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Rua da Bahia, 570 - 3º andar - Centro - CEP. 30160-010- Belo Horizonte - Minas Gerais
A relação entre a Bíblia e a História diz respeito à forma como a Bíblia é encara-
da de um ponto de vista historiográfico. A Bíblia coletânea de livros escritos em várias
épocas em sua maioria por autores anônimos é um livro considerado sagrado por
grupos ocidentais. A História é uma disciplina que lida com o estudo de ves gios e
documentos de épocas pretéritas tendo por vista pensar o passado. Por muitos anos,
o contexto de produção da Bíblia foi simplesmente ignorado, uma vez que o estudo
deste livro estava relegado à teologia. Isso mudou quando “uma série de descobertas
o deciframento da escrita hieroglífica egípcia (1822) e o deciframento da escrita
cuneiforme acadiana (por volta de 1857) fez a Bíblia sair de seu 'esplêndido isola-
mento'”. A Bíblia tem sido uma fonte de debates desde que Moisés trouxe do alto do
monte Sinai os dez mandamentos entregues diretamente por intervenção divina.
A Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cris anismo e outras reli-
giões, em que a interpretação religiosa do mo vo da existência do homem na Terra
sob a perspec va judaica é narrada por humanos. É considerada pela Igreja como
divinamente inspirada, sendo que se trata de um documento doutrinário original-
mente compilado pela Igreja Católica para orientação de suas doutrinas.
b) As línguas originais:
5- A montagem da Bíblia:
6- As primeiras versões:
Até o século XVI, as bíblias eram publicadas somente com a divisão em capítu-
los. Somente em 1560 é que foi publicada a primeira bíblia com os textos divididos
em versículos [a Bíblia de Genebra, lançada na Suíça].
A divisão dos textos do Livro Sagrado foi criada para facilitar a memorização e a
localização de cada trecho da Palavra de Deus, facilitando assim, nosso estudo e
nossa meditação.
9. As Cartas
No século IV, a Igreja se reuniu em Concilio em Nicéia, e uma das tarefas era
organizar o "cânon", ou a lista de livros sagrados considerados autên cos. Neste
Concilio, os livros foram estudados e se inves gou quais os que sempre foram lidos
nos cultos e sempre foram considerados legí mos. E se estabeleceu a ordem ainda
hoje conservada.
“A palavra “cânon” vem do termo grego “kanon” que significa “cana', ou seja,”
uma vara reta “ou” um padrão de medida“. Daí deriva o significado secundário que se
refere a uma regra ou padrão de conduta uma forma de lei. “O sen do metafórico da
palavra cânon é empregado para significar” aquilo que é conforme a regra ou medi-
da.
11-Religiões abraâmicas:
O judaísmo
O cris anismo
Começou como uma seita do judaísmo no século I D.C. e evoluiu para uma
religião separada, a Igreja Cristã, com crenças e prá cas dis ntas. Jesus é a figura
central do cris anismo, considerado por quase todas as denominações como de
ACADÊMICO
origem divina, picamente como a personificação de um MÁRCIO DOS SANTOS GOMES
Deus Trino.
CADEIRA Nº 2
PATRONO: CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
A Bíblia Cristã é geralmente considerada a autoridade máxima, juntamente
com a Sagrada Tradição em algumas denominações apostólicas, tais como o protes-
tan smo, o catolicismo romano e a ortodoxia oriental.
O Islamismo
Surgiu na Arábia no século VII D.C., com uma visão estritamente unitária de
Deus. Os muçulmanos (seguidores do islã) picamente apontam o Alcorão como a
autoridade máxima de sua religião, como revelado e esclarecido através dos ensina-
mentos e prá cas de uma central, mas não divino, profeta, Maomé.
Maomé, nascido na cidade de Meca na Arábia, entra em contato com a cultura judai-
co-cristã, e conta à lenda que inspirado por Deus e tendo como base de sua doutrina
o An go Testamento escreve o Alcorão – o Livro Sagrado do Islã.
