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EPCAR

2024

AULA 02
Geometria Plana IIII

Prof. Ismael Santos


Prof. Ismael Santos

Sumário
APRESENTAÇÃO 4

1.0 – QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS 4

1.1 – TRAPÉZIO 5
1.1.1 – DEFINIÇÃO 5
1.1.2 – PROPRIEDADES 6

1.2 – PARALELOGRAMO 9
1.2.1 – DEFINIÇÃO 9
1.2.2 – PROPRIEDADES 9

1.3 – RETÂNGULO 11
1.3.1 – DEFINIÇÃO 11
1.3.2 – PROPRIEDADES 11

1.4 – LOSANGO 12
1.4.1 – DEFINIÇÃO 12
1.4.2 – PROPRIEDADES 13

1.5 – QUADRADO 14
1.5.1 – DEFINIÇÃO 14
1.5.2 – PROPRIEDADES 14

2.0 – CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA 30

2.1 – CONCEITOS INICIAIS 30


2.1.1 – NOTAÇÃO 30
2.1.2 – ELEMENTOS 31
2.1.3 – CÁLCULO DA FLECHA 33

2.2 – POSIÇÃO ENTRE RETAS E CIRCUNFERÊNCIAS 34


2.2.1 – CLASSIFICAÇÃO 34
2.2.2 – PROPRIEDADE DA TANGENTE 35

2.3 – ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA 36


2.3.1 – ÂNGULO CENTRAL 36
2.3.2 – ÂNGULO INSCRITO 36
2.3.3 – ÂNGULO EX-INSCRITO 37

2.4. – QUADRILÁTERO E CIRCUNFERÊNCIA 38


2.4.1 – QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL 38
2.4.2 – QUADRILÁTERO CIRCUNSCRITÍVEL 39
2.4.3 – TEOREMA DE PITOT 40
2.4.4 – TEOREMA DE PTOLOMEU 42

2.5 – POTÊNCIA DE PONTO 45


2.5.1 – DEFINIÇÃO 45

3.0 – LISTA DE QUESTÕES – NÍVEL 1 57


3.1 – GABARITO 66

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3.0 – LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS – NÍVEL 1 67

4.0 – LISTA DE QUESTÕES – NÍVEL 2 88


4.1 – GABARITO 111

5.0 – LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS – NÍVEL 2 113

6.0 – LISTA DE QUESTÕES – NÍVEL 3 171


6.1 – GABARITO 186

7.0 – LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS – NÍVEL 3 188

8.0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 243

9.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 243

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APRESENTAÇÃO
Olá,
Nessa aula, vamos estudar quadriláteros e círculos. No capítulo de quadriláteros, veremos algumas
propriedades válidas para cada tipo de quadrilátero e no capítulo de círculos, estudaremos os elementos
presentes no círculo e alguns teoremas e propriedades válidas para essa figura geométrica.
Os exercícios ao longo da teoria dessa aula exploram melhor o conhecimento do aluno e, por isso,
você poderá ter dificuldades em resolver algumas. Mas, tenha calma. Caso isso ocorra, leia a resolução e
tente entender o raciocínio por trás da questão.
Lembre-se, só leia as resoluções ou comentários das questões se você tiver alguma dúvida ou não
souber como resolver. Se você acha que já tem um bom conhecimento dos tópicos dessa aula, vá direto
para as listas de questões, resolva e verifique se acertou no gabarito.

1.0 – QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS


Um quadrilátero é formado pela união de 4 pontos distintos do plano e três desses pontos não
podem ser colineares. Vejamos os dois tipos de quadriláteros abaixo:

Os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐶 e ̅̅̅̅
𝐵𝐷 são as diagonais dos quadriláteros acima. A soma dos ângulos internos do
quadrilátero é igual a 360° e a soma dos ângulos externos também é igual a 360°. Basta notar que o
quadrilátero é formado pela união de dois triângulos, por exemplo, no caso do quadrilátero convexo, temos
a união dos triângulos 𝐴𝐵𝐷 e 𝐶𝐵𝐷.
Para nossa prova, vamos estudar apenas os quadriláteros convexos. Os principais que podem ser
cobrados na prova são: trapézio, paralelogramo, retângulo, losango e quadrado.

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1.1 – TRAPÉZIO

1.1.1 – DEFINIÇÃO
Um quadrilátero plano convexo é um trapézio se possui dois lados paralelos entre si. Chamamos
esses lados de base do trapézio. Essa figura geométrica pode receber a seguinte classificação dependendo
dos lados adjacentes às bases:
1) Trapézio Escaleno: os lados adjacentes não são congruentes.

2) Trapézio Isósceles: os lados adjacentes são congruentes.

3) Trapézio Retângulo: um dos lados adjacentes forma dois ângulos retos com as bases.

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1.1.2 – PROPRIEDADES
P1) Ângulo Interno

Sendo ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ , segmentos transversais às bases paralelas ̅̅̅̅


𝐴𝐷 e 𝐵𝐶 𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷, temos:
𝐴̂ + 𝐷
̂ = 180°
𝐵̂ + 𝐶̂ = 180°
𝑨 + 𝑫 = 𝑩 + 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎°

P2) Base Média

A base média de um trapézio de bases 𝑎 e 𝑏 possui a seguinte relação:


𝒂+𝒃
𝑴𝑵 =
𝟐
Demonstração:

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Traçamos o segmento de reta ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ . De acordo com a figura, temos:


𝑃𝐷 paralelo à 𝐵𝐶
𝑀𝐷 𝑀𝑄 𝑙 𝑥 𝑏−𝑎
Δ𝑀𝑄𝐷~Δ𝐴𝑃𝐷 ⇒ = ⇒ = ⇒𝑥=
𝐴𝐷 𝐴𝑃 2𝑙 𝑏 − 𝑎 2
𝑏−𝑎
𝑀𝑁 = 𝑥 + 𝑎 ⇒ 𝑀𝑁 = +𝑎
2
𝑎+𝑏
∴ 𝑀𝑁 =
2

P3) Base que intercepta o encontro das diagonais

Sejam 𝑃, 𝑄, 𝑅 pontos do trapézio tal que 𝑄 é o ponto de encontro das diagonais e 𝑃𝑅 é paralelo às
bases 𝐴𝐵e 𝐶𝐷, então:
𝒂𝒃
𝑷𝑸 = 𝑸𝑹 =
𝒂+𝒃

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𝟐𝒂𝒃
𝑷𝑹 =
𝒂+𝒃
Demonstração:

Sejam ℎ e 𝐻 as alturas dos triângulos 𝑃𝑄𝐷 e 𝐴𝐵𝐷, respectivamente. Então, aplicando a semelhança
de triângulos, temos:
𝑥 ℎ
Δ𝑃𝑄𝐷~Δ𝐴𝐵𝐷 ⇒ = (𝐼)
𝑏 ℎ+𝐻
𝑥 𝐻
Δ𝑃𝑄𝐴~Δ𝐷𝐶𝐴 ⇒ = (𝐼𝐼)
𝑎 ℎ+𝐻
Dividindo (𝐼) por (𝐼𝐼):
𝑎 ℎ
= (𝐼𝐼𝐼)
𝑏 𝐻
Isolando ℎ/𝐻 em (𝐼):
ℎ 𝑥
𝑥ℎ + 𝑥𝐻 = 𝑏ℎ ⇒ 𝑥𝐻 = ℎ(𝑏 − 𝑥) ⇒ = (𝐼𝑉)
𝐻 𝑏−𝑥
Igualando (𝐼𝐼𝐼) e (𝐼𝑉):
𝑎 𝑥 𝑎𝑏
= ⇒ 𝑎𝑏 − 𝑎𝑥 = 𝑏𝑥 ⇒ 𝑥 =
𝑏 𝑏−𝑥 𝑎+𝑏
Analogamente, para os triângulos 𝐵𝑄𝑅 e 𝐵𝐷𝐶:
𝑦 𝐻 ℎ 𝑦−𝑎
Δ𝐵𝑄𝑅~Δ𝐵𝐷𝐶 ⇒ = ⇒ 𝑦ℎ + 𝑦𝐻 = 𝑎𝐻 ⇒ 𝑦ℎ = 𝐻(𝑦 − 𝑎) ⇒ =
𝑎 ℎ+𝐻 𝐻 𝑦
Usando a relação (𝐼𝐼𝐼):
𝑎 𝑦−𝑎 𝑎𝑏
= ⇒ 𝑎𝑦 = 𝑏𝑦 − 𝑎𝑏 ⇒ 𝑦 =
𝑏 𝑦 𝑎+𝑏

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𝑎𝑏
∴ 𝑃𝑄 = 𝑄𝑅 =
𝑎+𝑏
2𝑎𝑏
∴ 𝑃𝑅 =
𝑎+𝑏

1.2 – PARALELOGRAMO

1.2.1 – DEFINIÇÃO
Um quadrilátero plano convexo é classificado como paralelogramo quando seus lados opostos são
paralelos.

̅̅̅̅ //𝐶𝐷
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ e 𝐴𝐷
̅̅̅̅//𝐵𝐶
̅̅̅̅

1.2.2 – PROPRIEDADES
P1) Lados opostos congruentes
̅̅̅̅, temos pela propriedade das retas paralelas:
Traçando-se a diagonal 𝐵𝐷

Pelo critério de congruência ALA, temos Δ𝐴𝐵𝐷 ≡ Δ𝐶𝐷𝐵, então:


̅̅̅̅ = 𝐵𝐶
𝐴𝐷 ̅̅̅̅ e 𝐴𝐵
̅̅̅̅ = 𝐶𝐷
̅̅̅̅

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P2) Ângulos opostos congruentes

̂ = 𝛼 + 𝛽 e 𝐵̂ = 𝛼 + 𝛽, logo:
Note que 𝐷
𝐵̂ ≡ 𝐷
̂
Analogamente para 𝐴̂ e 𝐶̂ :
𝐴̂ ≡ 𝐶̂

P3) As diagonais se interceptam nos respectivos pontos médios

Se 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um paralelogramo, então:


𝐴𝐵 = 𝐶𝐷
𝐴𝐵̂ 𝐷 ≡ 𝐵𝐷
̂ 𝐶 e 𝐵𝐴̂𝐶 ≡ 𝐷𝐶̂ 𝐴
Pelo critério de congruência ALA, temos:
Δ𝐴𝑀𝐵 ≡ Δ𝐶𝑀𝐷
Logo:
𝑀𝐷 = 𝑀𝐵 e 𝐴𝑀 = 𝐶𝑀
Portanto, 𝑀 é ponto médio das diagonais.

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1.3 – RETÂNGULO

1.3.1 – DEFINIÇÃO
Se um quadrilátero plano convexo é equiângulo, então, ele é um retângulo.

1.3.2 – PROPRIEDADES
P1) Todo retângulo é paralelogramo
Pela definição de ângulos opostos congruentes do paralelogramo, como todos os ângulos internos
do retângulo são congruentes, temos que todo retângulo é paralelogramo. Logo, todas as propriedades do
paralelogramo são válidas para o retângulo.

P2) Diagonais congruentes

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Sabendo que todo retângulo é um paralelogramo, então, 𝐴𝐵 = 𝐶𝐷 e 𝐴𝐷 = 𝐵𝐶. Usando o critério


de congruência LAL:
𝐴𝐷 = 𝐵𝐶, 𝐴̂ ≡ 𝐵̂ e 𝐴𝐵 = 𝐴𝐵 ⇒ Δ𝐴𝐵𝐷 ≡ Δ𝐵𝐴𝐶 ⇒ 𝐴𝐶 = 𝐵𝐷
Uma consequência dessa propriedade é que se 𝑀 é o ponto de cruzamento das diagonais do
retângulo, temos:
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶 = 𝐷𝑀 = 𝑀𝐵

1.4 – LOSANGO

1.4.1 – DEFINIÇÃO
Um quadrilátero plano convexo é equilátero, então, ele é um losango.

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1.4.2 – PROPRIEDADES
P1) Todo losango é um paralelogramo.
Todas as propriedades do paralelogramo são válidas para o losango.

P2) As diagonais são bissetrizes e mediatrizes.


Como o losango é equilátero, temos:

Os triângulos 𝐴𝐶𝐷 e 𝐴𝐶𝐵 são isósceles, então, como 𝐴𝐷 = 𝐶𝐷 = 𝐴𝐵 = 𝐶𝐵 e ̅̅̅̅


𝐴𝐶 é um segmento
em comum:
𝐷𝐴̂𝐶 ≡ 𝐷𝐶̂ 𝐴 ≡ 𝐵𝐴̂𝐶 ≡ 𝐵𝐶̂ 𝐴
Logo, a diagonal ̅̅̅̅
𝐴𝐶 é bissetriz do losango. Analogamente, podemos provar que ̅̅̅̅
𝐵𝐷 também é
bissetriz.
Assim, os ângulos opostos são congruentes, portanto, um losango também é um paralelogramo.
Seja 𝑀 o ponto de intersecção das diagonais:

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Como 𝐴𝐵𝐶𝐷 também é um paralelogramo, temos que 𝑀 divide as diagonais ao meio. Então:
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶 e 𝐷𝑀 = 𝑀𝐵
Usando o critério de congruência LLL, temos:
̂ 𝐷 ≡ 𝐴𝑀
Δ𝑀𝐴𝐷 ≡ Δ𝑀𝐴𝐵 ≡ Δ𝑀𝐶𝐵 ≡ Δ𝑀𝐶𝐷 ⇒ 𝐴𝑀 ̂ 𝐵 ≡ 𝐶𝑀
̂ 𝐵 ≡ 𝐶𝑀
̂𝐷 = 𝜃
𝜃 + 𝜃 + 𝜃 + 𝜃 = 360° ⇒ 𝜃 = 90°
Desse modo, as diagonais são perpendiculares entre si e 𝑀 é o ponto médio deles, portanto, as
diagonais também são mediatrizes.

1.5 – QUADRADO

1.5.1 – DEFINIÇÃO
Um quadrilátero convexo plano é um quadrado quando é equilátero e equiângulo.

1.5.2 – PROPRIEDADES
Todo quadrado é um retângulo e losango.
Todas as propriedades do retângulo e losango são válidas para o quadrado.

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̅̅̅̅, 𝑩𝑪
1. Considere um quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑫 e sejam 𝑴, 𝑵, 𝑷 e 𝑸 os pontos médios dos lados 𝑨𝑩 ̅̅̅̅, 𝑪𝑫
̅̅̅̅ e 𝑫𝑨
̅̅̅̅.

a) Demonstrar que 𝑴𝑵𝑷𝑸 é um paralelogramo.

b) Em quais condições 𝑴𝑵𝑷𝑸 é um retângulo, losango e quadrado?

Resolução:

a) Vamos desenhar um quadrilátero qualquer 𝐴𝐵𝐶𝐷:

Traçamos as diagonais 𝐴𝐶 e 𝐵𝐷 do quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷. Note que 𝑀𝑄 é base média do


triângulo 𝐴𝐵𝐷, logo, 𝑀𝑄//𝐵𝐷 e 𝑀𝑄 = 𝐵𝐷/2. Analogamente, para o triângulo 𝐵𝐶𝐷, temos
𝑁𝑃//𝐵𝐷 e 𝑁𝑃 = 𝐵𝐷/2. Portanto, 𝑁𝑃 = 𝑀𝑄 e 𝑁𝑃//𝑀𝑄.

Para a diagonal 𝐴𝐶, temos do triângulo 𝐴𝐵𝐶 que 𝑀𝑁 é sua base média, logo, 𝑀𝑁//𝐴𝐶 e 𝑀𝑁 =
𝐴𝐶/2. Analogamente, para o triângulo 𝐴𝐷𝐶, temos 𝑃𝑄//𝐴𝐶 e 𝑃𝑄 = 𝐴𝐶/2. Portanto, 𝑀𝑁//𝑃𝑄 e
𝑀𝑁 = 𝑃𝑄.

Assim, o quadrilátero 𝑀𝑁𝑃𝑄 é um paralelogramo.

b) Vamos dividir o problema em cada caso:

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Caso 1) 𝑀𝑁𝑃𝑄 é retângulo:

Como 𝑀𝑁𝑃𝑄 é um retângulo e seus lados são paralelos às diagonais do quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷,
temos que a condição para isso é 𝐴𝐵𝐶𝐷 possuir diagonais ortogonais entre si.

Caso 2) 𝑀𝑁𝑃𝑄 é losango:

Vimos no item a que 𝑀𝑄 = 𝑁𝑃 = 𝐵𝐷/2 e 𝑀𝑁 = 𝑃𝑄 = 𝐴𝐶/2. Sabemos que o losango deve


possuir todos os lados equiláteros, logo:
𝐵𝐷 𝐴𝐶
𝑀𝑄 = 𝑁𝑃 = 𝑀𝑁 = 𝑃𝑄 ⇒ = ⇒ 𝐵𝐷 = 𝐴𝐶
2 2

Portanto, uma condição é as diagonais do quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷 devem possuir a mesma medida.

Caso 3) 𝑀𝑁𝑃𝑄 é quadrado:

Para 𝑀𝑁𝑃𝑄 ser um quadrado, ele deve satisfazer as condições de um losango e de um


retângulo. Logo, 𝐴𝐵𝐶𝐷 deve possuir diagonais congruentes e ortogonais.

Gabarito: Demonstração

2. 𝑨𝑩𝑪𝑫 e 𝑨𝑬𝑪𝑭 são dois retângulos que possuem uma diagonal comum 𝑨𝑪. Demonstrar que o
quadrilátero 𝑩𝑬𝑫𝑭 também é um retângulo.

Resolução:

De acordo com o enunciado da questão, temos:

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Queremos provar que 𝐵𝐸𝐷𝐹 é retângulo, então, devemos mostrar que seus ângulos internos
são todos retos. Note que os triângulos 𝐴𝐸𝐶, 𝐴𝐵𝐶, 𝐴𝐷𝐶 e 𝐴𝐹𝐶 são todos retângulos e possuem a
mesma hipotenusa, logo, eles estão inscritos numa mesma circunferência:

Podemos usar as propriedades do arco capaz. Note que 𝐵𝐸̂ 𝐶 ≡ 𝐵𝐹̂ 𝐶, pois enxergam o mesmo
arco 𝐵𝐶. Analogamente, 𝐴𝐸̂ 𝐷 ≡ 𝐴𝐹̂ 𝐷. Como 𝐴𝐷 = 𝐵𝐶, temos que 𝐵𝐸̂ 𝐶 ≡ 𝐵𝐹̂ 𝐶 ≡ 𝐴𝐸̂ 𝐷 ≡
𝐴𝐹̂ 𝐷.

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Da mesma forma, como 𝐴𝐵 = 𝐶𝐷, temos 𝐴𝐹𝐵 ≡ 𝐶𝐸𝐷:

Como 𝐴𝐸̂ 𝐶 é ângulo do retângulo 𝐴𝐸𝐶𝐹, temos 𝛼 + 𝛽 = 90°. Logo, 𝐵𝐸̂ 𝐷 e 𝐵𝐹̂ 𝐷 são ângulos
retos.

Sendo 𝐴𝐸 = 𝐶𝐹, temos 𝐸𝐵̂ 𝐴 ≡ 𝐶𝐵̂ 𝐹:

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Do retângulo 𝐴𝐵𝐶𝐷, temos 𝜃 + 𝛾 = 90°, logo, 𝐸𝐵̂ 𝐹 também é ângulo reto. Como a soma dos
ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360°, temos que todos os ângulos internos do
quadrilátero 𝐵𝐷𝐸𝐹 são congruentes e iguais a 90°. Portanto, esse quadrilátero é retângulo.

Gabarito: Demonstração

3. 𝑨𝑩𝑪𝑫 é um losango no qual 𝑩 ̂ = 𝟏𝟎𝟖° e 𝑪𝑨𝑷𝑸 é um outro losango cujo vértice 𝑷 está no
prolongamento de ̅̅̅̅
𝑨𝑩. Achar os ângulos formados por ̅̅̅̅
𝑨𝑸 e ̅̅̅̅
𝑩𝑪.

Resolução:

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Vamos usar as propriedades do losango. Inicialmente, vamos encontrar os ângulos dos


̂ ̂
losangos. Como 𝐵 = 108°, temos 𝐷 = 108°. Sabendo que um losango também é um
paralelogramo, temos que os ângulos 𝐴̂ e 𝐶̂ são suplementares de 108°, logo, 𝐴̂ = 𝐶̂ = 72°.

Sendo 𝐶𝐴𝑃𝑄 um losango, temos que 𝐴𝑄 é sua bissetriz. Como 𝐵Â𝐶 = 36° (bissetriz de 𝐴𝐵𝐶𝐷),
temos 𝐶Â𝑄 = 𝑃Â𝑄 = 18°.

̅̅̅̅ e 𝐵𝐶
Como 𝛽 é ângulo externo do triângulo 𝐴𝐵𝑀, os ângulos formados por 𝐴𝑄 ̅̅̅̅ são dados por:

𝛽 = 18° + 108° ⇒ 𝛽 = 126°

𝛼 + 𝛽 = 180° ⇒ 𝛼 = 54°

Gabarito: 𝟓𝟒° e 𝟏𝟐𝟔°

4. 𝑨𝑩𝑪𝑫 é um retângulo cujas diagonais se cortam em 𝑶 e 𝑨𝑶𝑴 é um triângulo equilátero construído


no semi-plano dos determinados por ̅̅̅̅ ̂ 𝑫 = 𝟐𝟓°, calcular os ângulos
𝑨𝑪 que contém 𝑩. Sabendo que 𝑨𝑪
do 𝚫𝑨𝑩𝑴.

Resolução:

Vamos desenhar a figura do enunciado:

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Como 𝐴𝐶̂ 𝐷 = 25°, temos 𝐶Â𝐵 = 𝐴𝐵̂ 𝐷 = 25°. Sendo Δ𝑂𝐶𝐵 isósceles, temos 𝑂𝐵̂ 𝐶 = 𝑂𝐶̂ 𝐵 =
65° (𝐶̂ é ângulo reto do retângulo) e, assim, 𝐵Ô𝐶 = 50°.

Vamos completar os ângulos da figura:

Δ𝑂𝐵𝑀 é isósceles e o ângulo 𝐵𝑂̂𝑀 = 70° (ângulo raso), assim, 𝑂𝐵̂ 𝑀 = 𝑂𝑀


̂ 𝐵 = 55°. Logo,
𝑀𝐵̂ 𝐴 = 30°:

Os ângulos internos do Δ𝐴𝐵𝑀 são 30°, 35° e 115°.

Gabarito: 𝟑𝟓°, 𝟑𝟎° 𝐞 𝟏𝟏𝟓°

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5. Sobre o lado ̅̅̅̅


𝑪𝑫 de um quadrado 𝑨𝑩𝑪𝑫, contrói-se internamente um triângulo equilátero 𝑪𝑬𝑫 e
̅̅̅̅ constrói-se externamente um triângulo equilátero 𝑩𝑪𝑭. Mostrar que 𝑨, 𝑬 e 𝑭 estão
sobre o lado 𝑩𝑪
alinhados.

Resolução:

De acordo com os dados da questão:

Vamos construir os triângulos 𝐴𝐸𝐷, 𝐸𝐵𝐶 e 𝐶𝐸𝐹:

Note que esses triângulos são isósceles. Vamos completar os ângulos da figura:

Como o vértice 𝐶 e 𝐷 dos triângulos isósceles 𝐸𝐶𝐵 e 𝐴𝐷𝐸 são iguais a 30°, os ângulos de suas
bases são iguais a 75°. Sendo 𝐸𝐶̂ 𝐹 = 90° e Δ𝐸𝐶𝐹 isósceles, temos 𝐶𝐸̂ 𝐹 = 𝐶𝐹̂ 𝐸 = 45°.

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Analisando a figura, vemos que 𝐴𝐸̂ 𝐷 + 𝐷𝐸̂ 𝐶 + 𝐶𝐸̂ 𝐹 = 75° + 60° + 45° = 180°. Logo, 𝐴𝐸̂ 𝐹
é um ângulo raso e, portanto, 𝐴, 𝐸 e 𝐹 estão alinhados.

Gabarito: Demonstração
̅̅̅̅ mede 1. Determine a equação
6. Na figura a seguir temos o quadrado 𝑨𝑩𝑪𝑫 de lado 1. O segmento 𝑬𝑭
cuja raiz seja a medida do segmento ̅̅̅̅
𝑬𝑨.

7.

Resolução:

Fazendo 𝐶𝐹 = 𝑦, temos:

Note que os triângulos retângulos 𝐶𝐹𝐷 e 𝐸𝐹𝐴 são semelhantes, logo:

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𝑦 1 1
= ⇒𝑦=
1 𝑥 𝑥
Aplicando o teorema de Pitágoras no Δ𝐵𝐶𝐸:

1 2
(1 + ) = (1 + 𝑥)2 + 12
𝑥
𝑥 2 + 2𝑥 + 1
= 𝑥 2 + 2𝑥 + 1 + 1
𝑥2
𝑥 2 + 2𝑥 + 1 = 𝑥 4 + 2𝑥 3 + 2𝑥 2

𝑥 4 + 2𝑥 3 + 𝑥 2 − 2𝑥 − 1 = 0

Gabarito: 𝒙𝟒 + 𝟐𝒙𝟑 + 𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟏 = 𝟎

8. Determinar o ângulo formado pela diagonal e pela base de um trapézio isósceles, sabendo que a altura
é igual a base média.

Resolução:

Queremos calcular o valor do ângulo 𝛼.

De acordo com o enunciado, temos que a altura possui mesma medida da base média do
trapézio isósceles, logo:

𝑎+𝑏
ℎ=
2
Aplicando a lei dos cossenos nos triângulos 𝐴𝐵𝐷 e 𝐵𝐷𝐶:

Δ𝐴𝐵𝐷 ⇒ 𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑑 2 − 2𝑎𝑑𝑐𝑜𝑠𝛼 (𝐼)

Δ𝐵𝐷𝐶 ⇒ 𝑐 2 = 𝑏 2 + 𝑑 2 − 2𝑏𝑑𝑐𝑜𝑠𝛼 (𝐼𝐼)

Fazendo (𝐼) − (𝐼𝐼):

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0 = 𝑎2 − 𝑏 2 − 2𝑑𝑐𝑜𝑠𝛼(𝑎 − 𝑏)

𝑎2 − 𝑏 2 𝑎+𝑏
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ⇒ 𝑐𝑜𝑠𝛼 = (𝐼𝐼𝐼)
2𝑑(𝑎 − 𝑏) 2𝑑

No triângulo retângulo 𝐵𝐻𝐷:

𝑎+𝑏
ℎ 𝑎+𝑏
𝑠𝑒𝑛𝛼 = ⇒ 𝑑 = 2 ⇒ 𝑑 =
𝑑 𝑠𝑒𝑛𝛼 2𝑠𝑒𝑛𝛼
Substituindo em (𝐼𝐼𝐼):

𝑎+𝑏
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ⇒ 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑠𝑒𝑛𝛼 ⇒ 𝛼 = 45°
2(𝑎 + 𝑏)
2𝑠𝑒𝑛𝛼
Gabarito: 𝟒𝟓°

9. 𝑨𝑩𝑪𝑫 é um paralelogramo com triângulos equiláteros 𝑨𝑩𝑭 e 𝑨𝑫𝑬 desenhados externamente ao


paralelogramo. Prove que o triângulo 𝑭𝑪𝑬 é equilátero.

Resolução:

Os triângulos 𝐴𝐵𝐹 e 𝐴𝐷𝐸 são equiláteros, logo, 𝐸Â𝐷 = 𝐹Â𝐵 = 60°. Assim, como esses
ângulos possuem a mesma medida, esses ângulos são opostos pelo vértice. Portanto, 𝐹, 𝐴, 𝐷 estão
alinhados. Vamos completar os ângulos:

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Usando as propriedades do paralelogramo, temos 𝐴𝐷𝐶 = 𝐴𝐵𝐶 = 60°.

Pelo critério de congruência 𝐿𝐴𝐿, temos que os triângulos 𝐸𝐶𝐷 e 𝐶𝐵𝐹 são congruentes. Logo,
𝐸𝐶 ≡ 𝐹𝐶. Fazendo 𝐸𝐶𝐷 = 𝐶𝐹𝐵 = 𝑥, temos:

Completando os ângulos do triângulo 𝐵𝐹𝐶:

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Sendo 𝐵𝐶̂ 𝐷 oposto de 𝐵𝐴̂𝐷 do paralelogramo, temos 𝐵𝐶̂ 𝐷 = 120°, então, 𝐹𝐶̂ 𝐸 = 60°:

Sendo 𝐹𝐶̂ 𝐸 = 60° e Δ𝐹𝐶𝐸 isósceles, temos que os ângulos da base também são iguais a 60°.
Portanto Δ𝐹𝐶𝐸 é equilátero.

Gabarito: Demonstração

10. Na figura a seguir 𝑨𝑩𝑪𝑫 e 𝑪𝑬𝑭𝑮 são quadrados, os segmentos ̅̅̅̅


𝑩𝑬 e ̅̅̅̅
𝑬𝑪 são perpendiculares entre si,
̅̅̅̅ = 𝟏𝟎 e 𝑬𝑪
𝑩𝑬 ̅̅̅̅ = 𝟕. Determine a medida do segmento 𝑨𝑭
̅̅̅̅.

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Resolução:

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo 𝐵𝐸𝐶, temos:

𝐵𝐶 2 = 102 + 72 ⇒ 𝐵𝐶 = √149

Vamos aplicar a lei dos cossenos no triângulo 𝐴𝐵𝐹:

𝑥 2 = √1492 + 172 − 2 ⋅ 17 ⋅ √149 ⋅ cos(90° + 𝜃)

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𝑥 = √149 + 289 + 34√149𝑠𝑒𝑛(𝜃)

Do triângulo 𝐵𝐸𝐶:

7
𝑠𝑒𝑛𝜃 =
√149

7
𝑥 = √149 + 289 + 34√149 ⇒ 𝑥 = √676 ⇒ 𝑥 = 26
√149

Gabarito: 𝑨𝑭 = 𝟐𝟔

11. No paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫, 𝑬 está em 𝑩𝑪 ̅̅̅̅. 𝑨𝑬 corta a diagonal 𝑩𝑫


̅̅̅̅̅ em 𝑮 e 𝑫𝑪
̅̅̅̅ em 𝑭, como mostra a
figura. Se 𝑨𝑮 = 𝟔 e 𝑮𝑬 = 𝟒, calcule 𝑬𝑭.

Resolução:

Vamos inserir as variáveis na figura:

Usando semelhança de triângulos:

𝑥 𝑦 𝑏𝑥
Δ𝐸𝐶𝐹~Δ𝐴𝐷𝐹 ⇒ = ⇒𝑦=
10 + 𝑥 𝑏 10 + 𝑥

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4 𝑏−𝑦 𝑏
Δ𝐵𝐺𝐸~Δ𝐷𝐺𝐴 ⇒ = ⇒ 4𝑏 = 6𝑏 − 6𝑦 ⇒ 𝑦 =
6 𝑏 3
Igualando as duas identidades:

𝑏 𝑏𝑥
= ⇒ 10 + 𝑥 = 3𝑥 ⇒ 𝑥 = 5
3 10 + 𝑥
Gabarito: 𝑬𝑭 = 𝟓

2.0 – CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA

2.1 – CONCEITOS INICIAIS

2.1.1 – NOTAÇÃO
É comum confundir os termos círculo e circunferência. A diferença entre eles é que o primeiro pode
ser considerado um disco enquanto o segundo é apenas um anel. Em termos matemáticos, se 𝜆1 é uma
circunferência e 𝜆2 é um círculo, então para um ponto 𝑃 pertencente a um plano 𝛼:
𝜆1 = {𝑃 ∈ 𝛼|𝑑𝑃,𝑂 = 𝑟}
𝜆2 = {𝑃 ∈ 𝛼|𝑑𝑃,𝑂 ≤ 𝑟}
𝑟 é uma distância fixa do plano e é chamado de raio.
𝑑𝑃,𝑂 é a distância do ponto 𝑃 a um ponto 𝑂 fixo do plano, este ponto é chamado de centro da
circunferência ou do círculo.

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Chamamos de exterior o conjunto de pontos que distam 𝑥 > 𝑟 em relação ao centro 𝑂. Todos os
pontos que distam 𝑥 < 𝑟 em relação ao centro 𝑂 são chamados de pontos do interior.
Podemos usar a seguinte notação para definir uma circunferência ou círculo de raio 𝑟 e centro 𝑂:
𝜆(𝑂, 𝑟)
Também podemos definir uma circunferência usando 3 pontos distintos no plano, seja 𝐴, 𝐵, 𝐶
pontos distintos:
𝜆(𝐴; 𝐵; 𝐶)

2.1.2 – ELEMENTOS
Os elementos presentes em uma circunferência são: centro, raio, diâmetro, arco, corda e flecha.
Vejamos a definição de cada um deles:
Centro: ponto interno que equidista de todos os pontos da circunferência.
Raio: é a distância do centro a qualquer ponto da circunferência.
Diâmetro: é o comprimento do segmento de reta que passa pelo centro e toca dois pontos da
circunferência. Também podemos dizer que ele é igual a 2 raios.
Arco: é o conjunto de pontos entre dois pontos distintos da circunferência. Esses dois pontos
dividem a circunferência em arco maior e arco menor. Normalmente, usamos o arco menor.
Corda: é o segmento de reta que une as extremidades de um arco.
Flecha: é o segmento de reta compreendido entre a corda e o arco e pertence à mediatriz dessa
corda.
Observe a figura abaixo os elementos da circunferência:

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Flecha: ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁
̂
Arco: 𝐴𝐵
Diâmetro: ̅̅̅̅
𝐶𝐷
Corda: ̅̅̅̅
𝐴𝐵
Note que a maior corda é o diâmetro. Veja:

Se aplicarmos a desigualdade triangular no Δ𝐴𝑂𝐵, encontramos:

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𝑅 − 𝑅 < ̅̅̅̅
𝐴𝐵 < 𝑅 + 𝑅 ⇒ 0 < ̅̅̅̅
𝐴𝐵 < 2𝑅
∴ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 < 2𝑅
2𝑅 é a medida da diagonal de uma circunferência, logo, a maior corda é o diâmetro.

