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OUT 2002 NBR ISO 5006-2


Máquinas rodoviárias - Campo de
visão do operador
ABNT - Associação Parte 2: Método de avaliação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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www.abnt.org.br NBR ISO 5006-2 - Earth-moving machinery - Operator's field of view -
Part 2: Evaluation method
Descriptors: Earth-moving equipment. Visibility. Field of view. Machine
Esta Norma é equivalente à ISO 5006-2:1993
Copyright © 2002,
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 30.11.2002
Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Equipamento de máquina rodoviária. 7 páginas
Impresso no Brasil Visibilidade. Campo de visão. Máquina
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Definições
4 Método de avaliação
ANEXO
A Bibliografia

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

A NBR ISO 5006 contém as seguintes partes, sob o título geral "Máquinas rodoviárias - Campo de visão do operador":

- Parte 1: Método de ensaio;

- Parte 2: Método de avaliação;

- Parte 3: Critérios.

Esta parte da NBR ISO 5006 contém o anexo A, de caráter informativo.

Introdução

Esta parte da NBR ISO 5006 provê um meio de avaliar a capacidade do operador em ter a visibilidade de uma área
perimétrica ao redor de uma máquina rodoviária. O perímetro escolhido é um círculo com um raio de 12 m sobre a
superfície de ensaio ao redor da máquina. Esta área circular é dividida em quatro áreas específicas. As categorias de
visibilidade são estabelecidas baseadas na capacidade do operador em distinguir objetos no perímetro, considerando o
projeto, função e operação específicos da máquina.
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2 NBR ISO 5006-2:2002

A dimensão do sombreamento de 700 mm é escolhida porque tal sombreamento efetivamente evitaria um operador de ver
uma pessoa localizada além de um sombreamento daquela largura. Quando existem sombreamentos adjacentes, foi
descoberto que uma distância ou espaçamento de separação do sombreamento de 1 300 mm é necessário a fim de
assegurar que um operador seja capaz de reconhecer que uma pessoa estava ou está na área de visibilidade.

O método de avaliação reconhece que para áreas de visibilidade à frente de algumas máquinas, grandes sombreamentos
podem existir. Como um resultado dos métodos operacionais específicos destas máquinas, estas áreas de sombreamento
são de menor importância devido aos sombreamentos minimizados em outras áreas ao redor da máquina. Esta aceitação
foi baseada em um determinado número de anos de experiência com estes tipos de máquinas no mundo.

Áreas de grandes sombreamentos são também aceitas para algumas máquinas para áreas de visibilidade traseira. Isto é
permitido porque estas máquinas operam principalmente em modo avante.

1 Objetivo

Esta parte da NBR ISO 5006 especifica um método de avaliação dos sombreamentos que podem estar presentes no
perímetro designado na NBR ISO 5006-1.

Esta parte não considera a avaliação dos sombreamentos que podem estar presentes com o movimento operacional de
ferramentas de trabalho.

Esta parte da NBR ISO 5006 aplica-se a máquinas rodoviárias que tenham um compartimento do operador específico.

2 Referência normativa

A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
parte da NBR ISO 5006. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a
revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição
mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR ISO 5006-1:2002 - Máquinas rodoviárias - Campo de visão do operador - Parte 1: Método de ensaio

3 Definições

Para os efeitos desta parte da NBR ISO 5006, aplicam-se as definições da NBR ISO 5006-1.

4 Método de avaliação

4.1 Geral

4.1.1 Quando os sombreamentos sobrepuserem áreas de visibilidad e adjacentes, o sombreamento deve ser avaliado na
área para ensaio de visibilidade na qual a maior parte do sombreamento se encontra.

4.1.2 Sombreamentos adjacentes estreitos podem ser combinados com o espaço entre eles e tratados como um
sombreamento mais largo, a fim de reduzir a soma de sombreamentos.

4.1.3 O espaço entre qualquer um dos dois sombreamentos adjacentes na área para ensaio de visibilidade que está
sendo avaliada e o espaço com sombreamentos adjacentes na área para ensaio de visibilidade vizinha deve ser igual ou
maior que 1 300 mm. Se este não for o caso, os dois sombreamentos e o espaço devem ser combinados para resultar em
um sombreamento reportado. Ver figuras 1 a 3.

4.1.4 Um sombreamento abaixo de 100 mm pode ser omitido, quando este não for abrangido pelos requisitos dados em
4.1.3.

4.2 Sombreamentos no setor de visão

4.2.1 Categoria I de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria I se, quando medida de acordo com 6.2.1 da NBR ISO 5006-1:2002, não existirem
mais que dois sombreamentos, cada um com um comprimento de corda de 700 mm ou menos (ver figura 1).

