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2024
AULA 00
Geometria Plana I
Prof. Victor So
Prof. Victor So
Sumário
APRESENTAÇÃO 5
METODOLOGIA DO CURSO 6
INTRODUÇÃO 7
1.2. POSTULADOS 9
1.2.1. POSTULADO DA EXISTÊNCIA 9
1.2.2. POSTULADO DA DETERMINAÇÃO 10
1.2.3. POSTULADO DA INCLUSÃO 11
1.2.4. POSTULADO DA SEPARAÇÃO 11
1.2.5. POSTULADOS DE EUCLIDES 12
1.3. DEFINIÇÕES 15
1.3.1. RETAS CONCORRENTES 15
1.3.2. RETAS PARALELAS 15
1.3.3. RETAS REVERSAS 16
2. SEGMENTO DE RETA 17
3. ÂNGULOS 35
3.5. BISSETRIZ 45
3.5.1. DEFINIÇÃO 45
3.5.2. UNICIDADE DA BISSETRIZ 46
4. TRIÂNGULOS 55
4.1. DEFINIÇÃO 55
5. QUESTÕES NÍVEL 1 98
GABARITO 122
RESOLUÇÃO 124
GABARITO 189
RESOLUÇÃO 189
GABARITO 208
RESOLUÇÃO 209
APRESENTAÇÃO
Olá, aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao nosso curso!
Antes de mais nada, gostaria de me apresentar. Meu nome é Victor So Taa Rhan, fui
aprovado nos vestibulares da AFA, do ITA e do IME no ano de 2011. Obtive o 3° lugar no ranking
geral do IME com uma média de 9,20 em matemática e gabaritei a prova objetiva de matemática
do ITA. Atualmente, sou graduado em Engenharia da Computação pelo ITA.
Esse curso foi escrito usando a engenharia reversa. Resolvi diversas questões das provas
antigas e, com base nelas, a teoria foi criada. Você verá que o material é completo e não será
necessário consultar fontes externas para aprender o conteúdo. Mas, mesmo assim, para
conseguir ter um bom desempenho na prova e alcançar a sua aprovação, você terá que se dedicar
e resolver uma quantidade enorme de questões, pois é isso que fará você conseguir assimilar bem
o conhecimento.
Minha sugestão para ter um bom proveito no curso é que você faça suas anotações e
escreva as principais fórmulas e propriedades matemáticas em um caderno. Quando for resolver
as listas de questões, você pode consultar esse caderno sempre que tiver dúvidas. Por exemplo,
você pode acabar não se lembrando da fórmula de Heron quando encontrar uma questão
cobrando esse assunto, então, nesse caso, basta consultar seu resumo e copiar a fórmula. Com o
tempo e prática, essa fórmula será memorizada!
A minha missão é ver o seu nome na lista dos aprovados! Conte comigo nessa jornada!
Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, entre em contato pelo fórum de dúvidas do
Estratégia ou se preferir:
METODOLOGIA DO CURSO
Este curso apresentará toda a base da matemática para que você consiga resolver a
integralidade das questões do Colégio Naval. Não será necessário consultar outras fontes
externas. Ao longo do curso, resolveremos diversos exercícios e com isso você será capaz de
aprender como as questões do Colégio Naval são cobradas no vestibular. Você terá que se dedicar
se quiser passar nesses concursos, então estude bastante e treine a maior quantidade de
exercícios possível!
Para os alunos que já possuem uma base sobre a matéria, vocês podem pular direto para
a lista de questões. Surgindo alguma dúvida, vocês poderão ver a resolução do exercício e/ou
consultar a teoria para sanar suas dúvidas.
Ao longo da teoria resolveremos alguns exercícios para fixação e veremos na prática como
o assunto pode ser cobrado na prova.
INTRODUÇÃO
Olá,
Vamos iniciar o estudo da Geometria Plana. Nessa aula, veremos alguns conceitos
primitivos como o que é um ponto, reta e plano. Estudaremos os principais postulados da
geometria plana, segmentos de reta, razões de secção e razão harmônicas. Também estudaremos
ângulos e um pouco de triângulos.
Essa aula é uma introdução à Geometria Plana e, por esse motivo, não haverá muitas
questões de concursos anteriores.
Nesse curso, tentei deixar os comentários das questões bem detalhados, então, se você
for um aluno avançado ou intermediário, apenas confira o gabarito e tente resolver todas as
questões dessa aula. Lembre-se! O importante é ganhar velocidade na hora da prova, então, tente
resolver a maior quantidade de exercícios possível e não perca tempo verificando questões que
você já sabe! Caso você seja um aluno iniciante, você pode conferir o passo a passo das resoluções
e aprender com elas. Sem mais delongas, vamos começar!
1.1.1. PONTO
Representamos o ponto por letras maiúsculas do alfabeto: 𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷, 𝐸, … Devemos
entender o ponto como a menor parte dos entes geométricos. Ele é adimensional.
1.1.2. RETA
Usamos as letras minúsculas do alfabeto para representar uma reta: 𝑎, 𝑏, 𝑐, 𝑑, … A reta é o
ente geométrico cujas extremidades não possuem limites, ela é contínua em ambos os lados. Por
esse motivo, podemos usar setas para indicar a continuidade da reta nos dois sentidos. No
̅̅̅̅ é um segmento de reta.
exemplo abaixo, temos as retas 𝑟, 𝑠, 𝑡. No caso da reta 𝑡, 𝐴𝐵
1.1.3. PLANO
Usualmente, representamos o plano com letras minúsculas gregas: 𝛼, 𝛽, 𝛾, … Assim como
a reta, ele deve ser entendido como um plano ilimitado sem bordas que o limite.
1.2. POSTULADOS
Postulados, também conhecido como axiomas, são proposições primitivas que dispensam
demonstrações. Elas são aceitas como verdades incontestáveis. Vamos estudá-las.
𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷, 𝐸 ∈ 𝛼
No plano 𝛼, temos infinitos pontos.
3 pontos colineares não determinam um único plano, já que podemos ter vários planos
passando por eles.
Se 𝐴 ≠ 𝐵 ∈ 𝛼, então 𝑟 = ⃡𝐴𝐵 ⇒ 𝑟 ⊂ 𝛼.
Postulado I: Dados dois pontos distintos, existe uma única reta que os une.
Postulado II: Qualquer segmento de reta pode ser prolongado a uma reta.
Postulado III: Dados um ponto qualquer e uma distância qualquer, pode-se construir
uma circunferência cujo centro é o ponto dado e o raio é a distância dada.
Postulado IV: Todos os ângulos retos são iguais.
Postulado V: Se uma reta, interceptando duas outras, forma ângulos internos de um
mesmo lado cuja soma é menor do que dois ângulos retos, então estas duas retas, se
prolongadas indefinidamente, se encontram no lado onde estão os ângulos cuja soma
é menor do que dois ângulos retos.
Comentários:
Postulado III:
Postulado IV:
Perceba que 𝛼 + 𝛽 < 180°. Assim, o prolongamento das retas se encontrará no lado onde
a soma desses ângulos é menor que 180°. O prolongamento das retas 𝑟 e 𝑠 se encontram no
ponto 𝑃:
Esse postulado é conhecido como Postulado das Paralelas. Segundo o matemático Playfair,
temos um axioma equivalente ao quinto postulado de Euclides:
Dado um ponto 𝑃 que não está contido numa reta 𝑟, existe uma única reta 𝑠 no plano de
𝑃 e 𝑟 tal que 𝑠 contém 𝑃 e 𝑠 ∩ 𝑟 = ∅.
Esse axioma diz que existe uma única reta 𝑠 paralela à reta 𝑟 que passa pelo ponto 𝑃 fora de 𝑟.
1.3. DEFINIÇÕES
𝑟∩𝑠 =𝑃
1) 𝑟 e 𝑠 são coincidentes:
2) 𝑟 e 𝑠 são distintas:
2. SEGMENTO DE RETA
Vimos que um segmento de reta é uma parte de uma reta e que a reta é infinita por
definição. Vamos estudar as notações usuais para os diferentes tipos de retas:
Reta ⃡𝐴𝐵 :
Semirreta 𝐴𝐵 :
Semirreta 𝐵𝐴:
2.1.1. CONGRUENTES
Dois segmentos de reta são congruentes quando eles possuem as mesmas medidas.
Usamos o símbolo ≡ para indicar a congruência.
Exemplo:
̅̅̅̅ ≡ 𝐶𝐷
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
2.1.2. COLINEARES
Dois segmentos de reta são colineares quando eles pertencem a uma mesma reta suporte.
Exemplo:
2.1.3. CONSECUTIVOS
Dois segmentos de reta são consecutivos quando eles possuem uma extremidade comum.
Exemplo:
̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 são consecutivos
2.1.4. ADJACENTES
Dois segmentos de reta são adjacentes quando são colineares e consecutivos e possuem
apenas uma extremidade comum.
Exemplo:
̅̅̅̅ e 𝐵𝐶
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ são adjacentes, pois possuem apenas o ponto 𝐵 comum:
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ∩ ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = {𝐵}
2.1.5. COMENSURÁVEIS
Dizemos que os segmentos 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ e 𝐶𝐷
̅̅̅̅ são comensuráveis se, e somente se, existe uma
unidade de segmento 𝑢 ∈ ℝ+ tal que ̅̅̅̅
∗
𝐴𝐵 = 𝑛 ∙ 𝑢 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷 = 𝑚 ∙ 𝑢 com 𝑚, 𝑛 ∈ ℕ∗ . De modo mais
simples, comensurável significa que algo pode ser medido. Assim, se 𝐴𝐵 é comensurável,
podemos escrevê-lo como um múltiplo natural de uma unidade de segmento.
Também podemos dizer que os segmentos ̅̅̅̅𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷 são comensuráveis quando a razão
entre eles for um número racional. Assim, temos:
̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝑛 ∙ 𝑢 𝑛
= = ∈ ℚ∗+
̅̅̅̅
𝐶𝐷 𝑚 ∙ 𝑢 𝑚
2.1.6. INCOMENSURÁVEIS
Quando não pudermos medir os segmentos, dizemos que eles são incomensuráveis.
Podemos tomar a diagonal e o lado de um quadrado como exemplo:
̅̅̅̅̅ > 𝑁𝐵
𝑁 está entre 𝑀 e 𝐵, então 𝑀𝐵 ̅̅̅̅
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝑁 > ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 ≡ ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 > ̅̅̅̅
𝑁𝐵
̅̅̅̅ > 𝑁𝐵
⇒ 𝐴𝑁 ̅̅̅̅
Absurdo! Pois, pela hipótese ̅̅̅̅
𝐴𝑁 ≡ ̅̅̅̅
𝑁𝐵 .
Caso 2)
2.3.1. INTERNA
̅̅̅̅ internamente na razão 𝑘 quando:
Dizemos que 𝑀 divide o segmento 𝐴𝐵
𝐴𝑀
=𝑘
𝑀𝐵
𝐴𝑀 2 1
= =
𝑀𝐵 4 2
2.3.2. EXTERNA
Dizemos que 𝑁 divide o segmento 𝐴𝐵 externamente na razão 𝑘 quando:
𝐴𝑁
=𝑘
𝑁𝐵
𝐴𝑁 6
= =3
𝑁𝐵 2
2.4.1. DEFINIÇÃO
Os pontos 𝑀 e 𝑁 dividem harmonicamente o segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐵 na razão 𝑘 quando:
𝐴𝑀 𝐴𝑁
= = 𝑘 (𝑘 ∈ ℝ + )
𝑀𝐵 𝑁𝐵
2.4.2. PROPRIEDADES
2 1 1
𝑷𝟏) = − ,𝑘 < 1
𝐴𝐵 𝐴𝑀 𝐴𝑁
2 1 1
𝑷𝟐) = + ,𝑘 > 1
𝐴𝐵 𝐴𝑀 𝐴𝑁
̅̅̅̅, então: 𝑂𝐴2 = 𝑂𝑀 ∙ 𝑂𝑁
𝑷𝟑) Se 𝑂 é o ponto médio de 𝐴𝐵
Demonstrações:
2 1 1
𝑷𝟏) = − ,𝑘 < 1
𝐴𝐵 𝐴𝑀 𝐴𝑁
Para 𝑘 < 1, temos a seguinte situação:
2 1 1
𝑷𝟐) = + ,𝑘 > 1
𝐴𝐵 𝐴𝑀 𝐴𝑁
Para 𝑘 > 1:
𝐴𝑀 𝐴𝑁
=
𝑀𝐵 𝑁𝐵
𝐴𝑀 𝐴𝑁
=
𝐴𝐵 − 𝐴𝑀 𝐴𝑁 − 𝐴𝐵
𝐴𝑀 (𝐴𝑁 − 𝐴𝐵 ) = 𝐴𝑁(𝐴𝐵 − 𝐴𝑀)
𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝑁 − 𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝐵 = 𝐴𝑁 ∙ 𝐴𝐵 − 𝐴𝑁 ∙ 𝐴𝑀
2𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝑁 = 𝐴𝑁 ∙ 𝐴𝐵 + 𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝐵
Dividindo a equação acima por 𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝑁 ∙ 𝐴𝐵:
𝟐 𝟏 𝟏
= +
𝑨𝑩 𝑨𝑴 𝑨𝑵
𝐴𝑀 𝑎 − 𝑥 𝑎
= = 𝑘 ⇒ 𝑎 − 𝑥 = 𝑥𝑘 ⇒ 𝑥 =
𝑀𝐵 𝑥 1+𝑘
𝐴𝑁 𝑦 𝑎𝑘
= = 𝑘 ⇒ 𝑦 = 𝑎𝑘 + 𝑘𝑦 ⇒ 𝑦 =
𝑁𝐵 𝑎 + 𝑦 1−𝑘
Calculando a distância entre os conjugados harmônicos:
𝐴𝑀 𝐴𝑁
=
𝑀𝐵 𝑁𝐵
𝐴𝑀 𝐴𝑁
=
𝐴𝐵 − 𝐴𝑀 𝐴𝑁 − 𝐴𝐵
𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝑁 − 𝐴𝐵 ∙ 𝐴𝑀 = 𝐴𝐵 ∙ 𝐴𝑁 − 𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝑁
𝐴𝐵 (𝐴𝑀 + 𝐴𝑁) = 2𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝑁
2𝐴𝑀 ∙ 𝐴𝑁
𝐴𝐵 =
𝐴𝑀 + 𝐴𝑁
Portanto:
𝟐
𝑨𝑩 =
𝟏 𝟏
+
𝑨𝑵 𝑨𝑴
Essa fórmula é válida apenas para o caso 𝑘 > 1.
𝐴𝐵 𝐴𝑋
= =𝜑
𝐴𝑋 𝑋𝐵
𝜑, lê-se “phi”, é conhecido como a razão áurea ou número de ouro. Vamos calcular seu
valor. Temos a seguinte figura:
𝐴𝐵 𝐴𝑋
=
𝐴𝑋 𝑋𝐵
𝑎+𝑏 𝑎
=
𝑎 𝑏
2 2
𝑎 − 𝑎𝑏 − 𝑏 = 0 (𝐼)
A razão áurea é dada por:
𝐴𝑋 𝑎
𝜑= =
𝑋𝐵 𝑏
Então, dividindo a equação (𝐼) por 𝑏2 , temos:
𝑎 2 𝑎
( ) − −1=0
𝑏 𝑏
Substituindo 𝜑 = 𝑎/𝑏:
𝜑2 − 𝜑 − 1 = 0
Para encontrar o valor da razão, devemos calcular as raízes da equação. Lembrando que a
razão sempre é um número não negativo, temos:
1 ± √5 1 − √5 1 + √5
𝜑= = 𝑜𝑢
2 2 2
Como 𝜑 > 0, temos:
√5 + 1
𝜑= ≅ 1,618
2
Você sabia que podemos calcular a razão áurea usando um retângulo e um triângulo?
Eles são conhecidos como retângulo áureo e triângulo áureo. Vejamos:
Pela figura, vemos que o polígono 𝐴𝐸𝐹𝐷 é um quadrado de lado 𝑎. 𝐸𝐹 foi construído
de tal forma que os retângulos 𝐴𝐵𝐶𝐷 e 𝐸𝐵𝐶𝐹 sejam semelhantes (os lados são
proporcionais na mesma ordem), então:
𝐴𝐵𝐶𝐷~𝐸𝐵𝐶𝐹
𝐴𝐵 𝐵𝐶
=
𝐴𝐷 𝐵𝐸
𝑎+𝑏 𝑎
=
𝑎 𝑏
𝑎2 − 𝑎𝑏 − 𝑏2 = 0
Já calculamos as raízes dessa equação, resolvendo-a, encontramos a razão áurea:
𝑎 √5 + 1
𝜑= =
𝑏 2
Para o triângulo áureo:
𝐴𝐷 é a bissetriz do ângulo 𝐵Â𝐶. Os triângulos 𝐴𝐵𝐶 e 𝐴𝐵𝐷 são isósceles. Como eles
possuem os mesmos ângulos internos, podemos usar a propriedade da semelhança de
triângulos:
Δ𝐴𝐵𝐶~Δ𝐴𝐵𝐷
𝐴𝐶 𝐴𝐵
=
𝐴𝐵 𝐵𝐷
𝑎 𝑏
=
𝑏 𝑎−𝑏
𝑎2 − 𝑎𝑏 − 𝑏2 = 0
𝑎 √5 + 1
⇒𝜑= =
𝑏 2
̅̅̅̅
𝐴𝐶 + ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 2 + (−3) = −1
̅̅̅̅
𝐴𝐶 + ̅̅̅̅
𝐶𝐵 = 2 + 3 = 5 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅ + 𝐵𝐴
𝐴𝐵 ̅̅̅̅ = 5 + (−5) = 0
Perceba que o segmento orientado ̅̅̅̅𝐴𝐵 possui sentido de 𝐴 para 𝐵 e o segmento orientado
̅̅̅̅
𝐵𝐴 possui sentido de 𝐵 para 𝐴. Quando o sentido é contrário ao sentido de percurso da reta,
devemos colocar o sinal negativo na medida do segmento.
𝐴𝐵 5 5
𝑘= = =−
𝐵𝐶 −3 3
𝐴𝐵 −5 5
𝑘= = =−
𝐵𝐶 3 3
Exercícios de Fixação
1. Determine 𝒙 para que os pontos abaixo formem uma divisão harmônica.
Resolução:
Se os pontos formam uma divisão harmônica, temos:
𝐴𝑀 𝐴𝑁
=
𝑀𝐵 𝑁𝐵
2𝑥 2𝑥 + 2 + 4𝑥
=
2 4𝑥
6𝑥 + 2
𝑥=
4𝑥
2
2𝑥 − 3𝑥 − 1 = 0
3 ± √17
𝑥=
4
Calculando o valor de 𝑥:
𝐴𝑀 𝑎 − 𝑥 𝑎
= = 𝑘 ⇒ 𝑎 − 𝑥 = 𝑘𝑥 ⇒ 𝑥 =
𝑀𝐵 𝑥 𝑘+1
Vimos que a distância entre os conjugados harmônicos é dada por:
2𝑎𝑘
𝑀𝑁 =
𝑘2 − 1
Como 𝐶 é o ponto médio de 𝑀𝑁, temos:
𝑎𝑘
𝐶𝑀 = 𝐶𝑁 =
𝑘2 − 1
Queremos calcular a razão 𝐶𝐴/𝐶𝐵:
𝐶𝐴 𝐴𝐵 + 𝐶𝐵
=
𝐶𝐵 𝐶𝐵
𝐶𝐵 = 𝐶𝑀 − 𝑥
𝑎𝑘 𝑎
𝐶𝐵 = −
𝑘2−1 𝑘+1
𝑎𝑘 − 𝑎(𝑘 − 1)
𝐶𝐵 =
𝑘2 − 1
𝑎
𝐶𝐵 = 2
𝑘 −1
𝑎
𝐶𝐴 𝑎 + 𝑘 2 − 1
= 𝑎
𝐶𝐵 2
𝑘 −1
( 𝑘 2 − 1 + 1)
𝐶𝐴 𝑘2 − 1
=
𝐶𝐵 1
( 2 )
𝑘 −1
𝐶𝐴
= 𝑘2
𝐶𝐵
Gabarito: “c”
4. Demonstre a unicidade do ponto médio de um segmento ̅̅̅̅
𝑨𝑩.
Resolução:
Como vimos na aula teórica:
Supondo que o ponto médio não é único, podemos ter os pontos médios 𝑀 e 𝑁 distintos
tal que:
̅̅̅̅̅ 𝑀𝐵 e ̅̅̅̅
𝐴𝑀 ≡ ̅̅̅̅̅ 𝐴𝑁 ≡ ̅̅̅̅
𝑁𝐵
Temos dois casos:
Caso 1)
̅̅̅̅ > 𝐴𝑀
𝑀 está entre 𝐴 e 𝑁, então 𝐴𝑁 ̅̅̅̅̅
𝑁 está entre 𝑀 e 𝐵, então ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 > ̅̅̅̅
𝑁𝐵
̅̅̅̅ > 𝐴𝑀
⇒ 𝐴𝑁 ̅̅̅̅̅ ≡ 𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ > 𝑁𝐵
̅̅̅̅
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝑁 > ̅̅̅̅
𝑁𝐵
̅̅̅̅ ≡ 𝑁𝐵
Absurdo! Pois, pela hipótese 𝐴𝑁 ̅̅̅̅.
