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FÍSICA – PROF.

JOÃO CÉSAR 2023


Dilatação (linear, superficial e volumétrica) Sx

1. (Famerp 2023) Uma barra cilíndrica de alumínio tem, a) O eixo feito de qual material, dentre os apresentados
à temperatura de 0 °C, comprimento L = 50 cm e área no gráfico, possui a dilatação linear mais próxima,
da seção transversal A = 5,0 cm2. Essa barra é mantida porém inferior ao limite estabelecido para a utilização
com uma das bases à temperatura constante θ0  0 C na usina? Quanto vale, aproximadamente, seu coe-
e a outra base à temperatura constante θ1  100 C. ficiente de dilatação linear, em K 1 ?
b) Se um eixo de 600 g, feito de um material cujo calor
específico é igual a 0,1 cal (g  C), for aquecido por
uma fonte de calor a uma taxa de 30cal s sem se
fundir, qual será a taxa, em  C s, com que sua tem-
peratura variará? Quanto tempo, em segundos, é ne-
cessário para que sua temperatura seja elevada em
100C?

3. (Unifesp 2022) Em um recipiente de vidro de capa-


a) O fluxo de calor por condução , ou seja, a quanti-
cidade 250 cm3, são colocados 200 cm3 de glicerina,
dade de calor transferida por unidade de tempo, atra- ambos inicialmente a 20 °C. Em seguida, esse conjunto
vés dessa barra, obedece à expressão: é aquecido até 70 °C.
A  ( 1  0 )
k sendo k o coeficiente de conduti-
L a) Calcule a massa de glicerina, em gramas, colocada
bilidade térmica que, para o alumínio, vale no recipiente e a quantidade de calor, em calorias,
0,50 cal (s  cm  C). Calcule o fluxo de calor por con- absorvida pela glicerina durante o aquecimento, des-
dução, em cal/s, através dessa barra e a quantidade prezando as perdas de calor e sabendo que a massa
de calor em calorias, que flui de uma base à outra da específica e o calor específico da glicerina são, res-
barra em 1,0 minuto. pectivamente, 1,26 g/cm3 e 0,60 cal (g  C).
b) Considerando que a área da base do cilindro à tem- b) Calcule, em cm3, o aumento do volume da glicerina
peratura de 100 °C está 2,20  102 cm2 maior do durante o aquecimento e o volume da região do reci-
piente não ocupada pela glicerina quando o conjunto
que a área da outra base, que está à temperatura de encontra-se a 70 °C, considerando que, devido ao
0 ºC, calcule os coeficientes de dilatação superficial aquecimento, o recipiente tenha se dilatado 0,30 cm3
e linear do alumínio, em C1. e que o coeficiente de dilatação volumétrica da glice-
rina seja igual a 5,0  104 C1.
2. (Famerp 2022) No projeto de uma usina deseja-se
utilizar um eixo que seja capaz de suportar grandes va-
riações de temperatura. Para isso, foram construídos e 4. (Famerp 2021) A atmosfera de Marte é composta
testados 6 eixos, de diferentes materiais, indicados no predominantemente por dióxido de carbono e, nas pro-
gráfico, possuindo 20,00 cm de comprimento cada, à ximidades da superfície, apresenta temperatura média
temperatura de 300 K. Como requisito, o eixo a ser es- de 23 C e pressão média de 500 Pa.
colhido não pode sofrer uma dilatação, em compri-
mento, maior que 0,025 cm, dada uma variação de tem- a) Considerando que o dióxido de carbono seja um gás
peratura de 100 K. O gráfico representa o comprimento ideal e que a constante dos gases seja igual a
total dos eixos em função da temperatura a que estão 8,3 J (K  mol), calcule o volume, em m3 , ocupado
submetidos.
por um mol de dióxido de carbono sujeito às condi-
ções atmosféricas próximas à superfície de Marte.

