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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ

CAMPUS CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA


CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

JOÃO PAULO RODRIGUES MANOEL


VITORIA RAFAELA LOPES TAVARES

RELATÓRIO DO PROJETO INTEGRADOR

A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E


COMUNICAÇÃO NAS AULAS REMOTAS DA TURMA DE
INFORMÁTICA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO DO IFPA
CAMPUS CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA NO CONTEXTO DA
PANDEMIA DA COVID-19

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
2023
JOÃO PAULO RODRIGUES MANOEL
VITORIA RAFAELA LOPES TAVARES

PROJETO INTEGRADOR

A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E


COMUNICAÇÃO NAS AULAS REMOTAS DA TURMA DE
INFORMÁTICA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO DO IFPA
CAMPUS CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA NO CONTEXTO DA
PANDEMIA DA COVID-19

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso


Técnico em Informática do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará, Campus Conceição do Araguaia,
para avaliação na disciplina Projeto
Integrador I.

Orientador: Prof. Me. Ranilson Alves dos


Santos.

Coorientadora: Prof.ª Esp. Betânia Alves


de Aguiar Glória.

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
2023
JOÃO PAULO RODRIGUES MANOEL
VITORIA RAFAELA LOPES TAVARES

RELATÓRIO DO PROJETO INTEGRADOR

A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E


COMUNICAÇÃO NAS AULAS REMOTAS DA TURMA DE
INFORMÁTICA DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO DO IFPA
CAMPUS CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA NO CONTEXTO DA
PANDEMIA DA COVID-19

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso


Técnico em Informática do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará, Campus Conceição do Araguaia,
para avaliação na disciplina Projeto
Integrador I.

Aprovados(as) em: ____/____/________.

Nota final: __________.

Orientador Matrícula SIAPE Assinatura


Prof. Me. Ranilson Alves dos Santos 108989-5
Proifª. Esp. Betânia Alves de A. Glória

________________________________________________
Prof. Esp. Ailvan Nascimento Tenório Silva
Coordenador do Curso Técnico em Informática
Matrícula SIAPE 1998120
14

RESUMO

Este estudo investigou a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação


(TICs) como suporte ao ensino remoto, sob a perspectiva dos alunos DO 3º ANO DO
Curso Médio integrado em Informática, do Instituto Federal do Pará (IFPA), Campus
de Conceição do Araguaia. Esta pesquisa buscou compreender a percepção dos
estudantes em relação à eficácia na utilização das TICs no contexto do ensino remoto.
Pontos centrais abordados incluíram a acessibilidade das TICs, a facilidade de uso, a
qualidade dos recursos disponíveis, a interação com professores e colegas, além dos
desafios enfrentados pelos alunos durante o aprendizado remoto. O estudo adotou
métodos quantitativos e qualitativos, utilizando questionários e entrevistas para coletar
dados. Os resultados indicaram que a maioria dos alunos reconheceram as TICs como
ferramentas valiosas para o ensino remoto considerando o momento de pandemia em
que estavam inseridos. No entanto, destacaram desafios, como a falta de acesso
confiável à internet e a necessidade de desenvolver habilidades tecnológicas para tirar
o máximo proveito destas ferramentas tecnológicas. Assim, o estudo evidenciou o
papel fundamental das TICs no ensino remoto, ao mesmo tempo que ressaltou a
importância de abordar questões de acessibilidade e oferecer suporte adequado aos
alunos, a fim de assegurar uma experiência de ensino à distância mais eficaz e
inclusiva. Para uma compreensão mais aprofundada sobre o tema, são necessários
estudos adicionais.

Palavras-chave: Tecnologia. Ensino. Comunicação.


15

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO - 1 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR FAIXA ETÁRIA .............................................. 32


GRÁFICO - 2 - DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS ALUNOS POR GÊNERO ............................. 32
GRÁFICO - 3 – Nº DE PESSOAS COM AULAS REMOTAS ALÉM DO DISCENTE........................ 33
GRÁFICO - 4 - METODOLOGIAS UTILIZADAS DURANTE AS AULAS REMOTAS ....................... 34
GRÁFICO - 5 - TICS NO AUXÍLIO AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM................... 35
GRÁFICO - 6 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS AULAS REMOTAS ..................... 36
GRÁFICO - 7 - AULAS REMOTAS E TEMPO DEDICADO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ......... 37
GRÁFICO - 8 – AULAS REMOTAS E FALTA DE INTERAÇÃO PRESENCIAL ............................... 38
GRÁFICO - 9 – AULAS REMOTAS E FALTA DE PRESENÇA FÍSICA DO PROFESSOR ............. 39
GRÁFICO - 10 – PROBLEMAS TÉCNICOS DE ACESSO DURANTE AS AULAS REMOTAS ....... 40
GRÁFICO - 11 – SOBRECARGA DE TRABALHO DURANTE AS AULAS REMOTAS ................... 41
GRÁFICO - 12 – DIFICULDADE NA GESTÃO DO TEMPO DURANTE AS AULAS REMOTAS ..... 42
GRÁFICO - 13 – APOIO DA INSTITUIÇÃO E DOS DOCENTES PARA AS AULAS REMOTAS .... 43
GRÁFICO - 14 – AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL DOS DISCENTES DURANTE AS AULAS
REMOTAS ........................................................................................................................................ 44
GRÁFICO - 15 – AVALIAÇÃO DAS VÍDEOS AULAS PARA AS AULAS REMOTAS ....................... 45
16

LISTA DE QUADROS

QUADRO - 1 – DADOS GERAIS DA PESQUISA DESENVOLVIDA NO PROJETO INTEGRADOR .. 21


QUADRO - 2 – SÍNTESE DE CARGA HORÁRIA E ATIVIDADES DO PROJETO INTEGRADOR ..... 21
17

SUMÁRIO

Sumário
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 19
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 19
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 20
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 20
1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 20
2 DADOS GERAIS DA PESQUISA ......................................................................... 21
2.1 SÍNTESE DA CARGA HORÁRIA E ATIVIDADES ............................................. 21
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 22
3.1 TIPO DE PESQUISA .......................................................................................... 22
1.1 SUJEITOS PARTICIPANTES ............................................................................. 22
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 25
4.1 EDUCAÇÃO E SOCIEDADE .............................................................................. 25
4.2 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) ........................ 25
4.3 EDUCAÇÃO E PANDEMIA ................................................................................ 26
4.4 OS PROFESSORES NA PANDEMIA ................................................................ 27
4.5 JUVENTUDE TECNOLÓGICA ........................................................................... 28
4.6 O CONCEITO DE TICS (TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO). ............................................................................................... 29
4.7 O IFPA E O ENSINO REMOTO ......................................................................... 30
5 RESULTADOS DA PESQUISA ............................................................................ 32
5.1 SUJEITOS PARTICIPANTES ............................................................................. 32
5.2 DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS ALUNOS POR GÊNERO ...................... 32
5.3 QUANTITATIVO DE PESSOAS QUE TIVERAM AULAS REMOTAS NA
RESIDÊNCIA ALÉM DO DISCENTE ................................................................. 33
5.4 METODOLOGIAS UTILIZADAS DURANTE AS AULAS REMOTAS ................ 34
5.5 UTILIZAÇÃO DAS TICS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM . 35
5.6 TIPOS DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS AULAS REMOTAS ............. 36
5.7 AULAS REMOTAS E MOTIVAÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NAS
ATIVIDADES ESCOLARES ............................................................................... 37
5.8 AULAS REMOTAS E A FALTA DE INTERAÇÃO PRESENCIAL. .................... 38
5.9 AULAS REMOTAS E A FALTA DA PRESENÇA FÍSICA DO PROFESSOR. .. 39
5.10 PROBLEMAS TÉCNICOS DE ACESSO DURANTE AS AULAS REMOTAS. . 40
5.11 SOBRECARGA DE TRABALHO DURANTE AS AULAS REMOTAS ............... 41
18