Caso 2)
̅̅̅̅̅ > 𝐴𝑁
𝑁 está entre 𝐴 e 𝑀, então 𝐴𝑀 ̅̅̅̅
𝑀 está entre 𝑁 e 𝐵, então ̅̅̅̅
𝑁𝐵 > ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵
⇒ ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 > ̅̅̅̅
𝐴𝑁 ≡ ̅̅̅̅
𝑁𝐵 > ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵
⇒ ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 > ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ ≡ 𝑀𝐵
Absurdo! Pois, pela hipótese 𝐴𝑀 ̅̅̅̅̅.
Portanto, o ponto médio do segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐵 é único.
Gabarito: Demonstração
5. 𝑨, 𝑩 𝐞 𝑪 são três pontos distintos de uma reta. Se 𝑨𝑩 = 𝟑𝑩𝑪 e 𝑨𝑪 = 𝟑𝟐 𝒄𝒎, determine as
medidas dos segmentos ̅̅̅̅
𝑨𝑩 e ̅̅̅̅
𝑩𝑪.
Resolução:
𝑃𝑅 = 20 + 12 = 32
2)
𝑃𝑅 = 20 − 12 = 8
Gabarito: 𝑷𝑹 = 𝟑𝟐 𝒐𝒖 𝟖
7. ̅̅̅̅
𝑨𝑩 e ̅̅̅̅
𝑩𝑪 são segmentos adjacentes, cujos pontos médios são 𝑴 e 𝑵, respectivamente.
Demonstrar que 𝑀𝑁 = 1/2(𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 ).
Resolução:
Como ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 são segmento adjacentes, temos a seguinte figura:
𝑀𝐶 = 𝑀𝐵 + 𝐶𝐵
De acordo com a figura:
𝐶𝐴 = 𝐶𝐵 + 𝐴𝐵
𝐴𝐵 = 2𝑀𝐵
𝐶𝐴 − 𝐶𝐵
𝐶𝐴 = 𝐶𝐵 + 2𝑀𝐵 ⇒ 𝑀𝐵 =
2
𝐶𝐴 − 𝐶𝐵
𝑀𝐶 = + 𝐶𝐵
2
1
⇒ 𝑀𝐶 = (𝐶𝐴 + 𝐶𝐵)
2
Gabarito: Demonstração
3. ÂNGULOS
𝐴Ô𝐵 e 𝐴Ô𝐶 não são adjacentes, pois 𝐴Ô𝐵 possui pontos internos comuns com 𝐴Ô𝐶
𝐴Ô𝐷 e 𝐵Ô𝐶 não são consecutivos, pois não possuem lado em comum
𝐴Ô𝐵 e 𝐶Ô𝐷 não são opostos pelo vértice, pois o lado 𝑂𝐷 não é a semirreta oposta de 𝑂𝐵
Reto = 90°
Raso = 180°
Complementar 𝛼 + 𝛽 = 90°
Suplementar 𝛼 + 𝛽 = 180°
Replementar 𝛼 + 𝛽 = 360°
Explementar 𝛼 − 𝛽 = 180°
3.4.1. Grau
Um grau (1°) é a unidade de medida determinada pela divisão de uma circunferência em
360 partes iguais. Assim, se dividimos uma circunferência no meio, cada arco que obtemos terá a
medida de 180°.
3.4.2. Grado
Um grado (1 𝑔𝑟) é a unidade de medida determinada pela divisão da circunferência em
400 partes iguais. Dessa forma, se dividimos a circunferência no meio, cada arco terá a medida de
200 𝑔𝑟.
3.4.3. Radiano
Um radiano (1 𝑟𝑎𝑑) é a unidade de medida igual ao comprimento do raio da
circunferência. O comprimento total de uma circunferência é dado por:
𝐶 = 2𝜋𝑟
Onde 𝑟 é o raio da circunferência e 𝐶 é o seu comprimento total.
𝜋, lê-se “pi”, e seu valor numérico é aproximadamente:
𝜋 ≅ 3,14
Então, usando a fórmula:
̂
𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑨𝑩
̂ =
𝑨𝑩
𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒂 𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
Veja o exemplo:
̂ mede 10 cm e o raio da circunferência mede 5 cm. Calcule
1) Um arco de circunferência 𝐴𝐵
a medida do arco em radianos:
Temos a seguinte figura:
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐴𝐵̂
̂ =
𝐴𝐵
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑟𝑎𝑖𝑜
10 𝑐𝑚
𝐴𝑂̂𝐵 = = 2 𝑟𝑎𝑑
5 𝑐𝑚
Vimos os três principais tipos de medidas usadas para os ângulos. Podemos estabelecer a
seguinte equivalência entre elas:
2𝜋 𝑟𝑎𝑑 = 360° = 400 𝑔𝑟
A tabela abaixo esquematiza essas relações:
3.5. BISSETRIZ
3.5.1. DEFINIÇÃO
Uma semirreta 𝑂𝐶 interna ao ângulo 𝐴Ô𝐵 é bissetriz de 𝐴Ô𝐵 se, e somente se, 𝐴Ô𝐶 ≡
𝐵Ô𝐶. Na prática, a bissetriz é a semirreta localizada internamente na metade do ângulo.
Exemplo:
𝐴Ô𝐶 = 𝐵Ô𝐶
𝐴Ô𝐷 = 𝐵Ô𝐷 ⇒ 𝐴Ô𝐶 + 𝐶Ô𝐷 = 𝐵Ô𝐶 − 𝐶Ô𝐷
Como 𝐴Ô𝐶 = 𝐵Ô𝐶, temos:
𝐴Ô𝐶 + 𝐶Ô𝐷 = 𝐵Ô𝐶 − 𝐶Ô𝐷
𝐶Ô𝐷 = −𝐶Ô𝐷
𝐶Ô𝐷 = 0
⇒ 𝑂𝐶 = 𝑂𝐷
Absurdo! Pois, por hipótese 𝑂𝐶 e 𝑂𝐷 são distintos!
Portanto, a bissetriz é única.
Exercícios de Fixação
9. Demonstre que dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
Resolução:
O ponteiro das horas percorre 30° quando completa 1 hora e o ponteiro dos minutos
percorre 360° quando o ponteiro das horas completa 1 hora. Então, quando o ponteiro das
360
horas percorre 1°, o ponteiro dos minutos percorrerá ( ) ° = 12°.
30
𝜃 é o ângulo que o ponteiro das horas percorre quando o ponteiro dos minutos percorre
60°.
Usando uma regra de três, temos:
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 − 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
1° − 12°
𝜃 − 60°
60
𝜃=( ) ° = 5°
12
O menor ângulo formado pelos ponteiros do relógio é dado por:
𝜃 + 90° = 95°
Gabarito: 𝟗𝟓°
13. Determine o menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio às 4h 42min.
Resolução:
Temos a seguinte situação:
Resolução:
Supondo que 𝑂𝑋 seja bissetriz de 𝐴Ô𝐵 e 𝑂𝑌, bissetriz de 𝐵Ô𝐶, temos:
(Poderia ser o contrário, com 𝑂𝑋 , bissetriz de 𝐵Ô𝐶 e 𝑂𝑌, bissetriz de 𝐴Ô𝐵. O resultado
seria o mesmo.)
18°
𝑥=
2
∴ 𝑥 = 9°
Gabarito: 𝑩Ô𝒁 = 𝟗°
15. As bissetrizes de dois ângulos consecutivos formam um ângulo de 𝟑𝟖°. Um dos ângulos mede
𝟒𝟏°. Calcular o outro ângulo.
Resolução:
Como são ângulos consecutivos, temos duas possibilidades:
1) Um dos ângulos é interno ao outro:
Gabarito: 𝟏𝟑𝟓°
17. Do vértice de um ângulo traçam-se as semirretas perpendiculares aos seus lados. Demonstrar
que o ângulo formado por essas semirretas e o ângulo dado são suplementares.
Resolução:
Supondo genericamente a seguinte situação:
4. TRIÂNGULOS
4.1. DEFINIÇÃO
Dados três pontos 𝐴, 𝐵 e 𝐶 não colineares, os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 , ̅̅̅̅
𝐵𝐶 e ̅̅̅̅
𝐴𝐶 definem o triângulo
𝐴𝐵𝐶.
𝑎2 < 𝑏2 + 𝑐 2 Acutângulo
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2 Retângulo
𝑎2 > 𝑏2 + 𝑐 2 Obtusângulo
4.3.1. ALTURA
Usualmente, usamos a letra ℎ para denotar a altura de um triângulo. Ela é um segmento
que passa pelo vértice do triângulo e forma um ângulo reto com o lado oposto desse vértice.
̅̅̅̅
𝐴𝐻 é a altura do vértice 𝐴.
4.3.2. MEDIANA
A mediana de um triângulo é o segmento que passa pelo vértice e pelo ponto médio do
lado oposto ao vértice.
Na figura abaixo, ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 é a mediana do vértice 𝐴.
𝑎 <𝑏+𝑐
 ≡ Â′
𝐴𝐵 ≡ ̅̅̅̅̅̅
{̅̅̅̅ 𝐴′𝐵′ ⇒ Δ𝐴𝐵𝐶 ≡ Δ𝐴′𝐵′𝐶′
𝐴𝐶 ≡ ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴′𝐶′
 ≡ Â′
̅̅̅̅ ≡ ̅̅̅̅̅̅
{𝐴𝐵 𝐴′𝐵′ ⇒ Δ𝐴𝐵𝐶 ≡ Δ𝐴′𝐵′𝐶′
̂
𝐵̂ ≡ 𝐵′
𝐴𝐶 ≡ ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴′𝐶′
{̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅
𝐴𝐵 ≡ 𝐴′𝐵′ ⇒ Δ𝐴𝐵𝐶 ≡ Δ𝐴′𝐵′𝐶′
𝐵𝐶 ≡ ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐵′𝐶′
 ≡ Â′
̂ ⇒ Δ𝐴𝐵𝐶 ≡ Δ𝐴′𝐵′𝐶′
{ 𝐵̂ ≡ 𝐵′
𝐵𝐶 ≡ ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐵′𝐶′
𝐵𝐷 ≡ 𝐷𝐶
̂ 𝐴 ≡ 𝐶𝐷
{𝐵𝐷 ̂ 𝐴 ⇒ Δ𝐵𝐷𝐴 ≡ Δ𝐶𝐷𝐴 ⇒ 𝐴𝐵 = 𝐴𝐶
𝐷𝐴 ≡ 𝐷𝐴
𝛾′ > 𝛼
𝛾′ > 𝛽
Demonstração:
Seja 𝑀 o ponto médio do lado 𝐴𝐶 e 𝐷 o ponto tal que 𝐵𝑀 = 𝑀𝐷 e 𝐵, 𝑀 e 𝐷 são colineares.
Temos:
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶
𝐵𝑀 = 𝑀𝐷
Como 𝐴𝑀̂ 𝐵 e 𝐶𝑀
̂ 𝐷 são ângulos opostos pelo vértice temos que 𝐴𝑀
̂ 𝐵 = 𝐶𝑀
̂ 𝐷. Então,
usando o postulado 𝐿𝐴𝐿, podemos afirmar que Δ𝐵𝐴𝑀 ≡ Δ𝐷𝐶𝑀 e consequentemente 𝐵𝐴̂𝑀 =
𝐷𝐶̂ 𝑀.
𝒂>𝒃>𝒄⇔𝜶>𝜷>𝜸
Podemos afirmar que o maior ângulo possui o maior lado oposto.
Demonstração:
Vamos provar a ida:
𝑎>𝑏>𝑐⇒𝛼>𝛽>𝛾
Se 𝑎 > 𝑏 > 𝑐, podemos traçar o segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐷 tal que Δ𝐴𝐷𝐶 seja isósceles com 𝐴𝐶 = 𝐷𝐶:
𝛼>𝛽>𝛾⇒𝑎>𝑏>𝑐
Por hipótese, temos 𝛼 > 𝛽. Vamos traçar ̅̅̅̅
𝐴𝐷 tal que:
Δ𝐵𝐷𝐶 é isósceles ⇒ 𝐵𝐷 = 𝐶𝐷 = 𝑥 ⇒ 𝐴𝐷 = 𝑥 − 𝑐
Usando a desigualdade triangular no Δ𝐴𝐷𝐶:
|𝑥 − 𝑐 − 𝑥| < 𝑏
⇒𝑐<𝑏
Portanto:
𝛼>𝛽>𝛾⇒𝑎>𝑏>𝑐
𝛼2 𝑒 𝛼3
Alternos internos
𝛽2 𝑒 𝛽3
𝛼1 𝑒 𝛼4
Alternos externos
𝛽1 𝑒 𝛽4
Colaterais internos 𝛼2 𝑒 𝛽3
𝛽2 𝑒 𝛼3
𝛼1 𝑒 𝛽4
Colaterais externos
𝛼4 𝑒 𝛽1
Demonstração:
Queremos provar:
𝛼 ≡ 𝛽 ⇔ 𝑟//𝑠
Vamos provar a ida:
𝛼 ≡ 𝛽 ⇒ 𝑟//𝑠
Suponha que 𝑟 não seja paralela a 𝑠, então pelo Postulado 𝑉 de Euclides temos que 𝑟 e 𝑠
se interceptam em um ponto 𝑃. Temos dois casos possíveis:
1)
O ângulo 𝛼 é externo ao triângulo 𝐴𝐵𝑃. Pelo teorema do ângulo externo, temos 𝛼 > 𝛽.
2)
O ângulo 𝛽 é externo ao triângulo 𝐴𝐵𝑃. Pelo teorema do ângulo externo, temos 𝛽 > 𝛼.
Absurdo! Pois, por hipótese temos 𝛼 ≡ 𝛽. Logo, 𝛼 ≡ 𝛽 ⇒ 𝑟//𝑠.
Agora, vamos provar a volta:
𝑟//𝑠 ⇒ 𝛼 ≡ 𝛽
Suponha que exista uma reta 𝑟′ tal que 𝛼 ≡ 𝛼′.
Como 𝛼 ≡ 𝛼′, temos 𝑟′//𝑠. Então, as retas 𝑟 e 𝑟′ são paralelas à reta 𝑠. Pelo quinto
postulado de Euclides, temos 𝑟 ≡ 𝑟′, logo 𝛼 ′ ≡ 𝛽. Portanto, 𝛼 ≡ 𝛽.
𝜶 + 𝜷 + 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎°
II) O ângulo externo de um triângulo é igual à soma dos dois ângulos internos não
adjacentes a ele.
𝜽=𝜶+𝜷
Demonstração:
I) A soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°.
Traçando-se as retas 𝑟 e 𝑠 tal que ̅̅̅̅
𝐵𝐶 ⊂ 𝑠, 𝐴 ⊂ 𝑟 e 𝑟//𝑠.
(𝐼) 𝑏2 = 𝑎𝑛
(𝐼𝐼) 𝑐 2 = 𝑎𝑚
(𝐼𝐼𝐼) ℎ2 = 𝑚𝑛
(𝐼𝑉) 𝑏𝑐 = 𝑎ℎ
(𝑉) 𝑏ℎ = 𝑐𝑛
(𝑉𝐼) 𝑐ℎ = 𝑏𝑚
(𝑉𝐼𝐼) Pitágoras 𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2
1 1 1
(𝑉𝐼𝐼𝐼) = +
ℎ2 𝑏 2 𝑐 2
Demonstração:
Podemos ver que os triângulos 𝐴𝐵𝐶, 𝐷𝐵𝐴, 𝐷𝐴𝐶 são semelhantes. Assim, temos:
𝑎 𝑐
= ⇒ 𝑏𝑐 = 𝑎ℎ
𝑏 ℎ
𝑎 𝑐
Δ𝐴𝐵𝐶~Δ𝐷𝐵𝐴 ⇒ = ⇒ 𝑐 2 = 𝑎𝑚
𝑐 𝑚
𝑏 ℎ
{ 𝑐 = 𝑚 ⇒ 𝑐ℎ = 𝑏𝑚
𝑎 𝑏
= ⇒ 𝑏2 = 𝑎𝑛
𝑏 𝑛
𝑎 𝑏
Δ𝐴𝐵𝐶~Δ𝐷𝐴𝐶 ⇒ = ⇒ 𝑏𝑐 = 𝑎ℎ
𝑐 ℎ
𝑏 𝑛
{ 𝑐 = ℎ ⇒ 𝑏ℎ = 𝑐𝑛
𝑐 𝑏
= ⇒ 𝑏ℎ = 𝑐𝑛
ℎ 𝑛
𝑐 𝑏
Δ𝐷𝐵𝐴~Δ𝐷𝐴𝐶 ⇒ = ⇒ 𝑐ℎ = 𝑏𝑚
𝑚 ℎ
𝑚 ℎ 2
{ ℎ = 𝑛 ⇒ ℎ = 𝑚𝑛
*Na próxima aula, veremos com mais detalhes os critérios de semelhança. Saiba que
quando os ângulos internos de dois triângulos são congruentes, podemos afirmar que ambos são
semelhantes.
1 1 1
Já estudamos o Teorema de Pitágoras, podemos usá-la para provar = + 2:
ℎ2 𝑏2 𝑐
2 2
1 1 𝑐 +𝑏
2
+ 2= 2 2
𝑏 𝑐 𝑏 𝑐
Usando o Teorema de Pitágoras, temos:
1 1 𝑎2
+ =
𝑏2 𝑐 2 𝑏2 𝑐 2
Pela relação (𝐼𝑉):
𝑏𝑐 = 𝑎ℎ
𝑏 2 𝑐 2 = 𝑎 2 ℎ2
Substituindo na equação:
1 1 𝑎2
+ =
𝑏 2 𝑐 2 𝑎 2 ℎ2
Portanto:
1 1 1
+ =
𝑏 2 𝑐 2 ℎ2
Exercícios de Fixação
18. Sabendo-se que 𝒓//𝒔//𝒕, calcule 𝒙.
Resolução:
Usando a propriedades dos ângulos de retas paralelas e ângulos opostos pelo vértice,
temos:
Resolução:
Podemos traçar a reta 𝑡 tal que 𝑡//𝑠//𝑟:
Resolução:
b)
Resolução:
a)
Δ𝐴𝐵𝐷 é retângulo
Usando o Teorema de Pitágoras no Δ𝐴𝐵𝐷:
82 = 𝑥 2 + 𝑦 2 ⇒ 𝑥 2 + 𝑦 2 = 64 (𝐼)
Δ𝐴𝐵𝐷~Δ𝐵𝐷𝐶
𝑥 𝑦
= ⇒ 𝑦 2 = 12𝑥 (𝐼𝐼)
𝑦 12
b)
Resolução:
a)
b)
1 = 5 − 2𝑦
2𝑦 = 4
𝑦=2
Substituindo 𝑦 em (𝐼):
20 = 𝑥 2 + 22
𝑥 2 = 16
𝑥=4
Gabarito: a) 𝒙 = 𝟏𝟏/𝟖 b) 𝒙 = 𝟒
23. O 𝚫𝑨𝑩𝑪 é retângulo em 𝑩 e 𝑪𝑫 = 𝟐 ∙ 𝑩𝑫. Calcule 𝒙.
Resolução:
Fazendo 𝐴𝐵 = 𝑏 e 𝐵𝐷 = 𝑎, temos 𝐶𝐷 = 2𝑎. Perceba que os triângulos 𝐴𝐵𝐷 e 𝐴𝐵𝐶 são
semelhantes, pois possuem todos os ângulos internos congruentes:
𝑏2 = 3𝑎2
𝑏 = √3𝑎
O ângulo 𝑥 é dado por:
𝑎 𝑎 √3
𝑡𝑔𝑥 = = =
𝑏 √3𝑎 3
𝑥 = 30°
Gabarito: 𝒙 = 𝟑𝟎°
̅̅̅̅.
24. Na figura a seguir temos 𝑨𝑴 = 𝑴𝑩. Calcule a medida de 𝑨𝑩
Resolução:
𝛽−𝜃 =0⇒𝛽 =𝜃
𝑎𝑏 = 𝑀𝐵 ∙ 𝐴𝑀
Como 𝐴𝑀 = 𝑀𝐵 = 𝑥, temos:
𝑥 2 = 𝑎𝑏 ⇒ 𝑥 = √𝑎𝑏
Assim, a medida de ̅̅̅̅
𝐴𝐵 é dada por:
𝐴𝐵 = 2𝑥 = 2√𝑎𝑏
Gabarito: 𝑨𝑩 = 𝟐√𝒂𝒃
25. Na figura abaixo temos 𝑴𝑩̂ 𝑪 = 𝑩𝑨
̂ 𝑪, 𝑨𝑩 = 𝟑, 𝑩𝑪 = 𝟐 e 𝑨𝑪 = 𝟒. Calcule as medidas dos
̅̅̅̅̅ e ̅̅̅̅̅
segmentos 𝑴𝑪 𝑴𝑩.