b) A nave norte-americana enviada a Marte transporta


um veículo que se deslocará pela superfície do pla-
neta. Nesse veículo, foi colocada uma placa de alu-
mínio, de dimensões 8,0 cm por 13 cm quando a
27 C, com um símbolo em homenagem aos profis-
sionais de saúde que trabalharam no atendimento a
pacientes acometidos por covid-19. Sabendo que o
coeficiente de dilatação linear do alumínio é
2,2  105 C1, calcule de quantos centímetros qua-
drados diminuirá a área dessa placa na superfície de
Marte, tendo como base a sua área na Terra, à tem-
peratura de 27 C.
5. (Fmj 2021) Uma barra de certo material, de compri- b) Considere que haja 1,0 cm3 de mercúrio no interior
mento 80 cm, sofre uma dilatação de 0,1% em seu
desse termômetro quando a temperatura é 0 C, que
comprimento quando submetida a uma variação de
a área da seção transversal do capilar do termômetro
temperatura de 60 C. Para que um bloco de 400 cm3
seja 1,2  103 cm2 e que o coeficiente de dilatação
do mesmo material sofra uma dilatação de 0,1% de
seu volume, ele deve ser submetido a uma variação de volumétrica do mercúrio seja 1,8  104 C1. Calcule
temperatura de a variação do volume do mercúrio, em cm3 , entre
a) 180 C.
0 C e 20 C. Calcule a distância, em centímetros,
b) 60 C.
entre as indicações 0 C e 20 C nesse termômetro,
c) 20 C. desprezando a dilatação do vidro.
d) 120 C.
e) 30 C. 8. (Famerp 2019) Na ponte Rio-Niterói há aberturas,
chamadas juntas de dilatação, que têm a função de
acomodar a movimentação das estruturas devido às
6. (Unicamp 2021) A estudante gaúcha Juliana Estra-
variações de temperatura.
dioto, uma das vencedoras da 5ª edição do Prêmio
Donna, ganhou reconhecimento internacional e convite
para acompanhar a cerimônia do prêmio Nobel (2020)
pelo seu trabalho, em que transformou casca de maca-
dâmia em plástico biodegradável. Os materiais plásti-
cos tradicionais são bastante utilizados por sua leveza,
plasticidade e maleabilidade, mas trazem um impacto
significativo ao meio ambiente pela sua lenta decompo-
sição na natureza.

a) Os materiais podem sofrer deformações em resposta


a vários agentes, como, por exemplo, os mecânicos
e os térmicos. Considere uma barra plástica de com-
primento L0  50 cm no momento em que sua tem-
peratura é igual a T0  20 C. Calcule o novo com-
primento da barra quando ela for aquecida a uma
temperatura T  50 C. O coeficiente de dilatação
térmica da barra é α  7,0  105 C1.