2.1.3 – CÁLCULO DA FLECHA


Podemos calcular a medida da flecha em função da medida do raio e da corda dada. Seja 𝑎 a medida
da corda ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e 𝑅 o raio da circunferência, assim, temos:

Perceba que Δ𝐴𝑀𝐶~Δ𝑁𝑀𝐴, desse modo:


𝑎
𝑀𝐶 𝐴𝑀 2𝑅 − 𝑥 2 2
𝑎2
= ⇒ 𝑎 = ⇒ 2𝑅𝑥 − 𝑥 = ⇒ 4𝑥 2 − 8𝑅𝑥 + 𝑎2 = 0
𝐴𝑀 𝑁𝑀 𝑥 4
2
Encontrando as raízes:
4𝑅 ± √16𝑅 2 − 4𝑎2 √4𝑅 2 − 𝑎2
𝑥= =𝑅±
4 2
√𝟒𝑹𝟐 − 𝒂𝟐 √𝟒𝑹𝟐 − 𝒂𝟐
𝒙𝟏 = 𝑹 − 𝐞 𝒙𝟐 = 𝑹 +
𝟐 𝟐

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2.2 – POSIÇÃO ENTRE RETAS E CIRCUNFERÊNCIAS

2.2.1 – CLASSIFICAÇÃO
Podemos classificar as retas de acordo com sua posição em relação à circunferência. Temos três
classificações:
1) Reta secante
Uma reta é secante quando cruza a circunferência em dois pontos distintos, seja 𝑠 uma reta secante
à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂, então:
𝑠 ∩ 𝜆 = {𝐴, 𝐵}
𝑑<𝑅

2) Reta tangente
Uma reta é tangente quando intercepta a circunferência em um único ponto. Seja 𝑡 uma reta
tangente à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂:
𝑡 ∩ 𝜆 = {𝑇}
𝑑=𝑅

3) Reta exterior

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Uma reta é exterior à circunferência quando não intercepta a circunferência. Seja 𝑒 a reta exterior
à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂:
𝑒∩𝜆 =∅
𝑑>𝑅

2.2.2 – PROPRIEDADE DA TANGENTE


Sejam 𝑡1 e 𝑡2 as retas tangentes à circunferência 𝜆 e que passam pelo mesmo ponto 𝑃:

Note que os triângulos 𝑂𝑇1 𝑃 e 𝑂𝑇2 𝑃 são retângulos, então, podemos aplicar o teorema de
Pitágoras:

Δ𝑂𝑇1 𝑃 ⇒ 𝑂𝑃2 = 𝑂𝑇12 + 𝑃𝑇12 ⇒ 𝑃𝑇1 = √𝑂𝑃2 − 𝑅 2

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Δ𝑂𝑇2 𝑃 ⇒ 𝑂𝑃2 = 𝑂𝑇22 + 𝑃𝑇22 ⇒ 𝑃𝑇2 = √𝑂𝑃2 − 𝑅 2


⇒ 𝑷𝑻𝟏 = 𝑷𝑻𝟐
Pelo critério de congruência LLL, temos Δ𝑂𝑇1 𝑃 ≡ Δ𝑂𝑇2 𝑃, então:
𝑂𝑃̂ 𝑇1 ≡ 𝑂𝑃̂𝑇2 ⇒ 𝑶𝑷
̅̅̅̅ é bissetriz

2.3 – ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA


Já estudamos alguns conceitos de ângulos na circunferência. Vamos relembrá-los.

2.3.1 – ÂNGULO CENTRAL


Chamamos de ângulo central o ângulo que possui seu vértice no centro da circunferência:

A medida do ângulo central 𝛼 é dada por:


̂
𝜶 = 𝑨𝑩

2.3.2 – ÂNGULO INSCRITO


Um ângulo é inscrito a uma circunferência quando possui seu vértice na circunferência:

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A medida do ângulo inscrito é dada por:


̂
𝑨𝑩
𝜶=
𝟐

2.3.3 – ÂNGULO EX-INSCRITO


Ângulo ex-inscrito é o menor ângulo entre a reta tangente e a reta secante que passa pelo ponto
de tangência:

A medida do ângulo ex-inscrito é igual à medida do ângulo inscrito que enxerga o segmento 𝐴𝑇:
̂
𝑨𝑻
𝜶=
𝟐

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2.4. – QUADRILÁTERO E CIRCUNFERÊNCIA

2.4.1 – QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL


Um quadrilátero convexo é inscritível se, e somente se, seus quatro vértices pertencem à
circunferência.
Exemplo:

Teorema: Um quadrilátero convexo é inscritível se, e somente se, seus ângulos opostos são
suplementares.
Demonstração:
Vamos provar a primeira parte:
̂ ̂
𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível ⇒ { 𝐴 + 𝐶 = 180°
𝐵̂ + 𝐷
̂ = 180°

Como 𝐵̂ e 𝐷
̂ são ângulos inscritos à circunferência, temos:

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̂
𝐴𝐷𝐶
𝐵̂ =
2
̂
𝐴𝐵𝐶
̂=
𝐷
2
̂ + 𝐴𝐵𝐶
Sabendo que 𝐴𝐷𝐶 ̂ = 360°:
̂ + 𝐴𝐵𝐶
𝐴𝐷𝐶 ̂ 360°
𝐵̂ + 𝐷
̂= = = 180°
2 2
Como a soma dos ângulos internos do quadrilátero é igual a 360°:
𝐴̂ + 𝐶̂ + 𝐵
̂ +𝐷
⏟ ̂ = 360° ⇒ 𝐴̂ + 𝐶̂ = 180°
180°

Para a segunda parte:


̂ ̂
{ 𝐴 + 𝐶 = 180° ⇒ 𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível
𝐵̂ + 𝐷
̂ = 180°
Supondo que 𝐴𝐵𝐶𝐷 seja um quadrilátero convexo não inscritível à circunferência 𝜆 com 𝐷 ∉ 𝜆,
então, existe um ponto 𝐸 pertencente à 𝜆 tal que 𝐴𝐵𝐶𝐸 é inscritível:

𝐴𝐵𝐶𝐸 é inscritível por construção, logo, 𝐵̂ + 𝐸̂ = 180°. Como 𝐸 é um ângulo externo ao triângulo
𝐷𝐸𝐶, temos pelo teorema do ângulo externo que 𝐸̂ > 𝐷 ̂ . Pela hipótese temos 𝐵̂ + 𝐷
̂ = 180°, então, 𝐷
̂≡
𝐸̂ . O que é um absurdo! Portanto, se os ângulos opostos são suplementares, o quadrilátero é inscritível.

2.4.2 – QUADRILÁTERO CIRCUNSCRITÍVEL


Um quadrilátero convexo é circunscritível se, e somente se, seus quatro lados são tangentes à
circunferência.
Exemplo:

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Com base nesses conceitos, temos dois teoremas que são bastante úteis para resolver questões de
geometria plana envolvendo quadriláteros. Vamos estudá-los.

2.4.3 – TEOREMA DE PITOT


Um quadrilátero é circunscritível se, e somente se, a soma dos lados opostos forem iguais.

𝑨𝑩 + 𝑪𝑫 = 𝑨𝑫 + 𝑩𝑪
Demonstração:
Para a primeira parte:
𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível ⇒ 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶

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Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 o quadrilátero circunscritível representado abaixo, usando a propriedade das retas
tangentes à circunferência, temos:

Analisando a figura, podemos escrever:


𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = (𝑥 + 𝑦) + (𝑧 + 𝑤) = 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 + 𝑤
𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 = (𝑥 + 𝑤) + (𝑦 + 𝑧) = 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 + 𝑤
∴ 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶
Para a segunda parte:
𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 ⇒ 𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível
̅̅̅̅ ∩ 𝜆 = ∅, então, podemos
Supondo que 𝐴𝐵𝐶𝐷 seja não circunscritível à circunferência 𝜆 com 𝐶𝐷
̅̅̅̅ tangencia a circunferência 𝜆:
construir o quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐸 tal que 𝐶𝐸

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Como 𝐴𝐵𝐶𝐸 é circunscritível, podemos escrever:


𝐴𝐸 + 𝐵𝐶 = 𝐴𝐵 + 𝐶𝐸 (𝐼)
Pela hipótese:
𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 (𝐼𝐼)
Somando as expressões (𝐼) e (𝐼𝐼):
𝐴𝐸 + 𝐵𝐶 + 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐵 + 𝐶𝐸 + 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶
𝐴𝐸 + 𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐴𝐷 ⇒ 𝐴𝐸 + 𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐴𝐸 + 𝐸𝐷
⇒ 𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐸𝐷
Como 𝐶𝐸𝐷 é um triângulo, temos pela desigualdade triangular:
𝐶𝐷 < 𝐶𝐸 + 𝐸𝐷
Logo, chegamos a um absurdo! Portanto:
𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 ⇒ 𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível

2.4.4 – TEOREMA DE PTOLOMEU


Se o quadrilátero convexo 𝑨𝑩𝑪𝑫 é inscritível, então, o produto de suas diagonais é igual à soma
dos produtos dos lados opostos.

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𝑨𝑪 ⋅ 𝑩𝑫 = 𝑨𝑩 ⋅ 𝑪𝑫 + 𝑨𝑫 ⋅ 𝑩𝑪
Demonstração:
̅̅̅̅ tal que 𝐵𝐶̂ 𝐸 ≡ 𝐷𝐶̂ 𝐴
Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 um quadrilátero convexo inscritível. Podemos prolongar o lado 𝐶𝐷
̅̅̅̅
e 𝐸 é o prolongamento do lado 𝐴𝐵 :

Como 𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível, temos 𝛽 + 𝛾 = 180°. Perceba que no vértice 𝐵, 𝐶𝐵̂ 𝐸 é suplementar de
𝐴𝐵̂ 𝐶, então, 𝐶𝐵̂ 𝐸 = 𝛽.

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Assim, podemos ver que Δ𝐴𝐷𝐶~Δ𝐸𝐵𝐶, então, temos:


𝐶𝐷 𝐴𝐷
= ⇒ 𝐴𝐷 ∙ 𝐵𝐶 = 𝐶𝐷 ∙ 𝐵𝐸 (𝐼)
𝐵𝐶 𝐵𝐸
Os ângulos inscritos 𝐵𝐴̂𝐶 e 𝐵𝐷 ̂ 𝐶 enxergam o mesmo arco 𝐵𝐶̂ , então, 𝐵𝐴̂𝐶 ≡ 𝐵𝐷
̂ 𝐶. Note que
𝐷𝐶̂ 𝐵 ≡ 𝐴𝐶̂ 𝐸, pois 𝐴𝐶̂ 𝐵 é um ângulo em comum entre eles. Desse modo:

𝐶𝐷 𝐵𝐷
Δ𝐷𝐶𝐵~Δ𝐴𝐶𝐸 ⇒ = ⇒ 𝐴𝐸 ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐵𝐷 ⋅ 𝐴𝐶 (𝐼𝐼)
𝐴𝐶 𝐴𝐸
Podemos ver pela figura que 𝐴𝐸 = 𝐴𝐵 + 𝐵𝐸, substituindo essa relação em (𝐼𝐼):
(𝐴𝐵 + 𝐵𝐸) ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐵𝐷 ⋅ 𝐴𝐶 ⇒ 𝐴𝐵 ⋅ 𝐶𝐷 + 𝐵𝐸 ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐴𝐶 ⋅ 𝐵𝐷
Usando a relação (𝐼), encontramos:
𝐴𝐶 ⋅ 𝐵𝐷 = 𝐴𝐵 ⋅ 𝐶𝐷 + 𝐴𝐷 ⋅ 𝐵𝐶

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2.5 – POTÊNCIA DE PONTO

2.5.1 – DEFINIÇÃO
Para finalizar o capítulo de circunferência, vamos estudar o que é a potência de um ponto 𝑃 em
relação a uma circunferência 𝜆. Podemos ter dois casos possíveis:
1) 𝑃 está no interior da circunferência.

2) 𝑃 está no exterior da circunferência.

Para qualquer um desses casos, temos pela definição de potência de ponto:


𝑃𝑜𝑡𝜆𝑃 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵
Lê-se potência do ponto 𝑃 em relação à circunferência 𝜆.
Vamos ver sua aplicação. Passando por 𝑃 duas retas concorrentes tal que essas retas interceptam
a circunferência nos pontos 𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷, temos:

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Analisando as figuras, podemos ver que:


Caso 1)
𝑃𝐵 𝑃𝐷
Δ𝑃𝐵𝐷~Δ𝑃𝐶𝐴 ⇒ = ⇒ 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷
𝑃𝐶 𝑃𝐴
Caso 2)
𝑃𝐵 𝑃𝐶
Δ𝑃𝐵𝐶~Δ𝑃𝐷𝐴 ⇒ = ⇒ 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷
𝑃𝐷 𝑃𝐴
𝑷𝒐𝒕𝑷𝝀 = 𝑷𝑨 ⋅ 𝑷𝑩 = 𝑷𝑪 ⋅ 𝑷𝑫

12. Demonstre que um quadrilátero é circunscritível se e somente se a soma dos lados opostos são iguais.

Resolução:

Esse é o teorema de Pitot, caso não se lembre, veja a demonstração na aula teórica.

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Gabarito: Demonstração

13. Demonstre que num quadrilátero inscritível, o produto das diagonais é igual à soma dos produtos dos
lados opostos.

Resolução:

Esse é o teorema de Ptolomeu, caso não se lembre, veja a demonstração na aula teórica.

Gabarito: Demonstração

14. Num triângulo 𝑨𝑩𝑪, sejam 𝑫 e 𝑬 respectivamente os pés da mediana e da bissetriz baixadas de 𝑨. A
circunferência circunscrita ao triângulo 𝑨𝑫𝑬 encontra 𝑨𝑩 em 𝑩′ e 𝑨𝑪 em 𝑪′. Demonstrar que 𝑩𝑩′ =
𝑪𝑪′.

Resolução:

Usando o teorema da bissetriz interna, temos:

𝐵𝐴 𝐶𝐴
= (𝐼)
𝐵𝐸 𝐶𝐸
Como 𝐷 é mediana:

𝐵𝐷 = 𝐶𝐷 (𝐼𝐼)

Pela potência do ponto 𝐵 e 𝐶:

𝐵𝐴 𝐵𝐷
𝐵𝐵 ′ ⋅ 𝐵𝐴 = 𝐵𝐸 ⋅ 𝐵𝐷 ⇒ = (𝐼𝐼𝐼)
𝐵𝐸 𝐵𝐵 ′
𝐶𝐴 𝐶𝐷
𝐶𝐶 ′ ⋅ 𝐶𝐴 = 𝐶𝐷 ⋅ 𝐶𝐸 ⇒ = (𝐼𝑉)
𝐶𝐸 𝐶𝐶 ′
Usando a relação (𝐼), temos de (𝐼𝐼𝐼) e (𝐼𝑉):

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𝐵𝐷 𝐶𝐷
=
𝐵𝐵 ′ 𝐶𝐶 ′
Da relação (𝐼𝐼), podemos concluir:

𝐵𝐵 ′ = 𝐶𝐶 ′

Gabarito: Demonstração

15. Num quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑫, inscrito em uma circunferência, o lado 𝑨𝑫 é um diâmetro. Demonstrar que
subsiste entre as medidas 𝒂, 𝒃, 𝒄 e 𝒅 dos lados desse quadrilátero a relação:

(𝒅𝟐 − 𝒂𝟐 − 𝒃𝟐 − 𝒄𝟐 ) ⋅ 𝒅 = 𝟐𝒂𝒃𝒄

Resolução:

̅̅̅̅ é a diagonal da circunferência, se ligarmos os pontos 𝐴 com 𝐶 e 𝐵 com 𝐷, formamos


Como 𝐴𝐷
os triângulos retângulos 𝐴𝐵𝐷 e 𝐴𝐶𝐷. 𝐵𝐷 ̅̅̅̅ e 𝐴𝐶
̅̅̅̅ são diagonais do quadrilátero. Desse modo, temos:

Sendo o quadrilátero inscritível, podemos aplicar o teorema de Ptolomeu:

𝑥𝑦 = 𝑎𝑐 + 𝑏𝑑 (𝐼)

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Aplicando o teorema de Pitágoras nos triângulos retângulos:

𝑑2 = 𝑥 2 + 𝑐 2 ⇒ 𝑥 = √𝑑 2 − 𝑐 2 (𝐼𝐼)

𝑑2 = 𝑦 2 + 𝑎2 ⇒ 𝑦 = √𝑑 2 − 𝑎2 (𝐼𝐼𝐼)

Substituindo (𝐼𝐼) e (𝐼𝐼𝐼) em (𝐼):

√(𝑑 2 − 𝑐 2 )(𝑑 2 − 𝑎2 ) = 𝑎𝑐 + 𝑏𝑑

Elevando a equação acima ao quadrado:

𝑑 4 − 𝑎2 𝑑2 − 𝑐 2 𝑑 2 + 𝑎2 𝑐 2 = 𝑎2 𝑐 2 + 𝑏 2 𝑑 2 + 2𝑎𝑏𝑐𝑑

⇒ 𝑑 4 − 𝑎2 𝑑2 − 𝑏 2 𝑑 2 − 𝑐 2 𝑑 2 = 2𝑎𝑏𝑐𝑑

⇒ 𝑑 3 − 𝑎2 𝑑 − 𝑏 2 𝑑 − 𝑐 2 𝑑 = 2𝑎𝑏𝑐

∴ (𝑑2 − 𝑎2 − 𝑏 2 − 𝑐 2 )𝑑 = 2𝑎𝑏𝑐

Gabarito: Demonstração

16. Calcular as diagonais de um quadrilátero inscrito numa circunferência cujos lados são: 𝑨𝑩 = 𝟓; 𝑩𝑪 =
𝟖; 𝑪𝑫 = 𝟏𝟐 𝐞 𝑫𝑨 = 𝟐𝟎.

Resolução:

Como o quadrilátero é inscritível, podemos aplicar o teorema de Ptolomeu:

(𝑥 + 𝑦)(𝑧 + 𝑤) = 8 ⋅ 20 + 5 ⋅ 12 = 220 (𝐼)

Usando o critério de semelhança AA, temos:

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𝑥 𝑤 5
Δ𝐴𝐵𝑃~Δ𝐷𝐶𝑃 ⇒ = = (𝐼𝐼)
𝑧 𝑦 12

𝑥 𝑧 8
Δ𝐵𝑃𝐶~Δ𝐴𝑃𝐷 ⇒ = = (𝐼𝐼𝐼)
𝑤 𝑦 20

Vamos colocar as variáveis em função de 𝑤. De (𝐼𝐼):

12
𝑦= 𝑤
5
12
𝑧= 𝑥
5
De (𝐼𝐼𝐼):

8 2
𝑥= 𝑤⇒𝑥= 𝑤
20 5
12 8 24
𝑧= ⋅ 𝑤⇒𝑧= 𝑤
5 20 25
Substituindo as identidades em (𝐼):

2 12 24 14 49 5 550
( 𝑤 + 𝑤) ( 𝑤 + 𝑤) = 220 ⇒ ⋅ ⋅ 𝑤 2 = 220 ⇒ 𝑤 = √ ≅ 6,33
5 5 25 5 25 7 7

Substituindo o valor de 𝑤 nas outras variáveis:

𝑥 ≅ 2,53

𝑦 ≅ 15,20

𝑧 ≅ 6,08

Assim, as diagonais são dadas por:

𝑥 + 𝑦 ≅ 17,73

𝑧 + 𝑤 ≅ 12,41

Gabarito: 𝟏𝟐, 𝟒𝟏 𝐞 𝟏𝟕, 𝟕𝟑

17. Prove que o produto das bases de um trapézio isósceles circunscrito a um círculo é igual ao quadrado
do diâmetro do círculo.

Resolução:

Vamos desenhar a figura da questão e inserir as variáveis:

50
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Queremos provar que 𝑎𝑏 = 4𝑅 2 . Sendo o trapézio circunscritível, podemos aplicar o teorema


de Pitot:
𝑎+𝑏
𝑎+𝑏 =𝑐+𝑐 ⇒𝑐 = 2

Como o trapézio é isósceles, temos dois triângulos retângulos congruentes dentro dele:

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo 𝐴𝐴′𝐷, encontramos:

𝑎+𝑏 2 𝑏−𝑎 2 2
𝑎+𝑏 2 𝑏−𝑎 2
( ) =( ) + 4𝑅 ⇒ ( ) −( ) = 4𝑅 2
2 2 2 2
1 1
⇒ (𝑎 + 𝑏 + 𝑏 − 𝑎)(𝑎 + 𝑏 − 𝑏 + 𝑎) = 4𝑅 2 ⇒ (2𝑏)(2𝑎) = 4𝑅 2
4 4
∴ 𝑎𝑏 = 4𝑅 2

Gabarito: Demonstração

18. Calcular o raio de 4 circunferências iguais, tangentes duas a duas, e tangentes internamente a uma
circunferência de raio 𝟓𝒎.

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Resolução:

Os centros das circunferências maiores formam um quadrado de lado 2𝑅 e a diagonal desse


quadrado contém o centro da circunferência menor. Podemos aplicar o seno no triângulo
retângulo acima:

2𝑅 √2 𝑟√2 √2
𝑠𝑒𝑛45° = ⇒ (𝑅 + 𝑟) = 𝑅 ⇒ = 𝑅 (1 − ) ⇒ 𝑟 = 𝑅(√2 − 1)
2𝑅 + 2𝑟 2 2 2

O enunciado afirma que as circunferências tangenciam internamente uma circunferência de


raio 5𝑚, desse modo, temos:

5
2𝑅 + 𝑟 = 5 ⇒ 2𝑅 + 𝑅(√2 − 1) = 5 ⇒ 𝑅 = ⇒ 𝑅 = 5(√2 − 1)𝑚
√2 + 1

Gabarito: 𝟓(√𝟐 − 𝟏)𝒎

19. Um triângulo retângulo isósceles 𝑨𝑩𝑪 está inscrito numa circunferência de raio 𝑹. Determinar o raio
da circunferência que é tangente à primeira e aos catetos ̅̅̅̅
𝑨𝑩 e ̅̅̅̅
𝑨𝑪 do triângulo 𝑨𝑩𝑪.

Resolução:

Temos a seguinte figura:

52
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𝑂1 é o centro da circunferência maior e 𝑂2 é o centro da circunferência menor. Assim, temos


𝑂1 𝑂2 = 𝑅 − 𝑟.

𝑂1 𝐷 é a altura do triângulo retângulo 𝐴𝐶𝑂1, sendo 𝑂1 𝐶 = 𝑅, temos:

𝑅√2
𝑂1 𝐶 ⋅ cos(45°) = 𝑂1 𝐷 ⇒ 𝑂1 𝐷 =
2
𝐸 é o ponto de tangência da circunferência menor, temos 𝑂2 𝐸 = 𝑟.

𝑂2 𝑁 é cateto do triângulo retângulo isósceles 𝑂1 𝑂2 𝑁, logo:

(𝑅 − 𝑟)√2
𝑂2 𝑁 = (𝑅 − 𝑟) cos 45° ⇒ 𝑂2 𝑁 =
2

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Note que 𝑂1 𝐷 = 𝑁𝐸, desse modo, temos:

(𝑅 − 𝑟)√2 𝑅√2
𝑂2 𝐸 = 𝑂2 𝑁 + 𝑁𝐸 ⇒ 𝑟 = + ⇒ 2𝑟 = 2𝑅√2 − 𝑟√2
2 2

𝑅(2√2)
𝑟= ⇒ 𝑟 = 2𝑅(√2 − 1)
2 + √2

Gabarito: 𝟐𝑹(√𝟐 − 𝟏)

20. Determine 𝒙 nas figuras abaixo.

a)

b)

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c)

Resolução:

a) De acordo com a figura, a potência do ponto 𝑃 é dada por:

𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷 ⇒ (4𝑥 − 1)𝑥 = 3𝑥(𝑥 + 1) ⇒ 4𝑥 2 − 𝑥 = 3𝑥 2 + 3𝑥

𝑥 2 − 4𝑥 = 0 ⇒ 𝑥(𝑥 − 4) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 𝑜𝑢 𝑥 = 4

Como 𝑥 ≠ 0, a solução é 𝑥 = 4.

b) Nesse caso, note que 𝑂𝐴 = 𝑂𝐵 = 4 + 𝑥. Desse modo:

𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷 ⇒ 𝑥 ⋅ (4 + 4 + 𝑥) = 8 ⋅ 6 ⇒ 𝑥 2 + 8𝑥 − 48 = 0

Raízes:

𝑥 = −4 ± √64 ⇒ 𝑥 = −12 𝑜𝑢 4

∴𝑥=4

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c) Redesenhando a figura:

𝑃𝐵 ⋅ 𝑃𝐶 = (𝑃𝐴)2 ⇒ 2 ⋅ (2 + 2𝑥) = 𝑥 2 ⇒ 4 + 4𝑥 = 𝑥 2 ⇒ 𝑥 2 − 4𝑥 − 4 = 0

Raízes:

𝑥 = 2 ± √8 ⇒ 𝑥 = 2 ± 2√2

∴ 𝑥 = 2 + 2√2

Gabarito: a) 𝒙 = 𝟒 b) 𝒙 = 𝟒 c) 𝒙 = 𝟐 + 𝟐√𝟐

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3.0 – LISTA DE QUESTÕES – NÍVEL 1


1. (FN 2003) Duas circunferências se tangenciam externamente. Se o raio de uma é 3/5 do raio da outra
e a distância entre os centros é 16 cm, qual é o raio da MENOR?

a) 𝟔 𝐜𝐦

b) 𝟕 𝐜𝐦

c) 𝟖 𝐜𝐦

d) 𝟏𝟑 𝐜𝐦

2. (FN 2008) O perímetro de um quadrado inscrito numa circunferência é 40 cm. Então, o raio da
circunferência mede:

a) 5 cm

b) 5 √𝟐 cm

c) 5 √𝟑 cm

d) 10√𝟐 cm

e) 10 √𝟑 cm

3. (FN 2008) Qual a medida do comprimento de uma circunferência cujo raio mede 3 cm?

a) 18,84 cm

b) 19,68 cm

c) 32,00 cm

d) 38,56 cm

e) 47,14 cm

4. (FN 2011) Uma pessoa percorreu 5 voltas ao redor de uma praça circular que tem um raio de 12m.
Sendo  = 3,14 , essa pessoa percorreu, em metros, aproximadamente:

a) 124,2

b) 188,4
c) 376,8

d) 753,6

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e) 766,6

5. (FN 2011) Calcule a área aproximada, em m², da região sombreada da figura abaixo, sendo  = 3,14 e
assinale a opção correta.

a) 6,24

b) 5,66

c) 5,33

d) 4,34

e) 3,44

6. (FN 2012) Três cidades Itataba, Ocatiba e Opateba formam um triângulo equilátero no mapa. A
distância entre cada duas delas é de 54 Km. Certo dia, houve um terremoto de pequenas proporções
na região, apresentando um epicentro coincidente com o baricentro do triângulo. A única residência
destruída estava localizada na outra extremidade do apótema, entre Ocatiba e Opateba. A que distância
essa residência estava do epicentro do terremoto?

(como os terremotos se propagam em linhas circulares, temos um triângulo equilátero inscrito na


r
circunferência, dado por = r 3 e a = )
2

a) 9 Km

b) 9 √𝟑 Km

c) 18 √𝟐 Km

d) 18 √𝟑 Km

e) 27 √𝟐 Km

58
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7. (FN 2012) Na figura abaixo, calcule o valor de x , sabendo que a circunferência tem 5 cm de raio.

(OBS: o triângulo é retângulo)

a) 5 cm

b) 5√𝟐 cm

c) 5√𝟑cm

d) 10 cm
e) 10√𝟑 cm

8. (FN 2013)

A figura acima mostra o trajeto percorrido por um ciclista para ir do ponto A ao ponto D. Sabendo que
AB = BC = CD = 9 km, determine quantos quilômetros esse ciclista percorreu ao realizar o trajeto.

a) 18,2 km

b) 27,3 km

c) 28,3 km

d) 37,3 km

e) 65,5 km

9. (FN 2014) Calcule a medida do apótema de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de 8
cm de raio.

59
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a) 2 2

b) 4
c) 4 3

d) 8 2

e) 8

10. (FN 2016) A hipotenusa de um triângulo inscrito em uma semicircunferência mede 42 cm. Determine
o raio desta semicircunferência.

a) 17 cm.

b) 21 cm.

c) 27 cm.

d) 31 cm.

e) 37 cm.

11. (FN 2017) Na figura seguinte, a região hachurada recebe o nome de Coroa Circular. Calcule a área da
região hachurada na figura.

a) 195,36 cm²

b) 196,85 cm²

c) 197,00 cm²

d) 197,82 cm²

e) 198,00 cm²

12. (FN 2017) Na figura abaixo, o triângulo ABC está inscrito na circunferência de centro O. Sabendo que
AB = 4 cm e AC = 2 5 cm, determine a medida do comprimento da circunferência.

(Use  = 3,14 ).

60
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a) 18,84 cm

b) 12,05 cm

c) 10,16 cm

d) 9 cm

e) 3 cm

13. (FN 2018) A roda de um carro tem 0,80 m de diâmetro. Nessas condições, determine o comprimento
do contorno da circunferência externa dessa roda e quantas voltas completas a roda dá ao percorrer a
distância de 8792 m.

a) 2,512 m e 3500 voltas

b) 5,024 m e 1750 voltas

c) 1,6 m e 5495 voltas

d) 0,8 m e 10990 voltas

e) 1,256 m e 7000 voltas

14. (FN 2019) O diâmetro da roda de um caminhão é 1 metro. Para evitar um acidente, trafegando a 60
Km/h, sabe-se que o caminhão percorre 157 metros até parar. Quantas voltas completas a roda do
caminhão dará nessa situação?
Considere  = 3,14 .

a) 50

b) 60

c) 80

d) 100

e) 150

61
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15. (Estratégia Militares - CFN 2021 – Prof. Ismael Santos) Um círculo tem área igual a 𝟏𝟔𝝅 cm². Se
aumentarmos seu raio em 50%, consequentemente, sua área irá aumentar em:

a) 50%

b) 75%

c) 100%

d) 125%

e) 150%

16. (EAM 2006) O lado de um losango mede 2 5 cm. A diagonal menor é a metade da maior. Qual o valor
da soma das diagonais em centímetros?

a) 3

b) 6

c) 10

d) 12

e) 6 2

17. (EAM 2009)

Observe a representação acima.

No paralelogramo PQRS, PS = ST , e o ângulo PQR mede 56°, conforme mostra a figura. A medida do
ângulo STP , em graus, é:

a) 59

b) 60

c) 61
d) 62

e) 64

62
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18. (EAM 2011) Observe a figura.

Na figura acima, observa-se a representação de três níveis da grade de uma cerca quadriculada, cujos
quadradinhos têm lados de 10 cm. No total, esta cerca, é composta de 20 níveis iguais aos que foram
representados acima. Qual a altura aproximada, em metros, dessa cerca de 20 níveis?
Dados: Se necessário, utilize 2 = 1,4; 3 = 1,7 .

a) 3,4

b) 3,1

c) 2,8

d) 2,5

e) 2,2

19. (EAM 2018) Analise as afirmativas abaixo:

I – Todo quadrado é um losango.


II – Todo quadrado é um retângulo.

III – Todo retângulo é um paralelogramo.

IV – Todo triângulo equilátero é isósceles.

Assinale a opção correta.

a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.

b) As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.

c) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

d) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.

e) Apenas a afirmativa II é verdadeira.

63
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20. (EAM 2011) Analise a representação a seguir.

Na figura acima, AD = CF = 6 cm são diâmetros de círculos que tangenciam os segmentos de reta BC


e DE, nesta ordem. A área da figura acinzentada, em cm², é:

a) 36 − 12

b) 36 − 9

c) 18 − 12

d) 18 − 9
e) 9 − 

21. (EAM 2011) Uma bicicleta tem a roda da frente com 1 m de raio, enquanto a roda da traseira tem a
metade do raio da outra. Quando a menor percorrer 1 km, a maior percorrerá

a) 1,0 km

b) 0,8 km

c) 0,7 km

d) 0,6 km
e) 0,5 km

22. (EAM 2012) A figura apresenta duas circunferências concêntricas.

Sendo o raio da menor igual a 2 cm e o raio da maior igual a 0,4 dm, quanto mede a área da coroa
circular sombreada?

a) 12 cm²

b) 15 cm²

c) 17 cm²

64
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d) 19 cm²

e) 21 cm²

23. (EAM 2013) Sabendo que um prato, de forma circular, possua um raio igual a 12 cm, qual é o
comprimento, em centímetros, de circunferência desse prato?
Dado:  = 3,1

a) 37,20

b) 44,64

c) 64,40

d) 74,40

e) 80,40

24. (EAM 2015) Em uma circunferência de diâmetro 40 cm, é traçada uma corda de 24 cm de comprimento.
Logo, a distância do centro da circunferência à corda é de:

a) 8 cm

b) 12 cm

c) 16 cm

d) 20 cm

e) 22 cm

25. (EAM 2019) Sendo um hexágono regular inscrito em um círculo de raio 2, calcule a medida da diagonal
maior desse hexágono e assinale a opção correta.

a) 4
b) 4 3

c) 8
d) 6 3

e) 12

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3.1 – GABARITO
1. A. 14. A

2. B 15. D.

3. A 16. D

4. C 17. D

5. E 18. C

6. B 19. B

7. A 20. B

8. D 21. A

9. B 22. A

10. B 23. D

11. D 24. C

12. A 25. A

13. A

66
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3.0 – LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS – NÍVEL 1


1. (FN 2003) Duas circunferências se tangenciam externamente. Se o raio de uma é 3/5 do raio da outra
e a distância entre os centros é 16 cm, qual é o raio da MENOR?

a) 𝟔 𝐜𝐦

b) 𝟕 𝐜𝐦

c) 𝟖 𝐜𝐦

d) 𝟏𝟑 𝐜𝐦

Comentários

Vamos chamar o raio da maior circunferência de 𝑹 e o raio da menor circunferência de 𝒓. Segundo


o enunciado, temos que 𝒓 = 𝟑/𝟓 de 𝑹 e 𝑹 + 𝒓 = 𝟏𝟔 cm. Então:

𝑹 + 𝒓 = 𝟏𝟔

𝟑𝑹
𝒓=
𝟓
𝟑𝑹
𝑹+ = 𝟏𝟔
𝟓
𝟓𝑹 + 𝟑𝑹 𝟖𝟎
=
𝟓 𝟓
𝟖𝑹 = 𝟖𝟎

𝟖𝟎
𝑹=
𝟖
𝑹 = 𝟏𝟎

Descobrimos então o tamanho do raio da maior circunferência. Logo, podemos calcular o da


menor:

𝟑𝑹
𝒓=
𝟓
𝟑 ∙ 𝟏𝟎
𝒓=
𝟓
𝟑𝟎
𝒓=
𝟓

67
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𝒓 = 𝟔 cm

Gabarito: A.

