Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br
PARTE 1
ALEX REIS
|1
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
2 | BATERIA ESSENCIAL
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
ALEX REIS
|3
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
PARTE 1
Alex Reis
Copyright 2015 © by Alex Reis São Paulo-SP Brasil
DPX Editorial
dpxeditorial@gmail.com
1ª Edição
2015
4 | BATERIA ESSENCIAL
Ilustração da capa: Ian Reis
Fotos:
instrucionais – Simone “Mu” Ribeiro
em ação – Rinaldo de Oliveira
em turnê – Marcus Perozzi
contra capa – Joshua Mowsko
Contatos do autor:
alexreismusico@gmail.com
alexreismusica.blogspot.com.br
www.casademarimbondo.com.br
www.facebook.com/alex.reisdrummer
www.facebook.com/alexandre.reis.58118774
www.facebook.com/quartetodebateria?ref=hl
Dedicatória
A Raquel, Ian, Nathan e Alan pelo suporte, carinho e compreensão, aos
meus pais e irmãos pelo apoio, aos meus professores fundamentais Nelson
A. Gonçalves, Tio Magno e Jayme Pladevall pelos estimados ensinamentos,
e aos meus alunos pelos motivos de escrever este livro.
Participou como aluno de cursos, workshops e/ou clínicas com Dave Weckl, Dennis
Chambers, Gregg Bissonette, Billy Cobhan, Kenny Aronoff, Rod Morgenstein, Peter Magadinni, Chris
Adams, Simon Phillips, Alex Acuna, Valfredo Reyes, Richie Garcia, Dave Friedman, Benhard Wulff,
Carmine Appicce, Carlos Bala, Ramon Montagner, Alexandre Cunha, Robertinho Silva, Paulo Campos,
Caio Ignácio, Marcos Suzano, Dom Um Romão, Zé Eduardo Nazário, Albino Infantozzih, Duda Neves,
Cláudio Celso, Zuzo Moussawer, James Abbeysold, Márcio Bahia, Nenê, Ian Paice, Mauro Hector,
Gustavo Meli, Jo Jo Mayer, Carl Smith (STOMP), Glen Velez e Steve Smith.
Ao longo de sua carreira, tocou e/ou gravou, trabalhou com Cirque Du Soleil, Sá, Rodrix e
Guarabyra, Fábio Junior, Belchior, Gian e Giovani, César e Paulinho, Chico Rei e Paraná, Mococa e
Paraíso, Cláudio Celso, Vera Negri, Mauro Hector, Mozart Melo, Faísca, Jarbas Júnior, David
Richards, Amílcar Lobôsco, Lidiane Dualibi (Portugal), Rodrigo Esteves (Espanha), Sandro Lustosa
(espanha), Gregg Bissonette (Los Angeles), Chuck Silverman (Los Angeles), Stephan Kurman (Suíça),
Fernando Borges, Diego Figueiredo, Zuzo Moussawer, Gabriel Grossi, Daniel Santiago, Amói Ribas,
Thiago do Espírito Santo, Guilherme Ribeiro, Cristiano de Oliveira, Sérgio Carvalho, FunkAcid (SP),
Grupo Face, Banda Ellus, Grupo Porta Voz, Orquestra Laércio de Franca, Banda Taus, Estação Caixa
Prego (SP), Azul Limão (RJ), Mamâe Ganso, Ashakará Trio, Take Trio, Banda Gênese, Eletrônico
Tribal, Index, Banda Alto Astral, Ivinho Lopes, Isamara, André Mello, Silvio Galluci, Norberto
Zamboni, Ramon Montagner, Alexandre Cunha, Gina e Regina Tatit, Maria das Graças e Magali, Caio
Ignácio, Lennon Scarppa, Pepa D´Elia, Daniel Gohn, Jayme Pladevall, Sérgio Pereira e Marivone
Lobo, Flávio Anchieta, Thiago Monteiro, Marcelo Johnson, Ozy Ângelo, Ronaldo Sabino, Beto Caldas,
Tuco Freire, Alexandre Magno, Geraldino Vieira, Tiago Costa, Pedro Baldanza, Fábio Santini,
Macaxeira, Eduardo Machado, Samy’s Band Evolution, Paulo Ricardo, Jair Rodrigues, André
Mehmari, Stephen Poulin, Marcus Perozzi, Patrick Kelly, Petros Sakeliou, David Zeiher, Natasha
Rumiz, Mitchel Grobb, e como jurado do 9.Batuka! (festival internacional de bateristas) ao lado de Jo
Jo Mayer (Nova York), Gustavo Meli (Mendoza-Argentina), Dudu Portes e Albino Infantozzih.
6 | BATERIA ESSENCIAL
Índice
ALEX REIS |7
Apresentação
“O Alex Reis através do seu Método/livro retribui tudo aquilo que aprendeu com seus
mestres, seu esforço e talento, tornando-se ele também, um mestre respeitado e
admirado entre seus colegas deste instrumento, a bateria.”
Nenê
Prefácio
Não há vida sem ritmo. E sem Alex Reis no comando dele, enquanto o sustentou
por tantos palcos em que estivemos juntos, não haveria tantos shows vibrantes em
minha carreira. A presença de um baterista, que saiba transmitir o pulso da música, é o
centro de toda a vitalidade que uma apresentação pretende alcançar.
Essa é uma missão nada fácil de ser cumprida — ainda que sejamos capazes de,
com muita facilidade, batucar distraidamente, acompanhando vários momentos musicais
de nossas vidas, o fato é que a bateria incorpora uma enorme quantidade de recursos, e
Guttemberg Guarabyra
8 | BATERIA ESSENCIAL
Introdução
Então você quer tocar bateria, certo? Parabéns pela iniciativa, pois acaba de dar o
primeiro passo! Você irá se surpreender quando descobrir que a bateria exerce um
papel ESSENCIAL e importantíssimo em um grupo musical. E o que importa desde
já é que através de sua contribuição como baterista, a MÚSICA esteja sempre em
primeiro plano.
Estar envolvido com os assuntos relacionados a música em geral é o melhor caminho
para poder evoluir. Procure expandir seus conhecimentos musicais para se tornar um
músico melhor a cada etapa, pois quando iniciamos neste caminho nossa primeira
vontade é de tocar com pessoas e para ser ouvido por outras pessoas transmitindo
assim nossas idéias e comunicando nossas emoções. A medida em que for evoluindo,
faça amizades com outros músicos e trate logo de começar a tocar em grupo para
colocar em prática tudo o que irá aprender neste livro. Este é o meu objetivo,
incentivá-lo a experimentar a melhor sensação de todas para nós músicos: tocar
música com outros músicos! Não conheço ninguém que começou a tocar bateria pra
tocar sozinho. O próprio instrumento foi concebido para ser tocado em conjunto com
outros instrumentos. A música verdadeira aproxima, liberta, acalma, harmoniza,
alegra e sociabiliza as pessoas, portanto aproveite esta grande oportunidade que está
tendo a partir de agora. Mãos à obra!
