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Lição e comentarista, Pr Elinaldo Renovato.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Atos 2.1-13. (Manual Bíblico Unger)
“1-13. O advento do Espirito – Nascimento da Igreja.
Eis aqui um capítulo fundamental do início da nova era, testemunhada
pelo vento, 2, pelo fogo, 3, e pelas línguas sobrenaturais, 4.
Pentecostes assinalou:
(1) o advento do Espírito (Jo 16.7,8, 13).
(2) A doação e o recebimento do dom do Espirito Santo (Jo 14.16; At
2.38,39).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
(3) O abundante derramamento do dom (At 10.45). O advento e a doação do
dom exigido para a realização de todos os seus ministérios para esta era,
inclusive (a) a regeneração do crente; (b) o batismo do crente na igreja, o
corpo de Cristo (cf. At 1.5; 11.16; 1Co 12.13), e em Cristo, o cabeça da igreja
(Rm 6.3,4); (c) a inspiração do crente (Jo 14.17); (d) o selamento do crente (Ef
4.30); (e) a concessão do privilégio do plenificar do crente (At 2.4; Ef 5.18).
(4) Assim Pentecostes sinalizou o início da igreja, pois assinalou a primeira
ocorrência histórica do batismo do Espírito, por cuja ação, e só por ela, a
igreja pôde se formar (At 5.13,14; 1Co 12.13).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
(5) Estendeu o evangelho aos judeus ou prosélitos do judaísmo (At 2.5).
(6) Indicou a primeira vez em que Pedro usou as chaves do rei- no do céu (At
2.14; cf. comentário sobre Mt 16.19).
(7) Forneceu o exemplo de derramamento espiritual (At 2.16) profetiza- do a
Israel quando a nação for restaurada à bênção do reino na era vindoura (J1
2.28- 32).
(8) Assinalou a proclamação mundial do evangelho da graça a todas as raças,
prefigurada pelas línguas sobrenaturais (At 2.4-11), cumprindo o programa de
evangelização da nova era comandada pelo Senhor ressurrecto (1.8)”.
1. O chamado abrangente de Jesus.
A primeira condição indispensável para que alguém receba o batismo no
Espírito Santo é a regeneração.
A segunda é a obediência a palavra de Deus, o que nos aproxima da
dimensão de vida de Abraão e sua capacidade de reconhecer a voz divina
em seu interior.
Por fim, e em terceiro lugar, a santificação do corpo, das emoções, e da
vontade, em ações contínuas como oração, jejum, e devocionais, são
imprescindíveis a comunhão com o Santo Espírito. É impossível existir
batismo no Espírito Santo em uma vida mundana e secularizada.
2. A promessa é para todos os salvos.
“E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e
recebereis o dom do Espírito Santo.
Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos
os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor,
chamar”. (At 2.38,39).
Ciclo completo da salvação para todos os povos –
Arrependimento, perdão de pecados, batismo e o direito a
promessa do dom do Espírito Santo.
3. O engano dos cessacionistas.

Na história da Igreja anterior a reforma, a


apostasia já havia descaracterizado o
cristianismo. Reformadores como Calvino, afirma
que para eles, bastavam os sinais descritos nas
escrituras; e que os sinais eram uma evidencia da
autoridade apostólica, como foram no ministério
de Jesus.
3. O engano dos cessacionistas.

O fato é, que o Espírito foi concedido após a


ressurreição de Cristo (Jo 20.21,22); o
revestimento de poder no pentecostes (At 2); os
dons permaneceram na vida da Igreja como se vê
nas epístolas; e o fruto do Espírito é a plenitude
da graça (Gl 5.22). Nada justifica a crença no
cessar dos dons, quando se tem a presença do
Paracleto garantida até a volta de Cristo.
1. A Igreja nasce avivada.
O Pentecostes, ou a festa das primícias (sementes), sem dúvidas
é de fato o evento inaugural da Igreja de Cristo. A natureza
desse corpo de salvos é espiritual.
A conexão entre a manifestação da glória divina na inauguração
do Tabernáculo (Ex 40.34,35), e a descida do Espírito Santo em
Atos 2, reforçam a Igreja como povo de Deus (I Pe 2.9), e a glória
presente nas pedras vivas (I Pe 2.5), uma espécie de
tabernacularização divina geradora de avivamento até a
parousia de Cristo.
2. A Igreja depois de Pentecostes.
A vontade de Deus na terra como no céu, fez da Igreja operar
espiritual e piedosamente (Palavra e oração); e na social e
comunitária (suprir carência).
Como resultado de Pentecostes, o Evangelho pôde ser
pregado com autoridade no nome de Jesus e conversões são
um sinal da ceifa; tinha poder para perseverar nos princípios
básicos do cristianismo – doutrina apostólica, comunhão, ceia
do Senhor, e oração; e os sinais passam a seguir os que
crerem.
1. Na unção do Espírito Santo.
Os sinais não são exceção no culto e no exercício do
ministério cristão, mas uma regra, uma expressão da
cooperação divina no magistério de Cristo na terra. Não
somos “caçadores” de milagres, muito menos
dependentes deles pois já temos o todo que é Cristo.
Como crentes espirituais, andamos no Espírito, e nessa
dinâmica de dependência da unção divina, somos
apenas instrumentos de Deus, pelos quais Deus opera a
graça e substancializa seus sinais.
1. Na unção do Espírito Santo.
De origem grega, a Hermenêutica (hermeneuein) é tida como
filosofia da interpretação, sendo associada ao deus grego
Hermes, que traduzia tudo o que a mente humana não
compreendesse, sendo chamado de “deus-intérprete”.
Exegese é uma análise, interpretação ou explicação detalhada e
cuidadosa de uma obra, um texto, uma palavra ou expressão.
Etimologicamente, este termo se originou a partir do grego
(exégésis), que significa “interpretação”, “tradução” ou “levar
para fora (expor) os fatos”.
1. Na unção do Espírito Santo.

A exegese é a explicação crítica, a interpretação, o


comentário ou a dissertação sobre o sentido das
palavras, das construções gramaticais e dos
condicionalismos históricos dos textos religiosos em
análise. Hermenêutica é a ciência da interpretação das
palavras e dos textos.
1. Na unção do Espírito Santo.
Homilética é considerada a arte de pregar, ou seja, utilizar
os princípios da retórica com a finalidade específica de falar
sobre o conteúdo da bíblia sagrada cristã.
John Wesley afirmava que “o meu púlpito é o mundo”. Todo
o formalismo dos rigores litúrgicos, cerimonialistas e
sacerdotalistas do cristianismo histórico, são confrontados
com a necessidade e urgência das missões urbanas e
transculturais, e o enfrentamento às ideologias modernas
carregadas de materialismo, agnosticismo e ateísmo.
3. Glorifica a Cristo.
Como Eliezer, o servo de Abraão, convenceu Rebeca de
que Isaque era o esposo ideal, o Espírito Santo glorifica
a Cristo, e convence o pecador de que a vida eterna
com o amado noivo, é a melhor proposta para a
essência divina (alma) que existe em nós. Toda
manifestação espiritual que não leva os pecadores a
Cristo, é terrena, animal e diabólica.

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