Resolução:
Os triângulos 𝐵𝑀𝐶 e 𝐴𝐵𝐶 são semelhantes, pois todos os ângulos internos são
congruentes:
𝑥=1
Gabarito: 𝑴𝑪 = 𝟏 e 𝑴𝑩 = 𝟑/𝟐
𝒄𝒐𝒔𝜶
𝒄𝒐𝒕𝒈𝜶 =
𝒔𝒆𝒏𝜶
𝑏2 + 𝑐 2 = 𝑎𝑛 + 𝑎𝑚
𝑏 2 + 𝑐 2 = 𝑎 (𝑛 + 𝑚 )
Como 𝑚 + 𝑛 = 𝑎, substituindo na equação, obtemos:
𝑏2 + 𝑐 2 = 𝑎2
𝑏
𝑠𝑒𝑛𝛼 = ⇒ 𝑏 = 𝑎 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑎
𝑐
𝑐𝑜𝑠𝛼 = ⇒ 𝑐 = 𝑎 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑎
Usando o Teorema de Pitágoras, encontramos a relação fundamental entre seno e
cosseno:
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2
𝑎2 = (𝑎𝑠𝑒𝑛𝛼 )2 + (𝑎𝑐𝑜𝑠𝛼 )2
𝑎2 = 𝑎2 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 + 𝑎2 cos2 𝛼
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 + 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝜶 = 𝟏
𝐴̂ + 𝐵̂ + 𝐶̂ = 𝜋
Na figura, 𝐴̂ = 𝜋/2. Substituindo na equação acima:
𝜋
+ 𝐵̂ + 𝐶̂ = 𝜋
2
𝜋
𝐵̂ + 𝐶̂ =
2
⇒𝑩 ̂ 𝐞𝑪̂ são complementares
Dessa relação, temos as seguintes consequências:
𝑏 𝑏
𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑒 𝑐𝑜𝑠𝛽 =
𝑎 𝑎
⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽
𝑐 𝑐
𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑒 𝑐𝑜𝑠𝛼 =
𝑎 𝑎
⇒ 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑏 𝑏
𝑡𝑔𝛼 = 𝑒 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛽 =
𝑐 𝑐
1
⇒ 𝑡𝑔𝛼 = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛽 =
𝑡𝑔𝛽
𝑐 𝑐
𝑡𝑔𝛽 = 𝑒 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 =
𝑏 𝑏
1
⇒ 𝑡𝑔𝛽 = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 =
𝑡𝑔𝛼
𝝅
𝜶+𝜷 =
𝟐
𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛽
𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝛼
1
𝑡𝑔𝛼 =
𝑡𝑔𝛽
1
𝑡𝑔𝛽 =
𝑡𝑔𝛼
𝜋 𝑏 𝑏 √2
𝑠𝑒𝑛 ( ) = = =
4 𝑎 √2𝑏 2
𝜋 𝑏 𝑏 √2
𝑐𝑜𝑠 ( ) = = =
4 𝑎 √2𝑏 2
𝜋 𝑏
𝑡𝑔 ( ) = = 1
4 𝑏
2) 𝜋/6 e 𝜋/3:
Agora, considere o triângulo equilátero:
𝜋 ℎ
𝑡𝑔 ( ) = 𝑎 = √3
3
2
𝑎
𝜋 1
𝑠𝑒𝑛 ( ) = 2 =
6 𝑎 2
𝜋 ℎ √3
cos ( ) = =
6 𝑎 2
𝑎 𝑎
𝜋 √3
𝑡𝑔 ( ) = = 2 =
2
6 ℎ √3 3
𝑎
2
Podemos construir a tabela dos ângulos notáveis:
𝝅 𝝅 𝝅
𝟔 𝟒 𝟑
1 √2 √3
Seno
2 2 2
√3 √2 1
Cosseno
2 2 2
√3
Tangente 1 √3
3
Exercícios de Fixação
26. Dados os triângulos abaixo, calcule o valor dos lados que faltam:
a)
b)
Resolução:
a) Conhecemos o valor do 𝑠𝑒𝑛(𝜋/4), podemos calcular o valor dos catetos usando a
seguinte razão:
𝜋 𝐴𝐵 𝜋
𝑠𝑒𝑛 ( ) = ⇒ 𝐴𝐵 = 2𝑠𝑒𝑛 ( )
4 2 4
2√2
𝐴𝐵 = = √2
2
5. QUESTÕES NÍVEL 1
1. (ESA/2015)
a) 𝟕, 𝟐 𝒎
b) 𝟕, 𝟖 𝒎
c) 𝟖, 𝟔 𝒎
d) 𝟗, 𝟐 𝒎
e) 𝟗, 𝟔 𝒎
2. (ESA/2015)
Num triângulo retângulo cujos catetos medem √𝟖 e √𝟗, a hipotenusa mede
a) √𝟏𝟎
b) √𝟏𝟏
c) √𝟏𝟑
d) √𝟏𝟕
e) √𝟏𝟗
3. (ESA/2006)
a) 𝟖𝟔°𝟑𝟎′
b) 𝟒𝟔°𝟑𝟎′
c) 𝟕𝟕°𝟑𝟎′
d) 𝟖𝟗°𝟔𝟎′
e) 𝟏𝟐°𝟑𝟎′
4. (ESA/2005)
Chama-se passo a distância entre dois sulcos consecutivos de um parafuso. Ao dar-se uma volta
completa (𝜶 = 𝟑𝟔𝟎°) em uma chave que o aperta, o parafuso penetra 1 passo no corpo onde está
preso. Na situação ao lado, para apertar completamente o parafuso até que sua cabeça encoste na
superfície “s” deve-se girar o parafuso, em graus
a) 468°
b) 1872°
c) 1440°
d) 117°
e) 1989°
5. (EEAR/2018)
a) 𝟏𝟖°
b) 𝟐𝟖°
c) 𝟏𝟐°
d) 𝟐𝟐°
6. (EEAR/2017)
a) 𝟏𝟎°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟐𝟎°
d) 𝟐𝟓°
7. (EEAR/2017)
a) 𝟐𝒙
b) 𝟐𝒚
𝒙
c) 𝟐
𝒚
d) 𝟐
8. (EEAR/2016)
̂e𝑩
Os ângulos 𝑨 ̂ são congruentes. Sendo 𝑨
̂ = 𝟐𝒙 + 𝟏𝟓° e 𝑩
̂ = 𝟓𝒙 − 𝟗°. Assinale a alternativa que
representa, corretamente, o valor de 𝒙.
a) 𝟐°
b) 𝟖°
c) 𝟏𝟐°
d) 𝟐𝟒°
9. (EEAR/2016)
Sabe-se que a hipotenusa de um triângulo retângulo tem 𝟓√𝟓 cm de comprimento e a soma dos
catetos é igual a 15 cm. As medidas, em cm, dos catetos são
a) 6 e 9
b) 2 e 13
c) 3 e 12
d) 5 e 10
10. (EEAR/2016)
Uma escada é apoiada em uma parede perpendicular ao solo, que por sua vez é plano. A base da
escada, ou seja, seu contato com o chão, dista 10m da parede. O apoio dessa escada com a parede
está a uma altura de 𝟏𝟎√𝟑m do solo. Isto posto, o ângulo entre a escada e o solo é de
a) 𝟔𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟓°
11. (EEAR/2016)
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
12. (EEAR/2015)
̂
𝒔𝒆𝒏 𝑩
Em um triângulo ABC, retângulo em C, a razão ̂
é igual a
𝐜𝐨𝐬 𝑨
𝑨𝑪
a) 𝑩𝑪
𝑨𝑩
b) 𝑨𝑪
c) 𝟏
d) 𝟐
13. (EEAR/2015)
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
14. (EEAR/2013)
a) 𝟐𝟎°
b) 𝟑𝟎°
c) 𝟒𝟓°
d) 𝟔𝟎°
15. (EEAR/2012)
̂ 𝒊 é 68° e do ângulo externo 𝑺
Num triângulo 𝜟𝑹𝑺𝑻 a medida do ângulo interno 𝑹 ̂𝒆 é 105° Então o
ângulo interno T mede:
a) 𝟓𝟐°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟕°
d) 𝟑𝟎°
16. (EEAR/2012)
a) 1,41
b) 1,67
c) 1,74
d) 1,85
17. (EEAR/2011)
Em um triângulo retângulo, um dos catetos mede 4 cm, e o ângulo que lhe é adjacente mede 𝟔𝟎°.
A hipotenusa desse triângulo, em cm, mede
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
18. (EEAR/2010)
Assim, o valor de x é:
a) 𝟐𝟎°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟏𝟎°
d) 𝟓°
19. (EEAR/2009)
Na figura, ̅̅̅̅
𝑩𝑪 = 𝟐 𝒄𝒎.
b) 𝟒√𝟐
c) 𝟓√𝟐
d) 𝟑√𝟑
20. (EEAR/2008)
Um triângulo 𝜟𝑨𝑩𝑪 tem dois lados congruentes que formam entre si um ângulo de 𝟒𝟐°. Um dos
outros dois ângulos internos desse triângulo medem
a) 𝟑𝟗°
b) 𝟒𝟖°
c) 𝟓𝟖°
d) 𝟔𝟗°
21. (EEAR/2008)
a) equilátero e retângulo.
b) escaleno e acutângulo.
c) isósceles e acutângulo.
d) escaleno e obtusângulo.
22. (EEAR/2008)
a) 𝟓𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟒𝟐°
d) 𝟑𝟖°
23. (EEAR/2008)
̂ ) = 𝟏 ⋅ 𝒔𝒆𝒏(𝑪
Em um triângulo ABC, retângulo em A, a hipotenusa mede 𝟓 𝒅𝒎 e 𝒔𝒆𝒏(𝑩 ̂ ). Nessas
𝟐
condições, o maior cateto mede, em dm,
a) 𝟑
b) 𝟒
c) √𝟓
d) 𝟐√𝟓
24. (EEAR/2006)
Em um triângulo 𝑨𝑩𝑪, o ângulo externo de vértice A mede 𝟏𝟏𝟔°. Se a diferença entre as medidas
dos ângulos internos 𝑩 e 𝑪 é 𝟑𝟎°, então o maior ângulo interno do triângulo mede:
a) 𝟕𝟓°.
b) 𝟕𝟑°.
c) 𝟕𝟎°.
d) 𝟔𝟖°.
25. (EEAR/2006)
I – 𝒃𝟐 = 𝒂 ⋅ 𝒙
̂
II – 𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒃 ⋅ 𝒄 ⋅ 𝒄𝒐𝒔 𝑨
III – 𝒉 = 𝒙 ⋅ 𝒚
𝟏 𝟏 𝟏
IV – 𝒉𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
b) 2
c) 3
d) 4
26. (EEAR/2005)
a) 𝟏𝟓°
b) 𝟑𝟎°
c) 𝟒𝟓°
d) 𝟔𝟎°
27. (EEAR/2005)
Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 20m, e um dos catetos, 10m. A medida da projeção
deste cateto sobre a hipotenusa, em metros, é igual a
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
28. (EEAR/2004)
Na figura, ̅̅̅̅
𝑬𝑫 ∥ ̅̅̅̅ ̂ 𝑩) = 𝟖𝟎° e 𝒎𝒆𝒅(𝑪𝑩
𝑩𝑪 , 𝒎𝒆𝒅(𝑬𝑨 ̂ 𝑨) = 𝟑𝟓°. Assim, a medida de 𝑫𝑬
̂𝑨 é
a) 𝟏𝟎𝟎°.
b) 𝟏𝟏𝟎°.
c) 𝟏𝟏𝟓°.
d) 𝟏𝟐𝟎°.
29. (EEAR/2004)
̂ 𝑪 é:
Nessas condições, a medida do ângulo 𝑬𝑫
a) 𝟓°
b) 𝟏𝟎°
c) 𝟏𝟓°
d) 𝟐𝟎°
30. (EEAR/2004)
̂ 𝑩 é:
Se 𝑨𝑩𝑪𝑫 é um quadrado e 𝑩𝑬𝑪 é um triângulo equilátero, então a medida do ângulo 𝑬𝑨
a) 𝟕𝟓°
b) 𝟔𝟎°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟖𝟓°
31. (EEAR/2004)
O perímetro de um triângulo retângulo é 30 cm. Se a soma das medidas dos catetos é 17 cm, e a
soma das medidas da hipotenusa e do cateto menor é 18 cm, então a medida, em cm, do cateto
maior é
a) 8
b) 9
c) 12
d) 15
32. (EEAR/2004)
Na figura, são retângulos em E e em C, respectivamente, os triângulos AEP e ACB. Se 𝒙 = 𝟑𝟎°, então
̅̅̅̅, em cm, é
a medida de 𝑷𝑬
a) 𝟏𝟎
b) 𝟓√𝟑
c) 𝟏𝟎√𝟑
𝟐𝟎√𝟑
d) 𝟑
33. (EEAR/2004)
𝟓𝒓
Sabendo-se que ̅̅̅̅
𝑷𝑸 equivale a 𝟏𝟐 e é tangente ao círculo no ponto P, o valor de 𝒔𝒆𝒏 𝜶 é
𝟓
a) 𝟏𝟐
𝟓
b) 𝟏𝟑
𝟏𝟐
c) 𝟏𝟑
d) 𝟎, 𝟒𝟖
34. (EEAR/2004)
Num triângulo retângulo, o menor cateto mede 1,5 cm, e a medida da projeção do maior cateto
sobre a hipotenusa é 1,6 cm. O valor da secante do maior ângulo agudo desse triângulo é
𝟒
a) 𝟑
𝟓
b) 𝟑
𝟒
c) 𝟓
𝟕
d) 𝟓
35. (EEAR/2003)
Considere:
II. Dois pontos 𝑻 e 𝑺 sobre 𝑹𝑯, de tal modo que o triângulo 𝑷𝑻𝑸 seja eqüilátero e o triângulo 𝑷𝑺𝑸
seja retângulo em S.
̂ ê
Considerando somente os ângulos internos dos triângulos, se somarmos as medidas de 𝑹 𝑺,
̂ . Sendo assim, a medida do ângulo 𝑻𝑷
obteremos o dobro da medida de 𝑻 ̂ 𝑹 é:
a) 𝟓°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟒𝟓°
36. (EEAR/2003)
Na figura, 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪, M é o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos do triângulo ABC e o
ângulo 𝑩𝑴̂ 𝑪 é o triplo do ângulo 𝑨
̂ , então a medida de 𝑨
̂ é:
a) 𝟏𝟓°
b) 𝟏𝟖°
c) 𝟐𝟒°
d) 𝟑𝟔°
37. (EEAR/2003)
̂ 𝑭 = 𝟑𝟖° e 𝑬𝑭
Um triângulo 𝜟𝑫𝑬𝑭 tem 𝑫𝑬 ̂ 𝑫 = 𝟕𝟒°. O ângulo que a bissetriz DG forma com a
altura DH mede:
a) 𝟏𝟖°
b) 𝟐𝟎°
c) 𝟐𝟔°𝟑𝟎′
d) 𝟑𝟒°
38. (EEAR/2003)
Na figura, x − y é igual a
a) 𝟏𝟓°
b) 𝟐𝟎°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟑𝟓°
39. (EEAR/2003)
De acordo com os dados nos triângulos retângulos CAB e CAD, é correto afirmar que
a) 𝒙 = 𝒚
b) 𝒙 = 𝟑𝒚
c) 𝒙 = 𝟐𝒚
𝟑𝒚
d) 𝒙 = 𝟐
40. (EEAR/2003)
41. (EEAR/2003)
a) 𝟐𝟓
b) 𝟐𝟎
c) 𝟏𝟓
d) 𝟏𝟎
42. (EEAR/2003)
Na figura, 𝒓 ∥ 𝒔 e 𝒕 ⊥ 𝒖.
O valor de 𝒂 − 𝒃 é
a) 𝟏𝟎𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟖𝟎°
d) 𝟕𝟎°
43. (EEAR/2003)
44. (EEAR/2002)
̂ . Se 𝑨
Na figura, 𝑩𝑵 é a bissetriz do ângulo 𝑩 ̂ = 𝟓𝟎° e 𝑪
̂ = 𝟑𝟎°, então a medida 𝒙 do ângulo 𝑯𝑩
̂𝑵
é
a) 𝟓°
b) 𝟏𝟎°
c) 𝟏𝟓°
d) 𝟐𝟎°
45. (EEAR/2002)
Os números 𝟐𝒙 + 𝟏𝟎°, 𝟑𝒙, 𝟑𝒙 − 𝟐𝟎° são medidas em graus dos ângulos de um triângulo. Esse
triângulo pode ser classificado em
a) acutângulo.
b) equiângulo.
c) retângulo.
d) obtusângulo.
46. (EEAR/2002)
a) 𝟏𝟐𝟎°
b) 𝟏𝟖𝟎°
c) 𝟑𝟔𝟎°
d) 𝟓𝟒𝟎°
47. (EEAR/2002)
É falso afirmar:
̂ é um ângulo raso, então 𝑶𝑨 e 𝑶𝑩 são semirretas opostas.
a) Se 𝑨𝑶𝑩
̂ é um ângulo nulo, então 𝑶𝑨 e 𝑶𝑩 são semirretas opostas.
b) Se 𝑨𝑶𝑩
c) Dois ângulos adjacentes, cujos lados não comuns são semirretas opostas, somam 𝟏𝟖𝟎°.
48. (EEAR/2002)
Duas retas paralelas são cortadas por uma transversal, de modo que a soma dos ângulos agudos
formados vale 𝟏𝟒𝟒°. Então a diferença entre as medidas de um ângulo obtuso e de um agudo é
a) 𝟖𝟓°
b) 𝟗𝟐°
c) 𝟏𝟎𝟖°
d) 𝟏𝟏𝟔°
49. (EEAR/2002)
Duas réguas de madeira, AB e CD, com 8 cm cada uma estão ligadas em suas extremidades por dois
fios, formando o retângulo ABCD (fig. 1). Mantendo-se fixa a régua AB e girando-se 𝟏𝟖𝟎° a régua CD
em torno do seu ponto médio, sem alterar os comprimentos dos fios, obtêm-se dois triângulos
congruentes AIB e CID (fig.2).
a) 𝟓√𝟑
b) 𝟓√𝟐
c) 5
d) 6
50. (EEAR/2002)
a) 14
b) 25
c) 28
d) 50
51. (EEAR/2002)
̅̅̅̅ mede 1, 5 cm e a altura traçada sobre a hipotenusa
Num triângulo ABC retângulo em A, o cateto 𝑨𝑪
determina o segmento ̅̅̅̅̅
𝑯𝑩 que mede 1, 6 cm. O valor da secante do ângulo interno C é
𝟒
a) 𝟑
𝟓
b) 𝟒
𝟒
c) 𝟓
𝟓
d) 𝟑
52. (EEAR/2001)
Na figura, ̅̅̅̅
𝑨𝑫 = 𝟐 𝒄𝒎 e ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟒 𝒄𝒎. O valor de 𝒄𝒐𝒔 𝜶 no triângulo ABC é
𝟏
a) 𝟐
√𝟑
b) 𝟑
√𝟑
c) 𝟐
√𝟑
d) − 𝟐
53. (EEAR/2001)
̂ ) = 𝟏 𝒔𝒆𝒏(𝑪
Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 𝟓 𝒄𝒎 e o 𝒔𝒆𝒏(𝑩 ̂ ). O maior cateto mede,
𝟐
em cm:
a) √𝟑
b) √𝟓
c) 𝟐√𝟑
d) 𝟐√𝟓
54. (EEAR/2001)
a) 𝟖𝟎
b) 𝟗𝟎
c) 𝟏𝟎𝟎
d) 𝟏𝟐𝟎
55. (EEAR/2001)
a) 𝟑𝟎
b) 𝟑𝟔
c) 𝟒𝟓
d) 𝟔𝟎
56. (EEAR/2000)
a) 𝟏𝟎𝟓°
b) 𝟏𝟎𝟔°
c) 𝟏𝟎𝟕°
d) 𝟏𝟎𝟖°
57. (CN/2012)
Na figura acima, sabe-se que 𝒌 > 𝟑𝟔°. Qual é o menor valor natural da soma 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 + 𝒕, sabendo
que tal soma deixa resto 4, quando dividida por 5, e resto 11, quando dividida por 12?
a) 479°
b) 539°
c) 599°
d) 659°
e) 719°
58. (CN/2005)
Num triângulo ABC, AB = AC, o ponto D interno ao lado AC é determinado de modo que DC = BC.
Prolonga-se o lado BC (no sentido de B para C) até o ponto E de modo que CE = BC. Se o ângulo 𝑨𝑩𝑫
mede 12°, qual a medida, em graus, do ângulo BAC?
a) 100
b) 88
c) 76
d) 54
e) 44
59. (CN/2003)
Num triângulo acutângulo isósceles ABC, o segmento BP, P interno ao segmento AC, forma com o
lado BA um ângulo de 15°. Quanto mede o maior ângulo de PBC, sabendo que os triângulos ABP e
ABC são semelhantes?
a) 65,5°
b) 82,5°
c) 97,5°
d) 135°
e) 150°
60. (CN/1999)
O número de triângulos que podemos construir com lados medindo 5, 8 e 𝒙, 𝒙 ∈ ℕ∗ , de tal forma
que seu ortocentro seja interno ao triângulo é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
61. (CN/1999)
Dados os casos clássicos de congruência de triângulos A.L.A., L.A.L., L.L.L. e L.A.Ao onde L = lado, A =
ângulo e Ao = ângulo oposto ao lado dado, complete corretamente as lacunas das sentenças abaixo
e assinale a alternativa correta.
I. Para se mostrar que a mediatriz de um segmento AB é o lugar geométrico dos pontos do plano
equidistantes dos extremos A e B, usa-se o caso ____ de congruência de triângulos.
II. Para se mostrar que a bissetriz de um ângulo AÊC tem seus pontos equidistantes dos lados BA e
BC desse ângulo, sem usar o teorema da soma dos ângulos internos de um triângulo, usa-se o caso
____ de congruência de triângulos.
a) L.A.L. / A.L.A.
b) L.A.L. / L.A.Ao.
c) L.L.L. / L.A.Ao.
d) L.A.Ao. / L.A.L.
e) A.L.A. / L.L.L.