Demoraram alguns séculos para que a Igreja Católica chegasse à forma final da
Bíblia, com os 72 livros como temos hoje. Em vários Concílios, ao longo da história, a
Igreja, assis da pelo Espírito Santo, estudou e definiu o Índice (cânon) da Bíblia; uma
vez que nenhum de seus livros traz o seu Índice. Foi a Igreja Católica quem berçou a
Bíblia.
O Alcorão – Islâmico.
Os evangelhos apócrifos:
Os Evangelhos apócrifos são livros que descrevem a vida de Jesus, mas que a
maioria das igrejas cristãs considera ilegí ma. Por isso, eles não entram no cânon -
conjunto de textos considerados sagrados - da Bíblia. Além dos evangelhos, porém,
há outros pos de apócrifos que descrevem, por exemplo, a origem e o fim do
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mundo, como fazem o Gênesis e o, Apocalipse bíblicos respec MÁRCIO DOS SANTOS GOMES
vamente.
CADEIRA Nº 2
PATRONO: CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
BATERIA
INICIAÇÃO
Viagens - Encaminharei os cegos para a estrada que não sabes. Fá-lo-eis andar
por veredas que sempre ignoraram (Isaias - cap. 42, ver. 16).
Purificação pela água e pelo fogo – Quando passares pelas águas eu serei
con go; quando pelos rios, eles não te submergirão. Quando passares pelo fogo não
te queimará nem a chama arderá em . (Isaias - cap. 43 ver. 02).
Nem nu nem ves do – Não te chegues para cá. Tiras as sandálias dos pés
porque a terra que estás é terra santa. (Êxodo- cap. 03 ver. 05).
- Então disse o Senhor: Assim como Isaias, meu servo andou três anos despido e
descalço... (Isaias - cap. 20, ver. 03). ACADÊMICO MÁRCIO DOS SANTOS GOMES
CADEIRA Nº 2
PATRONO: CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
ESPADA FLAMEJANTE
Depois de o iniciado receber a “Luz” o venerável proclama Maçom, por três
vibrações ou fagulhas do fogo divino. Simbolicamente morto para o mundo profano
o iniciando se habilita para uma nova vida.
“E expulsou o homem, colocou Querubins no oriente do Jardim do Éden, e o flamejar
de uma espada para guardar o caminho da árvore da vida”.
(Gênesis - cap. 03, ver. 24).
SIGILO MAÇÔNICO
Edificava-se o Templo com pedras já preparadas nas pedreiras, de maneira que
nem martelo, nem machado, nem instrumento algum de ferro se ouviu no Templo
quando o edificavam. (Reis III - cap. 06, ver. 07).
PEDRA BRUTA
“Chegando-vos para ele a pedra que vive, rejeitada pelos homens, mas para
Deus, eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edifica-
dos casa espiritual...”. (1º Livro-Epíst. de Pedro – cap. 02, vers. 04 e 05).
A TAÇA SAGRADA
“Porque na mão do Senhor há um cálice, cujo vinho espuma cheio de mistura,
dele dá a beber, servem-nos até escórias, todos ímpios da terra”. (Salmo – cap. 75,
ver. 08).
AMOR AO PRÓXIMO
O ritual do 1º Grau é abundante de citações de amor Ao próximo.
“Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é que vos ameis uns aos outros”.
(1º livro – Epíst. De S. João, cap.03, ver. 11).
Blog O Aprendiz Por Walter Sarmento-Extraído da Revista Maçônica-O LIVRO DA LEI E A MAÇONARIA.html
–Ir..MiloBazaga
htpp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%Adlia
htpp://bibliacatolica.com.br/conhecendo-a-bibliasagrada/3/#.UxxSGT9dWyx
h p://www.ecclesia.com.br/biblioteca/historia_da_igreja/primeiro_concilio_ecumenico_de_niceia.ht
ml
h ps:/sites.google.com/site/nitroinclusaodigital/historia-da-biblia-sagrada
A determinante para escrever a história do Brasil não contempla a Maçonaria
no processo da independência brasileira, não tem nenhum compromisso em narrar
os fatos como realmente aconteceram e não dá o devido valor aos maçons que par -
ciparam efe vamente de todo o processo que culminou com o grito do Ipiranga.