ALEX REIS |9
“cobrir” aspectos estruturais em seus estudos que aqui se encontram. Nunca é
“cobrir”
tarde aspectos
para buscar estruturais
melhorar!em seus estudos que aqui se encontram. Nunca é
tarde
Aopara buscar
utilizar estemelhorar!
livro o estudante perceberá que em vários momentos vou propor a
Ao prática
utilizar de
este
sualivro o estudante
escrita perceberásua
e que desenvolva quecriatividade
em vários momentos voupor
pessoal. Isto propor a
que meu
prática de sua
objetivo escritacom
também e que desenvolva
este sua criatividade
livro é instigar sua própriapessoal. Isto porenquanto
musicalidade que meu
objetivo também com este livro é instigar sua própria musicalidade
artista, mas é de extrema importância ter conhecimento estrutural para que haja enquanto
artista, mas é de extrema coerente
um desenvolvimento importância ter conhecimento
e substancial estrutural
onde possa-se para que
comunicar haja
ideias
ummusicais
desenvolvimento coerente e substancial onde possa-se comunicar
com clareza no futuro. Para saber cozinhar bem e misturar bem os ideias
musicais com clareza
ingredientes, no futuro.
o cozinheiro Para saber
necessita cozinhar
conhecer estesbem e misturarebem
ingredientes saberosutilizá-
ingredientes,
los. Assim opoderemos
cozinheiroelevar
necessita conhecer
o nosso estes
nível de ingredienteseede
aprendizagem saber utilizá- o
aprendizado,
los.que
Assim poderemos elevar o nosso nível de aprendizagem
acontece durante toda nossa trajetória enquanto músicos. e de aprendizado, o
queAoacontece
invés dedurante toda nossa
“domesticar” trajetória
o estudante, enquanto
a minha músicos.
proposta aqui é com que através
Ao deste
invés estudo
de “domesticar” o estudante, a minha proposta
de base ele possa despertar-se, descobrir-se aquiartisticamente
é com que atravése
deste estudo de base ele possa despertar-se,
“caminhar com suas próprias pernas” no futuro. descobrir-se artisticamente e
“caminhar comaté
Se você leu suas próprias
aqui pernas”
e concorda comno futuro.
o que proponho, seja muito benvindo, e
Se você leu até aqui e concorda com
prepare-se para uma aventura incrível que o que proponho,
se iniciaseja bem-vindo,
muito
agora. Boa e
benvindo,
sorte! e
prepare-se para uma aventura incrível que se inicia agora. Boa sorte!
Dicas
aosaos professores
Este livro foi concebido através de um profundo estudo de constante aprimoramento
Dicas professores
direcionado ao principal momento na vida de um aspirante à bateria: O INÍCIO.
10 | BATERIA ESSENCIAL
10 dicas para o estudante
1- Quando estiver estudando e praticando seja um autocrítico positivista.
Procure ser honesto consigo mesmo e use sempre o bom senso. Quando
algo ainda não estiver soando corretamente, procure melhorá-lo antes de
mudar de etapa. Aprenda também a identificar quando há melhora e
evolução;
2- Lembre-se: o bom é pior inimigo do melhor!;
3- Lembre-se também: O bom e o melhor são relativos ao ponto de vista de
cada pessoa, tenha sempre referências! Esteja sempre bem informado
sobre os assuntos que estiver desenvolvendo;
4- Estude e pratique sempre mais do que seu professor lhe pede. “Pode-se
levar o cavalo para beber água no lago... pode-se até forçá-lo a beber a água...
mas não se pode dar sede...”
5- Tenha paciência, perseverança e constância. Essas são as chaves para seu
sucesso! “Nunca, nunca, nunca desista!” (Orson Welles);
6- Respeite as pessoas que fazem ou já fizeram algo positivo pela classe
musical;
7- Nunca subestime ninguém! Quem é iniciante hoje poderá ser um grande
músico no futuro. “Cuide para que suas palavras sejam doces como mel,
pois provavelmente terá de engoli-las de volta!” (Renato Kell);
8- Procure ter uma mentalidade livre de pré-conceitos com relação à música.
Planejamento e metas
Proponho que ao iniciar os estudos deste livro, faça um planejamento de estudos e
trace METAS para que consiga concluí-lo. Peça ajuda à seu professor, e se for
estudá-lo sozinho, organize-se para poder manter uma sequência progressiva e
motivada sempre. Você deve conhecer muitas pessoas que começam estudar livros e
nunca os concluem. Isto é muito comum. Mas as pessoas incomuns é que se
destacam dentre os demais. Somente os que se esforçam conseguem resultados
satisfatórios, pois este é o mérito por terem se dedicado com afinco. Não conheço
ninguém que consegue resultados diferenciados positivos sem ter traçado
planejamentos, metas e que não tenha se dedicado com organização, paciência,
constância e persistência. Portanto, quero que você faça um trato consigo mesmo
para concluir os estudos deste livro. Somente assim você conseguirá usufruir de
todos os benefícios do mesmo.
ALEX REIS | 11
12 | BATERIA ESSENCIAL
MÚSICA
CONHECIMENTOS GERAIS BÁSICOS
Música
A “arte das musas” para os antigos gregos, é a arte ou ciência que combina diferentes
sons, variando melodias, altura, timbres, duração e ritmo.
É a arte dos sons expressados pelos seus três elementos fundamentais – harmonia,
ALEX REIS | 13
Origem da escrita e alfabetização musical
Chamamos a escrita musical de “notação musical”. Ao matemático e filósofo
grego Pitágoras (582-500AC) atribui-se a descoberta das razões numéricas dos
intervalos principais da escala musical que era escrita por meio de letras.
A evolução da escrita passou obviamente por etapas diferentes ao longo do tempo
como a notação numérica, notação neumática, notação romana/quadrada, notação
coral alemã, notação mensuralista, etc... Atualmente os sons musicais são
representados graficamente pelas notas musicais ou também conhecidas como
figuras musicais.
Pág 25=
Som
Na e silêncio
sétima linha de texto, substituir o nome de Milton Arizza “Chumbinho”, por João
As várias durações
Rodrigues Ariza do som ou
“Chumbinho” comdo silêncio
apenas são representadas por figuras positivas e
um “z”
negativas.