2. (FN 2008) O perímetro de um quadrado inscrito numa circunferência é 40 cm. Então, o raio da
circunferência mede:

a) 5 cm

b) 5 √𝟐 cm

c) 5 √𝟑 cm

d) 10√𝟐 cm

e) 10 √𝟑 cm

Comentários

Sabemos que um quadrado tem 4 lados. Logo, seu perímetro (𝑷𝒒 ) será a soma desses 4 lados. Ou
seja:

𝑷𝒒 = 𝟒𝒍

Utilizando a informação do enunciado:

𝟒𝒍 = 𝟒𝟎

𝟒𝟎
𝒍=
𝟒
𝒍 = 𝟏𝟎

Como o quadrado está inscrito na circunferência, significa que a diagonal do quadrado (𝑫𝒒 )
representa o diâmetro da circunferência (𝒅𝒄 ). Então, vamos calcular qual a medida da diagonal
desse quadrado e do diâmetro:

𝑫𝒒 = 𝒍√𝟐

𝑫𝒒 = 𝟏𝟎√𝟐

𝑫𝒒 = 𝒅𝒄

𝒅𝒄 = 𝟏𝟎√𝟐

68
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O raio, como sabemos, é metade do diâmetro. Logo, sua medida é:

𝒅𝒄
𝒓=
𝟐

𝟏𝟎√𝟐
𝒓=
𝟐

𝒓 = 𝟓√𝟐

Gabarito: B

3. (FN 2008) Qual a medida do comprimento de uma circunferência cujo raio mede 3 cm?
a) 18,84 cm

b) 19,68 cm

c) 32,00 cm

d) 38,56 cm

e) 47,14 cm

Comentários

Sabemos que a fórmula para calcularmos o comprimento de uma circunferência é 𝑪 = 𝟐𝝅𝒓. Com
a informação do enunciado, vamos calcular:

𝑪 = 𝟐𝝅𝒓

𝑪 = 𝟐𝝅 ∙ 𝟑

𝑪 = 𝟔𝝅

Vamos considerar 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒:

𝑪 = 𝟔 ∙ 𝟑, 𝟏𝟒

𝑪 = 𝟏𝟖, 𝟖𝟒

Gabarito: A

69
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4. (FN 2011) Uma pessoa percorreu 5 voltas ao redor de uma praça circular que tem um raio de 12m.
Sendo  = 3,14 , essa pessoa percorreu, em metros, aproximadamente:

a) 124,2

b) 188,4

c) 376,8

d) 753,6

e) 766,6

Comentários

Vamos primeiro calcular qual o comprimento da praça. Sabemos que a fórmula para calcularmos
o comprimento de uma circunferência é 𝑪 = 𝟐𝝅𝒓. Com a informação do enunciado, vamos
calcular:

𝑪 = 𝟐𝝅𝒓

𝑪 = 𝟐 ∙ 𝟑, 𝟏𝟒 ∙ 𝟏𝟐

𝑪 = 𝟕𝟓, 𝟑𝟔

Já que a pessoa de 5 voltas, devemos multiplicar por 5:

𝟕𝟓, 𝟑𝟔 ∙ 𝟓

𝟑𝟕𝟔, 𝟖

Gabarito: C

5. (FN 2011) Calcule a área aproximada, em m², da região sombreada da figura abaixo, sendo  = 3,14 e
assinale a opção correta.

70
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a) 6,24

b) 5,66

c) 5,33

d) 4,34

e) 3,44

Comentários

Para sabermos a área sombreada, devemos calcular a área do quadrado e subtrair a área do
círculo.

Vamos primeiro calcular a área do quadrado. Para calcularmos a área do quadrado, temos a
fórmula 𝑨 = 𝒍𝟐 . Então, usando a informação da figura:

𝑨 = 𝒍𝟐

𝑨 = 𝟒𝟐

𝑨 = 𝟏𝟔 𝒎𝟐

Vamos agora calcular a área do círculo. Para calcularmos a área do círculo, temos a fórmula 𝑨 =
𝝅𝒓𝟐 . Analisando a figura, vemos que o diâmetro do círculo é 𝟒. Logo o raio é 2, visto que o raio é
a metade do diâmetro. Então, vamos calcular:

𝑨 = 𝝅𝒓𝟐

𝑨 = 𝟑, 𝟏𝟒 ∙ 𝟐𝟐

𝑨 = 𝟑, 𝟏𝟒 ∙ 𝟒

𝑨 = 𝟏𝟐, 𝟓𝟔 𝒎𝟐

Agora, vamos subtrair os valores para descobrir a área da área sombreada:

𝟏𝟔 − 𝟏𝟐, 𝟓𝟔

𝟑, 𝟒𝟒 𝒎𝟐

Gabarito: E

71
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6. (FN 2012) Três cidades Itataba, Ocatiba e Opateba formam um triângulo equilátero no mapa. A
distância entre cada duas delas é de 54 Km. Certo dia, houve um terremoto de pequenas proporções
na região, apresentando um epicentro coincidente com o baricentro do triângulo. A única residência
destruída estava localizada na outra extremidade do apótema, entre Ocatiba e Opateba. A que distância
essa residência estava do epicentro do terremoto?

(como os terremotos se propagam em linhas circulares, temos um triângulo equilátero inscrito na


r
circunferência, dado por = r 3 e a = )
2

a) 9 Km

b) 9 √𝟑 Km

c) 18 √𝟐 Km

d) 18 √𝟑 Km

e) 27 √𝟐 Km

Comentários

A distância que o enunciado nos pede corresponde a medida do apótema do triângulo equilátero.

Sabemos que o apótema corresponde a terça parte da medida da altura do triângulo equilátero.

Vamos descobrir a altura:

𝒍√𝟑
𝒉=
𝟐

𝟓𝟒√𝟑
𝒉 = 𝟓𝟒
𝟐

𝒉 = 𝟐𝟕√𝟑

Portanto, o apótema:

𝒉
𝒂=
𝟑

𝟐𝟕√𝟑
𝒂=
𝟑

𝒂 = 𝟗√𝟑

Gabarito: B

72
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7. (FN 2012) Na figura abaixo, calcule o valor de x , sabendo que a circunferência tem 5 cm de raio.

(OBS: o triângulo é retângulo)

a) 5 cm

b) 5√𝟐 cm

c) 5√𝟑cm

d) 10 cm
e) 10√𝟑 cm

Comentários

Vemos na imagem e conforme nos diz o enunciado, o ângulo do lado direito vemos que é 𝟑𝟎°, o
ângulo do lado esquerdo por consequência será 𝟔𝟎° e o ângulo de cima será 𝟗𝟎°, logo a
hipotenusa será 𝟓 𝒄𝒎 + 𝒙 e o cateto oposto ao ângulo 𝟑𝟎° será 𝟓 𝒄𝒎. Então, vamos calcular o
valor de 𝒙, sabendo que 𝒔𝒆𝒏𝟑𝟎° = 𝟎, 𝟓:
𝒄𝒐
𝒔𝒆𝒏𝟑𝟎° =
𝒉𝒊𝒑

𝟓
𝟎, 𝟓 =
𝟓+𝒙
𝟎, 𝟓(𝟓 + 𝒙) = 𝟓

𝟐, 𝟓 + 𝟎, 𝟓𝒙 = 𝟓

𝟎, 𝟓𝒙 = 𝟓 − 𝟐, 𝟓

𝟐, 𝟓
𝒙=
𝟎, 𝟓

𝒙 = 𝟓 𝒄𝒎

Gabarito: A

8. (FN 2013)

73
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A figura acima mostra o trajeto percorrido por um ciclista para ir do ponto A ao ponto D. Sabendo que
AB = BC = CD = 9 km, determine quantos quilômetros esse ciclista percorreu ao realizar o trajeto.

a) 18,2 km

b) 27,3 km
c) 28,3 km

d) 37,3 km

e) 65,5 km

Comentários

Vemos na figura que se juntarmos o arco formado por 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 formaremos um círculo com o
diâmetro de 𝟗 𝒌𝒎, já que 𝑨𝑩 = 𝑪𝑫 = 𝟗 𝒌𝒎. Então, vamos calcular o comprimento. O raio é
𝟒, 𝟓 𝒌𝒎, já que o diâmetro é 𝟗 e o raio é a metade do diâmetro. Para calcularmos o comprimento,
temos a fórmula 𝑪 = 𝟐𝝅𝒓, logo:

𝑪 = 𝟐𝝅𝒓

𝑪 = 𝟐𝝅 ∙ 𝟒, 𝟓

𝑪 = 𝟗𝝅

Vamos considerar 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒:

𝑪 = 𝟗 ∙ 𝟑, 𝟏𝟒

𝑪 = 𝟐𝟖, 𝟐𝟔

Agora devemos somar 𝑩𝑪, visto que o ciclista também percorreu esse trecho:

𝟐𝟖, 𝟐𝟔 + 𝟗

𝟑𝟕, 𝟐𝟔

74
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Arredondando:

𝟑𝟕, 𝟐𝟔 → 𝟑𝟕, 𝟑 𝒌𝒎

Gabarito: D

9. (FN 2014) Calcule a medida do apótema de um triângulo equilátero inscrito numa circunferência de 8
cm de raio.

a) 2 2

b) 4
c) 4 3

d) 8 2

e) 8

Comentários

Sabemos que a apótema do triângulo equilátero inscrito é:

𝒓 𝟖
→ →𝟒
𝟐 𝟐

Gabarito: B

10. (FN 2016) A hipotenusa de um triângulo inscrito em uma semicircunferência mede 42 cm. Determine
o raio desta semicircunferência.

a) 17 cm.

b) 21 cm.

c) 27 cm.

d) 31 cm.

e) 37 cm.

Comentários

75
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Quando um triângulo retângulo está inscrito em uma semicircunferência, necessariamente sua


hipotenusa será igual ao diâmetro dessa semicircunferência. Portanto, o diâmetro dessa
circunferência será 𝟒𝟐 cm. Logo o raio será 𝟐𝟏 cm, visto que o raio é a metade do diâmetro.

Gabarito: B

11. (FN 2017) Na figura seguinte, a região hachurada recebe o nome de Coroa Circular. Calcule a área da
região hachurada na figura.

a) 195,36 cm²

b) 196,85 cm²

c) 197,00 cm²

d) 197,82 cm²

e) 198,00 cm²

Comentários

Para calcularmos a área da coroa circular temos a fórmula 𝑨 = 𝝅(𝑹𝟐 − 𝒓𝟐 ), sendo 𝑹 o raio maior
e 𝒓 o raio menor. Então, resolvendo:

𝑨 = 𝝅(𝑹𝟐 − 𝒓𝟐 )

𝑨 = 𝝅(𝟏𝟐𝟐 − 𝟗𝟐 )

𝑨 = 𝝅(𝟏𝟒𝟒 − 𝟖𝟏)

𝑨 = 𝝅 ∙ 𝟔𝟑

Vamos considerar 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒:

𝑨 = 𝟑, 𝟏𝟒 ∙ 𝟔𝟑

𝑨 = 𝟏𝟗𝟕, 𝟖𝟐 𝒄𝒎𝟐

Gabarito: D

76
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12. (FN 2017) Na figura abaixo, o triângulo ABC está inscrito na circunferência de centro O. Sabendo que
AB = 4 cm e AC = 2 5 cm, determine a medida do comprimento da circunferência.

(Use  = 3,14 ).

a) 18,84 cm

b) 12,05 cm

c) 10,16 cm

d) 9 cm

e) 3 cm

Comentários

Vemos na figura que o triângulo ABC é retângulo, sendo AB e AC os catetos e BC a hipotenusa.


Sabemos pelo teorema de Pitágoras que 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 = 𝒄𝟐 , sendo 𝒂 e 𝒃 os catetos e 𝒄 a hipotenusa.
Com as informações do enunciado, vamos calcular:

𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 = 𝒄𝟐
𝟐
𝟒𝟐 + (𝟐√𝟓) = 𝒄𝟐

𝟏𝟔 + (𝟒 ∙ 𝟓) = 𝒄𝟐

𝟏𝟔 + 𝟐𝟎 = 𝒄𝟐

𝒄𝟐 = 𝟑𝟔

√𝒄𝟐 = √𝟑𝟔

𝒄 = ±𝟔

Como estamos falando de uma figura geométrica, o −𝟔 não faz sentido nesse caso. Descobrimos
então que o valor da hipotenusa é 𝟔 cm. Analisando a figura, vemos que a hipotenusa também é
o diâmetro da circunferência. Logo, o raio é 𝟑 cm, já que o raio é a metade do diâmetro.

77
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Para calcularmos o comprimento do círculo, temos a fórmula 𝑪 = 𝟐𝝅𝐫. Vamos resolver:

𝑪 = 𝟐𝝅𝐫

𝑪 = 𝟐 ∙ 𝟑, 𝟏𝟒 ∙ 𝟑

𝑪 = 𝟏𝟖, 𝟖𝟒 𝒄𝒎

Gabarito: A

13. (FN 2018) A roda de um carro tem 0,80 m de diâmetro. Nessas condições, determine o comprimento
do contorno da circunferência externa dessa roda e quantas voltas completas a roda dá ao percorrer a
distância de 8792 m.

a) 2,512 m e 3500 voltas


b) 5,024 m e 1750 voltas

c) 1,6 m e 5495 voltas

d) 0,8 m e 10990 voltas

e) 1,256 m e 7000 voltas

Comentários

Vamos primeiro calcular o comprimento do contorno da circunferência dessa roda. Para calcular
o comprimento, usamos a fórmula 𝑪 = 𝟐𝝅𝒓. O raio da roda é 0,40 m, já que o raio é metade do
diâmetro. Vamos calcular:

𝑪 = 𝟐𝝅𝒓

𝑪 = 𝟐𝝅 ∙ 𝟎, 𝟒

𝑪 = 𝟎, 𝟖𝝅

Vamos considerar 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒:

𝑪 = 𝟐, 𝟓𝟏𝟐 𝒎

Para sabermos quantas voltas completas a roda dá, precisamos dividir 𝟖𝟕𝟗𝟐 por 𝟐, 𝟓𝟏𝟐:

𝟖𝟕𝟗𝟐 ÷ 𝟐, 𝟓𝟏𝟐

𝟑𝟓𝟎𝟎 voltas

Gabarito: A

78
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14. (FN 2019) O diâmetro da roda de um caminhão é 1 metro. Para evitar um acidente, trafegando a 60
Km/h, sabe-se que o caminhão percorre 157 metros até parar. Quantas voltas completas a roda do
caminhão dará nessa situação?
Considere  = 3,14 .

a) 50

b) 60

c) 80

d) 100

e) 150

Comentários

Vamos primeiro calcular o comprimento da roda. Para calcular o comprimento, usamos a fórmula
𝑪 = 𝟐𝝅𝒓. O raio da roda é 0,5 m, já que o raio é metade do diâmetro. Vamos calcular:

𝑪 = 𝟐𝝅𝒓

𝑪 = 𝟐 ∙ 𝟑, 𝟏𝟒 ∙ 𝟎, 𝟓

𝑪 = 𝟑, 𝟏𝟒 𝒎

Para sabermos quantas voltas completas a roda dá, precisamos dividir 𝟏𝟓𝟕 por 𝟑, 𝟏𝟒:

𝟏𝟓𝟕 ÷ 𝟑, 𝟏𝟒

𝟓𝟎 voltas

Gabarito: A

15. (Estratégia Militares - CFN 2021 – Prof. Ismael Santos) Um círculo tem área igual a 𝟏𝟔𝝅 cm². Se
aumentarmos seu raio em 50%, consequentemente, sua área irá aumentar em:

a) 50%

b) 75%

c) 100%

d) 125%

e) 150%

79
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Comentário:

Temos a relação entre raios e áreas:


𝑟1 2 𝐴1
( ) =
𝑟2 𝐴2
Se 𝑟2 = 1,5 ⋅ 𝑟1, isto é, teve seu raio aumentado em 50%, para as áreas:

1 2 𝐴1
( ) = ⇒ 𝐴2 = 2,25 ⋅ 𝐴1
1,5 𝐴2
Logo, o aumento foi de 125%.

Gabarito: D.

16. (EAM 2006) O lado de um losango mede 2 5 cm. A diagonal menor é a metade da maior. Qual o valor
da soma das diagonais em centímetros?

a) 3

b) 6

c) 10

d) 12

e) 6 2

Comentário

Perceba o losango, com diagonais 4𝑎 e 2𝑎:

Basta aplicar Pitágoras:

80
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2
(2√5) = 𝑎2 + (2𝑎)2

20
20 = 𝑎2 + 4𝑎2 → = 𝑎2 → 𝑎2 = 4
5
𝑎=2

Assim, a soma das diagonais é de:

𝑆𝑜𝑚𝑎 = 4𝑎 + 2𝑎 = 6𝑎 = 6𝑥2 = 12

Gabarito: D

17. (EAM 2009)

Observe a representação acima.

No paralelogramo PQRS, PS = ST , e o ângulo PQR mede 56°, conforme mostra a figura. A medida do
ângulo STP , em graus, é:

a) 59

b) 60

c) 61

d) 62

e) 64

Comentário:

Se o ângulo PQR vale 56o, por se tratar de um paralelogramo, implica no ângulo PST também valer
56o. Se o triângulo PST é isósceles com PS=PT, então:

180𝑜 − 𝑃𝑆𝑇 180 − 56


𝑆𝑇𝑃 = 𝑆𝑃𝑇 = = = 62𝑜
2 2

Gabarito: D

18. (EAM 2011) Observe a figura.

81
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Na figura acima, observa-se a representação de três níveis da grade de uma cerca quadriculada, cujos
quadradinhos têm lados de 10 cm. No total, esta cerca, é composta de 20 níveis iguais aos que foram
representados acima. Qual a altura aproximada, em metros, dessa cerca de 20 níveis?
Dados: Se necessário, utilize 2 = 1,4; 3 = 1,7 .

a) 3,4

b) 3,1

c) 2,8

d) 2,5

e) 2,2

Comentário:

Precisamos calcular a altura de cada nível. A altura de um nível é igual a diagonal de um


quadradinho. Assim:

ℎ = 𝑎√2 = 10√2

Como temos 20 níveis, temos uma altura de 20h:

20ℎ = 20.10√2 = 200.1,4 = 280𝑐𝑚 = 2,8𝑚

Gabarito: C

19. (EAM 2018) Analise as afirmativas abaixo:

I – Todo quadrado é um losango.

II – Todo quadrado é um retângulo.

III – Todo retângulo é um paralelogramo.

IV – Todo triângulo equilátero é isósceles.

Assinale a opção correta.

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a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.

b) As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.

c) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

d) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.

e) Apenas a afirmativa II é verdadeira.

Comentário:

l–

Verdadeiro. Losangos possuem lados opostos paralelos e de mesma medida. Todo quadrado
atende a tais características.

ll –

Verdadeiro. Retângulos possuem 4 ângulos de 90o. Todo quadrado atende tal característica.

lll –

Verdadeiro. Paralelogramo possuem lados opostos paralelos. Todo retângulo atende a isso.

IV –

Verdadeiro. Isósceles possuem 2 lados iguais. Equiláteros possuem 3 e, consequentemente, 2


também.

Gabarito: B

20. (EAM 2011) Analise a representação a seguir.

Na figura acima, AD = CF = 6 cm são diâmetros de círculos que tangenciam os segmentos de reta BC


e DE, nesta ordem. A área da figura acinzentada, em cm², é:

a) 36 − 12

b) 36 − 9
c) 18 − 12

d) 18 − 9

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e) 9 − 

Comentário:

Temos um retângulo ABFE de:

6
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐴𝐵 = = 3𝑐𝑚
2
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑡𝑜 𝐴𝐸 = 6.2 = 12𝑐𝑚

Assim, a área da figura hachurada é igual à área do retângulo subtraindo a área dos 2 semicírculos:

𝑆ℎ𝑎𝑐ℎ = 𝑆𝑟𝑒𝑡 − 2𝑆𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑜

𝜋(3)2
𝑆ℎ𝑎𝑐ℎ = 3𝑥12 − 2
2
𝑆ℎ𝑎𝑐ℎ = 36 − 9𝜋

Gabarito: B

21. (EAM 2011) Uma bicicleta tem a roda da frente com 1 m de raio, enquanto a roda da traseira tem a
metade do raio da outra. Quando a menor percorrer 1 km, a maior percorrerá

a) 1,0 km

b) 0,8 km

c) 0,7 km

d) 0,6 km

e) 0,5 km

Comentário:

Ambas as rodas andam o mesmo tanto. Se andassem distâncias diferentes, elas se afastariam e
não iriam compor uma bicicleta. A única diferença é que uma roda pode girar mais vezes que a
outra para andar a mesma distância.

Gabarito: A

22. (EAM 2012) A figura apresenta duas circunferências concêntricas.

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Sendo o raio da menor igual a 2 cm e o raio da maior igual a 0,4 dm, quanto mede a área da coroa
circular sombreada?

a) 12 cm²

b) 15 cm²

c) 17 cm²

d) 19 cm²

e) 21 cm²

Comentário:

O primeiro raio vale 2cm e o segundo 0,4dm=4cm

A área da coroa vale a diferença das duas áreas:

𝑆𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 = 𝑆𝑐𝑖𝑟𝑐1 − 𝑆𝑐𝑖𝑟𝑐2

= 𝜋𝑟12 − 𝜋𝑟22

= 𝜋(42 − 22 ) = 𝜋(16 − 4)

𝑆𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 = 12𝜋 𝑐𝑚2

Gabarito: A

23. (EAM 2013) Sabendo que um prato, de forma circular, possua um raio igual a 12 cm, qual é o
comprimento, em centímetros, de circunferência desse prato?
Dado:  = 3,1

a) 37,20

b) 44,64

c) 64,40

d) 74,40

e) 80,40

85
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Comentário:

O comprimento de uma circunferência de raio r é dado por:

C = 2πr

Substituindo r=12cm:

C = 2π(12) = 24π = 24.3,1

C = 74,40cm

Gabarito: D

24. (EAM 2015) Em uma circunferência de diâmetro 40 cm, é traçada uma corda de 24 cm de
comprimento. Logo, a distância do centro da circunferência à corda é de:

a) 8 cm

b) 12 cm

c) 16 cm

d) 20 cm

e) 22 cm

Comentário:

Perceba:

Basta aplicar Pitágoras para encontrar a distância x:

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202 = 122 + 𝑥 2

𝑥 = 400 − 144

𝑥 2 = 256

𝑥 = 16𝑐𝑚

Gabarito: C

25. (EAM 2019) Sendo um hexágono regular inscrito em um círculo de raio 2, calcule a medida da diagonal
maior desse hexágono e assinale a opção correta.

a) 4
b) 4 3

c) 8
d) 6 3

e) 12

Comentário:

Basta saber que a diagonal maior de um hexágono regular inscrito em um círculo é igual ao
diâmetro desse círculo:

𝐷𝑖𝑎𝑔𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 = 2𝑟 = 2𝑥2 = 4

Gabarito: A

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4.0 – LISTA DE QUESTÕES – NÍVEL 2


1. (EEAR/2021.2) O ponto 𝑶𝑰 é o centro da circunferência I, que tem raio medindo 6 cm. O ponto 𝑶𝑰𝑰 é
̅̅̅̅ é tangente à circunferência
o centro da circunferência II, que tem raio medindo 2 cm. O segmento 𝑨𝑩
I, em A, e passa por 𝑶𝑰𝑰 . Se 𝑶𝑰 𝑶𝑰𝑰 = 𝟏𝟎 cm, então AB = ______ cm.

a) 12

b) 10

c) 9

d) 7

2. (EEAR/2021) Os pontos O e P são centros de duas circunferências que possuem raios medindo,
respectivamente, 8 cm e 3 cm, conforme a figura. Se 𝑶𝑷 = 𝟓√𝟑𝟕 cm e 𝑨𝑩̅̅̅̅ é tangente a essas
circunferências, em A e B, então AB = ____ cm.

a) 28

b) 29

c) 30

d) 31

3. (EEAR/2019) O segmento 𝑨𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝑹 = 𝟖 𝒄𝒎. A


potência de 𝑨 em relação à circunferência é igual a ___ 𝒄𝒎𝟐 .

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a) 𝟏𝟔

b) 𝟔𝟒

c) 𝟏𝟗𝟐

d) 𝟐𝟓𝟔

4. (EEAR/2019) Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um circular, de raio 𝟑 𝒎, e o outro
triangular, cujo perímetro é igual ao comprimento da circunferência do primeiro. Considerando 𝝅 =
𝟑, 𝟏𝟒, para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros, serão necessários ___ metros
de arame.

a) 𝟐𝟗

b) 𝟑𝟎
c) 𝟑𝟓

d) 𝟑𝟖

5. (EEAR/2018) Considere o quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑶, de vértices 𝑨, 𝑩 e 𝑪 na circunferência e vértice 𝑶 no


centro dela. Nessas condições 𝒙 mede

a) 𝟑𝟎°

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b) 𝟒𝟓°

c) 𝟓𝟓°

d) 𝟔𝟎°

6. (EEAR/2018) Considere uma roda de 𝟐𝟎 𝒄𝒎 de raio que gira, completamente e sem interrupção, 𝟐𝟎
vezes no solo. Assim, a distância que ela percorre é ___𝝅 𝒎.

a) 𝟏𝟎𝟎

b) 𝟖𝟎

c) 𝟏𝟎

d) 𝟖

7. (EEAR/2018) Seja BDEF um losango de lado medindo 𝟐𝟒𝒄𝒎, inscrito no triângulo ABC.

Se 𝑩𝑪 = 𝟔𝟎𝒄𝒎, então 𝑨𝑩 = ? 𝒄𝒎.

a) 𝟑𝟔

b) 𝟒𝟎

c) 𝟒𝟐

d) 𝟒𝟖

8. (EEAR/2018) Seja 𝑨𝑩𝑪𝑫 um paralelogramo com 𝑨𝑩//𝑪𝑫 e 𝑩𝑪//𝑨𝑫. Se a interseção de 𝑨𝑪 e 𝑩𝑫 é


o ponto O, sempre é possível garantir que

a) ̅̅̅̅
𝑨𝑶 = ̅̅̅̅̅
𝑩𝑶

b) ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = ̅̅̅̅
𝑪𝑩

c) ̅̅̅̅̅
𝑫𝑶 = ̅̅̅̅̅
𝑩𝑶
d) ̅̅̅̅
𝑨𝑫 = ̅̅̅̅
𝑪𝑫

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9. (EEAR/2017) No trapézio ACDF abaixo, considere 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪 e 𝑫𝑬 = 𝑬𝑭.

Assim, o valor de 𝒙𝟐 é

a)𝟏

b) 𝟒

c) 𝟗

d) 𝟏𝟔

10. (EEAR/2017) Se 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑫 são pontos da circunferência, o valor de 𝒙 é múltiplo de

a) 𝟓

b) 𝟔

c) 𝟕

d) 𝟖

11. (EEAR/2016) Um carrinho de brinquedo que corre em uma pista circular completa 𝟖 voltas,
percorrendo um total de 𝟒𝟖 𝒎. Desprezando a largura da pista e considerando 𝝅 = 𝟑, o seu raio é, em
metros, igual a

a) 𝟎, 𝟖

b) 𝟏, 𝟎

c) 𝟏, 𝟐

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d) 𝟐, 𝟎

12. (EEAR/2015) Um trapézio isósceles tem base maior e base menor medindo, respectivamente, 12 cm e
6 cm.

Se esse trapézio tem altura medindo 4 cm, então seu perímetro é ___cm.

a) 22

b) 26

c) 28

d) 30

̅̅̅̅ e 𝑫𝑷
13. (EEAR/2013) Seja o paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫. Sabendo que 𝑨𝑷 ̅̅̅̅̅ são bissetrizes dos ângulos internos
D e A, respectivamente, o valor de 𝒙 é:

a) 𝟓𝟓°

b) 𝟒𝟓°

c) 𝟑𝟎°

d) 𝟏𝟓°

14. (EEAR/2013) Seja ABCD o trapézio isóscele da figura.

92
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A soma das medidas dos ângulos A e C é:

a) 𝟗𝟎°

b) 𝟏𝟐𝟎°

c) 𝟏𝟓𝟎°

d) 𝟏𝟖𝟎°

15. (EEAR/2013) Utilizando a Potência do Ponto 𝑷 em relação à circunferência dada, calcula-se que o valor
de 𝒙 é

a) 𝟏

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟒

16. (EEAR/2012) Na figura, 𝑷𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝟔 𝒎.

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Sabendo que 𝑷 está situado a 𝟏𝟎 𝒎 de 𝑶, então 𝑷𝑻 = ___ 𝒎.

a) 𝟓

b) 𝟔

c) 𝟕

d) 𝟖

17. (EEAR/2012) Na figura, as circunferências 𝟏, 𝟐, 𝟑 e 𝟒 são congruentes entre si e cada uma delas
tangencia duas das outras.

Se a circunferência 𝟓 tem apenas um ponto em comum com cada uma das outras quatro, é correto
afirmar que

a) a circunferência 𝟓 é secante às outras quatro circunferências.

b) a circunferência 𝟓 é tangente exterior às outras quatro circunferências.

c) todas as circunferências são tangentes interiores entre si.

d) todas as circunferências são tangentes exteriores entre si.

18. (EEAR/2012) Um trapézio de bases 𝒙 + 𝟑 e 𝟒𝒙 − 𝟑, tem base média 𝟐𝒙 + 𝟐. A menor base mede:

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a) 𝟕

b) 𝟖

c) 𝟗

d) 𝟏𝟎

𝑪𝑷 𝑷𝑫
19. (EEAR/2011) Na figura, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 são cordas tais que 𝑨𝑷 = 𝟐𝑷𝑩, 𝑪𝑫 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, e = .
𝟐 𝟑

A medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟔√𝟑

b) 𝟕√𝟑

c) 𝟖√𝟐

d) 𝟗√𝟐

20. (EEAR/2011) Na figura, 𝑶 é o centro da circunferência e 𝑷𝑨 é tangente a ela, em 𝑷.

Se 𝑷𝑨𝑶 = 𝟑𝟎° e 𝑶𝑨 = 𝟏𝟐√𝟑 𝒄𝒎, então a medida do raio da circunferência, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟖√𝟑

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b) 𝟖√𝟐

c) 𝟔√𝟑

d) 𝟔√𝟐

21. (EEAR/2011) Para dar 𝟏𝟎 voltas completas em volta de um jardim circular, uma pessoa percorrerá
𝟐𝟏𝟗𝟖 𝒎. Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a medida, em metros, do diâmetro desse jardim é

a) 𝟕𝟎.

b) 𝟔𝟓.

c) 𝟓𝟖.

d) 𝟓𝟐.

22. (EEAR/2010) Numa circunferência, a soma das medidas de dois arcos é 𝟑𝟏𝟓°. Se um desses arcos mede
𝟏𝟏𝝅
rad, a medida do outro é
𝟏𝟐

a) 𝟏𝟓𝟎°.

b) 𝟏𝟐𝟓°.

c) 𝟏𝟎𝟎°.

d) 𝟕𝟓°.

23. (EEAR/2010) Na figura, 𝑷𝑨 é tangente à circunferência em 𝑨, e 𝑩 é ponto médio de 𝑷𝑪. 𝑷𝑪 mede, em


𝒄𝒎,

a) 𝟏𝟐√𝟐.

b) 𝟏𝟒√𝟐.
c) 𝟏𝟔.

d) 𝟐𝟎.

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24. (EEAR/2010) Um ângulo central 𝜶 determina, em uma circunferência de raio 𝒓, um arco de


𝟐𝝅𝒓
comprimento 𝒍 = 𝟑 . A medida desse ângulo é:

a) 150°

b) 120°

c) 100°

d) 80°

25. (EEAR/2010) Quando dadas em cm, as medidas dos lados do trapézio ABCD são expressas por números
consecutivos.

Assim, o valor de x é

a) 1

b) 2

c) 3

d) 4

26. (EEAR/2009) Os ângulos da base maior de um trapézio são complementares, e a diferença entre suas
medidas é 𝟏𝟖°. O maior ângulo desse trapézio mede

a) 𝟏𝟎𝟎°

b) 𝟏𝟐𝟔°
c) 𝟏𝟒𝟒°

d) 𝟏𝟓𝟐°

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27. (EEAR/2008) Dada uma circunferência de diâmetro 𝒂, o comprimento de um arco, cujo ângulo central
correspondente é 𝟑𝟎°, é
𝝅𝒂
a) 𝟐
𝝅𝒂
b) 𝟒
𝝅𝒂
c) 𝟏𝟎
𝝅𝒂
d) 𝟏𝟐

28. (EEAR/2008) Seja a circunferência e duas de suas cordas, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫.

A medida de 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟏𝟎.

b) 𝟏𝟐.

c) 𝟏𝟒.

d) 𝟏𝟔.

29. (EEAR/2008) Em um trapézio, a base média mede 𝟔, 𝟓𝒄𝒎 e a base maior, 𝟖𝒄𝒎. A base menor desse
trapézio mede, em cm.

a) 𝟒

b) 𝟓

c) 𝟔

d) 𝟕

̂ 𝑨 é:
30. (EEAR/2008) No paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫, 𝑨𝑫 = 𝑫𝑬. A medida de 𝑫𝑬

98
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a) 𝟓𝟎°.

b) 𝟓𝟓°.

c) 𝟔𝟎°.

d) 𝟔𝟓°.

31. (EEAR/2007) Na figura, 𝒕 é tangente à circunferência em 𝑩.

Se 𝑨𝑪 = 𝟖 𝒄𝒎 e 𝑪𝑫 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎, então a medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟒√𝟏𝟎.

b) 𝟐√𝟓.

c) √𝟏𝟎.

d) √𝟓.

32. (EEAR/2006) Na figura, o valor de 𝒙 é

99
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a) 𝟑𝟎°.

b) 𝟑𝟓°.

c) 𝟒𝟎°.

d) 𝟒𝟓°.

33. (EEAR/2006) Um trapézio retângulo está circunscrito a uma circunferência. Se as bases desse trapézio
medem 𝟏𝟎 𝒄𝒎 e 𝟏𝟓 𝒄𝒎, e o lado oblíquo às bases mede 𝟏𝟑 𝒄𝒎, então o raio da circunferência, em
𝒄𝒎, mede

a) 𝟒, 𝟓.

b) 𝟓.

c) 𝟓, 𝟓.

d) 𝟔.

34. (EEAR/2006) Dois quadrados são tais que um deles tem como lado a diagonal do outro, que por sua
vez tem o lado medindo 𝟏𝟎𝒄𝒎. O módulo da diferença entre as medidas de suas diagonais, em cm, é

a) 𝟏𝟎(𝟐 − √𝟐)

b) 𝟏𝟎(√𝟐 − 𝟏)

c) 𝟓(𝟐 − √𝟐)

d) 𝟓(√𝟐 − 𝟏)

35. (EEAR/2006) Num trapézio isósceles 𝑨𝑩𝑪𝑫 as bases 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 medem, respectivamente, 𝟏𝟔𝒄𝒎 e
𝟒𝒄𝒎. Traçando-se 𝑬𝑭 paralelo às bases, sendo 𝑬 ∈ 𝑨𝑫 e 𝑭 ∈ 𝑩𝑪 , obtêm-se os segmentos 𝑨𝑬 e 𝑫𝑬,
𝑨𝑬 𝟏
de modo que 𝑫𝑬 = 𝟓. O comprimento de 𝑬𝑭, em cm, é:

a) 8.

b) 10.

100
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c) 12.

d) 14.

̂ 𝑨 e 𝑫𝑪
36. (EEAR/2005) O trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 é isósceles, e as medidas dos ângulos 𝑫𝑩 ̂ 𝑩 são 𝟑𝟎° é 𝟒𝟓°,
respectivamente:

Se 𝑩𝑪 = 𝟏𝟐𝒄𝒎, então a medida de 𝑩𝑫, em cm, é:

a) 𝟔√𝟐

b) 𝟖√𝟐

c) 𝟏𝟎√𝟐

d) 𝟏𝟐√𝟐

37. (EEAR/2005) Por um ponto 𝑷, distante 𝟏𝟖 𝒄𝒎 do centro de uma circunferência de raio 𝟏𝟐 𝒄𝒎, conduz-
se um “segmento secante” que determina na circunferência uma corda de 𝟖 𝒄𝒎. A medida da parte
exterior desse segmento, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟏𝟖.
b) 𝟏𝟎.

c) 𝟖.

d) 𝟔.

