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UNIVERSIDADE FEEVALE

FERNANDA HINCHINK DIAS

COMPARAÇÃO DO TEMPO DE REAÇÃO SIMPLES ANTES E APÓS AJUSTE


QUIROPRÁTICO EM JOGADORES DE FUTSAL

Novo Hamburgo
2018
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FERNANDA HINCHINK DIAS

COMPARAÇÃO DO TEMPO DE REAÇÃO SIMPLES ANTES E APÓS AJUSTE


QUIROPRÁTICO EM JOGADORES DE FUTSAL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do grau de Bacharel em
Quiropraxiapela Universidade Feevale

Orientador: Prof. Danilo Messa da Silva

Novo Hamburgo
2018
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FERNANDA HINCHINK DIAS

Trabalho de Conclusão do Curso de Quiropraxia com título Comparação do tempo


de reação simples antes e após ajuste quiroprático em jogadores de futsal,
submetido ao corpo docente da Universidade Feevale, como requisito necessário
para obtenção do Grau de Bacharel em Quiropraxia.

Aprovado por:

____________________________________
Prof. Me. Danilo Messa da Silva

____________________________________
Prof. Me. Tiago Augusto Zago

____________________________________
Prof(a). Me. Thiana Paula Schmidt dos Santos

Novo Hamburgo, novembro de 2018.


4

DEDICATÓRIA

Aos meus pais, Elisabete e Antônio, dedico este trabalho na


tentativa de mostrar, mesmo que minimamente o quanto sou
grata a vocês, pois sei que jamais conseguirei traduzir em
sua totalidade este sentimento.
Obrigado por acreditarem em mim, mesmo e principalmente
quando eu não me encontrava capaz de fazer.
Obrigado por serem quem são.
5

AGRADECIMENTOS

Não poderia começar agradecendo à outra pessoa


que não fosse meu professor e orientador, Danilo Messa,
por todo suporte, paciência e tranquilidade que me deu ao
longo desses meses, além de todo o tempo que dedicou ao
nosso trabalho.
Às minhas irmãs, Debora e Daniela, agradeço
imensamente por me fazerem confiar que tudo vai dar certo
e por encontrarem tempo e disposição todas as vezes em
que recorri ao carinho de vocês.
A Natan, Brenda e Rafael, agradeço por estarem
presentes desde o início e por possuírem a capacidade de
sempre me fazerem sorrir.
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“Alguns homens vêem as coisas como


são, e dizem ‘Por quê?’ Eu sonho com
as coisas que nunca foram e digo ‘Por
que não?’”

(George Bernard Shaw)


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RESUMO

As disfunções da coluna são amplamente relacionadas com alterações no controle


motor, embora os efeitos que a manipulação espinhal pode causar nestas funções
sejam ainda pouco explorados. O futsal, devido suas características imprevisíveis e
variáveis é uma área privilegiada para a realização de estudos que busquem avaliar
a performance esportiva. Este estudo experimental teve como objetivo comparar o
tempo de reação simples de jogadores de futsal, antes e após manipulação da
coluna, avaliando a capacidade do ajuste quiroprático em provocar alterações no
tempo de reação simples desses jogadores. Doze indivíduos do sexo masculino,
com idades entre 18 e 24 anos, de um mesmo time de futsal, foram subdivididos
sequencialmente de forma aleatória em grupo controle e experimental. Os atletas do
grupo experimental receberam ajuste quiroprático manual nas regiões cervical,
torácica e lombar, enquanto os integrantes do grupo controle receberam
procedimento sham nas mesmas regiões da coluna. A amostra foi testada com o
Teste da Régua, sendo que todos fizeram três tentativas antes e depois das
intervenções quiropráticas, tendo sido feita a média de seus resultados. Todos os
comparativos entre as médias de mensuração mostraram uma tendência ao
aumento da velocidade do tempo de reação após os procedimentos realizados, tanto
no grupo controle quanto no grupo experimental; a comparação das médias pós
ajuste/sham entre os dois grupos, mostrou tendência de melhora do tempo reação
do grupo experimental em relação ao grupo controle, porém a diferença não foi
estatisticamente significante (p = 0,95). Concluiu-se que o ajuste quiroprático manual
não é capaz de provocar mudanças imediatas significativas no tempo de reação
simples de jogadores de futsal, no entanto necessita-se de estudos com aumento no
tamanho da amostra e na quantidade de intervenções realizadas entre as
comparações.

Palavras-chave: Quiropraxia. Tempo de Reação. Atletas.


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ABSTRACT

Spinal dysfunctions are largely related to changes in motor control, although the
effects that spinal manipulation can cause in these functions are still poorly explored.
The five-a-side football, due to its unpredictable and variable characteristics, is a
privileged area for conducting studies that seeks to evaluate sports performance.
This experimental study had as objective to compare the simple reaction time of five-
a-side football players, before and after spine manipulation, evaluating the ability of
the chiropractic adjustment in provoking changes in the simple reaction time of these
players. Twelve male subjects, aged between 18 and 24 years, from the same team
were randomly subdivided into a control and experimental group. The athletes in the
experimental group received manual chiropractic adjustment in the cervical, thoracic
and lumbar regions, while the control group received sham procedure in the same
regions of the spine. The sample was tested with the Ruler Drop Test, and all of them
made three attempts before and after the chiropractic interventions, and their results
were averaged. All comparisons between the means of measurement showed a
tendency to increase the speed of reaction time after the procedures was performed,
both in the control group and in the experimental group; the comparison of the post
adjustment / sham averages between the two groups showed a tendency to improve
the reaction time of the experimental group in relation to the control group, but the
difference was not statistically significant (p = 0.95). It was concluded that manual
chiropractic adjustment is not capable of causing significant immediate changes in
the simple reaction time of five-a-side football players, however, it is necessary
studies with an increase in sample size and in the number of interventions performed
between the comparisons.

Keywords: Chiropractic. Reaction Time. Athletes.


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..........................................................................................................10
1 REFERENCIAL TEÓRICO .....................................................................................12
1.1 Futsal ...................................................................................................................12
1.2 Performance no futsal .........................................................................................13
1.3 Quiropraxia desportiva ........................................................................................15
1.4 Tempo de reação ................................................................................................17
1.5 Efeitos neurofisiológicos da manipulação articular .............................................19

2 MÉTODO ................................................................................................................24
2.1 Delineamento do estudo ......................................................................................24
2.2 População e amostra ...........................................................................................24
2.3 Aspectos éticos ...................................................................................................25
2.4 Coleta de dados ..................................................................................................25
2.5 Instrumentos e materiais .....................................................................................28
2.6 Análise dos dados ...............................................................................................28
3 RESULTADOS .......................................................................................................29
4 DISCUSSÃO ..........................................................................................................31
CONCLUSÃO ...........................................................................................................35
CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................35
REFERÊNCIAS .........................................................................................................37
APÊNDICES ..............................................................................................................44
APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ....................45
APÊNDICE B – Ficha de coleta de dados ................................................................47
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INTRODUÇÃO

