LIGAÇÕES

(Tipos de apoio)

Prof: Higor Argôlo

APOIOS TEÓRICOS

Rótula Engaste
 APOIOS TEÓRICOS

Mf  0
0
.

Mf  0
.

0
 APOIOS TEÓRICOS

Mf  0 Mf  0
0 0
 CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES

•Ligação rígida

• Ligação flexível

• Ligação semirrígida
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES
RIGIDEZ DE MOLA

Kx – rigidez da mola em x
Ky – rigidez da mola em y
Kz – rigidez da mola em z

(ftool)
Exemplos de ligação rígida
Exemplos de ligação rígida
Exemplos de ligação rígida

V M
Exemplos de ligação rígida
Exemplos de ligação flexível
Exemplos de ligação flexível
Exemplos de ligação flexível
Exemplos de ligação flexível
Exemplos de ligação flexível
Exemplos de ligação flexível

Placa simple
Exemplos de ligação flexível

Cantoneira de assento
Exemplos de ligação flexível

Cantoneira de assento
Contraventamento
Contraventamento
TRANSFERÊNCIA DE MOMENTOS
EM PÓRTICOS

Mf

Ligação entre apoio e pilar permitindo a

transferência de momentos
TRANSFERÊNCIA DE MOMENTOS
EM PÓRTICOS

Mf

Ligação entre apoio e pilar impedindo a

transferência de momentos
BASES

DE

PILARES
 TIPOS DE APOIOS

Rx
Rx

Ry Ry
M

Base rotulada Base engastada

BASES DE PILARES

Bases engastadas
BASES DE PILARES

Bases rotuladas
BASES DE PILARES
BASES DE PILARES
Barra de cisalhamento

Quando a carga horizontal é

muito grande, pode-se
utilizar barras de
cisalhamento ao invés de
chumbadores
BASES DE PILARES
Barra de cisalhamento
 PRESSÃO DE CONTATO EM
APOIOS DE CONCRETO

f ck A2
 c , Rd   f ck
 c n A1

 c , Rd - Resistência à pressão de contato na base de concreto;

A1 - Área da placa de base;

A2 - Área da placa de concreto;
c - Coeficiente de ponderação da resistência para
o concreto = 1,4;
n - Coeficiente de comportamento do concreto = 1,4;
 PRESSÃO DE CONTATO EM
APOIOS DE CONCRETO

A2
N c , Rd  0, 5 f ck A1  f ck A1
A1

N c , Rd - Força resistente de contato na base de concreto;

 BASES

DE

ROTULADAS
BASES ROTULADAS
BASES ROTULADAS

Seções críticas
BASES ROTULADAS

Quando m = n têm-se a
situação mais econômica.
Isso ocorre quando:
H – B = 0,95d – 0,8bf

A relação A 2  4A1
também nos da a situação
mais econômica
BASES ROTULADAS
Balanços externos

m ou n

Seção transversal placa de base

1
 BASES ROTULADAS
Balanços externos

qm 2 qn 2
m ou n
M Sdm  M Sdn 
2 2

N c , Rd
q
q
BH
 BASES ROTULADAS
Balanços externos

Considerando a plastificação total da placa de base:

Zf y 1,5Wf y
M Rd   para seções retangulares
 a1  a1

 a1  1,1 para combinações normais

t 2 1,5t 2 f y M Rd  6   a1
W M Rd  t
6 6 a1 1,5 f y
 BASES ROTULADAS
Balanços externos

M Rd  6   a1
t
1,5 f y

qm 2 qn 2 N Sd
m
M Sd  n
M Sd  q   Sd
2 2 BH

2, 2 Sd m 2 2, 2 Sd n 2
tm  tn 
fy fy
 BASES ROTULADAS
Balanços internos
 N c , Rd

 0, 5 f ck A2
 bf d
AH  
 N c , Rd

 f ck

AH  Área considerando placa de aço

com dimensões d x bf

 
d  b   4  AH  b f t f  
2
c  0, 25  d  b f  t f  f tf
 
BASES ROTULADAS
Balanços internos

A norma permite que c

seja calculado, de
maneira conservadora,
pela seguinte
expressão:

d  bf
c
4
BASES ROTULADAS
Balanços internos

M Rd  6   a1
t
1,5 f y

qc 2
M Sdc 
2

2, 2 Sd c 2
tc 
fy
 BASES ROTULADAS
Espessura da placa da base (t)

 2, 2 m 2
 Sd

 fy

 2, 2 Sd n
2
t
 fy

 2, 2 Sd c 2

 fy

 BASES ROTULADAS
Espessura da placa da base (t)