38. (EEAR/2004) Observando-se a figura e considerando-se que as medidas são dadas em 𝒄𝒎, pode-se
afirmar que a medida, em 𝒄𝒎, do raio da circunferência de centro 𝑶 é

101
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a) 𝟏𝟏.

b) 𝟏𝟐.

c) 𝟏𝟑.

d) 𝟏𝟒.

39. (EEAR/2004) Sobre uma circunferência, num mesmo sentido de percurso, marcam-se os arcos 𝑴𝑵̂ =
̂ = 𝟏𝟏𝟎° e 𝑷𝑸
𝟖𝟎°, 𝑵𝑷 ̂ = 𝟏𝟐𝟎°. O maior dos ângulos formados pelas diagonais do quadrilátero 𝑴𝑵𝑷𝑸
mede

a) 𝟏𝟎°.

b) 𝟏𝟎𝟓°.

c) 𝟏𝟎𝟎°.

d) 𝟖𝟎°.

40. (EEAR/2004) É correto afirmar que:

a) todo quadrilátero de lados congruentes é um quadrado.

b) os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são suplementares.

c) as bissetrizes dos ângulos opostos de qualquer paralelogramo são perpendiculares entre si.

d) os pontos médios dos lados consecutivos de todo quadrilátero convexo são vértices de um
paralelogramo.

41. (EEAR/2004) Seja dado o triângulo 𝑨𝑩𝑪 em que 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝟓𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟕𝒄𝒎. Sobre o lado 𝑩𝑪,
tomemos um ponto 𝑫 tal que 𝑩𝑫 = 𝟑𝒄𝒎 e, a partir do ponto 𝑫, tracemos 𝑫𝑬//𝑨𝑪 e 𝑫𝑭//𝑨𝑩 , que
cruzam 𝑨𝑩 em 𝑬 e 𝑨𝑪 em 𝑭. O perímetro do quadrilátero 𝑨𝑬𝑫𝑭, em cm, é:

a) 𝟖

b) 𝟏𝟎

c) 𝟏𝟐

d) 𝟏𝟒

42. (EEAR/2003) Num quadrilátero convexo, a soma de dois ângulos internos consecutivos é 190. O maior
dos ângulos formados pelas bissetrizes internas dos outros dois ângulos desse quadrilátero medem:

102
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a) 𝟏𝟎𝟓°

b) 𝟏𝟎𝟎°

c) 𝟗𝟓°

d) 𝟖𝟓°

43. (EEAR/2003) Seja 𝑷 o conjunto dos retângulos, 𝑸 o conjunto dos quadrados e 𝑳 o conjunto dos
losangos. É correto afirmar que:

a) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐋 − 𝐏

b) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐋 − 𝐐

c) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐏

d) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐐

44. (EEAR/2003) Em um losango, uma diagonal forma um ângulo de 𝟓𝟖° com um de seus lados. A medida
do menor ângulo desse losango é:

a) 𝟓𝟖°

b) 𝟔𝟒°

c) 𝟏𝟏𝟔°

d) 𝟏𝟐𝟐°

̂ e𝑶
45. (EEAR/2003) Na figura abaixo, os ângulos assinalados 𝑨 ̂ medem, respectivamente, 𝟏𝟎° e 𝟓𝟎°. Assim
sendo, o valor de 𝒕𝒈 𝒙 é

𝟏
a) 𝟐
√𝟐
b) 𝟐

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√𝟑
c) 𝟑

d) 1

̂e𝑫
46. (EEAR/2003) Considere o trapézio retângulo ABCD, onde 𝑨 ̂ são retos, ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = ̅̅̅̅
𝑨𝑫, ̅̅̅̅
𝑪𝑫 = 𝟕 𝒄𝒎 e
̅̅̅̅ − 𝑨𝑩
𝑩𝑪 ̅̅̅̅ = 𝟏 𝒄𝒎. Assinale a afirmativa verdadeira.
𝟏
̂) =
a) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪 𝟑

̂) = 𝟒
b) 𝒄𝒐𝒔 (𝑪 𝟓

̂) = 𝟑
c) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪 𝟓
𝟒
̂) =
d) 𝒕𝒈 (𝑪 𝟑

47. (EEAR/2003) Do ponto 𝑷, situado a 𝟏𝟎 𝒄𝒎 do centro 𝑶 de uma circunferência de raio igual a 𝟖 𝒄𝒎,
traça-se uma secante 𝑷𝑩 passando por 𝑨 tal que 𝑷𝑨 = 𝑨𝑩, sendo 𝑨 e 𝑩 pontos da circunferência. A
medida de 𝑷𝑩, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟑√𝟐

b) 𝟔√𝟐

c) 𝟖

d) 𝟔

48. (EEAR/2003) Na figura abaixo, 𝑨𝑩 = 𝟖 𝒄𝒎, 𝑩𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑨𝑫 = 𝟒 𝒄𝒎 e o ponto 𝑶 é o centro da


circunferência.

O perímetro do triângulo 𝑨𝑶𝑪 é, em 𝒄𝒎,

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a) 𝟒𝟓

b) 𝟒𝟖

c) 𝟓𝟎

d) 𝟓𝟒

49. (EEAR/2003) Na figura, as cordas são dadas em 𝒄𝒎.

Se 𝑨𝑰 = 𝟒𝒙 + 𝟏, 𝑰𝑩 = 𝒙, 𝑫𝑰 = 𝒙 + 𝟏 e 𝑰𝑪 = 𝟑𝒙, então a medida da corda 𝑨𝑩 é, em 𝒄𝒎,

a) 𝟗

b) 𝟏𝟎

c) 𝟏𝟏

d) 𝟏𝟗

50. (EEAR/2002) Dadas as afirmações:

I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares.

II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares.

III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam no seu ponto médio,
então este paralelogramo é um losango.

Pode-se garantir que

a) todas são verdadeiras.

b) apenas I e II são verdadeiras.

c) apenas I e III são verdadeiras.


d) apenas II e III são verdadeiras.

105
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51. (EEAR/2002) Na figura, 𝑴𝑵𝑷𝑸 é um losango. Se 𝑴𝑻 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑴𝑺 = 𝟔 𝒄𝒎, então o lado do


losango, em 𝒄𝒎, mede

a) 𝟐.

b) 𝟒.

c) 𝟖.

d) 𝟏𝟐.

52. (EEAR/2002) Seja 𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência. Por 𝑨 traça-se uma tangente à circunferência,
que encontra o prolongamento de uma corda 𝑴𝑵 paralela ao diâmetro, num ponto 𝑷. Sabendo que
𝑷𝑴 mede 𝟗 𝒄𝒎 (𝑴 está mais próximo de 𝑷 do que 𝑵) e que o raio do círculo vale 𝟏𝟐, 𝟓 𝒄𝒎, então a
distância do centro à corda 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede

a) 𝟖

b) 𝟏𝟎

c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟓

53. (EEAR/2002)

Na figura, sendo 𝑴𝑵 = 𝒙 𝒄𝒎, 𝑵𝑷 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑷𝑶 = 𝟓 𝒄𝒎 e 𝑶𝑸 = (𝟒𝒙 + 𝟏) 𝒄𝒎, então o valor do


segmento de reta 𝑷𝑸, em 𝒄𝒎, é

106
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a) 𝟐𝟗

b) 𝟑𝟓

c) 𝟏𝟐

d) 𝟑𝟒

54. (EEAR/2002) Na figura, 𝑴 e 𝑵 são pontos de tangência.

Sendo os raios, respectivamente, 𝟏𝟒 𝒄𝒎 e 𝟕 𝒄𝒎 e a distância dos centros 𝑶𝑶𝟏 = 𝟐𝟒 𝒄𝒎, então o


segmento 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede

a) √𝟓𝟐𝟕

b) √𝟑𝟖𝟎

c) 𝟑√𝟏𝟓

d) 𝟏𝟐

55. (EEAR/2002) A razão entre os comprimentos das circunferências circunscrita a um quadrado e inscrita
no mesmo quadrado é

a) 𝟐

b) √𝟐

c) 𝟑√𝟐

d) 𝟐√𝟐

56. (EEAR/2001) Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem 𝟖 𝒎 e 𝟏𝟐 𝒎 e formam entre si um


ângulo de 𝟔𝟎°. As medidas das diagonais desse paralelogramo são tais que o número que expressa
a) o seu produto é racional.

b) a sua razão é maior que 2.

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c) a sua soma é maior que 32.

d) a sua diferença é irracional.

57. (EEAR/2001) Seja ABCD um trapézio isósceles. Sabe-se que a medida de um de seus ângulos obtusos
internos é o dobro da medida de um de seus ângulos agudos internos, e que a diagonal ̅̅̅̅ 𝑨𝑪 é
perpendicular ao lado ̅̅̅̅
𝑩𝑪. Se a base maior mede 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então o perímetro desse trapézio, em cm, é

a) 20

b) 25

c) 28

d) 30

58. (EEAR/2001)
̅̅̅̅ = 𝟓 𝒄𝒎, 𝑩𝑫
No trapézio escaleno abaixo, tem-se: 𝑨𝑫 ̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° e 𝑩𝑨
̂ 𝑫 = 𝟒𝟓°. Nessas condições, a
medida da diagonal ̅̅̅̅̅
𝑩𝑫, em cm, é

a) 𝟓√𝟐

b) 𝟓√𝟑

c) 𝟓√𝟓

d) 𝟓

59. (EEAR/2001)

Num triângulo isósceles de 𝟓𝟒 𝒄𝒎 de altura e 𝟑𝟔 𝒄𝒎 de base está inscrito um retângulo de 𝟏𝟖 𝒄𝒎 de


altura, com base na base do triângulo. A base do retângulo mede, em 𝒄𝒎:

a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒

c) 𝟐𝟓

108
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d) 𝟐𝟔

60. (EEAR/2001)

As medidas dos lados de um triângulo são: 𝑨𝑩 = 𝟐𝟖 𝒄𝒎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟑𝟓 𝒄𝒎. Uma paralela


ao lado 𝑩𝑪 intercepta os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 nos pontos 𝑫 e 𝑬, respectivamente. Sabendo que perímetro
do trapézio 𝑩𝑫𝑬𝑪 mede 𝟕𝟒 𝒄𝒎, então a base menor desse trapézio mede, em 𝒄𝒎:

a) 𝟐𝟑

b) 𝟐𝟒

c) 𝟐𝟓

d) 𝟐𝟔

61. (EEAR/2001) De um ponto externo a uma circunferência, traçamos um segmento secante de 𝟑𝟐 𝒄𝒎


que determina uma corda de 𝟐𝟕, 𝟓 𝒄𝒎. O segmento tangente traçado do mesmo ponto externo mede,
em 𝒄𝒎:

a) 𝟒, 𝟓

b) 𝟏𝟐

c) 𝟏𝟒, 𝟒

d) 𝟐√𝟓𝟓

62. (EEAR/2001) Duas cordas 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 de uma circunferência cortam-se num ponto 𝑴. Sabendo que
𝑨𝑩 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎, 𝑴𝑩 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑪𝑴 = 𝟑 ⋅ 𝑫𝑴, então 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, mede:

a) 𝟐𝟑

b) 𝟐𝟒

c) 𝟐𝟓

d) 𝟐𝟔

63. (ESA/2018) O valor do raio da circunferência que circunscreve o triângulo 𝑨𝑩𝑪 de lados 𝟒, 𝟒, e 𝟒√𝟑 é
igual a
a) 𝟒

b) 𝟑

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c) 𝟐

d) 𝟐√𝟑

e) 𝟒√𝟑

64. (ESA/2017) Os ângulos internos de um quadrilátero são inversamente proporcionais aos números 𝟐,
𝟑, 𝟒 e 𝟓. O maior ângulo interno desse quadrilátero mede, aproximadamente

a) 𝟐𝟏𝟎°

b) 𝟗𝟎°

c) 𝟐𝟑𝟎°

d) 𝟏𝟎𝟎°

e) 𝟏𝟒𝟎°

65. (ESA/2010) A medida do raio de uma circunferência inscrita em um trapézio isósceles de bases 𝟏𝟔 e
𝟑𝟔 é um número

a) primo

b) par

c) irracional

d) múltiplo de 𝟓

e) múltiplo de 𝟗

66. (ESA/2009) Um triângulo 𝑨𝑬𝑼 está inscrito em uma circunferência de centro 𝑶, cujo raio possui a
mesma medida do lado 𝑬𝑼. Determine a medida do ângulo 𝑨𝑬̂ 𝑼 em graus, sabendo que o lado 𝑨𝑼 é
o maior lado do triângulo e tem como medida o produto entre a medida do lado 𝑬𝑼 e √𝟑.

a) 𝟔𝟎°

b) 𝟏𝟐𝟎°

c) 𝟗𝟎°

d) 𝟏𝟓𝟎°

e) 𝟑𝟎°

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67. (ESA/2004) A partir de um ponto exterior a uma circunferência, é traçado um segmento secante de
32cm, que determina, nesta circunferência, uma corda de 30cm. Quando mede, em centímetros, o
segmento tangente traçado do mesmo ponto?

a) √𝟏𝟓

b) 𝟒√𝟏𝟓

c) 8

d) 𝟖√𝟓

e) 4

4.1 – GABARITO
1. B 14. D 27. D

2. C 15. D 28. B

3. C 16. D 29. B

4. D 17. B 30. D

5. D 18. A 31. A

6. D 19. A 32. B

7. B 20. C 33. D

8. B 21. A 34. A

9. B 22. A 35. D

10. B 23. C 36. D

11. B 24. B 37. B

12. C 25. C 38. C

13. B 26. C 39. C

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40. D 50. D 60. C

41. B 51. B 61. B

42. D 52. C 62. B

43. D 53. D 63. A

44. B 54. C 64. E

45. C 55. B 65. B

46. D 56. D 66. B

47. B 57. B 67. C

48. D 58. A

49. C 59. B

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5.0 – LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS – NÍVEL 2


1. (EEAR/2021.2) O ponto 𝑶𝑰 é o centro da circunferência I, que tem raio medindo 6 cm. O ponto 𝑶𝑰𝑰 é
̅̅̅̅ é tangente à circunferência
o centro da circunferência II, que tem raio medindo 2 cm. O segmento 𝑨𝑩
I, em A, e passa por 𝑶𝑰𝑰 . Se 𝑶𝑰 𝑶𝑰𝑰 = 𝟏𝟎 cm, então AB = ______ cm.

a) 12

b) 10

c) 9

d) 7

Comentários

Sendo tangente, temos a seguinte figura:

Podemos aplicar o teorema de Pitágoras:

𝑂𝐼 𝑂𝐼𝐼2 = 𝐴𝑂𝐼2 + 𝐴𝑂𝐼𝐼2

102 = 62 + 𝐴𝑂𝐼𝐼2

𝐴𝑂𝐼𝐼2 = 100 − 36 = 64 ∴ 𝐴𝑂𝐼𝐼 = 8

Assim, temos:

𝐴𝑂𝐼𝐼 = 𝐴𝐵 − 𝐵𝑂𝐼𝐼 ⇒ 𝐴𝐵 = 𝐴𝑂𝐼𝐼 + 𝐵𝑂𝐼𝐼 = 8 + 2 = 10 𝑐𝑚

Gabarito: B

113
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2. (EEAR/2021) Os pontos O e P são centros de duas circunferências que possuem raios medindo,
respectivamente, 8 cm e 3 cm, conforme a figura. Se 𝑶𝑷 = 𝟓√𝟑𝟕 cm e 𝑨𝑩̅̅̅̅ é tangente a essas
circunferências, em A e B, então AB = ____ cm.

a) 28

b) 29
c) 30

d) 31

Comentários

Como A e B são tangentes, temos a seguinte figura:

Assim, podemos aplicar o teorema de Pitágoras no Δ𝑂𝑃𝐴′:


2
(5√37) = 52 + 𝑥 2

𝑥 2 = 52 ⋅ 37 − 52 = 52 ⋅ 36 = 52 ⋅ 62

∴ 𝑥 = 5 ⋅ 6 = 30 cm

Gabarito: C

114
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3. (EEAR/2019) O segmento 𝑨𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝑹 = 𝟖 𝒄𝒎. A


potência de 𝑨 em relação à circunferência é igual a ___ 𝒄𝒎𝟐 .

a) 𝟏𝟔

b) 𝟔𝟒

c) 𝟏𝟗𝟐

d) 𝟐𝟓𝟔

Comentário:

Dada uma corda qualquer ou um segmento tangente que passa por 𝐴 e corta a circunferência
em dois pontos (não necessariamente distintos, como no caso de tangência) 𝐵 e 𝐶, a potência de
𝐴 em relação a essa circunferência é definida como 𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = 𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶.

Tomando 𝐵 = 𝐶 = 𝑇, temos 𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = 𝐴𝑇 ⋅ 𝐴𝑇 = 𝐴𝑇 2 .

Como o triângulo ∆𝐴𝑇𝑂 é retângulo no ponto de tangência 𝑇, temos que

𝑂𝑇 𝑂𝑇 8 𝑐𝑚
tg 𝑇Â𝑂 = ⇒ 𝐴𝑇 = = = 8√3 𝑐𝑚
𝐴𝑇 tg 30° √3
3
Logo,
2
𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = (8√3 𝑐𝑚) = 192 𝑐𝑚2 .

Gabarito: C

4. (EEAR/2019) Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um circular, de raio 𝟑 𝒎, e o outro
triangular, cujo perímetro é igual ao comprimento da circunferência do primeiro. Considerando 𝝅 =
𝟑, 𝟏𝟒, para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros, serão necessários ___ metros
de arame.

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a) 𝟐𝟗

b) 𝟑𝟎

c) 𝟑𝟓

d) 𝟑𝟖

Comentário:

O comprimento da circunferência do jardim circular 𝐿 é:

𝐿 = 2𝜋 ⋅ 3𝑚 = 6𝜋 𝑚.

Portanto, temos que cercar um perímetro total 𝐿 + 𝐿 = 2𝐿 = 12 𝜋 𝑚 ≈ 38 𝑚

Gabarito: D

5. (EEAR/2018) Considere o quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑶, de vértices 𝑨, 𝑩 e 𝑪 na circunferência e vértice 𝑶 no


centro dela. Nessas condições 𝒙 mede

a) 𝟑𝟎°

b) 𝟒𝟓°

c) 𝟓𝟓°

d) 𝟔𝟎°

Comentário:

O ângulo 𝐴𝐵̂ 𝐶 = 110° pois é inscrito à circunferência e enxerga o arco de 220°. O ângulo
𝐴Ô𝐶 = 140° porque é o que falta aos 220° para completar a volta em torno do ponto 𝑂. Como a
soma dos ângulos internos de qualquer quadrilátero é 360°, temos:

360° = 𝑥 + 110° + 50° + 140° ∴ 𝑥 = 60°

Gabarito: D

116
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6. (EEAR/2018) Considere uma roda de 𝟐𝟎 𝒄𝒎 de raio que gira, completamente e sem interrupção, 𝟐𝟎
vezes no solo. Assim, a distância que ela percorre é ___𝝅 𝒎.

a) 𝟏𝟎𝟎

b) 𝟖𝟎

c) 𝟏𝟎

d) 𝟖

Comentário:

Seja 𝐿 o comprimento da circunferência da roda e 𝐷 a distância que ela percorre. Como a roda
dá 20 voltas, temos

𝐷 = 20 ⋅ 𝐿 = 20 ⋅ (2𝜋 ⋅ 20 𝑐𝑚) = 800𝜋 𝑐𝑚 = 8𝜋 𝑚.

Gabarito: D

7. (EEAR/2018) Seja BDEF um losango de lado medindo 𝟐𝟒𝒄𝒎, inscrito no triângulo ABC.

Se 𝑩𝑪 = 𝟔𝟎𝒄𝒎, então 𝑨𝑩 = ? 𝒄𝒎.


a) 𝟑𝟔

b) 𝟒𝟎

c) 𝟒𝟐

d) 𝟒𝟖

Comentários

Com base na seguinte figura presente no enunciado, temos

117
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Perceba que na semelhança entre os triângulos 𝛥𝐴𝐵𝐶 e 𝛥𝐴𝐹𝐸 obtemos a seguinte proporção:

𝐴𝐵 𝐵𝐶
=
𝐴𝐹 𝐹𝐸
Dessa relação obtemos o valor de 𝐴𝐹, sabendo que 𝐴𝐵 = 𝐵𝐹 + 𝐴𝐹

𝐵𝐹 + 𝐴𝐹 𝐵𝐶
=
𝐴𝐹 𝐹𝐸
Sabemos que no losango 𝐵𝐹 = 𝐹𝐸 = 𝐸𝐷 = 𝐷𝑏 = 24

24 + 𝐴𝐹 60 5
= =
𝐴𝐹 24 2
5𝐴𝐹 = 48 + 2𝐴𝐹
3𝐴𝐹 = 48
𝐴𝐹 = 16

∴ 𝐴𝐵 = 𝐵𝐹 + 𝐴𝐹 = 24 + 16 = 40

Gabarito: B

8. (EEAR/2018) Seja 𝑨𝑩𝑪𝑫 um paralelogramo com 𝑨𝑩//𝑪𝑫 e 𝑩𝑪//𝑨𝑫. Se a interseção de 𝑨𝑪 e 𝑩𝑫 é


o ponto O, sempre é possível garantir que
̅̅̅̅ = 𝑩𝑶
a) 𝑨𝑶 ̅̅̅̅̅

̅̅̅̅ = 𝑪𝑩
b) 𝑨𝑩 ̅̅̅̅

̅̅̅̅̅ = 𝑩𝑶
c) 𝑫𝑶 ̅̅̅̅̅

̅̅̅̅ = 𝑪𝑫
d) 𝑨𝑫 ̅̅̅̅

Comentários

Com base no enunciado temos a seguinte figura:

No ponto de encontro das diagonais de um paralelogramo, no ponto 𝑂, sabemos que ele divide
as diagonais ao meio, portanto os seguimentos ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ e ̅̅̅̅
𝐴𝑂 = 𝑂𝐶 𝐷𝑂 = 𝑂𝐵̅̅̅̅ para qualquer
paralelogramo de mesma configuração.

118
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a) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (F)


𝐴𝑂 = 𝐵𝑂

b) ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ (F)


𝐴𝐵 = 𝐶𝐵

̅̅̅̅ = 𝐵𝑂
c) 𝐷𝑂 ̅̅̅̅ (V)

̅̅̅̅ = 𝐶𝐷
d) 𝐴𝐷 ̅̅̅̅ (F)

Gabarito: B

9. (EEAR/2017) No trapézio ACDF abaixo, considere 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪 e 𝑫𝑬 = 𝑬𝑭.

Assim, o valor de 𝒙𝟐 é

a)𝟏

b) 𝟒

c) 𝟗

d) 𝟏𝟔

Comentários

Da figura do enunciado, obtemos que 𝐵𝐸 é base média do trapézio:

Portanto, temos a relação:

𝐴𝐹 + 𝐶𝐷
𝐵𝐸 =
2
4𝑥 − 2 + 5𝑥 + 4
3𝑥 + 4 =
2
6𝑥 + 8 = 9𝑥 + 2
6 = 3𝑥
𝑥=2

119
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Assim o valor de 𝑥 2 é:

𝑥 2 = 22 = 4

Gabarito: B

10. (EEAR/2017) Se 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑫 são pontos da circunferência, o valor de 𝒙 é múltiplo de

a) 𝟓

b) 𝟔

c) 𝟕

d) 𝟖

Comentário:

Por potência de ponto em 𝑃, temos que 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷. Logo:

𝑥 ⋅ (𝑥 + 8) = (𝑥 − 2) ⋅ [(𝑥 − 2) + 14] ⇒ 𝑥 2 + 8𝑥 = (𝑥 − 2)(𝑥 + 12) = 𝑥 2 + 10𝑥 − 24 ⇒

⇒ 2𝑥 = 24 ∴ 𝑥 = 12. (múltiplo de 6).

Gabarito: B

11. (EEAR/2016) Um carrinho de brinquedo que corre em uma pista circular completa 𝟖 voltas,
percorrendo um total de 𝟒𝟖 𝒎. Desprezando a largura da pista e considerando 𝝅 = 𝟑, o seu raio é, em
metros, igual a

a) 𝟎, 𝟖

b) 𝟏, 𝟎

c) 𝟏, 𝟐

d) 𝟐, 𝟎

Comentário:

120
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Seja 𝑟 o raio da pista e 𝑙 o seu comprimento. Então:

48 𝑚 48 𝑚
48𝑚 = 8𝑙 = 8 ⋅ 2𝜋𝑟 ⇒ 𝑟 = ≈ = 1,0 𝑚.
8 ⋅ 2𝜋 8 ⋅ 2 ⋅ 3
Gabarito: B

12. (EEAR/2015) Um trapézio isósceles tem base maior e base menor medindo, respectivamente, 12 cm e
6 cm.

Se esse trapézio tem altura medindo 4 cm, então seu perímetro é ___cm.

a) 22

b) 26

c) 28

d) 30

Comentários

Como o trapézio é isósceles devemos considerar a simetria. Então, pela simetria m = n. E como
os ângulos em M e N são retos, ̅̅̅̅
𝐷𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 = 6

121
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Vamos agora calcular o valor de m. Considere a medida total do seguimento ̅̅̅̅


𝐴𝐵 :

̅̅̅̅ = 𝐴𝑀
𝐴𝐵 ̅̅̅̅̅ + 𝑀𝑁
̅̅̅̅̅ + 𝑁𝐵
̅̅̅̅

⇒ 12 = 𝑚 + 6 + 𝑚

⇒ 2 ⋅ 𝑚 = 12 − 6 = 6

⇒ 𝑚=3

̅̅̅̅̅ = 4
Agora que sabemos o valor de m, consideremos o triângulo AMD, sabendo que 𝐷𝑀
representa a altura do trapézio, conforme dito no enunciado.

Aplicando o Teorema de Pitágoras para obter o valor de x:

𝑥 2 = (3)2 + (4)2

⇒𝑥=5

Logo, o perímetro do trapézio é dado por:

𝑃 = ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ + ̅̅̅̅


𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 𝐶𝐷 + ̅̅̅̅
𝐷𝐴

⇒ 𝑃 = 12 + 5 + 6 + 5 = 28

O perímetro vale 28cm.

Gabarito: C

13. (EEAR/2013) Seja o paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫. Sabendo que ̅̅̅̅


𝑨𝑷 e ̅̅̅̅̅
𝑫𝑷 são bissetrizes dos ângulos internos
D e A, respectivamente, o valor de 𝒙 é:

122
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a) 𝟓𝟓°

b) 𝟒𝟓°

c) 𝟑𝟎°

d) 𝟏𝟓°

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Sabemos que 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um paralelogramo, logo os ângulos 𝐷 e 𝐵 são congruentes:

𝐷 = 110°

Sabemos também que os ângulos 𝐴 e 𝐵 são suplementares:

𝐴 + 𝐵 = 180°
𝐴 + 110° = 180°
𝐴 = 70°

Por fim, temos pelo triângulo 𝛥𝐴𝐷𝐹 que:

𝐴 𝐷
+ + 2𝑥 = 180
2 2

123
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110 70
+ + 2𝑥 = 180
2 2
2𝑥 = 90
𝑥 = 45

Gabarito: B

14. (EEAR/2013) Seja ABCD o trapézio isóscele da figura.

A soma das medidas dos ângulos A e C é:

a) 𝟗𝟎°

b) 𝟏𝟐𝟎°

c) 𝟏𝟓𝟎°

d) 𝟏𝟖𝟎°

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

̅̅̅̅ e 𝐶𝐵
Sabemos que 𝐴𝐵𝐶𝐷 é um trapézio isóscele, logo os lados 𝐴𝐷 ̅̅̅̅ são congruentes.

Sabemos, portanto que os ângulos:

𝐶̂ ~𝐷
̂
̂
{̂ ̂ ⟶ Â é 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝐷
𝐴 é 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝐷

̂ , temos que  + 𝐷
Como  é suplementar a 𝐷 ̂ = 180°

124
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Gabarito: D

15. (EEAR/2013) Utilizando a Potência do Ponto 𝑷 em relação à circunferência dada, calcula-se que o valor
de 𝒙 é

a) 𝟏

b) 𝟐

c) 𝟑

d) 𝟒

Comentário:

A potência de ponto em 𝑃 nos dá: 𝐴𝑃 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝐶𝑃 ⋅ 𝑃𝐷 ⇒ 15𝑥 = 60 ∴ 𝑥 = 4.

Gabarito: D

16. (EEAR/2012) Na figura, 𝑷𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝟔 𝒎.

Sabendo que 𝑷 está situado a 𝟏𝟎 𝒎 de 𝑶, então 𝑷𝑻 = ___ 𝒎.

a) 𝟓

b) 𝟔

125
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c) 𝟕

d) 𝟖

Comentário:

Como 𝑇 é um ponto de tangência, o triângulo ∆𝑃𝑇𝑂 é retângulo em 𝑇. Pelo teorema de


Pitágoras,

𝑃𝑂2 = 𝑃𝑇 2 + 𝑂𝑇 2 ⇒ (10 𝑚)2 = 𝑃𝑇 2 + (6 𝑚)2 ∴ 𝑃𝑇 = 8 𝑚.

Gabarito: D

17. (EEAR/2012) Na figura, as circunferências 𝟏, 𝟐, 𝟑 e 𝟒 são congruentes entre si e cada uma delas
tangencia duas das outras.

Se a circunferência 𝟓 tem apenas um ponto em comum com cada uma das outras quatro, é correto
afirmar que

a) a circunferência 𝟓 é secante às outras quatro circunferências.

b) a circunferência 𝟓 é tangente exterior às outras quatro circunferências.

c) todas as circunferências são tangentes interiores entre si.

d) todas as circunferências são tangentes exteriores entre si.

Comentário:

Por definição, temos que a circunferência 5 tangencia todas as outras.

Gabarito: B

18. (EEAR/2012) Um trapézio de bases 𝒙 + 𝟑 e 𝟒𝒙 − 𝟑, tem base média 𝟐𝒙 + 𝟐. A menor base mede:

a) 𝟕

126
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b) 𝟖

c) 𝟗

d) 𝟏𝟎

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Sabemos que a base média de um trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 qualquer é a média do valor das duas bases
paralelas, logo:

̅̅̅̅
𝑨𝑩 + ̅̅̅̅
𝑪𝑫
̅̅̅̅
= 𝑬𝑭
𝟐
Portanto temos:

𝟒𝒙 − 𝟑 + 𝒙 + 𝟑
= 𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
𝟓𝒙
= 𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
𝟓𝒙 = 𝟒𝒙 + 𝟒

𝒙=𝟒

Assim temos os lados:

̅̅̅̅
{𝑨𝑩 = 𝟒 · 𝟒 − 𝟑 = 𝟏𝟑
̅̅̅̅ = 𝟒 + 𝟑 = 𝟕
𝑪𝑫
Logo o menor lado vale 7.

Gabarito: A

127
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𝑪𝑷 𝑷𝑫
19. (EEAR/2011) Na figura, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 são cordas tais que 𝑨𝑷 = 𝟐𝑷𝑩, 𝑪𝑫 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, e = .
𝟐 𝟑

A medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟔√𝟑

b) 𝟕√𝟑

c) 𝟖√𝟐

d) 𝟗√𝟐

Comentário:
3 5 2 2
Temos 𝐶𝑃 = 𝐶𝐷 − 𝑃𝐷 = 𝐶𝐷 − (2 𝐶𝑃) ⇒ 𝐶𝐷 = 2 𝐶𝑃 ⇒ 𝐶𝑃 = 5 𝐶𝐷 = 5 ⋅ 10 𝑐𝑚 = 4 𝑐𝑚

Logo 𝑃𝐷 = 𝐶𝐷 − 𝐶𝑃 = 10 𝑐𝑚 − 4 𝑐𝑚 = 6 𝑐𝑚

Chamando 𝐴𝐵 = 𝑥, temos 𝐴𝑃 = 2𝑃𝐵 ⇒ 𝑥 = 𝐴𝐵 = 𝐴𝑃 + 𝑃𝐵 = 2𝑃𝐵 + 𝑃𝐵 = 3𝑃𝐵


𝑥 2𝑥
Logo 𝑃𝐵 = 3 e 𝐴𝑃 = .
3

Portanto, por potência e ponto em 𝑃: 𝐴𝑃 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝐶𝑃 ⋅ 𝑃𝐷, temos:

2𝑥 𝑥
⋅ = (4 𝑐𝑚) ⋅ (6 𝑐𝑚) ⇒ 𝑥 2 = 108 𝑐𝑚2 ⇒ 𝑥 = 6√3 𝑐𝑚
3 3
Gabarito: A

20. (EEAR/2011) Na figura, 𝑶 é o centro da circunferência e 𝑷𝑨 é tangente a ela, em 𝑷.

128
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Se 𝑷𝑨𝑶 = 𝟑𝟎° e 𝑶𝑨 = 𝟏𝟐√𝟑 𝒄𝒎, então a medida do raio da circunferência, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟖√𝟑

b) 𝟖√𝟐

c) 𝟔√𝟑

d) 𝟔√𝟐

Comentário:

Por ser 𝑃 um ponto de tangência, temos que o triângulo ∆𝐴𝑃𝑂 é retângulo em 𝑃. Portanto, o
seno do ângulo 𝑃𝐴̂𝑂 nos dá a informação procurada:

𝑃𝑂 𝑟 1 𝑟
sen 𝑃Â𝑂 = = ⇒ = sen 30° = ∴ 𝑟 = 6√3 𝑐𝑚
𝑂𝐴 𝑂𝐴 2 12√3

Gabarito: C

21. (EEAR/2011) Para dar 𝟏𝟎 voltas completas em volta de um jardim circular, uma pessoa percorrerá
𝟐𝟏𝟗𝟖 𝒎. Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a medida, em metros, do diâmetro desse jardim é

a) 𝟕𝟎.

b) 𝟔𝟓.

c) 𝟓𝟖.

d) 𝟓𝟐.

Comentário:

Seja 𝑅 o raio do jardim e 𝐿 o comprimento de sua circunferência. Temos:


2198 𝑚 2198 𝑚
10𝐿 = 10 ⋅ 2𝜋𝑅 = 2198 𝑚 ⇒ 2𝑅 = ≈ = 70𝑚 (divisão exata)
10𝜋 31,4

Gabarito: A

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22. (EEAR/2010) Numa circunferência, a soma das medidas de dois arcos é 𝟑𝟏𝟓°. Se um desses arcos mede
𝟏𝟏𝝅
rad, a medida do outro é
𝟏𝟐

a) 𝟏𝟓𝟎°.

b) 𝟏𝟐𝟓°.

c) 𝟏𝟎𝟎°.

d) 𝟕𝟓°.

Comentário:

𝜋 𝑟𝑎𝑑 ⟺ 180°

11𝜋
𝑟𝑎𝑑 ⟺ 𝑥°
12
11𝜋
⋅ 180
𝑥 = 12 = 165.
𝜋
Como a soma é 315°, o outro deve medir 315° − 165° = 150°.