5.12 DIFICULDADE NA GESTÃO DO TEMPO DURANTE AS AULAS REMOTAS 42


5.13 APOIO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO E DOS DOCENTES PARA AS
AULAS REMOTAS .............................................................................................. 43
5.14 AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL DOS DISCENTES DURANTE AS
AULAS REMOTAS. ............................................................................................. 44
5.15 AVALIAÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS UTILIZADOS DURANTE AS
AULAS REMOTAS. ............................................................................................. 45
5.16 AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS DAS QUESTÕES ABERTAS SOBRE AS
AULAS REMOTAS. ............................................................................................. 46
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 48
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 49
19

1 INTRODUÇÃO

Conforme é do conhecimento de todos, tivemos recentemente uma situação que


foi muito desafiadora, como nunca se tinha visto anteriormente, que foi o
enfrentamento de um vírus invisível e mortal, chamado de COVID 19, o que fez com
que muitas pessoas perdessem as suas vidas, e que obrigatoriamente foram
submetidas ao isolamento social, fazendo com que suas atividades profissionais e
acadêmicas, no caso de discentes, fossem feitas em casa, o que fez com que o uso
da tecnologia aumentasse ainda mais no nosso cotidiano.
Neste cenário todos tiveram que se adaptar, e se submeter ao uso das
tecnologias, no entanto, no caso das atividades de ensino, muitos tiveram dificuldades
em se adaptar, considerando muitos fatores como dificuldade de acesso como por
exemplo a dificuldade de acesso à internet e a disposição de equipamentos para
acompanhamento das aulas, como notebooks e celulares.
O uso do que conhecemos como Tecnologia da Informação e Comunicação
(TICs), que já era utilizado em sala de aula, aumentou significativamente durante a
pandemia, podendo ser observado como uma ferramenta de aprendizagem, mas
também como uma dificuldade para os alunos que não tiveram condições de ter
acesso a essa tecnologia.
Este cenário é o que motivou a realização desta pesquisa que tem como objetivo
central, analisar as experiências dos alunos do 3° ano de informática do Instituto
Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), do campus Conceição do
Araguaia em relação às suas dificuldades com as aulas remotas no período
pandêmico, procurando assim, apresentar as principais dificuldades na participação
nas aulas, bem como conhecer os pontos positivos de forma geral.

1.1 Justificativa

As transformações nas relações sociais ocorridas durante a Pandemia de


Covid-19 nos trouxeram mudanças significativas, algumas com grandes
consequências à quais precisamos ainda, aprender a lidar.
Diante do distanciamento social e afastamento das aulas presenciais, nos
deparamos com um novo modelo de ensino e, sabendo das diversidades sociais,
culturais e financeiras enfrentadas por muitas famílias, surgiu o interesse de conhecer
20

as dificuldades encontradas pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio Integrado em


informática do Instituto Federal do Pará campus de Conceição do Araguaia na
utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação durante esse período.
A importância da tecnologia na Educação é imensurável. Ela está presente
em todos os recursos utilizados por professores e alunos há anos e, conforme sua
evolução ao longo do tempo, vem ocupando um espaço cada vez maior. Contudo,
devido ao distanciamento social durante a Pandemia, impossibilidade de aulas
presenciais e necessidade de manter-se o cronograma escolar sem prejuízos para o
ano letivo, o sistema de ensino passou a depender exclusivamente dela como recurso
educacional.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

Identificar as dificuldades encontradas pelos alunos na utilização das


ferramentas tecnológicas durante as aulas remotas na turma do 3º Ano do Ensino
Médio Integrado em informática do Instituto Federal do Pará Campus de Conceição
do Araguaia, no período da pandemia da COVID 19.

1.2.2 Objetivos Específicos

● Identificar as TICS utilizadas durante as aulas remotas.


● Classificar o domínio dos sujeitos participantes com relação a utilização
das ferramentas utilizadas na ocasião.
● Verificar a avaliação dos sujeitos participantes sobre seu desempenho nas
aulas remotas em relação às presenciais.
● Conhecer as dificuldades dos alunos com relação ao acesso às aulas
remotas.
● Apresentar os prováveis pontos positivos que as TICS proporcionaram
durante as aulas remotas.
21

2 DADOS GERAIS DA PESQUISA

QUADRO - 1 – Dados gerais da pesquisa desenvolvida no projeto integrador


A utilização das tecnologias da informação e comunicação nas
aulas remotas de informática do 3º ano do ensino médio
Título do projeto
integrado do IFPA campus Conceição do Araguaia no contexto
da pandemia da covid-2019.
Período de De agosto/2022 a dezembro/2023.
realização
Total de horas 288,5 horas.

Orientador(a) Prof. Me. Ranilson Alves dos Santos.

Coorientador(a) Prof.ª Esp. Betânia Alves de Aguiar Glória.


Fonte: Os autores.

2.1 Síntese da carga horária e atividades

O quadro 2 descreve as atividades realizadas e respectivas cargas horárias.

QUADRO - 2 – Síntese de carga horária e atividades do projeto integrador


Carga Horária Atividades Desenvolvidas
100,5 horas Disciplinas de Projeto Integrador
10 horas Conversas sobre o método proposto com a turma
20 horas Atendimento com o orientador
40 horas Elaboração da fundamentação teórica
30 horas Escrita do projeto
48 horas Aplicação do questionário
10 horas Análise dos dados
30 horas Escrita final do relatório
Fonte: Os autores.
22

3 METODOLOGIA

3.1 Tipo de pesquisa

De acordo com Gil (2008), do ponto de vista da abordagem as pesquisas se


classificam em qualitativa e quantitativa que são dois tipos distintos, no entanto cada
uma delas desempenha um papel importante na obtenção de informações e na
compreensão de fenômenos diversos.
Nesta pesquisa considerando a natureza dos dados, utilizou-se ambas as
abordagens, a qualitativa porque houve a busca de opiniões dos sujeitos participantes,
e na etapa seguinte houve a transformação destas informações em dados numéricos,
o que caracteriza a abordagem quantitativa.
É importante notar que ambas as abordagens têm suas vantagens e limitações,
e a escolha entre pesquisa qualitativa e quantitativa depende dos objetivos da
pesquisa, da natureza do problema em estudo e das questões de pesquisa
específicas, neste caso optou-se por combinar ambas as abordagens, a fim de se
obter uma compreensão mais completa e holística do tópico em questão.
Do ponto de vista do objetivo esta pesquisa foi de natureza exploratória, neste
caso foi o modelo que melhor se adequou, pois foi necessário uma familiarização com
o problema, e assim o esclarecimento das questões centrais do objeto. Conforme
explica Gil (2002), afirmando que,
[...] “Seu planejamento é, portanto bastante flexível, de modo que possibilite
a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na
maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: (a) levantamento bibliográfico;
(b) entrevistas com pessoas que tiverem experiências práticas com o
problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a
compreensão.” (GIL, 2002, p. 41)

O método utilizado para análise e interpretação dos resultados foi o dedutivo,


pois de acordo com Gil (2008, p. 9) partiremos de conceitos universais, para
chegarmos a argumentos de conclusões particulares.

