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Technical Documentation
Especificações para
Lubrificantes e Fluidos
A001061/34P
Todas as séries MTU comerciais
(excepto a série 1600, 1800),
DDC S60 Marine e motores de dois tempos
Impresso na Alemanha
© 2010 Copyright MTU Friedrichshafen GmbH
A presente publicação, inclusive todas as suas partes, está protegida pelo direito autoral. Qualquer aproveitamento ou uso exige a autorização
prévia e por escrito da MTU Friedrichshafen GmbH. Isto diz respeito em particular à reprodução, divulgação, tratamento, tradução, microfilmagem, e
a memorização e/ou processamento em sistemas eletrônicos, inclusive bancos de dados e serviços on-line.
Para evitar falhas ou danos durante a operação, os dizeres do manual devem ser respeitados. Quem explora o equipamento economicamente
consequentemente deve colocá-lo à disposição do respetivo pessoal da conservação, e à dispositção dos operadores.
Salvo alterações.
Conteúdo 01
1 Notas preliminares
Generalidades
As seguintes instruções destacadas no texto devem ser obedecidas:
Instruções, trabalhos e atividades que devem ser respeitadas para evitar riscos para as
pessoas, danos ou destruição do material.
AVISO:
Quando na execução de um trabalho deve ser obedecido algo específico.
Notas preliminares
A vida útil, a segurança operacional e o funcionamento das unidades propulsoras dependem, em grande parte, dos
lubrificantes e fluidos utilizados. A escolha correta e o tratamento correto dos lubrificantes e fluidos são, desta
forma, extremamente importantes. Os lubrificantes e fluidos utilizados estão definidos nestas especificações.
As especificações para lubrificantes e fluidos serão modificadas ou complementadas quando necessário.
Assegurar antes do uso, de que está de posse da versão atualizada. A versão atualizada também poderá ser
encontrada em: http://www.mtu-online.com/mtu/mtu-valuecare/mtu-valueservice-Technische-Dokumentation
Caso haja dúvidas, o seu contato da MTU terá todo o prazer em ajudá-lo.
Normas de teste para lubrificantes e fluidos:
EN Norma Europeia
IP Institute of Petroleum
AVISO:
A utilização dos lubrificantes e fluidos aprovados, seja conforme designação nominal, seja correspondente
às especificações citadas, é parte integrante das condições da garantia.
O fornecedor dos lubrificantes e fluidos é responsável, a nível global, pela qualidade
uniforme dos produtos mencionados.
Os lubrificantes e fluidos para as unidades propulsoras podem ser substâncias perigosas. Assim
ao manusear estas substâncias, como ao armazená-las e eliminá-las, devem ser obedecidos
determinados regulamentos.
Estes regulamentos resultam dos dados dos fabricantes, das determinações legais e dos regulamentos
técnicos válidos para o respectivo país. Visto que podem existir diferenças sensíveis entre um país e
outro, é impossível fornecer informações de validade geral sobre os regulamentos a serem respeitados
no âmbito das presentes especificações para lubrificantes e fluidos.
Consequentemente, os usuários dos produtos aqui citados têm a obrigação de informar-se acerca
dos regulamentos vigentes. A MTU não assume responsabilidade alguma pelo uso indevido
e ilegal dos lubrificantes e fluidos por ela aprovados.
TIM ID: 0000010134 – 006
Na utilização de óleos para motores que não tenham sido aprovados pela MTU, não será
possível garantir que os valores limite de emissão conforme EPA sejam respeitados, e desta
forma, resultará na perda do registro EPA.
Particularidades
Óleos para motores MTU
Na MTU/ MTU-DD podem ser adquiridos óleos monoviscosos e multiviscosos. Esses óleos para motores
são distribuídos sob o nome Power Guard DEO SAE 40 e SAE 15W-40. Os óleos para motores estão
adaptados aos grupos de utilização MTU-Off-Highway e correspondem à categoria de óleo 2. Na
MTU Ásia podem ser adquiridos óleos monoviscosos e multiviscosos. Esses óleos para motores são
distribuídos sob o nome Fascination of Power SAE 40 ou SAE 15W-40.
TIM ID: 0000010135 – 007
Exigências quanto ao desempenho de óleos para motores para BR 2000 e 4000-01/02 (Tabela 1)
Nos motores das séries 2000 M84, 2000 M94 e 4000-03 Marine não poderão ser utilizados
óleos da categoria 1.
Para motores da série 956 TB31/TB32/TB33, assim como, para barcas comerciais rápidas
com motores das séries 595 e 1163, em geral, são prescritos óleos das categorias 2 ou 3.
Óleos para motores da classe SAE- 40 podem ser utilizados somente com pré-aquecimento
e pré-lubrificação (óleo T>30 °C).
As categorias de óleo 2.1 e 3.1 podem ser utilizadas se o teor de enxofre no combustível
não ultrapassar 500 mg/kg.
Na escolha de um óleo para motor a gás, é de extrema importância conhecer o tipo de gás com o qual
o motor será acionado. A qualidade do gás, em relação a sua pureza, também é um fator de peso.
Isto pressupõe análises periódicas do gás por parte de quem explora o equipamento economicamente.
Os óleos a serem usados para motores a gás destacam-se pelos seus baixos teores em cinzas (<
0,6 %) e pelos seus valores de basicidade na faixa de 4-6 mgKOH/g. Isto evita as sedimentações de
cinzas que podem levar a uma diminuição do rendimento do catalisador.
Escolha das classes de viscosidade
Em primeiro lugar, a classe de viscosidade é determinada pela temperatura ambiente prevalecente na
hora do arranque e durante a operação do motor. Desde que os critérios relevantes de rendimento sejam
observados, os motores podem trabalhar tanto com óleo monoviscoso, como com óleo multiviscoso,
dependente do tipo de aplicação do motor. Os valores de orientação para os limites de temperatura
de cada classe de viscosidade podem ser extraídos do diagrama 1.
Em temperaturas muito baixas, o óleo para motor necessita ser pré-aquecido.