Gabarito: A

23. (EEAR/2010) Na figura, 𝑷𝑨 é tangente à circunferência em 𝑨, e 𝑩 é ponto médio de 𝑷𝑪. 𝑷𝑪 mede, em


𝒄𝒎,

a) 𝟏𝟐√𝟐.

b) 𝟏𝟒√𝟐.

c) 𝟏𝟔.

d) 𝟐𝟎.

Comentário:

Potência de ponto em 𝑃:

130
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𝑃𝐶
𝑃𝐴2 = 𝑃𝐵 ⋅ 𝑃𝐶 = ⋅ 𝑃𝐶 ⇒ 𝑃𝐶 = 𝑃𝐴√2 = 8√2√2 = 16 𝑐𝑚.
2
Gabarito: C

24. (EEAR/2010) Um ângulo central 𝜶 determina, em uma circunferência de raio 𝒓, um arco de


𝟐𝝅𝒓
comprimento 𝒍 = 𝟑 . A medida desse ângulo é:

a) 150°

b) 120°

c) 100°

d) 80°

Comentário:

Regra de três simples:

360° ⟺ 2𝜋𝑟 de comprimento


2𝜋𝑟
𝑥° ⟺ de comprimento
3

∴ 𝑥 = 120°

Gabarito: B

25. (EEAR/2010) Quando dadas em cm, as medidas dos lados do trapézio ABCD são expressas por números
consecutivos.

Assim, o valor de x é

a) 1

b) 2

131
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c) 3

d) 4

Comentários

Sabemos que as medidas são expressas por números consecutivos, sendo assim, há um lado
medindo 𝑥 + 1 e outro lado medindo 𝑥 + 2.

̅̅̅̅ é maior que o lado 𝐴𝐷


Perceba que o lado 𝐵𝐶 ̅̅̅̅. Posto isso, obtemos a seguinte figura:

Perceba que o seguimento ̅̅̅̅̅


𝐵𝑀 = ̅̅̅̅
𝐴𝐷 = 𝑥 + 1

Destacando agora o triângulo BMC, obtemos:

Aplicando o Teorema De Pitágoras no triângulo BMC:

132
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(𝑥 + 2)2 = (𝑥 + 1)2 + (3)2

𝑥2 + 4 ⋅ 𝑥 + 4 = 𝑥2 + 2 ⋅ 𝑥 + 1 + 9

2⋅𝑥 = 9+1−4=6

𝑥=3

Gabarito: C

26. (EEAR/2009) Os ângulos da base maior de um trapézio são complementares, e a diferença entre suas
medidas é 𝟏𝟖°. O maior ângulo desse trapézio mede

a) 𝟏𝟎𝟎°

b) 𝟏𝟐𝟔°

c) 𝟏𝟒𝟒°

d) 𝟏𝟓𝟐°

Comentários

Supondo que os ângulos maior e menor são respectivamente 𝑎 e 𝑏, temos:

Como 𝑎 e 𝑏 são complementares: 𝑎 + 𝑏 = 90°

Pelo enunciado: 𝑎 − 𝑏 = 18°

𝑎 + 𝑏 = 90° 𝑎 = 54°
Portanto: { ⟹ {
𝑎 − 𝑏 = 18° 𝑏 = 36°
Em um trapézio os ângulos da base menor são suplementares aos seus respectivos ângulos da
base maior, logo:

𝐶̂ = 180° − 36° = 144°

̂ = 180° − 54° = 126°


𝐷

133
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O maior ângulo é o 𝐶̂ .

Gabarito: C

27. (EEAR/2008) Dada uma circunferência de diâmetro 𝒂, o comprimento de um arco, cujo ângulo central
correspondente é 𝟑𝟎°, é
𝝅𝒂
a) 𝟐
𝝅𝒂
b) 𝟒
𝝅𝒂
c) 𝟏𝟎
𝝅𝒂
d) 𝟏𝟐

Comentário:

O comprimento de um arco completo (de 360°) é 𝜋𝑎, pela definição de 𝜋. Por regra de três:

360° ⟺ 𝜋𝑎

30° ⟺ 𝑥

Temos:

30 𝜋𝑎
𝑥 = 𝜋𝑎 ⋅ =
360 12
Gabarito: D

28. (EEAR/2008) Seja a circunferência e duas de suas cordas, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫.

A medida de 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟏𝟎.

b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟒.

d) 𝟏𝟔.

134
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Comentário:

Por potência de ponto: 16 ⋅ 2 = 2𝑎 ⋅ 𝑎 ⇒ 𝑎 = 4 ∴ 𝐶𝐷 = 3𝑎 = 12 𝑐𝑚.

Gabarito: B

29. (EEAR/2008) Em um trapézio, a base média mede 𝟔, 𝟓𝒄𝒎 e a base maior, 𝟖𝒄𝒎. A base menor desse
trapézio mede, em cm.

a) 𝟒

b) 𝟓

c) 𝟔

d) 𝟕

Comentários

Sabemos que o comprimento da base média de um trapézio é a média aritmética das bases
maior e menor, logo:

𝐵𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
𝐵𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
2
8 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
6,5 =
2
13 = 8 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟

𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 = 5

Gabarito: B
̂ 𝑨 é:
30. (EEAR/2008) No paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫, 𝑨𝑫 = 𝑫𝑬. A medida de 𝑫𝑬

a) 𝟓𝟎°.

b) 𝟓𝟓°.

c) 𝟔𝟎°.

d) 𝟔𝟓°.

135
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Comentários

De acordo com a figura do enunciado, temos:

Por se tratar de um paralelogramo,

𝐴𝐵̂ 𝐶 = 𝐴𝐷
̂𝐸

Do enunciado 𝐴𝐷 = 𝐷𝐸, logo o triângulo 𝛥𝐴𝐷𝐸 é um triângulo isósceles de base 𝐴𝐸 e,


portanto, os ângulos da base são iguais,

𝐷𝐴̂𝐸 = 𝐷𝐸̂ 𝐴 = 𝜃

Assim, temos que:

50° + 𝜃 + 𝜃 = 180° ⇒ 𝜃 = 65°

Logo:
⟹ 𝐷𝐸̂ 𝐴 = 65°

Gabarito: D

31. (EEAR/2007) Na figura, 𝒕 é tangente à circunferência em 𝑩.

Se 𝑨𝑪 = 𝟖 𝒄𝒎 e 𝑪𝑫 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎, então a medida de 𝑨𝑩, em 𝒄𝒎, é


a) 𝟒√𝟏𝟎.

b) 𝟐√𝟓.

136
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c) √𝟏𝟎.

d) √𝟓.

Comentário:

Potência de ponto em 𝐴: 𝐴𝐵 2 = 𝐴𝐶 ⋅ 𝐴𝐷 = 8 ⋅ (8 + 12) = 160 ∴ 𝐴𝐵 = 4√10.

Gabarito: A

32. (EEAR/2006) Na figura, o valor de 𝒙 é

a) 𝟑𝟎°.

b) 𝟑𝟓°.

c) 𝟒𝟎°.

d) 𝟒𝟓°.

Comentário:

Observe o quadrilátero. Seus ângulos internos são 2𝑥, 3𝑥, 90° − 𝑥, 180° − (2𝑥 − 20°), pois o
ângulo agudo faltante é oposto pelo vértice com o complementar de 𝑥 e o obtuso é suplementar
do ângulo de 2𝑥 − 20°. Como a soma dos ângulos internos de qualquer quadrilátero é de 360°,
temos:

2𝑥 + 3𝑥 + (90° − 𝑥) + (180° − (2𝑥 − 20°)) = 360° ⇒ 2𝑥 = 70° ∴ 𝑥 = 35°

Gabarito: B

33. (EEAR/2006) Um trapézio retângulo está circunscrito a uma circunferência. Se as bases desse trapézio
medem 𝟏𝟎 𝒄𝒎 e 𝟏𝟓 𝒄𝒎, e o lado oblíquo às bases mede 𝟏𝟑 𝒄𝒎, então o raio da circunferência, em
𝒄𝒎, mede

a) 𝟒, 𝟓.
b) 𝟓.

c) 𝟓, 𝟓.

137
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d) 𝟔.

Comentário:

Na figura, 𝐴𝐵 = 15, 𝐶𝐷 = 10, 𝐵𝐶 = 13. Seja 𝐸 o ponto obtido projetando-se 𝐶 sobre 𝐴𝐵.
Temos 𝐸𝐵 = 𝐴𝐵 − 𝐴𝐸 = 𝐴𝐵 − 𝐶𝐷 = 5 e que o ∆𝐶𝐸𝐵 é retângulo em 𝐸. Logo, pelo teorema de
Pitágoras, 𝐶𝐸 = √𝐵𝐶 2 − 𝐸𝐵 2 = √132 − 52 = 12 Mas 𝐶𝐸 tem a mesma medida que o diâmetro
da circunferência, 𝐶𝐸 = 2𝑟, donde 𝑟 = 6 𝑐𝑚.

Gabarito: D

34. (EEAR/2006) Dois quadrados são tais que um deles tem como lado a diagonal do outro, que por sua vez
tem o lado medindo 𝟏𝟎𝒄𝒎. O módulo da diferença entre as medidas de suas diagonais, em cm, é

a) 𝟏𝟎(𝟐 − √𝟐)

b) 𝟏𝟎(√𝟐 − 𝟏)

c) 𝟓(𝟐 − √𝟐)

d) 𝟓(√𝟐 − 𝟏)

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

138
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O valor da diagonal do quadrado é: 𝐷 = √2 · 𝑙

Para o menor quadrado, temos:

𝐷𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 = 10√2

Para o maior quadrado:

𝐷𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 = √2 ⋅ 10√2 = 20

Portanto, 𝐷𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 − 𝐷𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 = 20 − 10√2 = 10(2 − √2)

Gabarito: A

35. (EEAR/2006) Num trapézio isósceles 𝑨𝑩𝑪𝑫 as bases 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 medem, respectivamente, 𝟏𝟔𝒄𝒎 e
𝟒𝒄𝒎. Traçando-se 𝑬𝑭 paralelo às bases, sendo 𝑬 ∈ 𝑨𝑫 e 𝑭 ∈ 𝑩𝑪 , obtêm-se os segmentos 𝑨𝑬 e 𝑫𝑬,
𝑨𝑬 𝟏
de modo que 𝑫𝑬 = 𝟓. O comprimento de 𝑬𝑭, em cm, é:

a) 8.

b) 10.

c) 12.

d) 14.

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

139
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Pelo teorema de tales, temos que:

𝐴𝐵 − 𝐷𝐶 𝐷𝐴
=
𝐸𝐹 − 𝐷𝐶 𝐷𝐸
16 − 4 𝐷𝐸 + 𝐴𝐸
=
𝐸𝐹 − 4 𝐷𝐸
12 6𝐴𝐸
=
𝐸𝐹 − 4 5𝐴𝐸
12
𝐸𝐹 − 4 = 5 ·
6
𝐸𝐹 − 4 = 10
𝐸𝐹 = 14

Gabarito: D
̂ 𝑨 e 𝑫𝑪
36. (EEAR/2005) O trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 é isósceles, e as medidas dos ângulos 𝑫𝑩 ̂ 𝑩 são 𝟑𝟎° é 𝟒𝟓°,
respectivamente:

Se 𝑩𝑪 = 𝟏𝟐𝒄𝒎, então a medida de 𝑩𝑫, em cm, é:

a) 𝟔√𝟐

b) 𝟖√𝟐

c) 𝟏𝟎√𝟐

d) 𝟏𝟐√𝟐

140
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Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Por se tratar de trapézio isósceles, temos 𝐴𝐷 = 𝐵𝐶 = 12𝑐𝑚

Analisando o triângulo 𝛥𝐷𝐵𝐶, temos:

Pela lei dos senos no triângulo 𝛥𝐷𝐵𝐶:

12 𝐷𝐵
=
𝑠𝑒𝑛 30° 𝑠𝑒𝑛 45°
√2
𝑠𝑒𝑛 45°
𝐷𝐵 = 12 · = 12 · 2 = 12√2
𝑠𝑒𝑛 30° 1
2
𝐷𝐵 = 12√2

Gabarito: D

37. (EEAR/2005) Por um ponto 𝑷, distante 𝟏𝟖 𝒄𝒎 do centro de uma circunferência de raio 𝟏𝟐 𝒄𝒎,
conduz-se um “segmento secante” que determina na circunferência uma corda de 𝟖 𝒄𝒎. A medida da
parte exterior desse segmento, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟏𝟖.

b) 𝟏𝟎.

c) 𝟖.

d) 𝟔.

141
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Comentário:

Seja 𝑥 𝑐𝑚 a medida da parte exterior do segmento secante. Então, por potência de ponto em
𝑃,

182 − 122 = 𝑥 ⋅ (𝑥 + 8) ⇒ 180 = 𝑥 ⋅ (𝑥 + 8) ∴ 𝑥 = 10 ou 𝑥 = −18 (absurdo). Logo, 𝑥 = 10.

Gabarito: B

38. (EEAR/2004) Observando-se a figura e considerando-se que as medidas são dadas em 𝒄𝒎, pode-se
afirmar que a medida, em 𝒄𝒎, do raio da circunferência de centro 𝑶 é

a) 𝟏𝟏.

b) 𝟏𝟐.

c) 𝟏𝟑.

d) 𝟏𝟒.

Comentário:

Sendo 𝑥 𝑐𝑚 o tamanho do segmento entre os segmentos de tamanhos 4 e 12, temos, por


potência de ponto no ponto à extrema direita da figura:

5 ⋅ (5 + 11) = 4 ⋅ (4 + 𝑥 + 12) ⇒ 𝑥 = 4

Sendo 𝑦 cm o tamanho do segmento que contém o ponto 𝑂 que liga o ponto de encontro de
12, 2 e 𝑥 à circunferência, por potência de ponto no ponto de encontro dos segmentos de
tamanhos 2 e 12:

12 ⋅ 𝑥 = 2 ⋅ 𝑦 ⇒ 12 ⋅ 4 = 2 ⋅ 𝑦 ⇒ 𝑦 = 24

Como 2 + 𝑦 é diâmetro, temos que, se o raio da circunferência é 𝑟:

2 + 𝑦 = 2𝑟 ⇒ 2 + 24 = 2𝑟 ∴ 𝑟 = 13 𝑐𝑚.

Gabarito: C

142
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39. (EEAR/2004) Sobre uma circunferência, num mesmo sentido de percurso, marcam-se os arcos 𝑴𝑵̂ =
̂ = 𝟏𝟏𝟎° e 𝑷𝑸
𝟖𝟎°, 𝑵𝑷 ̂ = 𝟏𝟐𝟎°. O maior dos ângulos formados pelas diagonais do quadrilátero 𝑴𝑵𝑷𝑸
mede

a) 𝟏𝟎°.

b) 𝟏𝟎𝟓°.

c) 𝟏𝟎𝟎°.

d) 𝟖𝟎°.

Comentário:

Seja 𝑋 o ponto de encontro das diagonais. Temos então:

̂ + 𝑃𝑄
𝑀𝑁 ̂
𝑀𝑋̂𝑁 = 𝑃𝑋̂𝑄 = = 100°.
2
Logo, o ângulo suplementar mede 80°, donde 100° é o maior dos ângulos formado pelas
diagonais.

Gabarito: C

40. (EEAR/2004) É correto afirmar que:

a) todo quadrilátero de lados congruentes é um quadrado.

b) os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são suplementares.

c) as bissetrizes dos ângulos opostos de qualquer paralelogramo são perpendiculares entre si.

d) os pontos médios dos lados consecutivos de todo quadrilátero convexo são vértices de um
paralelogramo.

Comentários

a) (F) Temos exemplos de quadriláteros como o losango, que pode tem lados congruentes, mas
não é quadrado. ·

b) (F) Os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são iguais, como visto na figura a seguir

143
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c) (V) De acordo com afigura, temos:

Temos que os ângulos A e B são suplementares, logo:

𝐴 + 𝐵 = 180°
𝐴 𝐵
+ = 90°
2 2
No triângulo 𝛥𝐴𝐺𝐵 temos:

𝐴 𝐵
+ + 𝐴𝐺𝐵 = 180°
2 2
90° + 𝐴𝐺𝐵 = 180°
𝐴𝐺𝐵 = 90°

d) (F) Qualquer quadrilátero de todos os lados diferentes já não segue esse padrão.

Gabarito: D

41. (EEAR/2004) Seja dado o triângulo 𝑨𝑩𝑪 em que 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝟓𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟕𝒄𝒎. Sobre o lado 𝑩𝑪,
tomemos um ponto 𝑫 tal que 𝑩𝑫 = 𝟑𝒄𝒎 e, a partir do ponto 𝑫, tracemos 𝑫𝑬//𝑨𝑪 e 𝑫𝑭//𝑨𝑩 , que
cruzam 𝑨𝑩 em 𝑬 e 𝑨𝑪 em 𝑭. O perímetro do quadrilátero 𝑨𝑬𝑫𝑭, em cm, é:

a) 𝟖

b) 𝟏𝟎

c) 𝟏𝟐

d) 𝟏𝟒

144
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Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Pela relação de semelhança LAL temos que o triângulo𝛥𝐴𝐵𝐶 é semelhante aos seus
subsequentes triângulos 𝛥𝐵𝐸𝐷 𝑒 𝛥𝐷𝐻𝐶

Temos, portanto, pela semelhança 𝛥𝐴𝐵𝐶~𝛥𝐵𝐸𝐷

𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= =
𝐵𝐸 𝐵𝐷 𝐸𝐷
𝐵𝐶 7
=
𝐵𝐷 3
5 5 7
⟹ = =
𝐵𝐸 𝐸𝐷 3
15 15
𝐵𝐸 = , 𝐸𝐷 =
7 7
Pela semelhança 𝛥𝐴𝐵𝐶~𝛥𝐷𝐻𝐶

145
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𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= =
𝐷𝐻 𝐷𝐶 𝐻𝐶
𝐵𝐶 7
=
𝐶𝐷 4
5 5 7
⟹ = =
𝐷𝐻 𝐷𝐶 4
20 20
𝐷𝐻 = , 𝐷𝐶 =
7 7
Assim, temos que o perímetro do quadrado 𝐴𝐸𝐷𝐹

15 20 70
𝑃 =2· +2· = = 10
7 7 7
Gabarito: B

42. (EEAR/2003) Num quadrilátero convexo, a soma de dois ângulos internos consecutivos é 190. O maior
dos ângulos formados pelas bissetrizes internas dos outros dois ângulos desse quadrilátero medem:

a) 𝟏𝟎𝟓°

b) 𝟏𝟎𝟎°

c) 𝟗𝟓°

d) 𝟖𝟓°

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

146
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Pela soma dos ângulos interno do quadrilátero, temos a relação 1:

2𝛼 + 2𝛽 + 𝐶̂ + 𝐷
̂ = 360°

Perceba que 𝐶̂ + 𝐷
̂ = 190° pelo enunciado, logo temos

2𝛼 + 2𝛽 + 190° = 360°
2𝛼 + 2𝛽 = 170°
𝛼 + 𝛽 = 85°

Por outro lado, temos no triângulo 𝛥𝐴𝐵𝐺 a seguinte relação:

𝛼 + 𝛽 + 𝐴𝐺̂ 𝐵 = 180°
85° + 𝐴𝐺̂ 𝐵 = 180°
𝐴𝐺̂ 𝐵 = 95°

Gabarito: D

43. (EEAR/2003) Seja 𝑷 o conjunto dos retângulos, 𝑸 o conjunto dos quadrados e 𝑳 o conjunto dos
losangos. É correto afirmar que:

a) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐋 − 𝐏

b) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐋 − 𝐐

c) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐏

d) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐐

Comentários

Sabemos que:

⟹ 𝐿 ⋂ 𝑃 são os losangos todos com 90°, logo quadrados: L ⋂ P = Q

⟹ 𝐿 ⋂ 𝑄 são os losangos que são quadrados, logo quadrados. L ⋂ Q = Q

147
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a) (F) O conjunto dos losangos 𝐿 excluso todos os retângulos forma o conjunto dos losangos
não quadrados

b) (F) O conjunto dos losangos 𝐿 excluso todos os não quadrados compõe somente conjunto
dos quadrados

c) (F) 𝐿 ⋂ 𝑄 são os losangos que são quadrados, logo quadrados. L ⋂ Q = Q

d) (V) 𝐿 ⋂ 𝑃 = 𝑄

Gabarito: D

44. (EEAR/2003) Em um losango, uma diagonal forma um ângulo de 𝟓𝟖° com um de seus lados. A medida
do menor ângulo desse losango é:

a) 𝟓𝟖°

b) 𝟔𝟒°

c) 𝟏𝟏𝟔°

d) 𝟏𝟐𝟐°

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Temos no triângulo 𝛥𝐷𝐸𝐶:

𝐷𝐸̂ 𝐶 = 90° − 58°


𝐷𝐸̂ 𝐶 = 32°

Logo, temos 𝐷𝐸̂ 𝐺 = 32° · 2 = 64°.

Gabarito: B

148
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̂e𝑶
45. (EEAR/2003) Na figura abaixo, os ângulos assinalados 𝑨 ̂ medem, respectivamente, 𝟏𝟎° e 𝟓𝟎°.
Assim sendo, o valor de 𝒕𝒈 𝒙 é

𝟏
a) 𝟐
√𝟐
b) 𝟐
√𝟑
c) 𝟑

d) 1

Comentários

A soma dos ângulos internos de um quadrilátero é 𝟑𝟔𝟎°. O ângulo suplementar ao ângulo reto
é de 𝟑𝟔𝟎° − 𝟗𝟎° = 𝟐𝟕𝟎°.

Logo,

𝒙 + 𝟐𝟕𝟎° + 𝟏𝟎° + 𝟓𝟎° = 𝟑𝟔𝟎°

𝒙 = 𝟑𝟔𝟎° − 𝟑𝟑𝟎° = 𝟑𝟎°

√𝟑
Da tabela de ângulos sabemos que 𝒕𝒈(𝟑𝟎°) = .
𝟑

Gabarito: C
̂e𝑫
46. (EEAR/2003) Considere o trapézio retângulo ABCD, onde 𝑨 ̂ são retos, 𝑨𝑩
̅̅̅̅ = 𝑨𝑫
̅̅̅̅, 𝑪𝑫
̅̅̅̅ = 𝟕 𝒄𝒎 e
̅̅̅̅
𝑩𝑪 − ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 𝒄𝒎. Assinale a afirmativa verdadeira.
̂) = 𝟏
a) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪 𝟑
𝟒
̂) =
b) 𝒄𝒐𝒔 (𝑪 𝟓

̂) = 𝟑
c) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪 𝟓

̂) = 𝟒
d) 𝒕𝒈 (𝑪 𝟑

149
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Comentários

Primeiramente, perceba que ̅̅̅̅


𝑩𝑪 − ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 ⇒ ̅̅̅̅
𝑩𝑪 = ̅̅̅̅
𝑨𝑩 + 𝟏

Do enunciado, pode-se obter 2 figuras distintas:

Obs: as figuras estão fora de escala e proporção, mas não mudará a álgebra do problema.

A diferença nas figuras é que não sabemos se ̅̅̅̅


𝑪𝑫 é maior ou menor que ̅̅̅̅
𝑨𝑩.

Desenhando o triângulo retângulo formado pela projeção do vértice obtuso na base maior,
obtemos:

Em ambos os casos, a aplicação de Pitágoras resultará na obtenção da mesma equação:

(𝒙 + 𝟏)𝟐 = (𝒙)𝟐 + (𝟕 − 𝒙)𝟐

𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟏 = 𝒙𝟐 + 𝟒𝟗 − 𝟏𝟒𝒙 + 𝒙𝟐

⇒ 𝒙𝟐 − 𝟏𝟔𝒙 + 𝟒𝟖 = 𝟎

Resolvendo a equação de segundo grau, obtemos que 𝒙 = 𝟏𝟐 𝒐𝒖 𝒙 = 𝟒. Então, obtemos:

150
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Em 1:

̂ 𝑫 = 𝑩𝑪
O ângulo pedido é o ângulo no trapézio. 𝑩𝑪 ̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°

𝟓
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) = −𝒔𝒆𝒏(𝑩𝑪
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪 ̂ 𝑪′ ) = −
𝟏𝟑
𝟏𝟐
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) = 𝒄𝒐𝒔(𝑩𝑪
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪 ̂ 𝑪′ ) =
𝟏𝟑
𝟏𝟐
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°)
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪 𝟏𝟐
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) =
𝐭𝐠(𝑩𝑪 = 𝟏𝟑 = −
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°)
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪 𝟓 𝟓
− 𝟏𝟑

Em 2:

̂ 𝑫 = 𝑩𝑪
O ângulo pedido é o ângulo no trapézio. 𝑩𝑪 ̂ 𝑩′

𝟑
̂ 𝑩′) =
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪
𝟓
𝟒
̂ 𝑩′) =
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪
𝟓
𝟒
̂ 𝑩′) 𝟓 𝟒
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪
̂ 𝑩′) =
𝐭𝐠(𝑩𝑪 = =
̂ 𝑩′) 𝟑 𝟑
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪
𝟓
̂ 𝑫 calculados, o valor que é previsto no
De todos os valores de seno, cosseno e tangente de 𝑩𝑪
gabarito corresponde com o item d.

Gabarito: D

151
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47. (EEAR/2003) Do ponto 𝑷, situado a 𝟏𝟎 𝒄𝒎 do centro 𝑶 de uma circunferência de raio igual a 𝟖 𝒄𝒎,
traça-se uma secante 𝑷𝑩 passando por 𝑨 tal que 𝑷𝑨 = 𝑨𝑩, sendo 𝑨 e 𝑩 pontos da circunferência. A
medida de 𝑷𝑩, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟑√𝟐

b) 𝟔√𝟐

c) 𝟖

d) 𝟔

Comentário:

Temos a seguinte figura:

Veja que

𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵

2 ⋅ (2 + 8 + 8) = 𝑥 ⋅ 2𝑥

36 = 2𝑥 2

𝑥 2 = 18

∴ 𝑥 = 3√2

Portanto, queremos 𝑃𝐵 = 2𝑥 = 6√2.

Gabarito: B

48. (EEAR/2003) Na figura abaixo, 𝑨𝑩 = 𝟖 𝒄𝒎, 𝑩𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑨𝑫 = 𝟒 𝒄𝒎 e o ponto 𝑶 é o centro da


circunferência.

152
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O perímetro do triângulo 𝑨𝑶𝑪 é, em 𝒄𝒎,

a) 𝟒𝟓
b) 𝟒𝟖

c) 𝟓𝟎

d) 𝟓𝟒

Comentário:

Por potência de ponto em 𝐴, sendo 𝑟 o raio da circunferência:

𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶 = 𝐴𝐷 ⋅ 𝐴𝐸 ⇒ 8 ⋅ (8 + 10) = 4 ⋅ (4 + 2𝑟) ∴ 𝑟 = 16 𝑐𝑚

Portanto, o perímetro 2𝑝 do ∆𝐴𝑂𝐶 é:

2𝑝 = 𝐴𝑂 + 𝑂𝐶 + 𝐶𝐴 = (4 + 16) + 16 + (10 + 8) = 54 𝑐𝑚

Gabarito: D

49. (EEAR/2003) Na figura, as cordas são dadas em 𝒄𝒎.

Se 𝑨𝑰 = 𝟒𝒙 + 𝟏, 𝑰𝑩 = 𝒙, 𝑫𝑰 = 𝒙 + 𝟏 e 𝑰𝑪 = 𝟑𝒙, então a medida da corda 𝑨𝑩 é, em 𝒄𝒎,

a) 𝟗

153
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b) 𝟏𝟎

c) 𝟏𝟏

d) 𝟏𝟗

Comentário:

Por potência de ponto em 𝐼:

𝐼𝐴 ⋅ 𝐼𝐵 = 𝐼𝐶 ⋅ 𝐼𝐷 ⇒ (4𝑥 + 1) ⋅ 𝑥 = 3𝑥 ⋅ (𝑥 + 1) ⇒ 4𝑥 2 + 𝑥 = 3𝑥 2 + 3𝑥 ⇒ 𝑥 2 = 2𝑥 ⇒

⇒ 𝑥 = 0 ou 𝑥 = 2.

Mas 𝑥 ≠ 0 pois 𝐼𝐵 = 𝑥. Logo, 𝑥 = 2 ∴ 𝐴𝐵 = 𝐼𝐴 + 𝐼𝐵 = (4 ⋅ 2 + 1) + 2 = 11 𝑐𝑚.

Gabarito: C

50. (EEAR/2002)

Dadas as afirmações:

I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares.

II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares.

III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam no seu ponto médio,
então este paralelogramo é um losango.

Pode-se garantir que


a) todas são verdadeiras.

b) apenas I e II são verdadeiras.

c) apenas I e III são verdadeiras.

d) apenas II e III são verdadeiras.

Comentário:

I. Falso. Contraexemplo: um paralelogramo não retângulo.

II. Verdadeiro. Basta verificar que ângulos consecutivos são colaterais internos, pois temos
retas paralelas cortadas por uma transversal.

III. Verdadeiro. As diagonais de um paralelogramo 𝐴𝐵𝐶𝐷 sempre se cruzam no seu ponto


médio, mas se elas se cruzarem perpendicularmente no ponto 𝑃, então os triângulos
∆𝐴𝑃𝐵, ∆𝐵𝑃𝐶, ∆𝐶𝑃𝐷, ∆𝐷𝑃𝐴 são todos retângulos em 𝑃 e têm catetos de mesma medida (cada

154
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um mede metade de uma das diagonais). Portanto são congruentes pelo cado 𝐿𝐴𝐿, donde 𝐴𝐵 =
𝐵𝐶 = 𝐶𝐷 = 𝐷𝐴, isto é, o quadrilátero é um losango.

Gabarito: D

51. (EEAR/2002) Na figura, 𝑴𝑵𝑷𝑸 é um losango. Se 𝑴𝑻 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑴𝑺 = 𝟔 𝒄𝒎, então o lado do losango,


em 𝒄𝒎, mede

a) 𝟐.

b) 𝟒.

c) 𝟖.

d) 𝟏𝟐.

Comentário:

Trace 𝑀𝑃. Como 𝑀𝑁𝑃𝑄 é um losango, temos 𝑁𝑀 ̂ 𝑃 = 𝑁𝑃̂ 𝑀 = 𝑃𝑀 ̂ 𝑄 = 𝑄𝑃̂𝑀 = 𝛼. Portanto,


𝑁𝑀̂ 𝑄 = 𝑁𝑀 ̂ 𝑃 + 𝑃𝑀 ̂ 𝑄 = 𝛼 + 𝛼 = 2𝛼. Pelo teorema do ângulo externo, 𝑇𝑁 ̂ 𝑃 = 𝑁𝑀̂ 𝑃 + 𝑁𝑃̂𝑀.
Logo, temos que 𝑇𝑁 ̂ 𝑃 = 𝛼 + 𝛼 = 2𝛼. Como 𝑇𝑁 ̂ 𝑃 = 2𝛼 = 𝑁𝑀 ̂ 𝑄 = 𝑇𝑀̂ 𝑆 e 𝑁𝑇̂𝑃 = 𝑀𝑇̂𝑆, temos
que os triângulos ∆𝑁𝑇𝑃 ~ ∆𝑀𝑇𝑆 são semelhantes, pois têm dois ângulos respectivamente
congruentes. Seja 𝑙 o lado do losango. Então, da semelhança de triângulos:

𝑁𝑇 𝑁𝑃 12 − 𝑙 𝑙
= ⇒ = ∴ 𝑙 = 4 𝑐𝑚.
𝑀𝑇 𝑀𝑆 12 6
Gabarito: B

52. (EEAR/2002) Seja 𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência. Por 𝑨 traça-se uma tangente à circunferência,
que encontra o prolongamento de uma corda 𝑴𝑵 paralela ao diâmetro, num ponto 𝑷. Sabendo que
𝑷𝑴 mede 𝟗 𝒄𝒎 (𝑴 está mais próximo de 𝑷 do que 𝑵) e que o raio do círculo vale 𝟏𝟐, 𝟓 𝒄𝒎, então a
distância do centro à corda 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede

a) 𝟖

b) 𝟏𝟎

c) 𝟏𝟐

d) 𝟏𝟓

155
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Comentário:

Temos a seguinte figura:

Como MN é paralelo ao diâmetro, temos que 𝑃𝑀 = 9 ⇒ 𝑀𝑄 = 12,5 − 9 = 3,5. Por simetria,


temos 𝑀𝑄 = 𝑄𝑁 = 3,5. Aplicando a potência de ponto em P:

𝐴𝑃2 = 𝑃𝑀 ⋅ 𝑃𝑁

𝑑 2 = 9 ⋅ 16

𝑑 = √9 ⋅ 16 = 3 ⋅ 4 = 12

Gabarito: C

53. (EEAR/2002) Na figura, sendo 𝑴𝑵 = 𝒙 𝒄𝒎, 𝑵𝑷 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑷𝑶 = 𝟓 𝒄𝒎 e 𝑶𝑸 = (𝟒𝒙 + 𝟏) 𝒄𝒎, então


o valor do segmento de reta 𝑷𝑸, em 𝒄𝒎, é

a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟓

c) 𝟏𝟐

156
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d) 𝟑𝟒

Comentário:

Por potência de ponto no ponto 𝑃, temos

𝑃𝑀 ⋅ 𝑃𝑁 = 𝑃𝑂 ⋅ 𝑃𝑄 ⇒ (10 + 𝑥) ⋅ 10 = 5 ⋅ [5 + (4𝑥 + 1)] ⇒ 100 + 10𝑥 = 20𝑥 + 30 ⇒ 𝑥 = 7

Logo,

𝑃𝑄 = [5 + (4𝑥 + 1)] = 4𝑥 + 6 = 4 ⋅ 7 + 6 ∴ 𝑃𝑄 = 34 𝑐𝑚.

Gabarito: D

54. (EEAR/2002) Na figura, 𝑴 e 𝑵 são pontos de tangência.

Sendo os raios, respectivamente, 𝟏𝟒 𝒄𝒎 e 𝟕 𝒄𝒎 e a distância dos centros 𝑶𝑶𝟏 = 𝟐𝟒 𝒄𝒎, então o


segmento 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede

a) √𝟓𝟐𝟕
b) √𝟑𝟖𝟎

c) 𝟑√𝟏𝟓

d) 𝟏𝟐

Comentário:

Seja 𝑠 a reta paralela a 𝑀𝑁 que passa por 𝑂. Seja 𝑃 a projeção de 𝑂1 sobre 𝑠. Como 𝑀 e 𝑁 são
pontos de tangência, temos que 𝑀𝑁𝑃𝑂 é um retângulo. Logo, 𝑂𝑀 = 𝑃𝑁 = 14 𝑐𝑚, 𝑂𝑃 = 𝑀𝑁 e
o triângulo ∆𝑂𝑃𝑂1 é retângulo em 𝑃. Pelo teorema de Pitágoras, 𝑂𝑂12 = 𝑂𝑃2 + 𝑃𝑂12 ⟺ 𝑂𝑂12 =
𝑀𝑁 2 + (𝑃𝑁 + 𝑁𝑂1 )2 ⟺ 242 = 𝑀𝑁 2 + (14 + 7)2 ⇒ 𝑀𝑁 2 = 242 − 212 = 135 ∴ 𝑀𝑁 =
3√15.