62. (CN/1998)
Uma cidade B encontra-se 600 km a leste de uma cidade A; e uma cidade C encontra-se 500km ao
norte da mesma cidade A. Um ônibus parte de B, com velocidade constante em linha reta e na
direção da cidade A. No mesmo instante e com velocidade constante igual à do ônibus, um carro,
também em linha reta, parte de C para interceptá-lo. Aproximadamente a quantos quilômetros de
A, o carro alcançará o ônibus?
a) 92
b) 94
c) 96
d) 98
e) 100
63. (CN/2023)
O relógio analógico de um camarote da Fragata Liberal foi acertado exatamente às 18 horas. Qual
será o menor ângulo entre os ponteiros desse relógio, quando o ponteiro menor tiver percorrido
um ângulo de 𝟑𝟔°?
a) 𝟕𝟐°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟏𝟎𝟖°
d) 𝟏𝟐𝟔°
e) 𝟏𝟒𝟒°
GABARITO
1. a
2. d
3. c
4. b
5. d
6. b
7. c
8. b
9. d
10. a
11. c
12. c
13. d
14. b
15. c
16. a
17. c
18. c
19. b
20. d
21. d
22. d
23. d
24. b
25. c
26. c
27. a
28. c
29. c
30. a
31. c
32. a
33. b
34. b
35. b
36. d
37. a
38. c
39. c
40. a
41. b
42. b
43. c
44. b
45. a
46. b
47. b
48. c
49. d
50. c
51. d
52. d
53. d
54. a
55. b
56. b
57. c
58. e
59. c
60. a
61. b
62. a
63. e
RESOLUÇÃO
1. (ESA/2015)
a) 𝟕, 𝟐 𝒎
b) 𝟕, 𝟖 𝒎
c) 𝟖, 𝟔 𝒎
d) 𝟗, 𝟐 𝒎
e) 𝟗, 𝟔 𝒎
Comentário:
Observe que ∆𝐻𝐵𝐴 e ∆𝐴𝐵𝐶 são triângulos retângulos e que, além disso, 𝐻𝐵̂ 𝐴 = 𝐴𝐵̂ 𝐶. Portanto,
temos que ∆𝐻𝐵𝐴 ~ ∆𝐴𝐵𝐶. Logo, valem as relações:
𝐻𝐵 𝐵𝐴 𝑥 9 27
= ⇒ = ∴𝑥= .
𝐴𝐵 𝐵𝐶 9 15 5
Usando o teorema de Pitágoras no ∆𝐻𝐵𝐴, temos:
2 2 2 2
27 2 2
3 2 2
4 2 4 36
ℎ = 9 − 𝑥 = 9 − ( ) = 9 ⋅ [1 − ( ) ] = 9 ⋅ ( ) ⇒ ℎ = 9 ⋅ = ∴ ℎ = 7,2 𝑚.
5 5 5 5 5
Gabarito: “a”.
2. (ESA/2015)
a) √𝟏𝟎
b) √𝟏𝟏
c) √𝟏𝟑
d) √𝟏𝟕
e) √𝟏𝟗
Comentário:
2 2
Teorema de Pitágoras. 𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 = √8 + √9 = 8 + 9 = 17 ∴ 𝑎 = √17.
Gabarito: “d”.
3. (ESA/2006)
a) 𝟖𝟔°𝟑𝟎′
b) 𝟒𝟔°𝟑𝟎′
c) 𝟕𝟕°𝟑𝟎′
d) 𝟖𝟗°𝟔𝟎′
e) 𝟏𝟐°𝟑𝟎′
Comentários
Vamos definir o 0° na posição 12 do relógio. Se pensamos, às 14h o ponteiro das horas estará
na posição 60° e o ponteiro dos minutos estará na posição 0°. Entretanto, às 14h25, terá se
passado 25/60 = 5/12 de uma hora. Assim, como em uma hora o ponteiro das horas gira:
360°
= 30°
12
Então, passados 5/12 de uma hora, o ponteiro das horas terá girado de:
5 25°
⋅ 30° =
12 2
Então sua nova posição será 60° + 25°/2 = 72,5°.
Agora, pensando no ponteiro dos minutos, sabemos que em uma hora ele gira 360°. Portanto,
em 5/12 de uma hora, ele terá girado:
5
⋅ 360° = 150°
12
E essa é sua posição final (14h25).
Gabarito: “c”.
4. (ESA/2005)
Chama-se passo a distância entre dois sulcos consecutivos de um parafuso. Ao dar-se uma volta
completa (𝜶 = 𝟑𝟔𝟎°) em uma chave que o aperta, o parafuso penetra 1 passo no corpo onde está
preso. Na situação ao lado, para apertar completamente o parafuso até que sua cabeça encoste na
superfície “s” deve-se girar o parafuso, em graus
a) 468°
b) 1872°
c) 1440°
d) 117°
e) 1989°
Comentários
Se precisamos que o parafuso entre ℎ = 1,3 𝑐𝑚 então precisamos fazer a regra de 3, pois
sabemos que 360° faz com que o parafuso entre 0,25 cm.
360° 𝛼 130
= ⇒𝛼= ⋅ 360° ⇒ 𝛼 = 1872°
0,25 1,3 25
Gabarito: “b”.
5. (EEAR/2018)
a) 𝟏𝟖°
b) 𝟐𝟖°
c) 𝟏𝟐°
d) 𝟐𝟐°
Comentário:
Gabarito: “d”.
6. (EEAR/2017)
a) 𝟏𝟎°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟐𝟎°
d) 𝟐𝟓°
Comentários
3𝛼 + 𝐵̂ + 40° = 180°
3𝛼 + 𝐵̂ = 140°
𝛼 + 𝐵̂ + 70° = 180°
𝛼 + 𝐵̂ = 110°
3𝛼 + 𝐵̂ − (𝛼 + 𝐵̂ ) = 140° − 110°
2𝛼 = 30°
𝛼 = 15°
Gabarito: “b”.
7. (EEAR/2017)
a) 𝟐𝒙
b) 𝟐𝒚
𝒙
c) 𝟐
𝒚
d) 𝟐
Comentários
No triângulo 𝛥𝐵𝐷𝐶:
𝑥 = 50°
𝑦 + 𝑦 + 𝑥 − 20° = 180°
𝑦 = 75°
50° 𝑥
𝑦 − 𝑥 = 25° = =
2 2
Gabarito: “c”.
8. (EEAR/2016)
̂e𝑩
Os ângulos 𝑨 ̂ são congruentes. Sendo 𝑨
̂ = 𝟐𝒙 + 𝟏𝟓° e 𝑩
̂ = 𝟓𝒙 − 𝟗°. Assinale a alternativa que
representa, corretamente, o valor de 𝒙.
a) 𝟐°
b) 𝟖°
c) 𝟏𝟐°
d) 𝟐𝟒°
Comentário:
Gabarito: “b”.
9. (EEAR/2016)
Sabe-se que a hipotenusa de um triângulo retângulo tem 𝟓√𝟓 cm de comprimento e a soma dos
catetos é igual a 15 cm. As medidas, em cm, dos catetos são
a) 6 e 9
b) 2 e 13
c) 3 e 12
d) 5 e 10
Comentários
𝑚 + 𝑛 = 15
𝑚 = 15 − 𝑛 𝑒𝑞. 1
2 ⋅ 𝑛2 − 30 ⋅ 𝑛 + 100 = 0
Simplificando:
𝑛2 − 15𝑛 + 50 = 0
⇒ 𝑛 = 10 𝑜𝑢 𝑛 = 5
Se n = 10:
𝑚 = 15 − (10) = 5 𝑚=5
Se n = 5:
𝑚 = 15 − (5) = 10
𝑚 = 10
Gabarito: “d”.
10. (EEAR/2016)
Uma escada é apoiada em uma parede perpendicular ao solo, que por sua vez é plano. A base da
escada, ou seja, seu contato com o chão, dista 10m da parede. O apoio dessa escada com a parede
está a uma altura de 𝟏𝟎√𝟑m do solo. Isto posto, o ângulo entre a escada e o solo é de
a) 𝟔𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟓°
Comentários
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑡𝑔(𝛼) =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
10√3
⇒ 𝑡𝑔(𝛼) = = √3
10
Temos que 𝑡𝑔(𝛼) = √3 e, segundo a tabela de ângulos, o ângulo cuja tangente vale √3 vale 60°
⇒ 𝛼 = 60°
Gabarito: “a”.
11. (EEAR/2016)
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
Comentários
𝐴𝐵 = 𝐴𝐶
3𝑥 − 4 = 𝑥 + 8
2𝑥 = 12
𝑥=6
Portanto temos:
𝐵𝐶 = 2 + 6 = 8
Gabarito: “c”.
12. (EEAR/2015)
̂
𝒔𝒆𝒏 𝑩
Em um triângulo ABC, retângulo em C, a razão ̂
é igual a
𝐜𝐨𝐬 𝑨
𝑨𝑪
a) 𝑩𝑪
𝑨𝑩
b) 𝑨𝑪
c) 𝟏
d) 𝟐
Comentários
𝑠𝑒𝑛 𝐵̂ 𝑏⁄𝑐 𝑏 𝑐
= = ⋅ =1
cos 𝐴̂ 𝑏⁄𝑐 𝑐 𝑏
Gabarito: “c”.
13. (EEAR/2015)
a) 𝟒
b) 𝟔
c) 𝟖
d) 𝟏𝟎
Comentários
𝐴𝐵 = 𝐴𝐶
𝑥 + 4 = 3𝑥 − 10
14 = 2𝑥
𝑥=7
Portanto, temos:
𝐵𝐶 = 3 + 7 = 10
Gabarito: “d”.
14. (EEAR/2013)
a) 𝟐𝟎°
b) 𝟑𝟎°
c) 𝟒𝟓°
d) 𝟔𝟎°
Comentários
Calculemos o 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑚 1
𝑠𝑒𝑛(𝜃) = = =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 2𝑚 2
1 1
𝑠𝑒𝑛(𝜃) = 2, sabemos que o ângulo cujo seno vale 2 é o ângulo de 30°
Gabarito: “b”.
15. (EEAR/2012)
̂ 𝒊 é 68° e do ângulo externo 𝑺
Num triângulo 𝜟𝑹𝑺𝑻 a medida do ângulo interno 𝑹 ̂𝒆 é 105° Então o
ângulo interno T mede:
a) 𝟓𝟐°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟕°
d) 𝟑𝟎°
Comentários
̂𝒆 + ̂
𝑺 𝑺𝒊 = 𝟏𝟖𝟎°
𝟏𝟎𝟓° + ̂
𝑺𝒊 = 𝟏𝟖𝟎°
̂𝒊 = 𝟕𝟓°
𝑺
̂𝒊 + ̂
𝑹 ̂ 𝒊 = 𝟏𝟖𝟎°
𝑺𝒊 + 𝑻
̂ 𝒊 = 𝟏𝟖𝟎°
𝟔𝟖° + 𝟕𝟓° + 𝑻
̂ 𝒊 = 𝟑𝟕°
𝑻
Gabarito: “c”.
16. (EEAR/2012)
a) 1,41
b) 1,67
c) 1,74
d) 1,85
Comentários
̅̅̅̅)2
(10)2 = (6,7)2 + (𝐴𝐵
̅̅̅̅
𝐴𝐶 ̅̅̅̅𝐴𝐵
𝑠𝑒𝑛(42°) + 𝑠𝑒𝑛(48°) = +
̅̅̅̅
𝐵𝐶 𝐵𝐶 ̅̅̅̅
6,7 7,4
= + = 0,67 + 0,74 = 1,41
10 10
𝑠𝑒𝑛(42°) + 𝑠𝑒𝑛(48°) = 1,41
Gabarito: “a”.
17. (EEAR/2011)
Em um triângulo retângulo, um dos catetos mede 4 cm, e o ângulo que lhe é adjacente mede 𝟔𝟎°.
A hipotenusa desse triângulo, em cm, mede
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
Comentários
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
cos(60°) =
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
4 1
⇒ cos(60°) = =
𝑥 2
⇒ 𝑥 =4⋅2 =8
𝑥 = 8 𝑐𝑚
Gabarito: “c”.
18. (EEAR/2010)
Assim, o valor de x é:
a) 𝟐𝟎°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟏𝟎°
d) 𝟓°
Comentários
̂𝑨 = 𝟏𝟎𝟎°
𝑩𝑺
̂𝑯 é suplementar ao ângulo 𝑩𝑺
Sabemos que o ângulo interno 𝑨𝑺 ̂𝑨:
̂𝑨 + 𝑨𝑺
𝑩𝑺 ̂𝑯 = 𝟏𝟖𝟎°
̂𝑯 = 𝟏𝟖𝟎°
𝟏𝟎𝟎° + 𝑨𝑺
̂𝑯 = 𝟖𝟎°
𝑨𝑺
O triângulo 𝜟𝑨𝑺𝑯 é retângulo, portanto, pela soma dos ângulos internos, temos:
̂𝑯 + 𝟗𝟎° = 𝟏𝟖𝟎°
𝒙 + 𝑨𝑺
𝒙 = 𝟏𝟎°
Gabarito: “c”.
19. (EEAR/2009)
̅̅̅̅ = 𝟐 𝒄𝒎.
Na figura, 𝑩𝑪
̅̅̅̅, em cm, é
Assim, a medida de 𝑨𝑩
a) 𝟐√𝟑
b) 𝟒√𝟐
c) 𝟓√𝟐
d) 𝟑√𝟑
Comentários
̅̅̅̅
1 𝐵𝐶 2
𝑠𝑒𝑛(30°) = = =
̅̅̅̅
2 𝐵𝐷 𝐵𝐷 ̅̅̅̅
⇒ ̅̅̅̅
𝐵𝐷 = 4 𝑐𝑚
√2 𝐵𝐷̅̅̅̅ 4
𝑐𝑜𝑠(45°) = = =
2 ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅𝐴𝐵
4⋅2
⇒ ̅̅̅̅ =
𝐴𝐵 = 4√2
√2
Gabarito: “b”
20. (EEAR/2008)
Um triângulo 𝜟𝑨𝑩𝑪 tem dois lados congruentes que formam entre si um ângulo de 𝟒𝟐°. Um dos
outros dois ângulos internos desse triângulo medem
a) 𝟑𝟗°
b) 𝟒𝟖°
c) 𝟓𝟖°
d) 𝟔𝟗°
Comentários
Como ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐴𝐶 são congruentes e se trata de um triângulo, então caracteriza-se um triângulo
isósceles, logo os ângulos 𝐵̂ e 𝐶̂ são congruentes.
𝐵̂ = 𝐶̂ ⟹ 𝐵̂ + 𝐶̂ + 42° = 180°
Gabarito: “d”.
21. (EEAR/2008)
a) equilátero e retângulo.
b) escaleno e acutângulo.
c) isósceles e acutângulo.
d) escaleno e obtusângulo.
Comentários
Perceba que todos os lados têm valores diferentes entre si, logo é um triângulo escaleno.
𝑆𝑒 𝑎2 + 𝑏 2 < 𝑐 2 ⟹ 𝑜𝑏𝑡𝑢𝑠â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜
{
𝑆𝑒 𝑎2 + 𝑏 2 > 𝑐 2 ⟹ 𝑎𝑐𝑢𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜
Gabarito: “d”.
22. (EEAR/2008)
a) 𝟓𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟒𝟐°
d) 𝟑𝟖°
Comentários
Do enunciado tem-se que 𝐴𝐵 = 𝐴𝐶 indica que o triângulo 𝛥𝐴𝐵𝐶 é isósceles de base BC,
logo, os ângulos 𝐵̂ e 𝐶̂ são iguais.
𝐵̂ = 𝐶̂
 + 𝐵̂ + 𝐶̂ = 180°
38° + 𝐶̂ + 𝐶̂ = 180°
2𝐶̂ = 142°
𝐶 = 𝐵̂ = 71°
̂
𝐵̂ = 𝐵𝑀
̂ 𝐶 = 71°
Do triângulo 𝛥𝐵𝑀𝐶:
̂ 𝐶 + 𝐵̂ + 𝑥 = 180°
𝐵𝑀
̂ + 𝑥 = 180°
71° + 71°
𝑥 = 38°
Gabarito: “d”.
23. (EEAR/2008)
̂ ) = 𝟏 ⋅ 𝒔𝒆𝒏(𝑪
Em um triângulo ABC, retângulo em A, a hipotenusa mede 𝟓 𝒅𝒎 e 𝒔𝒆𝒏(𝑩 ̂ ). Nessas
𝟐
condições, o maior cateto mede, em dm,
a) 𝟑
b) 𝟒
c) √𝟓
d) 𝟐√𝟓
Comentários
Obs: O maior cateto é oposto ao maior ângulo e como já existe um ângulo reto, podemos concluir
que o maior ângulo entre 𝐵̂ e 𝐶̂ é o ângulo com o maior valor de seno. E dada a igualdade
fornecida no enunciado, o maior seno é o seno de 𝐶̂ . Portanto o maior cateto é o cateto 𝐴𝐵
̅̅̅̅ .
Também sabemos que, devido ao triângulo ser retângulo:
𝑠𝑒𝑛(𝐵̂ ) = 𝑐𝑜𝑠(𝐶̂ )
cos2 𝐶̂ + sen2 𝐶̂ = 1
⇒ sen2 𝐵̂ + sen2 𝐶̂ = 1
2
1
⇒ ( ⋅ 𝑠𝑒𝑛(𝐶̂ )) + sen2 𝐶̂ = 1
2
1
⇒ ⋅ sen2 𝐶̂ + sen2 𝐶̂ = 1
4
5
⇒ ⋅ sen2 𝐶̂ = 1
4
4
⇒ sen2 𝐶̂ =
5
2√5
𝑠𝑒𝑛 𝐶̂ =
5
̅̅̅̅
𝐴𝐵
𝑠𝑒𝑛 𝐶̂ =
̅̅̅̅
𝐵𝐶
̅̅̅̅
𝐴𝐵 2√5
𝑠𝑒𝑛 𝐶̂ = =
5 5
⇒ ̅̅̅̅ = 2√5
𝐴𝐵
Gabarito: “d”
24. (EEAR/2006)
Em um triângulo 𝑨𝑩𝑪, o ângulo externo de vértice A mede 𝟏𝟏𝟔°. Se a diferença entre as medidas
dos ângulos internos 𝑩 e 𝑪 é 𝟑𝟎°, então o maior ângulo interno do triângulo mede:
a) 𝟕𝟓°.
b) 𝟕𝟑°.
c) 𝟕𝟎°.
d) 𝟔𝟖°.
Comentários
𝐴𝑖 + 𝐵𝑖 + 𝐶𝑖 = 180° 𝐸𝑞. 1
No vértice 𝐴 temos:
𝐴𝑖 + 𝐴𝑒 = 180° 𝐸𝑞. 2
𝐵𝑖 + 𝐶𝑖 − 𝐴𝑒 = 0°
𝐵𝑖 + 𝐶𝑖 = 𝐴𝑒
𝐵𝑖 + 𝐶𝑖 = 116°
𝐵𝑖 − 𝐶𝑖 = 30°
𝐵𝑖 + 𝐶𝑖 = 116° 𝐵 = 73°
{ ⟹{ 𝑖
𝐵𝑖 − 𝐶𝑖 = 30° 𝐶𝑖 = 43°
Gabarito: “b”.
25. (EEAR/2006)
I – 𝒃𝟐 = 𝒂 ⋅ 𝒙
̂
II – 𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒃 ⋅ 𝒄 ⋅ 𝒄𝒐𝒔 𝑨
III – 𝒉 = 𝒙 ⋅ 𝒚
𝟏 𝟏 𝟏
IV – 𝒉𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentários
I – VERDADEIRA
Por Pitágoras: 𝑏 2 = 𝑎2 − 𝑐 2 e 𝑐 2 = ℎ2 + 𝑦 2
Então, 𝑏 2 = 𝑎2 − ℎ2 − 𝑦 2 ⇒ 𝑏 2 = 𝑎2 − ℎ2 − (𝑎 − 𝑥)2
⇒ 𝑏 2 = 𝑎 2 − ℎ2 − 𝑎 2 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑥 − 𝑥 2
𝑏 2 = 2 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑥 − (𝑥 2 + ℎ2 )
𝑏2 = 2 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑥 − 𝑏2
2𝑏 2 = 2 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑥
𝑏2 = 𝑎 ⋅ 𝑥
Analogamente, 𝑐 2 = 𝑎 ⋅ 𝑦
III – FALSO
De Pitágoras, obtemos:
ℎ2 = 𝑏 2 − 𝑥 2
{ ⇒ 2 ⋅ ℎ2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 − 𝑥 2 − 𝑦 2
ℎ2 = 𝑐 2 − 𝑦 2
2 ⋅ ℎ2 = 𝑎2 − 𝑥 2 − 𝑦 2 = (𝑥 + 𝑦)2 − 𝑥 2 − 𝑦 2
2 ⋅ ℎ2 = 𝑥 2 + 2 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦 + 𝑦 2 − 𝑥 2 − 𝑦 2 = 2 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦
ℎ2 = 𝑥 ⋅ 𝑦
IV – VERDADEIRO
1 1 𝑎2 𝑎2 𝑎2 𝑏2 + 𝑐 2
= = = = = =
ℎ2 𝑥 ⋅ 𝑦 𝑎2 ⋅ 𝑥 ⋅ 𝑦 (𝑎 ⋅ 𝑥) ⋅ (𝑎 ⋅ 𝑦) (𝑏 2 ) ⋅ (𝑐 2 ) (𝑏 2 ) ⋅ (𝑐 2 )
1 𝑏2 𝑐2 1 1
2
= 2 2
+ 2 2
= 2 + 2
ℎ (𝑏 ) ⋅ (𝑐 ) (𝑏 ) ⋅ (𝑐 ) (𝑐 ) (𝑏 )
1 1 1
= +
ℎ2 𝑏 2 𝑐 2
Gabarito: “c”
26. (EEAR/2005)
a) 𝟏𝟓°
b) 𝟑𝟎°
c) 𝟒𝟓°
d) 𝟔𝟎°
Comentários
ℎ2 = 2 ⋅ m ⋅ n
De Pitágoras ℎ2 = 𝑚2 + 𝑛2 = 2 ⋅ m ⋅ n
⇒ 𝑚 2 + 𝑛2 − 2 ⋅ m ⋅ n = 0
𝑚2 + 𝑛2 − 2 ⋅ m ⋅ n = (𝑚 − 𝑛)2 = 0 ⇒ 𝑚 = 𝑛
Logo, trata-se de um triângulo retângulo cujas medidas dos catetos são iguais. Portanto, temos
um triângulo isósceles. Logo, o menor ângulo vale 45°.