1.1 Sujeitos participantes

A pesquisa contou com a participação dos estudantes do 3º ano do ensino médio


do Curso Médio Integrado em Informática. A relevância de sua contribuição se apoia
no fato de que esses alunos foram diretamente envolvidos nas aulas remotas durante
o período da pandemia da COVID-19. A escolha de incluí-los na pesquisa se justifica
23

pela experiência que tiveram ao utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação


(TICs) como ferramenta fundamental em sua educação.
Esses alunos não apenas se adaptaram às novas formas de aprendizado
proporcionadas pelas TICs, mas também enfrentaram desafios, oportunidades e
peculiaridades dessa modalidade de ensino. Suas vivências e percepções são
essenciais para compreendermos o impacto das aulas remotas nas suas trajetórias
educacionais.

1.2 Instrumentos

Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa caracteriza-se como


levantamento conforme explica Gil (2002), pois terá interrogações diretas com
pessoas cujo comportamento ou percepção sobre um determinado assunto precisa
ser conhecido, afirmando que,

As pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas


cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à
solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do
problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa,
obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados. (GIL 2002,
p. 50.)

Por ser um levantamento, existe obrigatoriamente a participação de pessoas e,


no momento da disponibilização do questionário no Google Forms® foi esclarecido
que os dados seriam destinados somente para esta pesquisa e que a participação dos
mesmos implicaria na concordância desta condição.
Os dados foram obtidos com a aplicação de questionários estruturados com a
maioria das questões fechadas, e somente uma questão fechada, a fim de que fosse
possível a transformação de uma série de fatos qualitativos (denominados atributos)
numa série de valores quantitativos (denominados variáveis) permitindo assim a
análise estatística dos dados conforme explica Canziani (2001, p. 59).

1.3 Estratégia de coleta dos dados

Antes da aplicação dos questionários foi feito um pré-teste com os alunos do


IFPA, com a finalidade de explicar o objetivo da pesquisa, a função de cada uma das
questões bem como avaliar a respectiva efetividade deste instrumento. Após o pré-
teste, e comprovada a eficiência do instrumento, os questionários foram
24

disponibilizados a todos os discentes do Campus, através de aplicativos de


mensagens.

1.4 Plano de análise de dados

Considerando que tabulação das respostas dos questionários já é feita de forma


automática pelo Google Forms®, o processo de análise de dados se torna mais
eficiente, pois a própria ferramenta já apresenta os resultados em forma de gráficos,
facilitando assim o trabalho de análise de dados por parte do pesquisador.
Com relação ao procedimento para a mensuração do grau de concordância
dos participantes, sobre as afirmações contidas no questionário, foi adotada a escala
de Likert, que é muito útil em situações em que precisamos que o entrevistado
apresente com detalhes a sua opinião com facilidade de compreensão, abordando
não somente os extremos das respostas, mas uma faixa maior de informações para
uma melhor interpretação dos resultados.
25

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 Educação e Sociedade

O sistema educacional brasileiro como o conhecemos é o resultado de grandes


transformações ocorridas ao longo dos anos. Sofrendo interferência direta de
importantes acontecimentos históricos desde a descoberta do Brasil e influência do
modelo europeu de ensino por meio de religiosos, como eventos posteriores, a
exemplo de revoluções, guerras, movimentos políticos, desenvolvimento da
economia, indústria e tecnologia, etc. Os eventos da sociedade influenciam
diretamente na educação, assim como ela determina os modos de viver em
sociedade. Conforme Saviani (2007) a educação faz parte da natureza do homem,
pois se compreende como o é, por meio de um processo educativo, logo, a educação
surge a partir de sua própria origem.
Há muito tempo deixamos de ter um modelo de educação restrito à sala de aula,
com a tradicional figura do professor como único detentor de conhecimento e o
aperfeiçoamento da tecnologia, bem como a propagação e facilidade ao acesso da
internet colaboraram para a transformação do ensino. Os recursos tecnológicos fazem
parte da rotina de vida diária das pessoas, tornando-as constantemente dependentes
dos mesmos, pois permitem a utilização de diversos serviços. São inúmeros
aplicativos, redes sociais, bancos de pesquisa e canais de comunicação.
Assim como a sociedade, a educação é um processo em contínua construção e
aperfeiçoamento e naturalmente esses recursos passaram a ser utilizados para
melhorar a qualidade do ensino. E apesar da recente utilização do computador e
internet para fins educativos. Miranda (2007) afirma que essa realidade só é possível
devido a Tecnologia Educativa (TE), um termo que surgiu ainda nos anos 40 e que
não se limitava aos recursos utilizados no ensino, mas aos processos utilizados na
aprendizagem. Esse termo, ou ainda, esse novo olhar para a educação e os recursos
disponíveis, possibilitou o surgimento de muitos outros conhecidos atualmente, a
exemplo da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

4.2 Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

A TIC pode ser uma grande aliada no processo de ensino, uma vez que se
configura como um agrupamento de atividades e soluções possíveis por meio do
26

acesso à informação e uso de computadores, levando a tomada de decisão. Contudo,


os recursos devem ser utilizados de maneira adequada, como alerta (Sousa, 2016)
quando diz que as ferramentas devem contribuir para aquisição de informações
significativas.
Não basta apenas utilizar a tecnologia a favor da educação, faz-se necessário
utilizá-la adequadamente, consideramos a TIC uma vertente da TE:
“O termo Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) refere-se à
conjugação da tecnologia computacional ou informática com a tecnologia das
telecomunicações e tem na Internet e mais particularmente na Worl Wide
Web (WWW) a sua mais forte expressão. Quando estas tecnologias são
usadas para fins educativos, nomeadamente para apoiar e melhorar a
aprendizagem dos alunos e desenvolver ambientes de aprendizagem,
podemos considerar as TIC como um subdomínio da Tecnologia Educativa.”
(MIRANDA, 2007)

O espaço ocupado pela tecnologia é vasto e traz consigo uma gama de


possibilidades, fazendo-se necessário a avaliação de sua aplicabilidade de acordo
com a finalidade planejada. É inegável a relevância do uso da TIC para a sociedade
de modo geral e principalmente na educação, entretanto, é necessário avaliar
constantemente as ferramentas utilizadas e o ambiente virtual de aprendizagem dos
alunos