Corrêa et al. (2002), relata que apesar de hoje em dia já contarmos com um
número mais expressivo de publicações sobre esportes coletivos, como o futsal,
ainda são raros os materiais publicados com conteúdos técnicos e científicos que
procuram explicar os fenômenos relacionados ao desempenho esportivo dos
jogadores.
A maioria dos trabalhos relativos aos esportes como futebol e futsal, entre
outros, têm seus focos voltados a aspectos fisiológicos, enquanto aspectos
relacionados a outras disciplinas tradicionais das ciências do esporte – como a
psicologia e a aprendizagem motora – têm sido pouco explorados (RUSCHEL et al.,
2011).
O fato de o futsal ser uma modalidade com característica aleatória,
imprevisível e variável confere especificidade e identidade ao esporte. Assim, o
jogador se vê constantemente obrigado a usar a inteligência enquanto capacidade
de adaptação para se encaixar no contexto das permanentes mudanças do jogo.
Essa informação nos dá uma justificativa da crescente importância que está sendo
atribuída aos processos cognitivos, já que são elementos indispensáveis do
rendimento desportivo. Sendo assim, fica claro porque o futsal é um campo
privilegiado para pesquisas que buscam estudar a performance esportiva, onde as
habilidades perceptivas e cognitivas ganham ênfase (PINTO, 2005).
Naser et al. (2017), explica que mesmo tendo sua popularidade aumentado, o
número de estudos que foram feitos no futsal ainda é limitado, o que pode ser
atribuído à falta de interesse financeiro no esporte, quando comparado ao futebol,
por exemplo. Além disso, desses artigos de pesquisas, a maior parte deles focou em
uma análise de jogo e/ou as demandas fisiológicas requeridas dos atletas durante os
jogos ou treinamentos, trazendo pouca ou nenhuma evidência sobre o desempenho
das habilidades.
No que se refere aos efeitos neurofisiológicos do ajuste quiroprático, a
necessidade de realizar estudos do gênero surge devido ao conhecimento limitado
que se tem sobre o assunto já que, apesar de se saber que a disfunção da coluna é
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associada ao controle motor alterado, as evidências relacionando os ajustes


quiropráticos com as mudanças do comportamento motor (coordenação, tempo de
movimento, etc.) ainda são poucas e limitadas (SMITH et al., 2006).
Um crescente corpo de evidências sugere que a presença de disfunções
espinhais, de vários tipos, têm efeitos no processamento neural central; além disso,
tem sido sugerido que estas disfunções podem causar alterações centrais mal
adaptadas em relação à plasticidade (TAYLOR; MURPHY, 2010).
Carrick (1997), concluiu que a manipulação cervical ativa vias neurológicas
específicas. A manipulação da coluna cervical pode estar associada com um
aumento ou uma diminuição na função cerebral, dependendo do lado da
manipulação e da hemisfericidade cortical do paciente.
Em relação ao tempo de movimento, Smith et al. (2006), destacam que esta é
uma das variáveis mais importantes que influenciam a maneira como controlamos
nossos movimentos, sendo muito utilizado em pesquisas de desempenho e
habilidades devido sua validade externa geral nesses contextos práticos.
Dessa forma, entende-se que seria de grande valia para o meio esportivo
realizar um estudo explorando o campo da psicomotricidade, que fosse capaz de
identificar se o ajuste quiroprático seria ou não mais uma ferramenta eficaz na
melhoria do tempo de reação dos jogadores, trazendo informações pertinentes até
hoje no mundo desportivo, que fomenta discussões sobre como elevar essa
capacidade no atleta. A função da pesquisa é trazer dados atualizados através da
comparação de resultados de testes que irão mensurar o tempo de reação de
jogadores de um time de futsal.
Tendo em vista os dados acima apontados, foi elaborada a problemática
deste estudo a fim de verificar se o ajuste quiroprático é capaz de alterar o tempo de
antecipação de jogadores de futsal. Para este estudo a metodologia de escolha foi a
experimental; a amostra foi de 12 atletas entre 18 e 27 anos, que participam do time
de futsal da Universidade Feevale, estando estes em treinamento no clube União
Jovem do Rincão (UJR), na cidade de Novo Hamburgo. O seguinte objetivo foi
proposto para a pesquisa: avaliar a capacidade do ajuste quiroprático quanto à sua
eficácia em provocar mudanças no tempo de reação simples de jogadores de futsal.
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1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 FUTSAL

No Brasil, a Confederação Brasileira de Futsal (2015), explica que este


esporte conta com duas versões sobre seu surgimento, sendo que a principal delas
diz que o futebol de salão começou a ser jogado por volta de 1940, por
frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo, devido a grande
dificuldade de encontrar campos de futebol livres para que pudessem jogar.
Morais (2015), escreveu em sua obra sobre Pedagogia do Treinamento que
há uma versão, tida como a mais provável, de que o futebol de salão foi inventado
em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor
Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo esporte de Indoor-foot-ball.
Naser et al. (2017), definiram o futsal como sendo o nome oficial da versão
interna de 5 de cada lado do futebol que é sancionada pela Federação Internacional
de Futebol (FIFA), sendo que foi introduzido em 1930, tendo sua popularidade
crescido em todo o mundo.
“O futsal consiste em um esporte intermitente de alta intensidade, envolvendo
vários tipos de corridas, com mudanças rápidas de direções, arrancadas, paradas,
saltos e chutes.” (SEABRA et al., 2017).
No que se refere à equipe, esta é composta por cinco jogadores, sendo
quatro na quadra (jogadores de linha) e o goleiro, com um número ilimitado de
substituições durante a partida, de modo que a intensidade e o ritmo do jogo sejam
muito altos e não diminuam conforme a partida progride. Além disso, os padrões de
atividade do futsal podem diferir de outros esportes, uma vez que cada jogador tem
que executar as tarefas de ataque e defesa (ALVAREZ et al., 2008).
Silva e Greco (2009), ressaltam que o futsal pode ser definido também como
uma modalidade de invasão, já que as ações de jogo acontecem em um mesmo
espaço, com participação simultânea dos jogadores de ataque e defesa em relação
à bola, sem esperar a ação final do adversário.
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O futsal é um jogo de 40 minutos, dividido em 2 tempos de 20 minutos cada,


de alta intensidade e ações intermitentes que requerem altos esforços físicos, táticos
e técnicos dos jogadores (NASER et al., 2017).

1.2 PERFORMANCE NO FUTSAL

Giacomini e Greco (2008), explicam que atualmente já é consenso no


treinamento esportivo, não só no meio acadêmico mas também no profissional, que
a performance do atleta depende da interação das capacidades físicas, táticas,
psicológicas, biotipológicas e socioambientais.
Silva e Greco (2009), afirmam que as partidas de esportes coletivos têm como
característica a constante sucessão de situações de jogo, aonde o atleta deve
resolver os problemas que surgem através de inúmeras tomadas de decisões, sendo
que estas contam com envolvimento de conteúdo tático, e resulta na relação dos
processos cognitivos com processos motores. Dessa forma, quando um jogador
executa uma técnica específica da modalidade, como um passe de bola, por
exemplo, ele toma uma decisão tática escolhendo essa ação motora como a mais
adequada para solucionar a situação do jogo.
Guimarães (2011), destaca que o sucesso no esporte não deve ser atribuído
somente ao padrão motor, ao gesto técnico em si mesmo, mas também a
capacidade de identificar e acompanhar os sinais que seriam importantes para que o
atleta consiga realizar uma leitura abrangente do jogo e, dessa forma, seja capaz de
ter uma tomada de decisão efetiva sobre a ação mais adequada a ser realizada para
determinada situação. Essas habilidades incluem: antecipação, visão periférica,
tempo de reação, criatividade e pensamento divergente.
Aburachid (2009), trouxe definições de conceitos de ação e processos
cognitivos no âmbito esportivo, explicando que neste cenário, a ação se caracteriza
como sendo um processo intencional, dirigido e regulado psiquicamente e executado
através de movimentos e comportamentos técnicos, táticos e sociais. Os processos
cognitivos seriam facilitadores do tratamento da informação que será utilizada no
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meio esportivo, quando uma decisão é tomada; assim, consideremos também a