Gabarito: “c”
27. (EEAR/2005)
Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 20m, e um dos catetos, 10m. A medida da projeção
deste cateto sobre a hipotenusa, em metros, é igual a
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
Comentários
𝑏2 = 𝑎 ⋅ 𝑥 e 𝑐2 = 𝑎 ⋅ 𝑦
102 = 20 ⋅ 𝑚 = 100
⇒ 𝑚=5
Gabarito: “a”
28. (EEAR/2004)
Na figura, ̅̅̅̅
𝑬𝑫 ∥ ̅̅̅̅ ̂ 𝑩) = 𝟖𝟎° e 𝒎𝒆𝒅(𝑪𝑩
𝑩𝑪 , 𝒎𝒆𝒅(𝑬𝑨 ̂ 𝑨) = 𝟑𝟓°. Assim, a medida de 𝑫𝑬
̂𝑨 é
a) 𝟏𝟎𝟎°.
b) 𝟏𝟏𝟎°.
c) 𝟏𝟏𝟓°.
d) 𝟏𝟐𝟎°.
Comentário:
Prolonga-se o segmento 𝐴𝐸 até o ponto 𝐹 sobre o segmento 𝐵𝐶. Pelo teorema do ângulo externo
no ∆𝐴𝐵𝐹, 𝑚𝑒𝑑(𝐴𝐹̂ 𝐶) = 𝑚𝑒𝑑(𝐹𝐵̂ 𝐴) + 𝑚𝑒𝑑(𝐹𝐴̂𝐵) = 𝑚𝑒𝑑(𝐶𝐵̂ 𝐴) + 𝑚𝑒𝑑(𝐸𝐴̂𝐵) = 35° +
80° ⇒
Gabarito: “c”.
29. (EEAR/2004)
̂ 𝑪 é:
Nessas condições, a medida do ângulo 𝑬𝑫
a) 𝟓°
b) 𝟏𝟎°
c) 𝟏𝟓°
d) 𝟐𝟎°
Comentários
Usaremos do fato de que todos os lados do triângulo e do quadrado são iguais, logo, temos
as relações:
≫ 𝐸𝐵 = 𝐵𝐶 ⟹ 𝛥𝐸𝐵𝐶 é 𝑖𝑠ó𝑠𝑐𝑒𝑙𝑒𝑠
≫ 𝐴𝐸 = 𝐴𝐷 ⟹ 𝛥𝐸𝐴𝐷 é 𝑖𝑠ó𝑠𝑐𝑒𝑙𝑒𝑠
30° + 𝛼 + 𝛼 = 180°
2𝛼 = 150°
𝛼 = 75°
𝛼 + 𝛽 = 90°
𝛽 + 75° = 90°
𝛽 = 15°
̂ 𝐶 = 15°
Como 𝛽 = 𝐸𝐷
Gabarito: “c”.
30. (EEAR/2004)
̂ 𝑩 é:
Se 𝑨𝑩𝑪𝑫 é um quadrado e 𝑩𝑬𝑪 é um triângulo equilátero, então a medida do ângulo 𝑬𝑨
a) 𝟕𝟓°
b) 𝟔𝟎°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟖𝟓°
Comentários
Usaremos do fato de que todos os lados do triângulo e do quadrado são iguais, logo, temos
as relações:
≫ 𝐸𝐶 = 𝐷𝐶 ⟹ 𝛥𝐸𝐷𝐶 é 𝑖𝑠ó𝑠𝑐𝑒𝑙𝑒𝑠
30° + 𝛼 + 𝛼 = 180°
2𝛼 = 150°
𝛼 = 75°
̂ 𝐸 = 𝐸𝐴̂𝐵 = 75°.
Logo, 𝛼 = 𝐶𝐷
Gabarito: “a”.
31. (EEAR/2004)
O perímetro de um triângulo retângulo é 30 cm. Se a soma das medidas dos catetos é 17 cm, e a
soma das medidas da hipotenusa e do cateto menor é 18 cm, então a medida, em cm, do cateto
maior é
a) 8
b) 9
c) 12
d) 15
Comentários
𝑚 + 𝑛 + ℎ = 30 𝑒𝑞. 1
{ 𝑚 + 𝑛 = 17 𝑒𝑞. 2
ℎ + 𝑛 = 18 𝑒𝑞. 3
17 + ℎ = 30
⇒ ℎ = 13 𝑐𝑚 eq.4
13 + 𝑛 = 18
⇒ 𝑛 = 5 𝑐𝑚 eq.5
𝑚 + 5 + 13 = 30
⇒ 𝑚 = 12 𝑐𝑚
Obs: fizemos um método para descobrir todas as medidas, entretanto, poderíamos ter apenas
substituído a eq.3 em eq.1 e obtido o valor do maior cateto diretamente.
𝑚 + 18 = 30
⇒ 𝑚 = 12 𝑐𝑚
Gabarito: “c”
32. (EEAR/2004)
a) 𝟏𝟎
b) 𝟓√𝟑
c) 𝟏𝟎√𝟑
𝟐𝟎√𝟑
d) 𝟑
Comentários
̂ 𝑪 = 𝒙 = 𝟑𝟎°, então 𝑩𝑨
Se 𝑨𝑩 ̂ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎° − 𝟗𝟎° − 𝟑𝟎° = 𝟔𝟎°. Mas 𝑩𝑨̂ 𝑪 = 𝑬𝑨
̂ 𝑷 + 𝑷𝑨
̂ 𝑪, logo,
𝑷𝑨̂ 𝑪 = 𝑩𝑨̂ 𝑪 − 𝑬𝑨
̂ 𝑷 = 𝟔𝟎° − 𝟑𝟎° = 𝟑𝟎°
̅̅̅̅ 𝟏𝟎√𝟑 √𝟑
𝑨𝑪
̂ 𝑪) = 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝟎°) =
𝒄𝒐𝒔(𝑷𝑨 = =
̅̅̅̅
𝑨𝑷 ̅̅̅̅
𝑨𝑷 𝟐
⇒ ̅̅̅̅
𝑨𝑷 = 𝟐𝟎 𝒄𝒎
̅̅̅̅ 𝑬𝑷
𝑬𝑷 ̅̅̅̅ 𝟏
̂ 𝑷) = 𝐬𝐞𝐧(𝟑𝟎°) =
𝒔𝒆𝒏(𝑬𝑨 = =
̅̅̅̅
𝑨𝑷 ̅̅̅̅𝟐𝟎 𝟐
⇒ ̅̅̅̅
𝑬𝑷 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎
Gabarito: “a”
33. (EEAR/2004)
𝟓𝒓
Sabendo-se que ̅̅̅̅
𝑷𝑸 equivale a 𝟏𝟐 e é tangente ao círculo no ponto P, o valor de 𝒔𝒆𝒏 𝜶 é
𝟓
a) 𝟏𝟐
𝟓
b) 𝟏𝟑
𝟏𝟐
c) 𝟏𝟑
d) 𝟎, 𝟒𝟖
Comentários
𝟓𝒓
̅̅̅̅
𝑷𝑸 𝟓
𝒔𝒆𝒏 (𝜶) = = 𝟏𝟐 =
̅̅̅̅̅
𝑶𝑸 𝟏𝟑𝒓 𝟏𝟑
𝟏𝟐
Gabarito: “b”
34. (EEAR/2004)
Num triângulo retângulo, o menor cateto mede 1,5 cm, e a medida da projeção do maior cateto
sobre a hipotenusa é 1,6 cm. O valor da secante do maior ângulo agudo desse triângulo é
𝟒
a) 𝟑
𝟓
b) 𝟑
𝟒
c) 𝟓
𝟕
d) 𝟓
Comentários
̅̅̅̅
𝑨𝑩𝟐 = ̅̅̅̅̅
𝑩𝑫 ⋅ ̅̅̅̅
𝑩𝑪
𝟏, 𝟓𝟐 = 𝒙 ⋅ (𝟏, 𝟔 + 𝒙)
𝟐, 𝟐𝟓 = 𝟏, 𝟔𝒙 + 𝒙𝟐
⇒ 𝒙𝟐 + 𝟏, 𝟔𝒙 − 𝟐, 𝟐𝟓 = 𝟎
O maior ângulo, é oposto ao maior lado, pode-se ver isso pela Lei Dos Senos.
Calculando a secante:
̅̅̅̅
𝑩𝑪
̂ 𝑪) =
𝐬𝐞𝐜(𝑨𝑩
̅̅̅̅
𝑨𝑩
(𝟏, 𝟔 + 𝟎, 𝟗)
̂ 𝑪) =
𝐬𝐞𝐜(𝑨𝑩
𝟏, 𝟓
𝟓
̂ 𝑪) =
𝐬𝐞𝐜(𝑨𝑩
𝟑
Gabarito: “b”
35. (EEAR/2003)
Considere:
II. Dois pontos 𝑻 e 𝑺 sobre 𝑹𝑯, de tal modo que o triângulo 𝑷𝑻𝑸 seja eqüilátero e o triângulo 𝑷𝑺𝑸
seja retângulo em S.
̂ e𝑺
Considerando somente os ângulos internos dos triângulos, se somarmos as medidas de 𝑹 ̂,
̂ . Sendo assim, a medida do ângulo 𝑻𝑷
obteremos o dobro da medida de 𝑻 ̂ 𝑹 é:
a) 𝟓°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟒𝟓°
Comentários
𝑅̂ + 𝑆̂
= 𝑇̂
2
Sabemos que o triângulo 𝛥𝑃𝑇𝑄 é equilátero, logo 𝑇̂ = 60° e também que o triângulo 𝛥𝑃𝑆𝑄
é isósceles com o ângulo 𝑆̂ = 90°.
Portanto, temos:
90° + 𝑅̂
60° =
2
120° = 90° + 𝑅̂
30° = 𝑅̂
150°
𝑃̂ = 𝑄̂ = = 75°
2
𝑅𝑃̂ 𝑇 + 𝑇𝑃̂𝑄 = 𝑃̂
𝑅𝑃̂𝑇 + 60° = 75°
𝑅𝑃̂ 𝑇 = 15°
Gabarito: “b”.
36. (EEAR/2003)
Na figura, 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪, M é o ponto de encontro das bissetrizes dos ângulos do triângulo ABC e o
ângulo 𝑩𝑴̂ 𝑪 é o triplo do ângulo 𝑨
̂ , então a medida de 𝑨
̂ é:
a) 𝟏𝟓°
b) 𝟏𝟖°
c) 𝟐𝟒°
d) 𝟑𝟔°
Comentários
̂ 𝐶 = 3𝐴̂
𝐵𝑀
𝐴̂ + 𝐵̂ + 𝐶̂ = 180°
𝐵̂ 𝐶̂
+ + 𝐵𝑀 ̂ 𝐶 = 180°
2 2
Com essas relações, subtraindo a metade da segunda pela primeira, chegamos em:
𝐴̂
̂𝐶 −
𝐵𝑀 = 90°
2
𝐴̂ 5
3𝐴̂ − = 𝐴̂ = 90°
2 2
𝐴̂ = 36°
Gabarito: “d”.
37. (EEAR/2003)
̂ 𝑭 = 𝟑𝟖° e 𝑬𝑭
Um triângulo 𝜟𝑫𝑬𝑭 tem 𝑫𝑬 ̂ 𝑫 = 𝟕𝟒°. O ângulo que a bissetriz DG forma com a
altura DH mede:
a) 𝟏𝟖°
b) 𝟐𝟎°
c) 𝟐𝟔°𝟑𝟎′
d) 𝟑𝟒°
Comentários
No triângulo 𝛥𝐹𝐷𝐻:
̂ 𝐻 = 90° − 74°
𝐹𝐷
̂ 𝐻 = 16°
𝐹𝐷
No triângulo 𝛥𝐹𝐷𝐸:
̂ 𝐺 = 𝐹𝐷
𝐻𝐷 ̂ 𝐺 − 𝐹𝐷
̂𝐻
̂
𝐻𝐷𝐺 = 34° − 16°
̂ 𝐺 = 18°
𝐻𝐷
Gabarito: “a”.
38. (EEAR/2003)
Na figura, x − y é igual a
a) 𝟏𝟓°
b) 𝟐𝟎°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟑𝟓°
Comentários
√𝟓 𝟏
𝒔𝒆𝒏(𝒚) = = = 𝒔𝒆𝒏(𝟑𝟎°)
𝟐√𝟓 𝟐
E pela propriedade da soma dos ângulos internos de um triângulo, percebe-se que o valor de 𝒙 +
𝒚 = 𝟗𝟎°. Então, 𝒙 = 𝟔𝟎°. E, por fim
Gabarito: “c”
39. (EEAR/2003)
De acordo com os dados nos triângulos retângulos CAB e CAD, é correto afirmar que
a) 𝒙 = 𝒚
b) 𝒙 = 𝟑𝒚
c) 𝒙 = 𝟐𝒚
𝟑𝒚
d) 𝒙 = 𝟐
Comentários
̅̅̅̅
𝑨𝑪 ̅̅̅̅
𝑨𝑪 √𝟑
𝒕𝒈(𝟑𝟎°) = = = √𝟑
̅̅̅̅
𝑨𝑩 𝒙 + 𝒚 𝟑 ̅̅̅̅
𝑨𝑪 = ⋅ (𝒙 + 𝒚)
⇒ { 𝟑 ⇒ 𝒙 + 𝒚 = 𝟑𝒚
̅̅̅̅
𝑨𝑪 𝑨𝑪 ̅̅̅̅
𝒕𝒈(𝟔𝟎°) = = = √𝟑 ̅̅̅̅
𝑨𝑪 = √𝟑 ⋅ 𝒚
{ ̅̅̅̅
𝑨𝑫 𝒚
⇒ 𝒙 = 𝟐𝒚
Gabarito: “c”
40. (EEAR/2003)
Como (𝑥 + (3𝑥 − 10°)) é oposto pelo vértice com 𝑦 = 85°, temos que 4𝑥 − 10° = 85°
95° 3
∴𝑥= = 23,75° = 23° + ⋅ 60′ = 23°45′
4 4
Gabarito: “a”.
41. (EEAR/2003)
a) 𝟐𝟓
b) 𝟐𝟎
c) 𝟏𝟓
d) 𝟏𝟎
Comentário:
Passe pelo vértice do ângulo de 65° uma paralela a 𝑟, e chame-a de 𝑟1. Da mesma forma, passe
uma paralela a 𝑟 pelo vértice de 𝑥, e chame-a de 𝑟2 . Sejam 𝑎1 , 𝑎2 , as partes do ângulo de 65° à
esquerda e à direita de 𝑟1, respectivamente. Da mesma forma, sejam 𝑥1 , 𝑥2 as partes do ângulo
𝑥 à esquerda e à direita de 𝑟2 . Como temos retas paralelas cortadas por transversais, deduz-se
que:
𝑥1 e 𝑥2 compõem o ângulo de 𝑥 ⇒ 𝑥1 + 𝑥2 = 𝑥
∴ 𝑥 = 75°
De modo geral, aplicando o mesmo procedimento, podemos concluir que a soma dos ângulos
que “olham” para cima é igual à soma dos que “olham” para baixo. Poderíamos, assim, ter
calculado o valor de 𝑥 de maneira mais rápida: 30° + 𝑥 = 65° + 40° ∴ 𝑥 = 75°.
Portanto,
Gabarito: “b”.
42. (EEAR/2003)
Na figura, 𝒓 ∥ 𝒔 e 𝒕 ⊥ 𝒖.
O valor de 𝒂 − 𝒃 é
a) 𝟏𝟎𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟖𝟎°
d) 𝟕𝟎°
Comentário:
Sejam 𝐴, 𝐵, 𝐶, 𝐷 𝑒 𝐸 os pontos de interseção dos pares de retas (𝑟, 𝑡), (𝑟, 𝑢), (𝑡, 𝑢), (𝑠, 𝑢) e (𝑠, 𝑡),
respectivamente. Como o maior ângulo entre 𝑢 e 𝑟 vale 𝑎, temos que o menor, 𝐴𝐵̂ 𝐶, vale 180° −
𝑎. Como 𝑡 ⊥ 𝑢, temos que o ângulo 𝐴𝐶̂ 𝐵 entre as retas 𝑡 e 𝑢 vale 90°. Portanto, para que a soma
dos ângulos internos do triângulo ∆𝐴𝐵𝐶 seja de 180°, devemos ter 𝐵𝐴̂𝐶 = 𝑎 − 90°. Como, 𝑏, na
figura, e 𝐵𝐴̂𝐶 são ângulos correspondentes, temos que 𝑏 = 𝑎 − 90°, donde 𝑎 − 𝑏 = 90°.
Gabarito: “b”.
43. (EEAR/2003)
suplemento de 𝛼 = 180° − 𝛼
Se tivermos 45° < 𝛼 < 90°, então 0 < 𝛽 = 2𝛼 − 90° < 90°, isto é, obteremos um ângulo 𝛽
agudo.
Logo, é possível obter ângulos tanto não-nulos quanto não-rasos, variando o valor de 𝛼 no
intervalo 45° < 𝛼 < 90°. Além disso, se 𝛼 < 45°, então 𝛽 < 0. Portanto, a alternativa “c” é a
única correta.
Gabarito: “c”.
44. (EEAR/2002)
̂ . Se 𝑨
Na figura, 𝑩𝑵 é a bissetriz do ângulo 𝑩 ̂ = 𝟓𝟎° e 𝑪
̂ = 𝟑𝟎°, então a medida 𝒙 do ângulo 𝑯𝑩
̂𝑵
é
a) 𝟓°
b) 𝟏𝟎°
c) 𝟏𝟓°
d) 𝟐𝟎°
Comentário:
Como ∆𝐴𝐵𝐻 é retângulo em 𝐻, temos 𝐴𝐵̂ 𝐻 = 90° − 𝐻𝐴̂𝐵 = 90° − 50° = 40°.
Sendo a soma dos ângulos internos de ∆𝐴𝐵𝐶 igual a 180°, segue que
Gabarito: “b”.
45. (EEAR/2002)
Os números 𝟐𝒙 + 𝟏𝟎°, 𝟑𝒙, 𝟑𝒙 − 𝟐𝟎° são medidas em graus dos ângulos de um triângulo. Esse
triângulo pode ser classificado em
a) acutângulo.
b) equiângulo.
c) retângulo.
d) obtusângulo.
Comentário:
190°
A soma deve dar 180° = (2𝑥 + 10°) + 3𝑥 + (3𝑥 − 20°) = 8𝑥 − 10° ∴ 𝑥 = = 23,75°
8
Logo, os ângulos são 2𝑥 + 10° = 57,5°, 3𝑥 = 71,25°, 3𝑥 − 20° = 51,25°. Portanto, como todos
os ângulos são menores que 90°, isto é, são agudos, o triângulo é acutângulo.
Gabarito: “a”.
46. (EEAR/2002)
a) 𝟏𝟐𝟎°
b) 𝟏𝟖𝟎°
c) 𝟑𝟔𝟎°
d) 𝟓𝟒𝟎°
Comentário:
̂ 𝐶 = 𝐴̂ + 𝐶̂ + 𝐴𝐵′
180° = 𝐵′𝐴̂𝐶 + 𝐵′𝐶̂ 𝐴 + 𝐴𝐵′ ̂ 𝐶.
̂ 𝐶 = 𝐵 ′ 𝐸̂ 𝐶 ′ + 𝐵′𝐶
Pelo teorema do ângulo externo, 𝐴𝐵′ ̂′ 𝐸 = 𝐸̂ + 𝐵′𝐶
̂′ 𝐸.
̂′ 𝐸 = 𝐶′𝐵̂𝐷 + 𝐶′𝐷
Novamente pelo teorema do ângulo externo, 𝐵′𝐶 ̂ 𝐵 = 𝐵̂ + 𝐷
̂.
̂ 𝐶 = 𝐴̂ + 𝐶̂ + (𝐸̂ + 𝐵′𝐶
Portanto, 180° = 𝐴̂ + 𝐶̂ + 𝐴𝐵′ ̂′ 𝐸) = 𝐴̂ + 𝐶̂ + 𝐸̂ + 𝐵̂ + 𝐷
̂
Gabarito: “b”.