Pág 49=
Asospositivas
Substituir indicam por
seguintes exercícios a existência
estes: do som e sua duração.
4) As negativas indicam a ausência ou interrupção de som (silêncio/pausa)
contendo a mesma duração e valor das figuras positivas, mas com aparências
distintas.
Chimbau (Ch)
5)
6)
14 | BATERIA ESSENCIAL
7)
Conceitos e princípios básicos de teoria rítmica
Compasso – é a divisão da música em pequenas partes e de duração igual ou
variável. Na pauta são representados por barras de separação entre cada um
deles como no exemplo a seguir:
Classificações de velocidades
Grave – lentíssimo quase parando – 40bpm (batidas por minuto)
Largo – lento – 40/60bpm
Alterações de andamento
O compositor da música opta por seguir e/ou compor em um determinado
andamento seguindo sua única e exclusiva intuição, criatividade, senso, gosto e
estética musical pessoal. Isto lhe dá a liberdade de alterar o andamento da
composição no decorrer da execução da mesma se assim desejar. Ao escrever a
música na partitura (conjunto de pautas), estas transições estarão exemplificadas
através de notações de alterações de andamento. As mais comuns são notações de
“rallentando” e “aumentando” que tem como objetivo alterar o
andamento/velocidade da música para o que a própria palavra está pedindo.
ALEX REIS | 15
Guia
Guiaessencial
essencialdede
consulta 1 -- termos
consulta termos musicais
musicaiscomuns
comuns
Alguns termos musicais mais comuns e seus significados
Para uma consulta rápida e uma memorização extremamente importante, utilize este
guia abaixo. E já que você deseja ser músico, procure pesquisar e conhecer mais
sobre estes termos a seguir:
Acento – indica que a nota deve ser tocada com mais intensidade/força.
Acompanhamento – as partes secundárias em uma textura musical. O ato
de acompanhar um solista por exemplo.
Acorde – o soar simultâneo de 3 ou mais cordas.
Acústica – ciência do som e da audição. Trata das qualidades sônicas de
recintos e edificações como também da transmissão do som pela voz, por
instrumentos musicais ou por meios elétricos.
Afinação – o ajuste da altura dos sons de um instrumento, ou os conjuntos
de altura nos quais os componentes desse instrumento podem ser afinados.
Anacruse – notas que se dão na última ou últimas pulsações de um
compasso. Compasso incompleto.
Binário – compasso de pulsação de dois tempos.
Contratempo – qualquer acento executado no tempo ou parte fraca num
padrão rítmico regular, que não seja sobre o primeiro tempo (forte) precedido
16 | BATERIA ESSENCIAL
TESTE SUA MEMORIZAÇÃO!
1- Quais são as 4 qualidades do som?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
6- O que é o pentagrama?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
ALEX REIS | 17
ESTUDO
estudo no.2 2
As notas ou figuras musicais
As notas tem aparências distintas, e são constituídas de diferentes partes. Veja no exemplo a
seguir:
Nomes em português
Então como ponto de partida utilizando o exemplo básico de uma semibreve valendo
4 tempos de duração, os valores das notas ficarão assim:
Semibreve_______4
Mínima_________2
Semínima_______1
Colcheia________½
Semicolcheia_____¼
Fusa___________1/8
Semifusa________1/16
18 | BATERIA ESSENCIAL
Valores relativos – Em uma pulsação quaternária, utilizando a seguir como
exemplo inicial uma semibreve valendo 4 tempos de durabilidade dentro de
um compasso dividido também por quatro tempos. Observe a seguir no
gráfico que algumas notas (mínimas, semínimas, colcheias e semicolcheias)
sofrerão mudanças de valores de durabilidade em função das Quiálteras.
ALEX REIS | 19
Memorize a seguir o gráfico de notas para entender que em se tratando de divisão
musical à partir da semibreve, sempre uma nota valerá duas da seguinte.
Fórmulas de compasso
São frações numéricas que aparecem no início do pentagrama após a clave como no
exemplo a seguir:
Para o exemplo acima falamos musicalmente quatro por quatro e nunca quatro
quartos.
Elas servem como uma referência de divisão rítmica para que o músico interprete a
notação de forma esteticamente organizada.
Para compreender melhor as fórmulas de compasso, é de muita importância
conhecer os valores numéricos das notas. Dizer por exemplo que uma semínima vale
1 tempo de som também é correto porque este conceito é o básico e funciona como
um ponto de partida para o ensino e aprendizado. Porém, como visto anteriormente
a semínima poderá não valer 1 tempo de duração em outras situações dependendo da
20 | BATERIA ESSENCIAL
fórmula de compasso a que for submetida, ou devido a alguma alteração de um grupo
rítmico específico em que se utilizam quiálteras ou pontos de aumento.
Existem também os compassos mistos (5, 7 ou mais pulsações) que são a junção
combinada de compassos de 2, 3 e 4 pulsações de onde se originam.
ALEX REIS | 21
Teste
TESTE sua
SUA memorização
MEMORIZAÇÃO!
1- O que as notas musicais ou figuras musicais expressam ao serem escritas?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
Muito bem, agora que você já tem uma noção básica de teoria musical podemos
iniciar. Lembre-se de que existem mais aspectos e diferentes abordagens sobre os
mesmos assuntos que tratamos anteriormente. Se você gostou desta parte, continue
pesquisando e se aprofundando nesta área, pois só tem a ganhar em termos de
conhecimento. Incentivo que na medida do possível, no futuro faça um curso sobre
harmonia com um bom professor desta área. Ser baterista não significa que você não
possa entender sobre estruturação harmônica e demais elementos importantes sobre
música. Isto o ajudará a complementar e enriquecer sua educação musical.
22 | BATERIA ESSENCIAL
BATERIA
CONHECIMENTOS ESSENCIAIS
ALEX REIS
| 23
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
ESTUDOno.3 3
estudo
Breve história da bateria
A bateria é um instrumento originário dos Estados Unidos da América do Norte, e
basicamente foi concebido para que vários instrumentos de percussão pudessem ser tocados
por um instrumentista ao mesmo tempo. Chamado e conhecido por “drum set” “drum kit”
ou “trap kit”, que genericamente se traduz por “conjunto de tambores”, no Brasil
conhecemos por bateria remetendo-nos ao primitivo ato de “bater” nos tambores que em
minha opinião particular ao utilizamos este sub-nome, reduzimos e muito a identificação da
atividade onde ao invés de “bater em algo” prefiro acreditar que estou a “tocar um
instrumento”.