cognição como sendo a interpretação e o ordenamento das informações na
consciência, ou seja, o atleta observa uma situação buscando encontrar a solução e
concretizar a ação. Sendo assim, durante um o jogo, o processamento da
informação que o jogador realiza traz a execução de um gesto técnico como
resultado, no qual muitas vezes, o atleta não se lembra de todos os passos que
seguiu na realização de uma ação, e não consegue explicar detalhadamente como
esta foi executada.
Segundo Guimarães (2011), o rendimento no esporte sofre influência de
diferentes fatores que agem de forma sistematizada sobre o indivíduo, fazendo com
que este desenvolva a capacidade de expressar seu comportamento por meio de
ações motoras. No futsal, as exigências impostas pelas regras e a complexidade das
ações fazem com que os jogadores mantenham uma permanente atitude tática para
que sejam capazes de ultrapassar os obstáculos que surgem no decorrer de um
jogo. Assim, a exigência tática implica uma atitude cognitiva, que permite
reconhecer, orientar e regular as ações.
As ações táticas diferem-se de outras ações desportivas, já que o seu
desenvolvimento está diretamente relacionado com determinados processos
cognitivos; são características de fundamental importância para jogadores
inteligentes, que consigam, da maneira mais eficaz, solucionar os problemas
apresentados durante o jogo (SOUZA; GRECO, 1997).
A proximidade dos adversários faz com que as ações ocorram de forma
rápida e inesperada, o que nos faz entender porque movimentos automatizados e
inflexíveis provocam limitações no desempenho e, em contrapartida, tornam
evidente a importância da capacidade tática do jogador (SILVA, M. V. et al., 2011).
Em alguns esportes, assim como no futsal, as diversas mudanças que
ocorrem durante o jogo exigem do participante uma constante atenção sobre os
corpos interativos (jogadores, bola, relação do campo), que depende de
coordenadas em permanente mudança e do processamento mental da capacidade
de antecipação e da execução de movimentos velozes, sendo que estas constantes
alterações estão diretamente relacionadas às mudanças rápidas de direção, às
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manobras realizadas para enganar o adversário e às variações de movimentos


durante a partida (Ruschel et al., 2011).
Williams e Reilly (2000), relataram que os jogadores devem captar
informações da bola, companheiros de equipe e oponentes antes de decidirem uma
resposta apropriada baseada nos objetivos atuais (por exemplo, estratégia e tática)
e ações de restrição (por exemplo habilidade técnica e capacidade física). Tais
decisões são frequentemente feitas sob pressão, com oponentes tentando restringir
o tempo e o espaço disponíveis para atuar. Essa “pressão temporal” sugere que a
capacidade do jogador de antecipar eventos futuros, desde componentes adiantados
até sequências de ações, é uma parte integrante do desempenho qualificado do
futebol. Considere, por um instante, as ações sem pressa de defensores talentosos
quando interceptando um passe do oponente, sugerindo que eles têm “todo o tempo
do mundo”. Essa habilidade de ler o jogo distingue jogadores habilidosos de
jogadores menos habilidosos.
Savelsbergh et al. (2005), destacaram que o desempenho bem-sucedido no
esporte requer habilidade na percepção, bem como a execução eficiente e precisa
dos padrões de movimento.

1.3 QUIROPRAXIA DESPORTIVA

A Quiropraxia pode ser definida como uma profissão da área da saúde, que
se preocupa com o diagnóstico, tratamento e prevenção de distúrbios do sistema
neuromusculoesquelético e os efeitos desses distúrbios na saúde em geral. Há uma
ênfase nas técnicas manuais, incluindo o ajuste articular e / ou a manipulação
articular (WHO, 2005).
Desde quando foi criada há mais de um século, a Quiropraxia teve um papel
importante e de grande valor entre atletas de esportes recreativos e competidores de
nível internacional. Por mais de 50 anos a comunidade desportiva da área
quiroprática têm permanecido firmemente estabelecida com as organizações
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esportivas como um parceiro útil para prestação dos serviços de saúde (UCHACZ,
2010).
Uma definição apropriada de quiropraxia desportiva é que ela foca na
aquisição de desempenho atlético máximo e no gerenciamento de lesões através da
aplicação da mais alta qualidade de tratamento quiroprático, reabilitação e
prevenção de lesões relacionadas ao esporte (Hoskins et al., 2006).
O esporte por si só, em decorrência de sua característica de contato físico
constante, oferece aos atletas um risco relativamente alto de lesões desportivas,
sendo que esta pode ser definida como uma síndrome dolorosa que age impedindo
o atleta de desempenhar as atividades esportivas, ou ainda prejudicando seu
desempenho durante os treinamentos ou competições (SILVA, F. M. et al., 2011).
De acordo com Shrier et al. (2006), a abordagem típica do quiropraxista
desportivo é realizar uma triagem diagnóstica para descartar as condições de alerta
(bandeiras vermelhas), diagnosticar e tratar tecidos sintomáticos e reconhecer e
avaliar deficiências funcionais e fatores etiológicos responsáveis por fatores
causadores de lesões esportivas. Embora seja a alegação de alguns autores que o
principal papel do quiropraxista esportivo é realizar gerenciamento de dor e
inflamação e promover o retorno do atleta lesionado de volta ao esporte, também é o
objetivo maximizar o desempenho.
Pollard et al. (2007), relatam que os quiropraxistas esportivos têm dado
atenção não mais somente aos tecidos duros, mas também aos tecidos moles e
conectivos, como músculo, tendão, ligamento, fáscia, etc. Este manejo quiroprático
multimodal foi feito para incorporar componentes do cuidado passivo e ativo, para
abordar tanto a fase aguda inflamatória (dor), como a fase de prevenção crônica
(lesão/reabilitação). Tal manejo normalmente incorpora uma abordagem combinada
de vários procedimentos de terapia manual, com especial destaque para as técnicas
de alta velocidade e baixa amplitude, técnicas de liberação e alongamento,
reabilitação e exercícios terapêuticos, sendo que os últimos incluem exercícios de
propriocepção, correção de padrões motores e reabilitação esportiva específica.
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1.4 TEMPO DE REAÇÃO

