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AULA 14

MUROS DE ARRIMO
Disciplina Mecânica dos Solos II
MUROS DE ARRIMO
Muros são estruturas corridas de contenção de parede
vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação
rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenaria
(tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou armado),
ou ainda, de elementos especiais.
MUROS DE ARRIMO
MUROS DE ARRIMO
ASPECTOS GERAIS

• Projetados para suportar alturas de solo pequenas a moderadas


(geralmente H<6m), embora alturas maiores (até H~10m) sejam
eventualmente suportadas.

• Geralmente dimensionados para suportar somente o empuxo lateral


do solo (Ea – empuxo ativo ou E0 – empuxo ao repouso), não sendo
considerado nesse dimensionamento o empuxo lateral da água Ew,
nem a resultante de poropressões U que atua sob a fundação do
muro.

• Convenientemente um sistema de drenagem apropriado deve


ser construído atrás do muro para remover a água que iria
atingir seu tardoz.
MUROS DE ARRIMO
TIPOS DE MURO DE ARRIMO:

(a) muro de gravidade; (b) muro de flexão sem contrafortes; (c) muro de
flexão com contrafortes internos; (d) muro de flexão com contrafortes
externos
a) Muros de gravidade
São estruturas cuja
estabilidade é função
apenas do seu peso
próprio.

Materiais utilizados:
– concreto
– alvenaria de pedras
(secas ou argamassadas))
– gabiões
– sacos de solo – cimento
– pneus, etc
Exemplos:
a) Muros de gravidade

Fonte: http://arquienauta.blogspot.com.br/
Fonte: http://www.algerie.prix-construction.info/
Exemplos:
a) Muros de gravidade

Solução em gabiões - são estruturas formadas pela superposição de formas


(com formato de caixas, colchões ou sacos) de malhas metálicas
(geralmente) ou plásticas, que são preenchidas por pedras de mão ou blocos
de rocha.
Exemplos:
a) Muros de gravidade
Variantes – sacos de areia (obras emergenciais), muros de pneu...
Exemplos:
a) Muros de gravidade
Variantes – sacos de areia (obras emergenciais), muros de pneu...
b) Muros de flexão
sem contrafortes

São estruturas em
concreto armado,
comumente sob as
formas de L ou T
invertido.
c) e d) Muros de flexão
com contrafortes
São estruturas em concreto armado dotadas de
contrafortes para aumentar a rigidez do muro.
Exemplos:
Muros de flexão

Fonte: http://www.dsengenharia.com/
MUROS DE ARRIMO
ASPECTOS GERAIS DE
DIMENSIONAMENTO:
Verificações:
• Estabilidade interna;
Tensões de tração ou compressão
(dimensionamento estrutural)
• Estabilidade externa (geotécnica).
(i) segurança contra o tombamento;
(ii) segurança contra o deslizamento;
(a) ruptura por
(iii) segurança conta tensões
tombamento e
excessivas na fundação; ou tensões
(iv) estabilidade geral do maciço de excessivas na
solo. fundação (b)
ruptura por
deslizamento
As verificações a estabilidade externa são independentes do
tipo de seção e material utilizado.
MUROS DE ARRIMO
• SEGURANÇA CONTRA O TOMBAMENTO
Momentos atuantes e resistentes em relação ao ponto O.
Fator de segurança ao tombamento Ft:
MR Rv .d
Ft  Ft 
MA Rh . x
Rv = resultante das forças verticais
Rh= resultante das forças horizontais
d= distância de O ao ponto de aplicação de Rv
x= distância de O ao ponto de aplicação de Rh

Ft >1,5 em areias
Ft > 2 em argilas
MUROS DE ARRIMO
• SEGURANÇA CONTRA O DESLIZAMENTO
Verifica-se a segurança ao deslizamento ao longo da superfície
(OB), comparando Rh com a força horizontal resistente T.
Fator de segurança ao deslizamento Fd:

T c ' f .B  Rv .tan  ' f


Fd  Fd 
Rh Rh
admite-se que:
0,67.tg’ < tg f < tg
0,67.c’ < c’f < c’

Fd >1,5 em areias
Fd > 2 em argilas
T  c ' f .B  Rv .tan  ' f
MUROS DE ARRIMO
• SEGURANÇA CONTRA TENSÕES EXCESSIVAS NO SOLO DE
FUNDAÇÃO
A capacidade de carga consiste na verificação da
segurança contra a ruptura e deformações
excessivas do terreno de fundação. A análise
geralmente considera o muro rígido e a
distribuição de tensões linear ao longo da base.

Se a resultante das forças atuantes no muro


localizar-se no núcleo central da base do muro,
o diagrama de pressões no solo será
aproximadamente trapezoidal. O terreno estará
submetido apenas a tensões de compressão.
Determinada a tensão vertical máxima essa
será diretamente comparada a uma tensão
 v'
admissível:
 v '   adm
v' = Máxima tensão vertical na base do muro B
adm = tensão admissível
• SEGURANÇA CONTRA TENSÕES EXCESSIVAS NO SOLO DE
FUNDAÇÃO
Em relação a tensão admissível o critério geralmente considera-se:

 rup  rup
 adm   adm 
FS 3
Sendo FS Fator de segurança global para fundações rasas: FS  3
Para a tensão de ruptura, recomenda-se a utilização da proposta de
Terzaghi (formulação geral):
1
 rup  c ' N c  qN q  B '  N
Sendo 2
B ’ = B - 2e = largura equivalente da base do muro;
e = excentricidade;
Nc, Nq e N = fatores de capacidade de carga;
= peso específico do solo;
q = sobrecarga no terreno da base devido ao embutimento
Fatores de capacidade de carga:

N q  e tg tg 2 (45   / 2)
N c  ( N q  1) cot g ( )
N  1.5( N q  1)tg ( )
Segundo Vésic:
N  2( N q  1)tg ( )

Sobrecarga devido ao
embutimento:

q  d

q0 (pior condição durante processo construtivo)


Considerações em relação a excentricidade do diagrama de
pressões:

Sem excentricidade da distribuição, e=0


(Rv aplicada no centro geométrico e Rh=0);
Rv Rv
 v0 '  
Area B.1m

Com excentricidade, e 0, maioria


dos casos:
Ideal  resultante das forças no terço
médio da base (próximo ao ponto médio).
 a excentricidade (e) deve ser a menor
possível  distribuição de tensões
uniforme e menores intensidades sobre o  v'
solo de fundação.

B
Determinação da
excentricidade do diagrama de
pressões:
Considere uma
distribuição arbitrária de
tensões na base,
conforme figura.

A excentricidade e da
resultante R do diagrama
da base pode ser obtida V
pelo equilibrio de
momentos em A: H

Rv.d  Rh.x  V .d1  0


Do equilibrio de forças:
Rv.d  Rh.x B
e   d1
Rv  V Rh  H d1  2
Rv
Com excentricidade, e 0:
Caso 1 - Resultante das forças passa no terço médio:
e

Rv.d  Rh.x
Rv R d1 
B/3 B/3 B/3 Rv
B
A
Rh
B e   d1
2
B
A Para estar no terço médio:
e  B/6
d1

Se a resultante das forças atuantes no muro localizar-se no núcleo central


da base do muro, o diagrama de pressões no solo será aproximadamente
trapezoidal. O terreno estará submetido apenas a tensões de compressão.
As tensões em A e B podem ser calculadas pelas expressões abaixo:
Comparar:
Rv  6e 
σA 
Rv 
1 
6e 
 ; σ B  B 1  B   A   adm
B  B  
Com excentricidade, e 0:
Caso 2 - Resultante das forças passa no limite do terço médio