De 1880 à meados de 1930 era comum nos teatros e cabarés norte-americanos shows de
entretenimento onde em meio à dançarinos, atores, mágicos, acrobatas, malabaristas,
animais treinados, os músicos já faziam parte disto tudo onde a bateria no início era um
composto entre o bumbo, a caixa e pratos, todos extraídos das fanfarras e bandas marciais.
Esta “era” norte-americana ou estes tipos de apresentações eram conhecidos como
conhecida como
“Valdeville” nome extraído da língua francesa que em português significa “teatro de
variedades” e pode-se dizer que foi o embrião do show business americano que se reflete até
os dias de hoje.
A influência européia e mais precisamente a francesa nesta área artística é extremamente
forte no “novo mundo”. Vale dizer aqui como um exemplo muito importante que no sul dos
Estados Unidos em New Orleans no “quarteirão francês” onde à beira do Rio Mississipi os
cabarés e casas noturnas também se tornaram o celeiro das apresentações de músicos ao
vivo para animar e alegrar aos visitantes e frequentadores destes locais ao som do Foxtrot e
24 | BATERIA ESSENCIAL
No Brasil, da mesma forma que as bandas marciais surgiram na América do norte, e
influenciados pelos bateristas do “swing” norte americano a bateria foi inserida
primeiramente nos cinemas (onde a orquestra acompanhava os filmes mudos), teatros,
gafieiras e cabarés. A data precisa de sua entrada no país permanece controversa, mas
acredita-se que foi por volta de 1919. Os bateristas brasileiros mais expressivos na época e
das décadas seguintes aos dias de hoje e de difrentes estilos que cito aqui são Luciano
Perrone,
Perrone, João Rodrigues
Milton Ariza “Chumbinho”,
Arizza “Chumbinho”, RubensRubens Barsotti,
Barsotti, João Palma,
João Palma, Dom UmDomRomão,
Um Romão,
Edison Machado, Milton Banana, Jadir de Castro, Nenê, Jayme Pladevall, Sut, Sutinho,
Claudio Slon, Antonio de Almeida (Toniquinho), Celso de Almeida, Argus Montenegro, Raul
de Barros, Paulinho “Briga” Vieira (Pinduca), Airto Moreira, Paulo Braga, Wilson das Neves,
Robertinho Silva, Duda Neves, Vera Figueiredo, Carlos Bala, Pepa D’Elia, Edu Ribeiro, Alex
Buck, Cuca Teixeira, Téo Lima, Paulinho Black, Paschoal Meireles, Renato “Massa” Calmon,
Pantico Rocha, Kiko Freitas, Christiano Rocha, Douglas Las Casas, Maurício Leite, Netinho,
Gel Fernandes, João Barone, Dámaso Cerruti ( baterista argentino mais “brasileiro” que
conheço) Jean Dolabela, Elói Casagrande, Marcos Kinder, Jorginho Gomes, Pablo Silva,
Gigante
GiganteBrasil,
Brasil,Pedrinho
PedrinhoBatera, Marcio
Batera, Bahia,
Marcio AlaorAlaor
Bahia, Neves,Neves,
SergioSergio
Gomes,Gomes,
Alexandre Cunha, Ricardo
Ricardo
Confessori, Aquiles Priester, Lauro Lellis, André Mello, Gledson Meira, André Gonzales,
Sandro Moreno, Maurício Zotarelli, Edson Guilardi, Ramon Montagner, Marco da Costa,
Fernando Baggio, Felipe Continentino e outros tantos que enobrecem e enaltecem a maneira
brasileira de se tocar bateria. O Brasil é um celeiro de excelentes bateristas!
Com a evolução e surgimento do Rock e a invasão dos grupos ingleses nas Américas, a
bateria também passou por mudanças tanto na formação do conjunto dos instrumentos
quanto em sua sonoridade.
Os set ups ficaram maiores e com mais quantidades de peças, apesar de que na era das “big
ALEX REIS | 25
Guia
Guiaessencial de de
essencial consulta 2 - 2rítmos
consulta dasdas
- rítmos américas
américas
Estilos musicais mais expressivos nas Américas:
América do Norte
Basicamente são 4 estilos principais: o Blues, o Ragtime, o Funk e o Rock de
onde se derivaram o dixieland, jazz, swing, be bop, free form jazz, cool jazz,
mainstream jazz, avant-garde jazz, hard bop, fusion jazz, rhythm’n’blues, shuffle
blues, soul, hip hop, rap, house, dance, trance, drumn’bass, techno, rockabilly,
rockn’roll, hard rock, heavy metal, power metal, trash metal, etc…
América Central
Cuba- guaracha, descarga, bolero, cha cha cha, son montuno/mambo, rumba,
guaguancó, soca, mazacote, bomba, pachanga, bembé.
Jamaica – nayabing, ska, reggae., raggamuffin
Costa Rica -calipso, mento, vals, bolero, corrido, callera, chiquichiqui.
República dominicana – merengue, bachata.
Equador –passillo, pasacalle, yaraví, sanjuanitoy, tonada, andina, bomba del
chota.
Guatemala – son, marimba.
Haití – kompa, zouk.
26 | BATERIA ESSENCIAL
TESTE SUA MEMORIZAÇÃO!
1- Por qual motivo a bateria foi concebida?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
2- Quais eram os primeiros locais no Brasil onde se usava a bateria como um dos
instrumentos musicais?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
9- Por que os bateristas de Rock tiveram que adaptar os set ups de bateria para
se tocar este estilo de música?
_____________________________________________________
_____________________________________________________
ALEX REIS | 27
estudo no. 4
ESTUDO 4
Posição das peças da bateria na pauta
Para este livro utilizaremos a escrita relacionada a um set up de bateria considerado
comum: 1 bumbo, 1 caixa, 1 chimbau, 1 surdo, 2 toms, 2 pratos.
Barras
28 | BATERIA ESSENCIAL
Abreviaturas básicas
Para notas musicais
=
=
=
Para grupos rítmicos
Existem também os sinais de abreviação de repetição que indicam que os
agrupamentos de notas ou de células rítmicas deverão ser executados da mesma
ALEX REIS | 29
O metrônomo
O metrônomo é um aparelho criado para que possamos marcar a velocidade e o
andamento no rítmo. Utilizamos este aparato para que enquanto bateristas,
possamos desenvolver e aprimorar o sentido de rítmo interno. Como bateristas,
somos grandes responsáveis por cuidar do andamento das músicas que tocamos,
principalmente junto aos outros músicos e acabamos sendo a maior referência neste
aspecto no ato da execução musical. Não somos os únicos responsáveis pelo
andamento, pois todos os músicos devem se preparar no quesito “ritmo” também. A
pulsação rítmica de todos é importante para que a música seja executada com mais
qualidade, porém vale lembrar que maior parte da responsabilidade sobre o tempo é
do baterista. Raciocine comigo: quando o baterista toca a música de forma mais
rápida ou mais lenta, os outros músicos o acompanham, certo? Portanto, a bateria
não somente acompanha como é acompanhada, pois o ritmo na música é a base
primitiva onde a harmonia e a melodia se apoiam. Então se somos nós o apoio
rítmico para os outros músicos, quem nos apoia para termos esta segurança rítmica?
