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Grupo I
1. ESMAE: Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo, no Porto. 2. vacilar: hesitar; ter dúvidas.
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.5., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido
do texto.
1.2. Diogo Ferreira foi admitido na ESMAE “com 16 anos excecionalmente” [linha 4]. Isto
significa que a ESMAE o admitiu,
a. embora ele ainda não tivesse a idade mínima exigida.
b. pois ele é aluno do Professor António Saiote.
c. porque ele começou os seus estudos musicais aos 5 anos.
2. O parágrafo final [linha 28], que termina a entrevista, fornece uma nova informação sobre o
entrevistado. Qual?
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Grupo II
Toca a fugir!
A Banda, tocando com brio, sob a direção do MAESTRO PALHETA. Músicos da banda: CELES-
TINO da flauta transversa, MARIA BENAMOR do tambor (vestida de majorette1), MOURATO dos
pratos e mais quatro executantes (clarinete, saxofone, trompete e bombardino2). […]
Os músicos, diante das respetivas partituras, esmeram-se na execução. Grande exuberância 3
5 musical, obviamente em playback4… Os músicos no ensaio não estão fardados, a não ser MARIA
BENAMOR, vestida de majorette.
MAESTRO PALHETA vai dar entrada à flauta transversa. Dá entrada, mas o flautista não cor-
responde. Interrupção. Os pratos tocam a destempo5.
MAESTRO PALHETA: Alto, alto e mais alto. Então essa flauta vem ou não vem? Outra vez!
10 Do princípio. (Pausa.) Atenção! Um e dois e… Arrancar!
Arranca de novo a música. Para dar entrada à flauta, o MAESTRO PALHETA imprime mais
ênfase ao gesto. O flautista esforça-se, mas não corresponde ao tempo. Interrupção. Os pratos,
de novo, tocam a destempo. Outras estridências. Os músicos estão encabulados6.
MAESTRO (batendo, furiosamente, com a batuta na estante): Irra, irra e mais irra! Uma escor-
15 regadela ainda vá, mas duas e seguidas… já não tem explicação. Toma cuidado, Celestino,
que da próxima não perdoo. Atenção. Um e dois e… Arrancar!
Arranca de novo a música. Ao chegar ao tempo da flauta, interrupção. O dos pratos suspende o
gesto, no último instante.
MAESTRO (batendo desesperadamente com a batuta, que pode partir-se…): Irra, irra e mais
20 irra! Mas o que é que se passa com essa maldita flauta? Não toca? Está entupida ou quê?
CELESTINO DA FLAUTA: Está entupida.
MAESTRO: O que é que eu ouvi? A flauta está entupida? O que queres dizer com isso?
CELESTINO: Por mais que sopre, a flauta não toca.
[…]
MAESTRO: Irra e mais irra e mais irra, vezes trinta. Que diacho se está a passar na nossa
25 banda? Perderam todos o fôlego? Os instrumentos ganharam moléstia? Na Banda Filarmó-
nica Harmonia & Progresso nunca tal se viu. Tenho vinte e cinco anos – vinte e cinco anos! – de
regência de bandas e é a primeira vez que os músicos se recusam a tocar.
VÁRIOS (em coro desafinado): A culpa não é nossa.
CELESTINO (aflito): Maestro Palheta, Maestro Palheta! Olhe para os papéis, as partituras…
30 As notas estão todas a desaparecer. Não se aguentam nas linhas.
MAESTRO (trocista): O quê? Não se aguentam nas linhas? Caíram para o chão, foi?
MARIA BENAMOR: É verdade, Maestro Palheta. As notas estão a desaparecer.
O DA TROMPETE: Apagaram-se.
O DO BOMBARDINO: Fugiram.
35 CELESTINO: A música está com doença.
O DO CLARINETE: Deu-lhe a peste.
MOURATO DOS PRATOS: E a peste pega-se.
(Deixa cair os pratos, ruidosamente.)
O DO BOMBARDINO: Toca a fugir.
40 O DO SAXOFONE: Salve-se quem puder.
António Torrado, Toca e Foge ou a Flauta sem Mágica, Ed. Caminho, 1992 (págs. 15-18, com supressões)
1. majorette: jovem com uniforme de fantasia que desfila em festas públicas. 2. bombardino: instrumento de sopro. 3. exuberância:
grande animação. 4. playback: interpretação em que o cantor ou o ator fingem cantar uma canção previamente gravada. 5. a
destempo: fora de tempo. 6. encabulados: envergonhados.
1. Responde às perguntas do quadro abaixo a partir da leitura das indicações cénicas dos três
primeiros parágrafos.
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A B
“Os músicos no ensaio não estão fardados, a Indicar os adereços a utilizar pelas
não ser MARIA BENAMOR, vestida de 1 personagens.
majorette.” [linhas 5-6]
5 Caracterizar personagens.
“(aflito)” [linha 29]
Grupo III
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3. Completa cada uma das frases com a forma do verbo apresentado entre parênteses, no
tempo e no modo indicados.
b. Modo imperativo
___________ (dizer) quantas horas por dia estudas, Diogo.
Função sintática
Grupo IV
Escreve um texto no qual faças a descrição de uma pessoa à tua escolha. Pode ser
alguém real (um amigo, um familiar, um desportista, um músico…) ou imaginado.
Organiza o teu texto nos três momentos seguintes:
Introdução: informações gerais sobre a pessoa descrita (idade, nome, ocupação…).
Desenvolvimento: principais características físicas e psicológicas da pessoa,
apresentadas de acordo com uma ordem a definir.
Conclusão: opinião pessoal sobre a pessoa descrita.
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LAB5©Porto Editora
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