Rv.d  Rh.x
R d1 
B/3 B/3
Rv
B/3 B
e   d1
A B 2
Para estar no limite
A B = 0 do terço médio:

d1 e  B/6

Se a resultante das forças atuantes no muro localizar-se no limite do terço


médio, a tensão em A é de compressão e a tensão em B é nula (ponto de
transição de comportamento). Comparar:

σA 
2Rv
σB  0  A   adm
B
Com excentricidade, e 0:
Caso 3 - Resultante das forças passa no primeiro terço

Rv.d  Rh.x
R d1 
B/3 B/3 B/3 Rv
B
e   d1
A B 2

A B < 0 Para estar no


primeiro terço:
d1 e  B/6
Se a resultante das forças atuantes no muro localizar-se no primeiro terço
da estrutura médio, a tensão em A é de compressão, e surgem tensões de
tração em B.
 A   adm
2Rv
σA  σB  0  B   adm
3d1
MUROS DE ARRIMO
ASPECTOS GERAIS DE DIMENSIONAMENTO:
• SEGURANÇA CONTRA RUPTURA GLOBAL – Taludes!!!
MUROS DE ARRIMO
Sistemas de drenagem
MUROS DE ARRIMO
Sistemas de drenagem
Resumo:
Em geral, utilizam-se barbacãs de 100 cm2 de seção, a cada metro,
ligados ao material do filtro posicionado no interior do muro.
Uma drenagem mais eficiente é obtida através do uso de filtros (esta
eficiência depende da granulometria do material utilizado como material
filtrante, que é função dos diâmetros das partículas do solo que se quer
drenar), e do uso de geotexteis.

O material do dreno deve satisfazer as seguintes condições:


a) permeabilidade: d15f ≥ 5d15s (material filtrante com máximo de 5%
passante na # nº 200);
b) não entupimento do material filtrante: d15f ≤ 5d85s; d15f ≤ 40d15s;
d50f ≤ 5d50s;
c) coeficiente de uniformidade: 2 ≤ Cu ≤ 20 (para o filtro).
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA GEOMETRIA DE
MUROS DE ARRIMO
Exemplo 1. Verificar a estabilidade ao tombamento,
ao deslizamento e a ruptura do solo de fundação do
muro de arrimo de seção apresentada abaixo.
2m

  16kN / m3
  25o
  25kN / m3 3m

0,5m

3m
1° Passo: cálculo dos esforços Rv e Rh e pontos de aplicação

Rh e x:

1 H  3m
Ea  Ka H 2
2
1
Ep  Kp D 2 1
0,5m 2 H
3

 'hp  Kp D 1 D
3
 'ha  Ka H 
OBSERVAÇÃOS:
 O empuxo passivo, quando considerado, deve ser reduzido por um Fator de
segurança entre 2 e 3, uma vez que sua mobilização requer a existência de
deslocamentos significativos. Alternativamente, esta componente pode ser
simplesmente desprezada.
 A não consideração da parcela passiva em muros também representa a pior
situação em campo, quando durante o processo construtivo a face frontal pode
não estar embutida.
1° Passo: cálculo dos esforços Rv e Rh e pontos de aplicação

Rh e x:

1
Ea  Ka H 2 H  3m
2
1
Ep  Kp D 2 1
0,5m 2 H
3

 'hp  Kp D 1 D
3
 'ha  Ka H 

Não será considerada! Logo:


1 1  sin 25
Rh  Ea  Ka  H 2 Ka   0, 406
2 1  sin 25
1 1 1
Rh  0, 406.16.3  29, 22 KN / m
2 Ponto de aplicação: x  H  3  1m
2 3 3
Rv e d: 2m

d OBSERVAÇÃO:
3m  Rv – deve representar
W toda a carga sobre a
base!