TIM ID: 0000010135 – 007
Gráfico 1
1)= Utilização somente em combinação com combustível com teor de enxofre máx. de 500 mg/kg
Os intervalos entre as trocas de óleo, citados na tabela, são valores de orientação recomendados quando são
usados combustíveis diesel com um teor de enxofre de < 0,5%. Os valores limite estabelecidos na tabela 4 para o
óleo utilizado devem ser mantidos. O tempo de vida útil do óleo deve ser confirmado por análises do mesmo.
Na hipótese de se tratar de uma, ou de várias, das seguintes condições funcionais agravantes, os
tempos de operação devem ser determinados mediante análises do óleo:
• Funcionamento sob condições climáticas extremas
• Elevada frequência de partidas
• Funcionamento frequente e prolongado do motor em marcha lenta ou percentagens de carga leve
• Alto teor de enxofre no combustível de 0,5 até 1,5 % em peso (→ Página 11)
Enquanto isso, devem ser escolhidos óleos novos com basicidades totais de acordo com o
teor de enxofre do combustível utilizado. (→ Página 09)
Em casos de utilização em pequenos períodos de funcionamento, os óleos para motores devem ser
mudados, no máximo, após 2 anos de uso independentemente da categoria.
Na utilização de óleos para motores com características mais elevadas em relação à corrosão,
(→ Página 45) a mudança de óleo é necessária, no mais tardar, a cada 3 anos.
Em casos isolados, o tempo de funcionamento do óleo para motor também pode ser otimizado
por análises regulares de laboratório e pelas condições correspondentes dos motores em
comum acordo com a assistência técnica local da MTU:
A primeira amostra de óleo, a chamada “Amostra base”, deve ser retirada do motor
aprox. 1 hora após o abastecimento com óleo novo.
Demais amostras de óleo devem ser verificadas, conforme os períodos de funciona-
mento a serem determinados. (→ Página 09)
Efetuar os respectivos exames do motor antes e depois de analisar o óleo.
Depois de concluir todas as análises e, em função do resultado dos exames, acordos
específicos podem ser feitos para o respectivo caso.
As amostras de óleo devem ser retiradas sempre sob as mesmas condições e no local
prescrito para tal (veja manual de funcionamento).
Período de operação do óleo para motores a gás BR 4000 L61/L62
O período de operação do óleo para motores é influenciado por sua qualidade, conservação, bem
como as condições de operação e o combustível empregado.
Devido à qualidade instável do gás, as análises periódicas de óleo são indispensáveis. No início do ciclo de
vida do produto, amostras do óleo devem ser retiradas e analisadas a cada 500 horas de operação.
Se a qualidade do gás se mantiver constante, recomenda-se um intervalo máximo para a
TIM ID: 0000010135 – 007
Análises de laboratório
Generalidades
As análises do óleo para motor podem ser encomendadas junto à MTU.
A amostra de óleo deve ser retirada de acordo com as Instruções de Serviço.
Para tanto, é preciso indicar:
• Fabricante do óleo
• Designação da marca com a classe de viscosidade
• Tempo de vida útil do óleo usado a ser analisado
• Número de série do motor, do qual foi retirada a amostra de óleo
Devem ser fornecidos (em cada troca de óleo):
• no mín. 0,25 litro de óleo usado
• no mín. 0,25 litro de amostra base (após aprox. 1 hora de utilização)
• no mín. 0,25 litro de óleo novo
Análise espectrométrica do óleo
Uma determinação do conteúdo metálico no óleo para motor é executada na MTU para
identificar a marca de óleo baseada em metais aditivos.
Em geral, a MTU não realiza o cálculo dos conteúdos metálicos para avaliação do grau de desgaste
do motor. Esses teores dependem, essencialmente, dos seguintes fatores:
• Estado do equipamento do motor
• Dispersão unitária
• Condições de uso
• Ciclo de operação
• Lubrificantes e fluidos
• Produtos auxiliares de montagem
Não é possível, portanto, tirar conclusões explícitas quanto ao grau de desgaste de componentes relevantes do
motor. Motivo pelo qual também não é possível indicar valores limite para os conteúdos metálicos devido ao atrito.
Análise do óleo usado
Para controlar o óleo usado, recomendamos efetuar análises periodicamente. As amostras do óleo devem ser
recolhidas no mínimo todos os anos, ou seja, devem ser analisadas a cada mudança de óleo. Eventualmente,
mais vezes dependendo da aplicação e condições de funcionamento do motor.
Com base nos métodos de teste e valores limite indicados na tabela 4 e tabela 5 (Valores limite analíticos
para óleos para motores diesel ou óleos para motores a gás) torna-se evidente quando o resultado da
análise de uma amostra individual do óleo deve ser interpretada como anormal.
Um resultado anormal exige uma verificação imediata e uma correção da anomalia de funcionamento constatada.
Os valores limite dizem respeito às amostras individuais de óleo. É oportuna a mudança imediata de óleo quando
estes valores limite são atingidos ou ultrapassados. Os resultados da análise de óleo não necessariamente
possibilitam uma conclusão quanto ao desgaste de determinados componentes.
Além dos valores limite analíticos, consideram-se, para uma mudança de óleo, também o estado de conservação
e o estado operacional do motor, bem como eventuais perturbações no seu funcionamento.
Podem ser sinais de degradação do óleo:
• Depósitos ou precipitações excepcionalmente fortes no motor e nos componentes agregados, tais
como, filtros, centrífugas ou separadores, sobretudo em relação à análise anterior.
• Descoloração anormal dos componentes.
Valores limite analíticos para óleos utilizados para motores diesel (Tabela 4)
SAE 40
SAE 10W-40 19.0
SAE 15W-40
SAE 40
SAE 10W-40 10.5
SAE 15W-40
Valor de basicidade total ASTM D 2896 mín. 50% do respectivo valor do óleo novo
(mg KOH/g) ISO 3771
Valores limite analíticos para óleos para motores a gás SAE 40 (Tabela 5)
Índice de acidez (mgKOH/g) ASTM D664 Valor para óleo novo + 2,5
ISO 6296
Graxas
Requisitos
As condições da MTU para a aprovação de graxas constam na norma MTL 5050 da MTU
e estão disponíveis sob este número.