47. (EEAR/2002)
É falso afirmar:
̂ é um ângulo raso, então 𝑶𝑨 e 𝑶𝑩 são semirretas opostas.
a) Se 𝑨𝑶𝑩
̂ é um ângulo nulo, então 𝑶𝑨 e 𝑶𝑩 são semirretas opostas.
b) Se 𝑨𝑶𝑩
c) Dois ângulos adjacentes, cujos lados não comuns são semirretas opostas, somam 𝟏𝟖𝟎°.
a)
c)
d) Ângulos adjacentes são ângulos que tem um lado em comum mas não compartilham a região
interna ao ângulo. Ângulos consecutivos são ângulos tais que um está logo depois do outro. Logo,
as definições são equivalentes. (Verdadeiro).
b) Um ângulo nulo é tal que 𝑂𝐴 = 𝑂𝐵, isto é, as semirretas que definem suas arestas são iguais.
Portanto, elas não são opostas (Falso).
Gabarito: “b”.
48. (EEAR/2002)
Duas retas paralelas são cortadas por uma transversal, de modo que a soma dos ângulos agudos
formados vale 𝟏𝟒𝟒°. Então a diferença entre as medidas de um ângulo obtuso e de um agudo é
a) 𝟖𝟓°
b) 𝟗𝟐°
c) 𝟏𝟎𝟖°
d) 𝟏𝟏𝟔°
Comentário:
Quando a transversal não é perpendicular às paralelas, são formados oito ângulos, sendo quatro
agudos congruentes e quatro obtusos congruentes. Seja 𝑥 o valor de um desses agudos. Então,
o suplementar, 𝑦 = 180° − 𝑥, é o valor de um dos obtusos. Temos:
49. (EEAR/2002)
Duas réguas de madeira, AB e CD, com 8 cm cada uma estão ligadas em suas extremidades por dois
fios, formando o retângulo ABCD (fig. 1). Mantendo-se fixa a régua AB e girando-se 𝟏𝟖𝟎° a régua CD
em torno do seu ponto médio, sem alterar os comprimentos dos fios, obtêm-se dois triângulos
congruentes AIB e CID (fig.2).
a) 𝟓√𝟑
b) 𝟓√𝟐
c) 5
d) 6
Comentários
̅̅̅̅̅
𝑩𝑫𝟐 = ̅̅̅̅
𝑩𝑪𝟐 − ̅̅̅̅
𝑪𝑫𝟐
̅̅̅̅̅𝟐 = 𝟏𝟎𝟐 − 𝟖𝟐
𝑩𝑫
̅̅̅̅̅
𝑩𝑫𝟐 = 𝟏𝟎𝟎 − 𝟔𝟒
̅̅̅̅̅
𝑩𝑫𝟐 = 𝟑𝟔
̅̅̅̅̅ = 𝟔
𝑩𝑫
Gabarito: “d”
50. (EEAR/2002)
a) 14
b) 25
c) 28
d) 50
Comentários
𝟏𝟐
̅̅̅̅
𝑨𝑫 = ⋅ ̅̅̅̅
𝑩𝑪
𝟕
𝟏𝟐 𝟐𝟒
𝒉= ⋅ 𝟐𝒃 = ⋅𝒃
𝟕 𝟕
Aplicando o Teorema De Pitágoras no triângulo ACD, obtemos:
𝟐
𝟐𝟒
( ⋅ 𝒃) + (𝒃)𝟐 = 𝟓𝟎𝟐
𝟕
𝟔𝟐𝟓 𝟐
𝒃 = 𝟐𝟓𝟎𝟎
𝟒𝟗
𝒃 = 𝟏𝟒
̅̅̅̅ = 𝟐 ⋅ 𝟏𝟒 = 𝟐𝟖 𝒄𝒎
𝑩𝑪
Gabarito: “c”
51. (EEAR/2002)
̅̅̅̅ mede 1, 5 cm e a altura traçada sobre a hipotenusa
Num triângulo ABC retângulo em A, o cateto 𝑨𝑪
determina o segmento ̅̅̅̅̅
𝑯𝑩 que mede 1, 6 cm. O valor da secante do ângulo interno C é
𝟒
a)
𝟑
𝟓
b) 𝟒
𝟒
c) 𝟓
𝟓
d) 𝟑
Comentários
̅̅̅̅𝟐 = 𝑪𝑫
𝑨𝑪 ̅̅̅̅ ⋅ 𝑩𝑪
̅̅̅̅
𝟏, 𝟓𝟐 = 𝒙 ⋅ (𝟏, 𝟔 + 𝒙)
𝟐, 𝟐𝟓 = 𝟏, 𝟔𝒙 + 𝒙𝟐
⇒ 𝒙𝟐 + 𝟏, 𝟔𝒙 − 𝟐, 𝟐𝟓 = 𝟎
Calculando a secante:
̅̅̅̅
𝑩𝑪
̂ 𝑩) =
𝐬𝐞𝐜(𝑨𝑪
̅̅̅̅
𝑨𝑪
(𝟏, 𝟔 + 𝟎, 𝟗)
̂ 𝑩) =
𝐬𝐞𝐜(𝑨𝑪
𝟏, 𝟓
𝟓
̂ 𝑩) =
𝐬𝐞𝐜(𝑨𝑪
𝟑
Gabarito: “d”
52. (EEAR/2001)
Na figura, ̅̅̅̅
𝑨𝑫 = 𝟐 𝒄𝒎 e ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟒 𝒄𝒎. O valor de 𝒄𝒐𝒔 𝜶 no triângulo ABC é
𝟏
a) 𝟐
√𝟑
b) 𝟑
√𝟑
c) 𝟐
√𝟑
d) − 𝟐
Comentários
̂ 𝑫, obtemos:
Aplicando o conceito de seno no ângulo 𝑨𝑩
̅̅̅̅
𝑨𝑫 𝟐 𝟏
̂ 𝑫) =
𝒔𝒆𝒏(𝑨𝑩 = = ⇒ ̂ 𝑫 = 𝟑𝟎°
𝑨𝑩
̅̅̅̅ 𝟒 𝟐
𝑨𝑩
̂ 𝑫 = 𝟏𝟖𝟎°
Mas, 𝜶 + 𝑨𝑩 ⇒ 𝜶 = 𝟏𝟓𝟎°
√𝟑
𝐜𝐨𝐬(𝜶) = 𝐜𝐨𝐬(𝟏𝟓𝟎°) = 𝐜𝐨𝐬(𝟏𝟖𝟎° − 𝟑𝟎°) = − 𝐜𝐨𝐬(𝟑𝟎°) = −
𝟐
Gabarito: “d”
53. (EEAR/2001)
̂ ) = 𝟏 𝒔𝒆𝒏(𝑪
Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 𝟓 𝒄𝒎 e o 𝒔𝒆𝒏(𝑩 ̂ ). O maior cateto mede,
𝟐
em cm:
a) √𝟑
b) √𝟓
c) 𝟐√𝟑
d) 𝟐√𝟓
Comentários
De acordo com o enunciado, temos duas situações possíveis, uma é dada por um triângulo
retângulo em A e outra para um triângulo retângulo em C:
𝟏
̂ ) = 𝒔𝒆𝒏(𝟗𝟎°) = 𝟏 ⇒
𝒔𝒆𝒏(𝑪 ̂) =
𝒔𝒆𝒏 (𝑩 ⇒ 𝑩 = 𝟑𝟎°
𝟐
𝟓 𝟓√𝟑
Pela definição de seno e cosseno do ângulo de 𝟑𝟎°, chegamos que 𝑨𝑪 = 𝟐 𝒆 𝑩𝑪 = , Logo o
𝟐
𝟓√𝟑
maior cateto mede . E percebemos que não há alternativa.
𝟐
Obs: O maior cateto é oposto ao maior ângulo e como já existe um ângulo reto, podemos concluir
que o maior ângulo entre 𝑩 ̂ e𝑪 ̂ é o ângulo com o maior valor de seno. E dada a igualdade
fornecida no enunciado, o maior seno é o seno de 𝑪 ̂ . Portanto o maior cateto é o cateto ̅̅̅̅
𝑨𝑩.
Também sabemos que, devido ao triângulo ser retângulo:
̂ ) = 𝒄𝒐𝒔(𝑪
𝒔𝒆𝒏(𝑩 ̂)
̂ + 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑪
𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝑪 ̂ =𝟏
⇒ ̂ + 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑪
𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑩 ̂=𝟏
𝟐
𝟏
⇒ ̂ )) + 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑪
( ⋅ 𝒔𝒆𝒏(𝑪 ̂=𝟏
𝟐
𝟏
⇒ ̂ + 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑪
⋅ 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑪 ̂=𝟏
𝟒
𝟓
⇒ ̂=𝟏
⋅ 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑪
𝟒
𝟒
⇒ ̂=
𝐬𝐞𝐧𝟐 𝑪
𝟓
𝟐√𝟓
̂=
𝒔𝒆𝒏 𝑪
𝟓
Aplicando agora a definição de seno para descobrir a medida de ̅̅̅̅
𝑨𝑩
̅̅̅̅
𝑨𝑩
̂=
𝒔𝒆𝒏 𝑪
̅̅̅̅
𝑩𝑪
̅̅̅̅ 𝟐√𝟓
𝑨𝑩
̂=
𝒔𝒆𝒏 𝑪 =
𝟓 𝟓
⇒ ̅̅̅̅ = 𝟐√𝟓
𝑨𝑩
Gabarito: “d”
54. (EEAR/2001)
a) 𝟖𝟎
b) 𝟗𝟎
c) 𝟏𝟎𝟎
d) 𝟏𝟐𝟎
Comentário:
Os ângulos são 𝑥 − 𝑟, 𝑥, 𝑥 + 𝑟. Como a soma dos ângulos deve ser 180°, obtemos:
3𝑥 = 180° ∴ 𝑥 = 60°.
60° + 𝑟
60° − 𝑟 = ∴ 𝑟 = 20°.
2
Logo os ângulos são 40°, 60°, 80° e o maior deles é 80°.
Gabarito: “a”.
55. (EEAR/2001)
a) 𝟑𝟎
b) 𝟑𝟔
c) 𝟒𝟓
d) 𝟔𝟎
Comentário:
De 𝐶𝐷 = 𝐷𝐴 concluímos que 𝐴𝐶̂ 𝐷 = 𝛼 pois ∆𝐴𝐶𝐷 é isósceles de base 𝐴𝐶. Logo, pelo teorema
do ângulo externo, 𝐵𝐷̂ 𝐶 = 𝐴𝐶̂ 𝐷 + 𝐷𝐴̂𝐶 = 2𝛼. De 𝐵𝐶 = 𝐶𝐷 concluímos que 𝐷𝐵̂ 𝐶 = 2𝛼, pois
∆𝐷𝐵𝐶 é isósceles de base 𝐵𝐷. Finalmente, como 𝐴𝐵 = 𝐴𝐶, temos que 𝐴𝐶̂ 𝐵 = 𝐴𝐵̂ 𝐶 = 2𝛼.
Portanto, olhando para o triângulo ∆𝐴𝐵𝐶, a soma dos ângulos internos é:
180° = 𝛼 + 2𝛼 + 2𝛼 = 5𝛼 ∴ 𝛼 = 36°.
Gabarito: “b”.
56. (EEAR/2000)
Na figura 𝑩𝑨//𝑬𝑭. A medida de 𝑿 é:
a) 𝟏𝟎𝟓°
b) 𝟏𝟎𝟔°
c) 𝟏𝟎𝟕°
d) 𝟏𝟎𝟖°
Comentário:
Prolongue a transversal 𝐶𝑋, de modo que 𝑀 seja a interseção do prolongamento com 𝐴𝐵, e 𝑁 a
interseção com 𝐸𝐹.
̂ 𝐶 e 𝐸𝑁
Por 𝐴𝐵//𝐸𝐹, 𝐵𝑀 ̂ 𝐷 são alternos internos. Logo, 𝐸𝑁
̂ 𝐷 = 54°.
̂ 𝑀 = 𝐷𝐸̂ 𝑁 + 𝐸𝑁
Novamente pelo teorema do ângulo externo no ∆𝐸𝑁𝐷, 𝐸𝐷 ̂ 𝐷 = 52° + 54° =
106°.
∴ 𝑋 = 106°.
Gabarito: “b”.
57. (CN/2012)
Na figura acima, sabe-se que 𝒌 > 𝟑𝟔°. Qual é o menor valor natural da soma 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 + 𝒕, sabendo
que tal soma deixa resto 4, quando dividida por 5, e resto 11, quando dividida por 12?
a) 479°
b) 539°
c) 599°
d) 659°
e) 719°
Comentários
Observe a figura abaixo:
58. (CN/2005)
Num triângulo ABC, AB = AC, o ponto D interno ao lado AC é determinado de modo que DC = BC.
Prolonga-se o lado BC (no sentido de B para C) até o ponto E de modo que CE = BC. Se o ângulo 𝑨𝑩𝑫
mede 12°, qual a medida, em graus, do ângulo BAC?
a) 100
b) 88
c) 76
d) 54
e) 44
Comentários
O ponto 𝐸 não será utilizado, de modo que o esboço da situação é o que segue:
Num triângulo acutângulo isósceles ABC, o segmento BP, P interno ao segmento AC, forma com o
lado BA um ângulo de 15°. Quanto mede o maior ângulo de PBC, sabendo que os triângulos ABP e
ABC são semelhantes?
a) 65,5°
b) 82,5°
c) 97,5°
d) 135°
e) 150°
Comentários
Como o triângulo 𝐴𝐵𝐶 é isósceles e acutângulo e o triângulo 𝐴𝐵𝑃 é semelhante ao 𝐴𝐵𝐶,
temos que a disposição dos vértices deve ser a seguir:
Com 𝐶𝐴 = 𝐶𝐵.
165°
Veja que, com isso, 𝐶𝐴𝐵 = . O maior ângulo do triângulo 𝑃𝐶𝐵 é, portanto, o ângulo
2
165° 195°
𝐴𝑃̂𝐵 = + 15° = = 97,5°
2 2
O número de triângulos que podemos construir com lados medindo 5, 8 e 𝒙, 𝒙 ∈ ℕ∗ , de tal forma
que seu ortocentro seja interno ao triângulo é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
Comentários
O primeiro passo é usar a desigualdade triangular:
8<𝑥+5⇒3<𝑥
𝑥 < 8 + 5 ⇒ 𝑥 < 13
Ou seja:
3 < 𝑥 < 13
Para que o ortocentro seja interno ao triângulo ele deve ser acutângulo.
Disso, temos que considerar duas possibilidades, pois para aplicar a síntese de Clairaut
devemos saber qual é o maior lado:
1ª: 𝑥 ≥ 8
Da síntese de Clairaut podemos afirmar:
𝑥 2 < 82 + 52 = 89 ⇒ 𝑥 < √89
Ou seja, 8 ≤ 𝑥 < √89. Disso, temos duas possibilidades: 𝑥 = 8 𝑜𝑢 𝑥 = 9.
2ª: 𝑥 < 8
O maior lado é 8, usando a síntese de Clairaut:
82 < 𝑥 2 + 52 ⇒ 39 < 𝑥 2 ⇒ 𝑥 > √39
Ou seja, √39 < 𝑥 < 8. Disso, temos 𝑥 = 7.
Assim, temos 3 triângulos possíveis.
Gabarito: “a”.
61. (CN/1999)
Dados os casos clássicos de congruência de triângulos A.L.A., L.A.L., L.L.L. e L.A.A o onde L = lado, A =
ângulo e Ao = ângulo oposto ao lado dado, complete corretamente as lacunas das sentenças abaixo
e assinale a alternativa correta.
I. Para se mostrar que a mediatriz de um segmento AB é o lugar geométrico dos pontos do plano
equidistantes dos extremos A e B, usa-se o caso ____ de congruência de triângulos.
a) L.A.L. / A.L.A.
b) L.A.L. / L.A.Ao.
c) L.L.L. / L.A.Ao.
d) L.A.Ao. / L.A.L.
e) A.L.A. / L.L.L.
Comentários
Vamos analisar cada situação separadamente:
Situação I:
Como 𝐶𝑀 é mediatriz, temos que 𝐴𝑀 = 𝑀𝐵. Assim os triângulos 𝐴𝑀𝐶 𝑒 𝐶𝑀𝐵 são
̂ 𝐶 = 𝐶𝑀
congruentes pelo caso 𝐿𝐴𝐿, já que 𝐴𝑀 ̂ 𝐵.
Situação II:
Observe a figura abaixo:
Observe que os ângulos 𝐶𝐹̂ 𝐷 𝑒 𝐶𝐸̂ 𝐷, opostos ao lado 𝐶𝐷, são iguais. Disso, temos que o
caso de congruência entre Δ𝐶𝐸𝐷 𝑒 Δ𝐶𝐷𝐹 é o 𝐿𝐴𝐴𝑜 .
Gabarito: “b”.
62. (CN/1998)
Uma cidade B encontra-se 600 km a leste de uma cidade A; e uma cidade C encontra-se 500km ao
norte da mesma cidade A. Um ônibus parte de B, com velocidade constante em linha reta e na
direção da cidade A. No mesmo instante e com velocidade constante igual à do ônibus, um carro,
também em linha reta, parte de C para interceptá-lo. Aproximadamente a quantos quilômetros de
A, o carro alcançará o ônibus?
a) 92
b) 94
c) 96
d) 98
e) 100
Comentários
As trajetórias podem ser representadas como na figura abaixo:
As distâncias percorridas até o encontro são iguais, já que possuem a mesma velocidade.
Aplicando o teorema de Pitágoras ao Δ𝐴𝐷𝐶:
1525
5002 + (600 − 𝑥)2 = 𝑥 2 ⇒ 𝑥 =
3
1525 275
Queremos 𝐴𝐷 = 600 − 𝑥 = 600 − = ≈ 91,66 𝑘𝑚.
3 3
Gabarito: “a”.
63. (CN/2023)
O relógio analógico de um camarote da Fragata Liberal foi acertado exatamente às 18 horas. Qual
será o menor ângulo entre os ponteiros desse relógio, quando o ponteiro menor tiver percorrido
um ângulo de 𝟑𝟔°?
a) 𝟕𝟐°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟏𝟎𝟖°
d) 𝟏𝟐𝟔°
e) 𝟏𝟒𝟒°
Comentários
Quando o ponteiro das horas move 36°, ele completará 1 hora e andará mais 6°, fazendo
com que o ponteiro dos minutos caminhe 𝜃. Usando uma regra de três:
𝐻−𝑀
30° − 360°
6° − 𝜃
30°𝜃 = (360°)(6°)
𝜃 = 72°
O ângulo formado entre os ponteiros é dado por:
180° − 𝜃 + 36° = 216° − 72° = 144°
Gabarito: E
6. QUESTÕES NÍVEL 2
64. (EFOMM/2018)
Num triângulo ABC, as bissetrizes dos ângulos externos do vértice 𝑩 e 𝑪 formam um ângulo de
medida 𝟓𝟎°. Calcule o ângulo interno do vértice 𝑨.
a) 𝟏𝟏𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟖𝟎°
d) 𝟓𝟎°
e) 𝟐𝟎°
65. (EFOMM/2016)
a) 𝟓√𝟑 + 𝟓
b) 𝟓(𝟐 + √𝟐)(√𝟑 + 𝟏)
c) 𝟐𝟎 + 𝟒√𝟓
d) 𝟒𝟓
e) 𝟓𝟎
66. (EFOMM/2010)
Um triângulo isósceles 𝑨𝑩𝑪, com lados 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 e base 𝑩𝑪, possui a medida da altura relativa à
base igual a medida da base acrescida de dois metros. Sabendo que o perímetro do triângulo é igual
a 𝟑𝟔 metros, pode-se afirmar que sua base mede
a) 8 metros.
b) 9 metros.
c) 10 metros.
d) 11 metros.
e) 12 metros.
67. (EFOMM/2005)
Determine a medida do ângulo interno 𝑨 no triângulo 𝑨𝑩𝑪 da figura abaixo, sabendo-se que, ̅̅̅̅̅
𝑩𝑫 é
̅̅̅̅ a bissetriz do ângulo externo 𝑪.
a bissetriz do ângulo interno 𝑩, e 𝑪𝑫
a) 𝟔𝟎°
b) 𝟖𝟎°
c) 𝟏𝟎𝟎°
d) 𝟏𝟏𝟎°
e) 𝟏𝟐𝟎°
GABARITO
64. c
65. b
66. c
67. c
RESOLUÇÃO
64. (EFOMM/2018)
Num triângulo ABC, as bissetrizes dos ângulos externos do vértice 𝑩 e 𝑪 formam um ângulo de
medida 𝟓𝟎°. Calcule o ângulo interno do vértice 𝑨.
a) 𝟏𝟏𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟖𝟎°
d) 𝟓𝟎°
e) 𝟐𝟎°
Comentários
Do triângulo BCD:
𝛽 + 𝛾 = 130° (𝐼)
Além disso, no triângulo ABC, temos:
𝛼 + (180° − 2𝛾) + (180° − 2𝛽) = 180°
𝛼 + 180° − 2(𝛽 + 𝛾 ) = 0
Substituindo a relação (𝐼) na equação acima:
𝛼 + 180° − 2 ⋅ (130°) = 0
𝛼 − 80° = 0
∴ 𝛼 = 80°
Gabarito: “c”.
