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ESCOLA SECUNDÁRIA JORGE PEIXINHO

CURSO PROFISSIONAL JORGE PEIXINHO


2021/2024

PRÁTICA DE ATIVIDADES
FÍSICAS E DESPORTIVAS

- Escalada e Manobras de Cordas


- Orientação Aplicada
- Hóquei Em Patins

Fevereiro 2024
SUPORTE TEÓRICO E TRABALHO DE PESQUISA
RECOLHA E TRATAMENTO BIOGRÁFICO

Disciplina: Prática de Atividades Físicas e Desportivas (PAFD)


Professor: Pedro Dias

Modalidades:
- Escalada e Manobras de Cordas
- Orientação Aplicada
- Hóquei Em Patins – Metodologia da Patinagem

Realização e Desenvolvimento:
David Faria – 12ºK | Nº7

David Faria – 12ºK | Nº7 2


INTRODUÇÃO

O desporto em Portugal tem vindo a crescer desde as últimas duas décadas,


sendo o exemplo da importância da prática desportiva na população portuguesa.
Com isto, por vezes vem a falta de informação por parte do praticante.
O presente documento é o conjunto de conceitos relativos às disciplinas de
Escalada, Orientação Aplicada e Patinagem, com o objetivo de entender e
conhecer as disciplinas e as sua variantes.
O documento encontra-se dividido em três partes diferentes em que
estudámos e aprofundámos os conhecimentos das disciplinas à procura da razão
de cada conteúdo.
Este trabalho consiste na seleção de documentos de pesquisas realizadas
desde o início do ano letivo 2023/2024 formuladas e organizadas em um só
trabalho.
O principal objetivo é entender todas as diferentes componentes de cada
desporto estudado neste documento, entendendo assim a importância de cada
modalidade na cultura desportiva nacional e mundial.

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REVISÃO DE LITERATURA

O desporto considera-se um exercício físico, praticado individual ou em


grupo, com diversos objetivos, como, competição e recreação.
No que concerne à importância do desporto para o desenvolvimento de diferentes
capacidades no ser humano, devem desenvolver a vontade e o autocontrolo das
pessoas humanas e contribuir para a sua inserção social.
O desporto nas escolas, visa ser um ponto crucial para o desenvolvimento
das crianças e jovens na nossa sociedade, com isto, o desenvolvimento dos
programas escolares deve ter em vista a criação de atitudes e comportamentos
propícios ao desenvolvimento do ser humano.
Seguindo esta linha de raciocínio Trost, Rosenkranz, & Dzewaltowski (2008)
referem a escola como, “Um espaço ideal para promover a atividade física, porque:
alcança a maioria das crianças e jovens; tem pessoas qualificadas e com interesse
na promoção da saúde; têm uma estrutura organizacional e instalações que podem
utilizar na promoção da saúde; e tem capacidade de interação com a comunidade
através de profissionais da atividade física e outros grupos da comunidade.”
O principal objetivo do processo educacional é a preparação das crianças
para uma vida independente na sociedade, a escola torna-se então num espaço
essencial ao desenvolvimento dos padrões de comportamento, pelo que os
programas de saúde nas escolas podem, desde cedo, fornecer os conhecimentos
essenciais para que as crianças previnam e diminuam as probabilidades de
doenças e dos comportamentos não saudáveis.

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Índice

ANEXO I – Escalada e Manobras de Corda ......................................................... 9


ESCALADA - CONCEITO ................................................................................ 10
TIPOS DE ESCALADA ..................................................................................... 11
Variantes ................................................................................................... 11
ESCALADA CLÁSSICA ................................................................................... 12
Proteções móveis ...................................................................................... 12
ESCALADA DESPORTIVA ............................................................................... 13
ESCALADA NO GELO ..................................................................................... 14
Tipos de Escalada no Gelo ......................................................................... 14
ESCALADA BOULDER .................................................................................... 16
ESCALADA ARTIFICIAL .................................................................................. 17
Tipos de escalada artificial ........................................................................ 17
ESCALADA EM SOLO INTEGRAL..................................................................... 19
DRY-TOOLING ............................................................................................... 20
ESCALADA URBANA ...................................................................................... 21
EQUIPAMENTOS DE ESCALADA ..................................................................... 22
Equipamentos de proteção individual - Indispensáveis ............................. 22
Equipamentos de proteção individual - Complementares ......................... 22
FATORES DE QUEDA ...................................................................................... 23
Equação .................................................................................................... 23
CORDAS DE SEGURÂNÇA - TIPOS ................................................................. 24
TIPOS DE NÓS ............................................................................................... 25
Principais Nós ........................................................................................... 25
NÓS FUNDAMENTAIS - TIPOS ........................................................................ 26
Nó de Oito ................................................................................................. 26
Nó de Machard Francês ............................................................................. 26
Lais de Guia............................................................................................... 26
Nó Dinâmico ............................................................................................. 27
Nó de Pescador Duplo ............................................................................... 27
Nó Volta de Fiel ......................................................................................... 27