O tempo de reação (TR) foi definido por Lima et al. (2004), como a
capacidade de reação a estímulos externos, sendo que estes podem ser auditivos
ou visuais, conhecida como velocidade de reação motora ou tempo de reação; é o
intervalo de tempo entre o momento em que se apresenta um sinal externo e o início
da resposta muscular apropriada.
Magill (2000), define o tempo de reação simples como o resultado obtido
quando o teste emite apenas um sinal e solicita somente uma resposta por parte do
indivíduo. É importante fazer a dissociação, já que temos outra variável de tempo de
reação, o de escolha, onde o participante deve optar por mais de um sinal para dar a
resposta e cada sinal possui uma resposta específica.
O Tempo de Reação, juntamente com outras competências, compõe a base
motora que permite a execução de movimentos corporais; indica a velocidade e a
efetividade da tomada de decisão, influenciando o desempenho de indivíduos em
diversas áreas, como esportiva, acadêmica, musical, entre outras (MARINELLO,
2016).
O Tempo de Reação é uma importante variável no controle do movimento,
pois, qualquer problema de regulação de tempo, incluindo tempo de reação, tempo
de movimento e o tempo necessário para interromper uma ação, podem influenciar
significativamente a coordenação motora. Muitas das capacidades motoras já foram
identificadas e, dentre elas, destaca-se o tempo de reação, sendo que o estudo
desta variável tem sido um ponto fundamental para a compreensão do
comportamento motor. O tempo de reação representado pelo intervalo de tempo
entre um estímulo e o início do movimento de resposta, através da sua medida,
esclarece alguns dos processos internos que acontecem no movimento voluntário
em muitas situações do cotidiano, como no aprendizado dos movimentos, na prática
esportiva e na reabilitação, por exemplo. Mesmo que o tempo de reação seja um
processo que acontece em alta velocidade, é durante esse tempo que se torna
possível verificar uma série de complexos processos mentais, que dependem das
características não somente do indivíduo, mas também da tarefa que este executa.
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Assim, o desempenho dos movimentos está diretamente relacionado com os


processos e a velocidade do processamento de informações (PEREIRA et al., 2009).
Sendo o tempo de reação um indicativo da velocidade de processamento da
informação, este representa o nível de coordenação neuromuscular, no qual
estímulos como os visuais, auditivos ou táteis são decodificados pelo corpo por meio
de diversos processos físico-químicos e mecânicos, e viajam através de vias
aferentes, chegando ao cérebro como estímulos sensoriais. Depois que todo esse
processo acontece, a resposta motora é conduzida por neurônios eferentes que
entram na medula através da raiz dorsal ou sensorial, executando sinapses por
intermédio de interneurônios, que retransmitem a informação aos vários níveis da
medula até a unidade motora desejada (VAGHETTI et al., 2007).
Greco e Chagas (1992), falaram sobre as rápidas mudanças de situação em
jogos esportivos coletivos, afirmando que estas exigem uma grande rapidez de
reação por parte dos atletas.
Ruschel et al. (2011), ressalta que o tempo de reação possui papel
fundamental em esportes como o futsal, onde os atletas têm diante de si um
ambiente complexo, que é sucessivamente alterado, trazendo a necessidade de os
jogadores captarem informações referentes à bola, aos companheiros de time e aos
adversários; dessa forma, atrasos na reação podem ser de importância crítica na
determinação do êxito em habilidades rápidas, como antecipar-se ao adversário em
uma roubada de bola ou interceptar um chute a gol, por exemplo.
O jogador deve ter a capacidade de antecipar-se às situações de jogo para
que o objetivo final da equipe possa ser alcançado. O atleta deve, em primeiro lugar,
saber o que fazer, para depois escolher um procedimento técnico que seja mais
adequado para determinada situação, pois as competências dos jogadores não se
resumem, unicamente, ao domínio de um conjunto de habilidades técnicas (PINTO,
2005).
De acordo com Santos e Mendes (2012), tendo em vista que, na prática, o
jogo torna-se sempre mais rápido e complexo, os jogadores necessitam ser
inteligentes e capazes de antecipar, perceber e tomar decisões apropriadas em cada
circunstância de jogo, o que exige da equipe muito mais que capacidades técnica e
física para que sejam capazes de resolver os problemas apresentados.
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Eckner et al. (2009), publicaram uma pesquisa que visava avaliar a


confiabilidade e validade do Teste da Régua, visto que é uma medida bastante
utilizada em ambientes clínicos, onde o uso de equipamentos para medir esta
variável se torna impraticável. O experimento consistiu em 65 adultos que realizaram
tarefas clínicas para avaliação do tempo de reação (uso de objeto cilíndrico
desenvolvido pelos examinadores, que deveria ser liberado e capturado o mais
rápido possível) e, tarefas computadorizadas (uso de computador portátil com
programa desenvolvido para avaliação de tempo de reação computadorizado
através de tarefas simples). O tempo de reação clínico demonstrou excelente teste-
reteste e foi significativamente correlacionado com o tempo de reação
computadorizado. Os autores então concluíram que os resultados preliminares
encontrados sugeriam que o TR clínico é uma medida confiável e válida de tempo de
reação.
Aranha et al. (2015b), também avaliaram a validade do Teste da Régua (Ruler
Drop Method) em crianças em fase de desenvolvimento através da comparação com
softwares para medir o tempo de reação. O estudo consistia em realizar o teste com
doze crianças, utilizando uma régua que, assim que liberada pelo examinador
deveria ser pega o mais rápido possível. Os resultados foram registrados e
convertidos para milissegundos. Para estabelecer a validade do teste, o tempo de
reação das doze crianças foi também determinado através de um software
desenvolvido para dispositivos móveis que também fornece uma média de três
tentativas do teste de reação. Na comparação dos resultados o Teste da Régua
apresentou um bom grau de relacionamento com os números do software. Na sua
conclusão, os autores escreveram que o Teste da Régua é provado ser válido entre
crianças em desenvolvimento.

1.5 EFEITOS NEUROFISIOLÓGICOS DA MANIPULAÇÃO ARTICULAR

A manipulação espinhal é uma mecânica muito natural inserida nos tecidos da


coluna vertebral. Manipulação espinhal é diferenciada da mobilização espinhal em
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muitas maneiras, sendo que durante a manipulação da coluna, o praticante realiza