Para lhes cultuar a memória, os incluo como heróis de nossa Pátria e os nomeio
com todo respeito: José Bonifácio de Andrada e Silva, pseudônimo Pitágoras – Grão
Mestre; Marechal Joaquim de Oliveira Alvarez, Delegado do Grão-Mestre; Joaquim
Gonçalves Ledo, pseudônimo Diderot – Primeiro Grande Vigilante; Capitão João
Mendes Viana, pseudônimo Graccho – Segundo Grande Vigilante; Cônego Januário
da Cunha Barbosa, pseudônimo Kant, Grande Orador; Capitão Manoel José de
Oliveira, pseudônimo Bolívar, Grande Secretário; Francisco das Chagas Ribeiro, pseu-
dônimo Adamastor, Grande Chanceler; Coronel Francisco Luiz Pereira da Nóbrega -
Promotor Fiscal; João da Rocha – Grande Cobridor; Joaquim José de Carvalho –
Grande Experto.
“Laços fora, soldados! Pelo meu sangue, pela minha honra, juro fazer a liber-
dade do Brasil. Independência ou morte!”
Mas, esse epílogo não foi um rompante de D.Pedro, assim, sem mais nem
menos. Essa reação foi a resultante do insano trabalho realizado pela Maçonaria,
senão como ins tuição, certamente pelo maçom Joaquim Gonçalves Ledo à revelia
de José Bonifácio de Andrada e Silva, que insistentemente tratava do assunto “inde-
pendência” nas lojas maçônicas e nos ar gos que escrevia para o jornal Revérbero,
de sua propriedade.
Muito mais do que uma libertação polí ca, o grito do Ipiranga teve um valor
muito maior, levando-nos a crer que D. Pedro o fez muito mais voltado pela sua inten-
ção de se libertar ele próprio da influência da sua origem lusitana e em consonância
com o juramento que prestara à Maçonaria, quando iniciado “aos 13 dias do 5º mez
do anno da Verd:. L:. 5822 (2 de Agosto de 1822, E:. mês de Agosto de V:.1822, E:.V:.“
(ipsis li eris) e que lhe trouxe estreita colaboração durante o período de sua regên-
cia.
Para podermos afirmar a convicção de que a Maçonaria tenha sido a principal
força a alimentar o sonho da independência basta que repassemos os fatos históricos
que a antecederam, a começar pelo célebre dia do Fico, quando por influência e
proposta da Maçonaria D. Pedro tacitamente assumiu o compromisso de ser o defen-
sor perpétuo do Brasil, tulo a ele outorgado pela Loja Maçônica “Comércio e Artes”.
Há, ainda, a par cipação direta da Maçonaria durante os dois anos que antece-
deram a independência, a começar pelas ações incen vadas por Gonçalves Ledo até
o Manifesto aos Brasileiros, por ele redigido e que cons tuiu, na prá ca, a primeira
manifestação pública do Príncipe Regente em favor do povo brasileiro.
Há, ainda, outro documento, este redigido por José Bonifácio, datado de seis
de Agosto, que declara formalmente a independência, desta feita, dirigido à comuni-
dade internacional, cuja introdução não deixa dúvida quanto separação absoluta de
Portugal:
“O Brasil foi uma colônia de Portugal até 28 de janeiro de 1808, quando D. João
VI, agora Rei de Portugal e Algarves e naquele momento Príncipe- Regente, em sua
passagem a caminho do Rio de Janeiro e estando na Bahia, declarou por uma Lei que
os portos brasileiros ficavam livres e abertos a todas as Nações.”
Finaliza, o manifesto:
“Eu, com o concelho dos Representantes populares, e na presença e sob a
proteção de Deus Todo-Poderoso, Declaro e proclamo que o Brasil é uma Nação Livre
e Independente, e que o Governo Estabelecido é em todos os atos um Governo
Independente e Soberano. E a todas as naçõesa amigas Eu declaro que os portos do
Brasil estão livres e abertos ao Comércio...” ACADÊMICO MÁRCIO DOS SANTOS GOMES
CADEIRA Nº 2
PATRONO: CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
Diante de tais documentos, não há nos anais da história fatos mais eloquentes
quanto à influência da Maçonaria na independência do Brasil.