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REFERÊNCIAS WEBGRAFIA – ESCALADA ..................................................... 28
ANEXO II – Escalada Aplicada ......................................................................... 31
ESCALADA APLICADA – CONCEITO ............................................................... 32
PERCURSOS PEDESTRES - CONCEITO .......................................................... 33
MATERIAIS .................................................................................................... 34
Mapas de Orientação ................................................................................ 34
Escala .................................................................................................... 35
Legenda ................................................................................................. 35
Norte Magnético .................................................................................... 35
Linhas de Norte...................................................................................... 35
Relevo – Castanho ................................................................................. 36
Terreno Rochoso – Preto e/ou Cinzento .................................................. 36
Água e Pântanos – Azul .......................................................................... 36
Vegetação – Verde e Amarelo ................................................................. 36
Elementos Construídos – Preto .............................................................. 37
Símbolos dos percursos – Magenta ........................................................ 37
PRINCIPAIS SÍMBOLOS DO MAPA .................................................................. 38
Curva de nível ........................................................................................ 38
Muro de Terra ......................................................................................... 38
Pequena Depressão ............................................................................... 38
Buraco ................................................................................................... 39
Terreno Irregular .................................................................................... 39
Elemento Especial de Relevo .................................................................... 39
Buraco com Água ................................................................................... 40
Lago Intransponível ............................................................................... 40
Árvore Grande ........................................................................................ 40
Estrada .................................................................................................. 41
Vedação................................................................................................. 41
Edifício .................................................................................................. 41
Partida ................................................................................................... 42
Área Fora de Prova ................................................................................. 42
Balizas de Orientação................................................................................ 42

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Cartão de Controlo .............................................................................. 43
Picotador ............................................................................................... 43
Bússola.................................................................................................. 44
JOGOS DIDÁTICOS ........................................................................................ 45
Labirintos .................................................................................................. 45
Percursos em Linha ................................................................................... 45
Jogos dos Pontos Cardeais ........................................................................ 46
Percurso Bazilado ..................................................................................... 46
Percurso Formal de Orientação ................................................................. 47
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS – ORIENTAÇÃO APLICADA .............................. 48
ANEXO III – Hóquei em Patins ......................................................................... 50
HÓQUEI EM PATINS – CONCEITO ................................................................... 51
Patinagem - Introdução ............................................................................. 51
Definição................................................................................................... 51
Tipos de Patinagem ................................................................................ 51
Descrição Técnica do Hóquei em Patins .................................................... 52
Contextualização Histórica – Internacional ............................................... 52
Contextualização Histórica – Patinagem em Portugal ................................ 52
Descrição Técnica do Hóquei em Patins .................................................... 53
Contextualização Histórica – Hóquei em patins......................................... 53
MATERIAIS DE PATINAGEM ............................................................................ 54
Patinagem Artística: .................................................................................. 54
Hóquei em Patins: ..................................................................................... 58
MÉTODOS DE SEGURANÇA ........................................................................... 64
Regras de Segurança ................................................................................. 64
DIDÁTICA DA PATINAGEM.............................................................................. 65
Primeira Fase ............................................................................................ 65
Segunda Fase ............................................................................................ 65
Terceira Fase ............................................................................................. 65
Posição Base ............................................................................................. 65
Queda ....................................................................................................... 66
Primeira Ação ........................................................................................ 66

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Levantar .................................................................................................. 66
REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS – HÓQUEI EM PATINS ..................................... 67
CONCLUSÃO ................................................................................................ 69

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ANEXO I – Escalada e Manobras de Corda

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ESCALADA - CONCEITO

A escalada é uma atividade física de risco que pode ser praticado tanto
individualmente ou em grupo, definindo-se assim como a progressão sobre um
obstáculo que, por motivo da sua inclinação, forma ou textura determina
dificuldades à sua superação.
O local de escalada não encontra nenhuma fronteira, podendo escalar
desde edifícios até pendentes gelados.

“Escalada é uma atividade que consiste na progressão


quadrúpede sobre um plano para a vertical” - Chumbinho (1996)

Esta definição não é totalmente abrangente, no entanto, enquadra-se ao


conceito geral de escalada que tencionamos abordar neste trabalho.

A escalada encontra diversas variantes, desde a superação de blocos de


rocha, à superação de grandes vertentes montanhosas, ou de qualquer objeto
grande o possível para ser trepado.

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TIPOS DE ESCALADA

A escalada encontra diversas modalidades destintas. Todas elas baseiam-


se na superação de obstáculos, a diferença é o modo como se executa e o local que
é praticado.

Variantes
- Escalada Clássica;
- Escalada Desportiva;
- Escalada no Gelo;
- Escalada Bould;
- Escalada Artificial;
- Escalada em Solo Integral;
- Dry-Tooling;
- Escalada Urbana (Building).

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ESCALADA CLÁSSICA

Na escalada tradicional, as proteções não se encontram previamente


instaladas, ou seja, o escalador é responsável por colocar as proteções móveis.

Proteções móveis
- Nuts;
- Exêntricos;
- Tricam;
- Friends/Camalots.

Diferente da escalada desportiva, a escalada clássica não tem pontos fixos na


roxa, ficando assim a rocha sem vestígios humanos.

São os pontos móveis que garantem a segurança do escalador em caso de


queda.

Todo o material utilizado durante a atividade é retirado depois da mesma.

Devido à dificuldade da colocação dos pontos móveis é considerada uma


modalidade da escalada exigente a nível físico e psicológico e demanda um maior
conhecimento do escalador.

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ESCALADA DESPORTIVA

Na escalada desportiva, os escaladores percorrem uma via fixa de 15 metros


de altura e 5 graus de inclinação negativa. Além de resistência, força, flexibilidade,
também exige velocidade na prova, pois, vence a competição quem chega ao topo
da via no menor tempo possível.

Este tipo de escalada é o mais indicado para iniciação, pois, para além de
permitir a concentração e o foco do praticante, é uma modalidade segura e
praticável por pessoas de diferentes faixas etárias.

Escolher a melhor sequência na escalada desportiva é fundamental para


que os atletas sejam rápidos e façam o menor número de tentativas possíveis para
chegar ao topo da via.

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ESCALADA NO GELO

A escalada no gelo é uma modalidade radial de inverno em que o que difere


das outras modalidades é o local, os materiais e as técnicas que se utilizam na
mesma.
Consiste na subida vertical de paredes naturais ou artificiais de neve, água
congelada, cascatas ou estalactites.
Os locais que possuem as condições ideais para a prática da escalada no
gelo são regiões frias e montanhosas como os alpes suíços.

