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SUMÁRIO
ORIENTAÇÃO .................................................................................................... 5
01- MENSAGEM ............................................................................................... 7
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ORIENTAÇÃO
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01- MENSAGEM
PRIMEIRO MILAGRE:
Transformação da água em vinho
(João 2.1-5)
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Embora, Maria tenha percebido a falta de vinho, não
espalhou a notícia da falta de vinho aos convidados, evitando um
clima de murmuração. Ela levou o problema a Jesus. Antes de
comentarmos as crises que atingem a família, devemos levar o
assunto aos pés de Jesus. Maria, também, não disse a Jesus o que
fazer, simplesmente lhe contou o problema.
. III- O PRIMEIRO MILAGRE APONTA O TEMPO
DETERMINADO POR DEUS
"Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda
não é chegada a minha hora”. (João 2.4)
No evangelho de João a “hora” de Jesus está estreitamente
relacionado a sua morte (Jo 7.30;8.20;12.23,27;13.1;17.1). A hora
do vinho ser derramado, símbolo do sangue de Jesus, ainda não
era chegada. Jesus utiliza esse casamento como uma parábola
viva.
A água que servia para a purificação exigida pela lei e pelos
costumes judaicos apresenta toda a antiga ordem do cerimonial
judaico. A qual Cristo havia substituído por algo melhor. O vinho
simboliza a nova ordem, assim como a água nas talhas simboliza a
antiga.
. IV- O PRIMEIRO MILAGRE APONTA A
GLÓRIA DE JESUS
"Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia,
e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram
nele”. (João 2.11)
O termo que João utiliza no evangelho não é “dunamis” que
enfatiza o poder. Mas, a palavra “semeion” que significa “um
sinal”. O que é um sinal? É algo que aponta para além de si, para
uma realidade maior. Não bastava o povo crer nas obras de Jesus,
precisavam crer em Jesus e no Pai que o havia enviado (João
5.14-24). Por isso, que em várias ocasiões Jesus fez um sermão
logo após o milagre, para explicar o sinal.
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Depois do milagre da transformação da água em vinho, duas
coisas acontecem: Os discípulos viram a glória de Jesus e creram
nele. Os servos virão o sinal, mas não viram pela fé a glória de
Jesus. Portanto, não é ao “vinho” que deve apegar-se nosso olhar.
E tampouco o milagre. Mas, a “glória de Jesus”. Líamos já em
João 1.14, no que consiste essa “glória”: em “graça e
verdade”. Essa “graça”, porém, é manifesta também em
“milagres”, como uma graça divina que socorre e presenteia.
CONCLUSÃO
O vinho era a principal provisão no casamento e também
simbolizava alegria (Ec 10.19). Tudo isso, acabou na metade da
festa do casamento. Quando Jesus intervém o melhor sempre
vem depois. Pois, aquele que começou a boa obra é fiel para
completa-la (Fp 1.6). Você tem confiadamente apresentado sua
causa a Deus?
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03- MENSAGEM
SEGUNDO MILAGRE:
Jesus Curou o filho do oficial romano
(João 4.46-54)
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—Vocês só crêem quando vêem grandes milagres! (v.48-
NTLH)
O “virdes” que aparece na REVISTA E ATUALIZADA - RA está
no plural, o que a NTLH deixa bem claro que Jesus não estava
falando só para o Oficial do rei, mas para os galileus em geral.
Como quem diz: “Se vocês não virem sinais e prodígios, vocês
não irão crer que Eu Sou Filho de Deus, não é?”. Acreditar
nos milagres não era o bastante para Jesus, os galileus precisavam
crer que Ele era o Messias Prometido.
III- TERCEIRA LIÇÃO: A fé exige obediência
"Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem
creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu.”. (João
4.50)
No primeiro momento, o oficial olhava para Jesus como uma
espécie de curandeiro. Pois, esses curandeiros precisavam estar
presentes para fazer os seus encantamentos, derramar óleo ou
fazer porções e conjurações... Mas, Jesus mostra que sua presença
física não era necessária. Por isso, diz: “Vai, o teu filho vive”.
Jesus, não diz “teu filho viverá”. Pois, não se trata de profecia.
Mas, uma palavra de ordem, uma palavra de cura, de poder e
autoridade. Porque imediatamente, a 30 km dali a saúde retorna
ao corpo do filho do oficial.