um impulso dinâmico em uma vértebra específica. O quiropraxista controla a
velocidade, magnitude e direção do impulso. A arte ou habilidade da manipulação
espinhal está no clínico ter a habilidade de controlar estes três fatores uma vez que
o contato específico com uma vértebra é feito. A manipulação também se distingue
da mobilização devido ao fato de ser executada próxima ou no final da amplitude
fisiológica do movimento (a chamada “faixa parafisiológica”), mas sem que exceda
os limites anatômicos de movimento. Um som de estalo muitas vezes, mas não
necessariamente, acompanha a manipulação, pois a abertura da articulação cria
cavitação fluida. A forma mais comum de manipulação espinhal usada por
quiropraxistas é o impulso de alavanca curta, alta velocidade e baixa amplitude.
(PICKAR, 2002).
A região em que será aplicada a manipulação é escolhida de acordo com a
disfunção apresentada pelo paciente, entretanto, deve-se também levar em
consideração que nem todas as pessoas se sentem confortáveis e/ou relaxadas o
suficiente para aplicação da técnica (RAUSCHKOLB; GOMES, 2016).
Foi publicado um estudo que investigava os efeitos do ajuste quiroprático no
Tempo de Movimento (MT) aplicando a Lei Fitts (Lei Fitts é uma relação matemática
que descreve a relação/interação de velocidade-precisão na performance das
habilidades motoras. Especificamente, prediz o tempo de movimento para uma
pessoa realizar uma tarefa o mais rápida e especificamente possível). Utilizando um
grupo experimental e um grupo controle, onde os indivíduos alocados no primeiro
receberam ajustes quiropráticos no total de quatro vezes antes de serem testados
novamente, e o grupo controle permaneceu em repouso no tempo entre a realização
do teste, os resultados mostraram que a maioria dos participantes apresentaram
melhora no tempo de movimento pós-intervenção. Cada um dos participantes no
grupo experimental melhorou significativamente após os ajustes, enquanto que
apenas uma pessoa do grupo controle melhorou significativamente após descanso.
A redução média do tempo de movimento do grupo experimental foi de 182,64ms,
uma melhora de 9,17%, ao passo que a redução média no tempo de movimento do
grupo controle foi 29,03ms, uma melhoria de 1,70%. Neste estudo, realizado por
Smith et al., em 2006, estes afirmaram que a hipótese de seu trabalho, que dizia que
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cada participante que recebesse o ajuste quiroprático teria seu tempo de movimento
reduzido depois da manipulação e, que este grupo (experimental) teria seu tempo de
movimento reduzido em comparação ao grupo controle, foi baseada em estudos que
demonstraram reduções na inibição muscular e melhora de força de saída nos
músculos das extremidades inferiores e superiores após ajuste espinhal. Relataram
ainda que o mesmo autor já havia obtido resultados preliminares em outros estudos
que, indicavam que ajustes quiropráticos causavam alterações na coordenação e
equilíbrio dos indivíduos.
Kelly et al. (2000), reforçam que a função cognitiva é um aspecto da função
neural central que só recentemente teve sua relação com os efeitos da manipulação
espinhal investigada. Foram citadas crescentes evidências que sugerem que
pacientes com dor lombar crônica podem apresentar alterações de processamento
no sistema nervoso central, afetando o controle motor; na pesquisa, comentaram
ainda sobre estudos em que os resultados demonstraram mudanças em parâmetros
mensuráveis, que indicavam mudanças na função do sistema nervoso central,
causadas tanto por dor na coluna, quanto como uma consequência após aplicação
do ajuste vertebral. Estes mesmos autores publicaram uma pesquisa que buscava
investigar a praticidade de usar um paradigma de rotação mental para medir os
efeitos das técnicas de ajuste da coluna vertebral no processamento cortical e,
determinar se o processamento cortical, que seria indicado pelo tempo resposta de
rotação mental (uma tarefa de tempo-reação), seria alterado por procedimentos de
ajustes vertebrais. Após serem testados pela primeira vez, 9 participantes formaram
o grupo experimental que, após serem alocados aleatoriamente, receberam ajuste
de cervical alta, com a técnica Toggle Recoil¸no segmento escolhido através de
palpação; o grupo controle, também contando com 9 indivíduos, após serem
testados, descansaram durante 2 minutos; após os procedimentos concluídos,
ambos os grupos foram testados novamente. Os resultados mostraram que a
maioria dos participantes, em ambos os grupos, tiveram uma diminuição do tempo
de reação após as intervenções. A diminuição média no tempo de reação do grupo
experimental foi 98 ms, uma melhora de 14,9%, enquanto que no grupo controle, a
média foi 58 ms, resultando em uma melhora de 8,0%. A melhora significativa no
tempo de reação do grupo experimental sugere que o ajuste de cervical alta pode ter
22

resultado em um efeito na função cognitiva, além do efeito de aprendizagem da


tarefa. Os resultados encontrados foram justificados através de poucas evidências
que relacionam a disfunção vertebral e suas correções com mudanças neurais,
sendo que algumas delas foram citadas no próprio estudo.
Taylor e Murphy (2009), publicaram um estudo sobre os efeitos da
manipulação espinhal onde afirmaram que o que foi observado após a combinação
de manipulação e tarefas de treinamento motor sugere que a manipulação espinhal
não só resulta em integração sensório-motor alterada, mas também altera o modo
com o sistema nervoso central responde a tarefas funcionais.
O estudo de Carrick (1997), é um dos poucos estudos experimentais, já
publicados, que mostra possíveis evidências dos efeitos cerebrais dos ajustes da
coluna vertebral. Ele utilizou o tamanho do ponto-cego no campo visual como um
indicador dos efeitos cerebrais após manipulação de cervical alta. Ele demonstrou
que a manipulação da articulação cervical superior ipsilateral ao hemisfério cerebral
(este tamanho do ponto cego estava sendo medido) diminuiu o tamanho do ponto
cego, indicando melhora da função cerebral. Em contraste, manipulação
contralateral aumentou o tamanho do ponto cego. Em seu estudo, Carrick não
determinou se os participantes de fato possuíam evidências de disfunção articular de
cervical alta. Porque os efeitos no ponto cego foram tão previsíveis dependendo do
lado da cervical que foi manipulado, um efeito neural direto, inibitório ou facilitador,
de neurônios de associação é sugerido. Ainda, foi dado como alternativa que o
mecanismo poderia ser mediado por meio de efeitos vasculares. Carrick baseia os
resultados que encontrou na explicação de que os efeitos clínicos da manipulação
das articulações da coluna vertebral resultando em mudanças nas experiências de
percepção humana devem ocorrer como uma consequência das mudanças na
atividade cerebral. Tem havido a necessidade de um modelo experimental que
possa demonstrar alterações na atividade cerebral como consequência de
manipulação articular da coluna vertebral. Informação visual do ambiente afeta
atividade cortical como uma consequência de uma resposta graduada dos
fotorreceptores da retina. Uma mudança na experiência visual gerada por uma
simulação fótica mantida após manipulação espinhal representaria mudanças na
23

atividade cortical cerebral como uma repercussão das consequências neurológicas


da manipulação da coluna vertebral.
24

2 MÉTODO

A seguir, apresentam-se os métodos que foram empregados no estudo.

2.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO

O presente estudo se caracterizará como sendo uma pesquisa experimental,


que consiste em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em
condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados
que a variável produz no objeto (GIL, 2008).

2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A amostra do estudo foi composta por 12 atletas de futsal, do sexo masculino,


com idades entre 18 e 27 anos, que fazem parte do Programa Esporte Universitário,
da Universidade Feevale, em execução desde 2006, que busca, através da prática
esportiva, contribuir para a formação cidadã dos estudantes, contemplando hoje dois
projetos de extensão vinculados ao programa e à universidade. Participaram do
estudo os atletas do time que conseguiram executar o teste físico, que não
apresentaram restrições ao ajuste quiroprático manual, que não haviam recebido
ajuste quiroprático nos últimos sete dias, que estavam presentes no dia da coleta de
dados, que quiseram participar do estudo e que assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Tendo os 12 atletas se encaixado em todos os termos de inclusão acima
descritos, foram divididos sequencialmente, de forma aleatória, em dois grupos,
sendo eles grupo experimental e grupo controle.
25

2.3 ASPECTOS ÉTICOS

Este estudo foi norteado pela Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional


de Saúde, considerando o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção
devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos.
De acordo com os termos éticos, os indivíduos foram convidados a integrar a
pesquisa, sendo esclarecidos sobre o funcionamento do estudo, os procedimentos
que seriam executados e a não obrigatoriedade de participação. Além disso, os
sujeitos foram informados sobre a possibilidade de desistência em envolver-se com
a pesquisa a qualquer momento. As pessoas que concordaram em colaborar com o
estudo estavam cientes de que seus dados poderiam ser utilizados a qualquer
momento, para caráter estatístico ou de pesquisa; foram informados ainda sobre a
confidencialidade de qualquer dado que possibilitasse a identificação de suas
identidades.
Após terem sido realizadas todas as orientações destacadas acima, foram
entregue aos participantes o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE)
para participação da pesquisa, que continha explicações claras referentes à mesma.
Assim, todos os participantes foram orientados a assinar o TCLE em duas vias, uma
que ficou com a pesquisadora e outra com o participante, antes da iniciação do
estudo.
Destaca-se que os colaboradores participaram de forma voluntária e não
receberam nenhuma compensação/remuneração pela participação no referido
estudo.