Tipos de Escalada no Gelo


- Escalada alpina em gelo;
- Escalada em queda de água em gelo;
- Escalada mista;
- Escalada em gelo artificial.

1 – Escalada Alpina no Gelo


É uma modalidade praticada em regiões montanhosas em que necessita de
um grande conhecimento para ser realizada devido à sua dificuldade. Sendo de
muito risco, só pode ser praticada por escaladores experientes.

1.1 – Escalada em Queda de Água em Gelo

Esta modalidade baseia-se na ascendência de uma cascata ou corpo de


água totalmente congelada.

É uma modalidade que ajuda os praticantes a evoluírem as suas


competências de forma que possam saber utilizar bem os materiais e a
melhorarem a capacidade de estratégia.

Os equipamentos utilizados são todos os materiais capacitados para


escalada de inverno.

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1.2 – Escalada Mista

A escalada mista é uma junção da escalada em rocha, escalada em gelo e


escalada em neve.

Esta modalidade auxilia a progressão da escalada de rocha para gelo.

Os equipamentos utilizados dependem do local que se está a praticar o


desporto. São assim utilizados todos os materiais utilizados nas outras
modalidades.

1.3 – Escalada em Gelo Artificial

Esta modalidade consiste na subida de vias artificiais que podem ser feitas
de gelo real, efeito de gelo ou vias inteiramente feitas de painéis especiais. É
realizado em ambientes artificiais de temperaturas baixas com o objetivo de
simular os ambientes naturais.

É uma modalidade indicada para os iniciantes praticarem e angariarem


experiência e conhecimento suficiente para conseguirem realizar as outras
modalidades ligadas à escalada no gelo.

2 – Escalada no gelo – Materiais

- Botas;
- Corda dupla;
- Piolets;
- Crampons;
- Polainas;
- Pitosn de gelo;
- Expressos;
- Luvas compridas;
- Vestuário quente.

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ESCALADA BOULDER

A escalada Boulder é uma modalidade que consiste na escalada de


pequenas formações rochosas paredes artificiais e caracteriza-se pela abordagem
à pista sem a utilização do equipamento básico de segurança.

As pistas ou as formações rochosas nesta modalidade geralmente não


passam dos cinco (5) metros de altura.

A queda ao solo é protegida pela utilização de colchões de queda firmada


com a assistência de um assegurador (spotter).

Surgiu como uma forma de treino para vias de escalada por se precisar de
uma boa técnica, força e potência para se conseguir superar o bloco.

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ESCALADA ARTIFICIAL

A escalada artificial ou indoor é uma disciplina que consiste na subida de


vias artificiais de geralmente quinze (15) metros de altura.

Utiliza a maioria dos grupos musculares do corpo humano, auxiliando assim


no aumento da resistência, melhora o equilíbrio, melhora a coordenação motora,
melhora a concentração, entre outros benefícios.

A escalada artificial pode ser praticada com ou sem acompanhamento de


um spotter.

Existem três (3) disciplinas distintas na escalada artificial.

Tipos de escalada artificial


- Top Roup;
- Boulder;
- Escalada Guiada.

1 – Top Roup
É uma disciplina da escalada artificial em que o escalador utiliza todos os
materiais de segurança. A altura da via geralmente é sempre a mesma, tendo quinze
(15) metros de altura.

Nesta disciplina não se utiliza spotter, antes disso utiliza-se um mecanismo


automático de segurança colocado no top da via, dando a segurança necessária
caso o escalador tenha uma queda. Este mecanismo fica preso ao praticante
através do arnês, ligando ao mecanismo através de uma corda.

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1.1 – Boulder

No Boulder não se utiliza equipamento de segurança devido à pequena


altura das vias.

A altura das vias não passa dos cinco (5) metros, permitindo que se possa
praticar a disciplina sem o material básico de segurança.

O único material de segurança utilizado nesta disciplina são os colchões de


queda no caso de uma queda inesperada do praticante.

1.2 – Escalada Guiada

Esta disciplina baseia-se na escalada da via com a presença de um spotter.


É o spotter que faz a segurança ao praticante libertando a corda aos poucos durante
a subida, caso haja um desequilíbrio a corda é trabalha no mesmo momento pelo
spotter, deixando o escalador regressar a via no mesmo ponto.

Os materiais de segurança são os mesmos da escalada desportiva.

As vias normalmente não passam dos quinze (15) metros de altura, sendo
uma disciplina focada para treino ou aprendizado da escalada.

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ESCALADA EM SOLO INTEGRAL

Esta modalidade consiste na subida de grandes paredes rochosas que


podem variar de cem (100) a oitocentos (800) metros em casos mais extremos.

Este tipo de escalada pode ou não ser realizada com materiais de segurança.
A técnica de subida é parecida à Escalada no gelo, já que a via contém uma via pré-
definida por cordas de segurança.

Em casos mais extremos a modalidade é praticada sem qualquer material


de segurança, apenas os pés de gato e o saco de magnésio.

Esta modalidade requer força, equilíbrio, estratégia e capacidade


psicológica para se conseguir realizar a via por completo, demorando horas para
ser finalizada.

O recorde mundial nesta modalidade pertence a Alex Honnold que no dia 3


de junho de 2017 escalou a vertente sudoeste do El Capitan, nos estados unidos
com mais de novecentos (900) metros de altura sem nenhum equipamento de
segurança, apenas com os pés de gato e um saco de magnésio.

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DRY-TOOLING

A modalidade dry-tooling é um tipo de escalada em formações rochosas


utilizando equipamento de escala no gelo.

É fundamental para quem quer melhorar as técnicas e estratégias que se


utiliza na escalada no gelo.

São utilizados todos os materiais se segurança recomendados na escalada


no gelo, sendo a principal ferramenta o piolets.

