I Introdução

Caro leitor, estudaremos hoje um tópico fantástico e empolgante: Os seres

da Natureza. Você já ouviu falar de duendes que escondem ouro nas entranhas
da Terra ou que as plantas tenham um formidável poder de cura? Por incrível que
pareça, a existência desses seres inefáveis da natureza é facilmente verificável.
Durante anos, ouvimos lendas e mitos sobre os Elementais. Ao lermos sobre
as diferentes mitologias do planeta percebemos a presença dos regedores e
seres dos cinco elementos.
Mas, por que esses aspectos coincidem em todas as culturas? Bem, porque
no mundo espiritual existem diferentes formas de vida, que vão tendo uma
aprendizagem e conhecendo as leis que regem este Universo. Esses seres
inefáveis acompanham-nos em nossa peregrinação através dos milhões de
anos de nossa vida, compartilhando um objetivo comum: a integração da
Essência com seu Ser.

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 O O Mundo Elemental
É necessário, antes de entrar no assunto, lembrar que na 13ª conferência
“Evolução, Evolução e Revolução”, estávamos falando sobre a roda de Samsara e
sobre os diferentes reinos que uma Essência tem que percorrer no seu processo
de evolução, bem como, involução.
Depois que a Essência passa por todo o processo evolutivo e pela segunda
morte, sendo purificada do Ego, volta novamente à luz do sol, transformada em
um gnomo, dentro do Reino Mineral, onde deve realizar uma aprendizagem e
terá que reiniciar um novo período evolutivo, começando no referido Reino,
para acender ao Reino Vegetal, depois ao Reino Animal, para, finalmente,
chegar ao estado Humano Incompleto, onde contará com 108 existências
tendo a possibilidade de autorrealizar-se.
Agora, nos três Reinos (Mineral, Vegetal e Animal), existem os elementais,
que são as essências de todos os seres vivos, sejam eles minerais, vegetais ou
animais. Por exemplo, em uma rocha antiga (embora pareça inerte, há vida, da
mesma maneira que em um animal ou em uma planta) cada átomo é o corpo
físico de uma criatura elemental mineral e todo átomo é um trio de matéria,
energia e consciência. O elemental é o aspecto consciente de qualquer átomo
do reino mineral.
Cada planta é o corpo físico de um elemental vegetal inteligente, cada
criatura animal é o veículo material de um elemental desse reino.
Os elementais minerais mais avançados, ingressam ao Reino Vegetal, assim
como os mais evoluídos do Reino Vegetal passam ao Reino Animal.
Os Devas são os Deuses dos paraísos elementais da natureza. A esfinge,
que resistiu ao curso dos séculos, é apenas a imagem da Esfinge Elemental da
Deusa Mãe Natureza. A Esfinge Elemental é a Suprema Mestra de toda a magia
elemental da natureza.

E Elementais do Reino Mineral

Caro leitor, você já ouviu histórias relacionadas aos duendes que levam as
crianças para brincar e depois, essas, aparecem, de repente, felizes e contentes
relatando que estavam brincando com seu amigo imaginário? Bem, a história
não é tão fantasiosa assim...
Os Gnomos e Pigmeus são os elementais que regem os seres vivos minerais
habitantes deste Reino, e moram em cada rocha da Terra.
Em certos lugares onde há ouro enterrado, por exemplo, os elementais
minerais frequentemente aparecem como uma galinha de ouro com seus

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pintinhos, ou como pequenas crianças de ouro, que logo mergulham no lugar
onde o ouro está enterrado.
“Em certa ocasião, quando abri um fragmento de rocha, pude ver muitas
damas e cavalheiros elegantemente vestidos que, na melhor das hipóteses, teriam
tamanho de 5 a 10 cm de estatura. Não há dúvidas que esses pequenos elementais
minerais gostam de se vestir com nossas vestes humanoides. ” Samael Aun Weor

