 O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade (Mt.28.
19), vivemos o tempo da
DATA: 18/12/2022
ASSUNTO: Imersos no Espírito nos Últimos dias
TEXTO BÍBLICO: Ez.47.1-12
OBJETIVOS:
1. Expor o aspecto escatológico do capítulo de Ezequiel;
2. Apontar a implicação pneumatológica da profecia;
3. Descrever o contexto geológico do vale do Mar Morto.
INTRODUÇÃO: Esta lição apresenta o aspecto escatológico da visão do capitulo 47 de
Ezequiel, aponta o simbolismo do fluir das águas do Templo e a imersão do profeta nas
profundas águas do ribeiro com a experiência do crente com o Espirito Santo, e suas
múltiplas operações, também mostra a restauração da região do Mar Morto.
COMENTÁRIO DO ASSUNTO.
I. SOBRE O ASPECTO ESCATOLÓGICO.
1. A nascente do rio (v.1).
Uma visão futurista e literal – as evidencias tanto internas com externas dão
sustentação para um interpretação escatológica e literal.
A visão do profeta no capitulo 40 traz detalhes do Templo. Essa referência indica
que o Templo da visão do capitulo 47 é literal. Corrobora para esse entendimento a
expressão “o umbral da casa”, entente que se os dois templos destruídos o de
Salomão e o de Herodes (2Rs.25.9; Lc.21.6) são reais, conclui-se que a promessa
divina do novo templo é literal e não simbólica (Jl.3.18; Zc.14.8).
2. O guia celestial (vv.2ª,3ª) – Esse mesmo guia aparece na visão do Templo tendo o
cordel de medir na mão (Ez.40.3); O anjo leva o profeta a contornar o Templo no
sentido horário em direção ao oriente. Na visão essa porta estava fechada, (Ez.44.2),
no período dos dois templos nunca esteve trancada e isso revela o caráter
escatológico da visão.
3. Os novos frutos (v.12) – Essa linguagem sobre os “frutos novos “tem semelhança
com a linguagem descrita em apocalipse 22.1-2, e refere-se ao Milênio e ambos são
literal. O Milênio é distinto do mundo vindouro (Ap.21.1). Consultar a Declaração de fé
das Assembleias de Deus.
II. SOBRE A IMPLICAÇÃO PNEUMATOLÓGICA
1. As águas – O ser celestial levou o profeta Ezequiel a uma experiência significativa e
de implicações teológicas profundas (Jo.7.37-39). Ezequiel pode contemplar a
extensão e profundidade do ribeiro.
2. O Espírito Santo:
sua dispensação.
 A água é um dos símbolos do Espírito Santo (1Jo.5.6), e é indispensável à vida
física, ela refresca, refrigera e dá a sensação de tranquilidade e bem-estar, assim é
o Espírito Santo na vida do crente (Is.44.3). Não podemos esquecer que Jesus é a
fonte de água viva (Jo.4.14), Jesus se referiu ao Espírito em seu discurso no último
de da festa do Tabernáculo (Jo.7.37-39).
 A imersão de Ezequiel nessas águas pode ser comparada ao crente cheio do
Espírito Santo. Como pode uma pessoa ser cheia do Espírito Santo? Essa
expressão significa que o crente estar nos domínios do Espírito (At.4.8; Ef.5.18).
Isso está bem ilustrado na visão de Ezequiel inundado nas aguas do ribeiro
(Ez.47.3-5).
III. SOBRE O CONTEXTO GEOLÓGICO DO VALE DO MAR MORTO.
1. A abundância de árvore – Descrever das condições geológica da região. Esse
quadro profético do Milênio contempla abundancia de árvores no vale como resultado
das bênçãos das águas vivificadoras (Ez.47.7).
2. O Mar Morto – A visão mostra as águas que saiam do Templo “sendo levadas ao
mar sararão as águas” (v.8). O Mar Morto ou Mar de Sal (Gn.14.3), localiza-se na
depressão mais profunda da terra 396 metros abaixo do nível do mar, é alimentado
pelo rio Jordão e outros córregos menores.
3. Vida no Mar Morto (vv.9,10) – A multiplicação de peixes no mar com a chegada das
águas vivificadoras é um cenário nunca visto antes, faz lembrar do princípio da
criação (Gn.1.20-21).
4. Sobre os charcos lamaceiros com sal que não serão restaurados – Não se saber
ao certo, há algumas correntes de pensamentos: A descrição do Milênio em Isaias
(Is.65.20-23), em que haverá pecado e morte em escala reduzida, nascimento e
envelhecimento. Há quem afirme que serão de grande utilidade para a economia
(Ez.43.24).
CONCLUSÃO: Após a exposição da aula concluímos que a visão de Ezequiel do
capitulo 47 em seu aspecto escatológico aponta para literalidade do novo Templo
prosperidade do Milênio, vimos a simbologia das águas com o fluir do Espirito Santo na
vida do crente e finalizamos com as bênçãos das águas purificadoras na região do Mar
Morto. Foram lições preciosas para a vida cristã.
Professora EBD Taiba
Rocelane Lima Barros
 A Porta Dourada aguarda
Ainda não satisfeitos, os opositores fecharam a porta do caminho oriente, selando-a com
pedras douradas. A ordem foi dada em 1541 pelo sultão Solimão, líder do império
otomano (atual Turquia).
A partir daquela data, a porta localizada a leste do antigo Templo de Deus seria conhecida
como a Porta Dourada, a única porta selada dentre as oito existentes na muralha.
A razão de essa porta ter sido fechada e de um cemitério ter sido construído para
bloquear a passagem está relacionada com a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo.
“Então, o homem me levou à porta, à porta que olha para o oriente. E eis que, do caminho
do oriente, vinha a glória do Deus de Israel; a sua voz era como o ruído de muitas águas,
e a terra resplandeceu por causa da sua glória. O aspecto da visão que tive era como o da
visão que eu tivera, quando vim destruir a cidade; e eram as visões como a que tive junto
ao rio Quebar; e me prostrei, rosto em terra. A glória do SENHOR entrou no templo pela
porta que olha para o oriente. O Espírito me levantou e me levou ao átrio interior; e eis que
a glória do SENHOR enchia o Templo. ” (Ezequiel 43:1-5)
As duas barreiras foram construídas na tentativa de impedir o cumprimento dessa
profecia. O que o sultão Solimão não esperava é que selando com pedras a porta do
caminho oriente em 1541, ele cumpriu involuntariamente uma outra profecia:
“Então, o homem me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha
para o oriente, a qual estava fechada. Disse-me o SENHOR: Esta porta permanecerá
fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o SENHOR, Deus de Israel,
entrou por ela; por isso, permanecerá fechada. ” (Ezequiel 44:1-2)
A porta foi fechada porque o Deus de Israel entrou por aquele caminho, inclusive um
pouco antes de doar a sua vida voluntariamente na cruz do calvário.
Qualquer tentativa humana para reabrir aquela porta fracassará, pois ela somente será
aberta por uma intervenção de Deus.