Inicialmente o dry-tooling era utilizado para iniciar vias onde o gelo não
tocava no chão. Era utiliza para superar trechos de vias em que não existia a
presença de gelo.

David Faria – 12ºK | Nº7 20


ESCALADA URBANA

A escalada urbana é uma modalidade pouco conhecida em que consiste na


habilidade de escalar qualquer estrutura construída pelo homem.

Este tipo de escalada é unicamente realizado em zonas urbanas como


cidades e vilas.

A técnica utilizada é a mesma que a escalada Boulder já que não se utiliza


equipamentos de segurança e as vias mais pequenas não passam dos cinco (5)
metros.

Tirando as vias mais pequenas, também existem escaladores que passam


dessa marca, escalando grandes edifícios utilizando apenas os pés de gato, saco
de magnésio e materiais de segurança extra como esparadrapo.

David Faria – 12ºK | Nº7 21


EQUIPAMENTOS DE ESCALADA

Para praticar a escalada, assim como todos os desportos de aventura, é


necessário saber quais são e como utilizar todos os equipamentos de proteção.

Nenhum praticante está isento de sofrer acidentes durante a prática da


atividade, por esse motivo, a importância do uso de equipamentos de proteção
pessoal é fundamental a todos os atletas.

Equipamentos de proteção individual - Indispensáveis


- Cordas de segurança;
- Arnês de cintura ou integral;
- Mosquetões ou conectores;
- Cintas “Express”;
- Gri-gri ou Oito;
- Capacete.

Equipamentos de proteção individual - Complementares


- Pés de gato;
- Bolsa de magnésio;
- Fitas ou Aneis;
- Cordeletas ou Cordeletes.

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FATORES DE QUEDA

O fator de queda é o cálculo da divisão entre a distância da queda e o


comprimento da corda.

É o conceito que se utiliza na escalada para definir os riscos de queda durante a


realização de uma atividade de trabalho em altura. Este cálculo é um dos
mecanismos que estuda os níveis de segurança no trabalho em altura e contribui
para a proteção dos trabalhadores.

Independentemente do peso do profissional, durante a queda a aceleração


é de 10m/s2. Ou seja, o fator de queda não sofre alteração por conta desses
aspetos, mas sim pela altura em que o corpo se encontra. Portanto, quanto menor
a queda, menor o impacto que o corpo sofre.

O fator de queda deve ser calculado antes do início de qualquer atividade


em altura, pois, é a ferramenta que garante a segurança da integridade física dos
trabalhadores.

Equação
A equação compreendida para calcular o fator de queda (FQ) é a seguinte:

FQ = altura da queda/comprimento do talabarte

O ideal, é que o escalador esteja conectado a um ponto de ancoragem


acima dele. Além disso, o uso de materiais e equipamentos de Segurança devem
ser priorizados pelo escalador.

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CORDAS DE SEGURÂNÇA - TIPOS

1 – Corda Estática
A corda estática é um tipo de corda resistente, erguendo uma carda de até
4.000 quilos sem romper.

Tem um diâmetro que pode variar de 9 a 11 milímetros, aumentando o peso


de carpa dependendo da grossura.

Existem várias variedades de corda estática, mas a maior parte é feita de


polipropileno.

A corda estática não é feita para suportar choques com impacto da queda
na escalada.

1.1 – Corda Dinâmica


A corda dinâmica possui uma característica elástica, proporcionando o
conforto e segurança para uma possível “queda” de um escalador. Isto, pois o peso
é solto diretamente na corda, diminuindo o choque com o impacto da queda, o qual
é amortecido pela elasticidade da mesma.

Tem um diâmetro que pode variar, mas geralmente é de 9,5 milímetros.

Devido à sua elasticidade, suporta menos peso em comparação com a


corda estática, variando entre 670 e 1.200 quilos.

David Faria – 12ºK | Nº7 24


TIPOS DE NÓS

O conhecimento dos principais nós nas diferentes disciplinas da escalada,


pode promover o sucesso e evitar o fracasso numa atividade de muitos riscos como
a escalada.

Principais Nós
- Nó de Oito;
- Nó de Machard Francês;
- Nó Lais de Guia;
- Nó Dinãmico;
- Nó de Pescador Duplo.

David Faria – 12ºK | Nº7 25


NÓS FUNDAMENTAIS - TIPOS

Nó de Oito

Nó de Machard Francês

Lais de Guia

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Nó Dinâmico

Nó de Pescador Duplo

Nó Volta de Fiel

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REFERÊNCIAS WEBGRAFIA – ESCALADA

Conceito:

file:///C:/Users/bunny/Downloads/Escalada_em_portugal___estudo_de
_caracterizacao_sociodemografica_e_desportiva_dos_praticantes__da_pratica_e_
das_variaveis_determinantes_no_desempenho_desportivo_em_escalada.pdf

https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/escalada.htm

https://desnivel.pt/alpinismo/

Escalada clássica:

https://desnivel.pt/escalada/

https://blogdescalada.com/quais-sao-os-equipamentos-de-protecoes-
moveis-para-escalada/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Escalada

https://chimarocks.com/tipos-de-escalada/

Escalada desportiva:

https://atividadesarlivre.pt/desportos/tipos-de-
escalada/#Escalada_desportiva

https://olympics.com/pt/esportes/escalada/

Escalada no gelo:

https://atividadesarlivre.pt/desportos/escalada-em-
gelo/#Tipos_de_escalada_no_gelo

https://vocenaneve.com.br/escalada-no-gelo-como-funciona-e-onde-
praticar/

Escalada Boulder:

https://blog.sbioutdoor.com.br/2019/04/26/tudo-que-voce-precisa-
saber-sobre-escalada-em-boulder-e-tinha-vergonha-de-perguntar/