E Elementais do Reino Vegetal

No Reino Vegetal, não existe árvore sem alma. Todo vegetal é o corpo
físico de uma criatura elemental da natureza. Todas as plantas são a expressão
física dos elementais, e esses, são determinados pelos elementos presentes na
natureza, como o Fogo, a Água, o Ar e a Terra.
Por exemplo, a Sálvia ou a Arruda, são plantas que pertencem ao elemento
Fogo pelas propriedades que possuem; as algas pertencem ao elemento Água.
As plantas têm alma e as almas das plantas contém todos os poderes da
Deusa Mãe do Mundo.
As almas das plantas são os elementais da natureza. Essas criaturas inocentes
ainda não saíram do Éden e, portanto, ainda não perderam seus poderes ígneos.
Os elementais das árvores gigantescas parecem, de fato, gigantes. O
elemental da macieira, por exemplo, quando expressa-se, o faz com uma
beleza extraordinária, parecendo uma noiva vestida de branco. Os elementais
da canela são crianças lindas vestidas de túnica rosa clara.

E Elementais do Reino Animal

Como os vegetais, um animal, seja qual for, é o corpo físico de alguma
criatura elemental da natureza.
Logicamente, A Essência em evolução, que habita em um animal, conseguiu
elevar seu aprendizado conforme foi percorrendo os Reinos anteriores. Então,
vemos que qualquer animal tem uma maior complexidade física e interna,
quando comparado a uma planta ou mineral.
Os animais e os elementais que os regem, também estão condicionados por
elementos da natureza, portanto, vemos inúmeras espécies que pertencem à
Água, como os peixes ou anfíbios; à Terra, como os animais terrestres; ao Ar, as
aves de todo tipo e, finalmente, ao Fogo, onde encaixam-se as lendas referentes
aos dragões que, para muitas culturas milenares, tem muito significado.

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 EElementos da Natureza,
seus Deuses regentes e os elementais
Sabemos que a Mãe Natureza, em todas as suas expressões, é sábia, e nada,
absolutamente nada, está incompleto nela.
Formas perfeitas, sons executados harmoniosamente, cores impactantes e
contrastantes, ciclos completos de forma inteligente... Podemos apreciar todos
os dias, se prestarmos atenção ao nosso redor.
Cada criatura, por mais insignificante que pareça, desempenha um papel
crucial na vida do planeta, e vemos a maior expressão dessa perfeição no ser
humano como criação, ao estar constituído pelos cinco elementos.
Existem cinco elementos que compõem a natureza, esses são: Éter, Fogo,
Ar, Água e Terra; e cada um deles está regido por seus Deuses elementais, e
expressam-se através dos elementais da natureza presentes no nosso planeta.
Os Deuses elementais que regem os cinco elementos são:

1. Indra, Senhor do Éter.

2. Agni, Senhor do Fogo.
3. Pavana ou Vayú, Senhor do Ar.
4. Varuna, Senhor da Água.
5. Kitichi, Senhor da Terra.

Eles são os chefes dos distintos departamentos da natureza que governam a

vida Universal. É necessário que o Humano Incompleto, ou humanoide, em seu
processo de Despertar da Consciência, integre-se com esses seres para poder
conhecer os mistérios da natureza que aguardam ser descobertos.
No que diz respeito ao reino humano, toda pessoa tem um instrutor ou
intercessor elemental. O ser humano, em sua natureza, é constituído por
substâncias elementais, das quais ele mesmo foi o criador. O ser humano criou
seu intercessor elemental conforme sua Essência transitava ou peregrinava
pelos Reinos Mineral, Vegetal e Animal.
O instrutor, ou intercessor elemental, possui a suprema sabedoria a respeito
da magia elemental da natureza e podemos, através dele, estudar a profunda
sabedoria contida na memória do mundo elemental.
Todos os elementais da natureza são úteis na grande criação. Alguns
animam o Fogo, outros impulsionam o Ar formando os ventos; também há
os que agitam as Águas, enquanto outros trabalham na alquimia dos metais
dentro das entranhas da Terra.
As criaturas do Fogo, desde os tempos primórdios, são conhecidas pelo
nome de Salamandras; aos elementais do Ar, é dado o nome de Silfos e Sílfides.
Os seres da água são conhecidos como Ondinas e Nereidas; e, as criaturas que
vivem nas rochas da Terra, são conhecidas como Gnomos e Pigmeus.