Gabarito: C

55. (EEAR/2002) A razão entre os comprimentos das circunferências circunscrita a um quadrado e inscrita
no mesmo quadrado é

157
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a) 𝟐

b) √𝟐

c) 𝟑√𝟐

d) 𝟐√𝟐

Comentário:

O diâmetro da circunscrita é igual a 𝑙√2 e o da inscrita é 𝑙, sendo 𝑙 o lado do quadrado. Como


o comprimento de uma circunferência é proporcional ao seu diâmetro – de fato, a constante de
proporcionalidade é 𝜋, isto é, 𝐶 = 𝜋 ⋅ 𝐷, sendo 𝐶 o comprimento da circunferência e 𝐷 o
diâmetro, temos que a razão pedida é √2.

Gabarito: B

56. (EEAR/2001) Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem 𝟖 𝒎 e 𝟏𝟐 𝒎 e formam entre si um


ângulo de 𝟔𝟎°. As medidas das diagonais desse paralelogramo são tais que o número que expressa

a) o seu produto é racional.

b) a sua razão é maior que 2.

c) a sua soma é maior que 32.

d) a sua diferença é irracional.

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

̂ 𝑪 = 𝟏𝟐𝟎°
Como propriedade dos paralelogramos, o ângulo 𝑨𝑫

158
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Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ABD a fim de descobrir o valor do lado ̅̅̅̅̅
𝑫𝑩, obtemos:

̅̅̅̅̅
𝑫𝑩𝟐 = (𝟏𝟐)𝟐 + (𝟖)𝟐 − 𝟐 ⋅ (𝟏𝟐) ⋅ (𝟖) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟔𝟎°)

⇒ 𝒙 = 𝟒√𝟕

∴ ̅̅̅̅̅
𝑫𝑩 = 𝟒√𝟕

̅̅̅̅
Analogamente, no triângulo ADC a fim de obter o valor do lado 𝑨𝑪

̅̅̅̅
𝑨𝑪𝟐 = (𝟏𝟐)𝟐 + (𝟖)𝟐 − 𝟐 ⋅ (𝟏𝟐) ⋅ (𝟖) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟏𝟐𝟎°)

⇒ 𝒙 = 𝟒√𝟏𝟗

̅̅̅̅ = 𝟒√𝟏𝟗
∴ 𝑨𝑪

Analisando as alternativas:

a) FALSO.

𝟒√𝟕 ⋅ 𝟒√𝟏𝟗 = 𝟏𝟔√𝟏𝟑𝟑,

133 não é quadrado perfeito, logo, o produto é irracional

b) FALSO.

Em comparações com raízes é interessante utilizar valores conhecidos para facilitar a


visualização do resultado.

𝟒√𝟏𝟗 𝟏𝟗 𝟐𝟖
=√ < 𝟐 = √𝟒 = √
𝟒√𝟕 𝟕 𝟕

Fazendo esta comparação note que 19 é menor que 28. E concluir que a razão é menor do que
2.

c) FALSO.

𝟒√𝟏𝟗 + 𝟒√𝟕 = 𝟒(√𝟏𝟗 + √𝟕) < 𝟑𝟐 = 𝟒 ⋅ 𝟖 = 𝟒(𝟑 + 𝟓) = 𝟒(√𝟗 + √𝟐𝟓)

Nesta comparação é fácil comparar com quadrados perfeitos conhecidos e ver que sendo

√𝟕 < √𝟗 e √𝟏𝟗 < √𝟐𝟓, logo (√𝟕 + √𝟏𝟗) < (√𝟗 + √𝟐𝟓) = (𝟑 + 𝟓) = 𝟖

d) VERDADEIRO.

𝟒√𝟏𝟗 − 𝟒√𝟕 = 𝟒(√𝟏𝟗 − √𝟕), é irracional

Gabarito: D

159
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57. (EEAR/2001) Seja ABCD um trapézio isósceles. Sabe-se que a medida de um de seus ângulos obtusos
internos é o dobro da medida de um de seus ângulos agudos internos, e que a diagonal 𝑨𝑪 ̅̅̅̅ é
perpendicular ao lado ̅̅̅̅
𝑩𝑪. Se a base maior mede 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então o perímetro desse trapézio, em cm, é

a) 20

b) 25

c) 28

d) 30

Comentários

De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:

Como o trapézio é isósceles, temos que:

̂ 𝑪 = 𝑩𝑨
𝑨𝑩 ̂ 𝑫 e 𝑨𝑫
̂ 𝑪 = 𝑫𝑪
̂𝑩

̂𝑫 = 𝜶
Logo, 𝑩𝑨

Como propriedade dos trapézios, temos que:

̂ 𝑫 + 𝑨𝑫
𝑩𝑨 ̂ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎°

𝜶 + 𝟐𝜶 = 𝟏𝟖𝟎° ⇒ 𝜶 = 𝟔𝟎°

⇒ ̂ 𝑪 = 𝟑𝟎°
𝑩𝑨 ⇒ ̂ 𝑫 = 𝟑𝟎°
𝑪𝑨

Destacando o triângulo ABC, obtemos:

160
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̅̅̅̅ = 𝟓 𝒄𝒎.
Aplicando a definição de cosseno do ângulo de 𝟔𝟎°, descobrimos que 𝑩𝑪

Destacando agora o triângulo CAD, obtemos:

̂ 𝑫 = 𝟑𝟎°, o que torna o triângulo ACD


Dados os valores dos ângulos internos, temos que 𝑨𝑪
̅̅̅̅
isósceles. Logo 𝑪𝑫 = 𝟓 𝒄𝒎.

Dispondo todas as informações obtidas numa mesma figura:

161
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Efetuando a soma das distâncias dos lados, obtemos um perímetro de 𝟐𝟓 𝒄𝒎.

Gabarito: B

58. (EEAR/2001) No trapézio escaleno abaixo, tem-se: ̅̅̅̅ ̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° e 𝑩𝑨


𝑨𝑫 = 𝟓 𝒄𝒎, 𝑩𝑫 ̂ 𝑫 = 𝟒𝟓°. Nessas
̅̅̅̅̅, em cm, é
condições, a medida da diagonal 𝑩𝑫

a) 𝟓√𝟐
b) 𝟓√𝟑

c) 𝟓√𝟓

d) 𝟓

Comentários

Perceba que os ângulos 𝑨𝑩 ̂ 𝑫 = 𝑩𝑫 ̂ 𝑪, pois tratam-se de ângulos alternos internos em relação


̅̅̅̅ e 𝑪𝑫
as retas definidas por 𝑨𝑩 ̅̅̅̅ (que são paralelas segundo a definição de trapézio).

Posto isto, obtemos o triângulo ADB com as seguintes dimensões:

Aplicando a Lei dos Senos a fim de obter o valor de DB, obtemos:

̅̅̅̅
𝑨𝑫 ̅̅̅̅̅
𝑩𝑫
=
𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎° 𝒔𝒆𝒏 𝟒𝟓°

162
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𝟓 𝒙
= ⇒ 𝒙 = 𝟓√𝟐
𝟏⁄
𝟐 √𝟐⁄𝟐

̅̅̅̅̅
𝑩𝑫 = 𝟓√𝟐 𝒄𝒎

Gabarito: A

59. (EEAR/2001) Num triângulo isósceles de 𝟓𝟒 𝒄𝒎 de altura e 𝟑𝟔 𝒄𝒎 de base está inscrito um retângulo
de 𝟏𝟖 𝒄𝒎 de altura, com base na base do triângulo. A base do retângulo mede, em 𝒄𝒎:

a) 𝟐𝟑

b) 𝟐𝟒

c) 𝟐𝟓

d) 𝟐𝟔

Comentário:

O retângulo determina, acima dele, um outro triângulo semelhante ao primeiro. Como a altura
do retângulo é 18 𝑐𝑚, sobram pra esse novo triângulo uma altura de 54 𝑐𝑚 − 18 𝑐𝑚 = 36 𝑐𝑚.
Logo a razão de semelhança é a razão entre as alturas:

36 𝑐𝑚 2
= .
54 𝑐𝑚 3
2
Portanto o novo triângulo tem base de tamanho 3 em relação ao tamanho da original, isto é, a
base dele mede

2
⋅ 36 𝑐𝑚 = 24 𝑐𝑚.
3
Mas essa base coincide com a base superior do retângulo, que mede, portanto, assim como a
inferior, 24 𝑐𝑚.

Gabarito: B

60. (EEAR/2001) As medidas dos lados de um triângulo são: 𝑨𝑩 = 𝟐𝟖 𝒄𝒎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟑𝟓 𝒄𝒎.


Uma paralela ao lado 𝑩𝑪 intercepta os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 nos pontos 𝑫 e 𝑬, respectivamente. Sabendo
que perímetro do trapézio 𝑩𝑫𝑬𝑪 mede 𝟕𝟒 𝒄𝒎, então a base menor desse trapézio mede, em 𝒄𝒎:

a) 𝟐𝟑

b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓

d) 𝟐𝟔

163
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Comentário:

Seja 𝑥 = 𝐷𝐸 o tamanho da base menor do trapézio. Como as retas 𝐷𝐸 e 𝐵𝐶 são paralelas,


temos que os triângulos ∆𝐴𝐵𝐷 ~ ∆𝐴𝐷𝐸 são semelhantes, por terem lados respectivamente
paralelos. Logo, sendo 𝑘 a constante de proporcionalidade:

𝐴𝐷 𝐴𝐸 𝐷𝐸
= = = 𝑘.
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
Por outro lado, o perímetro do trapézio 𝐵𝐷𝐸𝐶 mede 74 cm, ou seja:

74 = 𝐵𝐷 + 𝐷𝐸 + 𝐸𝐶 + 𝐶𝐵 = (𝐴𝐵 − 𝐴𝐷) + 𝐷𝐸 + (𝐴𝐶 − 𝐴𝐸) + 35

39 = (𝐴𝐵 − 𝑘 ⋅ 𝐴𝐵) + 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶 + (𝐴𝐶 − 𝑘 ⋅ 𝐴𝐶) = (1 − 𝑘) ⋅ (𝐴𝐵 + 𝐴𝐶) + 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶

5
39 = (1 − 𝑘) ⋅ (28 + 21) + 𝑘 ⋅ 35 = 49 − 14𝑘 ⇒ 𝑘 = .
7
Logo,

5
𝑥 = 𝐷𝐸 = 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶 = ⋅ 35 = 25 𝑐𝑚.
7
Gabarito: C

61. (EEAR/2001) De um ponto externo a uma circunferência, traçamos um segmento secante de 𝟑𝟐 𝒄𝒎


que determina uma corda de 𝟐𝟕, 𝟓 𝒄𝒎. O segmento tangente traçado do mesmo ponto externo mede,
em 𝒄𝒎:
a) 𝟒, 𝟓

b) 𝟏𝟐

c) 𝟏𝟒, 𝟒

d) 𝟐√𝟓𝟓

Comentário:

Usemos potência de ponto. Seja 𝑃 o ponto externo, 𝑃𝐵 a secante, 𝐴𝐵 a corda determinada


por 𝑃𝐵. Se 𝑇 é o ponto de tangência da tangente 𝑃𝑇, temos 𝑃𝑇 2 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵. Do enunciado, 𝑃𝐵 =
32 𝑐𝑚, 𝑃𝐴 = 𝑃𝐵 − 𝐴𝐵 = 32 𝑐𝑚 − 27,5 𝑐𝑚 = 4,5 𝑐𝑚. Logo, 𝑃𝑇 2 = 32 ⋅ 4,5 ⇒ 𝑃𝑇 2 =
144 𝑐𝑚2

∴ 𝑃𝑇 = 12 𝑐𝑚.

Gabarito: B

164
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62. (EEAR/2001) Duas cordas 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 de uma circunferência cortam-se num ponto 𝑴. Sabendo que
𝑨𝑩 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎, 𝑴𝑩 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑪𝑴 = 𝟑 ⋅ 𝑫𝑴, então 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, mede:

a) 𝟐𝟑

b) 𝟐𝟒

c) 𝟐𝟓

d) 𝟐𝟔

Comentário:

Usemos potência de ponto, no ponto 𝑀. Temos 𝑀𝐴 ⋅ 𝑀𝐵 = 𝑀𝐶 ⋅ 𝑀𝐷. Do enunciado, 𝑀𝐵 =


12 𝑐𝑚, 𝑀𝐴 = 𝐴𝐵 − 𝑀𝐵 = 21 𝑐𝑚 − 12 𝑐𝑚 = 9 𝑐𝑚, 𝑀𝐷 = 𝑥, 𝑀𝐶 = 3𝑥. Logo,

9 ⋅ 12 = 3𝑥 ⋅ 𝑥 ⇒ 𝑥 2 = 36 ⇒ 𝑥 = 6 ∴ 𝐶𝐷 = 4𝑥 = 24 𝑐𝑚.

Gabarito: B

63. (ESA/2018) O valor do raio da circunferência que circunscreve o triângulo 𝑨𝑩𝑪 de lados 𝟒, 𝟒, e 𝟒√𝟑 é
igual a

a) 𝟒

b) 𝟑

c) 𝟐

d) 𝟐√𝟑

e) 𝟒√𝟑

Comentário:

165
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Sabemos, pelo enunciado, que 𝐴𝐶 = 4√3. Como os triângulos ∆𝐴𝐵𝑂 𝑒 ∆𝐶𝐵𝑂 têm lados de
mesma medida, eles são congruentes. Logo, 𝐴𝐵̂ 𝑂 = 𝐶𝐵̂ 𝑂 = 𝛼. Pela lei dos cossenos no triângulo
∆𝐴𝐵𝐶:
2
𝐴𝐶 2 = 𝐴𝐵 2 + 𝐵𝐶 2 − 2 ⋅ 𝐴𝐵 ⋅ 𝐵𝐶 ⋅ cos 2𝛼 ⇒ (4√3) = 42 + 42 − 2 ⋅ 4 ⋅ 4 ⋅ cos 2𝛼 ⇒

1
⇒ 48 = 32 − 32 cos 2𝛼 ⇒ cos 2𝛼 = − ⇒ 2𝛼 = 120° ∴ 𝛼 = 60°.
2

Como 𝑂𝐵 = 𝑂𝐴 = 𝑟, ∆𝑂𝐴𝐵 é isósceles de base 𝐴𝐵. Como um dos ângulos da base, 𝐴𝐵̂ 𝑂 =
𝛼 = 60°, ∆𝑂𝐴𝐵 é mais que isósceles, é equilátero. Logo, 𝑟 = 4.

Gabarito: A

64. (ESA/2017) Os ângulos internos de um quadrilátero são inversamente proporcionais aos números 𝟐, 𝟑,
𝟒 e 𝟓. O maior ângulo interno desse quadrilátero mede, aproximadamente

a) 𝟐𝟏𝟎°

b) 𝟗𝟎°

c) 𝟐𝟑𝟎°

d) 𝟏𝟎𝟎°

e) 𝟏𝟒𝟎°

Comentário:

166
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Sejam 𝛼, 𝛽, 𝛾 e 𝛿 os ângulos internos do quadrilátero. Se 𝑘 é a constante de proporcionalidade,


temos:

𝑘 𝑘 𝑘 𝑘
𝛼= ,𝛽 = ,𝛾 = ,𝛿 = .
2 3 4 5
A soma dos ângulos internos de um quadrilátero deve ser 360°:

𝑘 𝑘 𝑘 𝑘 30𝑘 + 20𝑘 + 15𝑘 + 12𝑘 77𝑘 360 ⋅ 60 o


+ + + = 360° ⇒ = 360° ⇒ = 360° ∴ 𝑘 = ( )
2 3 4 5 60 60 77
O maior ângulo interno é

𝑘 180 ⋅ 60 o
𝛼= =( ) ≈ 140°
2 77
Gabarito: E

65. (ESA/2010) A medida do raio de uma circunferência inscrita em um trapézio isósceles de bases 𝟏𝟔 e
𝟑𝟔 é um número

a) primo

b) par

c) irracional

d) múltiplo de 𝟓

e) múltiplo de 𝟗

Comentário:

167
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A fim de descobrir a medida 𝑟 do raio, calcularemos a medida da altura ℎ = 𝑀𝑁 = 𝐸𝐷 = 2𝑟.

Como 𝐴𝑀 e 𝐴𝑃 são tangentes à circunferência por um mesmo ponto 𝐴, temos que 𝐴𝑃 = 𝐴𝑀.

Pelo mesmo motivo, no ponto 𝐷, temos que 𝐷𝑃 = 𝐷𝑁. Logo,

1 1 1 1
𝐴𝐷 = 𝐴𝑃 + 𝐷𝑃 = 𝐴𝑀 + 𝐷𝑁 = 𝐴𝐵 + 𝐷𝐶 = (𝐴𝐵 + 𝐶𝐷) = (36 + 16) ∴ 𝐴𝐷 = 26.
2 2 2 2
Por outro lado,

1 1 1 1
𝐴𝐸 = 𝐴𝑀 − 𝐸𝑀 = 𝐴𝑀 − 𝐷𝑁 = 𝐴𝐵 − 𝐷𝐶 = (𝐴𝐵 − 𝐶𝐷) = (36 − 16) ∴ 𝐴𝐸 = 10.
2 2 2 2
Pelo teorema de Pitágoras no ∆𝐴𝐵𝐸, temos:

𝐴𝐷2 = 𝐴𝐸 2 + 𝐸𝐷2 ⇒ 𝐸𝐷2 = 𝐴𝐷2 − 𝐴𝐸 2 = 262 − 102 ∴ 𝐸𝐷 = 24.

Logo, 𝐸𝐷 = 2𝑟 = 24 ∴ 𝑟 = 12. Portanto, 𝑟 é par.

Gabarito: B

66. (ESA/2009) Um triângulo 𝑨𝑬𝑼 está inscrito em uma circunferência de centro 𝑶, cujo raio possui a
mesma medida do lado 𝑬𝑼. Determine a medida do ângulo 𝑨𝑬 ̂ 𝑼 em graus, sabendo que o lado 𝑨𝑼 é
o maior lado do triângulo e tem como medida o produto entre a medida do lado 𝑬𝑼 e √𝟑.

a) 𝟔𝟎°

b) 𝟏𝟐𝟎°

c) 𝟗𝟎°

168
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d) 𝟏𝟓𝟎°

e) 𝟑𝟎°

Comentário:

A figura acima encapsula os dados do enunciado. Percebemos, de imediato, a formação de um


̂ 𝐸 = 60°.
triângulo equilátero de lado 𝑟, o raio da circunferência. Portanto, temos que o ângulo 𝑂𝑈

Além disso, aplicando a lei dos cossenos ao triângulo ∆𝑂𝑈𝐴, obtemos:


2
̂ 𝐴 ⇒ 𝑟 2 = (𝑟√3) + 𝑟 2 − 2 ⋅ (𝑟√3) ⋅ 𝑟 ⋅ cos 𝑂𝑈
𝑂𝐴2 = 𝐴𝑈 2 + 𝑂𝑈 2 − 2 ⋅ 𝐴𝑈 ⋅ 𝑂𝑈 ⋅ cos 𝑂𝑈 ̂𝐴

3 √3
̂ 𝐴 ⇒ cos 𝑂𝑈
⇒ 𝑟 2 = 4𝑟 2 − 2√3𝑟 2 ⋅ cos 𝑂𝑈 ̂𝐴 = = ̂ 𝐴 = 30°
∴ 𝑂𝑈
2√3 2

Logo,

̂ 𝐸 = 𝑂𝑈
𝐴𝑈 ̂ 𝐸 − 𝑂𝑈
̂ 𝐴 = 60° − 30° = 30°.

Assim, temos que os triângulos ∆𝑂𝑈𝐴 e ∆𝐸𝑈𝐴 são semelhantes pelo caso 𝐿𝐴𝐿, donde se
conclui que 𝐸𝐴 = 𝑂𝐴 = 𝑟. Dai, temos que o triângulo ∆𝑂𝐸𝐴 também é equilátero e, portanto,
temos que o ângulo pedido mede

𝐴𝐸𝑈 = 𝐴𝐸̂ 𝑂 + 𝑂𝐸̂ 𝑈 = 60° + 60° = 120°.

169
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Gabarito: B

67. (ESA/2004) A partir de um ponto exterior a uma circunferência, é traçado um segmento secante de
32cm, que determina, nesta circunferência, uma corda de 30cm. Quando mede, em centímetros, o
segmento tangente traçado do mesmo ponto?

a) √𝟏𝟓

b) 𝟒√𝟏𝟓

c) 8

d) 𝟖√𝟓

e) 4

Comentários

Fazendo o desenho desse segmento e da corda, bem como do segmento tangente a partir
desse ponto, temos:

Usando a Potência do ponto K em relação à circunferência:

2 ⋅ 32 = 𝐾𝐿2 ⇒ 64 = 𝑥 2 ⇒ 𝑥 = 8

Portanto, o segmento tangente mede 8.

Gabarito: C

170
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6.0 – LISTA DE QUESTÕES – NÍVEL 3

1. (ESPCEX/2021) Para fabricar uma mesa redonda que comporte 8 pessoas em sua volta, um projetista
concluiu que essa mesa, para ser confortável, deverá considerar, para cada um dos ocupantes, um
arco de circunferência com 62,8 cm de comprimento. O tampo redondo da mesa será obtido a partir
de uma placa quadrada de madeira compensada. Adotando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a menor medida do lado dessa
placa quadrada que permite obter esse tampo de mesa é:

a) 72 cm

b) 80 cm

c) 144 cm

d) 160 cm

e) 180 cm

2. (CN/2019) Um ponto P, pertencente a uma circunferência de raio de 5 unidades, dista 4,8 unidades de
um diâmetro dessa circunferência. Qual a soma das distâncias de P até os extremos desse diâmetro?

a) 14

b) 12

c) 7

d) 6

e) 5

3. (CN/2018) Analise a figura a seguir.

Essa figura representa o paralelogramo ABCD, cujas medidas dos lados são AB = CD = 3cm, BC = AD =
4cm e  = 60°. Do vértice D traça-se a altura DH relativa ao lado AB, que encontra a diagonal AC no
ponto I. Determine, em cm, a medida Dl e marque a opção correta.

171
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𝟔√𝟑
a) 𝟓
𝟕
b) 𝟑
𝟓√𝟑
c) 𝟑
𝟗
d) 𝟓
𝟐√𝟓
e) 𝟑

4. (CN/2018) Observe a figura a seguir.

O triângulo ABC acima é equilátero de lado igual a 2cm. BDEF é um retângulo de medidas 2cm x 5cm.
Além disso, A, B e D estão alinhados. Sendo assim, é correto afirmar que a medida do segmento GB,
em centímetros, é:
𝟐𝟎
a) 𝟓+𝟒√𝟑
𝟏𝟏
b) 𝟒+𝟐√𝟑
𝟖
c) 𝟑+√𝟑
𝟏𝟓
d) 𝟓+𝟐√𝟑
𝟏𝟑
e) 𝟒+𝟓√𝟑

5. (CN/2018) Seja ABCD um quadrado de lado L, em que AC é uma de suas diagonais. Na semirreta BC,
onde B é a origem, marca-se E de tal modo que BC = CE. Seja H a circunferência de centro em C e raio
L, e P o ponto de interseção de AE com a circunferência H. Sendo assim, é correto afirmar que o
segmento DP tem medida igual a:
𝑳√𝟏𝟎
a) 𝟓
𝟑𝑳√𝟏𝟎
b) 𝟓

172
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𝟐𝑳√𝟓
c) 𝟓
𝟐𝑳√𝟏𝟎
d) 𝟓
𝑳√𝟓
e) 𝟏𝟎

6. (CN/2017) Observe a figura a seguir.

A figura acima apresenta o quadrilátero ABCD, com ângulos retos internos nos vértices B e D, AB = 3
cm, AD = 2cm e CD = 2AD. Nessas condições, pode-se afirmar que

a) AC < BD e AC + BD < 10 cm

b) AC > BD e AC + BD < 10 cm

c) AC = BD e AC + BD < 10 cm

d) AC > BD e AC + BD < 6 cm

e) AC < BD e AC + BD < 6 cm

7. (CN/2016) Um retângulo de lados medindo 6 cm e 10 cm deve ser dividido em triângulos retângulos


que tenham pelo menos um lado com medida representada por um número inteiro. Quaisquer que
sejam dois desses triângulos, eles terão, no máximo, um lado em comum. A maior quantidade de
triângulos retângulos que se pode obter, nas condições apresentadas é:

a) menor do que 80.

b) exatamente 80.

c) maior do que 80 e menor do que 240.

d) exatamente 240.

e) maior do que 240.

173
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8. (CN/2014) Considere que ABC é um triângulo acutângulo inscrito em uma circunferência L. A altura
traçada do vértice B intersecta L no ponto D. Sabendo-se que AD = 4 e BC = 8, calcule o raio de L e
assinale a opção correta.

a) 𝟐√𝟏𝟎

b) 𝟒√𝟏𝟎

c) 𝟐√𝟓

d) 𝟒√𝟓

e) 𝟑√𝟏𝟎

9. (CN/2013) Analise a figura a seguir.

A figura acima exibe o quadrado ABCD e o arco de circunferência APC com centro em B e raio AB = 6.
𝟑𝝅
Sabendo que o arco AP da figura tem comprimento 𝟓 é correto afirmar que o ângulo PCD mede:

a) 36°

b) 30°

c) 28°

d) 24°

e) 20°

10. (CN/2013) Sabe-se que o ortocentro H de um triângulo ABC é interior ao triângulo e seja Q o pé da
altura relativa ao lado AC. Prolongando BQ até o ponto P sobre a circunferência circunscrita ao
triângulo, sabendo-se que BQ = 12 e HQ = 4, qual é o valor QP?

a) 8
b) 6

c) 5,5

174
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d) 4,5

e) 4

11. (CN/2013) Analise a figura a seguir.

Na figura acima, a circunferência de raio 6 tem centro em C. De P traça-se os segmentos PC, que corta
a circunferência em D, e PA, que corta a circunferência em B. Traça-se ainda os segmentos AD e CB,
com interseção em E. Sabendo que o ângulo APC é 15° e que a distância do ponto C ao segmento de
reta AB é 𝟑√𝟐, qual é o valor do ângulo a?

a) 75°

b) 60°

c) 45°

d) 30°
e) 15°

𝑨𝑷 𝟑
12. (CN/2012) No retângulo ABCD, o lado BC = 2AB. O ponto P está sobre o lado AB e 𝑷𝑩 = 𝟒. Traça-se a
reta ⃡𝑷𝑺 com S no interior de ABCD e 𝑪 ∈ ⃡𝑷𝑺. Marcam-se, ainda 𝑴 ∈ 𝑨𝑫 e 𝑵 ∈ 𝑩𝑪 de modo que MPNS
𝑩𝑵
seja um losango. O valor de 𝑨𝑴 é:
𝟑
a) 𝟕
𝟑
b) 𝟏𝟏
𝟓
c) 𝟕
𝟓
d) 𝟏𝟏
𝟕
e)
𝟏𝟏

175
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13. (CN/2011) Observe a figura a seguir:

A figura acima mostra, num mesmo plano, duas ilhas representadas pelos pontos A e B e os pontos C,
̂ 𝑩 = 𝑨𝑫
D, M e P fixados no continente por um observador. Sabe-se que 𝑨𝑪 ̂ 𝑩 = 𝑨𝑷̂ 𝑫 = 𝟑𝟎°, M é o
ponto médio de CD = 100m e que PM = 10 m perpendicular a CD. Nessas condições, a distância entre
as ilhas é de:

a) 150m

b) 130m

c) 120m

d) 80m

e) 60m

14. (CN/2011) Dado um quadrilátero convexo em que as diagonais são perpendiculares, analise as
afirmações abaixo.

I. Um quadrilátero assim formado sempre será um quadrado.

II. Um quadrilátero assim formado sempre será um losango.

III. Pelo menos uma das diagonais de um quadrilátero assim formado divide esse quadrilátero em dois
triângulos isósceles.

Assinale a opção correta.

a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.

b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.

c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.


d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

e) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.

176
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15. (CN/2010) ABCD é um quadrado de lado L. Sejam K a semicircunferência, traçada internamente ao


quadrado, com diâmetro CD, e T a semicircunferência tangente ao lado AB em A e tangente a K. Nessas
condições, o raio da semicircunferência T será
𝟓𝑳
a) 𝟔
𝟒𝑳
b) 𝟓
𝟐𝑳
c)
𝟑
𝟑𝑳
d) 𝟓
𝑳
e) 𝟑

16. (CN/2009) Sobre o lado BC do quadrado ABCD constrói-se um triângulo PBC, sendo o ponto P externo
ao quadrado e o quadrilátero PCDB convexo. Se o ângulo PDC é congruente ao ângulo PBC, pode-se
afirmar que o quadrilátero PCDB é

a) sempre inscritível em um círculo.

b) sempre circunscritível a um círculo.

c) inscritível em um círculo apenas se for um trapézio.

d) circunscritível a um círculo apenas se for um trapézio.

e) impossível de ser inscrito em um círculo.

17. (CN/2009) Em um trapézio isósceles ABCD, de base maior AB, está inscrito um arco de circunferência
AMB, onde M é ponto médio da base menor CD. O ângulo AÊC, formado pela base maior AB e pelo lado
não paralelo BC mede 60°. Qual é a razão entre as medidas da base AB e do comprimento do arco AMB,
sabendo-se que os lados congruentes desse trapézio são tangentes ao arco AMB nos pontos A e B?
𝟑
a) 𝝅
√𝟑
b) 𝝅
𝟐√𝟑
c) 𝟑𝝅
𝟑√𝟑
d) 𝟐𝝅
𝟐√𝟐
e)
𝝅

177
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18. (CN/2009) Num quadrado ABCD de lado 6cm, traça-se a circunferência K de centro em A e raio 4 cm.
Qual é medida, em cm, do raio da circunferência tangente exterior a K e tangente ao lado BC no ponto
C?

a) 2,4

b) 2,5

c) 2,6

d) 2,7

e) 2,8

19. (CN/2008) Do vértice A traçam-se as alturas do paralelogramo ABCD. Sabendo-se que essas alturas
dividem o ângulo interno do vértice A em três partes iguais, quanto mede o maior ângulo interno desse
paralelogramo?

a) 120°

b) 135°

c) 150°

d) 165°

e) 175°

20. (CN/2007) Um móvel 𝑷𝟏 parte, no sentido horário, do ponto 𝑨 de uma circunferência 𝑲𝟏 de diâmetro
𝑨𝑩 = 𝟐 e, no mesmo instante, um outro móvel 𝑷𝟐 parte, no sentido antihorário, do ponto C de uma
circunferência 𝑲𝟐 de diâmetro 𝑩𝑪 = 𝟒. Sabe-se que:

• A, B e C são colineares;

• 𝑷𝟏 e 𝑷𝟐 têm velocidade constante;

• 𝑲𝟏 e 𝑲𝟐 são tangentes exteriores em B;

• 𝑷𝟏 e 𝑷𝟐 mudam de circunferência todas as vezes que passam pelo ponto B;

• 𝑷𝟐 leva 4 segundos para dar uma volta completa em 𝑲𝟐 ;

• O primeiro encontro de 𝑷𝟏 e 𝑷𝟐 ocorre no ponto B, quando eles passam pela terceira vez por este
ponto.

Quantos segundos leva 𝑷𝟏 para dar uma volta completa em 𝑲𝟏 ?


𝟐𝟒
a) 𝟕

178
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𝟐𝟐
b) 𝟕
𝟐𝟎
c) 𝟕
𝟏𝟖
d) 𝟕
𝟏𝟔
e) 𝟕

21. (CN/2007) Num triângulo acutângulo qualquer ABC, os pontos D, E e F são, respectivamente, os pés
das alturas AD, BE e CF. Traçam-se, a partir de D, as semirretas DE e DF. Uma reta r passa por A,
intersectando a semirreta DE em G e a semirreta DF em H. Qualquer que seja a reta r, pode-se afirmar
que

a) AG : AH :: DG : DH

b) EG : DE :: FH : DF

C) DG : DH :: DE : DF

d) AG : GE :: AH : HF

e) DE : AG :: DF : AH

22. (CN/2007) ABC é um triângulo retângulo de hipotenusa BC e altura AH. Seja P um ponto do mesmo
semiplano de A em relação à reta suporte BC. Os ângulos HPC e ABC são iguais a 15°. Se o segmento
PH é o maior possível, pode-se afirmar que PH é igual a:

a) 𝐀𝐂

b) 𝐀𝐁
𝐁𝐂
c) 𝟐
𝐇𝐂
d) 𝟐

e) 𝐀𝐇

23. (CN/2006) De um ponto P exterior a um círculo de raio 6, traçam-se secantes PXY (PX < PY), X e Y pontos
variáveis pertencentes à circunferência desse círculo. Os pontos médios das cordas XY descrevem um
arco de circunferência de raio R. Assim sendo, qual será o valor de R, sabendo-se que a tangente PT ao
círculo mede 8?
a) 5

b) 6

179
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c) 𝟒√𝟐

d) 𝟒√𝟑

e) 10

24. (CN/2006) Em um quadrado ABCD de lado 10, toma-se internamente sobre o lado CD o ponto P, que
dista 4 do vértice C, e internamente sobre o lado BC, o ponto Q, de modo que os triângulos ADP e PCQ
sejam semelhantes, com o segmento CQ menor possível. Nessas condições, o ângulo BAQ será igual ao
ângulo

a) APB

b) PAQ

c) PAC

d) BPQ

e) AQP

25. (CN/2004) Sejam 𝑳𝟏 e 𝑳𝟐 duas circunferências fixas de raios diferentes, que se cortam em A e B. P é
um ponto variável exterior às circunferências (no mesmo plano). De P traçam-se retas tangentes à 𝑳𝟏
e 𝑳𝟐 , cujos pontos de contatos são R e S. Se PR = PS, pode-se afirmar que P, A e B:

a) estão sempre alinhados.

b) estão alinhados somente em duas posições.

c) estão alinhados somente em três posições.

d) estão alinhados somente em quatro posições.

e) nunca estarão alinhados.