A MTU confirma ao fabricante correspondente, por escrito, a aprovação de uma determinada graxa.
Graxas para aplicações gerais
Para todos os pontos de lubrificação por graxa, devem ser usadas graxas à base de sabão de lítio, exceto:
• Válvulas borboleta de fechamento rápido montadas entre o turboalimentador e o intercooler (→ Página 12)
• Centragens internas de acoplamentos
Graxas para aplicações em temperaturas elevadas
Para as abas de fechamento rápido, montadas entre o turboalimentador e o intercooler, deve-se
utilizar graxa resistente a temperaturas elevadas (até 250 °C):
• F Aero Shell Grease 15
• Optimol Inertox Medium
Para as abas de fechamento rápido, montadas antes do turboalimentador, ou após o intercooler,
são suficientes as graxas para utilização geral.
Graxas para centragens internas de acoplamentos
Graxas para centragens internas:
• Esso Unirex N3 (resistente a temperaturas até aprox. 160 °C)
Lubrificantes para aplicações especiais
Óleo para turboalimentadores
Em geral, os turboalimentadores com suprimento de óleo integrado estão conectados
no circuito de lubrificação do motor.
Para turboalimentadores ABB, que não estejam ligados ao circuito de lubrificação do motor, deve-se utilizar
óleo para turbinas com base em óleo mineral da classe de viscosidade IS0-VG 68.
Lubrificantes para acoplamentos dentados curvos
Conforme cada caso, para a lubrificação de acoplamentos dentados curvos, os
seguintes lubrificantes estão aprovados:
• Empresa Klüber: Structovis BHD MF (óleo lubrificante de viscosidade estrutural)
• Empresa Klüber: Klüberplex GE11-680 (lubrificante aderente para transmissões)
A utilização do respectivo agente lubrificante, ou o tempo de vida útil do mesmo, está descrito nas
Instruções de operação ou nos esquemas de manutenção correspondentes.
TIM ID: 0000010135 – 007
Classe SAE 40
ASTM ISO
Em temperaturas ambiente de < 0 °C na utilização de óleos da classe SAE 40, o motor não
poderá dar partida.
Se não estiverem disponíveis auxiliares de partida, então a curto prazo também poderão
ser utilizados óleos da classe SAE 30. Em baixas temperaturas (–18 até –32 °C) também
podem ser utilizados adicionalmente óleos da classe SAE 15W-40. Contudo, os óleos devem
corresponder à especificação API CF-2 e apresentar uma viscosidade com temperatura
elevada de, no mínimo, 3,7 cP a 150 °C.
Assim que as temperaturas permitirem, troque para um óleo da classe SAE 40.
Valores limite analíticos para óleos utilizados para motores de dois tempos da classe SAE 40
4 Agente de refrigeração
Generalidades
Definição de agente de refrigeração
Agente de refrigeração = Adição de agente de refrigeração (concentrado) + água potável com
relação de mistura prescrita pronta para utilização no motor.
Não são admissíveis misturas de diferentes aditivos de agentes de refrigeração nem aditivos
auxiliares!
mín. máx.
AVISO:
Na utilização de emulsões de agentes de refrigeração, podem ocorrer leves ejeções das emulsões na operação.
Forma-se, com isso, uma camada sobre o agente de refrigeração no reservatório compensador. Isto é irrelevante,
desde que a concentração da emulsão permaneça dentro dos valores limite prescritos. Quando houver uma
queda repentina de concentração ou quando o aditivo do agente de refrigeração não for mais aceitável, este
deverá ser substituído. Eventualmente devem ser limpos os compartimentos de água do motor (vide capítulo
10 Prescrição de enxágue e limpeza para os circuitos do agente de refrigeração do motor).
Nas séries especificadas a seguir, devem ser utilizados exclusivamente óleos anticorrosivos emulsionáveis:
• Série 538
• Série 595
• Série 956 TB33 até o ano de fabricação final de 2008 (conforme placa de identificação)
• Série 1163-03
Óleos anticorrosivos emulsionáveis não podem ser utilizados nas séries especificadas a seguir:
• Série 099
• Série 183
• Série 2000
• Série 396 TB (refrigeração externa do ar de admissão com trocador de calor de placas)
• Série 396 TE (com circuito de mistura)
• Série 4000
• Série 8000
As aprovações especiais existentes continuarão em vigor.
TIM ID: 0000010136 – 007
Basicamente, não é permitido usar óleo anticorrosivo emulsionável para temperaturas de líquido de
arrefecimento > 90 °C, exceto para operações de teste e bancada de teste.
Controle operacional
O exame da água potável e o controle permanente do agente de refrigeração são essenciais para o
perfeito funcionamento do motor. O exame da água potável e do agente de refrigeração deveria ser feito,
no mínimo, uma vez por ano, ou seja, a cada enchimento, e pode ser executado com a maleta de teste
MTU. Esta maleta contém toda a aparelhagem e instrumentos necessários, bem como as substâncias
químicas necessárias para tal finalidade, inclusive as respectivas instruções de uso.
Concentrações admissíveis
BASF G206 35 65
Proteção anticongelante até aprox. Proteção anticongelante até aprox.
-18 °C -65 °C
– Total WT Supra
– Fleetguard DCA-4L 5 6
Produto
Produto
42,0 65 % (volume)
TIM ID: 0000010136 – 007
- Agentes anticorrosivos solúveis em água para motores com componentes 7,0 no mín. máx. 9,0
de metal leve
Agentes anticorrosivos solúveis em água para motores sem componentes 7,0 no mín. máx. 11,0
de metal leve
Silício (válido para agentes de refrigeração com teor em Si) mín. 25 mg/l
Fleetguard DCA-4L
Total WT Supra
AVISO:
O armazenamento não deve ser efetuado em recipientes galvanizados devido à proteção contra corrosão.
Isto deve ser considerado em quaisquer condições de transferência de líquidos.