65. (EFOMM/2016)
a) 𝟓√𝟑 + 𝟓
b) 𝟓(𝟐 + √𝟐)(√𝟑 + 𝟏)
c) 𝟐𝟎 + 𝟒√𝟓
d) 𝟒𝟓
e) 𝟓𝟎
Comentários
No triângulo retângulo ABD, temos:
𝑦 2 = 𝑥 2 + 𝑥 2 ⇒ 𝑦 2 = 2𝑥 2 ⇒ 𝑦 = 𝑥√2
Além disso, no triângulo retângulo ACD temos:
𝑥 1 𝑥 10
tg 30° = ⇒ = ⇒ 𝑥 + 10 = 𝑥√3 ⇒ 𝑥(√3 − 1) = 10 ⇒ 𝑥 =
𝑥 + 10 √3 𝑥 + 10 √3 − 1
⇒ 𝑥 = 5(√3 + 1) 𝑐𝑚
Logo, o perímetro do Δ𝐴𝐵𝐷 é:
2𝑝𝐴𝐵𝐷 = 2𝑥 + 𝑦 = 2𝑥 + 𝑥√2 = 𝑥(2 + √2) = 5(√3 + 1)(2 + √2)
Gabarito: “b”.
66. (EFOMM/2010)
Um triângulo isósceles 𝑨𝑩𝑪, com lados 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 e base 𝑩𝑪, possui a medida da altura relativa à
base igual a medida da base acrescida de dois metros. Sabendo que o perímetro do triângulo é igual
a 𝟑𝟔 metros, pode-se afirmar que sua base mede
a) 8 metros.
b) 9 metros.
c) 10 metros.
d) 11 metros.
e) 12 metros.
Comentários
Do perímetro, temos:
2𝑏 + 𝑎 = 36
Da relação de Pitágoras:
𝑎 2
ℎ² + ) = 𝑏2
(
2
Além disso, com base no enunciado, temos:
ℎ =𝑎+2
Assim,
𝑎2 𝑎 2
(𝑎 + 2 )2 + = (18 − )
4 2
𝑎2
4(𝑎2 + 4𝑎 + 4) + 𝑎2 = 4 (324 − 18𝑎 + )
4
4𝑎2 + 16𝑎 + 4 ⋅ 4 + 𝑎2 = 4 ⋅ 324 − 72𝑎 + 𝑎2
4𝑎2 + 88𝑎 − 4 ⋅ 320 = 0
𝑎2 + 22𝑎 − 320 = 0
Resolvendo:
𝑎 = −11 ± √441 = −11 ± 21
𝑎 = 10 𝑜𝑢 𝑎 = −32
Como 𝑎 > 0, devemos ter 𝑎 = 10𝑚.
Gabarito: “c”.
67. (EFOMM/2005)
Determine a medida do ângulo interno 𝑨 no triângulo 𝑨𝑩𝑪 da figura abaixo, sabendo-se que, ̅̅̅̅̅
𝑩𝑫 é
̅̅̅̅ a bissetriz do ângulo externo 𝑪.
a bissetriz do ângulo interno 𝑩, e 𝑪𝑫
a) 𝟔𝟎°
b) 𝟖𝟎°
c) 𝟏𝟎𝟎°
d) 𝟏𝟏𝟎°
e) 𝟏𝟐𝟎°
Comentários
Da figura, temos:
𝛥𝐵𝐷𝐶: (180° − 𝛽) + 50° + 𝛼 = 180° ⇒ 𝛽 − 𝛼 = 50°
𝑥
𝛥𝐴𝐵𝐶: 𝑥 + 2𝛼 + (180° − 2𝛽) = 180° ⇒ 𝑥 = 2(𝛽 − 𝛼 ) ⇒ 𝛽 − 𝛼 =
2
𝑥
= 50° ∴ 𝑥 = 100°
2
Gabarito: “c”.
7. QUESTÕES NÍVEL 3
68. (Desafio - Triângulo Russo)
̂ = 𝟐𝟎°, 𝑫Â𝑪 = 𝟔𝟎° e 𝑨𝑪
Sabendo que o triângulo 𝑨𝑩𝑪 é isósceles com 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪. Se 𝑩 ̂ 𝑬 = 𝟓𝟎°,
calcule 𝒙.
̂ 𝑪?
Quanto mede o ângulo 𝑫𝑨
71. (ITA/2011)
Seja 𝐴𝐵𝐶 um triângulo retângulo cujos catetos ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 medem 8 cm e 6 cm,
̅̅̅̅ e o triângulo 𝐴𝐷𝐶 e isósceles, a medida do
respectivamente. Se 𝐷 é um ponto sobre 𝐴𝐵
̅̅̅̅ , em cm, é igual a
segmento 𝐴𝐷
a) 3/4
b) 15/6
c) 15/4
d) 25/4
e) 25/2
72. (ITA/2008)
Considere o triângulo 𝐴𝐵𝐶 isósceles em que o ângulo distinto dos demais, 𝐵𝐴̂𝐶, mede 40°.
Sobre o lado ̅̅̅̅
𝐴𝐵 , tome o ponto 𝐸 tal que 𝐴𝐶̂ 𝐸 = 15°. Sobre o lado ̅̅̅̅
𝐴𝐶 , tome o ponto 𝐷 tal
̂ ̂
que 𝐷𝐵𝐶 = 35°. Então, o ângulo 𝐸𝐷 𝐵 vale
a) 35°
b) 45°
c) 55°
d) 75°
e) 85°
73. (ITA/1984)
Sejam as afirmações:
I. Por um ponto passa uma única reta;
II. Um ponto e uma reta determinam um plano;
III. Se dois pontos de uma reta pertencem a um plano então a reta está contida nesse plano;
IV. Por um ponto situado fora de uma reta, existe uma reta paralela à reta dada.
Podemos garantir que:
a) Apenas III é verdadeira.
b) I e II são falsas.
c) Apenas I é falsa.
d) Apenas II e III são verdadeiras.
e) Apenas II e IV são verdadeiras.
74. (ITA/1978)
Quais as sentenças falsas nos itens abaixo?
I. Se dois planos são secantes, todas as retas de um deles sempre interceptam o outro plano;
II. Se em dois planos, num deles existem duas retas distintas paralelas ao outro plano, os
planos são sempre paralelos;
III. Em dois planos paralelos, todas as retas de um são paralelas ao outro plano;
IV. Se uma reta é paralela a um plano, em tal plano existe uma infinidade de retas paralelas
àquela reta;
V. Se uma reta é paralela a um plano, será paralela a todas as retas do plano.
a) I; II; III
b) I; II; V
c) I; III; IV
d) II; III; IV
e) N.D.A
75. (ITA/1987)
Qual das afirmações abaixo é verdadeira?
a) Três pontos, distintos dois a dois, determinam um plano.
b) Um ponto e uma reta determinam um plano.
c) Se dois planos distintos têm um ponto em comum, tal ponto é único.
d) Se uma reta é paralela a um plano e não está contida neste plano, então ela é paralela a
qualquer reta desse plano.
e) Se 𝛼 é o plano determinado por duas retas concorrentes r e s, então toda reta m desse
plano, que é paralela a r, não será paralela à reta s.
76. (ITA/Modificada/2013)
Das afirmações:
I. Duas retas coplanares são concorrentes;
II. Duas retas que não têm ponto em comum são reversas;
III. Dadas duas retas reversas, existem dois, e apenas dois, planos paralelos, cada um
contendo uma das retas;
É (são) verdadeira(s) apenas:
a) III
b) I e III
c) II e III
d) Apenas I
e) Apenas I e II
77. (ITA/2011)
Entre duas superposições consecutivas dos ponteiros das horas e dos minutos de um relógio,
o ponteiro dos minutos varre um ângulo cuja medida, em radianos, é igual a:
23𝜋
a)
11
13𝜋
b)
6
24𝜋
c)
11
25𝜋
d)
11
7𝜋
e)
3
a) 24
b) 38
c) 40
d) 42
e) 45
a) 𝟐
𝟑
b) 𝟐
𝟒
c) 𝟑
𝟓
d) 𝟑
𝟑
e) 𝟓
a) 50
b) 60
c) 70
d) 80
e) 40
a) 𝒌
b) 𝟐𝒌
c) 𝒌𝟐
d) 𝒌𝟐 − 𝟏
e) 𝒌𝟐 + 𝟏
a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖
e) 𝟗
a) 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 = 𝟏𝟖𝟎 °
b) 𝟐𝒂 = 𝒃 + 𝒄
c) 𝟐𝒃 = 𝒂 + 𝒄
d) 𝟐𝒄 = 𝒂 + 𝒃
e) 𝒂 + 𝒄 − 𝒃 = 𝟗𝟎°
Seja o triângulo isósceles ABC de vértice A. Sabendo que os segmentos BC, CD, DE, EF e FA são
congruentes, o ângulo do vértice A do triângulo é igual a:
a) 𝟏𝟎°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟏𝟖°
d) 𝟐𝟎°
e) 𝟐𝟐, 𝟓°
a) 54°
b) 58°
c) 62°
d) 68°
e) 72°
a) e + i + a = 270°
b) e + i + a = 180°
c) e + i = a
d) e + i + a = 90°
100
170
x
70
160
30
a) 100°
b) 110°
c) 120°
d) 130°
e) 140°
a) 60°
b) 90°
c) 120°
d) 180°
e) 360°
a) 10°
b) 12°
c) 15°
d) 20°
e) NRA
a) 4 m
b) 2√𝟐 m
c) 4√𝟐 m
d) 8 m
e) 8√𝟐 m
a) 15°
b) 30°
c) 45°
d) 60°
e) 75°
Seja um triângulo ABC, onde as alturas AP, BQ e CR se interceptam no ponto H interno ao triângulo.
Sabendo-se que H é o ponto médio de AP e que CH é o dobro de HR, pode-se afirmar que a medida
do ângulo 𝑨𝑩̂ 𝑪 é:
̂ 𝑹.
a) O triplo da medida de 𝑨𝑪
̂ 𝑷.
b) O dobro da medida de 𝑪𝑨
̂ 𝑪.
c) Um terço da medida de 𝑨𝑯
̂ 𝑪.
d) Metade da medida de 𝑩𝑨
̂ 𝑯.
e) O dobro da medida de 𝑨𝑩
Os triângulos ABC e ABD da figura são isósceles com 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝑩𝑫. Seja E o ponto de interseção
̂e 𝑫
de BD com AC. Se BD é perpendicular a AC, então a soma dos ângulos 𝑪 ̂ vale
a) 115°
b) 120°
c) 130°
d) 135°
e) 140°
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
Quantos triângulos obtusângulos existem, cujos lados são expressos por números inteiros
consecutivos?
a) um.
b) dois.
c) três.
d) quatro.
e) cinco.
̂ 𝑴 = 𝟕𝟎º
II - 𝑷𝑸
̂ 𝑪 = 𝟓𝟎º
III - 𝑩𝑨
IV - 𝑨𝑪 = 𝑴𝑷
Se 𝑷𝑸 = 𝒙 e 𝑩𝑪 = 𝒚, então 𝑨𝑩 é igual a:
a) x + y
b) √𝒙𝟐 + 𝒚²
𝟐𝒙𝒚
c) (𝒙+𝒚)²
𝟐√𝒙𝒚
d) 𝒙+𝒚
e) 2x+y
Considere o triângulo ABC isósceles em que o ângulo distinto dos demais, BÂC, mede 40º. Sobre o
lado 𝑨𝑩, tome o ponto E tal que 𝑨𝑪̂ 𝑬 = 𝟏𝟓º. Sobre o lado 𝑨𝑪, tome o ponto D tal que 𝑫𝑩
̂ 𝑪 = 𝟑𝟓∘ .
Então, o ângulo 𝑬𝑫̂ 𝑩 vale:
a) 35°
b) 45°
c) 55°
d) 75°
e) 85°
Na figura, calcule x.
a) 110°
b) 120°
c) 135°
d) 145°
e) 150°
No triângulo 𝑨𝑩𝑪, 𝑨𝑩 = 𝟐𝟎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 e 𝑩𝑪 = 𝟐𝟗. Os pontos 𝑫 e 𝑬 sobre o lado 𝑩𝑪 são tais que
̂ 𝑬, em graus, é igual a:
𝑩𝑫 = 𝟖 e 𝑬𝑪 = 𝟗. A medida do ângulo 𝑫𝑨
a) 30
b) 40
c) 45
d) 60
e) 75
a) 60°
b) 65°
c) 70°
d) 75°
e) 80°
Seja ABCD um quadrilátero, |𝑨𝑫| = |𝑩𝑪|, 𝑨̂+𝑩̂ = 𝟏𝟐𝟎∘ e seja P um ponto exterior ao quadrilátero
tal que P e A estão em lados opostos do segmento DC e o triângulo DPC é equilátero. Prove que o
triângulo APB também é equilátero.
a) 10°
b) 20°
c) 30°
d) 40°
e) 50°
GABARITO
68. 𝒙 = 𝟑𝟎°
69. 𝟑𝟎°
70. 𝟏𝟎𝟎°
71. d
72. d
73. b
74. b
75. e
76. a
77. c
78. D
79. C
80. C
81. C
82. D
83. C
84. D
85. C
86. A
87. B
88. D
89. A
90. D
91. E
92. C
93. D
94. C
95. A
96. A
97. D
98. D
99. C
100. C
101. Demonstração
102. C
RESOLUÇÃO
68. (Desafio - Triângulo Russo)
̂ = 𝟐𝟎°, 𝑫Â𝑪 = 𝟔𝟎° e 𝑨𝑪
Sabendo que o triângulo 𝑨𝑩𝑪 é isósceles com 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪. Se 𝑩 ̂ 𝑬 = 𝟓𝟎°,
calcule 𝒙.
Comentários
Essa é uma questão clássica de geometria conhecida como triângulo russo. O segredo
nessa questão é traçar um segmento de tal forma que gere triângulos isósceles. Como 𝐴𝐵𝐶 é
isósceles, temos:
𝐵Â𝐶 = 𝐵𝐶̂ 𝐴 = 𝛼
2𝛼 + 20° = 180°
𝛼 = 80°
Vamos construir o segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐹 tal que 𝐹Â𝐶 = 20°:
Sabendo que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°, então para os triângulos
𝐴𝐸𝐶, 𝐴𝐷𝐶 e 𝐴𝐹𝐶, temos:
Δ𝐴𝐸𝐶 ⇒ 𝐴Ê𝐶 + 50° + 80° = 180° ⇒ 𝐴Ê𝐶 = 50°
̂ 𝐶 + 60° + 80° = 180° ⇒ 𝐴𝐷
Δ𝐴𝐷𝐶 ⇒ 𝐴𝐷 ̂ 𝐶 = 40°
Δ𝐴𝐹𝐶 ⇒ 𝐴𝐹̂ 𝐶 + 80° + 20° = 180° ⇒ 𝐴𝐹̂ 𝐶 = 80°
Perceba que:
Δ𝐴𝐹𝐶 é isósceles, então 𝐴𝐹 = 𝐴𝐶
̂𝐸
Δ𝐸𝐹𝐷 é isósceles, então 𝐹Ê𝐷 = 𝐹𝐷
Calculando 𝐸𝐹̂ 𝐷:
𝐸𝐹̂ 𝐷 + 60° + 80° = 180° ⇒ 𝐸𝐹̂ 𝐷 = 40°
̂ 𝑪?
Quanto mede o ângulo 𝑫𝑨
Comentários
Da questão, podemos perceber que 𝐶𝐴̂𝐵 = 180° − 70° − 55° = 55°.
Logo, o triângulo 𝛥𝐴𝐵𝐶 é isósceles com 𝐴𝐶 = 𝐶𝐵. Porém pelo enunciado temos 𝐴𝐷 =
̂ 𝐶 = 40°. Portanto:
𝐵𝐶 o que implica que 𝐴𝐷 = 𝐴𝐶. Assim, Δ𝐴𝐷𝐶 é isósceles com 𝐴𝐷
𝐷𝐴̂𝐶 = 180° − 40° − 40° = 100°
Gabarito: 𝟏𝟎𝟎°
71. (ITA/2011)
Seja 𝐴𝐵𝐶 um triângulo retângulo cujos catetos ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 medem 8 cm e 6 cm,
̅̅̅̅
respectivamente. Se 𝐷 é um ponto sobre 𝐴𝐵 e o triângulo 𝐴𝐷𝐶 e isósceles, a medida do
segmento ̅̅̅̅
𝐴𝐷 , em cm, é igual a
a) 3/4
b) 15/6
c) 15/4
d) 25/4
e) 25/2
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
25
𝑥=
4
Gabarito: “d”.
72. (ITA/2008)
Considere o triângulo 𝐴𝐵𝐶 isósceles em que o ângulo distinto dos demais, 𝐵𝐴̂𝐶, mede 40°.
Sobre o lado ̅̅̅̅
𝐴𝐵 , tome o ponto 𝐸 tal que 𝐴𝐶̂ 𝐸 = 15°. Sobre o lado ̅̅̅̅
𝐴𝐶 , tome o ponto 𝐷 tal
̂ ̂
que 𝐷𝐵𝐶 = 35°. Então, o ângulo 𝐸𝐷 𝐵 vale
a) 35°
b) 45°
c) 55°
d) 75°
e) 85°
Comentários
De acordo com o enunciado do problema, temos:
Pelo Δ𝐵𝐹𝐶:
35° + 55° + 𝐵𝐹̂ 𝐶 = 180°
𝐵𝐹̂ 𝐶 = 90° ⇒ Δ𝐵𝐹𝐶 é retângulo
𝐵𝐹̂ 𝐸 = 90° ⇒ 𝐵𝐸̂ 𝐹 = 55°
Então, 𝐵𝐸𝐶 é isósceles.
Δ𝐵𝐹𝐸~Δ𝐵𝐹𝐶 ⇒ 𝐶𝐹 = 𝐹𝐸
Como 𝐸𝐹̂ 𝐷 e 𝐵𝐹̂ 𝐶 são opostos pelo vértice, temos que 𝐸𝐹̂ 𝐷 = 90°.
III. Em dois planos paralelos, todas as retas de um são paralelas ao outro plano;
IV. Se uma reta é paralela a um plano, em tal plano existe uma infinidade de retas paralelas
àquela reta;
V. Se uma reta é paralela a um plano, será paralela a todas as retas do plano.
a) I; II; III
b) I; II; V
c) I; III; IV
d) II; III; IV
e) N.D.A
Comentários
I. Falso. Existem retas em um plano que são paralelas ao outro plano. Podemos escolher
uma reta de um plano paralela à reta formada pela intersecção dos planos dados e garantir que
essa reta será paralela ao outro plano, pois é paralela a uma reta contida nesse outro plano. Sendo
assim, nem todas as retas de um plano intersectam o outro.
II. Falso. Vamos supor que existam dois planos secantes 𝑆1 e 𝑆2 . Podemos pegar duas retas,
r e s, paralelas e distintas do plano 𝑆1 , que são paralelas à reta gerada pela intersecção desses
planos. Nesse caso, as retas r e s serão paralelas ao plano 𝑆2 , o que torna a afirmação falsa.
III. Verdadeiro. No caso de dois planos paralelos e distintos, temos que toda reta de um
será paralela ao outro, uma vez que não existirá intersecção entre essas retas e o plano.
IV. Verdadeiro. Existem infinitas retas paralelas e distintas em um plano. Escolhendo-se
essas retas de forma que sejam paralelas à reta externa ao plano dado, temos que, se uma reta é
paralela a um plano, ela será paralela a uma infinidade de retas desse plano.
V. Falso. Podemos tomar retas do plano que são perpendiculares à reta.
Gabarito: “b”.
75. (ITA/1987)
Qual das afirmações abaixo é verdadeira?
a) Três pontos, distintos dois a dois, determinam um plano.
b) Um ponto e uma reta determinam um plano.
c) Se dois planos distintos têm um ponto em comum, tal ponto é único.
d) Se uma reta é paralela a um plano e não está contida neste plano, então ela é paralela a
qualquer reta desse plano.
e) Se 𝛼 é o plano determinado por duas retas concorrentes r e s, então toda reta m desse
plano, que é paralela a r, não será paralela à reta s.
Comentários
23𝜋
a)
11
13𝜋
b)
6
24𝜋
c)
11
25𝜋
d)
11
7𝜋
e)
3
Comentários
Para resolver esse problema, vamos supor que a posição do primeiro encontro do ponteiro
das horas com o ponteiro dos minutos ocorre em 12 horas.
Agora, devemos achar o ângulo que o ponteiro dos minutos percorre até encontrar o
ponteiro das horas no segundo encontro.
Primeiro, o ponteiro dos minutos percorre 2𝜋 𝑟𝑎𝑑 até voltar à posição inicial. Nesse
período, o ponteiro das horas percorre 𝜃. A partir daí, até o encontro, o ponteiro dos minutos
percorrerá 𝜃 + 𝑥 e o das horas, 𝑥. Dessa forma, podemos montar uma regra de três.
𝜋
2𝜋 −
6
𝜃 + 𝑥 − 𝑥
𝜋
2𝜋 𝑥 = ( 𝜃 + 𝑥 ).
6
Mas quando o ponteiro dos minutos percorre 2𝜋 𝑟𝑎𝑑, o ponteiro das horas percorrerá
𝜋/6 𝑟𝑎𝑑, logo θ = 𝜋/6 e, portanto,
𝜋 𝜋
2𝜋 𝑥 = ( 𝜃 + 𝑥 ). ⇒ 12𝜋𝑥 = ( + 𝑥) 𝜋 ⇒ 12𝑥 ⋅ 6 = 𝜋 + 6𝑥 ⇒ 66𝑥 = 𝜋
6 6
𝜋
𝑥=
66
Então, o ângulo varrido pelo ponteiro dos minutos é:
π π 24𝜋
𝑆 = 2π + + =
6 66 11
Gabarito: “c”.