E con nua, Bonifácio: “A voz da polí ca nunca mais soará no recinto dos nossos
Templos, nem o bafo impuro dos par dos e das facções manchará a pureza de nossas
colunas.”
A par r dai, digo eu, a Maçonaria, como ins tuição, deixou de exercer o seu
influente papel polí co no contexto da sociedade brasileira, embora os maçons,
independentemente das suas lojas, tenham par cipado, ainda, da proclamação da
República e de outros eventos, porém, nunca mais assumiram posições radicais,
como aquela tomada na Independência do Brasil.
O que a história maçônica não pode negar é que Joaquim Gonçalves Ledo foi o
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principal ar culador de todo o processo da independência MÁRCIO
e, não, JoseDOS SANTOS GOMES
Bonifácio,
CADEIRA Nº 2
embora o tulo pomposo de Patriarca da Independência. PATRONO: CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
O Brasil, visto como um povo, con nua acumulando forças e avançando passo
a passo, naturalmente, na direção de uma maior independência nacional, sem pre-
tender uma “separação” em relação ao resto do mundo, mas apontando para a
jus ça social, a reforma agrária, a preservação do meio ambiente e, claro, a é ca na
poli ca e na administração pública.
Talvez porque tenha uma forma eclé ca, miscigenada pelas tantas raças que
fizeram do caboclo o verdadeiro espécime de brasileiro, tenha o nosso povo adquiri-
ACADÊMICO MÁRCIO DOS SANTOS GOMES
do o dom da paciência e da tolerância, pacífico por sua natureza.
CADEIRA Nº 2
PATRONO: CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
No momento atual, quando começa a se emergir de uma turbulência polí ca,
econômica e moral, comemora-se cento e noventa e quatro anos da declaração de
independência, e passados quase dois séculos, não mudou muito o nível de vida dos
brasileiros, com predominância das elites na dominação dos governos, o enfraqueci-
mento da classe média e a utópica ascensão da classe pobre a um patamar acima da
miséria, movida pela prá ca de um programa de governo clientelista e falsamente
posto a favor das classes sociais abaixo da miséria absoluta.
A grave situação nacional, o caos econômico que exaure nossas úl mas rique-
zas e corrói as nossas finanças nos levam necessariamente a uma reflexão sobre a
Independência do Brasil.
Desde então, sempre que o calor das discussões, fóruns ou bate-papo, sobre
qualquer assunto, o posicionamento de uma das partes resvala para comparações ao
nazismo, na tenta va de demonizar ou desacreditar o(s) interlocutor (es), considera-
se que o autor da colocação perdeu a discussão à míngua de melhores argumentos,
distanciando-se do assunto original, revelando-se um bom momento para acabar
com o debate, vez que o mesmo a ngiu o “ponto Godwin”.
Em todo caso, tal situação é facilmente iden ficável quando o tema envolve
discussões religiosas, polí cas e filosóficas, em especial quando uma das partes tem
posição contrária e não vislumbra espaço para debates democrá cos ao receber
insinuações que ensejam rótulos vinculados à direita ou esquerda, an -isto, an -
aquilo, fascista, nazista, e suas variantes como golpista, burguês, elite branca, filhote
de ditatura, “coxinha”, conspirador etc., além de censuras ou deturpação dos argu-
mentos expendidos, podendo até terminar em xingamentos e ataques pessoais. Em
determinadas situações, pessoas raivosas e arrogantes passam a demonizar, desqua-
lificar, humilhar e excluir aqueles que pensam de forma diferente.
O debate é importante por uma série de mo vos, dentre os quais como opor-
tunidade de analisar variantes de uma questão, esclarecendo pontos obscuros,
permi ndo o compar lhamento de ideias, experiências e informações, além do
aprendizado decorrente dos argumentos a favor e contra uma opinião, com grandes
possibilidades mudança ou o surgimento de soluções inéditas. É no debate, portan-
to, e nas a vidades de grupo, que acumulamos conhecimentos. O que não pode ser
descurado é o respeito às pessoas e a discordância não pressupõe conflito. Se todos
concordam então não existe o debate e a situação se congela.