O filho do Oficial não viu Jesus, mas é curado. O pai não viu
a cura, mas obedece imediatamente. Pois, o texto declara que ele
partiu para Cafarnaum. A fé verdadeira responde com uma
obediência imediata, ela se apoia na Palavra e obedece, mesmo
sem ver. Esta fé não fica sem confirmação. Pois, no dia seguinte,
os servos daquele homem saem ao seu encontro e confirmam o
que Jesus já havia dito “teu filho vive” (v.51).
CONCLUSÃO
Muitas vezes, Deus usa as aflições da vida, como
enfermidade grave, um acidente traumático, uma separação
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amarga, um luto doloroso, para despertar em nosso coração a fé
genuína. A morte estava espreitando um jovem. A força e o vigor
da juventude não são garantia contra os tempos turbulentos. O
desejo profundo daquele pai era que Jesus descesse com ele até
Cafarnaum para curar o seu filho. No entanto, Jesus não precisava
descer. Aquele pai esperava que seu filho fosse curado assim que
eles chegassem em Cafarnaum, no dia seguinte. Jesus curou o seu
filho imediatamente. Portanto, não é da maneira que queremos,
nem quando queremos. É do jeito de Deus, no tempo de Deus. Ele
é Senhor e Soberano.
O segundo milagre nos ensina que, apesar de não termos hoje, Jesus
em pessoa, realizando milagres e prodígios. Podemos crer na sua
Palavra. Nós não precisamos ver para crer. Mas, precisamos obedecer
sem ver. Pois, a fé verdadeira é confirmada por uma obediência
imediata que se apoio Palavra de
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04- MENSAGEM
TERCEIRO MILAGRE:
A cura no tanque de betesda (João 5.1-14)
Estamos estudando os sete milagres (sinais) relatados no
Evangelho de João que provam a divindade de Jesus. Já vimos o
primeiro milagre em Caná da Galiléia, onde Jesus altera a natureza
dos elementos transformando água em vinho. Pois, como criador
ele tem poder sobre as coisas criadas. Quando Jesus chega em
Caná da Galiléia havia um oficial do rei Herodes, cujo filho estava
doente em Cafarnaum e com uma palavra de Jesus, seu filho fica
curado à trinta e dois quilômetros dali. Jesus tem poder para curar
a distância, só com uma palavra. Porque Ele é Deus.
Depois disso havia uma festa dos judeus; e Jesus subiu a
Jerusalém. (João 1.1)
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alpendres. 3- Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos,
mancos e ressicados esperando o movimento da água”. (Jo1.2,3)
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Jesus viu a mulher Samaritana e viu que ela estava vivendo
em adultério. Jesus viu o jovem rico e viu seu amor as riquezas.
Viu a hipocrisia no coração dos fariseus. Jesus não faz vista grassa
aos nossos pecados. O pecado não só revelou muito daquele
homem coxo, mas também, das pessoas ao seu redor.
Disse o paralítico: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a
entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou
tentando entrar, outro chega antes de mim". (João 5.7)
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III- TERCEIRA LIÇÃO: Jesus, como Deus, pode
todas as coisas
"8- Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda. 9-
Imediatamente o homem ficou são; e, tomando o seu leito,
começou a andar. Ora, aquele dia era sábado”. (João 1.5-6)
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04- MENSAGEM
QUARTO MILAGRE:
A multiplicação dos pães
(João 6.1-15)
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Jesus perguntou a Filipe. Pois, ele, André e Pedro, eram de
Betsaida, uma aldéia próxima dali, uns 14 km. Quando Jesus
perguntou a Felipe onde comprar uma enorme quantidade de
pães, este começou a calcular o custo provável. 200 denários
representavam 8 meses de salário. Na mente de Filipe, eles
estavam lidando com um problema sem solução. Porque havia
uma multidão faminta, num lugar deserto, numa hora avançada,
sem dinheiro e sem comida. E mesmo se tivesse dinheiro, não
teria um lugar para comprar tanta comida. O que Filipe não sabia
era que ele estava sendo testado, porque Jesus sabia o que fazer
(v.6).