4.3 Educação e Pandemia

Faltando apenas um dia para encerrar o ano de 2019 a atenção do mundo todo
se virou para uma das grandes cidades da China chamada Wuhan, onde surgiu uma
nova cepa do Coronavírus o SARS-CoV-2, responsável por um grande número de
casos de pneumonia e, até então, desconhecido em humanos, mas que mostrou
altamente contagioso. Menos de um mês depois, em 30 de janeiro de 2020, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ao mundo Emergência de Saúde
Pública de Importância Internacional (ESPII) na tentativa de reduzir a transmissão do
vírus. O que infelizmente não foi possível e em 11 de março de 2020 a OMS declarou
ao mundo a Pandemia de Covid-19, trazendo milhões de casos de adoecimento,
morte e um novo modo de viver em sociedade. (BRASIL, 2022)
Com isso tivemos uma mudança completa em nossas rotinas. O vírus nos
paralisou por semanas. Nos afastou da rotina de trabalho, estudos e impossibilitou as
relações sociais presenciais. Foram criados protocolos de distanciamento social e em
algumas localidades decretado o completo isolamento. Muito se foi discutido e
27

percebeu-se a urgência de continuar com o curso da vida e novas possibilidades


surgiram, por meio da tecnologia. Muitos trabalhadores passaram a realizar o home
office, as reuniões de trabalho agora ocorriam online, por meio de lives e plataformas
de acesso e assim, a educação que já havia iniciado o ano letivo, precisou adotar o
modelo de ensino remoto, onde as aulas deixaram de ser no ambiente de ensino e
professores e alunos passaram a se encontrar em salas de aula virtuais, acessando-
as cada um de suas casas.
A necessidade contínua e imediata do uso de ferramentas digitais, trouxe à tona
algumas dificuldades na educação até então pouco conhecidas pela sociedade. Esses
contratempos podem estar relacionados à falta de formação específica para
professores e ao acesso insatisfatório da comunidade escolar a recursos tecnológicos,
como computadores e internet de qualidade. (SILVA; PETRY; UGGIONI, 2020)
Durante o ensino a distância nesse período, ficou evidente a falta de recursos
por parte dos alunos para acompanharem as aulas, como afirma Nakayama (2022)
quando diz que apesar da possibilidade de uso efetivo das tecnologias da informação,
uma grande maioria de alunos não possui acesso à internet, ou ferramentas
necessárias para acompanhar as aulas, como computadores ou outros aparelhos.

4.4 Os Professores na Pandemia

No intuito de minimizar os impactos causados pelo distanciamento social devido


a Pandemia de Covid-19 foram adotadas novas metodologias de ensino e muitos
municípios optaram pelo ensino a distância online. O que se tornou possível e viável
devido ao avanço tecnológico e utilização das mídias digitais, pois havia necessidade
de poucos recursos. Como confirma Nakayama (2022) que elenca ferramentas
necessárias para um computador com acesso à internet e, principalmente,
conhecimento sobre o manuseio de aplicativos relacionados ao ambiente virtual
escolhido.
Como já mencionado anteriormente, o modelo tradicional de ensino não cabe
mais à sociedade atual e o professor desempenha um importante papel como
fomentador da busca pelo conhecimento. Deve buscar metodologias e novas
tecnologias que atendam às necessidades do conteúdo planejado, fornecendo ao
aluno o acesso às informações.
28

Apesar de os professores já estarem familiarizados com as ferramentas


tecnológicas como suporte ao ministrar as aulas e muitos as utilizarem para tornar
suas aulas mais dinâmicas, na ocasião o ensino se restringia ao espaço físico da sala
de aula no ambiente escolar e não em suas casas. Agora sem possibilidade de contato
físico e interação, passando longas horas de frente a tela do computador, o professor
se viu diante de uma nova realidade e de muitos desafios. Para Hackenhaar e Grandi
(2020) foi preciso que eles quebrassem as barreiras do tradicionalismo e se
aperfeiçoassem, enfrentando inseguranças proporcionadas pela nova forma de
trabalho, passando longas horas de frente as telas e mostrando aos alunos a
intimidade de seu lar. Se depararam com diferentes realidades, como a falta de
recursos financeiros e tecnológicos nas famílias dos alunos e dificuldade de
aprendizado.

4.5 Juventude tecnológica

Considera-se que os jovens de hoje tenham grande facilidade no manuseio de


ferramentas tecnológicas, pois cresceram em uma realidade informatizada e estão
sempre conectados. Ao contrário da maioria dos professores, que por serem de
gerações anteriores, precisou se adaptar gradualmente ao uso das ferramentas
digitais. Segundo Azevedo et al, (2018) o professor que utiliza facilmente as
tecnologias em sala de aula, possibilita aos alunos maior aproximação e melhora do
desempenho na aprendizagem, sua atribuição nesse processo é direcionar os alunos,
garantindo a utilização adequada das ferramentas e softwares.
Contudo, devemos ter cautela ao pressupor que por serem de uma geração
tecnológica, os alunos estão aptos ao uso da tecnologia durante as aulas. Uma vez
que para uma grande maioria dos jovens, sua utilização baseia-se, inadvertidamente,
no sucessivo acesso das redes sociais, para fins de comunicação e relações sociais.
Como alerta Azevedo et al (2018), quando sugere que os professores favoreçam a
leitura e escrita em espaços digitais, para que o aluno esteja inserido nessa realidade
e desenvolva suas próprias competências. O professor se encontra então, na posição
de mediador da tecnologia, possibilitando cenários reais de ensino a serem
desenvolvidos por meio de mídias e plataformas adequadas, utilizando recursos
tecnológicos convencionais.
29

Para que esse processo seja bem sucedido, Sousa (2016) sugere que os alunos
devem se identificar como são sujeitos ativos de sua aprendizagem, estando aptos a
transformar o conhecimento adquirido e reconhecer na figura do professor um
interlocutor desse processo.

4.6 O conceito de TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação).

A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC’s) refere-se a um conjunto


integrado de tecnologias, ferramentas, recursos e sistemas que envolvem o
processamento, armazenamento e transmissão de informações. Ela engloba tanto
hardware quanto software, bem como redes e infraestruturas que permitem a
comunicação e o intercâmbio de dados.
Conforme é do conhecimento de todos, os aparatos tecnológicos fazem parte do
cotidiano de muitas pessoas em diversas áreas existentes em uma sociedade, no
campo educacional foi o principal recurso utilizado diante da situação de pandemia da
COVID 19, quando o ensino presencial sofreu o impacto do isolamento social,
obrigando as atividades educacionais a ocorrerem de forma remota, e assim fosse
possível minimizar os impactos negativos sofridos pelo processo de ensino
aprendizagem.
As atividades de remotas ligadas ao ensino, no período da pandemia da COVID
19, direcionou todo o processo para o uso compulsório das ferramentas digitais, e
neste contexto toda a comunidade acadêmica, teve que se adequar a essa nova
estratégia metodológica, inserida rapidamente na sistematização do ensino para fosse
possível dar continuidade ao processo educacional, até então suspenso devido a
pandemia.
Essa ampla variedade de ferramentas digitais tornou possível o acesso aos
materiais didáticos de ensino e aprendizagem com a interação dos docentes e os
discentes conforme explica (VILAÇA; ARAUJO, 2016).

As novas tecnologias estão trazendo vários benefícios para a sociedade,


ocasionando uma maior interação entre as pessoas e já fazem parte da
realidade de muitos cidadãos. Porém, infelizmente não são todos que
conseguem ter acesso a esses recursos tecnológicos e acabam não podendo
usufruir de suas vantagens. (VILAÇA; ARAUJO, 2016).