A resposta é o uso constante do metrônomo como condicionamento.
Para estudar e praticar faça uso este aparato regularmente, então com o passar do
tempo perceberá que seu “andamento interno” estará mais desenvolvido e mais
seguro, e quando estiver tocando ao vivo consequentemente transmitirá esta
segurança aos outros músicos.
Há situações profissionais em que o uso do metrônomo pode ser coerente durante as
apresentações ao vivo onde através de monitores de áudio “intra canal auditivo” ou
Metrônomo mecânico
30 | BATERIA ESSENCIAL
Posturas técnicas
Postura sentada
Parece algo sem muita relevância levar em consideração a maneira como se senta ao
banquinho da bateria, mas a verdade é que este quesito é extremamente importante!
Cada pessoa tem composição corporal e estatura diferente da outra, portanto é
imprescindível conhecer este detalhe. Dependendo de qual técnica o baterista usa
nos pedais, deverá então levar em conta a altura em que seu banquinho estará.
Independente de usar a postura dos pés plantados inteiros na plataforma dos pedais
com os calcanhares apoiados nos mesmos (em inglês “heel down”), ou a postura dos
pés com calcanhares levantados (“heel up”), algumas dicas importantes devem ser
levadas em conta. É constatado cientificamente que movimentos repetitivos fora do
ângulo adequado podem causar lesões irreparáveis à coluna vertebral, e às
articulações das pernas e pés. Geralmente, regular o banquinho muito alto para sua
estatura o fará se curvar demais sobre o instrumento e a coluna cervical sofrerá com
isso, sem falar que dá a impressão de que está pedalando uma bicicleta para quem o
assiste, pois normalmente quem faz isso fica com o tronco balançando lateralmente.
Se regular o banquinho muito baixo para sua estatura, a coluna lombar é que sofrerá
mais com dores, etc... e com o passar dos anos a situação pode piorar. Há pessoas
com o tronco maior do que o comprimento das pernas, e vice-versa. Analise sua
composição corporal e verifique em qual das duas você se encaixa. Se suas pernas
forem mais longas, obviamente que o uso do banquinho regulado mais alto será mais
confortável, se for o contrário (tronco mais longo) o banquinho regulado mais baixo
ALEX REIS | 31
Posições dos pés nos pedais
Pedal do bumbo
Calcanhar levantado
32 | BATERIA ESSENCIAL
Pedal do Chimbau
Calcanhar no pedal
ALEX REIS | 33
Postura convencional – francesa / palmas das mãos na vertical
34 | BATERIA ESSENCIAL
Postura tradicional – mão esquerda / palma da mão na vertical
ALEX REIS | 35
Tocando nos pratos
Hi hat / Chimbau
Há várias maneiras de se tocar o Hi hat. Aqui exponho somente duas. A primeira
toca-se com o “ombro” da baqueta, e a segunda toca-se com a ponta da baqueta.
36 | BATERIA ESSENCIAL
Movimentação das baquetas / baquetamento
Convencional
Tradicional
Aquecimentos
Estar em boa forma física ou ter um bom condicionamento físico não é algo que se
deve desenvolver somente para tocar bateria, e sim algo fundamental para a saúde
ALEX REIS | 37
Ombros – tensionar subindo e relaxar descendo
Ombros –
– tensionar
OmbrosOmbros
tensionar subindo
subindo eesubindo
relaxar
relaxar descendo
descendo
– tensionar e relaxar descendo
38 | BATERIA ESSENCIAL
Punhos – giros com cotovelos encostanto no tronco / braços abertos
ALEX REIS | 39
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
Pinça – somente os dedos sem movimentos de punho, antebraço ou ombro
40 | BATERIA ESSENCIAL
Dedos – fechar forte e abrir alongando ao máximo
ALEX REIS | 41
42 | BATERIA ESSENCIAL
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
Cintura – alongamentos laterais / giro de tronco com os joelhos esticados
ALEX REIS | 43
Joelhos – giros
Boa sorte!
44 | BATERIA ESSENCIAL
Guia
Guiaessencial
essencialde
deconsulta
consulta3 3- afinação dos
- afinação tambores
dos tambores
ALEX REIS | 45
“porosas” tem o intuito de imitar a sonoridade das antigas peles primitivas de
animais. Aliás, seriam porosas se fossem cheias de poros como nossa pele humana.
As peles lisas (clear) ou “limpas” tem mais projeção e ataque sonoro do que as
anteriores mencionadas.
Nosso quarto ponto diz respeito sobre a natureza do tambor novamente levando
em conta se ele tem apenas uma pele superior que é conhecida como “batedeira”
(outro nome popular que não concordo, pois como o músico-baterista toca/percute
e não bate, deveria ser conhecida como “tocadeira”) e nenhuma outra embaixo ou
no lado oposto do tambor, conhecida como “pele de resposta”. Se o instrumento tem
apenas a pele de cima, ele projetará mais volume e menos harmônicos, se tiver as
duas o volume, projeção e harmônicos serão mais balanceados.
A partir daí entramos em nosso quinto ponto a ser entendido no caso do tambor
conter as duas peles. Existem dois “efeitos” relacionados ao som que o tambor
projeta após o toque. O primeiro deles é o “Bend down” que acontece quando se afina
a pele de resposta em tonalidade mais grave do que a de cima. Ouve-se então uma
descendência tonal em que existe uma sensação de que o som está realmente indo do
agudo ao grave. O segundo é o “Bend up” onde se afina a pele de resposta
ligeiramente mais aguda que a de cima, e após o momento do toque ela “devolve” ou
responde de maneira mais rápida jogando o som de volta em que claramente temos
uma ascendência tonal vinda do grave para o agudo. A preferência é pessoal nestes
casos, experimente as duas e escolha a que melhor lhe agrada.
Ouve um tempo em que se afinavam as peças da bateria respeitando diferentes notas
46 | BATERIA ESSENCIAL
Ex:
Parabéns por ter chegado até aqui! A partir de agora iniciará seus estudos práticos,
boa sorte!