De acordo com a empresa que administra a ponte, no


b) No regime de deformações elásticas, os materiais se
trecho sobre a Baía de Guanabara as juntas de dilata-
deformam de forma análoga a uma mola, recupe-
rando sua forma original quando o agente externo é ção existem a cada 400 m, com cerca de 12 cm de
removido. Considere uma barra de material plástico abertura quando a temperatura está a 25 C.
que é esticada elasticamente, sofrendo uma defor-
mação Δx  0,2 cm em relação ao seu comprimento Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do mate-
de equilíbrio. Calcule a energia potencial elástica rial que compõe a estrutura da ponte é 1,2  105 C1,
acumulada na barra, considerando-a como uma
a máxima temperatura que o trecho da ponte sobre a
mola de constante elástica k  8,0  103 N m que so- Baía de Guanabara pode atingir, sem que suas partes
fra a mesma deformação a partir da sua posição re- se comprimam umas contra as outras, é
laxada. a) 70 C.
b) 65 C.
7. (Famerp 2020) Um termômetro de mercúrio está gra- c) 55 C.
duado na escala Celsius (C) e numa escala hipotética,
d) 50 C.
denominada Rio-pretense (RP). A temperatura de
e) 45 C.
20 C corresponde a 40 RP.
9. (Famerp 2018) Dois cilindros retos idênticos, um de
cobre (coeficiente de dilatação linear igual a
1,7  105 C1) e outro de ferro (coeficiente de dilata-
a) Sabendo que a variação de temperatura de 1,0 C
ção linear igual a 1,2  105 C1), têm, a 0 C, volumes
corresponde a uma variação de 1,5 RP, calcule a in-
dicação equivalente a 100 C na escala Rio-pre- iguais a 8,0  102 cm3 e diâmetros das bases iguais a
tense. 10 cm
coleta da radiação infravermelha emitida por parte do
corpo do paciente. A potência líquida radiada por uni-
dade de área do corpo humano é dada por
Φ  4 σ T03 T, sendo σ  6  108 W m2K 4 a cons-
tante de Stefan-Boltzmann, T0  300 K a tempera-
tura ambiente e T  Tcorpo  T0 a diferença entre a
temperatura do corpo, que deve ser medida, e a tem-
peratura ambiente. Sabendo que em certa medida de
temperatura Φ  64,8 W m2 , encontre a tempera-
tura do paciente em C. Lembre-se de que
θ (C)  T (K)  273.
a) Determine o aumento do volume do cilindro de ferro,
em cm3 , quando a temperatura varia de 0 C para 11. (Unesp 2015) Dois copos de vidro iguais, em equi-
100 C líbrio térmico com a temperatura ambiente, foram guar-
b) A qual temperatura, em 0 C, a diferença entre as dados, um dentro do outro, conforme mostra a figura.
Uma pessoa, ao tentar desencaixá-los, não obteve su-
medidas dos diâmetros dos dois cilindros será de
cesso. Para separá-los, resolveu colocar em prática
2,0  103 cm? seus conhecimentos da física térmica.

10. (Unicamp 2018) Termômetros clínicos convencio-


nais, de uso doméstico, normalmente baseiam-se na
expansão térmica de uma coluna de mercúrio ou de ál-
cool, ao qual se adiciona um corante. Com a expansão,
o líquido ocupa uma parte maior de uma coluna gradu-
ada, na qual se lê a temperatura.

a) O volume de álcool em um termômetro é


V0  20 mm3 a 25 C, e corresponde à figura (a).
Quando colocado em contato com água aquecida, o
termômetro apresenta a leitura mostrada na figura
(b). A escala está em milímetros, a área da secção
reta da coluna é A  5,0  102 mm2 . O aumento do De acordo com a física térmica, o único procedimento
volume, V, produzido pelo acréscimo de tempera- capaz de separá-los é:
V a) mergulhar o copo B em água em equilíbrio térmico
tura T, é dado por  γT. Se para o álcool com cubos de gelo e encher o copo A com água à
V0 temperatura ambiente.
γ  1,25  103 C1, qual é a temperatura T da b) colocar água quente (superior à temperatura ambi-
ente) no copo A.
água aquecida?
c) mergulhar o copo B em água gelada (inferior à tem-
peratura ambiente) e deixar o copo A sem líquido.
d) encher o copo A com água quente (superior à tem-
peratura ambiente) e mergulhar o copo B em água
gelada (inferior à temperatura ambiente).
e) encher o copo A com água gelada (inferior à tempe-
ratura ambiente) e mergulhar o copo B em água
quente (superior à temperatura ambiente).