Quando se fala em Tecnologia da Informação (TI), é importante destacar, que a


mesma abrange o uso de computadores, software, redes e sistemas de informação
30

para processar e gerenciar dados. Inclui atividades como desenvolvimento de


software, administração de bancos de dados, gerenciamento de redes, suporte
técnico e outras disciplinas relacionadas.
A Comunicação, por sua vez, refere-se à transmissão de informações entre
pessoas, organizações ou dispositivos. A comunicação é facilitada por meio de
diferentes canais, como redes de computadores, internet, telefonia, entre outros,
conforme (NEVES, 2009)
Portanto, considerando os conceitos citados anteriormente, a TIC é uma área
interdisciplinar que combina aspectos da Tecnologia da Informação e da
Comunicação. Ela desempenha um papel fundamental na sociedade moderna,
impulsionando a eficiência, a conectividade e a colaboração em diversos setores,
como negócios, saúde, governo, e muitos outros, enfatizando ainda que na área da
educação ela já vinha sendo utilizada em muitas atividades, mas a partir da
implementação das aulas remotas, ela veio para ficar de forma definitiva.

4.7 O IFPA e o ensino remoto

Em 2019 surgiram as primeiras aparições dos sintomas da Covid-19, pandemia


mundial que ceifou a vida de cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo.
Contudo, no Brasil o vírus veio à tona em 2020, trazendo desordem em todo país e
em todos os quesitos de qualidade de vida do ser humano.
Nesse contexto, não foi diferente no processo de ensino-aprendizagem,
considerando o fato que o antigo normal já não seria possível em tal cenário.
O IFPA - Instituto Federal do Pará, portanto, teve de se adaptar ao ensino
remoto, já que todas as questões presenciais foram adequadas ao atendimento
online. Desse modo, as aulas foram ministradas por aplicações como o Google Meet,
plataforma de acesso simples, atividades foram aplicadas e respondidas por meio do
Google Classroom, provas foram aplicadas como formulários mediante ao Google
Forms; e o principal instrumento de auxílio e gerenciamento de atividades acadêmicas
do IFPA, o SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas.
Visto que não apenas a instituição teve de se adaptar, os alunos passaram por
diversas dificuldades nesse processo, sendo eles no aprendizado, no acesso à uma
boa internet para participar das aulas em tempo real, na entrega das atividades dentro
31

do prazo estabelecido pelos professores, e até mesmo na falta de um ambiente


adequado para estudos.
O Instituto Federal do Pará - campus Conceição do Araguaia, por sua vez,
ofereceu aos seus alunos auxílios de chips com internet para que fosse possível o
acesso às aulas para todos, incluindo os com mais dificuldades financeiras. Deve-se
destacar também que, apesar das aulas não serem presenciais, os alunos puderam
se inscrever no processo de seleção de auxílio permanência, os quais foram
aprovados. Foram liberados os laboratórios de informática do campus para os alunos
que não conseguiam assistir as aulas em sua própria casa , os horários eram
programados e supervisionados, e a entrada só era permitida para aqueles que
estivessem usando máscara adequadamente.
Portanto, apesar de toda complacência por parte do Instituto Federal do Pará
para com os alunos, muitos foram severamente negligenciados, o que sucedeu na
desistência do ano letivo, causando um atraso na vida acadêmica do estudante.
Contudo, muitos puderam concluir seus cursos e graduações no IFPA, por conta de
todo os métodos adotados para não atrasar o ensino dos estudantes, como o caso
da Flávia Ribeiro no artigo “Estudante, apesar da pandemia” publicado na página do
Centro de Tecnologias de Educação a Distância do Instituto Federal do Pará. A aluna
era graduada em Engenharia Biomédica e tinha bolsa para cursar o mestrado nos
Estados Unidos, contudo, por conta da pandemia não foi possível, então se
concentrou na pós-graduação em sua área de formação. Buscando por cursos online,
encontrou o IFPA- campus de Belém, que oferecia os cursos inteiramente remoto.
Ocasionalmente, beneficiando-a completamente.
Portanto, deve-se destacar que o caso de Flávia está dentre dezenas. Sendo
assim, por intermédio do incentivo do IFPA, muitos estudantes foram beneficiados, e
hoje concluíram o ano, ou até mesmo o curso.
32

5 RESULTADOS DA PESQUISA

Neste capítulo serão apresentados de forma detalhada os resultados obtidos


com a realização da pesquisa, para isso serão apresentados os gráficos, com o teor
de cada questão e os seus indicadores, e a seguir de forma suscinta será feita a
análise de cada um destes gráficos.

5.1 Sujeitos participantes

GRÁFICO - 1 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR FAIXA ETÁRIA

Fonte: Os autores

Participaram da pesquisa 23 discentes, conforme apresenta o Gráfico 1, sendo


que 47,8% informaram serem menores de idade e 52,25% informarem serem maiores
de idade.

5.2 Distribuição percentual dos alunos por gênero

GRÁFICO - 2 - DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS ALUNOS POR GÊNERO

Fonte: Os autores
33

O Gráfico 2, apresenta o gênero dos participantes, sendo que 47,8%


informaram serem do gênero masculino e 52,25% informarem serem do gênero
feminino.

5.3 Quantitativo de pessoas que tiveram aulas remotas na residência além do


discente

GRÁFICO - 3 – Nº DE PESSOAS COM AULAS REMOTAS ALÉM DO DISCENTE

Fonte: Os autores

Foi observado que além do aluno mais uma pessoa o que corresponde a 26,1%
do total tiveram aulas remotas, coincidindo com o percentual de 26,1% que
informaram que mais 2 pessoas tiveram aulas remotas. Vale destacar que 43,5% não
tiveram aulas remotas, além do participante.

Apesar de não ter a informação no gráfico, fica evidenciado que muitos alunos
não só do IFPA, tiveram que compulsoriamente, aderirem às TICs para que pudessem
ter acesso aos conteúdos das suas respectivas aulas, o que demonstra que as
ferramentas tecnológicas foram amplamente utilizadas.

GROSSI e FERNANDES (2014) defendem que a tecnologia deve ser entendida


como importante instrumento no processo de ensino e aprendizagem, assim como o
uso do telefone celular, quando bem orientado e motivado por um professor, pode ser
uma boa ferramenta pedagógica que agrega maior dinamismo e interatividade ao
conteúdo.
34

5.4 Metodologias utilizadas durante as aulas remotas1

GRÁFICO - 4 - METODOLOGIAS UTILIZADAS DURANTE AS AULAS REMOTAS

Fonte: Os autores

Dentre as metodologias utilizadas durante as aulas remotas, 13% dos alunos


informaram ter utilizado outros métodos de aprendizado, observa-se também que
21,7% dos alunos optaram por podcasts/áudios do professor. Em relação a seminários
on-line, 26,1% dos alunos aderiram ao método. Com isso, 43,5% dos discentes
optaram por vídeo aulas gravadas (assíncronas), entretando, 56,5% dos alunos
participaram em tempo real de vídeo aulas (síncronas).
Diante dos resultados, pode-se concluir com os autores que as metodologias
envolvendo as TICS (Tecnologias de informação e comunicação passa a ser vista
como uma alternativa para a realização das aulas remotas, sendo que o avanço da
tecnologia permitiu que o acesso a informação se tornasse muito mais rápido e fácil,
auxiliando o processo de ensino e aprendizagem trazendo assim efetivas
contribuições a educação presencial e a distância. ALMEIDA e PRADO, (2009)