Para placas de base rotuladas,

recomenda-se uma espessura mínima
de 16 mm e chumbadores com
diâmetro de 19 mm.
 BASES ROTULADAS

Para seções vazadas, é realizado

o cálculo apenas para balanços
externos.
Em seções circulares, m e n
valem 0,8 do diâmetro da seção.
BASES ROTULADAS
Área da placa da base (A1)

 N Sd
 f ck

 1  N 2
  Sd 
A1   A2  0, 5 f ck 


 bf  d


 BASES ROTULADAS
Dimensões da placa da base (H e B)

H  A1  0,5  0,95d  0,8b f 

A1
B
H
CISALHAMENTO NO CHUMBADOR

0, 4 Ac f u
Fv , Rd 
1,35
COMPRIMENTO DE ANCORAGEM DO
CHUMBADOR

Na ausência de forças de tração no

chumbador, utilizar como comprimento
de ancoragem o mínimo construtivo:

Lcs  12

Lcs - comprimento de ancoragem;

 - diâmetro do chumbador;
EXEMPLO 1 - BASES ROTULADAS
 NORMA

Deve ser utilizado no mínimo quatro

chumbadores na ligação da base do pilar,
exceto para pilares com cargas menores que
1,33 KN (300 lb). A base deve resistir a um
momento mínimo correspondente a uma
carga de 1,36 KN aplicado a uma
excentricidade de 45 cm (18 in).
 BASES

DE

ENGASTADAS
BASES ENGASTADAS
 BASES ENGASTADAS
Posicionamento

Para bases engastadas, as dimensões H e B da

placa de base não podem ser determinadas,
portanto é necessário realizar um pré-
dimensionamento.
BASES ENGASTADAS
Posicionamento

a2  1,6

1,8 para  ≤ 25 mm
a1   para  > 25 mm
1,6

E  2a2

 é o diâmetro do chumbador
BASES ENGASTADAS
Hipótese de cálculo

M
e
P
BASES ENGASTADAS
Hipótese de cálculo

M
e
P

De acordo com a
excentricidade, podemos
encontrar casos de
pequenos momentos ou
grandes momentos
 BASES ENGASTADAS

Hipótese principal: distribuição

uniforme das tensões
BASES ENGASTADAS
BASES ENGASTADAS

F y 0

N  qY

q   Sd B

N
 Sd    Rd
H B
BASES ENGASTADAS

N
Ymin 
q max

H Y
z 
2 2

H Ymin
z max  
2 2
BASES ENGASTADAS

H N
z max  
2 2q max

Para não ocorrer

momento:

z max  e crit
BASES ENGASTADAS

H N
e crit  
2 2q max
 BASES ENGASTADAS

Portanto:

Se e  e crit Momentos pequenos

Se e  e crit Momentos grandes

BASES ENGASTADAS

Se e  e crit

Não há tração
no chumbador
BASES ENGASTADAS

Aplicando:

M CG 0

resulta:

 Ne  Nz  0
BASES ENGASTADAS

 Ne  Nz  0

substituindo:

H Y
z 
2 2
BASES ENGASTADAS

resulta:

H Y
 Ne  N     0
 2 2

portanto:

Y  H  2e
BASES ENGASTADAS

Deve-se dimensionar
a placa de base para
os balanços externos
m e n, como no caso
de base rotulada

Verificar se Y é maior
ou menor que m
BASES ENGASTADAS

Se Y ≥ m

m ou n

q
BASES ENGASTADAS

 2, 2 m 2
 Sd

 fy
t
 2, 2 Sd n 2
 fy


N
 Sd    Rd
Y B
BASES ENGASTADAS

Se Y ≤ m

m ou n

q
BASES ENGASTADAS

 Sd 
 4, 4 Y m  Y
2 
 fy

t

 4, 4 Sd Y n  Y
 2 
 fy

N
 Sd    Rd
Y B
 EXEMPLO 2 - BASES ENGASTADAS

N c , Sd  350 KN M Sd  3000 KN  cm H v , Sd  95KN

Ec  20GPa
BASES ENGASTADAS

Se e  e crit

Há tração no chumbador.
Portanto, o procedimento
de cálculo é realizado da
seguinte forma:
BASES ENGASTADAS

Considera-se que as
tensões atuam na placa de
base com seus valores
máximos:

q  q max
BASES ENGASTADAS

F y 0

T  q maxY  N

M B 0

q maxY  G  z   N  G  e   0
BASES ENGASTADAS

H Y
z 
2 2

 H Y
q maxY  G     N  G  e   0
 2 2
 BASES ENGASTADAS

Desenvolvendo a
equação anterior:

 H  2N e  G 
Y  2G 
2
Y  0
 2  q max

Raízes da equação:

H  2N e  G 
2
 H  
Y  G    G   
 2   2 q max
 BASES ENGASTADAS

H  2N e  G 
2
 H  
Y  G    G   
 2   2 q max

Há solução se:

2N  e  G 
2
 H
G   
 2 q max
BASES ENGASTADAS

Deve-se dimensionar
a placa de base para
os balanços externos
m e n, como no caso
de base rotulada

Verificar se Y é maior
ou menor que m

Verificar os balanços
para a força T
 BASES ENGASTADAS
Lado comprimido

Se Y ≥ m
 2, 2 m 2

m ou n
 Sd ,max

 fy
t
 2, 2 Sd ,max n 2

 fy

q
 BASES ENGASTADAS
Lado comprimido

Se Y ≤ m
 4, 4
 Sd ,max Y m  Y
2 
m ou n  fy

t

 4, 4 Sd ,maxY n  Y


2
 fy

q
 BASES ENGASTADAS
Lado tracionado

m ou n

4, 4Tx
t
Bf y

T
x
 BASES ENGASTADAS
Grande excentricidade

Para placas de base engastadas,

recomenda-se uma espessura mínima
de 19 mm e chumbadores com
diâmetro de 25 mm.
 EXEMPLO 3 - BASES ENGASTADAS

N c , Sd  400 KN M Sd  10000 KN  cm H v , Sd  122 KN

Ec  20GPa
EFEITO ALAVANCA
EFEITO ALAVANCA
EFEITO ALAVANCA
CONECTOR TRACIONADO

0, 75 Ac f u
Rnt 
 a2
RUPTURA CONECTORES

0, 4 Ac f u
Rnv 
 a2

 a 2  1,35
 ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

Se os chumbadores estiverem sujeitos a esforços de

tração, é necessário adotar um comprimento de
ancoragem (ℓb,nec) acima do mínimo.

Primeiramente, deve-se calcular o comprimento

básico de ancoragem (ℓb):
 ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

 f y ,cs
b   25
4 a1 fbd

 a1  1,1 para combinação última normal;

 diâmetro do chumbador;

f y ,cs tensão de escoamento do aço do chumbador;

ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

f bd Resistência de aderência aço-

concreto, dado por:

f bd  123 f ctd
ANCORAGEM DOS CHUMBADORES
fbd  123 f ctd

1 coeficiente de conformação superficial

1  1, 0 para barras lisas;

1  1, 4 para barras entalhadas;

1  2, 25 para barras nervuradas;

ANCORAGEM DOS CHUMBADORES
2 condição de aderência

2  1, 0 Boa aderência;

2  0, 7 Má aderência;
ANCORAGEM DOS CHUMBADORES
3 É função do chumbador

3  1, 0 para   32mm

132     32mm
3  para
100
 em milímetros
ANCORAGEM DOS CHUMBADORES
f ctd resistência à tração do concreto

f ctk ,inf
f ctd 
c

 c  1, 4 para combinação última normal

 ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

f ctk ,inf  0, 7 f ctm Resistência mínima à tração

do concreto

Resistência média à tração

f ctm  0,3 f 3 2
ck do concreto
ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

Comprimento final necessário de ancoragem:

T1sd
 b ,nec  b   b ,min
Rd
ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

T1sd
 b ,nec  b   b ,min
Rd

  1, 0 Para barras sem gancho

  0,7 Para barras com gancho

ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

T1sd Força de tração no chumbador

 b ,min Maior valor entre 0,3ℓb, 10φ e 100 mm

 ANCORAGEM DOS CHUMBADORES

Rd Resistência última do chumbador

Acs área do chumbador

fu ,cs tensão resistente do chumbador à ruptura

ENRIJECEDORES
ENRIJECEDORES
ENRIJECEDORES
ENRIJECEDORES
ENRIJECEDORES
ENRIJECEDORES
Espessura da chapa

  fc
t b
1,35 f y

N c , Sd
fc 
A1
ENRIJECEDORES
ENRIJECEDORES
 ENRIJECEDORES

Como recomendação construtiva, a

altura do enrijecedor deve ser o dobro
de sua largura

A esbeltez do enrijecedor (b/t) deve ser

menor que a esbeltez limite para a
flambagem local dado pela NBR
8800:2008
FLAMBAGEM LOCAL
 EXEMPLO 3 - ENRIJECEDOR

Adotar enrijecedores na base do exemplo 2