Ocorre que, não obstante esse entendimento ser um norte da Arte Real, e
apesar de vacinados contra a “ditadura do pensamento”, rotulagens e o patrulha-
mento, vez por outra caímos na cilada da crí ca pela crí ca, acompanhando uma
opinião mais incisiva sobre determinado assunto, como o ocorrido recentemente no
Blog “O Ponto Dentro do Círculo” (**), onde um ar go denominado “Os Dois
Coveiros da Maçonaria” causou furor, levando o editor, num primeiro momento, a
re rar o ar go do blog. Passado o frisson e serenados os ânimos, o ar go voltou ao
seu merecido lugar, para que possa ser lido e avaliado por todos.
Por oportuno, vale ainda lembrar uma expressão atribuída ao cineasta Cacá
Diegues, as “patrulhas ideológicas”, que nham como obje vo “denegrir produtos
culturais não alinhados a certo cânon considerado poli camente correto por grupos
formadores de opinião”, ar culando-se no sen do de convencer o público a seguir
determinados critérios e normas, desencorajando inicia vas de ques onamento de
princípios ou fatos. Referidos grupos poderiam inclusive in midar, causar medo,
obstruir espaços de discussão, sejam eles públicos ou privados, podendo até evoluir
para o linchamento daqueles considerados inimigos.
Com relação aos chamados reacionários, que não medem esforços em julgar a
tudo que venha de encontro à suas idiossincrasias, e pouco ou quase nada agregam,
por vezes desagregam, mas que se destacam apenas e tão-somente pela dimensão
da arrogância e da vaidade, não devemos gastar mais que algumas linhas e desejar-
lhes que sejam felizes e avaliem a possibilidade de retornar ao primeiro grau e procu-
rem seguir com seriedade as instruções que não foram assimiladas na sua plenitude.
“Na essência somos iguais, nas diferenças nos respeitamos” ( Santo Agos nho)
“Reaja com inteligência, mesmo que o ataque não seja inteligente” (atribuído a
Lao-Tsé, na obra “Tao-Te King”).
Vetusta e perene construção moral,
Nascida nas brumas dos tempos, robusta,
Impõe-se a Maçonaria atemporal,
Amar o próximo: sua meta augusta!
A Maçonaria em suas notáveis obras, afirma que “querer é poder”. Não nos
restam nenhuma dúvida, quem se disponha a querer, supera os obstáculos, desfaz as
dificuldades e não encontrará dificuldades que o detenha nos seus intentos. O que
planeja fazer, o faz, com toda certeza. Estas são as concepções sedimentadas de
sabedoria e determinantes da grandeza da Maçonaria.
No seu livro ele revela a palavra do Mestre como se vesse origem direta
de Caim, que matou seu irmão por ordem do demônio, sendo ele, Caim, o mode-
lo para os mestres maçons.
A discussão estéril que se faz por esta ou aquela razão, não ra o brilho,
nem consegue afastar a grandeza que está representada pelo Maçom no curso
da história do Brasil, pelo contrário, é nosso dever voltar o nosso pensamento
para o passado para revolver das suas entranhas a inspiração que nos possa
retomar o ciclo de influência e de par cipe nos des nos do nosso país.
“Quando puder olhar além dos rios, das montanhas e do horizonte distante,
com um profundo senso de sua própria pequenez no vasto complexo das coisas, e
ainda ter fé , esperança e coragem. Quando souber que, no fundo de seu coração,
cada homem é tão nobre quanto vil; tão divino quanto diabólico e tão solitário
quanto ele mesmo, e procurar conhecer, perdoar e amar seu semelhante.
Quando souber como simpa zar-se com os homens em suas tristezas e até
mesmo nos seus pecados, sabendo que cada homem enfrenta uma lua di cil
contra múl plos obstáculos. Quando ver aprendido a fazer amigos e a conservá-
los e, sobretudo, conservar os amigos consigo próprio.”