1
Redação da Questão 4: Assinale com qual(is) metodologia(s) você teve melhor aproveitamento das
aulas remotas com uso das TICs.”
35

5.5 Utilização das TICs no processo de ensino e aprendizagem 2

GRÁFICO - 5 - TICS NO AUXÍLIO AO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Fonte: Os autores

Nos tempos de pandemia sabemos que foi necessário o uso de tecnologias da


informação e comunicação para o processo de ensino-aprendizagem, dentre essas
tecnologias, 34,8% dos alunos utilizaram o SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de
Atividades Acadêmicas); conforme o gráfico 5, 60,9% acessaram o Whatsapp; e as
plataformas Google Classroom e Google Meet tiveram 91,3% de acessos na turma do
1º ano de informática do Instituto Federal do Pará (atual 3º ano).
De acordo com Oliveira (2018), as TICs são importantes recursos no processo
de ensino aprendizagem, podendo ser uma importante alternativa na comunicação
entre alunos e professores.

2
Redação da Questão 5: “Assinale qual(is) a(s) ferramenta(s) que você mais utilizou durante as aulas
remotas.”
36

5.6 Tipos de equipamentos utilizados nas aulas remotas3

GRÁFICO - 6 - TIPOS DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS AULAS REMOTAS

Fonte: Os autores

Em tempos de pandemia, todos tiveram de se adaptar aos eletrônicos. Sabendo


disso, 21,7% dos alunos utilizaram computador de mesa para a realização de tarefas;
30,4% optaram por notebook. E o mais usado por conta de ser o mais acessível foi o
celular, com 95,7% de uso.
Segundo Daroda (2012) As tecnologias, enquanto fontes de interação,
informação, sociabilidade e estímulo, proporcionam novas formas de convívio, novas
possibilidades de performances e estímulos visuais, criando novos espaços e novas
formas de vivenciá-los, alterando seus usos e significados.

3
Redação da Questão 6: “Assinale qual(is) o(s) equipamento(s) que você mais utilizou para acesso às
aulas remotas
37

5.7 Aulas remotas e motivações para participação nas atividades escolares 4

GRÁFICO - 7 - AULAS REMOTAS E TEMPO DEDICADO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS

Fonte: Os autores

Deve-se destacar que, muitos alunos tiveram experiências negativas em


relação as aulas remotas. Entretanto, neste cenário, 4,3% dos alunos discordaram
totalmente de que houve uma dificuldade em manter a motivação para estudar e
participar das atividades acadêmicas, por outro lado, 21,7% dos alunos estiveram
completamente de acordo, os quais foram atingidos por tal dificuldade. 34,8% dos
discentes concordaram parcialmente com a afirmação e 39,1% reagiram de maneira
indiferente.
As TICs no processo de ensino e aprendizagem durante a pandemia do COVID
19. Com o distanciamento social veio a necessidade das aulas remotas com a
proposta de uso da internet e equipamentos eletrônicos para obter acesso ao ensino.
As ferramentas digitais permitiram acesso de forma remota as atividades que
possibilitaram novas descobertas.

4
Redação da Questão 7: “Durante as aulas remotas, foi difícil manter minha motivação para estudar e
participar das atividades escolares.”
38

5.8 Aulas remotas e a falta de interação presencial. 5

GRÁFICO - 8 – AULAS REMOTAS E FALTA DE INTERAÇÃO PRESENCIAL

Fonte: Os autores

A falta de interação foi um constante problema presente durante as aulas


remotas, devido a timidez ou a falta de um primeiro contato com os colegas. Portanto,
o percentual de interações estão classificados em 5 níveis. De acordo com o gráfico
8 8, 13% dos alunos acreditam que a falta de interação presencial com os colegas não
afetou negativamente seu próprio aprendizado, outros 13% foram indiferentes em
relação a tal cenário, e 21% acreditam parcialmente que não foram afetados por conta
da falta de interação presencial. Por outro lado, 17% dos discentes acreditam
parcialmente que foram afetados devido à falta de interação com os colegas e
professores, e 34,8% acreditam completamente que foram afetados.
A transição para o ensino à distância, impulsionada por eventos como a
pandemia da COVID-19, trouxe consigo a necessidade de adaptação a ambientes
virtuais, muitas vezes resultando na perda da interação direta entre professores e
alunos. Conforme explica (ROSEIRA 2022), a impossibilidade de compartilhar
experiências, expressar emoções e receber apoio mútuo pode contribuir para um

5
Redação da Questão 8: “A falta de interação presencial com meus colegas e professores afetou
negativamente minha experiência de aprendizado.”
39

sentimento de isolamento e aumentar a ansiedade, essa afirmação pode ser


corroborada com o resultado do gráfico 8.

5.9 Aulas remotas e a falta da presença física do professor.6

GRÁFICO - 9 – Aulas remotas e falta de presença física do professor

Fonte: Os autores

De acordo com o gráfico 9, 8,7% dos alunos discordaram da existência de uma


dificuldade em compreender os conteúdos devido a falta do professor em forma física,
já 13% acreditam parcialmente que houve dificuldade na compreensão das aulas e
17,4% discordam parcialmente com a existência de uma dificuldade. Por outro lado,
21,7% foram indiferentes em relação a tal cenário e 39,1% dos alunos concordaram
totalmente com a existência da dificuldade em relação à compreensão dos conteúdos
das aulas por falta da presença física do professor.
Ainda sob a ótica de (ROSEIRA, 2023), a falta de contato físico e a ausência
da dinâmica presencial podem impactar negativamente o engajamento dos
estudantes, a compreensão do conteúdo e até mesmo o desenvolvimento
socioemocional. A interação presencial, que permite trocas espontâneas, feedback

6
Redação da Questão 9: “Tive dificuldade em entender o conteúdo das aulas remotas sem a presença
física do professor para esclarecer minhas dúvidas.”
40

imediato e construção de vínculos, é um elemento crucial para o processo


educacional, assim como no gráfico anterior este resultado fica evidenciado no gráfico
9.

5.10 Problemas técnicos de acesso durante as aulas remotas.7

GRÁFICO - 10 – Problemas técnicos de acesso durante as aulas remotas

Fonte: Os autores

A falta de experiência por parte dos professores e alunos, considerando o fato


do ensino remoto ser uma novidade adaptada para a continuidade do processo
ensino-aprendizagem, pode ter sido a causa das inúmeras dificuldades encontradas,
sendo que os problemas técnicos de acesso foram um dos fatores que mais
contribuíram para o aumento destas dificuldades.
De acordo com o gráfico 10, 13% dos discentes não tiveram problemas
técnicos, 17,4% não tiveram problemas parcialmente, outros 17,4% afirmaram terem
tido dificuldades parciais. Entretanto, 21,7% dos alunos enfrentaram dificuldades e

7
Redação da Questão 10: “Enfrentei problemas técnicos frequentes, como conectividade com a
internet ou problemas com dispositivos, que prejudicaram minha participação nas aulas remotas.
41

problemas técnicos durante todo o período, enquanto 30,4% foram indiferentes em


relação ao cenário anterior.