David Faria – 12ºK | Nº7 28


Escalada artificial:

https://www.sportllux.com.br/blog/escalada-indoor

https://www.gripandclimb.com/faq.php

Escalada em solo integral:

https://www.nationalgeographic.pt/meio-ambiente/como-concluir-
uma-escalada-900-metros-sem-cordas-e-sobreviver-para-contar-a-historia_2081

https://en.wikipedia.org/wiki/El_Capitan

Dry-Tolling:

https://www.extremos.com.br/Blog/Ale_Silva/131126_dry_tooling/

https://blogdescalada.com/o-que-e-dry-tooling/

Escalada urbana:

https://tradfriends.com/2007/02/11/escalada-urbana/

https://blogdescalada.com/o-que-e-e-como-praticar-a-escalada-
urbana/

Equipamentos de Segurança individual:

https://jskcorretora.com.br/2022/09/28/equipamentos-de-protecao-
para-escalada-conheca-os-principais/

http://agmontanhismo.org/conheca-os-equipamentos-basicos-de-
escalada/

https://www.kmonadventure.com.br/kmon-blog/cordas-para-
montanhismo/

Tipos de cordas:

David Faria – 12ºK | Nº7 29


https://oliveiraalpinismo.com.br/fator-de-queda-o-que-e-e-como-
calcula-lo/

https://companhiadaescalada.com.br/secao-tecnica/artigo-dicas-
tecnicas-escalada/quedas/

Nós Fundamentais:

https://www.webventure.com.br/a-importancia-dos-nos-na-escalada/

https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%B3_em_oito

https://cursonr35.com/como-fazer-o-no-marchar-blocante-nr-35/

https://support.decathlon.pt/top-6-dos-nos-mais-uteis-em-escalada-
e-alpinismo

https://www.viviantelles.com.br/nos-de-escalada-10-nos-essenciais-
que-todo-escalador-deve-saber/

David Faria – 12ºK | Nº7 30


ANEXO II – Escalada Aplicada

David Faria – 12ºK | Nº7 31


ESCALADA APLICADA – CONCEITO

A orientação aplicada é uma modalidade desportiva que alia de forma


perfeita as dimensões físicas, cognitivas e emocionais dos praticantes.

Define-se na escolha do melhor trajeto entre pontos anteriormente


marcados num mapa e materializados no terreno, através de balizas de orientação,
procurando cumprir no mais curto espaço de tempo possível, um percurso sem
qualquer auxílio esterno que, eventualmente, uma bússola.

São os atletas que definem o trajeto a realizar entre os postos de controlo e


dispõem apenas da sua condição física, capacidade de leitura do mapa e da
capacidade de concentração, para alcançar os seus objetivos.

Os locais da prática da orientação podem ser zonas de floresta ou em


espaços urbanos como parques e arruamentos com reduzido trânsito automóvel.

No âmbito do Desporto Escolar realizam-se atividades de Orientação


Pedestre, embora em Portugal, a modalidade também tenha outras disciplinas,
nomeadamente: Orientação em BTT, Corridas de Aventura e a Orientação de
Precisão (vocacionada para pessoas com mobilidade reduzida).

David Faria – 12ºK | Nº7 32


PERCURSOS PEDESTRES - CONCEITO

A orientação Pedestre é a disciplina da orientação com maior número de


praticantes, tanto em Portugal como a nível internacional.

São utilizados mapas específicos, feitos seguindo as especificações


internacionais definidas pela International Orienteering Federation (IOF).

As escalas utilizadas nos mapas de orientação pedestre são de 1:7500,


1:10000 ou 1:15000, consoante a distância do evento e do escalão dos atletas.
Apenas com exceção, os mapas de sprint que tem escalas de 1:3000 ou 1:4000.

O traçado de percursos para provas de Orientação Pedestre tem de seguir


um conjunto de princípios, definidos pela Comissão de Orientação Pedestre da IOF.

Estes princípios incluem a localização dos pontos de controlo, as


regras para uma boa pernada, escolha do local de partidas e chegadas, as regras
da sinalética, o perfil e as distâncias de cada formato de prova, a adaptação do
percurso ao escalão do atleta, entre outros.

David Faria – 12ºK | Nº7 33


MATERIAIS

Para a realização de uma prova de orientação, é necessário um conjunto de


materiais que variam perante a natureza e complexidade da prova.

Para se realizar a prova são necessários mapas com percursos pré-


definidos, balizas para marcar a localização dos pontos e um sistema de registo de
passagem nos pontos. O praticante apenas terá de ter uma bússola.

Materiais:

- Mapas de Orientação;
- Balizas;
- Cartão de Controlo;
- Picotador;
- Bússola.

Mapas de Orientação
Os mapas de orientação são criados exclusivamente para o efeito da prova.
Esses mapas são detalhados, precisos e estão preparados para o terreno e as suas
características.

Mapa de orientação

David Faria – 12ºK | Nº7 34


Escala
Para a competição de Orientação Pedestre, os mapas têm normalmente
escalasde 1:15000 (Distância Longa), 1:10000 (Distância Média e Estafetas) ou
1:4000 e1:5000 (Distância Sprint).

Legenda
A legenda é uma parte fundamental do mapa, pois, fornece a chave para a
interpretação dos símbolos e cores utilizados no mapa.

Norte Magnético
Para além da simbologia específica, existe uma outra característica nos
mapas de Orientação que é específica deste desporto. Os meridianos dos mapas
estão orientados não para o norte geográfico, mas sim para o norte magnético.

Linhas de Norte
As linhas de norte são linhas paralelas desenhadas do sul magnético para o
norte magnético, espaçadas geralmente 500 metros (1:15000) ou 250 metros
(1:10000). Estas linhas são normalmente azuis ou pretas.