3m
W  W1  W2  Rv
3m 1m
1
W  3.3.25  1.3.25
3 W2 2
W1
2  W  225  37,5  187,5 KN / m
3m 1
3  3 1
d   225.  37,5.  /187,5 d  1, 73m
 2 3
2° Passo: verificações

Rv  187,5KN / m; d  1, 73m
Rh  29, 22 KN / m; x  1m
i. Segurança contra o tombamento
Rv .d 187,5.1, 73 Ok atende Ft
Ft  Ft   11,1 mínimo para solo
Rh . x 29, 22.1 arenoso(?)

ii. Segurança contra o deslizamento

Sugere-se adotar tg f = 0,67 tg


c ' f .B  Rv .tan  ' f 187,5.(0, 67) tan 25
Fd  Fd  2
Rh 29, 22 Ok atende Fd
mínimo para solo
arenoso(?)
iii. Capacidade de carga do solo de fundação

 Tensão admissível – avaliar a excentricidade!

 rup 1
 adm   rup  c ' N c  qN q  B '  N
3 2

Sendo
B ’ = B - 2e = largura equivalente da base do muro;
e = excentricidade;
Nc, Nq e N = fatores de capacidade de carga;
= peso específico do solo;
q = sobrecarga no terreno da base devido ao embutimento
Rv.d  Rh.x
d1  Rv  187,5KN / m; d  1, 73m
Rv
B Rh  29, 22 KN / m; x  1m
e   d1
2
187,5.1, 73  29, 22.1 e
3
 1,57  0, 07m
d1   1,57m
29, 22 2
Valor negativo indica que a maior tensão
Para estar no terço médio: acontece no ponto de referência B. Se levarmos
e  B/6 o sinal para as formulações os valores irão se
corrigir automaticamente.
0, 07  3 / 6 OK! Resultante encontra-se no terço médio:
Càlculo dos esforços:
Rv  6e  187,5  6(-0,07) 
σA   1  σ A  1    53, 75 KN / m 2

B  B 3  3 
Rv  6e  187,5  6(-0,07) 
σB  1   σB   1-   71, 27 KN / m 2

B  B 3  3 
Comparar:
 A ,  B   adm
1
 rup  c ' N c  qN q  B '  N
sendo:
2
B '  B  2.e  3  2.0, 07  2,86m Usar o valor em módulo!
q0 Não considerar embutimento!
Fatores de capacidade de carga (utilizar tabela ou calcular)
N q  e tg tg 2 (45   / 2)  e tg 25tg 2 (45  25 / 2)  10, 66
N c  indiferente
N  2( N q  1)tg ( )  2(10, 66  1)tg (25)  10,87
1
 rup  c ' N c  qN q  2,86.16.10,87  248, 70 KN / m 2

2
248, 70
 adm   82,90 KN / m 2
 A ,  B   adm 3

53, 75; 71, 25  82,90 Ok atende FS mínimo quanto a tensões


excessivas no solo de fundação!
Exemplo 2. Verificar a estabilidade ao tombamento,
ao deslizamento e a ruptura do solo de fundação do
muro de arrimo de seção apresentada abaixo.
Considerando uma sobrecarga de 10kN/m. 2
10kN / m
2m

  16kN / m3
  25o
  25kN / m3 3m

0,5m

3m
1° Passo: cálculo dos esforços Rv e Rh e pontos de aplicação
10kN / m 2
Rh e x:

1
Ea  Ka H 2 H  3m
2
1
H
3

 'ha  Ka H  q.K a
1
Rh  Ea  Ka H 2  q.K a .H
2
Rh  Ea  29, 22  (0.406.3.10  12,18)  41, 4 KN / m
Ponto de aplicação:
1 3
x   3.29, 22  12,18.  / 41, 4  1,15m
3 2
Rv e d: 2m

d
3m
W

3m OBSERVAÇÃO:
 Rv – deve representar toda
3m 1m a carga sobre a base!
W  W1  W2
W2 1
3 W1 W  3.3.25  1.3.25
2
3m 2  1 W  225  37,5  187,5 KN / m
3  3 1
d   225.  37,5.  /187,5 d  1, 73m
 2 3
2° Passo: verificações