5 Combustíveis
Combustíveis diesel
Escolha de um combustível diesel apropriado
A qualidade do combustível é de suma importância para um rendimento satisfatório do motor, para uma longa
operação do mesmo, assim como para obedecer aos valores aceitáveis dos gases de escape. Os motores podem
ser abastecidos com a maioria dos combustíveis diesel à venda no mundo inteiro. As características e os valores
limite listados na tabela 1 (Combustíveis com qualidade equivalente) garantem um rendimento otimizado do motor.
Para atingir uma potência ótima do motor e vida útil satisfatória para todo o sistema de combustível e injeção em
todas as qualidades de combustíveis aprovados, os valores limite devem ser mantidos para água e sujidade geral já
no tanque do motor. Além disso, é conveniente integrar um sistema de filtragem adicional no sistema de combustível.
Certificação das emissões
As medições de certificação para comprovação do cumprimento dos teores limite de emissão legais são
realizadas com os combustíveis de certificação especificados em cada caso.
Eliminar lubrificantes e fluidos usados de acordo com a legislação em vigor no local de utilização!
Óleo usado não pode, por norma, ser eliminado através do tanque de combustível!
ASTM ISO
máx. 33
ASTM ISO
1) Teores de enxofre superiores a 0,5% necessitam de um óleo para motor com maior alcalinidade,
assim como um período de operação mais reduzido.
2) É da responsabilidade do fornecedor do combustível providenciar para que o combustível, sob as
condições geográficas e as demais condições locais dadas, possa ser usado em temperaturas ainda mais
baixas a serem esperadas, e para que a devida operação do motor seja garantida.
Análises de laboratório
O exame do combustível pode ser encomendado junto à MTU.
Para tanto, é preciso indicar:
• Especificação do combustível
• Local de retirada
• Número de série do motor, do qual foi retirado o combustível
Deve ser fornecido:
• 0,5 litro de combustível
Aprovações de combustível diesel são válidas para as seguintes séries
• S60
• BR 099
• BR 183
• BR 396
• BR 538
• BR 595
TIM ID: 0000010137 – 008
• BR 956
• BR 1163
• BR 2000
• BR 4000-01
• BR 4000-02
• BR 4000-03 navio especial (vide tabela 2)
Série
S60 √ √ √ √ √ √ √
BR 099 √ √ √ √ √ √ √
BR 183 √ √ √ √ √ √ √
BR 396 √ √ √ √ √ √ √
BR 538 √ √ √ √ √ √ √
Adição de Adição de Adição de
BR 595 √ √ √ √
Necessidade Necessidade de Necessidade de
BR 956 de aditivo de √ √ aditivo de proteção √ √ aditivo de proteção
proteção ao ao desgaste vide ao desgaste, vide
BR 1163 desgaste vide √ √ tabela 11 √ √ tabela 11
tabela 11
BR 2000 √ √ √ √ √ √ √
BR 4000-01 √ √ √ √ √ √ √
BR 4000-02 √ √ √ √ √ √ √
BR 4000-03 √ √ √ √ √ √ √
TIM ID: 0000010137 – 008
navio especial
(tabela 2)
BR 4000-03 √ √ √ √ √ √ √
exceto navio caso caso
especial
Valor cetano ≥ Valor cetano ≥
45 ou índice de 45 ou índice de
cetano ≥ 42 cetano ≥ 42
Série
BR 8000 √ √ √ √ √ √ √
Requisito adicional Restrição com referência à qualidade do óleo e vida útil do óleo
Série
√= liberado
* = na utilização de combustível DMA conforme ISO 8217 não poderá ser assegurado que as emissões
sejam mantidas conforme as exigências USA para EPA-Tier 2 Regularien 40CFR94. Por isso, DMA
conforme ISO 8217 não está liberado para esse nível de emissão.
Conforme tabela 4, o DMA de acordo com ISO 8217 para as séries 595, 956, 1163, 4000-01, 4000-02, 4000-03
(exceto navio especial) e série 8000 somente poderá ser utilizado com as seguintes restrições:
Especificação do combustível F 34 F 35 F 40 F 44
Requisito adicional
Série
S60
BR 099
BR 183
BR 396
BR 538
TIM ID: 0000010137 – 008
BR 595
BR 956
BR 4000-01
Especificação do combustível F 34 F 35 F 40 F 44
Requisito adicional
Série
BR 4000-02
BR 8000
Série
S60 √ √ √
BR 099 √ √ √
BR 183 √ √ √
BR 396 √ √ √
BR 538 √ √ √
BR 595 √ √ √
BR 956 √ √ √
TIM ID: 0000010137 – 008
BR 1163 √ √ √
BR 2000 √ √ √
BR 4000-01 √ √ √
BR 4000-02 √ √ √
Série
BR 8000 √ √ √
Série
S60 √ √ √
BR 099 √ √ √
TIM ID: 0000010137 – 008
BR 183 √ √ √
BR 396 √ √ √
BR 538 √ √ √
BR 595 √ √ √
Série
BR 956 √ √ √
BR 1163 √ √ √
BR 2000 √ √ √
BR 4000-01 √ √ √
BR 4000-02 √ √ √
BR 8000 √ √ √
Biodiesel
Para a descrição de combustíveis biodiesel, utiliza-se na normalização o conceito
genérico “FAME” (Fatty Acid Metyl Esters).
Para a operação com FAME a 100% de acordo com EN 14214, os seguintes motores estão
aprovados/não estão aprovados (tabela 9).
S 40 Não aprovado
S 50 Não aprovado
S 60 Não aprovado
A utilização de combustível diesel com um teor FAME de, no máximo, 7% conforme DIN EN 590 é
segura. Esse combustível também pode ser utilizado em motores que não estão aprovados para a
operação com FAME e não influencia os intervalos para a mudança de óleo.
As futuras séries de motores devem ser aprovadas para a utilização de FAME a 100%. Mais
informações serão publicadas no momento oportuno.
Combustível
• O combustível deve satisfazer a EN 14214. A operação com um combustível de qualidade
inferior pode provocar danos e falhas na operação.