2.4 COLETA DE DADOS

Este estudo foi, em primeiro lugar, submetido a uma banca avaliadora do


curso de Quiropraxia da Universidade Feevale, que indicou as correções que
26

julgaram necessárias; uma vez que os ajustes foram feitos e o projeto aprovado, se
deu início a coleta de dados, que aconteceu em clube de futsal da cidade de Novo
Hamburgo, no mês de outubro de 2018.
O professor orientador do estudo entrou em contato com os responsáveis
pelo clube de futsal que fez parte do projeto e acertou um dia para a coleta de
dados; lá, a pesquisadora explicou pessoalmente aos atletas no que consistiria o
estudo. Àqueles que estavam presentes e quiseram voluntariamente participar da
pesquisa, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foram
elucidados os procedimentos que seriam realizados. A alocação dos participantes
nos grupos experimental e controle foi realizada pela ordem sequencial dos
atendimentos, sendo que os de número ímpar foram destinados ao grupo controle, e
os de número par ao grupo de estudo.
Assim que os indivíduos entenderam completamente o procedimento, se deu
início a execução do teste físico, que foi realizado por um avaliador cegado, da
seguinte maneira:
Ao atleta foi pedido para que se sentasse em uma cadeira, com as costas
apoiadas, com o cotovelo do seu lado dominante flexionado a 90°, apoiado em uma
mesa de superfície horizontal e plana, com o antebraço pronado e os dedos polegar
e indicador em pinça. Uma régua de 30 cm foi suspensa verticalmente pelo
examinador, de forma que a linha de 0 cm da régua foi alinhada no espaço entre o
polegar e o indicador da mão do indivíduo. O atleta foi então orientado a pegar a
régua assim que fosse liberada da mão do examinador; este, por sua vez, deveria
dar o comando ATENÇÃO e então soltar a régua, para que o sujeito a pegasse o
mais rápido possível. A distância percorrida na régua, iniciada em 0 cm, foi então
registrada. Três tentativas foram realizadas em cada teste, com cada participante,
tendo sido registradas as três medidas, para que no final se obtivesse a média de
cada teste (ARANHA et al., 2015a). A distância média foi então convertida em
tempo, utilizando a seguinte fórmula:

, onde d é a distância percorrida pela régua e g é a constante


gravitacional (9,8 m/s) (ARANHA et al., 2015b).
27

Após a execução do teste, aqueles que pertenciam ao grupo controle foram


também orientados a se posicionarem na maca, em decúbito ventral, enquanto que
em cada região da coluna (cervical, torácica e lombar) o respectivo drop da maca foi
acionado e empurrado firmemente duas vezes, sendo realizado pressão somente
sobre a mesa e nunca sobre o segmento; finalizado o tratamento placebo, o atleta
era testado novamente (VERNON et al., 2012; CHAIBI et al., 2015). Já os
participantes do grupo experimental receberam examinação palpatória da coluna
vertebral e, foram ajustados de acordo com as restrições de movimento encontradas
pelo examinador em cada atleta, sendo que cada um deles foi avaliado
integralmente, ou seja, nenhum segmento foi escolhido para ser ajustado igualmente
em todos os jogadores.
Os participantes do grupo experimental receberam ajustes manuais de alta
velocidade e baixa amplitude de movimento, sendo que as técnicas utilizadas foram
duas: técnicas Diversificadas nas regiões cervical e torácica e técnicas Gonstead na
região lombar e pelve. A técnica cervical Break Rotatório Modificado (MRB) é
realizada com o paciente em supino e o quiropraxista posicionado na cabeceira da
maca, favorecendo o lado a ser ajustado, contatando a junção lâmina-pedículo do
lado contrário à rotação do processo espinhoso. A técnica Duplo Tênar (DTH) para a
região torácica conta com o paciente deitado em prono na maca, com o quiropraxista
em posição de tesoura, contatando o processo transverso ao lado da rotação do
corpo vertebral.
Na região lombar e pélvica são utilizadas técnicas em side posture, em que o
paciente é posicionado em decúbito lateral na maca. Para executar um Pull, o
quiropraxista permanece de frente para o paciente e contata o processo espinhoso
da vértebra, que deve estar voltado para baixo. Para a região pélvica, a técnica Push
também é realizada com o paciente em decúbito lateral enquanto o quiropraxista se
posiciona de frente para ele, contatando a parte posterior e inferior da espinha ilíaca
póstero-superior, que deve estar com o lado envolvido para cima.
Após serem ajustados, os atletas foram novamente testados.
28

2.5 INSTRUMENTOS E MATERIAIS

Para registro das informações dos atendimentos aos participantes do estudo,


foi utilizada uma ficha de atendimento e coleta de dados (APÊNDICE B), onde foram
registrados, além dos dados do atleta, a subluxação vertebral encontrada, o tipo de
ajuste quiroprático realizado (técnica) e, as duas medidas de tempo de reação
simples de cada um, mensuradas através da régua.

2.6 ANÁLISE DOS DADOS

Foi realizada uma análise geral dos dados que foram obtidos no estudo, onde
estavam incluídos os números absolutos para idade, tempo total de treinamento em
meses, quantidade de treinos por semana, tempo de treinamento por dia em
minutos, incluindo suas médias e desvio padrão. Calculou-se também a média e
desvio padrão do Tempo de Reação Simples antes e após ajuste quiroprático/sham,
do grupo controle e experimental, além da média da comparação entre os dois
grupos, tanto pré ajuste, quanto pós. Foi calculada a média das três tentativas que
cada atleta realizou, antes e após o ajuste quiroprático/sham.
A partir do teste Kolmogorov-Smirnov, foi realizado o teste de normalidade
para a variável Tempo de Reação Simples. Para avaliação dos resultados da
comparação entre ambos os grupos, pré e pós intervenção, e da comparação entre
os dois grupos somente após intervenção, foi utilizado o teste t de Student.
29