12. (Unesp) A figura é o esquema simplificado de um


disjuntor termomagnético utilizado para a proteção de
instalações elétricas residenciais. O circuito é formado
por um resistor de baixa resistência R; uma lâmina bi-
metálica L, composta pelos metais X e Y; um eletroímã
E; e um par de contatos C. Esse par de contatos tende
a abrir pela ação da mola M2, mas o braço atuador A
impede, com ajuda da mola M1. O eletroímã E é dimen-
sionado para atrair a extremidade do atuador A so-
mente em caso de corrente muito alta (curto circuito) e,
nessa situação, A gira no sentido indicado, liberando a
abertura do par de contatos C pela ação de M2.
b) Os termômetros de infravermelho realizam a medida
da temperatura em poucos segundos, facilitando seu
uso em crianças. Seu funcionamento baseia-se na
a)

b)

c)

d)
De forma similar, R e L são dimensionados para que
esta última não toque a extremidade de A quando o cir-
cuito é percorrido por uma corrente até o valor nominal e)
do disjuntor. Acima desta, o aquecimento leva o bimetal
a tocar o atuador A, interrompendo o circuito de forma 14. (Fuvest)
idêntica à do eletroímã.

(www.mspc.eng.br. Adaptado.)

Na condição de uma corrente elevada percorrer o dis-


juntor no sentido indicado na figura, sendo α X e α Y
os coeficientes de dilatação linear dos metais X e Y,
para que o contato C seja desfeito, deve valer a relação
__________ e, nesse caso, o vetor que representa o Para ilustrar a dilatação dos corpos, um grupo de estu-
campo magnético criado ao longo do eixo do eletroímã dantes apresenta, em uma feira de ciências, o instru-
apontará para a __________. mento esquematizado na figura acima. Nessa monta-
gem, uma barra de alumínio com 30cm de comprimento
Os termos que preenchem as lacunas estão indicados está apoiada sobre dois suportes, tendo uma extremi-
correta e respectivamente na alternativa dade presa ao ponto inferior do ponteiro indicador e a
a) α X  α Y ... esquerda. outra encostada num anteparo fixo. O ponteiro pode gi-
rar livremente em torno do ponto O, sendo que o com-
b) α X  α Y ... esquerda. primento de sua parte superior é 10cm e, o da inferior,
c) α X  α Y ... direita. 2cm. Se a barra de alumínio, inicialmente à temperatura
de 25 ºC, for aquecida a 225 ºC, o deslocamento da
d) α X  α Y ... direita. extremidade superior do ponteiro será, aproximada-
e) α X  α Y ... direita. mente, de
Note e adote: Coeficiente de dilatação linear do alumí-
nio: 2  10 5 º C 1
13. (Fuvest) Uma lâmina bimetálica de bronze e ferro,
a) 1 mm.
na temperatura ambiente, é fixada por uma de suas ex-
b) 3 mm.
tremidades, como visto na figura abaixo.
c) 6 mm.
d) 12 mm.
e) 30 mm.

15. (Unesp) Nos últimos anos temos sido alertados so-


bre o aquecimento global. Estima-se que, mantendo-se
Nessa situação, a lâmina está plana e horizontal. A se- as atuais taxas de aquecimento do planeta, haverá uma
guir, ela é aquecida por uma chama de gás. Após algum elevação do nível do mar causada, inclusive, pela ex-
tempo de aquecimento, a forma assumida pela lâmina pansão térmica, causando inundação em algumas regi-
será mais adequadamente representada pela figura: ões costeiras. Supondo, hipoteticamente, os oceanos
como sistemas fechados e considerando que o coefici-
Note e adote: ente de dilatação volumétrica da água é aproximada-
O coeficiente de dilatação térmica linear do ferro é mente 2 x 10–4 ºC–1 e que a profundidade média dos
1,2  105 C1. oceanos é de 4 km, um aquecimento global de 1 ºC ele-
O coeficiente de dilatação térmica linear do bronze é varia o nível do mar, devido à expansão térmica, em,
aproximadamente,
1,8  105 C1. a) 0,3 m.
Após o aquecimento, a temperatura da lâmina é uni- b) 0,5 m.
forme. c) 0,8 m.
d) 1,1 m.
e) 1,7 m.
16. (Enem) Durante uma ação de fiscalização em pos-
tos de combustíveis, foi encontrado um mecanismo inu-
sitado para enganar o consumidor. Durante o inverno,
o responsável por um posto de combustível compra ál-
cool por R$ 0,50/litro, a uma temperatura de 5 °C. Para
revender o líquido aos motoristas, instalou um meca-
nismo na bomba de combustível para aquecê-lo, para
que atinja a temperatura de 35 °C, sendo o litro de ál-
cool revendido a R$ 1,60. Diariamente o posto compra
20 mil litros de álcool a 5 ºC e os revende.
Com relação à situação hipotética descrita no texto e
dado que o coeficiente de dilatação volumétrica do ál-
cool é de 1×10-3 ºC-1, desprezando-se o custo da ener-
gia gasta no aquecimento do combustível, o ganho fi-
nanceiro que o dono do posto teria obtido devido ao
aquecimento do álcool após uma semana de vendas
estaria entre
a) R$ 500,00 e R$ 1.000,00.
b) R$ 1.050,00 e R$ 1.250,00.
c) R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00.
d) R$ 6.000,00 e R$ 6.900,00.
e) R$ 7.000,00 e R$ 7.950,00.