• Pode ser utilizado opcionalmente FAME ou combustível diesel. As diferentes misturas entre FAME e
combustível diesel normal, que se originam no tanque de combustível, são inócuas.
Óleo para motor e manutenção
• Para a operação com FAME a 100%, devem ser utilizados, preferencialmente, óleos para motores,
conforme as especificações para lubrificantes e fluidos da MB folha 228.5, e o óleo com categoria 3,
conforme as especificações para lubrificantes e fluidos da MTU. Óleos para motores conforme folha 228.3
ou óleo com categoria 2, de acordo com as especificações para lubrificantes e fluidos da MTU, podem
igualmente ser aplicados no caso de intervalos reduzidos para a mudança de óleo.
• Por intermédio do êmbolo e cilindro, uma determinada quantidade de combustível sempre atingirá
o óleo do motor. Baseado em seu ponto de ebulição elevado, FAME não evapora e se mantém
integralmente no óleo do motor. Sob determinadas condições, podem ocorrer reações químicas
entre FAME e o óleo para motor. Isso pode provocar danos no motor.
• Por isso, tanto no FAME puro como na operação com mistura de combustível FAME e diesel,
os intervalos para a troca de óleo do motor devem ser abreviados.
• Na operação com FAME a 100%, é possível ampliar os intervalos para a troca de óleo do motor
utilizando versões especiais das séries 457, 460/1800, 900 e 500. Desta forma, os motores
devem estar equipados com as versões especiais Cód. MK21 (unidade injetora especial) e Cód.
TIM ID: 0000010137 – 008
Tabela 10
Motores sem versão especial para a operação com Redução do intervalo da troca de óleo para 30% em
FAME relação à operação com combustível diesel de origem
fóssil
Motores com versão especial Cód. MK21 e Cód. MK04 Redução do intervalo da troca de óleo para 50% em
relação à operação com combustível diesel de origem
fóssil
• A operação com FAME a 100% exige intervalos de troca mais curtos para o filtro de combustível. O
filtro de combustível deve ser substituído em cada troca de óleo do motor.
• Devido ao perigo do entupimento por sedimentos que se desprenderam, uma troca de combustível
e do óleo do motor deve ser feita com o combustível FAME após 25 horas de operação,
aproximadamente (FAME tem um elevado efeito de limpeza).
• Em filtros de combustível, é possível que haja uma redução da vida útil do filtro em um grande
intervalo de tempo, quando sedimentos antigos são enviados do sistema de combustível para o filtro.
Como medida de melhoria, deve ser montado um pré-filtro de combustível aprovado especialmente
para esta finalidade. Os motores com a versão especial Cód. MK04 estão devidamente equipados
com esse pré-filtro de combustível com separador de água aquecido.
Potência do motor e paralisação do motor
• Condicionado pelo poder calorífico, a potência do motor diminui aprox. 8-10% na utilização do FAME
a 100%. Isso conduz a um aumento correspondente no consumo de combustível em comparação à
operação com o combustível diesel. Não é permitida uma correção da potência do motor.
• Antes da paralisação da operação do motor por um período prolongado, o sistema de combustível deve ser lav-
ado para evitar aderências. Para isso, o motor deve funcionar, no mínimo, 30 minutos com combustível diesel.
Indicações gerais
• Sobre a durabilidade com a utilização de FAME, não podemos emitir opiniões sobre o equipamento
de combustível que não pertence ao nosso escopo de fornecimento.
• FAME é um solvente bastante eficiente. Por isso, deve ser evitado o contato com a pintura, por exemplo.
• O odor característico dos gases de escape FAME, principalmente com o funcionamento prolongado em
ponto morto, é desagradável. Utilizar um catalisador de oxidação, cuja instalação é de responsabilidade
do proprietário do veículo / fabricante do equipamento, pode reduzir o odor desagradável.
Nossa empresa não assume a garantia por danos que estejam correlacionados com a utilização de
FAME de qualidade inferior ou devido a não observância de nossas prescrições para a operação
FAME. As irregularidades resultantes e os danos consequentes também não estão dentro de nosso
campo de responsabilidades.
A utilização de óleos vegetais puros como alternativa para o combustível diesel ou FAME não é
admitida basicamente devido à ausência de normalização específica e devido às experiências
negativas (danos no motor por coqueificação, sedimentos nas câmaras de combustão e acúmulo de
TIM ID: 0000010137 – 008
lama no óleo)!
Na União Europeia, um teor de enxofre de, no máximo, 50 mg/kg e 10 mg/kg, respectivamente, está
prescrito desde 01.01.2005. Combustíveis diesel livres de enxofre são designados como combustíveis
com uma fração de enxofre de, no máximo, 10 mg/kg. Combustíveis diesel pobres de enxofre (máximo
50 mg/kg) são recomendados para a proteção ambiental. Para evitar problemas de desgaste, os
aditivos Lubricity são adicionados pelo fornecedor, entre outros.
É possível que ocorra desgaste mais elevado do assento da válvula nas séries BR 538, 595, 956, 1163
com cabeçote do motor sem sedes de válvula ao se utilizar combustível com baixo teor de enxofre
(< 50 mg/kg). Esse desgaste pode ser menor com a adição de aditivo antidesgaste. Os aditivos
aprovados estão relacionados na tabela 11 e devem ser adicionados ao combustível na concentração
prescrita. O aditivo deve ser colocado antes de cada abastecimento.
Óleo de aquecimento EL
O óleo de aquecimento EL difere basicamente do combustível diesel no tocante às seguintes características:
– Valor cetano
– Teor de enxofre
– Estabilidade à oxidação
– Efeito corrosivo sobre cobre
– Oleosidade
– Comportamento a frio
Se as características do óleo de aquecimento corresponderem às especificações do combustível
diesel, do ponto de vista técnico, poderá ser usado no motor diesel.
Valor cetano
Na DIN 51 603 -1, o número de cetanas não está especificado. Por conseguinte, o valor de cetano deve
ser indicado, ou medido, quando se usa óleo de aquecimento, e deve atingir um mín. de 45, conforme as
especificações para lubrificantes e fluidos da MTU. O índice de cetano calculado deve ser de pelo menos 42.