5.11 Sobrecarga de trabalho durante as aulas remotas8

GRÁFICO - 11 – Sobrecarga de trabalho durante as aulas remotas

Fonte: Os autores

A sobrecarga de trabalho para a grande maioria foi um problema enfrentado


durante todo o período em que persistiram as aulas remotas, o gráfico 11 apresenta
estes resultados.
Neste contexto, 8,7% dos alunos discordaram totalmente que a jornada de
trabalhos foram altas, enquanto, outros 8,7% concordaram totalmente. 17% dos
alunos discordaram parcialmente da afirmação, entretanto, 26,1% concordaram
parcialmente. Os demais discentes foram indiferentes em relação ao questionamento,
totalizando em 39,1%.

8
Redação da Questão 11: “A sobrecarga de trabalho e as expectativas acadêmicas durante as aulas
remotas foram muito altas.”
42

5.12 Dificuldade na gestão do tempo durante as aulas remotas9

GRÁFICO - 12 – Dificuldade na gestão do tempo durante as aulas remotas

Fonte: Os autores

De acordo com o gráfico 12, 73,9% dos discentes afirmaram que tiveram
dificuldade em manter um horário de estudo consistente e eficiente, enquanto 26,1%
negaram ter enfrentado tais dificuldades.
Os dados apresentados mostram que a dificuldade na gestão do tempo durante
as aulas remotas representou um grande desafio para alunos e educadores. A
transição para o ensino à distância, introduziu uma nova dinâmica na rotina dos
estudantes, e exigiu uma autonomia maior na administração do tempo.
A falta de estrutura física de uma sala de aula convencional e a presença de
múltiplos estímulos no ambiente doméstico podem ter sido pontos que dificultaram a
concentração e a organização do tempo dedicado aos estudos, neste caso
considerando a vivência dos autores.

9
Redação da Questão 12: “Tive dificuldade em manter um horário de estudo consistente e eficiente
durante as aulas remotas.”
43

5.13 Apoio da instituição de ensino e dos docentes para as aulas remotas10

GRÁFICO - 13 – Apoio da instituição e dos docentes para as aulas remotas

Fonte: Os autores

De acordo com o gráfico 13, 8,7% dos alunos discordaram totalmente e


parcialmente da afirmação em questão, enquanto 13% concordaram totalmente com
a afirmação. Por fim, 17,4% dos discentes foram parcialmente de acordo com o que
foi dito, e 52,2% foram indiferentes em relação ao questionamento.
Com o uso da tecnologia, o professor passa a ser um facilitador que orienta o
processo e o aluno passa a ser mais independente em seu processo de
aprendizagem. (BARROS, 2009), conforme sinaliza o gráfico 13 não foi possível
confirmar a afirmação do autor.

10
Redação da Questão 13 “Senti que recebi apoio adequado da escola e dos professores para superar
os desafios das aulas remotas.”
44

5.14 Avaliação da saúde mental dos discentes durante as aulas remotas.11

GRÁFICO - 14 – Avaliação da saúde mental dos discentes durante as aulas remotas

Fonte: Os autores

De acordo com as respostas do gráfico 14, 17,4% dos discentes discordaram


totalmente e 17,4% discordaram parcialmente que a saúde mental e emocional foi
comprometida por conta das aulas remotas no contexto pandêmico enquanto 17,4%
concordaram totalmente, 17,4% também concordaram parcialmente com tal
afirmação, enquanto 30,4% foram indiferentes em relação ao questionamento,
demonstrando que não tiveram conhecimento suficiente para responder a esta
questão.

11
Redação da Questão 14: “Minha saúde mental e emocional foi afetada negativamente devido às
aulas remotas no ensino médio durante a pandemia.”
45

5.15 Avaliação dos materiais didáticos utilizados durante as aulas remotas.12

GRÁFICO - 15 – Avaliação das vídeos aulas para as aulas remotas

Fonte: Os autores

Os discentes concordaram parcialmente que os conteúdos das disciplinas


foram trabalhados de forma explicito aos conteúdos propostos. Nas diversas
metodologias utilizadas foram possível contribuir para a aprendizagem dos
envolvidos. À maioria do participantes concordaram que as aulas online e gravadas
atenderam aquisição de conhecimento dos conteúdos.

Ressalta as duas possibilidades para fazer- se uso das TICs a primeira é de


que o professor deve fazer uso deste para instruir os alunos e a segunda possibildade
é que o professor deve criar condições para que os alunos descreva seus
pensamentos, reconstrua –os e materialize –os por meio de novas linguagens, nesse
processo o educando é desafiado a transformar as informações em conhecimentos
práticos para a vida. VIEIRA (2011)

12
Redação da Questão 15: “Os materiais didáticos (PDFs, vídeos, filmes, etc.) disponibilizados pelos
docentes foram eficientes para complementação das aulas remotas.”
46

5.16 Avaliação das respostas das questões abertas sobre as aulas remotas.13

Os tópicos a seguir foram extraídos na íntegra da questão que ficou aberta para
os alunos pudessem expor algum ponto que consideravam importante, e que não
tinham sido contemplados nas questões fechadas, logo após será feita uma breve
discussão destas respostas.
● Muitos de nós tivemos problemas com notas por conta do curto prazo que
alguns professores deixavam para o envio de atividades.
● Às aulas remotas foram uma mudança radical. Foi difícil se acostumar, sem
quadro, interação pessoalmente com professores e colegas a falta de uma
internet e equipamentos adequados para participações foram significantes.
● A falta de foco de alguns professores, já que os alunos começavam a falar
coisas que não estavam relacionadas com a matéria e os professores davam
atenção demais para isso, atrapalhando o aprendizado dos demais, além de
atrasar a aula.
Os relatos acima mostram desafios significativos enfrentados durante o período
de aulas remotas. Sendo que foram apontadas dificuldades com notas devido a
prazos curtos definidos pelos professores para envio de atividades. A mudança
radical para o ensino online foi destacada, ressaltando a complexidade de se adaptar
à falta de interação pessoal, e a necessidade de recursos adequados. Além disso,
também ficou evidenciado a falta de foco de alguns professores, direcionando atenção
para assuntos não relacionados à matéria, emergiu como uma preocupação,
interferindo no aprendizado e atrasando o desenvolvimento das aulas.
No entanto, houve quem percebesse a abordagem do período remoto como
específica e abrangente em relação à experiência vivida, destacando aspectos
positivos na adaptação ao ambiente online. Esses relatos refletem a diversidade de