“Quando amar as flores, puder ir atrás dos pássaros sem uma espingarda e
sen r o encanto de uma velha alegria esquecida, ao ouvir o riso de uma crianci-
nha. Quando puder ser feliz e generoso em meio a vicissitudes significa vas da
vida. Quando as árvores de copas estreladas e o brilho da luz do sol nas águas
correntes conquistarem-no como a lembrança de alguém muito amado e há
muito desaparecido.”
Tu tens a nossa raça nossa cara, o nosso jeito, nossa nacionalidade, nossa
iden dade. Onde estás, ai também está cada um de nós, individualmente e em
comunhão, pois tua presença desperta o sen mento de brasilidade, de povo e
de nação, que se agiganta dentro de cada um, e nos tornamos um só povo, uma
única nação, uma Pátria, o Brasil.
Amada Bandeira!
E nos dias turbulentos que atravessamos hoje, que tu, Bandeira Nacional,
desperte o patrio smo em cada um de nós e em nossos governantes, ressaltan-
do o sen mento do dever, do amor à Pátria, privilegiando a hones dade e o
bem comum em detrimento dos interesses pessoais.
Salve, mil vezes salve Bandeira do Brasil símbolo augusto da paz e da gran-
deza de nossa nação.
Li um ar go no jornal “O tempo” sob o tulo “Abandono” da professora e
psicóloga Rita de Araújo Almeida que me deixou a pensar sobre a a tude de
muitos maçons nos dias atuais com relação aos órgãos maçônicos.
Dentre eles um Irmão dos menos cultos, bronco pediu a palavra e disse
que desejaria expor o que ele pensa de Fraternidade. Concedido a ele o desejo
assim mostrou-nos o seu verbo:
Todos se levantem. Agora fiquem todos de mãos dadas com aquele que
es ver ao seu lado.
São esses ensinamentos que desejamos transmi r aos dis ntos Irmãos e
que ada um os assimilem para o engrandecimento desta sublime e importan s-
sima Ordem Maçônica.
Sebas ão Cardoso
Presidente da AMML
A Lei nº 5.700, de 1º de setembro saudação à BANDEIRA Nacional a não
de 1971 (alterada pela Lei nº 5.812, de ser a posição de sen do e con nência
12 de outubro de 1972), dispõe sobre a para os militares, e os civis de pé, em
forma, apresentação e responsabilidade a tude de respeito e silêncio com a
em relação aos Símbolos Nacionais. cabeça descoberta.
O Hino Nacional, a Bandeira Portanto, saudar a Bandeira
Nacional, as Armas Nacionais (Brasão) e Nacional, com salvas de palmas, não
o Selo Nacional são símbolos de nossa está previsto na legislação de regência.
pátria. Sem nenhuma hierarquia, todos Conforme o parágrafo único, do art. 30,
devem ser cultuados da mesma forma. da Lei 5.700/71: “É vedada qualquer
A posição correta para ouvir ou outra forma de saudação”, a não ser a
cantar qualquer HINO cívico é com a tude respeitosa.
respeito e os braços estendidos ao longo Nas reuniões administra vas ou
do corpo. Em se tratando do Hino em sessões solenes da Academia, antes
Nacional não se volta para a Bandeira, do encerramento dos trabalhos, é sem-
permanecendo os componentes da pre feita a saudação à Bandeira Nacional
mesa diretora de frente para a plateia. E, por um dos acadêmicos, indicado pelo
no caso do Hino à Bandeira, a mesa Presidente em sessão anterior.
diretora se volta em direção à Bandeira Nessas condições, não existe
sem, portanto, ficar totalmente de bateria incessante de palmas ou aplau-
costas para a plateia. sos, cabendo ao Presidente no encerra-
Apesar de polêmico, há os que mento dos trabalhos apenas convidar a
defendem a inexistência de regramento todos para reverenciar o Pavilhão
que impeça a saudação com palmas Nacional, que pode ser feito com um
após a execução tanto do Hino Nacional discreto meneio de cabeça, e saudar OS
quando a do Hino à Bandeira, vez que o PRESENTES (esses, sim!) com uma
aplauso é uma manifestação pública de vibrante salva de palmas.
apoio, de homenagem e amor à Pátria.