Teor de enxofre
Conforme DIN 51603 -1 o teor de enxofre no óleo de aquecimento EL Standard em um campo de
1000 mg/kg especificado é, até, de 50 mg/kg. O teor máximo de enxofre para óleo de aquecimento
EL com baixo teor de enxofre corresponde a 50 mg/kg.
Capacidade de lubrificação
Lubricity Additive por princípio não são adicionados ao óleo de aquecimento. Com isso, na utilização de óleos de
aquecimento com baixo teor de enxofre podem ocorrer problemas de lubrificação devido à ausência de aditivos.
Na consulta com o respectivo fornecedor de óleo de aquecimento, foi informado que deve ser assegurada a
manutenção da capacidade de lubrificação conforme DIN EN ISO 12156-1 (teste HFRR) de máx. 460 µm.
Desgaste da válvula
É possível que ocorra desgaste mais elevado do assento da válvula nas séries BR 538, 595, 956,
1163 com cabeçote do motor sem sedes de válvula ao se utilizar óleo de aquecimento com baixo teor
de enxofre (< 50 mg/kg). Esse desgaste pode ser menor com a adição de aditivo antidesgaste. Os
aditivos aprovados estão relacionados na tabela 11 e devem ser adicionados ao óleo de aquecimento na
concentração prescrita. O aditivo deve ser colocado antes de cada abastecimento.
Alertamos que o uso de combustíveis diesel ou aditivos divergentes daqueles citados nas
Especificações para Lubrificantes e Fluidos da MTU é da responsabilidade do usuário!
Microorganismos no combustível
No caso de condições desfavoráveis, pode haver contaminação do combustível por bactérias e formação
de lama. Sendo assim, o combustível deve ser tratado com biocidas, de acordo com as instruções
do fabricante. As super concentrações devem ser, em geral, evitadas.
Em utilização profilática, a concentração deve ser esclarecida com o respectivo fabricante.
TIM ID: 0000010137 – 008
Requisitos e condições limite para gases combustíveis e respectiva alimentação (Tabela 16)
Poder calorífico Hu kWh/m³N 8,0< Hu <11,5 Para valores mais baixos, é necessário
recorrer à fábrica
Oscilações da pressão do % ± 5
gás em relação ao valor
de ajuste
permitida da pressão do
gás
Oscilação da temperatura °C ± 9
do gás em relação ao valor
de ajuste
Vapores de óleo (HC com mg/m³N < 0,4 Sem condensação no gás combustível
número de átomos de e nos tubos que conduzem à mistura de
carbono > 5) gás combustível e ar, nem formação de
névoa de óleo condensável
Silício inorganicamente mg/m³NCH4 < 5 Com Si >5 mg/m³N referido a 100% CH4
ligado de teor em gás combustível, devem ser
observados produtos de desgaste na
análise do óleo.
Na utilização de um gás, por exemplo Osthannover com Hu = 8,15 kWh/m3N (Tabela 15), o
valor máximo admissível de enxofre é calculado como:
Teor de enxofre total permitido = 30 mg/m³N (8,15 kWh/m3N : 10,0 kWh/m3N ) = 24,5 mg/m³N
A MTU não se responsabiliza por prejuízos e/ou danos (corrosão, impurezas, etc.) decorrentes de
gases ou substâncias, cuja presença não era conhecida ou concordada no momento da celebração
do contrato!
Generalidades
Para a diminuição da emissão de NOx podem ser utilizados catalisadores SCR (Selective Catalytic Reduktion). Os
mesmos com o auxílio de um redutor (solução de ureia com 32,5% de ureia) reduzem a emissão de nitrogênio.
Para a segurança da eficiência do equipamento de pós-tratamento dos gases de escape, é indispensável
que o redutor corresponda às exigências de qualidade da DIN 70070 / ISO 222 41-1.
Na Europa, esse redutor é identificado com frequência com o nome comercial “AdBlue”.
Os métodos de teste para determinar a qualidade e a característica do redutor estão descritos nas
normas DIN 70071 / ISO 222 41-2. A tabela seguinte mostra as características de qualidade e o método
correspondente de teste do redutor (extrato da norma ISO 222 41-1).
Armazenamento de redutores
As indicações para armazenamento/embalagem/transporte devem ser retiradas da norma ISO 222
41-3. As informações dos fabricantes devem ser respeitadas.
O redutor cristaliza a -11 °C.
A radiação solar direta deverá ser evitada, pois a mesma favorece o surgimento de
microorganismos e a decomposição do redutor.
7 Produtos conservantes
Requisitos
As condições MTU para a aprovação de conservantes estão estabelecidas nas respectivas normas
de fornecimento da MTU (MTL). As normas estão disponíveis para:
• Óleo novo e anticorrosivo sob MTL 5051
• Agente anticorrosivo para a conservação externa sob MTL 5052
A MTU confirma, por escrito, ao fabricante correspondente a aprovação de um determinado conservante.
Tipos de conservação
Vide capítulo 9, Prescrição de conservação (→ Página 85)
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
cosi-
> 12 mgKOH/g
5–6 mgKOH/g
dade
SAE
TIM ID: 0000020848 – 004
10–12 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
5–6 mgKOH/g
dade
SAE
Total Nateria MH 40 40 X
Óleos multiviscosos – categoria 1 para as classes SAE 10W-40 e 15W-40, para motores diesel
1)Esses óleos multiviscosos somente podem ser utilizados, se a ventilação do bloco do motor
estiver direcionada para o meio ambiente.
2) Óleos para motor com o índice 2) também estão aprovados para a “Série 60”
10–12 mgKOH/g
cosi- 8–10 mgKOH/g
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
OPET Petrolcülük Omega Turbo Power SHPD 15W-40 X 1)e intervalo de troca
de óleo com 500 horas
de operação
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
Referência:
Na série 8000, os óleos para motor aprovados da classe SAE 40 somente poderão ser utilizados
TIM ID: 0000020848 – 004
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
Sonol Seamaster 40 40 X
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
AVISO:
Na série 8000, os óleos para motor aprovados da classe SAE 40 somente poderão ser utilizados
com um equipamento de pré-aquecimento e pré-lubrificação do motor (T do óleo> 30 °C).