II- SEGUNDA LIÇÃO: Jesus, como Deus, espera
que sejamos sempre gratos pelo que temos
" 8- Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de
Simão Pedro: 9- Está aqui um rapaz que tem cinco pães de
cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?”. (Jo 6.5)
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ocorrido o milagre, não foi motivo paras as pessoas se tornarem
despreocupadas e esbanjadoras. Como você tem passado pela
escassez? Se Deus lhe confiasse uma grande quantia, você saberia
agir de acordo com a vontade dEle? Em todo tempo somos
testados, tanto na escassez, quanto na fartura. (Lucas 16.11)
Ora, a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. (Jo 6.4)
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CONCLUSÃO
Filipe estava tentando calcular quanto teria que gastar para
que cada um tivesse um pedaço de pão. Mas, todos acabaram
comendo tanto quanto quisessem. Quando o Senhor dá, ele não
é mesquinho. Coloque os seus recursos a disposição de Deus
porque você nunca ficará mais pobre por causa da sua
generosidade (Prov 11.24). Deus sempre tem mais para lhe dar.
Pois, a graça de Deus é abundante para com todos. ”Porque ele faz
nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e
injustos”. (Mateus 5.45)
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05- MENSAGEM
QUINTO MILAGRE:
Quando Jesus vem ao nosso encontro
(João 6.16-21)
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Por que Jesus despediu primeiro os discípulos e depois a
multidão? Porque ao despedir os discípulos, Jesus estava
poupando-os de uma grande tentação. Pois, os próprios discípulos
tinham aspirações políticas (Atos 1.6).
8- Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-
lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; 9- e disse-lhe:
Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. (Mateus 4.8,9)
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gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será
considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos
porque cada um deve tornar-se homem do seu modo.
Enfrentando o medo do desconhecido. O menino está
naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de
barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, está ao
redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e
cobras podem vir picá-lo. Ele pode está com frio, fome e sede. O
vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não
remove a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar
um homem. Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a
venda é removida. Ele, então, descobre seu pai sentado na
montanha bem perto dele. Ele estava à noite inteira protegendo
seu filho do perigo.
Muitas vezes o maior drama que enfrentamos não é a
tempestade. Mas, a demora de Jesus em vir nos socorrer. Deus se
utiliza da figura paterna para se revelar a nós como Pai que está
todo o tempo olhando para nós, sentado ao nosso lado.
II- SEGUNDA LIÇÃO: Por mais forte que seja
a tempestade, Jesus é sempre o nosso porto
seguro
"ademais, o mar se empolava, porque soprava forte vento.”.
(João 6.18)
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Vale lembrar que os discípulos não voltam a Cafarnaum por
vontade própria. Mas, Jesus os compeliu, ou seja, os obrigou
(Marcos 6.45). E ao obedecer a vontade de Jesus, os discípulos
foram empurrados para o meio de uma tempestade. Como
entender isso? Por que Jesus permite sermos apanhados de
surpresa?
É mais fácil aceitar que a obediência sempre irá nos conduzir
ao paraíso e não a fornalha de aflições. É sempre mais fácil aceitar
que a obediência nos livra da tempestade e não nos empurra para
o olho do tornado. Isso, acontece para nos provar que a existência
de problemas não significa que estamos fora da vontade de Deus,
nem que Deus está indiferente a nossa dor.
A diferença entre aquele que teme ao Senhor e a aquele que
não teme ao Senhor, não é aquilo que acontece a ambos. Mas,
como eles reagem aos acontecimentos. Pois, às circunstâncias
adversas irá revelar o alicerce de sua vida. O insensato constrói
sua casa sobre a areia. Mas, o sábio a constrói sobre a rocha.
Ambas sobrem a tempestade, mas só uma permanece de pé. Qual
o alicerce de sua vida? Qual o fundamento da sua fé?
III- TERCEIRA LIÇÃO: Por mais impossível
que pareça, Jesus sempre cumpre sua
promessa
"19- Tendo, pois, remado uns vinte e cinco ou trinta
estádios, viram a Jesus andando sobre o mar e
aproximando-se do barco; e ficaram atemorizados. 20- Mas
ele lhes disse: Sou eu; não temais”. (João 6.19-20)
CONCLUSÃO
Os nossos problemas podem tirar nossas forças, desafiar
nossos limites, mas estão debaixo dos pés de Jesus. Eles
esperavam por Jesus, mas não daquele jeito, de forma inusitada
Jesus se revela a eles. Não fique desanimado com as tempestades
da sua vida. Elas podem ser inesperadas para você, mas não para
Deus. Elas podem estar fora do seu controle, mas não do controle
do Altíssimo. As tempestades não vêm para nos destruir. Mas,
para nos fortalecer.