3 RESULTADOS

Foram avaliados 12 atletas de futsal, do sexo masculino, com idade média de


21 +- 2 desvio padrão (DP), que praticavam o esporte em média 2,5 +- 1 DP vezes
por semana, a cerca de 29 +- 20 DP meses; os atletas praticavam em média 95 +-
11 DP minutos por dia. Os participantes foram divididos em dois grupos, onde o
Grupo 1 (G1) recebeu o procedimento sham na coluna cervical, torácica e lombar e,
o Grupo 2 (G2) recebeu os ajustes quiropráticos manipulativos na coluna.
A média do tempo de reação simples (TRS) pré ajuste quiroprático, em
segundos, de ambos os grupos foi de 0,200 +- 0,015 DP; o TRS pós ajuste
quiroprático, em segundos de ambos os grupos, foi de 0,190 +- 0,016 DP; o TRS pré
ajuste quiroprático, em segundos, do G2 foi de 0,192 +- 0,018 DP; o TRS pós ajuste
quiroprático, em segundos, do G2 foi de 0,184 +- 0,016 DP; o TRS pré ajuste
quiroprático, em segundos, do G1 foi de 0,185 +- 0,020 DP; o TRS pós ajuste
quiroprático, em segundos, do G1 foi de 0,178 +- 0,014 DP.
Foi realizado o teste de normalidade para a variável TRS pré ajuste
quiroprático, a partir do teste Kolmogorov-Smirnov que apresentou o valor de p =
0,65, onde a amostra apresentou uma distribuição normal. Logo após foi comparado
a média do TRS pré e pós em ambos os grupos. A partir do teste t de Student foi
feito a comparação do grupo controle pré e pós intervenção, que teve p = 0,32 para
o grupo controle e, para o grupo experimental o valor foi de p = 0,10. A comparação
da média pós intervenção entre G1 e G2 foi de p = 0,95 (Tabela 1). Todos os
comparativos entre as médias de mensuração mostraram uma tendência ao
aumento da velocidade do tempo de reação após os procedimentos realizados, tanto
no grupo controle quanto no grupo experimental; a comparação das médias pós
ajuste/sham entre os dois grupos mostrou tendência de melhora do tempo de reação
do grupo experimental em relação ao grupo controle, porém a diferença não foi
estatisticamente significante.
30

Tabela 1 – Tempo de Reação Simples entre grupos antes e após ajuste/sham

Fonte: elaborada pela autora.


31

4 DISCUSSÃO

Os resultados encontrados mostram que grupos controle e experimental


apresentaram uma tendência a melhorar a velocidade do Tempo de Reação Simples
após os procedimentos e, Smith et al. (2006), e Kelly et al. (2000), explicam em seus
estudos sobre os efeitos do ajuste quiroprático no Tempo de Reação que, nesses
casos em que se trabalha com grupo controle e experimental, uma melhora é
esperada também no grupo controle, pois, como em qualquer tarefa motora, uma
melhoria nos resultados é prevista em razão da aprendizagem da ação.
Nos estudos já citados, dois tiveram nos seus resultados uma melhora
significativa do grupo experimental em relação ao grupo controle após os
procedimentos quiropráticos, entretanto, em ambos os casos, a metodologia
utilizada para gerenciamento das intervenções foi diferente do que aqui se propõe.
Smith et al. (2006), descreve que todos os participantes que receberam intervenção
já haviam realizado tratamento quiroprático, tendo sido ajustados no mínimo quatro
vezes antes da pesquisa. A realização prévia de tratamento quiroprático não foi uma
condicionante para a participação ou não dos atletas neste estudo, por tanto, não se
sabe o quão homogênea era a amostra em relação a este fator. Kelly et al. (2000),
que executou o re-teste logo após o procedimento, investigou apenas as mudanças
que decorreram do ajuste de cervical alta (atlas e áxis), utilizando uma técnica
específica para esses segmentos, a Toggle Recoil. Nas duas pesquisas acima
citadas, ambas adotaram um critério que deveria ser atendido pelos participantes,
que era ter visão normal ou corrigida para normal, o que também não foi uma
exigência para o estudo aqui apresentado.
Outra diferença importante entre os estudos que são usados como referência
devido sua proposta semelhante com o que neste foi feito, é que tanto na pesquisa
de Kelly et al. (2000) quanto na de Smith et al. (2006), os grupos controle não
receberam nenhum tipo de procedimento entre os testes; no primeiro, o que
impossibilitou a realização de sham foi o fato de os participantes serem estudantes
de quiropraxia, então eles somente descansaram por um período de dois minutos
antes de serem novamente testados. No segundo, como dito anteriormente, todos os
32

participantes já haviam recebido tratamento quiroprático antes de colaborarem com


o estudo, o que levou os pesquisadores a optarem por não realizar procedimento
sham; os candidatos somente descansaram por quatro minutos antes de executarem
novamente o teste.
Carrick (1997), também trouxe resultados de um estudo que realizou
buscando explicar as mudanças que ocorriam na função cerebral após a
manipulação de um único segmento específico da coluna cervical (áxis) e, de acordo
com os resultados que obteve, concluiu que o ajuste cervical não necessariamente
está relacionado com o aumento da função cerebral, mas poderia também causar
uma diminuição desta.
Kelly et al. (2000), explica que o tempo de reação é o tempo para o sujeito
reconhecer o estímulo e, o tempo motor, ou tempo de movimento, é o tempo do
reconhecimento do estímulo para a indicação de sua resposta. Tarefas de tempo de
reação simples requerem apenas reconhecimento do estímulo e movimento e, são
de curta duração. Tarefas de tempo de reação mais complexas requerem funções
cognitivas adicionais como escolha e discriminação entre estímulos. É necessário
que isso seja diferenciado para que se possa entender os resultados apresentados
pelos autores em seu estudo, pois a melhora significativa só foi observada nas
tarefas de tempo de reação mais complexas, que contavam com mais de um
estímulo e mais de uma possível resposta; calculou-se também os tempos de reação
simples, a partir de tarefas que não tinham a mesma complexidade da primeira e,
embora tenha havido diferença entre os grupos, esta não foi significativa. Dessa
forma, os autores concluíram que, tendo o estudo demonstrado uma melhora
significativa na função cognitiva, que foi medida através de uma melhora no tempo
de reação na realização de uma tarefa de rotação mental (complexa), o ajuste teve
efeitos específicos no processamento cortical somente, e não no tempo de
movimento, evidência que foi reforçada pelo fato de que não houveram mudanças
significativas no tempo de reação simples, que exigia uma quantidade mínima de
processamento cortical.
Kida et al. (2005), investigou o impacto do nível de habilidade no tempo de
reação simples e concluiu que indivíduos com níveis de habilidades semelhantes
tendem a possuir valores de tempo de reação simples específicos e similares.
33

Vaghetti et al. (2007), chegou à mesma conclusão quando avaliou os efeitos do


envelhecimento no tempo de reação simples, reforçando que indivíduos com idades
e níveis de condicionamento semelhantes tendem a possuir tempos de reação
simples similares. Visto que a amostra deste estudo possuía idade e rotina de treino
semelhantes, com menos de 10 anos de diferença entre o atleta mais novo e o mais
velho, e uma rotina de treinamento similar, os dados encontrados por ambos os
autores podem indicar mais uma razão pela qual não foram encontradas diferenças
significativas no tempo de reação simples nesta pesquisa.
Existem diversos fatores que possuem efeitos sobre o desempenho de tarefas
de tempo de reação simples, entre eles o estado emocional, a capacidade intelectual
e a fadiga muscular, relatadas a seguir:
Não foi investigado, de nenhuma forma, o estado emocional dos atletas que
concordaram em participar da pesquisa. Dessa forma, os jogadores poderiam
apresentar resultados diferentes entre si de acordo com a condição emocional em
que se encontravam, causando lentidão no tempo de reação simples se
recentemente tivessem vivido situações que causaram neles sentimentos negativos,
sendo que estas experiências não necessariamente tenham ocorrido no mesmo dia
que foi realizada a coleta de dados, já que o processo determinante deste atraso
não é um fenômeno fásico (VOLCHAN et al., 2003).
Existe uma variável importante e difícil de ser controlada que,
comprovadamente, causa efeitos no tempo de reação simples. Ribeiro e Almeida
(2005), revelaram que sujeitos com maior capacidade intelectual apresentam tempos
de reação mais breves, explicando que o tempo de reação em tarefas simples
correlaciona-se estatisticamente com os resultados em testes de inteligência. Todos
os atletas que compunham a amostra possuíam o mesmo grau de escolaridade
(ensino superior em andamento), entretanto, no estudo acima citado, os autores
ressaltam que a variável que influencia o tempo de reação é capacidade cognitiva de
fato, o que também pode ter tornado o grupo destoante.
Sabe-se que a fadiga muscular pode provocar um aumento significativo no
tempo de reação, e que após a execução de atividades esportivas é preciso atenção
na realização de tarefas que exijam contração muscular rápida (Silva et al., 2006).
Alguns atletas, antes de participarem dos procedimentos que envolviam o estudo,
34