Óleos multiviscosos – categoria 2 para as classes SAE 10W-40, 15W-40 e 20W-40 para motores diesel
2) Óleos para motor com o índice 2) também estão aprovados para as “Séries 60”
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
Essolube XT 4 15W-40 X 2)
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
Q8 T 750 15W-40 X 2)
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
Transpro 40 S 10W-40 X
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
Óleos multiviscosos – categoria 3 para as classes SAE 5W-30, 5W-40 e 10W-40 para motores diesel
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
TIM ID: 0000020848 – 004
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
2) Óleos para motor com o índice 2) também estão aprovados para as “Séries 60”
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
10–12 mgKOH/g
8–10 mgKOH/g
cosi-
> 12 mgKOH/g
dade
SAE
Hora / ano
Aditivos de agentes de refrigeração para BR 538, 595, 1163-03 e BR 956 TB33 (até
ano de fabricação final de 2008, conforme placa de identificação)
Detalhes e particularidades, vide capítulo “Agentes de refrigeração” (→ Página 15)
Acordos especiais existentes continuarão em vigor.
Óleos anticorrosivos emulsionáveis
Aditivos de agentes de refrigeração para motores sem liga de metal leve das séries 2000
C&I, BR 4000 C&I, Genset, Rail (sem instalação de refrigeração de liga de metal leve)
Detalhes e particularidades, vide capítulo “Agentes de refrigeração” (→ Página 15)
Concentrados anticongelantes anticorrosivos
Hora / ano
Hora / ano
Produtos conservantes
Detalhes e particularidades, vide capítulo “Conservação” (→ Página 43)
Óleos anticorrosivos de primeira operação para conservação interna
9 Prescrição de conservação
Generalidades
Essa prescrição para conservação ou conservação posterior é válida para todos os motores diesel e
a gás da MTU-Friedrichshafen GmbH após o fornecimento pela fábrica:
• Motores de estoque
• Motores instalados sem colocação em funcionamento
• Motores de campo cuja operação será interrompida por um longo período, por exemplo, por parada normal
do motor, por intervalos de manutenção planejados ou por período de reparo não planejado.
Motores de campo que são retirados de operação para uma revisão geral planejada devem ser
conservados logo em seguida a sua última operação.
Antes do fornecimento de fábrica, os motores MTU são submetidos a uma primeira
conservação interna, conforme MTV 5073.
normais (livre de geada, espaços fechados com aquecimento, variações da temperatura no máx.
entre 10 e 40 °C, limpo, média mensal da umidade relativa ≤ 65%)
difíceis (poeira/sujeira, com temperaturas abaixo do ponto de orvalho em > 20% do mês, média
mensal da umidade relativa > 65%)
O escopo de conservação ou conservação posterior é igual para todos os tipos de motor. O tipo de embalagem do
motor depende das condições de armazenamento e transporte. Ao efetuar a conservação de grupos propulsores
inteiros, deve ser obedecida, adicionalmente, a prescrição de conservação do fabricante da transmissão.
AVISO:
TIM ID: 0000010139 – 007
Quando o armazenamento não estiver em conformidade com as prescrições, a garantia torna-se inválida.
Não utilizar elementos de fechamento de borracha natural, pois este material não é resistente ao envelhecimento.
Para a conservação e para a conservação posterior podem ser utilizados apenas materiais aprovados
pela MTU, conforme capítulo 8 (Lubrificantes e fluidos aprovados) (→ Página 45).
Quando houver interrupção prolongada do funcionamento do motor, as superfícies usinadas
e não protegidas, como, por ex., as superfícies de trabalho dos cilindros, são vulneráveis à
corrosão e, consequentemente, devem ser conservadas.
Além desta prescrição de conservação, deve ser seguida também a documentação do motor em pauta. Os
trabalhos e testes devem ser feitos em conformidade com a documentação do motor, tanto por ocasião da
interrupção do funcionamento do motor, quanto anteriormente à retomada de operação.
Embalagem especial
Deve ser elaborada uma embalagem especial em motores que permanecerem fora de operação em um intervalo
maior que 36 meses. No armazenamento ao ar livre, no transporte marítimo, expedição para regiões polares
ou para os trópicos, a embalagem especial deve ser elaborada na medida do possível imediatamente após a
conservação, vide parágrafo (→ Página 86) ou (→ Página 88). Em geral é vantajoso mesmo com período reduzido
de armazenamento prover o motor com uma embalagem especial para proteger contra a corrosão.
Com uma embalagem especial devem ser drenados totalmente o agente de refrigeração e o óleo para conservação.
Saquinho de secante
Zona climática por área de folha composta por quilograma de material unidades de secante
de alumínio em m² (A) auxiliar de embalagem (TME)
(PHM)
Procedimento
TIM ID: 0000010139 – 007
Quando a folha composta de alumínio for danificada, o seguinte cálculo do TME deve ser
feito novamente após substituição ou remendo da folha.
Resultado: 230 unidades secantes (TME) são necessárias para a proteção adequada do motor.
Higrômetro
Para controlar o grau de saturação do agente secante, indicadores de umidade podem ser introduzidos no
invólucro da folha composta de alumínio. Os indicadores de umidade (indicadores) mostram através da
mudança de coloração que a umidade relativa previamente estabelecida foi excedida. O aumento da umidade
relativa do ar, por ex. devido a vazamentos ou danos, significa risco de corrosão do motor.
Um visor com o indicador de umidade é aparafusado na folha composta de alumínio, preferencialmente
o mais distante possível do secante. Com a ajuda do visor, sempre é possível controlar a umidade
relativa do ar dentro da folha composta de alumínio ou constatar as alterações.
A umidade do ar deve ser verificada a cada 3-4 meses.
providência a ser
implementada
AVISO:
O indicador de umidade regenera-se automaticamente e dispensa a reposição.