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06- MENSAGEM
SEXTO MILAGRE:
Jesus a verdadeira luz
(João 9.1-7)
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resposta totalmente inesperada, ou seja, “nem isso” “nem aquilo”
- “nem ele pecou nem seus pais”. Jesus, nem sequer aceita entrar
na questão da origem do pecado. Enquanto os homens estão
olhando para trás, numa retrospectiva (causa e efeito), Jesus olha
para frente, numa perspectiva futura.
Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para
que nele se manifestem as obras de Deus”. (Jo 9.3)
Sem dúvida, o homem fez o que lhe foi dito: foi e lavou o
barro dos seus olhos no tanque de Siloé, e descobriu que pela
primeira vez em sua vida podia ver. Jesus produziu primeiro um
desconforto e depois o sarou. Jesus o desafiou crer na sua palavra
e depois o milagre ocorreu.
CONCLUSÃO
O ex-cego sabe quem é o seu benfeitor, e o glorifica como
Deus, o adorando. Que lição preciosa, pois, a aflição, a tristeza, a
dor, a frustração, à perda sempre permitem o que Deus pode fazer
a fim de revelar sua glória.
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07- MENSAGEM
SÉTIMO MILAGRE
Ressurreição de Lázaro
(João 11.20-25)
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que somos bombardeados por problemas que escapam ao nosso
controle: enfermidades, prejuízo, luto, divórcio.
Queremos alívio e a dor só faz aumentar mais ainda. Quando
isso acontece ficamos profundamente angustiados. Nós
esperamos um milagre e ele nunca chega. Como os discípulos no
caminho para Emaús, começamos a conjugar os verbos somente
no passado. “Nós esperávamos que fosse ele quem redimisse a
Israel, mas...” (Lucas 24.21 – ARA)
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10:40) e a Betânia perto de Jerusalém era de cerca de 32
quilômetros. Considerando que a casa ficava a apenas pouco mais
de 3 quilômetros da cidade de Jerusalém (v. 18). Por isso que,
muitos judeus acharam possível vir e oferecer condolências a
Marta e Maria (v.19).
Por que Jesus demorou tanto? Porque havia uma crença
entre os rabinos que um morto poderia ressuscitar até o terceiro
dia por intermédio de um agente divino. A partir de quatro dias,
porém, somente Deus, pessoalmente, poderia ressuscitá-lo.
Portanto, ao ressuscitar Lázaro no quarto dia depois do
sepultamento, os judeus precisariam se dobrar diante da
realidade irrefutável da divindade de Jesus.
III- O SOFRIMENTO NÃO CONTRADIZ O AMOR
DE DEUS POR NÓS
21- Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estivesse aqui, meu
irmão não teria morrido. 22- E mesmo agora sei que tudo quanto
pedires a Deus, Deus to concederá. (João 11.21-22)
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Jesus primeiro deu uma ordem expressa, dizendo: “tirai a
pedra” (v.39). Jesus não exclui a participação humana em sua
intervenção milagrosa. “Tirar a pedra” significa enfrentar uma
situação que não queremos mais mexer. É tocar em situação que
só nos trará mais dor. É abrir a porta para algo que já cheira mal.
Isso, porque temos medo de enfrentar o nosso passado.
Mas, precisamos entender que, Jesus não tem compaixão
apenas de nosso sofrimento, ele tem também, poder de restaurar
o que foi quebrado, de ressuscitar o que estava morto, de resgatar
o que foi perdido. Jesus chama Lázaro da sepultura, mesmo
morto, pôde ouvir a voz de Jesus. No dia final, na segunda vinda
de Cristo, os mortos também ouvirão a sua voz e sairão do túmulo
(João 5.28,29).
CONCLUSÃO
Por que Jesus não curou Lázaro à distância como curou o
filho do oficial do rei? (Jo 4.46-54). Por que não curou seu amigo
a quem amava? Porque Jesus sempre agiu de acordo com a
vontade do Pai (2.4;7.6,8,30;8.20). Ele age segundo o tempo do
Pai e não segundo a nossa agenda. Lázaro foi ressuscitado, mas
ainda estava com vestes mortuárias, seus pés, suas mãos e seu
rosto estavam enfaixados. Assim como Lázaro, Cristo nos vivificou
(Efésios 2.1). Agora, precisamos nos despir das vestes da velha
vida. Precisamos nos revestir das roupagens do novo homem.
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