17. (Unesp) É largamente difundida a ideia de que a


possível elevação do nível dos oceanos ocorreria de-
vido ao derretimento das grandes geleiras, como con-
sequência do aquecimento global. No entanto, devería-
mos considerar outra hipótese, que poderia também
contribuir para a elevação do nível dos oceanos. Trata-
se da expansão térmica da água devido ao aumento da
temperatura. Para se obter uma estimativa desse
efeito, considere que o coeficiente de expansão volu-
métrica da água salgada à temperatura de 20 C seja
2,0  104 C1. Colocando água do mar em um tanque
cilíndrico, com a parte superior aberta, e considerando
que a variação de temperatura seja 4 C, qual seria a
elevação do nível da água se o nível inicial no tanque
era de 20 m? Considere que o tanque não tenha so-
frido qualquer tipo de expansão.

GABARITO:
1.[DRIVE];2.[DRIVE];3.[DRIVE];4.[DRIVE];5.C;
6.[DRIVE];7.[DRIVE];8.D;9.[DRIVE];10.[DRIVE];
11.E;12.C;13.D;14.C;15.C;16.D;17.[DRIVE]
Gabarito:

Resposta da questão 1:
a) Fluxo de calor por condução através da barra:
A  (1  0 )
k
L
5  (100  0)
  0,5 
50
   5 cal s

Quantidade de calor que flui através da barra:


Q    t
Q  5  60
 Q  300 cal

b) Coeficiente de dilatação superficial do alumínio:


A  A 0    
2,2  10 2  5    100  0 
   4,4  105 C1

Coeficiente de dilatação linear do alumínio:


β 4,4  10 5
α 
2 2
 α  2,2  105 C1

Resposta da questão 2:
a) O gráfico mostra que o eixo de aço está no limite estabelecido e que o eixo de titânio é aquele que possui a
dilatação mais próxima, porém inferior ao limite estabelecido.

O gráfico também mostra que para a temperatura de 450 K, a dilatação do titânio é, aproximadamente, igual ao
limite estabelecido.
Assim:
L  L0 20,025  20,000 25  10 3
ΔL  L 0 α ΔT  α   α  
L 0 ΔT 20,000   450  300  3  103
α  8,33  10 6 K 1

b) A potência da fonte é P = 30 cal/s. Da definição de potência e da equação do calor sensível:


Q mc ΔT ΔT P ΔT 30 30 ΔT
P  P        0,5 C s
Δt Δt Δt mc Δt 600  0,1 60 Δt

Usando o resultado anterior:


ΔT 100 100
 0,5 C s   0,5  Δt   Δt  200 s
Δt Δt 0,5

Resposta da questão 3:
a) Considerando que o valor dado para a densidade da glicerina, 1,26 g/cm3 seja a 20 °C, a massa de glicerina é,
então:
m  ρ V  1,26  200  m  252g

A quantidade de calor sensível absorvida é:


Q  mc ΔT  252  0,6   70  20   Q  7.560cal

b) Dilatação volumétrica da glicerina:


ΔVg   V0 γ ΔT g  200  5  104   70  20   ΔVg  5cm3

O volume da região não ocupada é:


 
V   V0r  ΔVr   V0g  ΔVg   250  0,3    200  5   250,3  205 

V  45,3 cm3

Resposta da questão 4:
a) Aplicando a equação de Clayperon, obtemos:
PV  nRT
500V  1 8,3   23  273 
2075
V
500
 V  4,15 m3

b) Pela fórmula de dilatação superficial, chegamos a:


 
ΔS  S0βΔθ   8  13   2  2,2  10 5   23  27 

 ΔS  0,23 cm2

Resposta da questão 5:
[C]

Usando a porcentagem de aumento linear da barra determina-se a sua dilatação linear (ΔL) e o mesmo para a por-
centagem de dilatação volumétrica (ΔV).
0,1
ΔL   80 cm  ΔL  0,08 cm
100
0,1
ΔV   400 cm3  ΔV  0,4 cm3
100

Com a expressão da dilatação linear podemos determinar o coeficiente de dilatação (α ) do material da barra.
ΔL 0,08 cm
ΔL  L 0  α  ΔT  α    α  1,6  10 5 C1
L0  ΔT 80 cm  60 C

Usando o valor do coeficiente de dilatação linear determinado, calculamos a variação de temperatura para a mesma
dilatação porcentual em volume.
ΔV 0,4 cm3
ΔV  V0  3α  ΔT  ΔT    ΔT  20 C
V0  3α 400 cm3  3  1,6  105 C1

Resposta da questão 6:
a) Teremos:
L  L0  ΔL  L  L0  L0 α  T  T0   L  50  50  7  105   50  20  

L  50  0,105  L  50,1 cm

 
3 3 2
k Δx 2 8  10  2  10 8  103  4  106
b) Epot    Epot   Epot  1,6  102 J
2 2 2

Resposta da questão 7:
a) De acordo com as informações fornecidas, podemos construir uma relação entre as escalas termométricas utili-
zando uma interpolação linear.

100  20 x  40

21  20 41,5  40
80 x  40

1 1,5
80  1,5  x  40  x  120  40  x  160 RP

b) A variação do volume do mercúrio representa a dilatação volumétrica, em cm3 , assim:


ΔV  V0  γ  ΔT
ΔV  1,0 cm3  1,8  104 C1   20  0  C

 ΔV  3,6  103 cm3

Para essa variação de volume, a altura de coluna de mercúrio será dada por:
ΔV  A st  h
ΔV 3,6  10 3 cm3
h 
A st 1,2  10 3 cm2
 h  3 cm

Resposta da questão 8:
[D]

Ao longo do comprimento, cada parte deve dilatar 12 cm, sendo 6 cm de cada lado, como ilustra a figura, fora de
escala.
Aplicando a expressão da dilatação linear:
ΔL 12  10 2
ΔL  L0 α  T  T0   T  T0    T  25  25  T  50 C.
L0 α 4  102  1,2  105

Resposta da questão 9:
a) A dilatação volumétrica é dada por:
ΔV  V0  γFe  ΔT  ΔV  V0  3αFe  ΔT

Então:
ΔV  8,0  102 cm3  3  1,2  10 5 C 1  100  0  C  ΔV  2,88 cm3

b) O diâmetro final de cada cilindro após a dilatação é dado por:


d  d0 1  α  ΔT 

Para o cobre:
dCu  d0 1  α Cu  ΔT 

Para o ferro:
dFe  d0 1  αFe  ΔT 

Como a diferença entre os diâmetros foi dada:


dCu  dFe  d0 1  α Cu  ΔT   d0 1  αFe  ΔT 
dCu  dFe  d0 1  α Cu  ΔT   1  αFe  ΔT  
dCu  dFe
 α Cu  ΔT  α Fe  ΔT
d0
dCu  dFe dCu  dFe
 ΔT  α Cu  αFe   ΔT 
d0 d0  α Cu  αFe 