Declinação Magnética

A declinação magnética é o ângulo entre a linha do norte real e a linha


apontada pela bússola, para este positivo ou oeste negativo.

David Faria – 12ºK | Nº7 35


Relevo – Castanho

A forma do terreno é representada a castanho por curvas de nível


detalhadas. O relevo é complementado a preto com os símbolos para rochas e
falésias.

Terreno Rochoso – Preto e/ou Cinzento

A inclusão das rochas é útil para avaliar perigos e velocidades de progressão.


As rochas são representadas a preto para se distinguirem de outros elementos de
relevo.

Água e Pântanos – Azul

Este grupo inclui zonas aquáticas e tipos especiais de terreno criados pela
presença de água ou pântanos.

Vegetação – Verde e Amarelo

A representação da vegetação é importante, pois, indica a velocidade de


progressão e a visibilidade, fornecendo também elementos para a leitura do mapa.

David Faria – 12ºK | Nº7 36


Elementos Construídos – Preto

Os elementos construídos (casas, vedações, entre outros), são também


importantes tanto para a leitura do mapa como para a colocação de pontos de
controlo.

Símbolos dos percursos – Magenta

Conjunto de símbolos utilizados para a representação do percurso no mapa. Inclui


símbolos para partida, chegada, ponto de controlo, entre outros.

David Faria – 12ºK | Nº7 37


PRINCIPAIS SÍMBOLOS DO MAPA

Curva de nível
Uma linha que une pontos de igual altitude.

Muro de Terra

Pequena Depressão
Depressões naturais ou pequenos buracos, que não seja possível desenhar
à escala com curvas de nível.

David Faria – 12ºK | Nº7 38


Buraco
Buracos artificiais com paredes bem visíveis que não possam ser
representados à escala

Terreno Irregular
Zona de buracos ou cotas com demasiados detalhes para ser representada
em pormenor.

Elemento Especial de Relevo


Elemento especial de relevo, claramente distinto.

David Faria – 12ºK | Nº7 39


Buraco com Água
Buraco com água ou zona aquática demasiado pequena para ser
representada à escala.

Lago Intransponível
Lago intransponível. Uma linha marginal preta indica que a área é
intransponível.

Árvore Grande

David Faria – 12ºK | Nº7 40


Estrada
Estrada com boas condições para veículos motorizados. Largura menor de
5m.

Vedação
Se a vedação formar uma área fechada, os traços são colocados no interior.

Edifício
Representado segundo a sua projeção horizontal quando a escala o permite.

David Faria – 12ºK | Nº7 41


Partida
Local onde se inicia a Orientação.

Área Fora de Prova

Balizas de Orientação

Baliza de Orientação

David Faria – 12ºK | Nº7 42


Cartão de Controlo
O cartão de controlo serve para o praticante marcar as passagens pelos
pontos através de um picotador.

Cartão de Controlo

Picotador
O picotador é a ferramenta utilizada para marcação de todos os pontos no
cartão de controlo.

Picotador

David Faria – 12ºK | Nº7 43


Bússola
A bússola é o único auxiliar permitido para ajudar na orientação, embora não
seja obrigatório.

Uma bússola é um aparelho com uma agulha magnética que é atraída para
o polo magnético terrestre. Os atletas utilizam-na para orientar o mapa para norte
fazendo coincidir a agulha da bússola com as linhas de norte presentes no mapa.

Bússola

David Faria – 12ºK | Nº7 44


JOGOS DIDÁTICOS

Os jogos didáticos são pequenos exercícios com diferentes objetivos, como


a aprendizagem da simbologia presente nos mapas, auxilia o desenvolvimento do
sentido de orientação, aprendizagem dos pontos cardeais, entre outros.

Labirintos
Um labirinto contém
desenhado um percurso, em que o
objetivo é identificar o itinerário
entre cada ponto desenhando. As
soluções devem ser apresentadas
aos alunos no final da tarefa, para
que estes façam a correção.

O exercício é compreendido para crianças a partir dos oito (8) anos de idade
e tem o objetivo de introduzir os principais símbolos, como, a partida, a chegada,
as árvores, entre outros, pela ordem dos pontos (1,2,3,…).

Percursos em Linha
Os percursos em linha são
marcados no chão e deverão ter uma
forma geométrica. Os alunos levam
na mão um percurso igual ao que se
encontra no chão. A cada ângulo que
fazem devem manter o mapa
orientado rodando o corpo deles em
volta do mapa.

O exercício é compreendido para crianças a partir dos sete (7) anos de idade
e o principal objetivo é aprender a manter o mapa orientado, conforme avançam no
percurso.

David Faria – 12ºK | Nº7 45


Jogos dos Pontos Cardeais
A criança recebe um conjunto
de cartões com pontos cardeais e
colaterais, devendo depois colocá-
los na rosa-dos-ventos tendo como
referência a posição norte.

Este exercício é compreendido


para jovens a partir dos dez (10) anos
de idade e o objetivo é conhecer os pontos cardeais e colaterais da rosa-dos-
ventos.

Percurso Bazilado
Pontos de paragem
previamente selecionados e
marcados no mapa pelo professor,
em que os alunos têm de passar por
todos os pontos pela ordem
numérica de cada um.

O exercício é compreendido
para jovens do segundo e terceiro ciclo de ensino e os principais objetivos são
melhorar a relação mapa-terreno, melhorar a compreensão da simbologia
convencional da orientação e começar a ganhar autonomia ao realizar o percurso
sozinho.

David Faria – 12ºK | Nº7 46


Percurso Formal de Orientação
Realização de um “percurso formal” de orientação com sete (7) pontos de
controlo, o mais rápido possível.

Neste exercício, começa-se a introduzir os cartões de controlo e as balizas


com picotadores.