ALEX REIS | 47
48 | BATERIA ESSENCIAL
BATERIA
PRÁTICA ESSENCIAL
Pág 10=
PésLinha,
15ª. – base
corrigir estrutural
a palavra grifada “... seja muito bem-vindo, e...”;
Bumbo (Bb)
Pág
1) 14=
Substituir a figura da pauta (que está faltando uma linha) por esta=
Chimbau
Chimbau (Ch)(Ch)
5)5)
6)
6)
7)
7)
8)
Pág50=
9) Pedalação “1 e1”
10)
ALEX REIS | 49
11) Pedalação “2 e 2”
5)
6)
6)
6)
6)
6)
7)
7)
7)
7)
7)
Bb+Ch
Pág50=
Pág50=
9)
9) Pedalação
Pedalação
Pág50= “1“1 e 1”
e1”
9) Pedalação “1 e1”
Pág50=
9) Pedalação “1 e1”
Pág50=
9) Pedalação “1 e1”
9)
10)Pedalação “1 e1”
10)
10)
10)
10)
10) Pedalação “2 e 2”
11)
11) Pedalação “2 e 2”
Pedalação“2“2
11) Pedalação e 2”
e 2”
11) Pedalação “2 e 2”
11) Pedalação “2 e 2”
12)
12)
12)
12)
12)
12)
13) Pedalação “3 e3”
13) Pedalação “3 e3”
13) Pedalação “3 e3”
13) Pedalação “3 e3”
13) Pedalação
13) Pedalação “3“3
e3”e 3”
14)
14)
16)
16)
Pág 56
2)
4)
6)
Pág 66
3) 1 tempo por tambor, o mesmo procedimento de “ida e volta”.
50 | BATERIA ESSENCIAL
Mãos - manulações e rudimentos
Caixa (Cx)
Rudimento “1 e 1” ou toque simples
1)
2)
4)
6)
8)
ALEX REIS | 51
Coordenação - combinações entre mãos e pés
Sugiro para esta seção, após estudar com as duas mãos somente na caixa, distribua
os toques de mãos juntas por todas as outras peças de sua bateria. Cuidado e atenção
ao tocar com as duas mãos juntas! Elas devem soar realmente juntas tocando apenas
uma nota a cada movimento.
1)
2)
3)
5)
6)
7)
8)
52 | BATERIA ESSENCIAL
Rítmo - levadas ou “grooves”
Conduções com as semínimas.
Você poderá neste momento escolher tocar com a MD no Ride ou no chimbau
fechado.
A ME deverá estar tocando a caixa.
1)
2)
3)
5)
6)
ALEX REIS | 53
ESTUDO 6
estudo no. 6
Pés - Acentuação
Iniciamos aqui nossos estudos sobre a acentuação. Toque com mais intensidade as
notas que aparecem com o sinal >
1)
2)
3)
4)
5)
6)
8)
9)
10)
11)
12)
13)
14)
54 | BATERIA ESSENCIAL
Mãos
Repita agora as mesmas acentuações com as mãos.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
8)
9)
10)
11)
12)
13)
ALEX REIS | 55
Coordenação
Alternando mãos e pés
Após estudar com os toques de mão na caixa, distribua cada um destes próximos
exercícios livremente por todas as peças da bateria.
1)
14)
14)
2)
Coordenação
Alternando
15) Pedalação “4mãos
e 4” e pés
Após estudar com os toques de mão na caixa, distribua cada um destes próximos
exercícios
3) livremente por todas as peças da bateria.
16)
1)
4) 56
Pág
2)
2)
5)
4)
3)
4)
7) 66
Pág
3) 1 tempo por tambor, o mesmo procedimento de “ida e volta”.
5)
8)
6)
8)
56 | BATERIA ESSENCIAL
Rítmo
Conduções em colcheias com o chimbau fechado
Para interiorizar o sentido rítmico e para saber quais notas estará tocando, conte os
tempos e contratempos em voz alta conforme abaixo é demonstrado.
A partir de agora a MD toca somente o Ch, e a ME toca a Cx.
1)
2)
3)
4)
6)
ALEX REIS | 57
ESTUDO
estudo 77
no.
Pés - Semínimas e colcheias com o bumbo
O chimbau marca os tempos. Procure emitir sons limpos e definidos.
1)
2)
3)
4)
5)
2)
3)
4)
5)
6)
58 | BATERIA ESSENCIAL
Coordenação
Combinações com mãos e pés “a ritmo” ou “a tempo”
Manulação “espelhada” – a ME copia os movimentos da MD
1)
2)
3)
4)
2)
3)
4)
5)
6)
ALEX REIS | 59
ESTUDOno.
estudo 88
Pés - Semínimas e colcheias com o chimbau. O bumbo marca os tempos.
1)
2)
3)
4)
5)
6) Solo
2)
3)
4)
5)
6)
7)
60 | BATERIA ESSENCIAL
8) Volte ao estudo no. 7 e refaça os exercícios de mão e também estes aqui propostos invertendo a
ordem das mãos (começando pela mão esquerda. Ex.: EDED EDED etc...)
2) Faça o ciclo abaixo repetidas vezes. Mantenha o mesmo andamento com os pés independente da
quantidade notas que acrescentar ou não com as mãos. Use o metrônomo como auxílio!
3)
1)
2)
3)
4)
5)
ALEX REIS | 61
ESTUDOno.
estudo 9 9
Pés - Colcheias no contratempo com o Bb
1)
2)
3)
4)
5)
3)
4)
5)
6)
62 | BATERIA ESSENCIAL
Coordenação
De 1 a 4 notas por tempo, agora com o Bb marcando os 4 tempos
1)
2)
4)
2)
3)
4)
5)
ALEX REIS | 63
ESTUDO 10
estudo no. 10
Pés
Com o Ch
1)
2)
3)
4)
5)
6) Solo
1)
2)
3)
Obs.: ao terminar esta parte, por enquanto ainda não inverta a ordem das
mãos. Antes disso é necessário deixar este estudo muito bem interiorizado.
64 | BATERIA ESSENCIAL
Coordenação - Distribuindo os grupos rítmicos pelos tambores.
Agora chegou o momento esperado para explorarmos mais o instrumento!
1)4 tempos por tambor, de 1 nota por tempo até 4 notas por tempo e retornando a
1 nota novamente.