Rv  187,5KN / m; d  1, 73m
Rh  41, 4 KN / m; x  1,15m
i. Segurança contra o tombamento
Rv .d 187,5.1, 73 Ok atende Ft
Ft  Ft   6,81 mínimo para solo
Rh . x 41, 4.1,15 arenoso(?)

ii. Segurança contra o deslizamento

Sugere-se adotar tg f = 0,67 tg


c ' f .B  Rv .tan  ' f 187,5.(0, 67) tan 25
Fd  Fd   1, 41
Rh 41, 4 Não atende Fd
mínimo para solo
Reavaliar/redimensionar a seção! arenoso(?)
Exemplo 3. Verificar para o muro com seção
apresentada abaixo a segurança ao tombamento, ao
deslizamento e à tensões excessivas na fundação.
Dados:
c  25kN / m3
d  30cm

  17,5kN / m3
  30 o
1° Passo: cálculo dos esforços Rv e Rh e pontos de aplicação

Rh e x:

1 2 H  1,5m
Ea  Ka H
2
1
H
3

 'ha  Ka H 
1
Rh  Ea  Ka H 2 K 
1  sin 30
 0,333
2 a
1  sin 30
1
Rh  Ea  0, 333.17, 5.1, 52  6, 56 KN / m
2
1
Ponto de aplicação: x  1,5  0,5m
3
0, 25  1/ 2
Rv e d:

W  W1  W2  W3 W1 W3
W1  W2  concreto OBSERVAÇÃO:
 Rv – deve
W3  solo representar toda a
carga sobre a base!
W2

W  0, 25.1,5.25  1.0, 25.25  1.1, 25.17,5


W  9,375  6, 25  21,875  37,5 KN / m  Rv
d  9,375.(0, 25 / 2)  6, 25.(0, 25  1/ 2)  21,875.(0, 25  1/ 2) / 37,5
d  0,59m
2° Passo: verificações

Rv  37,5KN / m; d  0,59m
Rh  6,56 KN / m; x  0,5m
i. Segurança contra o tombamento
Rv .d 37,5.0,59 Ok atende Ft
Ft  Ft   6, 74 mínimo para solo
Rh . x 6,56.0,5 arenoso(?)

ii. Segurança contra o deslizamento

Sugere-se adotar tg f = 0,67 tg


c ' f .B  Rv .tan  ' f 37,5.(0, 67) tan 30
Fd  Fd   2, 21
Rh 6,56 Ok atende Fd
mínimo para solo
arenoso(?)
iii. Capacidade de carga do solo de fundação
Excentricidade:
Rv.d  Rh.x
d1  Rv  37,5KN / m; d  0,59m
Rv
e
B
 d1 Rh  6,56 KN / m; x  0,5m
2
37,5.0,59  6,56.0,5 e
1, 25
 0,5  0,125m
d1   0,50m
37,5 2
Para estar no terço médio:
e  B/6
0,125  (1, 25 / 6  0, 208) OK! Resultante encontra-se no terço médio:

Càlculo dos esforços: Rv  6e 


σA   1    48 KN / m 2

B  B
Rv  6e 
σB   1   =12kN/m 2

B  B
1
 rup  c ' N c  qN q  B '  N
sendo:
2
B '  B  2.e  1, 25  2.0,125  1m Usar o valor em módulo!
q0 Não considerar embutimento!
Fatores de capacidade de carga (utilizar tabela ou calcular)
N q  e tg tg 2 (45   / 2)  e tg 25tg 2 (45  30 / 2)  18, 4
N c  indiferente
N  2( N q  1)tg ( )  2(10, 66  1)tg (30)  22, 4
1
 rup  c ' N c  qN q  1.17,5.22, 4  196 KN / m 2

2
196
 adm   65,3KN / m 2
 A ,  B   adm 3

12; 48  65,3 Ok, atende FS mínimo quanto a tensões


excessivas no solo de fundação!

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