O exercício é compreendido para adolescentes do terceiro ciclo de ensino e


tem como principais objetivos a avaliação diagnóstico dos alunos, melhora a leitura
do mapa a fim de escolher o melhor itinerário para percorrer e orientar o mapa
permanentemente.

Este tipo de jogo é o mais parecido à orientação formal utilizada no ensino


secundário.

David Faria – 12ºK | Nº7 47


REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS – ORIENTAÇÃO APLICADA

Conceito:
https://notapositiva.com/orientacao/#

https://orientacao.pt/

https://www.fpo.pt/index.php

Percursos Pedestres:
https://orientacao.pt/disciplinas/orientacao-pedestre/

https://www.fpo.pt/index.php/especialidades/pedestre

Materiais:
https://desportodafloresta.weebly.com/mapas-de-
orientaccedilatildeo.html

https://orientacao.pt/mapas/

https://old.fpo.pt/www/images/fpo/OrientacaoEscolas/livro_orientacao_de
sporto_com_pes_e_cabeca.pdf

https://orientacao.pt/simbologia-ori-pedestre/relevo/

https://orientacao.pt/orientacao/equipamento-material/cartao-de-
controlo-e-picotador/

https://orientacao.pt/orientacao/equipamento-material/bussola/

https://www.novageo.pt/novageo/displayArticles?numero=38744&qual_im
portancia_legenda_simbologia_catalogo_objetos_para_cartografia

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/elementos-que-compoem-
um-mapa.htm

David Faria – 12ºK | Nº7 48


Jogos Didáticos:
https://desportodafloresta.weebly.com/jogos-didaacutecticos.html

https://www.fpo.pt/ficheiros/Apoio_Didatico/cadernodidacticonquatro.pdf

https://old.fpo.pt/www/images/fpo/OrientacaoEscolas/livro_orientacao_de
sporto_com_pes_e_cabeca.pdf

https://orientacao.pt/jogos/relevo-sobe-e-desce-basico-1/

David Faria – 12ºK | Nº7 49


ANEXO III – Hóquei em Patins

David Faria – 12ºK | Nº7 50


HÓQUEI EM PATINS – CONCEITO

Patinagem - Introdução
A patinagem é uma modalidade desportiva que consiste no deslocamento,
ou deslize sobre uma determinada superfície.

Esta inclui diversas modalidades que tanto podem ser praticadas no gelo,
com patins de lâmina, como sobre pavimento sintético, ou de madeira, com patins
com rodas.

Definição
A patinagem entende-se como uma modalidade cuja característica principal
é o uso de patins nos pés. Consoante a superfície na qual se realiza, os mesmos
apresentam diferentes características.

No que diz respeito à competência desportiva, a patinagem pode realizar-se


de diversas maneiras.

Tipos de Patinagem

- Competições de Velocidade;
- Patinagem Artística;
- Hóquei em Patins;
- Hóquei no Gelo.

David Faria – 12ºK | Nº7 51


Descrição Técnica do Hóquei em Patins
Hóquei entende-se como uma modalidade coletiva da patinagem,
disputada entre duas equipas de cinco elementos cada, e é praticada pelos dois
géneros em recintos fechados.

Contextualização Histórica – Internacional


As primeiras aparições da patinagem surgem na região atual da noruega. O
primeiro tipo de patinagem que existiu conhece-se hoje como patinagem no gelo,
com a colocação de hastes de renas debaixo dos pés com o objetivo de deslizar
sobre os lagos congelados.

Nesta altura o deslise no gelo era uma necessidade para a população se


locomover, mas graças ao seu carácter lúdico, depressa se desenvolveu e se tornou
o que chamamos de patinagem no gelo, conhecida por ser uma prática de lazer e
recriação para muitas culturas espalhadas pelo mundo e principalmente um
desporto.

Contextualização Histórica – Patinagem em Portugal


As primeiras aparições da patinagem em Portugal surgiram no séc. XIX por
D. Maria Pia que apresentou os primeiros patins de rodas que se conhecem.

Outros relatos falam da aparição de patins com rodas no palácio de mafra na


mesma época.

Desde a sua origem no séc. XIX, a patinagem encontra-se ligada diretamente aos
elegantes e aristocráticos da sociedade portuguesa.

Os primeiros registos da patinagem em recintos públicos apontam para a


Escola Académica de Lisboa no séc. XX. A influência tem registo dos soldados
ingleses que trouxeram a patinagem como atividade recreativa para Portugal, na
década de 40.

A fundação portuguesa de patinagem foi fundada em 1933, com sede em


Lisboa e é o responsável pelos campeonatos envolvidos na patinagem.

David Faria – 12ºK | Nº7 52


Descrição Técnica do Hóquei em Patins
Hóquei entende-se como uma modalidade coletiva da patinagem,
disputada entre duas equipas de cinco elementos cada, e é praticada pelos dois
géneros em recintos fechados.

Contextualização Histórica – Hóquei em patins


As primeiras aparições do
hóquei encontram se em Atenas, na
Grécia, onde foi encontrado um
monumento da civilização clássica
grega que representa vários
jogadores em posição de jogar uma
bola e empunhando os setiques.

Atualmente o hóquei é
praticado em 60 países e tem como principais potenciais Portugal, Espanha, Itália
e Argentina.

David Faria – 12ºK | Nº7 53


MATERIAIS DE PATINAGEM

Patinagem Artística:
- Bota;
- Amortecedores;
- Base;
- Rolamentos;
- Rodas;
- Travão;
- Diversos.

Bota

Amortecedores

David Faria – 12ºK | Nº7 54


Base

Rolamentos

Rodas

David Faria – 12ºK | Nº7 55


Travões

Diversos

David Faria – 12ºK | Nº7 56


Patinagem Artística no Gelo:
- Bota;
- Lâmina
- Diversos.