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 É óbvio que a forma dessas criaturas varia muito. As Salamandras são finas
e esguias, muito parecidas com um grilo, embora de tamanho maior. Os silfos
e sílfides parecem crianças pequenas muito bonitas, com rostos rosados como
a Aurora. As Ondinas e Nereidas têm diversas formas, parecem como damas
inefáveis e felizes dentre as ondas do imenso mar, que brincam e moram nos
lagos e rios e que se precipitam em suas camas rochosas. Os Gnomos e Pigmeus
da Terra parecem anciões com sua longa barba branca e com seu nuance cortês.
Eles vivem, normalmente, nas minas da Terra, ou cuidam dos tesouros que por
ali se escondem.
Essas criaturas que existem, que tem vida, vivem, normalmente, na quarta
dimensão mas, em alguns lugares solitários das florestas, podem tornar-
se visíveis e tangíveis ao homem de carne e osso, quando assim desejam.
Infelizmente, as pessoas vaidosas do mundo não aceitam mais nada disso
porque estão muito envoltas na barbárie. Degeneraram seus sentidos psíquicos
e tornaram-se muito materialistas.

O O Elemento Éter e os Tattwas

É necessário conhecer a Lei de Vibração Universal e, para isso, o estudo
dos Tattwas é importantíssimo. Tattwa é a vibração do elemento Éter (já
mencionado) influenciada pelos elementos da natureza.
Os cientistas dizem que o éter não existe e que a única coisa real é o campo
magnético. Entretanto, essas são somente palavras, uma questão de términos,
porque o campo magnético é o próprio Éter. Tudo vem do Éter e retorna ao
Éter. Sir Oliver Lodge, o grande cientista britânico, disse: “É o Éter que dá origem
às diversas modificações do seu equilíbrio, a todos os fenômenos do Universo,
desde a implacável luz até as massas de formação dos Mundos”.
O estudo das vibrações do Éter (Tattwas) é indispensável. Recordemos que
todas as situações em nossas vidas, sejam elas de negócios, amor, saúde, etc ,
estão controladas por vibrações cósmicas.
Existem cinco Tattwas principais:

1. Akash é o princípio do elemento Éter.

2. Vayú é o princípio etérico do Ar.
3. Tejas é o princípio etérico do Fogo.
4. Pritivi é o princípio etérico da Terra.
5. Apas é o princípio etérico da Água.

Nosso corpo etérico está formado por Tattwas. Os Tattwas e os Chakras

estão intimamente relacionados. Os Tattwas entram no Chakras e, logo, passam
ao interior das glândulas de secreção interna. Os Tattwas entram no organismo
e não voltam a sair dele. Lembre-se que tudo sai do Éter e tudo volta a ele.

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 Dentro de nós, existem regiões governados por cada um dos cinco
elementos: Éter, Fogo, Ar, Água e Terra.