26. (CN/2004) Dado um triângulo retângulo, seja P o ponto do plano do triângulo equidistante dos vértices.
As distâncias de P aos catetos do triângulo são K e L. O raio do círculo circunscrito ao triângulo é dado
por
𝑲+𝑳
a) 𝟒

b) 𝟐𝑲 + 𝑳
√𝑲𝟐 +𝑳𝟐
c) 𝟒

180
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√𝑲𝟐 +𝑳𝟐
d) 𝟐

e) √𝑲𝟐 + 𝑳𝟐

27. (CN/2004)

Um retângulo ABCD de lados AB = a e BC = b (a > b), é dividido, por um segmento EF, num quadrado
AEFD e num retângulo EBCF, semelhante ao retângulo ABCD conforme a figura acima. Nessas
condições, a razão entre a e b é aproximadamente igual a

a) −𝟏, 𝟔𝟐

b) 𝟐, 𝟔𝟐

c) 𝟑, 𝟔𝟐

d) 𝟒, 𝟔𝟐

e) 𝟓, 𝟔𝟐

28. (CN/2003)

Num quadrado ABCD tem-se os pontos: P, pertencente ao lado AB; Q, pertencente ao lado CD; R, médio
de DA; e S, médio de BC. Se PB é o dobro de DQ e E é o ponto de interseção entre PQ e RS, quantos
trapézios retângulos semelhantes sempre existirão na figura, sabendo-se que 𝐏𝐁 + 𝐃𝐐 < 𝐀𝐁?

a) Dois.
b) Três.

c) Quatro.

181
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d) Cinco.

e) Seis.

29. (CN/2003) Considere uma circunferência A de raio R e diâmetros perpendiculares AB e CD. O raio da
menor circunferência tangente interiormente à A e à corda AC, no seu ponto médio, é dado por
𝑹
a) 𝟒
𝑹√𝟐
b) 𝟒
𝑹(𝟐−√𝟐)
c) 𝟒
𝑹(√𝟐+𝟏)
d) 𝟒
𝑹
e) 𝟔

30. (CN/2002) Se um segmento 𝑨𝑩 tem 2 cm de comprimento, então a flecha do arco capaz de 135° desse
segmento mede:

a) √𝟐 + 𝟏

b) √𝟐

c) √𝟐 − 𝟏

d) √𝟑

e) 𝟐 − √𝟐

31. (CN/2002) Considere um triângulo retângulo e uma circunferência que passa pelos pontos médios dos
seus três lados. Se 𝒙, 𝒚 e 𝒛, (𝒙 < 𝒚 < 𝒛) são as medidas dos arcos dessa circunferência, em graus,
exteriores ao triângulo, então

a) 𝒛 = 𝟑𝟔𝟎° − 𝒚

b) 𝒛 = 𝒙 + 𝒚

c) 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟏𝟖𝟎°

d) 𝒙 + 𝒚 = 𝟏𝟎𝟖°

e) 𝒛 = 𝟐𝒙 + 𝒚

182
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32. (CN/2002) Considere um triângulo equilátero ABC, inscrito em um círculo de raio R. Os pontos M e N
são, respectivamente, os pontos médios do arco menor AC e do segmento 𝐁𝐂. Se a reta MN também
intercepta a circunferência desse círculo no ponto 𝐏, 𝐏 ≠ 𝐌, então o segmento 𝐍𝐏 mede
𝑹√𝟕
a) 𝟐
𝟑𝑹√𝟑
b) 𝟐
𝟑𝑹√𝟕
c) 𝟏𝟒
𝑹√𝟓
d) 𝟕
𝑹√𝟓
e) 𝟑

33. (CN/2001) Considere um quadrado ABCD e dois triângulos equiláteros ABP e BCQ, respectivamente,
̂ 𝑷, 𝑩𝑸
interno e externo ao quadrado. A soma das medidas dos ângulos 𝑨𝑫 ̂ 𝑷 e 𝑫𝑷
̂ 𝑸 é igual a:

a) 270°

b) 300°

c) 330°

d) 360°

e) 390°

34. (CN/2001) Observe a figura abaixo:

O ponto P do menor arco AB dista 6 cm e 10 cm, respectivamente, das tangentes AQ e BQ. A distância,
em cm, do ponto P à corda AB é igual a:

a) √𝟑𝟎

b) 𝟐√𝟏𝟓

c) 𝟏𝟔

d) 𝟏𝟖

183
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e) 𝟔√𝟏𝟎

35. (CN/2000) Seja ABCD um quadrilátero qualquer onde os lados opostos NÃO são paralelos. Se as
medidas dos lados opostos AB e DC são, respectivamente, iguais a 12 e 16, um valor possível para o
segmento de extremos M (ponto médio do lado AD) e N (ponto médio do lado BC) é:

a) 12,5

b) 14

c) 14,5

d) 16

e) 17

36. (CN/2000) Suponha que 1 (um) naval (símbolo 𝒏) seja a medida de um ângulo convexo, menor que um
ângulo reto, inscrito em um círculo de raio r, cujos lados determinam, nesse círculo, um arco de
comprimento 𝒓. Assim sendo, a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a:
𝝅𝒏
a) 𝟒
𝝅𝒏
b) 𝟐

c) 𝝅𝒏

d) 𝟐𝝅𝒏

e) 𝟒𝝅𝒏

37. (CN/2000) A, B, C e D são vértices consecutivos de um quadrado e PAB é um triângulo equilátero,


sendo P interno ao quadrado ABCD. Qual é a medida do ângulo PCB?

a) 30°

b) 45°

c) 60°

d) 𝟕𝟓°

e) 90°

184
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38. (CN/1999) Num círculo, duas cordas AB e CD se interceptam no ponto I interno ao círculo. O ângulo
𝑫Â𝑰 mede 40° e o ângulo 𝑪𝑩 ̂ 𝑰 mede 60°. Os prolongamentos de AD e CB encontram-se num ponto P
externo ao círculo. O ângulo 𝑨𝑷̂ 𝑪 mede:

a) 10°

b) 20°

c) 30°

d) 40°

e) 50°

39. (CN/1998) Um quadrilátero convexo Q tem diagonais respectivamente iguais a 4 e 6. Assinale, dentre
as opções, a única possível para o perímetro de Q.

a) 10

b) 15

c) 20

d) 25

e) 30

40. (CN/1998) A distância entre os centros de dois círculos de raios iguais a 5 e 4 é 41. Assinale a opção que
apresenta a medida de um dos segmentos tangentes aos dois círculos.

a) 38,5

b) 39

c) 39,5

d) 40

e) 40,5

185
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6.1 – GABARITO
1. D 21. A

2. A 22. A

3. A 23. A

4. A 24. A

5. A 25. A

6. B 26. E

7. E 27. A

8. C 28. A

9. A 29. C

10. E 30. C

11. B 31. B

12. B 32. C

13. Anulada. 33. B

14. Anulada. 34. B

15. E 35. A

16. A 36. D

17. D 37. D

18. E 38. B

19. B 39. B

20. E 40. D

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7.0 – LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS – NÍVEL 3


1. (ESPCEX/2021) Para fabricar uma mesa redonda que comporte 8 pessoas em sua volta, um projetista
concluiu que essa mesa, para ser confortável, deverá considerar, para cada um dos ocupantes, um
arco de circunferência com 62,8 cm de comprimento. O tampo redondo da mesa será obtido a partir
de uma placa quadrada de madeira compensada. Adotando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a menor medida do lado dessa
placa quadrada que permite obter esse tampo de mesa é:

a) 72 cm

b) 80 cm

c) 144 cm

d) 160 cm

e) 180 cm
Comentários

Se cada pessoa ocupa um arco de circunferência de 62,8 cm, temos que o comprimento da
mesa redonda é:

𝐶 = 2𝜋𝑅 = 62,8 ⋅ 8

Usando 𝜋 = 3,14:

2 ⋅ 3,14𝑅 = 62,8 ⋅ 8

6,28𝑅 = 62,8 ⋅ 8

𝑅 = 10 ⋅ 8 = 80 𝑐𝑚

Como o tampo redondo é obtido a partir de uma placa quadrada, temos que a menor medida
do lado desse quadrado será dado pelo quadrado que circunscreve a mesa redonda de raio 80 cm:

Assim, a menor medida do lado é

𝑙 = 2𝑅 = 2 ⋅ 80 = 160 𝑐𝑚

188
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Gabarito: D

2. (CN/2019) Um ponto P, pertencente a uma circunferência de raio de 5 unidades, dista 4,8 unidades de
um diâmetro dessa circunferência. Qual a soma das distâncias de P até os extremos desse diâmetro?

a) 14

b) 12

c) 7

d) 6

e) 5
Comentários

O primeiro passo nessa questão é fazer uma figura:

Da semelhança dos triângulos Δ𝐴𝐵𝑃 e Δ𝐴𝑄𝑃, podemos escrever:

𝐴𝐵 𝐴𝑃 10 𝐴𝑃
Δ𝐴𝐵𝑃~Δ𝐴𝑄𝑃 ⇒ = ⇒ = ⇒ 𝑃𝐵 ∙ 𝐴𝑃 = 48
𝑃𝐵 𝑃𝑄 𝑃𝐵 4,8

Do teorema de Pitágoras, temos:

𝐴𝑃2 + 𝑃𝐵 2 = 102 = 100

Note que se multiplicarmos a primeira equação por 2 e somarmos membro a membro com a
segunda igualdade, teremos:

𝐴𝑃2 + 2𝑃𝐵 ∙ 𝐴𝑃 + 𝑃𝐵 2 = 100 + 96 = 196 = 142

Além disso, temos que:

𝐴𝑃2 + 2𝑃𝐵 ∙ 𝐴𝑃 + 𝑃𝐵 2 = (𝐴𝑃 + 𝑃𝐵)2

Logo:

189
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𝐴𝑃 + 𝑃𝐵 = √142 = 14

Gabarito: A

3. (CN/2018) Analise a figura a seguir.

Essa figura representa o paralelogramo ABCD, cujas medidas dos lados são AB = CD = 3cm, BC = AD =
4cm e  = 60°. Do vértice D traça-se a altura DH relativa ao lado AB, que encontra a diagonal AC no
ponto I. Determine, em cm, a medida Dl e marque a opção correta.
𝟔√𝟑
a) 𝟓
𝟕
b) 𝟑
𝟓√𝟑
c) 𝟑
𝟗
d) 𝟓
𝟐√𝟓
e) 𝟑

Comentários

Representando graficamente a situação proposta, temos:

190
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4
O primeiro passo é perceber que, como o 𝐻𝐴̂𝐷 = 60°, então temos que 𝐴𝐻 = 2 = 2. Para ver
isso, basta refletir o ΔAHD em torno de 𝐷𝐻, do que se obtém um triângulo isósceles de lado 4.
Além disso, por Pitágoras, temos que 𝐷𝐻 = 2√3.

Observe que os triângulos Δ𝐴𝐻𝐼 e ΔDIC são semelhantes pelo caso 𝐿𝐿𝐿. Disso, temos que:

𝐴𝐻 𝐻𝐼 2 𝐻𝐼 2
= ⇒ = ⇒ 𝐻𝐼 = 𝐷𝐼
𝐶𝐷 𝐷𝐼 3 𝐷𝐼 3
Mas:

2 6√3
𝐷𝐼 + 𝐻𝐼 = 𝐷𝐻 = 2√3 ⇒ 𝐷𝐼 + 𝐷𝐼 = 2√3 ⇒ 𝐷𝐼 =
3 5
Gabarito: A

4. (CN/2018) Observe a figura a seguir.

O triângulo ABC acima é equilátero de lado igual a 2cm. BDEF é um retângulo de medidas 2cm x 5cm.
Além disso, A, B e D estão alinhados. Sendo assim, é correto afirmar que a medida do segmento GB,
em centímetros, é:
𝟐𝟎
a) 𝟓+𝟒√𝟑
𝟏𝟏
b)
𝟒+𝟐√𝟑
𝟖
c) 𝟑+√𝟑
𝟏𝟓
d) 𝟓+𝟐√𝟑
𝟏𝟑
e) 𝟒+𝟓√𝟑

Comentários

Observe o esquema:

191
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Nele, traçamos a perpendicular 𝐺𝐻 sobre o lado 𝐴𝐵. Como o ângulo 𝐴𝐵𝐶 é de 60°, podemos
afirmar que a reflexão do triângulo Δ𝐻𝐵𝐺 em torno de 𝐻𝐺 é um triângulo equilátero de lado 𝑥.
Disso, tiramos que 𝐻𝐵 = 𝑥/2.

Além disso, pela construção e como o ângulo 𝐵𝐷𝐸 é reto, assim como o ângulo 𝐴𝐻𝐺, temos
que os triângulos retângulos Δ𝐴𝐻𝐺 e Δ𝐴𝐷𝐸 são semelhantes.

Por Pitágoras:

𝑥 2 √3
( ) + 𝐺𝐻 2 = 𝑥 2 ⇒ 𝐺𝐻 = 𝑥
2 2
Pela semelhança:

𝑥 √3
𝐴𝐻 𝐺𝐻 2 − 2 𝑥 20
= ⇒ = 2 ⇒𝑥=
𝐴𝐷 𝐷𝐸 4 5 5 + 4√3

Gabarito: A

5. (CN/2018) Seja ABCD um quadrado de lado L, em que AC é uma de suas diagonais. Na semirreta BC,
onde B é a origem, marca-se E de tal modo que BC = CE. Seja H a circunferência de centro em C e raio
L, e P o ponto de interseção de AE com a circunferência H. Sendo assim, é correto afirmar que o
segmento DP tem medida igual a:
𝑳√𝟏𝟎
a) 𝟓
𝟑𝑳√𝟏𝟎
b) 𝟓

192
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𝟐𝑳√𝟓
c) 𝟓
𝟐𝑳√𝟏𝟎
d) 𝟓
𝑳√𝟓
e) 𝟏𝟎

Comentários

Desenhando a situação proposta, temos:

𝐶𝐹 é paralelo a 𝐵𝐴 e passa pelo ponto médio de 𝐵𝐸, logo, é base média, do que segue que 𝐶𝐹 =
𝐿/2.

Faça 𝐵𝑃 = 2𝑥.

Como 𝐵𝐴 é tangente à circunferência, temos que 𝐴𝐵̂ 𝑃 = 𝐵𝐸̂ 𝑃. Disso, temos que os triângulos
retângulos Δ𝐴𝐵𝑃 e Δ𝐵𝐸𝑃 são semelhantes com razão 2. Assim, podemos afirmar que 𝐴𝑃 = 𝑥.

193
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Por Pitágoras:

𝐿
𝐿2 = 4𝑥 2 + 𝑥 2 ⇒ 𝑥 =
√5
E ainda:

𝐿 2 √5
( ) + 𝐿2 = 𝐹𝐸 2 ⇒ 𝐹𝐸 = 𝐿
2 2
Da semelhança entre Δ𝐴𝑃𝐾 e Δ𝐹𝐶𝐸:

𝐿 √5
𝐴𝑃 𝐸𝐹 √5 𝐿 2𝐿
= ⇒ = 2 ⇒ 𝐴𝐾 =
𝐴𝐾 𝐶𝐸 𝐴𝐾 𝐿 5
3𝐿
Como 𝐴𝐾 + 𝐾𝐷 = 𝐿, temos que 𝐾𝐷 = .
5

Além disso, ainda pela semelhança:

𝐿
𝑃𝐾 2 𝐿
= ⇒ 𝑃𝐾 =
𝐴𝐾 𝐿 5
Por fim, aplicando Pitágoras ao Δ𝐾𝑃𝐷:

𝐿 2 3𝐿 2 √10
( ) + ( ) = 𝑃𝐷2 ⇒ 𝑃𝐷 = 𝐿
5 5 5

194
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Gabarito: A

6. (CN/2017) Observe a figura a seguir.

A figura acima apresenta o quadrilátero ABCD, com ângulos retos internos nos vértices B e D, AB = 3
cm, AD = 2cm e CD = 2AD. Nessas condições, pode-se afirmar que

a) AC < BD e AC + BD < 10 cm

b) AC > BD e AC + BD < 10 cm
c) AC = BD e AC + BD < 10 cm

d) AC > BD e AC + BD < 6 cm

e) AC < BD e AC + BD < 6 cm
Comentários

Vamos usar o teorema de Pitágoras no triângulo Δ𝐴𝐶𝐷:

22 + 42 = 𝐴𝐶 2 ⇒ 𝐴𝐶 = 2√5 𝑐𝑚

Usando Pitágoras no Δ𝐴𝐵𝐶:

32 + 𝐵𝐶 2 = 𝐴𝐶 2 = 20 ⇒ 𝐵𝐶 = √11 𝑐𝑚

Como 𝐴𝐷̂ 𝐶 + 𝐴𝐵̂ 𝐶 = 180°, o quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível. Logo, podemos usar o teorema
de Ptolomeu para calcular 𝐵𝐷:

2√11 + 12 √55 + 6√5


2 ∙ √11 + 3 ∙ 4 = 2√5 ∙ 𝐵𝐷 ⇒ 𝐵𝐷 = =
2√5 5

Veja que 𝐴𝐶 > 𝐵𝐷, pois:

2√11 + 12
2√5 > ⇒ 20 − 12 > 2√11 ⇒ 8 > 2√11 ⇒ 64 > 44
2√5

Ainda temos que:

√55 + 6√5 16√5 √55


𝐴𝐶 + 𝐵𝐷 = 2√5 + = +
5 5 5

195
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16√5 32 30
Mas √5 > 2 ⇒ 16√5 > 32 ⇒ > > = 6.
5 5 5

Dessa forma, a única alternativa possível é a b.

Gabarito: B

7. (CN/2016) Um retângulo de lados medindo 6 cm e 10 cm deve ser dividido em triângulos retângulos


que tenham pelo menos um lado com medida representada por um número inteiro. Quaisquer que
sejam dois desses triângulos, eles terão, no máximo, um lado em comum. A maior quantidade de
triângulos retângulos que se pode obter, nas condições apresentadas é:

a) menor do que 80.

b) exatamente 80.

c) maior do que 80 e menor do que 240.

d) exatamente 240.

e) maior do que 240.


Comentários

O número de triângulos com um dos lados inteiros é tão grande quanto se queira. De fato,
basta traçar paralelas a um dos lados de modo a cortá-lo em divisões inteiras.

Veja, por exemplo:

196
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Veja que, se traçarmos um número qualquer de paralelas ao lado 𝐴𝐵, poderemos formar a
quantidade que quisermos de triângulos. Observe, por exemplo, com 1 paralela:

Temos 12 triângulos retângulos com pelo menos um lado inteiro. Note que podemos subdividir
o lado 𝐴𝐶 da maneira que quisermos usando paralelas ao lado 𝐴𝐵 e após isso traçar as diagonais
para formar os triângulos retângulos.

Dessa forma, temos uma infinidade de triângulos.

Gabarito: E

8. (CN/2014) Considere que ABC é um triângulo acutângulo inscrito em uma circunferência L. A altura
traçada do vértice B intersecta L no ponto D. Sabendo-se que AD = 4 e BC = 8, calcule o raio de L e
assinale a opção correta.

a) 𝟐√𝟏𝟎

b) 𝟒√𝟏𝟎

c) 𝟐√𝟓

d) 𝟒√𝟓

e) 𝟑√𝟏𝟎
Comentários

Fazendo o esboço da situação descrita:

197
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Veja que os ângulos 𝐷𝐴̂𝐶 e 𝐷𝐵̂ 𝐶 são iguais, pois “olham” para um mesmo arco (𝐷𝐶) sobre a
circunferência 𝐿.

Disso, temos que os triângulos Δ𝐷𝐸𝐴 e Δ𝐶𝐵𝐸 são semelhantes (𝐴𝐴). Dessa forma, podemos
escrever:

4 𝑎
= ⇒ 𝐸𝐵 = 2𝑎
8 𝐸𝐵
Aplicando Pitágoras ao Δ𝐴𝐸𝐵, temos:

𝑎2 + 4𝑎2 = 𝐴𝐵 2 ⇒ 𝐴𝐵 = √5𝑎

Do triângulo Δ𝐶𝐸𝐵:

2𝑎 𝑎
𝑠𝑒𝑛 (𝐸𝐶̂ 𝐵) = =
8 4
Da Lei dos Senos:

𝐴𝐵 √5𝑎
2𝑅 = = 𝑎 = 4√5 ⇒ 𝑅 = 2√5
𝑠𝑒𝑛 (𝐸𝐶̂ 𝐵)
4

198
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Gabarito: C

9. (CN/2013) Analise a figura a seguir.

A figura acima exibe o quadrado ABCD e o arco de circunferência APC com centro em B e raio AB = 6.
𝟑𝝅
Sabendo que o arco AP da figura tem comprimento 𝟓 é correto afirmar que o ângulo PCD mede:

a) 36°

b) 30°

c) 28°

d) 24°

e) 20°
Comentários

Da definição de ângulo, em radiano, temos que o ângulo 𝐴𝐵̂ 𝑃 é dado por:

3𝜋
𝜋
𝐴𝐵̂ 𝑃 = 5 =
6 10
𝜋
Como 𝐴𝐵̂ 𝐶 = 2 , temos que:

𝜋 𝜋 2𝜋
𝑃𝐵̂ 𝐶 = − =
2 10 5
O Δ𝑃𝐵𝐶 é isósceles, com 𝐵𝑃 = 𝐵𝐶, do que segue que:

2𝜋
𝜋−
𝐵𝑃̂𝐶 = 5 =𝜋−𝜋
2 2 5
Por fim, temos que:
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝐵𝐶̂ 𝐷 = 𝑃𝐶̂ 𝐷 + 𝐵𝑃̂𝐶 = ⇒ 𝑃𝐶̂ 𝐷 = − ( − ) = 𝑜𝑢 36°
2 2 2 5 5
Gabarito: A

199
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10. (CN/2013) Sabe-se que o ortocentro H de um triângulo ABC é interior ao triângulo e seja Q o pé da
altura relativa ao lado AC. Prolongando BQ até o ponto P sobre a circunferência circunscrita ao
triângulo, sabendo-se que BQ = 12 e HQ = 4, qual é o valor QP?

a) 8

b) 6

c) 5,5

d) 4,5

e) 4
Comentários

Esboçando a situação proposta, temos:

Observe que o quadrilátero 𝐴𝑄𝐹𝐵 é inscritível, uma vez que os ângulos 𝐴𝑄̂ 𝐵 e 𝐴𝐹̂ 𝐵 são iguais
e “olham” para o mesmo seguimento (𝐴𝐵). Disso, temos que 𝑄𝐵̂ 𝐹 = 𝐹𝐴̂𝑄.

Além disso, veja que o 𝑃𝐵̂ 𝐶 subentende o arco 𝑃𝐶, assim como o ângulo 𝑃𝐴̂𝐶, do que segue
que eles são iguais, isto é, 𝑃𝐴̂𝐶 = 𝑃𝐵̂ 𝐶 = 𝑄𝐵̂ 𝐹 = 𝐹𝐴̂𝑄.

200
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Com a igualdade dos ângulos 𝑃𝐴̂𝑄 e 𝑄𝐴̂𝐻, temos que os triângulos Δ𝑃𝐴𝑄 e Δ𝑄𝐴𝐻 são
congruentes pelo caso 𝐴𝐿𝐴, já que compartilham o lado 𝐴𝑄.

Daí, segue o resultado que 𝑃𝑄 = 𝑄𝐻 = 4.

Gabarito: E

11. (CN/2013) Analise a figura a seguir.

Na figura acima, a circunferência de raio 6 tem centro em C. De P traça-se os segmentos PC, que corta
a circunferência em D, e PA, que corta a circunferência em B. Traça-se ainda os segmentos AD e CB,
com interseção em E. Sabendo que o ângulo APC é 15° e que a distância do ponto C ao segmento de
reta AB é 𝟑√𝟐, qual é o valor do ângulo a?

a) 75°

b) 60°

c) 45°
d) 30°

e) 15°
Comentários

Observe o esquema abaixo:

201
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Do enunciado, 𝐶𝑀 = 3√2. Disso, temos que:

3√2 √2
𝑠𝑒𝑛 𝛽 = =
6 2
Ou seja, 𝛽 = 45°.

Como 𝛾 é externo ao triângulo Δ𝐴𝐷𝑃, temos que 𝐷𝐴̂𝑃 = 𝛾 − 15°. Além disso, 𝐶𝐴̂𝐷 = 𝛾 e
𝐶𝐴̂𝐷 + 𝐷𝐴̂𝑃 = 𝐶𝐴̂𝐵 = 𝐶𝐵̂ 𝐴 = 𝛽 = 45° ⇒ 𝛾 + 𝛾 − 15° = 45° ⇒ 𝛾 = 30°.

Por fim, temos que 𝛼 é externo ao Δ𝐸𝐴𝐵, do que segue que:

𝛼 = 𝐷𝐴̂𝑃 + 𝛽 = 30° − 15° + 45° = 60°

Gabarito: B
𝑨𝑷 𝟑
12. (CN/2012) No retângulo ABCD, o lado BC = 2AB. O ponto P está sobre o lado AB e 𝑷𝑩 = 𝟒. Traça-se a
⃡ com S no interior de ABCD e 𝑪 ∈ 𝑷𝑺
reta 𝑷𝑺 ⃡ . Marcam-se, ainda 𝑴 ∈ 𝑨𝑫 e 𝑵 ∈ 𝑩𝑪 de modo que MPNS
𝑩𝑵
seja um losango. O valor de 𝑨𝑴 é:
𝟑
a) 𝟕
𝟑
b) 𝟏𝟏
𝟓
c) 𝟕
𝟓
d) 𝟏𝟏
𝟕
e) 𝟏𝟏
Comentários

202
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Observe o esquema abaixo que representa a situação descrita:

Veja que a reta 𝑃𝑆 é mediatriz do seguimento 𝑀𝑁, já que 𝑃𝑆 ⊥ 𝑀𝑁 e 𝑀𝑆 = 𝑆𝑁. Como 𝐶 está
sobre essa mediatriz, segue que 𝑀𝐶 = 𝑁𝐶.

Perceba ainda que 𝐵𝐶 é paralelo a 𝐴𝐷 e 𝑃𝑀 é paralelo a 𝑆𝑁, pelo fato de 𝑃𝑀𝑆𝑁 ser um
̂ 𝑄 e 𝐴𝑀
losango. Disso, temos que os ângulos 𝑆𝑁 ̂ 𝑃 são iguais e os triângulos 𝐴𝑀𝑃 𝑒 𝑆𝑁𝑃 são
congruentes pelo caso 𝐴𝐿𝐴, já que 𝑆𝑁 = 𝑀𝑃.

Logo, temos que 𝑆𝑄 = 𝐴𝑃 = 3𝑘 e 𝑁𝑄 = 𝐴𝑀 = 𝑎. Da semelhança entre os triângulos


𝑃𝐶𝐵 𝑒 𝑆𝐶𝑄, temos:

4𝑘 14𝑘 21𝑘
= ⇒ 𝑄𝐶 =
3𝑘 𝑄𝐶 2
21𝑘
Assim, temos que 𝑁𝐶 = 𝑁𝑄 + 𝑄𝐶 = 𝑎 + . Mas 𝑀𝐶 = 𝑁𝐶, do que segue que 𝑀𝐶 = 𝑎 +
2
21𝑘
.
2

Dessa forma, podemos aplicar o teorema de Pitágoras ao triângulo 𝑀𝐷𝐶:

𝑀𝐷2 + 𝐷𝐶 2 = 𝑀𝐶 2

2
21𝑘 2 11𝑘
(14𝑘 − 𝑎) + (7𝑘)2 = (𝑎 + ) ⇒𝑎=
2 4
Por fim, podemos calcular 𝐵𝑁:

203
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𝐵𝑁 + 𝑁𝑄 + 𝑄𝐶 = 𝐵𝐶

11𝑘 21𝑘 3𝑘
𝐵𝑁 + 𝑎 + 𝑄𝐶 = 14𝑘 ⇒ 𝐵𝑁 + + = 14𝑘 ⇒ 𝐵𝑁 =
4 2 4
Do que que segue a razão:

3𝑘
𝐵𝑁 3
= 4 =
𝐴𝑀 11𝑘 11
4
Gabarito: B

13. (CN/2011) Observe a figura a seguir:

A figura acima mostra, num mesmo plano, duas ilhas representadas pelos pontos A e B e os pontos C,
̂ 𝑩 = 𝑨𝑫
D, M e P fixados no continente por um observador. Sabe-se que 𝑨𝑪 ̂ 𝑩 = 𝑨𝑷̂ 𝑫 = 𝟑𝟎°, M é o
ponto médio de CD = 100m e que PM = 10 m perpendicular a CD. Nessas condições, a distância entre
as ilhas é de:

a) 150m

b) 130m

c) 120m

d) 80m

e) 60m
Comentários

Seja 𝑂 o centro de uma circunferência que possui 𝐶𝐷 como corda. Veja que 𝐴 corresponde à
intersecção da reta que passa por 𝑃 e faz 30° com o seguimento 𝑃𝐷 e a circunferência.

Além disso, observe que como 𝐴𝐶̂ 𝐵 = 𝐴𝐷 ̂ 𝐵 = 30°, o quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível, isto é,
está inscrito na circunferência que possui 𝐶𝐷 como corda.

204
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Veja ainda que o ângulo central 𝐴𝑂̂𝐵 = 2 ∙ 30° = 60°, do que segue que o triângulo 𝐴𝑂𝐵 é
equilátero e 𝐴𝐵 é igual ao raio da circunferência:

Mas o ponto 𝑂 não está fixo, pois qualquer ponto sobre a mediatriz de 𝐶𝐷 pode ser o centro
da circunferência que satisfaz às condições do enunciado, ou seja, a distância 𝑂𝐷 = 𝑅 = 𝐴𝐵 não
está fixa.

Gabarito: Anulada.

14. (CN/2011) Dado um quadrilátero convexo em que as diagonais são perpendiculares, analise as
afirmações abaixo.

I. Um quadrilátero assim formado sempre será um quadrado.

II. Um quadrilátero assim formado sempre será um losango.

III. Pelo menos uma das diagonais de um quadrilátero assim formado divide esse quadrilátero em dois
triângulos isósceles.

Assinale a opção correta.


a) Apenas a afirmativa I é verdadeira.

b) Apenas a afirmativa II é verdadeira.

205
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c) Apenas a afirmativa III é verdadeira.

d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

e) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.


Comentários

Vamos analisar cada afirmação.

Afirmação I:

Falsa, pois um losango não necessariamente é um quadrado e possui diagonais perpendiculares.

Afirmação II:

Falsa, pois a justaposição de dois triângulos isósceles de bases iguais mas lados congruentes
não necessariamente iguais forma um quadrilátero com diagonais perpendiculares:

Afirmação III:

Falsa, pois podemos justapor 4 triângulos retângulos de hipotenusas distintas e lados


compartilhados, veja:

206
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Gabarito: Anulada.

15. (CN/2010) ABCD é um quadrado de lado L. Sejam K a semicircunferência, traçada internamente ao


quadrado, com diâmetro CD, e T a semicircunferência tangente ao lado AB em A e tangente a K. Nessas
condições, o raio da semicircunferência T será
𝟓𝑳
a)
𝟔
𝟒𝑳
b) 𝟓
𝟐𝑳
c) 𝟑
𝟑𝑳
d) 𝟓
𝑳
e) 𝟑
Comentários

O primeiro passo é, naturalmente, fazer um esboço da situação:

207
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Veja que 𝐸𝐷 = 𝐿 − 𝑟. Aplicando Pitágoras ao Δ𝐸𝐷𝐹:

𝐿 2 𝐿 2 𝐿2 𝐿2
(𝐿 − 𝑟)2 + ( ) = (𝑟 + ) ⇒ 𝐿2 − 2𝐿𝑟 + 𝑟 2 + = 𝑟 2 + 𝐿𝑟 +
2 2 4 4
Ou seja:

𝐿
𝐿2 − 2𝐿𝑟 = 𝐿𝑟 ⇒ 𝑟 =
3
Gabarito: E

16. (CN/2009) Sobre o lado BC do quadrado ABCD constrói-se um triângulo PBC, sendo o ponto P externo
ao quadrado e o quadrilátero PCDB convexo. Se o ângulo PDC é congruente ao ângulo PBC, pode-se
afirmar que o quadrilátero PCDB é

a) sempre inscritível em um círculo.

b) sempre circunscritível a um círculo.

c) inscritível em um círculo apenas se for um trapézio.

d) circunscritível a um círculo apenas se for um trapézio.

e) impossível de ser inscrito em um círculo.

208
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Comentários

Do estudo da geometria plana, uma condição suficiente para que um quadrilátero seja
inscritível em uma circunferência é que ângulos que “olham” para o mesmo seguimento e,
consequentemente, para o mesmo arco, sejam iguais.

̂ 𝐶 e 𝑃𝐵̂ 𝐶 “olham” para o lado 𝑃𝐶 e são iguais, do que segue que o


Nesse caso, os ângulos 𝑃𝐷
quadrilátero convexo 𝐵𝑃𝐶𝐷 é sempre inscritível.

Gabarito: A

17. (CN/2009) Em um trapézio isósceles ABCD, de base maior AB, está inscrito um arco de circunferência
AMB, onde M é ponto médio da base menor CD. O ângulo AÊC, formado pela base maior AB e pelo lado
não paralelo BC mede 60°. Qual é a razão entre as medidas da base AB e do comprimento do arco AMB,
sabendo-se que os lados congruentes desse trapézio são tangentes ao arco AMB nos pontos A e B?
𝟑
a) 𝝅
√𝟑
b) 𝝅
𝟐√𝟑
c) 𝟑𝝅
𝟑√𝟑
d) 𝟐𝝅
𝟐√𝟐
e) 𝝅

Comentários

Um bom esboço é fundamental para a resolução dessa questão. Observe a figura abaixo:

209
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Como o arco é tangente ao lado não paralelo, segue que o ângulo 𝑁𝐵̂ 𝑂 = 90° − 60° = 30°.
Disso, segue que 𝑁𝑂̂𝐵 = 90° − 30° = 60° ⇒ 𝐴𝑂̂𝐵 = 120°. Da definição de ângulo em radiano,
temos que:

𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝑀𝐵 2𝜋
=
𝑅 3

Veja que 𝐴𝐵 = 2 ∙ 𝑅 ∙ 𝑠𝑒𝑛 60° = 𝑅√3. Logo:

𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝑀𝐵 2𝜋 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝑀𝐵 2𝜋 𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝑀𝐵 2𝜋


= ⇒ = ⇒ =
𝑅 3 √3𝑅 3√3 𝐴𝐵 3√3

Por fim:

𝐴𝐵 3√3
=
𝑎𝑟𝑐𝑜 𝐴𝑀𝐵 2𝜋
Gabarito: D

18. (CN/2009) Num quadrado ABCD de lado 6cm, traça-se a circunferência K de centro em A e raio 4 cm.
Qual é medida, em cm, do raio da circunferência tangente exterior a K e tangente ao lado BC no ponto
C?

a) 2,4

b) 2,5

c) 2,6

210
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d) 2,7

e) 2,8
Comentários

A circunferência tangente exterior a 𝐾 tem centro sobre o lado 𝐶𝐷, já que é tangente a 𝐵𝐶 em
𝐶 e 𝐶𝐷 é perpendicular a 𝐵𝐶. Disso, podemos esboçar a seguinte figura:

Basta aplicar o teorema de Pitágoras ao Δ𝐴𝐷𝑂:

𝐴𝐷2 + 𝐷𝑂2 = 𝐴𝑂2 ⇒ 62 + (6 − 𝑟)2 = (4 + 𝑟)2 ⇒ 36 + 36 − 12𝑟 + 𝑟 2 = 16 + 8𝑟 + 𝑟 2

Disso, temos que:

𝑟 = 2,8 𝑐𝑚

Gabarito: E

211
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19. (CN/2008) Do vértice A traçam-se as alturas do paralelogramo ABCD. Sabendo-se que essas alturas
dividem o ângulo interno do vértice A em três partes iguais, quanto mede o maior ângulo interno desse
paralelogramo?

a) 120°

b) 135°

c) 150°

d) 165°

e) 175°
Comentários

Esboçando a situação:

Da figura acima, podemos ver que:

̂ 𝐶 = 90° − 𝛼
𝐴𝐷

Como os ângulos 𝐷𝐴̂𝐵 e 𝐴𝐷


̂ 𝐶 são alternados de um paralelogramo, temos:

𝐷𝐴̂𝐵 + 𝐴𝐷
̂ 𝐶 = 3𝛼 + 90° − 𝛼 = 180° ⇒ 2𝛼 = 90° ⇒ 𝛼 = 45°

O maior ângulo interno do paralelogramo é dado por:

3𝛼 = 3 ∙ 45° = 135°

Gabarito: B

20. (CN/2007)

212
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Um móvel 𝑷𝟏 parte, no sentido horário, do ponto 𝑨 de uma circunferência 𝑲𝟏 de diâmetro 𝑨𝑩 = 𝟐 e,


no mesmo instante, um outro móvel 𝑷𝟐 parte, no sentido antihorário, do ponto C de uma
circunferência 𝑲𝟐 de diâmetro 𝑩𝑪 = 𝟒. Sabe-se que:

• A, B e C são colineares;

• 𝑷𝟏 e 𝑷𝟐 têm velocidade constante;

• 𝑲𝟏 e 𝑲𝟐 são tangentes exteriores em B;

• 𝑷𝟏 e 𝑷𝟐 mudam de circunferência todas as vezes que passam pelo ponto B;

• 𝑷𝟐 leva 4 segundos para dar uma volta completa em 𝑲𝟐 ;

• O primeiro encontro de 𝑷𝟏 e 𝑷𝟐 ocorre no ponto B, quando eles passam pela terceira vez por este
ponto.