Bota

Lâmina

Diversos

David Faria – 12ºK | Nº7 57


Hóquei em Patins:
Guarda-Redes
- Patins;
- Calção;
- Caneleiras;
- Capacete;
- Viseira;
- Cotoveleiras;
- Luvas;
- Peitilhos;
- Stick.

Patins

Calção

David Faria – 12ºK | Nº7 58


Caneleiras

Capacete

Viseira

David Faria – 12ºK | Nº7 59


Cotoveleiras

Luvas

Peitilhos

David Faria – 12ºK | Nº7 60


Stick

David Faria – 12ºK | Nº7 61


Jogador
- Patins;
- Luvas;
- Joelheiras;
- Stick.

Patins

Joelheiras

David Faria – 12ºK | Nº7 62


Luvas

Stick

David Faria – 12ºK | Nº7 63


MÉTODOS DE SEGURANÇA

A segurança é algo fundamental para a prevenção de lesões e para melhorar


o aproveitamento do praticante. Com isto, a segurança será sempre prioridade
antes da prática.

Os principais fatores que influenciam a segurança são os equipamentos de


proteção, a condição física, a superfície a utilizar e os patins.

Regras de Segurança
- Calçar os Patins Sentado;
- Evitar Objetos e Buracos na Rota dos Patins;
- Vestuário Desportivo Próprio;
- Utilizar Proteções numa Fase de Aprendizagem;
- Enquadrar o Aluno com a atividade e o material;
- Não cruzar trajetórias.

David Faria – 12ºK | Nº7 64


DIDÁTICA DA PATINAGEM

Numa fase de iniciação é normal o praticante não ter confiança na prática


da patinagem. Exercícios são desenvolvidos para melhorar esse aspeto, assim
como muitos outros.

Primeira Fase
Calçar os patins sentado(a), levantar-se com apoio de uma pessoa, e fazer
pequenos movimentos para a frente e para trás, com o objetivo de ganhar equilíbrio.

Segunda Fase
Começar a dar os primeiros passos com o apoio de uma pessoa (segurando
a mão), mantendo sempre as quatro rodas dos patins no chão, o peso do corpo é
direcionado no pé de apoio, inclinar o corpo ligeiramente para a frente e descontrair
o tronco e os braços.

Terceira Fase
Começar a praticar o deslise, ainda com o apoio de uma pessoa,
começando a entender o principal gesto técnico.

Posição Base
- Flexão dos membros inferiores;
- Pés à largura dos ombros;
- Olhar em frente;
- Tranquilizar a bacia e os membros superiores.

David Faria – 12ºK | Nº7 65


Queda
A queda é um aspeto fundamental na prevenção de lesões. Não existe uma
técnica específica, mas sim ações a realizar em caso de desequilíbrio.

Primeira Ação
- Fletir os joelhos, para sentar ou rolar.

Segunda Ação
- Deixar o corpo mole ao cair.

Terceira Ação
- Não colocar as mãos ao cair.

Levantar
Independentemente do tipo de queda deve:

1. Apoiar os quatro membros no chão, ficando numa posição quadrupeda;


2. Colocar um pé no solo em auxílio do outro joelho;
3. Extensão dos membros inferiores, de forma a adquirir a posição base.

David Faria – 12ºK | Nº7 66


REFERÊNCIAS WEBGRÁFICAS – HÓQUEI EM PATINS

Patinagem:
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$patinagem

https://conceito.de/patinagem

Descrição Técnica do Hóquei em Patins:


https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$hoquei-em-patins

História da Patinagem:
https://rolar-clube.blogspot.com/p/origem-da-patinagem.html

https://patinagem-artistica6.webnode.pt/l/artigo-com-dicas-de-
formatacao-para-si/

Materiais:
https://www.marcarsport.com/categoria-produto/hoquei-em-
patins/jogador/

https://www.derodas.pt/produtos/patinagem-no-
gelo/1618484551/1618568094

Métodos de segurança:
https://mignas70.files.wordpress.com/2015/04/iniciacao_a_patinagem_pra
tica.pdf

https://blog.patins.com.br/seguranca-na-patinacao-tudo-e-diversao-e-
alegria-ate-que/

David Faria – 12ºK | Nº7 67


Didática da Patinagem:
http://www.aemontemor.pt/2021files/DesportoEscolar/DE-
ManualPatinagem.pdf

Introdução:
https://www.pordata.pt/portugal/praticantes+desportivos+federados+por+
mil+habitantes-2237

Revisão de Literatura:
https://www02.madeira-
edu.pt/Portals/5/documentos/PublicacoesDRE/Revista_Diversidades/Revista%20
Diversidades%20n.%C2%BA%2041.pdf#page=6

https://recil.ensinolusofona.pt/bitstream/10437/2332/1/Disserta%c3%a7
%c3%a3o%20Ana%20Martins.pdf

David Faria – 12ºK | Nº7 68


CONCLUSÃO

Neste trabalho, tratei de abordar os principais objetivos das modalidades


referidas, assim como, suas especificidades que dão às modalidades as suas
características.

Abordei a escalada em primeiro lugar, referindo o que é, e quais as suas


principais características. Referi os principais nós, sistemas de seguranças, entre
outros.

Em segundo lugar, falei na orientação, abordando o conceito, técnicas de ensino e


os principais sinais.

Por último, abordei a patinagem e o hóquei em patins, referindo o conceito,


contextualização histórica, técnicas de aprendizagem, técnicas de queda, entre
outros.

Concluo, em primeiro lugar, da importância da prática da atividade física tem


na nossa sociedade nos dias de hoje, como nos anos passados e da importância
que a atividade física teve na histórica da sociedade.

A importância do aumento do conhecimento nas diferentes áreas do desporto


como ponto fundamental no desenvolvimento das crianças e jovens.

David Faria – 12ºK | Nº7 69

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