A lei não prevê outra forma de
Às vezes, em uma noite escura e chuvosa, sem energia elétrica, basta o clarão
de um relâmpago para nos orientarmos dentro de casa e encontrarmos uma vela, um
lampião, de modo a termos suficiente iluminação.
Nossa cons tuição sica e mental, na situação de vida na terra, inclui cinco
sen dos e a mente. A mente, por sua vez, dispõe de um forte aliado, que o intelecto.
Intelecto tão forte que levou René Descartes a concluir que: “Ego cogito ergo sum”, e
que levou muita gente a confundir exis r com SER. Pela mente circulam os pensa-
mentos, desenvolvem-se as histórias de situações de vida. Assim estabelecem-se
sen mentos e surgem as emoções.
Os sen dos, a mente e o “caldo” de suas elaborações são o que podemos
denominar de EGO, ou “pequeno eu”. Desse modo, EGO, “pequeno eu” e personali-
dade se fundem em uma mesma en dade humana complexa que, a principio, sem
sombras de dúvida, juramos ser quem somos.
Fica claro, pelo desenrolar das nossas situações de vida, que somos, muito
aquilo que nos disseram que somos, direta e indiretamente, declaradamente ou sub-
rep ciamente. O EGO vive muito preso à inconsciência, desenvolve uma infinidade
de pensamentos, pensamentos recorrentes, muitas vezes desagradáveis e até
podendo ser torturantes, levando, então, até ao suicídio. Observe, também, dessa
asser va, o que acontece com os relacionamentos baseados no conceito de EGO:
quem pensamos ser se relaciona com quem achamos que o outo é. Por sua vez,
quem o outro pensa ser se relaciona com quem ele pensa qe somos. Daí tanto equí-
voco nos relacionamentos. E a complexidade aumenta quando são envolvidas várias
pessoas, muitas pessoas. E tudo isso se complica ainda mais, bem mais, quando as
bases de relacionamento envolvem os fundamentalismos, as ideologias, os dogmas,
as “certezas” incontestáveis.
Infelizmente, para muitos de nós, não basta uma frase ou um livro para nos
conscien zarmos de que nossa personalidade não é, de fato, que somos. Muitos
tem que ser sacudidos pela dor, por decepções, por incoerências, por enganos atro-
zes, por barbaridades humanas, por perdas. E, às vezes esses fatores são tão fortes
poderosos, que levam as pessoas às depressões, às ansiedades, podendo desaguar,
como foi dito acima, no suicídio da pessoa. Suicídio até de jovens, inexplicavelmente,
para quem deveria estar atento a isso.
Quem já viveu ai 20, 30 anos, já teve oportunidade de passar por várias expe-
riências, e, se foi tento bastante, observou o seguinte: os pensamentos, são eles
constantes ou mutáveis? os sen mentos variam? e as emoções podem se alterar? E,
em tudo isso, que no mais das vezes é efêmero, impreciso, incompleto, variável,
instável ... o quê permanece sempre o mesmo? O quê não muda nunca?
Aquela consciência em você, a cada instante em sua vida, aqui, agora, não
muda nunca. Aquela consciência o observador silencioso que é capaz, a cada instan-
te, de discernir, de observar os pensamentos, que por serem observados, surgem e
se vão; de observar os sen mentos e as emoções que também surgem nas diversas
circunstâncias da vida. Aquela consciência silenciosa é QUEM SOMOS, é EU SOU, o
EU SUPERIOR imanente em nós.
Adquirida essa consciência, que não se liga ao tempo, você irá perceber que ela
é a própria e autên ca vida, não a situação de vida, mas a vida. E essa consciência não
pode ser conceituada pela mente. Só pode ser sen da, experimentada; e se experi-
mentada ela se orna transcendente.
O Insondável, o Inconcebível
que se possa sondar, que se possa conceber,
Não é o Insondável, nem o Inconcebível,
No Inominável está a origem do Universo, nossa origem
Associação para uma nova terra.