ALEX REIS | 65
6)
Rítmo
Págs 67, 82, 96
Substituir por: (Laílton,
Continuação do estudovejaanterior,
se consegue deixar
porém as Bb
com pautas
e Cxcom
no acontratempo
mesma intensidade visual
e toques
pois eu não consegui,
seguidos de Bb e observe que estas estão completas agora)
1)
2)
4)
5)
6)
66 | BATERIA ESSENCIAL
Vamos criar?
Utilize este espaço para exercitar sua escrita musical e sua criatividade!
Parte 2
Pág 3
Substituir por esta foto:
Parte 2
Pág 3
Substituir por esta foto: ALEX REIS | 67
Parte 2
ESTUDO
estudo no.1111
Pés
Tercinas de colcheias com o Bb
1)
2)
3)
4)
5)
1)
2)
3)
4)
5)
Coordenação
Com a ME “a tempo”, faremos o mesmo que anteriormente, porém vamos iniciar
do Surdo indo até à Caixa em movimento “anti-horário”
68 | BATERIA ESSENCIAL
ALEX REIS | 69
3) 1 tempo por tambor
Rítmo
Continuação do estudo anterior
1)
2)
4)
5)
6)
7)
8)
70 | BATERIA ESSENCIAL
ESTUDO 12
estudo no. 12
Pés
Com o Ch
1)
2)
3)
4)
5)
6) Solo
2)
3)
4)
5) Refaça todos os exercícios anteriores propostos invertendo a ordem das mãos (Ex.: EDED EDED
etc...). Poderá também neste momento retornar aos estudos 9 e 10 e refazer os exercícios de mãos
tercinados também começando com a ME. Congratulações pois estamos evoluindo!!!
ALEX REIS | 71
Coordenação - Exercício similar ao de coordenação do estudo anterior,
porém agora faremos com a manulação alternada (toques simples).
1)
2) Com a ME “a tempo”
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
72 | BATERIA ESSENCIAL
ESTUDO
estudo no.1313
Pés
Quartinas, semicolcheias ou grupo de 4 notas
Com o Bb
1)
2)
3)
4)
5)
1)
2)
3)
4)
ALEX REIS | 73
Coordenação
Distribuindo alternadamente pelos 4 tambores. MD “a tempo”
74 | BATERIA ESSENCIAL
3) 1 tempo por tambor
Rítmo
Continuação do estudo anterior com 1 e 2 toques de caixa e/ou bumbo
1)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
ALEX REIS | 75
ESTUDO 14
estudo no. 14
Pés
Com o Ch
1)
2)
3)
4)
5)
6) Solo
2)
4)
5) Agora faça com a manulação alternada na caixa indo de 1 nota por tempo a 8
notas por tempo. Ex.: 1-2-3-4-6-8-6-4-3-2-1. Depois refaça também começando
com a ME.
76 | BATERIA ESSENCIAL
Coordenação
Vamos inserir sextinas e fusas no execício de coordenação indo de 1 a 8 toques e
voltando . Faça todos com a manulação alternada (tudo com toques simples).
ALEX REIS | 77
Rítmo
Acentuações no Chimbau
2)
4) Agora com estes dois exemplos de acentuações, refaça os exercícios rítmicos dos
estudos anteriores.
78 | BATERIA ESSENCIAL
ESTUDO
estudo no.1515
Pés - Combinações entre colcheias, colcheias tercinadas e semicolcheias
Bb
1)
2)
3)
4)
5)
6)
Mãos
Double stroke roll/ toque duplo/ “papa mama”/ “tata mama”/ 2 e 2
Assim como o toque simples, o toque duplo é muito usado e muito eficiente!
Pratique com atenção e faça bom uso!
1)
2)
ALEX REIS | 79
“Papa mama” indo de 1 a 8 notas por tempo e voltando a 1 nota por
tempo na caixa
1)
2)
80 | BATERIA ESSENCIAL
2) 1 tempo por tambor.
3) Repita o mesmo processo feito nos exercícios anteriores com o toque duplo
começando pela ME. E lembre-se, faça no sentido anti-horário!
2)
4)
5) Agora com estes exemplos de condução mostrados, você já pode refazer todos
exercícios rítmicos (condução em colcheias) dos estudos anteriores.
ALEX REIS | 81
Vamos criar?
Utilize este espaço para exercitar sua escrita musical e sua criatividade!
Parte 2
Pág 3
Substituir por esta foto:
Parte 2
Pág 3
Substituir por esta foto:
82 | BATERIA ESSENCIAL
Parte 2
ESTUDO
estudo 1616
no.
Pés
Com o Chimbau
1)
2)
3)
4)
5)
6) Solo
1) PAradiddle
ALEX REIS | 83
2) paRAdiddle
3) paraDIddle
4) paradiDDLE
2)
3)
4)
84 | BATERIA ESSENCIAL
Rítmo - Abrindo o Chimbau no contratempo e fechando-o no tempo
O sinal “o” significa “abrir/soltar a pressão” do chimbau mas deixando-o na verdade semi-aberto
produzindo um som de “ssshhhh” onde o prato de cima fica mais solto mas continua em contato com
o de baixo. O sinal “+” significa o momento exato em que deve-se fechá-lo, ou seja, apertar os dois
pratos contra si. Procure perceber que o ar entra no meio dos pratos ajudando no efeito sonoro.
1)
2)
3)
4)
5)
7)
8)
9)
10)
Com estas “ferramentas” você poderá escolher qualquer um dos ritmos estudados
anteriormente e aplicar a abertura de chimbau da maneira que desejar. As
combinações são inúmeras! Utilize agora o seu bom gosto!
ALEX REIS | 85
ESTUDO
estudo 1717
no.
Pés - Bumbo e Ch juntos
1)
2)
3)
4)
5)
6)
2)Paradiddles com octinas. E para não perder o bom humor eu as chamo de:
“parafusas!”
Como no estudo anterior, você pode “deslocar” a acentuação pelas outras 3 notas do
paradiddle.
2)
86 | BATERIA ESSENCIAL
Rítmo
3) 1 tempo por tambor
ALEX REIS
| 87
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
ESTUDO
estudo 1818
no.
Pés
Continuação do estudo anterior
1)
2)
3)
4)
5)
1)
88 | BATERIA ESSENCIAL
Coordenação - Distribuindo os paradiddles pelos tambores
1)
2)
3)
4)
Rítmo
2)
3)
4)
5)
6)
ALEX REIS | 89
ESTUDO
estudo no.19
19
Pés
Bumbo e Chimbau alternados
1)
2)
3)
4)
6)
Mãos
Deslocando a acentuação – paRAdiddle.
1)
90 | BATERIA ESSENCIAL
Coordenação
Continuação do estudo anterior com os paradiddles distribuídos pelos tambores,
agora com octinas.