Q Quem rege os elementos no humano

O ser humano, por ser um Cosmos infinitamente pequeno (microcosmos),
também tem seus regentes internos chamados de Gênios. Além disso, cada um
dos elementos governa distintas partes do corpo humano:
O Éter rege a cabeça, desde a coroa até o entrecenho. Sudashiva é o Deus do
Éter e os Punctas são o material, ou elementais, pelo qual o Éter é composto. O
mantra que relaciona-se com esse elemento é HA (prolongando o som da letra
A e pronunciando-se o H forte, como se fosse na palavra house, em inglês). Com
esses elementos podemos limpar nosso centro cerebral, dando vida e força,
melhorando a memória, o intelecto e a mente.
O Ar governa desde o entrecenho até o coração. Ishwara é o Deus do Ar
e podemos invocá-lo para trabalhar com os Silfos e Sílfides pronunciando
o mantra DJA, prolongando sempre a vogal A. No momento em que formos
mantralizar, devemos imaginar que eles aprimoram nossos sentidos, purificam
o nosso organismo, embelezam nosso rosto e despertam em nosso coração a
chama da espiritualidade.
O Fogo governa desde o coração até a região dos órgãos sexuais. Rudra é o
Deus do Fogo que, através das Salamandras do Fogo, trabalha e melhora nossos
sentidos. Elas penetraram em nosso corpo com o mantra RA, prolongando
igualmente o som das letras R e A. Elas podem remover qualquer obstrução da
coluna vertebral, purificando nossos órgãos sexuais, além de ajudarem-nos a
cumprir devidamente com nossas necessidades fisiológicas.
A Água governa desde a região dos órgãos sexuais até os joelhos. Narayana é
o Deus da Água e trabalha com as Ondinas e Nereidas, as quais atuam mediante
o mantra VA. Elas limpam nosso organismo e fortalecem nossas pernas, nos
proporcionam beleza, paz e amor.
A Terra governa desde os joelhos até a sola dos nossos pés. Bragma é o Deus
elemental da Terra. Com o mantra LA, podemos invocar aos Gnomos e Pigmeus
da Terra pedindo força para essa parte do corpo. Eles nos enchem de energias
incríveis.
Vale a pena notar que, durante a mantralização, devemos ter os olhos
fechados e tentar estar com a mente direcionada a esses elementais, imaginando
que eles entram em nós e nos enchem de vida.

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ELEMENTO ÉTER AR FOGO ÁGUA TERRA

TATTWA Akash Vayú Tejas Apas Pritivi

COR Preto Azul Vermelho Branco Amarelo

REGENTE Sudashiva Ishwara Rudra Narayana Bragma

MANTRA HA YA RA VA LA

ALIMENTO A.Z.F. Vinho de uva Carne Peixe Cereais

PLANETA Saturno Mercúrio Marte Vênus e Lua Sol

Pineal ao Entrecenho Coração Sexo aos Joelhos

GOVERNA
entrecenho ao coração ao sexo joelhos aos pés

Silfos e Ondinas e Gnomos e

ELEMENTAL Punctas Salamandra
sílfides Nereidas Pigmeus

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 E Epílogo
Caro leitor, o homem é um microcosmo. É um reflexo perfeito do Universo
em miniatura. Desta forma, contém dentro de si todos os elementos e
aprendizados de sua jornada pela Roda da Evolução e Involução.
Na jornada de nossa Essência através do Samsara, ela coletou elementos
atômicos, elementais, que hoje, em nossa existência atual, temos dentro do
nosso mundo interior. É necessário, portanto, aprender a integrar-se com essas
partes elementais da natureza que se encontram dentro de nós.
Uma das maneiras mais eficazes neste trabalho é a integração com
a natureza: o campo, a floresta, o deserto, os rios, as praias... O homem
contemporâneo, produto de sua vida vertiginosa, absorvido e fascinado, está
desnaturalizando, perdendo, por exemplo, frequentes viagens ao campo, à
montanha, onde reinam os seres inefáveis da natureza, tendo assim esses
lugares, uma vibração mais elevada, um ambiente mais propício para que a
consciência se ative. Portanto, querido leitor, recomendamos essa integração
frequente, sem os problemas cotidianos ou aparelhos eletrônicos de todo e
qualquer tipo. A integração deve ser mais simples e direta possível. Descalço,
brincando com a terra, com a família ou amigos, nadando no rio... A paz, a
harmonia e a inspiração alcançadas serão mais eficazes do que ler dezenas de
livros. Somente dessa maneira podemos nos integrar com os elementais da
natureza e com nossos átomos elementais particulares.

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