haviam realizado exercícios de aquecimento, diferente da maioria, que passou pelo


teste e pelos ajustes antes de entrar em quadra; isto pode ter provocado mudanças
nos resultados de alguns dos participantes, fazendo, mais uma vez, que a amostra
não fosse homogênea.
Forteza (2004), declarou que o tempo de reação simples é uma capacidade
motora difícil de ser alterada, pois depende também de fatores genéticos como o
tempo latente (do momento em que se recebe o estímulo até o início da contração
muscular); relatou ainda que mesmo o método mais difundido para melhoria do
tempo de reação simples (repetição da reação, o mais rápido possível), pode
estabilizar esta capacidade. Esta é uma das principais razões que poderia explicar a
recorrência dos valores do tempo de reação da amostra.
Green (2000), explica que um dos problemas das pesquisas do tempo de
reação no esporte é o fato de os estudos ocorrerem em um ambiente laboratorial ou,
como neste caso, com pouca aplicação na modalidade estudada, ressaltando que as
investigações deveriam ser conforme as tarefas do mundo real do esporte para que
sua validade externa fosse ampliada.
35

CONCLUSÃO

Os dados obtidos neste estudo indicam que após a realização do ajuste


quiroprático houve uma tendência ao aumento da velocidade do tempo de reação,
porém a diferença não foi estatisticamente significante, indicando que o ajuste
quiroprático manual não é capaz de provocar mudanças imediatas significativas no
tempo de reação simples de jogadores de futsal.
É necessário que se façam mais estudos na área, já que o tema abordado
conta com escasso material científico, principalmente no futsal, e que estes estudos
contem com uma amostra maior, além de um aumento também na sequência de
ajustes e mensurações.
Espera-se que haja um incentivo, através deste trabalho, para novas
pesquisas que estudem os efeitos neurofisiológicos do ajuste quiroprático, que
apesar de ser uma parte fundamental desta ciência, possui lacunas até hoje que
dificultam o seu entendimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo conta com dois pontos importantes, que neste caso não
puderam ser alterados, mas entende-se que deveriam ser melhorados em trabalhos
futuros para que tragam respostas mais substanciais, sendo eles o tamanho
pequeno da amostra, e a aplicação de um teste com baixa aplicação na categoria
aqui estudada.
Uma forma mais adequada de avaliar o ajuste quiroprático quanto a sua
capacidade de provocar mudanças no tempo de reação simples, seria uma pesquisa
que avaliasse o tempo de reação somente em indivíduos que apresentassem
atrasos consideráveis do tempo de reação, sendo que os participantes seriam
subdivididos em dois grupos, um controle e um experimental, onde o segundo
36

receberia ajuste quiroprático manual e seus resultados seriam comparados com os


do grupo controle.
Sabendo-se que entre indivíduos com idades e níveis de habilidade
semelhantes o tempo de reação simples tende a ser parecido, sem apresentar
grandes desvios, é difícil avaliar a capacidade do ajuste quiroprático de provocar
mudanças nesta habilidade, pois todos os atletas que compunham a amostra
poderiam apresentar valores padrões, sem nenhum tipo de atraso no tempo de
reação, o que dificultaria uma melhoria na velocidade, já que com foi relatado
anteriormente, esta é uma capacidade difícil de ser melhorada.
37

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44

APÊNDICES
45

APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Você está sendo convidado a participar do TCC de graduação intitulado


“Comparação do Tempo de Reação antes e após ajuste quiroprático em jogadores
de futsal”. O trabalho será realizado pela acadêmica Fernanda Hinchink Dias, do
curso de Quiropraxia da Universidade Feevale, orientada pelo pesquisador
responsável, professor Danilo Messa. Este estudo tem o objetivo de comparar o
tempo de reação pré e pós ajuste quiroprático em um time masculino de futsal.
Sua participação nesta pesquisa será voluntária e consistirá em submeter-se
ao tratamento quiroprático, que incluirá 1 atendimento, que ocorrerá em um
encontro, uma vez na semana. Nos atendimentos será realizado ajuste articular de
acordo com o que for encontrado durante palpação/exame físico.
Os riscos e/ou desconfortos relacionados a sua participação são um possível
desconforto durante a aplicação dos ajustes articulares. Se o mesmo ocorrer serão
tomadas medidas paliativas cabíveis, sempre respeitando a tolerância e vontade do
participante.
A sua participação nesta pesquisa estará contribuindo para a prevenção de
lesões na sua rotina esportiva, promoção do seu bem-estar, para a saúde coletiva e
para o curso de Quiropraxia, a fim de proporcionar conhecimentos teóricos e práticos
quanto à eficácia deste método de tratamento quiroprático.
Garantimos o sigilo de seus dados de identificação, mantendo a privacidade e
anonimato de cada participante.
Todos têm a liberdade de optar pela participação na pesquisa e retirar o
consentimento a qualquer momento, sem a necessidade de comunicar-se com os
pesquisadores.
Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será rubricado em todas as
folhas e assinado em duas vias, permanecendo uma com o participante e a outra
deverá retornar ao pesquisador. Abaixo, você tem acesso ao telefone e ao endereço
eletrônico institucional do pesquisador responsável, podendo esclarecer suas
dúvidas sobre o projeto e sua participação, em qualquer momento durante o estudo.
46

E-mail institucional do pesquisador responsável: danilo@feevale.br


Nome do pesquisador responsável: Professor Danilo Messa da Silva.

________________________________
Assinatura do pesquisador responsável

Local e data: _________________________, _____ de ___________20_____.

Declaro que li o TCLE: concordo com o que me foi esclarecido e aceito


participar da pesquisa proposta.

_________________________________________
Assinatura do participante da pesquisa
47

APÊNDICE B – Ficha de coleta de dados

Atendimento nº: Data: Grupo A: Grupo B:

Nome do participante: Idade:

Gênero: Feminino Masculino

Anamnese:

Doenças pregressas: Início: Observação:

Doenças atuais: Início: Observação:

Cirurgias: Data: Observação:


48

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

1. Apresenta inabilidade que impede a execução do teste físico.

2. Apresenta restrição ao ajuste quiroprático manual.

3. Recebeu ajuste quiroprático nos últimos 7 dias.

4. Não quis participar do estudo.

5. Não assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

TESTE DE REAÇÃO
Pré ajuste

Distância 1 (mm) Distância 2 (mm) Distância 3 (mm) Média

Pós ajuste

Distância 1 (mm) Distância 2 (mm) Distância 3 (mm) Média

AJUSTES REALIZADOS

Segmento Dir. Esq. Subluxação Técnica Ajuste


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