AVISO:
As unidades de secante não podem ter contato direto com componentes altamente susceptíveis à corrosão do motor.
TIM ID: 0000010139 – 007
AVISO:
Com a aspiração do ar, a umidade relativa do ar proporcional é eliminada. Assim, consegue-se,
uma carga inicial baixa e favorável no tocante à umidade para o espaço de embalagem. Além
disso, a aspiração serve como teste de estanqueidade. Se o invólucro não for suficientemente
estanque, ele perderá a sua tensão dentro de 30 minutos e “abrirá”.
Se o invólucro não estiver estanque, a fuga pode ser encontrada mediante a insuflação de ar
e pode ser eliminada por meio de uma nova soldagem.
Verificação da embalagem especial
Verificação da umidade do ar
A umidade atmosférica relativa no recinto de embalagem deve ser controlada regularmente a cada 3
– 4 meses (→ Página 93). O resultado deve ser introduzido no (→ Página 102) cartão de controle.
Se o motor ainda estiver dentro do período de garantia, enviar o cartão de controle (→ Página 102)à
MTU-Friedrichshafen GmbH, após a colocação em funcionamento.
ATENÇÃO!
Na hora de checar a embalagem especial, é imperativo não danificar a folha composta de alumínio.
Portanto, abrir a caixa de transporte (caso exista) com o máximo cuidado.
Por ocasião de controles alfandegários, inventário ou estoque, o estado da folha composta de
alumínio deve ser examinado minuciosamente. A proteção anticorrosiva não estará garantida
quando a folha composta de alumínio estiver danificada.
Substituição do agente secante
Abrir o invólucro na parte de cima e remover o agente secante antigo. Colocar na parte de cima a mesma
quantidade do agente secante (→ Página 98). Soldar novamente o invólucro e aspirar o ar (→ Página 99).
Conserto da embalagem especial
Caso a folha composta de alumínio seja danificada, a parte danificada pode ser cortada e uma peça de conserto
soldada pode ser inserida. No caso de conserto, deve ser introduzido um novo agente secante (→ Página 98)e o ar
deve ser (→ Página 99) evacuado. Consertos desapropriados, por ex. com fita adesiva, são inadmissíveis, pois o
vácuo não pode ser mantido dentro da embalagem. Para executar um conserto criterioso, deve ser utilizado o
material de consumo indicado (→ Página 94) e o aparelho manual para soldar películas (→ Página 101).
TIM ID: 0000010139 – 007
Formulários
Folha de controle para a conservação /conservação posterior
Sistema de lubrificação
Sistema de combustível
Sistema de refrigeração
Peças nuas
Depois de concluir os trabalhos de conservação, colocar a folha de controle preenchida num envelope plástico.
Selar o envelope no lado aberto e fixá-lo ao motor de forma que fique visível. Essa folha de controle deve ser
mantida no motor até a conservação final e antes da colocação em operação deverá ser enviada em tempo
hábil para a MTU-Friedrichshafen GmbH.
14 Desconservação executada
Na folha composta de
alumínio ou na caixa
ATENÇÃO!
Antes de abrir o invólucro, ler e obedecer este memorando rigorosamente, em particular, os avisos referentes as
comunicações indispensáveis da MTU-Friedrichshafen GmbH.
Atividade Observações
Indicações gerais
A presente prescrição de limpeza é válida para os circuitos do agente de refrigeração nos
motores diesel da MTU e motores a gás.
É possivel formar depósitos de lama nos circuitos do agente de refrigeração no decorrer do tempo,
devido ao envelhecimento do aditivo do agente de refrigeração. As consequências podem ser:
menor rendimento de refrigeração, entupimento dos tubos de ventilação, além de sujeira nos locais
de drenagem de água e nos vidros dos visores do nível da água.
Quando a qualidade da água for inadequada, ou quando o tratamento for deficiente, o circuito
de refrigeração pode ficar sensivelmente sujo.
Caso tais falhas apareçam, o circuito do agente de refrigeração deve ser enxaguado
com água potável repetidas vezes.
Se esses procedimentos de enxágue forem pouco efetivos, ou se o circuito do agente de refrigeração estiver muito
sujo, é necessário limpar o circuito do agente de refrigeração e os outros componentes relacionados.
Para o enxágue, é utilizada, exclusivamente, água potável (não água fluvial ou do mar).
Para a limpeza, utilizar somente os produtos permitidos pela MTU-Friedrichshafen GmbH na concentração prescrita
ou produtos correspondentes na concentração de utilização prescrita. Deve ser obedecido o procedimento prescrito.
Abastecer os circuitos do agente de refrigeração imediatamente após enxaguar e limpar com
o agente de refrigeração preparado para o motor, conforme as atuais especificações para
lubrificantes e fluidos A001061 da MTU (→ Página 45)
Trocadores de calor de óleo de motores com corrosão dos mancais ou com corrosão / fricção
dos êmbolos devem ser sucateados!
• Ar comprimido
Para circuitos de refrigeração com ataques de bactérias leveduras e fungos (assim denominado limpador do
sistema).
1) 5) 4
Não adequado para superfícies galvanizadas Ataque de bactérias até 10
2) 6) 4
Em caso de depósitos de calcário mais concentrados Ataque de bactérias >10 , fungos e leveduras
3) 7)
Preferencialmente em caso de intensos depósitos de calcário A MTU não mantém estoque
4)
Em caso de intensos depósitos de calcário
Verificar todos os elementos construtivos quanto ao seu estado perfeito, consertá-los ou substituí-los.
Enxaguar os elementos inseridos dos trocadores de calor, tanto do lado do óleo, como do lado
do agente de refrigeração do motor, com um óleo anticorrosivo.
• É dispensável quando o trocador de calor for montado imediatamente após a
limpeza e colocado em funcionamento.
Depois de montar todos os grupos construtivos, enxaguar o circuito do agente de refrigeração do motor 1 x.
Ao colocar o motor em funcionamento, verificar o circuito do agente de refrigeração quanto à estanqueidade.
Para indicações adicionais, vide o Manual de conservação e manutenção do respectivo motor.
linha:
1)