4.2.2 Categoria II de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria II se, quando medida de acordo com 6.2.2 da NBR ISO 5006-1:2002, as
condições do sombreamento dadas em 4.2.1 forem atendidas (ver figura 2).

4.2.3 Categoria III de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria III se, quando medida de acordo com 6.2.2 da NBR ISO 5006-1:2002, não
existirem mais que dois sombreamentos com um comprimento de corda de 700 mm ou menos e dois sombreamentos com
um comprimento de corda de 1 300 mm ou menos (ver figura 3).
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NBR ISO 5006-2:2002 3

4.3 Campo de visão

4.3.1 Categoria I de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria I se, quando medida de acordo com 6.2.1 da NBR ISO 5006-1:2002, não existir
mais que um sombreamento com um comprimento de corda de 700 mm ou menos e não mais que um sombreamento com
um comprimento de corda de 1 300 mm ou menos em cada uma das áreas esquerda e direita do campo de visão (ver fi-
gura 1).

4.3.2 Categoria II de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria II se, quando medida de acordo com 6.2.2 da NBR ISO 5006-1:2002, as con-
dições do sombreamento dadas em 4.3.1 forem atendidas.

4.3.3 Categoria III de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria III se, quando medida de acordo com 6.2.2 da NBR ISO 5006-1:2002, existir mais
que um dos sombreamentos dados em 4.3.2 com um comprimento de corda de 5 500 mm ou menos (ver figura 3).

4.4 Campo de visibilidade

4.4.1 Categoria I de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria I se, quando medida de acordo com 6.2.1 da NBR ISO 5006-1:2002, não existirem
mais que dois sombreamentos com um comprimento de corda de 700 mm ou menos em cada um dos campos de
visibilidade esquerda e direita (ver figura 1).

4.4.2 Categoria II de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria II se, quando medida de acordo com 6.2.3 da NBR ISO 5006-1:2002, não existir
mais que um sombreamento com um comprimento de corda de 700 mm ou menos e um sombreamento com um
comprimento de corda de 1 300 mm ou menos em cada um dos campos de visibilidade esquerda e direita (ver figura 2).

4.4.3 Categoria III de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria III se, quando medida de acordo com 6.2.3 da NBR ISO 5006-1:2002, não existir
mais que um sombreamento com um comprimento de corda de 700 mm ou menos e um sombreamento com um
comprimento de corda de 5 000 mm ou menos em cada um dos campos de visibilidade esquerda e direita (ver figura 3).

4.5 Campo visual

4.5.1 Categoria I de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria I se, quando medida de acordo com 6.2.1 da NBR ISO 5006-1:2002, não existirem
mais que dois sombreamentos com um comprimento de corda de 700 mm ou menos e um sombreamento com um
comprimento de corda de 1 300 mm ou menos no campo visual traseiro (ver figura 1).

4.5.2 Categoria II de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria II se, quando medida de acordo com 6.2.4 da NBR ISO 5006-1:2002, não
existirem mais que dois sombreamentos com um comprimento de corda de 1 110 mm ou menos e um sombreamento com
um comprimento de corda de 2 060 mm ou menos (ver figura 2).

4.5.3 Categoria III de visibilidade

A visibilidade é avaliada como categoria III se, quando medida de acordo com 6.2.1 da NBR ISO 5006-1:2002, não
existirem mais que dois sombreamentos com um comprimento de corda de 700 mm ou menos e um sombreamento com
um comprimento de corda de 5 000 mm ou menos (ver figura 3).
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4 NBR ISO 5006-2:2002

Dimensões em milímetros

Figura 1 - Avaliação da categoria I


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NBR ISO 5006-2:2002 5

Dimensões em milímetros

Figura 2 - Avaliação da categoria II


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6 NBR ISO 5006-2:2002

Dimensões em milímetros

Figura 3 - Avaliação da categoria III

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/ANEXO A
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NBR ISO 5006-2:2002 7

Anexo A (informativo)
Bibliografia

[1] NBR ISO 3411:2000, Máquinas rodoviárias - Dimensões físicas de operadores e espaço mínimo envolvente do
operador

[2] NBR NM-ISO 5353:1999, Máquinas rodoviárias, tratores e máquinas agrícolas e florestais - Ponto de referência do
assento

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