1.1 13 Redação da Questão 16 – “Caso ache importante, descreva mais alguma


informação sobre esse tema que no seu ponto de vista não tenha sido contemplada nas
perguntas anteriores.”
47

desafios enfrentados durante as aulas remotas, desde questões organizacionais até


as dinâmicas de interação e foco em sala de aula virtual.
48

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados desse trabalho destacaram que os discentes, se apoiaram no uso


de algumas ferramentas tecnológicas, destacando dentre elas o Google meet e o
Classroom como as mais utilizadas, informaram ainda que tiveram dificuldades
técnicas relacionadas ao acesso à internet e a falta de equipamentos adequados.
Também foi observado o impacto do ensino remoto durante a pandemia da
COVID-19, demonstrando seus principais pontos positivos e negativos. Entre os
aspectos positivos, destacaram-se a flexibilidade oferecida aos alunos para acessar
conteúdos de forma remota, a possibilidade de conciliar estudos com outras
responsabilidades e a utilização de tecnologias como ferramentas inovadoras de
ensino.
Contudo, surgiram desafios significativos, incluindo a falta de interação
presencial, a dificuldade na gestão do tempo, a disparidade no acesso à internet e
dispositivos adequados, bem como a potencial perda de qualidade na experiência
educacional devido a obstáculos tecnológicos e pedagógicos e a falta de contato
presencial.
O estudo evidenciou algumas questões importantes que podem ser utilizadas
para aprimorar a eficácia do ensino remoto, reconhecendo tanto as suas vantagens
quanto as suas limitações, espera-se que esse trabalho possa servir de base para
outros estudos mais aprofundados com o intuito de se identificar estratégias para
mitigar os desafios ora identificados.
49

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, M.E.B; PRADO, M.E.B.B. Integração tecnológica, linguagem e


representação. 2009. Disponível em: http://midiasnaeducacao-
joanirse.blogspot.com/2009/02/integracaotecnologica-linguagem-e.html Acesso:
Agosto 2023.

BARROS, D.M.V.B. Guia didático sobre as tecnologias da comunicação e


informação: material para o trabalho educativo na formação docente. Rio de
Janeiro:Vieira & Lent, 2009. 160p

CANZIANI, J. R. F. Assessoria Administrativa a Produtores Rurais. 2001. 236f.


Tese (Doutorado em Ciências) – Universidade de São Paulo, Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz”. Piracicaba, 2001.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. 4ª. São Paulo: Atlas,
2010.

NEVES, Roberto de Castro, Comunicação Empresarial Integrada. Ed Mauad,2009.


Dicionário de Teatro, Patrice Pavis.

OLIVEIRA, Edilene Maria et al. EDUCAÇÃO FORMAL NA CONSTRUÇÃO DO


CONHECIMENTO E O PAPEL POTENCIALIZADOR DAS TICs NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM. Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação – Ciki, [S.l.],
v. 1, n. 1, sep. 2018. ISSN 2318-5376. Disponível em: Acesso em maio 2020.

ROSEIRA, Carlos Henrique. Angústia na educação on-line. Rico Psicologia, Rio de


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outubro 2023.

SILVA, Marco. Sala de aula interativa: a educação presencial e a distância em


sintonia com a era digital e com a cidadania. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA
COMUNICAÇÃO, Campo Grande, 2001.

SILVA, S. L. Explorações da linguagem na aula de comunicação: o chat


educacional. In: RIBEIRO, A. E. et al (Orgs.) Linguagem, Tecnologia e Educação.
Minas Gerais: Peirópolis, 2010.

VIEIRA, Rosângela Souza. O papel das tecnologias da informação e comunicação


na educação: um estudo sobre a percepção do professor/aluno. Formoso - BA:
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), 2011. v. 10, p.66-72

VILAÇA, M. L. C.; ARAÚJO, E. V. T Novas tecnologias e mediação


pedagógica. Duque de Caxias, 2016.
50

APÊNDICE (Questionário)

APÊNDICE 1 - QUESTIONÁRIO UTILIZADO NA COLETA DE DADOS


Caro(a) participante, pedimos sua colaboração para responder esse questionário. Informamos que este
documento é parte integrante de uma pesquisa da disciplina Projeto Integrador realizada pelos
discentes Vitória Rafaela Lopes Tavares e João Paulo Rodrigues Manoel orientados pelo Professor
Msc. Ranilson Alves dos Santos, vinculados ao Curso Médio Integrado em Informática, do Instituto
Federal do Pará (IFPA) Campus Conceição do Araguaia. Através deste questionário, pretende-se obter
informações sobre a percepção dos alunos sobre as atividades de ensino propostas através das TICs,
durante as aulas remotas ocorridas no período de pandemia da COVID 19. Informamos que todos os
dados obtidos serão utilizados somente para esta finalidade.
1. INFORMAÇÕES SOBRE O(A) PARTICIPANTE
1 - Qual a sua idade
( ) Menor de 18 anos( ) Maior de 18 anos
2 - Como você define o seu gênero
( ) Masculino ( ) Feminino ( ) Prefiro não dizer
3 - Além de você, quantas pessoas fazia(m) aulas remotas em sua casa?
( ) Nenhuma ( ) 1 Pessoa ( ) 2 Pessoas ( ) 3 Pessoas ( ) Mais de 3 pessoas
2. INFORMAÇÕES SOBRE AS METODOLOGIAS, FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
UTILIZADOS
4 - Assinale com qual(is) metodologia(s) você teve melhor aproveitamento das aulas remotas
com uso das TICs:
( ) Vídeo aulas gravadas (assíncronas)
( ) Vídeo aulas ao vivo (síncronas)
( ) Seminários on-line
( ) Podcasts/áudios do professor
( ) Outros
5 - Assinale qual(is) a(s) ferramenta(s) que você mais utilizou durante as aulas remotas
( ) SIGAA
( ) Google Meet
( ) Whatsapp
( ) Classroom
( ) Outras
6 - Assinale qual(is) o(s) equipamento(s) que você mais utilizou para acesso às aulas remotas
( ) Computador de mesa
( ) Notebook
( ) Tablet
( ) Celular
( ) Outros

3. INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO


● O objetivo principal do questionário é avaliar as percepções dos discentes com relação as aulas
remotas.
● Para isso, atribua notas de 1 a 5, de acordo’ com sua menor ou maior concordância com as afirmações,
considerando que:
a)Nota 1 Significa que você discorda integralmente da afirmação;
b)Nota 2: Significam discordância parcial;
c)Nota 3: Significa indiferença;
d)Nota 4: Concordância parcial;
e)Nota 5: Significa que você concorda integralmente com a afirmação.
Maior Discordância Maior Concordância

1 2 3 4 5
51

4. QUESTÕES SOBRE AS TICs


Nº Afirmação Nota
Durante as aulas remotas, foi difícil manter minha motivação para estudar e
7
participar das atividades escolares.
A falta de interação presencial com meus colegas e professores afetou
8
negativamente minha experiência de aprendizado.
Tive dificuldade em entender o conteúdo das aulas remotas sem a presença física
9
do professor para esclarecer minhas dúvidas.
Enfrentei problemas técnicos frequentes, como conectividade com a internet ou
10 problemas com dispositivos, que prejudicaram minha participação nas aulas
remotas.
A sobrecarga de trabalho e as expectativas acadêmicas durante as aulas remotas
11
foram muito altas.
Tive dificuldade em manter um horário de estudo consistente e eficiente durante
12
as aulas remotas.
Senti que recebi apoio adequado da escola e dos professores para superar os
13
desafios das aulas remotas.
Minha saúde mental e emocional foi afetada negativamente devido às aulas
14
remotas no ensino médio durante a pandemia.
Os materiais didáticos (PDFs, vídeos, filmes, etc.) disponibilizados pelos
15
docentes foram eficientes para complementação das aulas remotas.
5. OUTRAS INFORMAÇÕES
16 – Caso ache importante, descreva mais alguma informação sobre esse tema que no seu
ponto de vista não tenha sido contemplada nas perguntas anteriores.

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