Assim:
2,0  103 cm
ΔT   ΔT  40 C

10 cm 1,7  105 C1  1,2  105 C1 
Resposta da questão 10:
ΔV
a) Dados: V0  20 mm3 ; T0  25 C; A  5,0  102 mm2 ; γ  1,25  103 C1;  γ ΔT.
V0
A figura mostra a variação sofrida pela altura da coluna de mercúrio: h  13 mm.
Substituindo os valores na expressão dada:
V Ah Ah 5  10 2  13
 γT   T  T0  T  T0   25   25  26 
V0 γ V0 γ V0 1,25  10 3  20

T  51 C.

b) Dados: Φ  4 σ T03 T; σ  6  108 W m2K 4 ; Φ  64,8 W m2 , T0  300 K  3  102 K.


Substituindo valores na expressão dada calcula-se a temperatura em kelvins:
Φ Φ 64,8
Φ  4 σ T03 T  T  T0  T  T0   300 
 
3 3 3
4 σ T0 4 σ T0 4  6  10 8  3  102
 T  10  300  T  310 K.

Passando para a escala Celsius:


T  310  273  T  37 C.

Resposta da questão 11:


[E]

Enchendo o copo A com água gelada ele sofre contração e mergulhando o copo B em água quente ele sofre dilata-
ção, criando uma folga entre eles, possibilitando a separação.

Resposta da questão 12:


[C]

Para que a lâmina bimetálica vergue para a direita, empurrando o braço atuador, o metal X deve ter coeficiente de
dilatação maior que o do metal Y  α X  α Y  .
Pela regra prática da mão direita, a extremidade esquerda do eletroímã é um polo sul e extremidade direita um polo
norte, portanto, o vetor indução magnética no interior do eletroímã é para a direita.

Resposta da questão 13:


[D]

Coeficiente de dilatação linear do bronze é maior que o do ferro, portanto a lâmina de bronze fica com comprimento
maior, vergando como mostrado na alternativa [D].

Resposta da questão 14:


[C]

Dados: L0 = 30 cm;  = 210–6 °C-1; 0 = 25 °C; q = 225 °C; R = 10 cm; r = 2 cm.


Calculando a dilatação (d) da barra:
d  L0   30  2  105   225  25   d  0,12 cm  d  1,2 mm.
Pela figura abaixo, vemos que o deslocamento da extremidade superior (D) é diretamente proporcional ao da extre-
midade inferior (d).

D R D 10 12
    D 
d r 1,2 2 2
D  6 mm.
Resposta da questão 15:
[C]

Como a água dilata-se em todas as direções, não podemos levar em conta apenas a dilatação na vertical, como se
fosse dilatação linear. O enunciado manda considerar os oceanos como sistemas fechados, então a área ocupada
pela água (área da base do “recipiente”) se mantém constante.

Dados: h0 = 4 km = 4  103 m;  = 2  10–4 °C-1;  = 1 °C.


Da expressão da dilatação dos líquidos:
V  V0    A h  A 0   
h  4  103  2  10 4  1  h  0,8 m.

Resposta da questão 16:


[D]

Dados: volume comercializado em 1 semana (7 dias), V = 140103 L; T = 30 °C e  = 10–3 °C–1.


Dilatação Volumétrica: V = v0  T = (140103)(10–3)(30) = 4.200 L.
Lucro obtido: L = (4.200)(1,60) = R$ 6.720,00.
Convém destacar que a dilatação não foi multiplicada pela diferença entre o preço de venda e o preço de custo
(R$1,10) do combustível porque esse volume dilatado não foi comprado; ele foi ganho da natureza.

Resposta da questão 17:


ΔV  γ  V0  ΔT
ΔV  2  104  (S  20)  4
S  Δh  160  S  10 4
Δh  16  103  1,6  102 m  1,6 cm

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