Quantos segundos leva 𝑷𝟏 para dar uma volta completa em 𝑲𝟏 ?


𝟐𝟒
a) 𝟕
𝟐𝟐
b) 𝟕
𝟐𝟎
c) 𝟕
𝟏𝟖
d) 𝟕
𝟏𝟔
e) 𝟕

Comentários

O percurso pode ser esquematizado como segue:

213
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Vamos chamar de 𝑣1 a velocidade de 𝑃1 e de 𝑣2 a velocidade de 𝑃2 . Podemos calcular a


velocidade 𝑣2 usando o fato de que 𝑃2 demora 4 𝑠 para dar uma volta em 𝐾2 . Logo:

2𝜋 ∙ 2
𝑣2 = =𝜋
4
Sabemos ainda que eles se encontram pela primeira vez na terceira vez que ambos passam por
𝐵, de modo que sempre mudem de trajetória quando passam por 𝐵. Para calcular o tempo de
encontro:

𝐶𝐵 + 𝐵𝐴 + 𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 + 𝐶𝐵 2𝜋 + 𝜋 + 𝜋 + 2𝜋 + 2𝜋
Δ𝑡 = = = 8𝑠
𝜋 𝜋
Para calcular 𝑣1 , basta ver que nesse mesmo tempo 𝑃1 percorreu:

𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 + 𝐶𝐵 + 𝐵𝐴 + 𝐴𝐵 𝜋 + 2𝜋 + 2𝜋 + 2𝜋 7𝜋
𝑣1 = = =
8 8 8
Por fim, o tempo que ele demora para percorrer a trajetória:

2𝜋 16
Δ𝑡 = = 𝑠
7𝜋 7
8
Gabarito: E

21. (CN/2007) Num triângulo acutângulo qualquer ABC, os pontos D, E e F são, respectivamente, os pés
das alturas AD, BE e CF. Traçam-se, a partir de D, as semirretas DE e DF. Uma reta r passa por A,

214
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intersectando a semirreta DE em G e a semirreta DF em H. Qualquer que seja a reta r, pode-se afirmar


que

a) AG : AH :: DG : DH

b) EG : DE :: FH : DF

c) DG : DH :: DE : DF

d) AG : GE :: AH : HF

e) DE : AG :: DF : AH
Comentários

Observe a figura abaixo:

Os quadriláteros 𝐼𝐷𝐵𝐹 𝑒 𝐼𝐸𝐶𝐷 são inscritíveis, pois possuem ângulos opostos suplementares.
Disso, temos:

̂ 𝐹 = 𝐼𝐵̂ 𝐹 𝑒 𝐸𝐶̂ 𝐼 = 𝐸𝐷
𝐼𝐷 ̂𝐼

215
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Além disso, o quadrilátero 𝐸𝐹𝐵𝐶 também é inscritível, pois os ângulos 𝐶𝐸𝐵 𝑒 𝐶𝐹𝐵 são iguais
e “olham” para o mesmo lado do quadrilátero. Disso, temos que:

𝐸𝐶̂ 𝐼 = 𝐼𝐵̂ 𝐹

Essa última igualdade nos garante que:

̂ 𝐹 = 𝐼𝐵̂ 𝐹 = 𝐸𝐶̂ 𝐼 = 𝐸𝐷
𝐼𝐷 ̂𝐼

Isto é, 𝐷𝐴 é bissetriz interna do Δ𝐺𝐻𝐷. Aplicando o teorema da bissetriz interna a esse


triângulo, temos:

𝐺𝐴 𝐺𝐷
=
𝐴𝐻 𝐷𝐻
Gabarito: A

22. (CN/2007) ABC é um triângulo retângulo de hipotenusa BC e altura AH. Seja P um ponto do mesmo
semiplano de A em relação à reta suporte BC. Os ângulos HPC e ABC são iguais a 15°. Se o segmento
PH é o maior possível, pode-se afirmar que PH é igual a:

a) 𝐀𝐂

b) 𝐀𝐁
𝐁𝐂
c) 𝟐
𝐇𝐂
d) 𝟐

e) 𝐀𝐇
Comentários

Fazendo um esquema da situação proposta, temos:

216
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O passo mais importante nessa questão é perceber que o quadrilátero 𝐴𝐻𝐶𝑃 é inscritível, pois
𝐻𝐴𝐶 = 15° = 𝐻𝑃̂ 𝐶 e “olham” para o mesmo seguimento, 𝐻𝐶.
̂

Perceba que, como o ângulo 𝐴𝐻 ̂ 𝐶 = 90°, temos que o seguimento 𝐴𝐶 é um diâmetro da


circunferência à qual o quadrilátero 𝐴𝐻𝐶𝑃 está inscrito.

Por fim, como 𝑃𝐻 é uma corda dessa circunferência, seu valor máximo é de um diâmetro, isto
é:

𝑃𝐻𝑚á𝑥 = 𝐴𝐶

217
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Gabarito: A

23. (CN/2006) De um ponto P exterior a um círculo de raio 6, traçam-se secantes PXY (PX < PY), X e Y pontos
variáveis pertencentes à circunferência desse círculo. Os pontos médios das cordas XY descrevem um
arco de circunferência de raio R. Assim sendo, qual será o valor de R, sabendo-se que a tangente PT ao
círculo mede 8?

a) 5

b) 6

c) 𝟒√𝟐

d) 𝟒√𝟑

e) 10
Comentários

O primeiro passo é identificar a circunferência sobre a qual os pontos médios estão. Para isso,
vamos representar três possíveis secantes: uma passando pelo centro do círculo de raio 6 e as
outras duas em lados opostos relativos à essa secante, veja:

Perceba que, quaisquer que sejam as secantes, o quadrilátero 𝑃𝑀𝑂𝑀′ é inscritível, pois seus
ângulos opostos 𝑃𝑀 ̂ 𝑂 são suplementares. Além disso, como 𝑃𝑀
̂ 𝑂 𝑒 𝑃𝑀′ ̂ 𝑂 = 90°, o diâmetro
dessa circunferência corresponde ao seguimento 𝑃𝑂.

218
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Da potência do ponto 𝑃 relativa ao círculo de raio 6:

𝑃𝑇 2 = 𝑃𝑂2 − 𝑂𝑇 2 ⇒ 82 = 𝑃𝑂2 − 62 ⇒ 𝑃𝑂 = 10

Como o diâmetro 𝑃𝑂 mede 10, 𝑅 = 5.

Gabarito: A

24. (CN/2006) Em um quadrado ABCD de lado 10, toma-se internamente sobre o lado CD o ponto P, que
dista 4 do vértice C, e internamente sobre o lado BC, o ponto Q, de modo que os triângulos ADP e PCQ
sejam semelhantes, com o segmento CQ menor possível. Nessas condições, o ângulo BAQ será igual ao
ângulo

a) APB

b) PAQ

c) PAC

d) BPQ

e) AQP
Comentários

Fazendo um diagrama inicial, temos:

219
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Como os Δ𝐴𝑃𝐷 𝑒 Δ𝑃𝑄𝐶 são semelhantes e o 𝐶𝑄 é o menor possível, devemos ter que:

𝐶𝑄 6
= ⇒ 𝐶𝑄 = 2,4
4 10
Mais importante que isso é o fato de que, como essa é a ordem da semelhança, devemos ter:

𝑄𝑃̂𝐶 = 𝐷𝐴̂𝑃 = 90° − 𝐷𝑃̂ 𝐴

Disso, temos que 𝐷𝑃̂𝐴 + 𝐴𝑃̂𝑄 + 𝑄𝑃̂𝐶 = 180° ⇒ 𝐴𝑃̂𝑄 = 90°.

Assim, temos a seguinte situação:

220
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Observe então que o quadrilátero 𝐴𝐵𝑄𝑃 é inscritível pois os ângulos opostos 𝐴𝑃̂𝑄 e 𝐴𝐵̂ 𝑄 são
suplementares. Daí, segue que:

𝐵𝐴̂𝑄 = 𝐵𝑃̂𝑄

Gabarito: A

25. (CN/2004) Sejam 𝑳𝟏 e 𝑳𝟐 duas circunferências fixas de raios diferentes, que se cortam em A e B. P é um
ponto variável exterior às circunferências (no mesmo plano). De P traçam-se retas tangentes à 𝑳𝟏 e 𝑳𝟐 ,
cujos pontos de contatos são R e S. Se PR = PS, pode-se afirmar que P, A e B:

a) estão sempre alinhados.

b) estão alinhados somente em duas posições.

c) estão alinhados somente em três posições.

d) estão alinhados somente em quatro posições.

e) nunca estarão alinhados.


Comentários

Esta questão consiste em uma aplicação direta da potência de ponto às duas circunferências.

Suponha que a reta 𝐴𝑃 intersecta 𝐿1 em 𝐵1 e 𝐿2 em 𝐵2.

221
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Da potência do ponto 𝑃 em relação à 𝐿1 :

𝑃𝑅 2 = 𝑃𝐵1 ∙ 𝑃𝐴

Da potência do ponto 𝑃 em relação à 𝐿2 :

𝑃𝑆 2 = 𝑃𝐵2 ∙ 𝑃𝐴

Mas 𝑃𝑆 = 𝑃𝑅, ou seja, 𝑃𝑆 2 = 𝑃𝑅 2 :

𝑃𝑅 2 = 𝑃𝐵1 ∙ 𝑃𝐴 = 𝑃𝑆 2 = 𝑃𝐵2 ∙ 𝑃𝐴 ⇒ 𝑃𝐵1 = 𝑃𝐵2

Isso somente é possível se 𝐵1 = 𝐵2 , isto é, os pontos são o mesmo ponto. Isso implica que eles
estão na intersecção de 𝐿1 e 𝐿2 . Logo, 𝐵1 = 𝐵2 = 𝐵.

Disso, segue que 𝐴, 𝐵 𝑒 𝑃 estão sempre alinhados.

Gabarito: A

26. (CN/2004) Dado um triângulo retângulo, seja P o ponto do plano do triângulo equidistante dos vértices.
As distâncias de P aos catetos do triângulo são K e L. O raio do círculo circunscrito ao triângulo é dado
por
𝑲+𝑳
a) 𝟒

b) 𝟐𝑲 + 𝑳

222
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√𝑲𝟐 +𝑳𝟐
c) 𝟒
√𝑲𝟐 +𝑳𝟐
d) 𝟐

e) √𝑲𝟐 + 𝑳𝟐
Comentários

Perceba que 𝑃 é o centro do circuncírculo do triângulo retângulo fornecido, pois o centro deste
círculo é definido por esta propriedade. Como o triângulo é retângulo, ele corresponde ao ponto
médio da hipotenusa:

Veja que a mediana 𝑂𝑃 mede, pelo teorema de Pitágoras:

𝑂𝑃2 = 𝐾 2 + 𝐿2 ⇒ 𝑂𝑃 = √𝐾 2 + 𝐿2

Mas a mediana corresponde ao raio do círculo circunscrito desse triângulo.

Gabarito: E

27. (CN/2004)

223
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Um retângulo ABCD de lados AB = a e BC = b (a > b), é dividido, por um segmento EF, num quadrado
AEFD e num retângulo EBCF, semelhante ao retângulo ABCD conforme a figura acima. Nessas
condições, a razão entre a e b é aproximadamente igual a

a) −𝟏, 𝟔𝟐

b) 𝟐, 𝟔𝟐

c) 𝟑, 𝟔𝟐
d) 𝟒, 𝟔𝟐

e) 𝟓, 𝟔𝟐
Comentários

Como 𝐴𝐸𝐹𝐷 é um quadrado, 𝐴𝐷 = 𝐴𝐸 = 𝑏.

Disso, segue que:

𝐸𝐵 = 𝐴𝐵 − 𝐴𝐸 = 𝑎 − 𝑏

Da semelhança entre os retângulos:

𝐸𝐵 𝐵𝐶 𝑎 − 𝑏 𝑏 𝑎 𝑏
= ⇒ = ⇒ − =1
𝐴𝐷 𝐴𝐵 𝑏 𝑎 𝑏 𝑎
𝑎
Faça 𝑏 = 𝑥:

1
𝑥− = 1 ⇒ 𝑥2 − 𝑥 − 1 = 0
𝑥
Resolvendo essa equação usando Bháskara e lembrando que 𝑥 > 0, pois representa a razão
entre duas medidas, temos que:

𝑎 1 + √5
𝑥= = ≈ 1,62
𝑏 2
Gabarito: A

28. (CN/2003)

224
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Num quadrado ABCD tem-se os pontos: P, pertencente ao lado AB; Q, pertencente ao lado CD; R, médio
de DA; e S, médio de BC. Se PB é o dobro de DQ e E é o ponto de interseção entre PQ e RS, quantos
trapézios retângulos semelhantes sempre existirão na figura, sabendo-se que 𝐏𝐁 + 𝐃𝐐 < 𝐀𝐁?

a) Dois.

b) Três.

c) Quatro.

d) Cinco.

e) Seis.
Comentários

Para que duas figuras sejam semelhantes elas devem possuir lados proporcionais e ângulos
internos iguais.

Observe a figura abaixo que representa a situação proposta com as medidas destacadas:

225
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Temos um total de 6 trapézios, a saber:

𝐴𝑃𝑄𝐷, 𝑃𝐵𝐶𝑄, 𝐴𝑃𝑅𝐸, 𝑅𝐸𝑄𝐷, 𝑃𝐵𝑆𝐸 𝑒 𝐸𝑆𝐶𝑄

Desses, observe que somente os trapézios 𝑃𝐵𝐶𝑄 𝑒 𝑅𝐸𝑄𝐷 possuem lados proporcionais
independentes da medida 𝑥 𝑑𝑒 𝐷𝑄:

𝑃𝐵 𝑄𝐶 𝐵𝐶 𝑃𝑄
= = = =2
𝐷𝑄 𝑅𝐸 𝑅𝐷 𝐸𝑄

Para os outros trapézios temos que as razões entre os lados sempre dependerão de 𝑥.

Gabarito: A

29. (CN/2003) Considere uma circunferência A de raio R e diâmetros perpendiculares AB e CD. O raio da
menor circunferência tangente interiormente à A e à corda AC, no seu ponto médio, é dado por
𝑹
a) 𝟒
𝑹√𝟐
b) 𝟒

226
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𝑹(𝟐−√𝟐)
c) 𝟒
𝑹(√𝟐+𝟏)
d) 𝟒
𝑹
e) 𝟔
Comentários

Fazendo um esquema da situação levando em consideração que a circunferência tangente é a


menor possível, temos:

Como o Δ𝐴𝑂𝐶 é retângulo, a mediana 𝑂𝑀 corresponde à metade da hipotenusa 𝐴𝐶 = 𝑅√2,


isto é:

𝑅√2
𝑂𝑀 =
2
Observando a figura, temos a relação:

𝑅√2 𝑅√2 2 − √2
𝑅 = 2𝑟 + 𝑂𝑀 = 2𝑟 + ⇒ 2𝑟 = 𝑅 − ⇒𝑟= 𝑅
2 2 4
Gabarito: C

227
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30. (CN/2002) Se um segmento 𝑨𝑩 tem 2 cm de comprimento, então a flecha do arco capaz de 135° desse
segmento mede:

a) √𝟐 + 𝟏

b) √𝟐

c) √𝟐 − 𝟏

d) √𝟑

e) 𝟐 − √𝟐
Comentários

Observe o esquema:

A flecha corresponde ao seguimento 𝑂𝐷. Observe que 𝐶 é a projeção de 𝐴 sobre a reta 𝑂𝐵 e


45°
que 𝑂𝐴̂𝐵 = 𝑂𝐵̂ 𝐴 = 2 ⇒ 𝐶𝑂𝐴 = 45°. Disso, temos que o triângulo 𝑂𝐴𝐶 é isósceles e retângulo
e do teorema de Pitágoras temos que 𝐴𝑂 = 𝑂𝐵 = √2𝑥.

Aplicando Pitágoras ao Δ𝐴𝐶𝐵, temos:

2 2
𝑥 2 + 𝑥 2 (1 + √2) = 22 ⇒ 𝑥 2 = = 2 − √2
2 + √2

Aplicando Pitágoras ao Δ𝑂𝐵𝐷:


2
𝑂𝐷2 + 12 = (√2𝑥) = 2𝑥 2 = 2(2 − √2) ⇒ 𝑂𝐷2 = 3 − 2√2

Por fim, perceba que:

228
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2 2
3 − 2√2 = 12 − 2√2 + (√2) = (√2 − 1)

Logo:

𝑂𝐷 = √2 − 1

Gabarito: C

31. (CN/2002) Considere um triângulo retângulo e uma circunferência que passa pelos pontos médios dos
seus três lados. Se 𝒙, 𝒚 e 𝒛, (𝒙 < 𝒚 < 𝒛) são as medidas dos arcos dessa circunferência, em graus,
exteriores ao triângulo, então

a) 𝒛 = 𝟑𝟔𝟎° − 𝒚

b) 𝒛 = 𝒙 + 𝒚

c) 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟏𝟖𝟎°
d) 𝒙 + 𝒚 = 𝟏𝟎𝟖°

e) 𝒛 = 𝟐𝒙 + 𝒚
Comentários

Observe a seguinte figura:

229
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Veja que 𝐶𝐸 = 𝐸𝐵, pois corresponde à mediana relativa à hipotenusa. Olhando para o arco
𝐸𝐹:

𝐸𝑂̂𝐹 𝑦
𝐸𝐶̂ 𝐹 = =
2 2
𝑦
Do que foi dito acima, temos que o triângulo 𝐶𝐸𝐵 é isósceles e 𝐸𝐵̂ 𝐶 = 𝐸𝐶̂ 𝐹 = 2.

𝐷𝐸 é base média, do que segue que é paralelo ao seguimento 𝐶𝐵. Disso, temos que 𝐺𝐸̂ 𝐷 =
𝐸𝐵̂ 𝐶 = 𝑦/2.

Olhando para o arco 𝐷𝐺, vemos que:

𝐷𝑂̂𝐺 = 2𝐺𝐸̂ 𝐷 = 𝑦

Mas:

𝐷𝑂̂ 𝐺 + 𝐺𝑂̂𝐸 = 𝐷𝑂̂𝐸 = 𝐶𝑂̂𝐹 ⇒ 𝑦 + 𝑥 = 𝑧

Gabarito: B

32. (CN/2002) Considere um triângulo equilátero ABC, inscrito em um círculo de raio R. Os pontos M e N
são, respectivamente, os pontos médios do arco menor AC e do segmento 𝐁𝐂. Se a reta MN também
intercepta a circunferência desse círculo no ponto 𝐏, 𝐏 ≠ 𝐌, então o segmento 𝐍𝐏 mede
𝑹√𝟕
a) 𝟐
𝟑𝑹√𝟑
b) 𝟐
𝟑𝑹√𝟕
c) 𝟏𝟒
𝑹√𝟓
d) 𝟕
𝑹√𝟓
e) 𝟑

Comentários

Observe a situação representada abaixo:

230
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Como 𝑁 é ponto médio de 𝐶𝐵, temos que 𝐶𝑁 = 𝑁𝐵. Além disso:

𝑅√3
𝐶𝑁 = 𝑂𝐶𝑠𝑒𝑛 60° ⇒ 𝐶𝑁 = 𝑁𝐵 =
2
Potência do ponto 𝑁 em relação à circunferência:
2
𝑅√3 3𝑅 2
𝑀𝑁 ∙ 𝑁𝑃 = 𝐶𝑁 ∙ 𝑁𝐵 = ( ) =
2 4

Aplicando o teorema dos cossenos ao Δ𝑀𝑂𝑁:

2
𝑅 2
2
𝑅 √7𝑅
𝑀𝑁 = 𝑅 + ( ) − 2 ∙ 𝑅 ∙ ∙ cos 120° ⇒ 𝑀𝑁 =
2 2 2

231
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Por fim:

√7𝑅 3𝑅 2 3𝑅√7
∙ 𝑁𝑃 = ⇒ 𝑁𝑃 =
2 4 14
Gabarito: C

33. (CN/2001) Considere um quadrado ABCD e dois triângulos equiláteros ABP e BCQ, respectivamente,
̂ 𝑷, 𝑩𝑸
interno e externo ao quadrado. A soma das medidas dos ângulos 𝑨𝑫 ̂ 𝑷 e 𝑫𝑷
̂ 𝑸 é igual a:

a) 270°

b) 300°

c) 330°

d) 360°

e) 390°
Comentários

A situação é representada pela seguinte figura:

O triângulo 𝑃𝐵𝑄 é isósceles, do que segue que 𝐵𝑄̂ 𝑃 = 𝐵𝑃̂ 𝑄.

̂ 𝑃 = 𝐴𝑃̂𝐷.
O triângulo 𝐴𝑃𝐷 é isósceles, do que segue que 𝐴𝐷

Veja que:

𝐴𝑃̂𝐷 + 𝐷𝑃̂𝑄 + 𝐵𝑃̂ 𝑄 + 𝐵𝑃̂𝐴 = 360°

232
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Ou ainda:

̂ 𝑃 + 𝐷𝑃̂ 𝑄 + 𝐵𝑄̂ 𝑃 + 60° = 360°


𝐴𝐷

Logo:

̂ 𝑃 + 𝐷𝑃̂𝑄 + 𝐵𝑄̂ 𝑃 = 300°


𝐴𝐷

Gabarito: B

34. (CN/2001) Observe a figura abaixo:

O ponto P do menor arco AB dista 6 cm e 10 cm, respectivamente, das tangentes AQ e BQ. A distância,
em cm, do ponto P à corda AB é igual a:

a) √𝟑𝟎

b) 𝟐√𝟏𝟓

c) 𝟏𝟔

d) 𝟏𝟖

e) 𝟔√𝟏𝟎
Comentários

Observe o seguinte esquema onde são traçadas as perpendiculares relevantes:

233
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Veja inicialmente que os quadriláteros 𝐴𝐶𝑃𝐷 e 𝐷𝑃𝐸𝐵 são inscritíveis, pois possuem ângulos
opostos que somam 180°.

Da tangência dos seguimentos 𝐴𝑄 e 𝐵𝑄, temos que:

𝐴𝑂̂𝑃
𝐶𝐴̂𝑃 =
2

𝑃𝑂̂𝐵
𝐸𝐵̂ 𝑃 =
2
Além disso, olhando para a circunferência, temos que:

𝑃𝑂̂𝐵 𝐴𝑂̂𝑃
𝑃𝐴̂𝐵 = 𝑒 𝑃𝐵̂ 𝐴 =
2 2
Assim, segue que:

𝑃𝐴̂𝐵 = 𝐸𝐵̂ 𝑃 𝑒 𝐶𝐴̂𝑃 = 𝑃𝐵̂ 𝐴

Do fato de os quadriláteros 𝐴𝐶𝑃𝐷 𝑒 𝐷𝑃𝐸𝐵 serem inscritíveis, temos:

234
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𝑃𝐵̂ 𝐴 = 𝑃𝐸̂ 𝐷 𝑒 𝑃𝐵̂ 𝐸 = 𝑃𝐷


̂𝐸

𝐶𝐴̂𝑃 = 𝐶𝐷
̂ 𝑃 𝑒 𝑃𝐴̂𝐵 = 𝑃𝐶̂ 𝐷

Disso, concluímos que:

𝑃𝐸̂ 𝐷 = 𝐶𝐷
̂ 𝑃 𝑒 𝑃𝐷
̂ 𝐸 = 𝑃𝐶̂ 𝐷

Do que segue que os triângulos 𝑃𝐶𝐷 e 𝑃𝐷𝐸 são semelhantes pelo caso 𝐴𝐴𝐴. Veja a relação
entre os ângulos de forma mais clara:

Da semelhança, podemos escrever:

𝐷𝑃 𝑃𝐸
= ⇒ 𝐷𝑃 = √𝐶𝑃 ∙ 𝑃𝐸 = √6 ∙ 10 = 2√15
𝐶𝑃 𝐷𝑃
Gabarito: B

35. (CN/2000) Seja ABCD um quadrilátero qualquer onde os lados opostos NÃO são paralelos. Se as
medidas dos lados opostos AB e DC são, respectivamente, iguais a 12 e 16, um valor possível para o
segmento de extremos M (ponto médio do lado AD) e N (ponto médio do lado BC) é:
a) 12,5

b) 14

235
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c) 14,5

d) 16

e) 17
Comentários

A ideia para resolver essa questão é traçar a diagonal 𝐷𝐵 do quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷, veja:

Seja 𝐸 o ponto médio da diagonal 𝐵𝐷. Disso, temos que 𝐸𝑁 é base média do Δ𝐵𝐷𝐶, do que
temos que:

16
𝐸𝑁 = =8
2
Analogamente para o triângulo 𝐴𝐵𝐷:

12
𝑀𝐸 = =6
2
Por fim, aplicando a desigualdade triangular ao Δ𝑀𝐸𝑁:

𝑀𝑁 < 𝑀𝐸 + 𝐸𝑁 = 8 + 6 = 14 ⇒ 𝑀𝑁 < 14

Assim a única alternativa que representa um valor possível para 𝑀𝑁 é a alternativa a.

Gabarito: A

236
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36. (CN/2000) Suponha que 1 (um) naval (símbolo 𝒏) seja a medida de um ângulo convexo, menor que um
ângulo reto, inscrito em um círculo de raio r, cujos lados determinam, nesse círculo, um arco de
comprimento 𝒓. Assim sendo, a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a:
𝝅𝒏
a) 𝟒
𝝅𝒏
b) 𝟐

c) 𝝅𝒏

d) 𝟐𝝅𝒏

e) 𝟒𝝅𝒏
Comentários

A ideia para a resolução dessa questão é expressar a relação entre a medida naval (𝑛) e a
medida angular em radianos.

Para isso, veja que o ângulo central correspondente mede 2𝑛. Da definição de um ângulo em
radianos temos que 2𝑛 mede:
𝑟
= 1 𝑟𝑎𝑑
𝑟
Ou seja, temos 2𝑛 a cada 1 rad. Para 𝜋 𝑟𝑎𝑑, que é a soma dos ângulos internos de um triângulo,
teremos:

𝑥 2𝑛
= ⇒ 𝑥 = 2𝜋𝑛
𝜋 1
Gabarito: D

237
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37. (CN/2000) A, B, C e D são vértices consecutivos de um quadrado e PAB é um triângulo equilátero, sendo
P interno ao quadrado ABCD. Qual é a medida do ângulo PCB?

a) 30°

b) 45°

c) 60°

d) 𝟕𝟓°

e) 90°
Comentários

Representando a situação graficamente:

180°−30°
Como o triângulo 𝑃𝐵𝐶 é isósceles e 𝑃𝐵̂ 𝐶 = 90° − 60° = 30°, temos que 𝑃𝐶̂ 𝐵 = =
2
75°.

Gabarito: D

38. (CN/1999) Num círculo, duas cordas AB e CD se interceptam no ponto I interno ao círculo. O ângulo
𝑫Â𝑰 mede 40° e o ângulo 𝑪𝑩 ̂ 𝑰 mede 60°. Os prolongamentos de AD e CB encontram-se num ponto P
externo ao círculo. O ângulo 𝑨𝑷̂ 𝑪 mede:

a) 10°

238
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b) 20°

c) 30°

d) 40°

e) 50°
Comentários

Observe o esquema abaixo:

Olhando para o arco 𝐷𝐵, temos que 𝐷𝐴̂𝐼 = 𝐷𝐶̂ 𝐵 = 40°.

Como o ângulo 𝐷𝐼̂𝐵 é externo ao triângulo 𝐼𝐵𝐶, segue que:

𝐷𝐼̂𝐵 = 𝐼𝐶̂ 𝐵 + 𝐼𝐵̂ 𝐶 = 40° + 60° = 100°

Veja ainda que 𝐼𝐵̂ 𝑃 = 180° − 60° = 120°. Olhando para o arco 𝐴𝐶, temos que 𝐴𝐵̂ 𝐶 =
̂ 𝐶 = 60° e 𝐼𝐷
𝐴𝐷 ̂ 𝑃 = 180° − 60° = 120°.

Por fim, olhando para o quadrilátero 𝐷𝐼𝐵𝑃:

100° + 120° + 120° + 𝐴𝑃̂𝐶 = 360° ⇒ 𝐴𝑃̂𝐶 = 20°

Gabarito: B

39. (CN/1998) Um quadrilátero convexo Q tem diagonais respectivamente iguais a 4 e 6. Assinale, dentre
as opções, a única possível para o perímetro de Q.

a) 10

b) 15

c) 20

d) 25

239
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e) 30
Comentários

Observe a seguinte figura:

Onde 𝐴𝐶 = 4 𝑒 𝐵𝐷 = 6. Seja 𝑝 o perímetro desse quadrilátero.

Aplicando a desigualdade triangular aos triângulos 𝐵𝐷𝐶 𝑒 𝐵𝐴𝐷, temos:

𝐵𝐶 + 𝐶𝐷 > 𝐵𝐷 𝑒 𝐵𝐴 + 𝐴𝐷 > 𝐵𝐷 ⇒ 𝐵𝐶 + 𝐶𝐷 + 𝐵𝐴 + 𝐴𝐷 > 2𝐵𝐷 = 12

Ou seja:

𝑝 > 12

Por outro lado, observe a seguinte construção:

240
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Construímos o quadrilátero 𝑀𝑁𝑃𝑄, de modo que 𝑀𝑁 ∥ 𝐴𝐶 ∥ 𝑄𝑃 e 𝑀𝑄 ∥ 𝐵𝐷 ∥ 𝑁𝑃.

Logo, temos que 𝑀𝑁𝑃𝑄 é um paralelogramo e 𝑀𝑁 = 𝑄𝑃 = 𝐴𝐶 = 4 e 𝑀𝑄 = 𝑁𝑃 = 𝐵𝐷 = 6.

Aplicando a desigualdade triangular ao:

Δ𝐴𝑀𝐵: 𝑀𝐵 + 𝑀𝐴 > 𝐴𝐵

Δ𝐴𝑄𝐷: 𝐴𝑄 + 𝑄𝐷 > 𝐴𝐷

Δ𝐷𝑃𝐶: 𝐷𝑃 + 𝑃𝐶 > 𝐶𝐷

Δ𝐶𝐵𝑁: 𝐶𝑁 + 𝑁𝐵 > 𝐵𝐶

Somando as desigualdades membro a membro:

𝑀𝐵 + 𝑁𝐵 + 𝑀𝐴 + 𝐴𝑄 + 𝑄𝐷 + 𝐷𝑃 + 𝑃𝐶 + 𝐶𝑁 > 𝑝

Ou ainda:

𝑀𝑁 + 𝑄𝑃 + 𝑀𝑄 + 𝑁𝑃 > 𝑝 ⇒ 20 > 𝑝

Do que temos que:

241
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20 > 𝑝 > 12

A única possibilidade, dentre as alternativas, é 𝑝 = 15.

Gabarito: B

40. (CN/1998) A distância entre os centros de dois círculos de raios iguais a 5 e 4 é 41. Assinale a opção que
apresenta a medida de um dos segmentos tangentes aos dois círculos.

a) 38,5

b) 39

c) 39,5

d) 40

e) 40,5
Comentários

Observe a figura abaixo:

O seguimento 𝐴𝐵 representa a distância entre os centros, do que temos 𝐴𝐵 = 41.

Além disso, da semelhança entre os triângulos 𝐴𝐶𝐸 𝑒 𝐵𝐷𝐸:

𝐴𝐶 𝐴𝐸 𝐶𝐸 5
= = =
𝐷𝐵 𝐵𝐸 𝐷𝐸 4
Para simplificar, fizemos:

𝐴𝐸 = 5𝑘, 𝐸𝐵 = 4𝑘, 𝐶𝐸 = 5𝑚 𝑒 𝐸𝐷 = 4𝑚

Veja que:

242
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41
5𝑘 + 4𝑘 = 41 ⇒ 𝑘 =
9
Aplicando Pitágoras ao Δ𝐴𝐶𝐸:

2
41 2 40
5 + (5𝑚)2 = (5𝑘)2 2 2 2
⇒1+𝑚 =𝑘 ⇒𝑚 =( ) −1⇒𝑚 =
9 9
Por fim, a medida do seguimento 𝐶𝐷, tangente aos dois círculos vale:

40
𝐶𝐷 = 𝐶𝐸 + 𝐸𝐷 = 5𝑚 + 4𝑚 = 9𝑚 = 9 ∙ = 40
9
Gabarito: D

8.0 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


[1] Dolce, Osvaldo. Pompeo, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar, 9: geometria plana. 9.
ed. Atual, 2013. 456p.
[2] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria I. 5 ed. Livraria Francisco Alves
Editora, 1990. 151p.
[3] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria II. 1 ed. FC & Z Livros, 2002. 296p.

9.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

É isso, meu querido! Finalizamos a nossa aula. Espero que tenham gostado!

Restando qualquer dúvida, estou à disposição no fórum de dúvidas. Pode usar sem moderação!!

Mantenham a pegada, a sua aprovação está mais perto que imagina!

Qualquer crítica, sugestão ou elogio, só mandar mensagem no fórum!

Siga minhas redes sociais!

Ismael Santos @IsmaelSantos @professor_ismaelsantos

Vamos que vamos! Fé na missão!

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