1)
2)
4)
ALEX REIS | 91
Rítmo
Continuação do estudo anterior com os paradiddles rítmicos/ groove paradiddles.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
8)
9)
10)
11)
12)
13)
92 | BATERIA ESSENCIAL
ESTUDO
estudo no.2020
Pés
Continuação do estudo anterior com Bb e Ch alternados.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
Coordenação
Estruturação para grooves tercinados. As notas não acentuadas de ch são
feitas com a ponta da baqueta.
1)
2)
3)
4)
ALEX REIS | 93
5)
6)
7)
Mãos
Sequência de análise para rulos. Usaremos os grupos de semicolcheias como
guia até atingirmos 15 toques por compasso.
1)
94 | BATERIA ESSENCIAL
Rítmo
Shuffle
Agora começamos nossos estudos com as levadas/grooves em sentido “Shuffle”, que
quer dizer “arrastado/bêbado”. Pode ser dizer que o groove do Shuffle está entre o
Jazz e o Rock para que a compreensão deste fabuloso rítmo seja melhor. O sentido e
o sentimento do Shuffle é aplicado sobretudo no Blues como sua principal formação.
Reza a lenda de que esta cadência foi incorporada ao Blues quando os escravos das
plantações de algodão do estado do Mississipi nos EUA ouviam o som dos
mecanismos de locomoção dos trens de ferro ao passar, e assim incorporaram este
elemento de pulsação ao rítmo de suas canções.
1)
2)
4)
5)
6)
7)
8)
ALEX REIS | 95
Vamos criar?
Utilize este espaço para exercitar sua escrita musical e sua criatividade!
Parte 2
Pág 3
Substituir por esta foto:
Parte 2
Pág 3
Substituir
96 | BATERIApor esta foto:
ESSENCIAL
Parte 2
Simon Phillips
Congratulações!
Simon Phillips Symbiosis
Phill Collins
Você
Phillestá finalizando a primeira parte deste
Collins livro
Dance Intototalizando
the Light 20 estudos. Faça uma auto-avaliação
e verifique sua evolução desde o início até agora. Tenho certeza de que se dedicou com afinco aos
está começando a perceber os RESULTADOS
Mitch Mitchel
estudos e levou a sério seu conteúdo, certamente
Jimi Hendrix ExperiencejáHendrix
POSITIVOS! O que realmente buscamos neste momento são estes resultados.
Cozy Powell
Cozy Powell The Best of Cozy Powell
Na PARTE 2 deste livro, sua próxima meta é dar sequência aos desenvolvimentos e
aprimoramentos
Neil Peart das mãos, pés, coordenação e rítmos que ao longo dos estudos ficam cada vez mais
Rush The Spirit of the Radio
ricos, difíceis e desafiadores, gerando assim ao final outro resultado ainda mais motivador do que o
queJohn
viveBonham
no momento.
Convido-o então para continuar no caminho
Led Zeppelin
e concluir suas METAS.
Physical Graffiti
Escrevi este
Ian Paice livro com carinho, atenção e dedicação e falando sinceramente, é o livro que eu
gostaria de ter estudado quando comecei, pois hoje sei o quanto é importante no começo trilhar um
Deep Purple Machine Head
caminho
Stewartseguro e certeiro.
Copeland
The Police Live!
Boa sorte, e nos vemos em breve!
Tommy Aldridge
Whitesnake Slip of the Tongue
Ginger Baker
Cream Live Cream
Bibliografia
Bibliografia
PLADEVALL, Jayme. Bateria contemporânea, técnica-rítmos, São Paulo: Irmãos Vitale, 2004
NENÊ. Rítmos do Brasil para bateria, São Paulo: Trama editorial Ltda, 1999
SANTOS, Climério de Oliveira. RESENDE, Tarcísio Soares. Maracatu Baque virado e Baque solto, Batuque book,
Recife: Ed. do autor, 2005
FUNGILLO, Mário D. Dicionário de percussão, São Paulo: Ed. Unesp, imp. Oficial do Estado, 2003
SIMON, George Thomas. As grandes orquestras de Jazz, São Paulo: Ícone, 1992
COSTA, Joaz. Dicionário de música, Curitiba: JM Editora, 1994
COSME, Luiz. Dicionário musical, Rio de Janeiro: Ministério da educação e cultura- Inst. Nacional do livro, 1957
POTTS, Bobby. Jazz New Orleans style, New Orleans: Terrell publishing Co., 1998
POZZOLLI, Heitor. Guia teórico e prático, São Paulo: Ricordi brasileira S.A., 1983
CHAFFEE, Gary. Sticking Patterns, Miami: GC Music, 1976
CHAFFEE, Gary. Technique Patterns, Miami: GC Music, 1987
HARTIGAN, Royal. ADZENYAH, Abraham. DONKOR, Freeman. West African Rhythms for drumset, Miami:
Manhattan Music Inc., 1995
SILVERMAN, Chuck. Practical applications – using afro Caribean Rhythms, Miami: Belwin Mills c/o CPP Belwin
Inc., 1991
REED, Ted. Progressive steps to Syncopation for the modern drummer, Van Nuys: Alfred Publishing Co. Inc.,
1996
RILEY, Herlin. VIDACOVICH, Johnny. New Orleans Jazz and Second Line drumming. New Orleans: Alfred
Publishing Co. Inc., 1995
SLUTSKY, Allan. SILVERMAN, Chuck. The Funk Masters- The great James Brown Rhythm sections- 1960-1973,
New York: Manhattan Music Inc., 1997
RILEY, John. The art of Bop drumming. New York: Manhattan Music Inc., 1994
RANSAY, John. The Drummer’s complete vocabulary as taught by Alan Dawson, Van Nuys: Alfred Publishing Co.
Inc., 1997
MOORE, Stanton. Groove alchemy.New Orleans: Hudson Music LLC, 2010
MALABE, Frank. WEINER, Bob. Afro-Cuban rhythms for drumset, New York: Manhattan Music Inc., 1990
ALEX REIS | 97
98 | BATERIA ESSENCIAL
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
ALEX REIS
| 99
Licensed to FELIPE RIBEIRO RODRIGUES - rrfelipe87@gmail.com - HP158916305183555
(CONTRA-CAPA)
"O Alex Reis através do seu Método/livro retribui tudo aquilo que apren
seus mestres, seu esforço e talento, tornando-se ele também, um mestre r
admirado entre seus colegas deste instrumento, a bateria."
Nenê
Nenê
Ao professor:
www.dpxeditorial.com.br