78. (Estratégia Militares)
𝑴𝑨 𝟕
Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica de razão 𝑴𝑩 = 𝟑. Se 𝑨𝑩 = 𝟒𝟎,
𝑴𝑵 mede:
a) 24
b) 38
c) 40
d) 42
e) 45
Comentários
Temos a figura abaixo:
Veja que
̅̅̅̅̅
𝑀𝐴 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ 40 − 𝑀𝐵
𝐴𝐵 − 𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅ 7
= = = ⇒ 3(40 − ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ) = 7𝑀𝐵̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 3
120 7 12 ⋅ 7
̅̅̅̅̅ = 7𝑀𝐵
⇒ 120 − 3𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅ ⇒ 10𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ = 120 ⇒ 𝑀𝐵 ̅̅̅̅̅ = ̅̅̅̅̅ = 𝑀𝐵
= 12 ⇒ 𝐴𝑀 ̅̅̅̅̅ ⋅ = = 28
10 3 3
Além disso, percebemos que M e N são conjugados harmônicos e também vale a razão:
̅̅̅̅
𝐴𝑁 7 ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐵𝑁 40 + ̅̅̅̅ 𝐵𝑁 7
= ⇒ = = ⇒ 3(40 + 𝐵𝑁 ̅̅̅̅) = 7𝐵𝑁
̅̅̅̅
̅̅̅̅
𝐵𝑁 3 ̅̅̅̅
𝐵𝑁 ̅̅̅̅
𝐵𝑁 3
120
̅̅̅̅ = 7BN
⇒ 120 + 3BN ̅̅̅̅ ⇒ 4BN
̅̅̅̅ = 120 ⇒ BN
̅̅̅̅ = = 30
4
7
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝑁 = 30 ⋅ = 10 ⋅ 7 = 70
3
Perceba, por fim, que
̅̅̅̅̅ = 𝑀𝐵
𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅ + 𝐵𝑁
̅̅̅̅ = 12 + 30 = 42
Gabarito: D
79. (Estratégia Militares)
Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica. Se 𝑨𝑩 = 𝟕 e 𝑴𝑵 = 𝟐𝟒, a razão
𝑴𝑨
é igual a:
𝑴𝑩
a) 𝟐
𝟑
b) 𝟐
𝟒
c) 𝟑
𝟓
d) 𝟑
𝟑
e) 𝟓
Comentários
Temos a figura:
⇒ ̅̅̅̅
𝐵𝑁(7 − ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 ) = ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀(7 + ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ − ̅̅̅̅
𝐵𝑁) ⇒ 7𝐵𝑁 𝐵𝑁 ⋅ ̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ + ̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 = 7𝐵𝑀 𝐵𝑀 ⋅ ̅̅̅̅
𝐵𝑁
̅̅̅̅̅ = 24, ou seja,
Sabemos que 𝑀𝑁
̅̅̅̅̅
𝐵𝑀 = ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 − ̅̅̅̅
𝐵𝑁 = 24 − ̅̅̅̅
𝐵𝑁 ⇒ 7𝐵𝑁 ̅̅̅̅ − ̅̅̅̅
𝐵𝑁(24 − ̅̅̅̅
𝐵𝑁) = 7(24 − ̅̅̅̅
𝐵𝑁) + (24 − ̅̅̅̅
𝐵𝑁 ) ⋅ ̅̅̅̅
𝐵𝑁
̅̅̅̅ − 24𝐵𝑁
⇒ 7𝐵𝑁 ̅̅̅̅ + 𝐵𝑁
̅̅̅̅ 2 = 168 − 7𝐵𝑁
̅̅̅̅ + 24𝐵𝑁
̅̅̅̅ − 𝐵𝑁
̅̅̅̅ 2
̅̅̅̅ 2 + ̅̅̅̅
⇒ 2𝐵𝑁 ̅̅̅̅ 2 − 34𝐵𝑁
𝐵𝑁 (7 − 24 + 7 − 24) − 168 = 0 ⇒ 2𝐵𝑁 ̅̅̅̅ − 168 = 0
̅̅̅̅ = 𝑥 ⇒ 2𝑥 2 − 34𝑥 − 168 = 0 ⇒ 𝑥 2 − 17𝑥 − 84 = 0
𝐵𝑁
Resolvendo a equação do segundo grau em x, encontramos o delta:
∆= (−17)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ (−84) = 289 + 336 = 625 = 252
Assim, as soluções em x são:
−(−17) ± √625 17 ± 25
𝑥= =
2⋅1 2
Como x é positivo, segue que apenas a raiz positiva serve. Dessa forma,
17 + 25 42
𝑥 = ̅̅̅̅
𝐵𝑁 = = = 21
2 2
Dessa forma, temos que
̅̅̅̅
𝐴𝑁 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 + ̅̅̅̅
𝐵𝑁 = 7 + 21 = 28
Por fim, queremos a razão:
̅̅̅̅̅
𝑀𝐴 ̅̅̅̅ 𝐴𝑁 28 4
= = =
̅̅̅̅̅
𝑀𝐵 ̅̅̅̅ 𝐵𝑁 21 3
Gabarito: C
80. (Estratégia Militares)
Os pontos P e Q pertencem ao interior do segmento 𝑨𝑩 e estão de um mesmo lado de seu ponto
𝟐 𝟑
médio. P divide 𝑨𝑩 na razão 𝟑 e Q divide 𝑨𝑩 na razão 𝟒. Se 𝑷𝑸 = 𝟐, 𝑨𝑩 mede
a) 50
b) 60
c) 70
d) 80
e) 40
Comentários
Temos a figura abaixo:
Sabemos que
̅̅̅̅ 2
𝐴𝑃 ̅̅̅̅
3𝐴𝑃 ̅̅̅̅ 5𝐴𝑃
3𝐴𝑃 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
2𝐴𝐵
= ⇒ ̅̅̅̅
𝐵𝑃 = ; ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = ̅̅̅̅ 𝐵𝑃 = ̅̅̅̅
𝐴𝑃 + ̅̅̅̅ 𝐴𝑃 + = ⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝑃 =
̅̅̅̅ 3
𝐵𝑃 2 2 2 5
̅̅̅̅
𝐴𝑄 3 ̅̅̅̅
4𝐴𝑄 ̅̅̅̅ 7𝐴𝑄
4𝐴𝑄 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
3𝐴𝐵
̅̅̅̅ =
= ⇒ 𝐵𝑄 ̅̅̅̅ = 𝐴𝑄
; 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ + 𝐵𝑄
̅̅̅̅ = 𝐴𝑄
̅̅̅̅ + = ̅̅̅̅ =
⇒ 𝐴𝑄
̅̅̅̅
𝐵𝑄 4 3 3 3 7
Dessa forma, temos que
̅̅̅̅ 2𝐴𝐵
3𝐴𝐵 ̅̅̅̅ 15𝐴𝐵 ̅̅̅̅ − 14𝐴𝐵
̅̅̅̅ 𝐴𝐵
̅̅̅̅
̅̅̅̅
𝑃𝑄 = ̅̅̅̅
𝐴𝑄 − ̅̅̅̅
𝐴𝑃 = − = =
7 5 35 35
̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅
𝑃𝑄 = 2 ⇒ ̅̅̅̅ = 35 ⋅ 2 = 70
= 2 ⇒ 𝐴𝐵
35
Gabarito: C
81. (Estratégia Militares)
𝑴𝑨 𝑵𝑨
Os pontos A, M, B e N de uma reta formam uma divisão harmônica de razão 𝑴𝑩 = 𝑵𝑩 = 𝒌. Se J é o
𝑱𝑨
ponto médio de 𝑴𝑵, a razão 𝑱𝑩 vale:
a) 𝒌
b) 𝟐𝒌
c) 𝒌𝟐
d) 𝒌𝟐 − 𝟏
e) 𝒌𝟐 + 𝟏
Comentários
Como trata-se de um conjugado harmônico, podemos tomar, sem perda de generalidade,
k>1. Veja que estamos considerando J entre B e N (caso B estivesse entre J e N seria análogo):
Veja que
̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅̅ = 𝑘𝑀𝐵
𝑀𝐴 ̅̅̅̅ = 𝑀𝐴
̅̅̅̅̅ ; 𝐴𝐵 ̅̅̅̅̅ + 𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ = 𝑘𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ + 𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ = (𝑘 + 1)𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ ⇒ 𝑀𝐵
̅̅̅̅̅ =
𝑘+1
𝑘
̅̅̅̅̅ = 𝐴𝐵
⇒ 𝑀𝐴 ̅̅̅̅ ⋅
𝑘+1
Também temos que
̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅ ̅̅̅̅; ̅̅̅̅
𝑁𝐴 = 𝑘𝑁𝐵 𝐴𝐵 = ̅̅̅̅
𝑁𝐴 − ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ − ̅̅̅̅
𝑁𝐵 = 𝑘𝑁𝐵 𝑁𝐵 = (𝑘 − 1)̅̅̅̅
𝑁𝐵 ⇒ ̅̅̅̅
𝑁𝐵 =
𝑘−1
𝑘
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝑁 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅
𝑘−1
Assim,
𝑘 𝑘
̅̅̅̅ − 𝐴𝑀
̅̅̅̅̅ = 𝐴𝑁
𝑀𝑁 ̅̅̅̅̅ = 𝐴𝐵
̅̅̅̅ ⋅
̅̅̅̅ ⋅
− 𝐴𝐵
𝑘−1 𝑘+1
𝑘 𝑘 𝑘 (𝑘 + 1) − 𝑘 (𝑘 − 1) 𝑘2 + 𝑘 − 𝑘2 + 𝑘
̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝑀𝑁 = 𝐴𝐵 ( − ̅̅̅̅
) = 𝐴𝐵 ( ̅̅̅̅
) = 𝐴𝐵 ( )
𝑘−1 𝑘+1 (𝑘 − 1)(𝑘 + 1) 𝑘2 − 1
2𝑘 ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 𝑘
𝑀𝑁 = ̅̅̅̅
̅̅̅̅̅ 𝐴𝐵 ⋅ 2
⇒ ̅̅̅̅
𝐽𝑀 = = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ 2
𝑘 −1 2 𝑘 −1
Dessa forma,
𝑘 𝑘 𝑘 (𝑘 − 1) 𝑘
̅̅̅
𝐽𝐴 = ̅̅̅̅̅ 𝐽𝑀 = ̅̅̅̅
𝐴𝑀 + ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 ⋅ + ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ 2 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ( 2 + 2 )
𝑘+1 𝑘 −1 𝑘 −1 𝑘 −1
𝑘2 − 𝑘 + 𝑘 𝑘2
⇒ ̅̅̅
𝐽𝐴 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ( ̅̅̅̅
) = 𝐴𝐵 ⋅ 2
𝑘2 − 1 𝑘 −1
Além disso,
𝑘2 𝑘2
𝐽𝐵 = ̅̅̅
̅̅̅ 𝐽𝐴 − ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅ ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
− 𝐴𝐵 = 𝐴𝐵 ( 2 − 1)
𝑘2 − 1 𝑘 −1
𝑘2 − 𝑘2 + 1 1
𝐽𝐵 = ̅̅̅̅
⇒ ̅̅̅ 𝐴𝐵 ⋅ = ̅̅̅̅
𝐴𝐵 ⋅
𝑘2 − 1 𝑘2 − 1
Assim,
̅̅̅̅ 𝑘2
̅̅̅
𝐽𝐴 𝐴𝐵 ⋅
= 𝑘2 − 1 = 𝑘2
̅̅̅
𝐽𝐵 ̅̅̅̅ 1
𝐴𝐵 ⋅ 2
𝑘 −1
Gabarito: C
82. (Estratégia Militares)
a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖
e) 𝟗
Comentários:
Inicialmente, devemos traçar uma reta paralela à L1 e L2 que passe pelo ângulo de 152 °
a) 𝒂 + 𝒃 + 𝒄 = 𝟏𝟖𝟎 °
b) 𝟐𝒂 = 𝒃 + 𝒄
c) 𝟐𝒃 = 𝒂 + 𝒄
d) 𝟐𝒄 = 𝒂 + 𝒃
e) 𝒂 + 𝒄 − 𝒃 = 𝟗𝟎°
Comentários:
Desenhando a figura, temos
Gabarito: C
84. (Estratégia Militares)
Seja o triângulo isósceles ABC de vértice A. Sabendo que os segmentos BC, CD, DE, EF e FA são
congruentes, o ângulo do vértice A do triângulo é igual a:
a) 𝟏𝟎°
b) 𝟏𝟓°
c) 𝟏𝟖°
d) 𝟐𝟎°
e) 𝟐𝟐, 𝟓°
Comentários:
Desenhando o problema da figura temos
9𝑥 = 180
𝑥 = 20°
Gabarito: D
85. (Estratégia Militares)
̂ = 𝟔𝟔∘ e 𝑪
No triângulo ABC, 𝑩 ̂ = 𝟑𝟖∘ . As alturas AD e BE cortam-se em H e o ponto M é médio de
HA. O ângulo 𝑴𝑬̂ 𝑫 mede:
a) 54°
b) 58°
c) 62°
d) 68°
e) 72°
Comentários
Desenhando o problema, temos:
Como os ângulos BEA e BDA são retos, temos que os triângulos ABE e ABD são inscritos
numa circunferência com diâmetro igual a hipotenusa AB. Dessa forma, temos da propriedade do
arco capaz:
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐷𝐸𝐵 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐴𝐷 = 90° − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐷𝐸𝐵 = 90° − 66°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐷𝐸𝐵 = 24°
a) e + i + a = 270°
b) e + i + a = 180°
c) e + i = a
d) e + i + a = 90°
Comentários
Desenhando o problema, temos:
̂ 𝐴 = 𝑎.
D é obtido prolongando-se FC até a reta s, logo 𝐹𝐷
Com isso, note que a soma dos ângulos internos do quadrilátero AEFD é igual a 360°, pois
é a união de dois triângulos (perceba que podemos traçar FA e ter Δ𝐹𝐷𝐴 e Δ𝐹𝐸𝐴) e sabemos que
a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°, logo somando-se os ângulos internos do
quadrilátero FEAD:
𝑎 + 𝑒 + 𝑖 + 90° = 360°
𝑎 + 𝑒 + 𝑖 = 270°
Gabarito: A
87. (Estratégia Militares)
100
170
x
70
160
30
a) 100°
b) 110°
c) 120°
d) 130°
e) 140°
Comentários
Desenhando o problema após arrumar os ângulos com ângulos externos a triangulo,
temos:
a) 60°
b) 90°
c) 120°
d) 180°
e) 360°
Comentários
Desenhando o problema após arrumar os ângulos com ângulos externos a triangulo,
temos:
a) 10°
b) 12°
c) 15°
d) 20°
e) NRA
Comentários
Do enunciado, temos que o triângulo APM é isósceles e, com isso:
180° − 80°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝑃𝑀 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝐴 =
2
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝑃𝑀 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝐴 = 50°
Assim como, o triângulo BMQ é isósceles e, portanto:
60°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑄𝑀𝐵 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝑄𝑀 =
2
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑄𝑀𝐵 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝑄𝑀 = 30°
Somado a isso, temos que o triângulo PMQ é isósceles e, dessa forma:
180° − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝑄
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝑄 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑄𝑀 =
2
180° − (180° − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝐴 − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑄𝑀𝐵)
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝑄 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑄𝑀 =
2
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝐴 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑄𝑀𝐵
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝑄 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑄𝑀 =
2
50° + 30°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝑄 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑄𝑀 =
2
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑀𝑄 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑄𝑀 = 40°
Pelo ângulo externo do triangulo, temos que:
𝛼 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝑄𝑀 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝑄𝑀
𝛼 + 60° = 30° + 40°
𝛼 = 10°
Gabarito: A
90. (Estratégia Militares)
a) 4 m
b) 2√𝟐 m
c) 4√𝟐 m
d) 8 m
e) 8√𝟐 m
Comentários
Do enunciado, temos que o triângulo ABC é isósceles e, com isso:
180° − 40°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝐵 =
2
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝐵 = 70°
Sendo assim, calculando o ângulo BDC:
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐷𝐶 = 180° − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐷𝐶𝐵
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐷𝐶 = 180° − 70° − 40°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐷𝐶 = 70°
Logo, o triangulo BCD é isósceles e, portanto:
̅̅̅̅
𝐶𝐷 = ̅̅̅̅
𝐵𝐶
̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 8 𝑚
Gabarito: D
91. (Estratégia Militares)
̂ 𝑴 = 𝟏𝟓∘ e 𝑨𝑴
No triângulo ABC da figura, M é o ponto médio de BC. Se 𝑨𝑩 ̂ 𝑪 = 𝟑𝟎∘ , a medida do
ângulo 𝑩𝑪̂ 𝑨 é:
a) 15°
b) 30°
c) 45°
d) 60°
e) 75°
Comentários
Do enunciado, temos que o ângulo AMC é ângulo externo do triângulo ABM e, com isso:
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝑀𝐶 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝑀 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐴𝑀
30° = 15° + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐴𝑀
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐴𝑀 = 15°
Com isso, temos que o triangulo ABM é isóscele e AM = BM=MC. Sendo assim, o triangulo
AMC é isósceles:
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝑀𝐶 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝑀 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐶𝐴𝑀 = 180°
30° + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝑀 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝑀 = 180°
2 . 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝑀 = 150°
150°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝑀 =
2
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐶𝑀 = 75°
Gabarito: E
92. (Estratégia Militares)
Seja um triângulo ABC, onde as alturas AP, BQ e CR se interceptam no ponto H interno ao triângulo.
Sabendo-se que H é o ponto médio de AP e que CH é o dobro de HR, pode-se afirmar que a medida
do ângulo 𝑨𝑩̂ 𝑪 é:
̂ 𝑹.
a) O triplo da medida de 𝑨𝑪
̂ 𝑷.
b) O dobro da medida de 𝑪𝑨
̂ 𝑪.
c) Um terço da medida de 𝑨𝑯
̂ 𝑪.
d) Metade da medida de 𝑩𝑨
̂ 𝑯.
e) O dobro da medida de 𝑨𝑩
Comentários
Desenhando o problema, temos:
𝑅𝐻 √2
= = 𝐶𝑜𝑠 (𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝑅 ) = 𝐶𝑜𝑠 (𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶)
𝐴𝐻 2
𝐶𝑜𝑠 (𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝑅 ) = 𝐶𝑜𝑠 (𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 ) = 𝐶𝑜𝑠(45°)
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝑅 = 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝐻𝐶 = 45°
Dessa forma, temos que:
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝐻𝐶 + 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝐶 = 180°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝐶 = 180° − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑃𝐻𝐶
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝐶 = 180° − 45°
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝐶 = 135°
Portanto, temos que:
1
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐵𝐶 = . 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐻𝐶
3
Gabarito: C
93. (CMRJ 2011)
Os triângulos ABC e ABD da figura são isósceles com 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝑩𝑫. Seja E o ponto de interseção
̂e 𝑫
de BD com AC. Se BD é perpendicular a AC, então a soma dos ângulos 𝑪 ̂ vale
a) 115°
b) 120°
c) 130°
d) 135°
e) 140°
Comentários
Da figura, temos que:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
Comentários
Da desigualdade triangular, temos que:
- Triângulo BCD:
̅̅̅̅
𝐵𝐶 + ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ > ̅̅̅̅
𝐶𝐷 > 𝐵𝐷 𝐵𝐶 − ̅̅̅̅
𝐶𝐷
̅̅̅̅ > 17 − 5
17 + 5 > 𝐵𝐷
̅̅̅̅ > 12
22 > 𝐵𝐷
- Triângulo ABD:
̅̅̅̅
𝐷𝐴 + ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ > ̅̅̅̅
𝐴𝐵 > 𝐵𝐷 𝐷𝐴 − ̅̅̅̅
𝐴𝐵
̅̅̅̅ > 9 − 5
9 + 5 > 𝐵𝐷
̅̅̅̅ > 4
14 > 𝐵𝐷
Das desigualdades e sabendo que a medida de BD é um número inteiro:
̅̅̅̅ = 13
𝐵𝐷
Gabarito: C
95. (CN 1997)
Quantos triângulos obtusângulos existem, cujos lados são expressos por números inteiros
consecutivos?
a) um.
b) dois.
c) três.
d) quatro.
e) cinco.
Comentários
Da desigualdade do triangulo obtuso:
𝑎2 > 𝑏2 + 𝑐²
(𝑛 + 1)2 > 𝑛2 + (𝑛 − 1)2
𝑛2 + 2 . 𝑛 + 1 > 𝑛2 + 𝑛2 − 2 . 𝑛 + 1
2 . 𝑛 > 𝑛2 − 2 . 𝑛
0 > 𝑛2 − 4 . 𝑛
0 > 𝑛 . (𝑛 − 4)
Com isso, temos os seguintes valores de n:
𝑛 = 1 𝑜𝑢 𝑛 = 2 𝑜𝑢 𝑛 = 3
Contudo, n=1 não faz sentido para o problema.
Da desigualdade triangular:
2+1>3>2−1
3>3>1
Logo, absurdo!
3+2>4>3−2
5>4>1
A desigualdade é atendida!
Sendo assim, só é possível formar um triangulo com as características do problema.
Gabarito: A
96. (CN 1996)
̂ 𝑴 = 𝟕𝟎º
II - 𝑷𝑸
̂ 𝑪 = 𝟓𝟎º
III - 𝑩𝑨
IV - 𝑨𝑪 = 𝑴𝑷
Se 𝑷𝑸 = 𝒙 e 𝑩𝑪 = 𝒚, então 𝑨𝑩 é igual a:
a) x + y
b) √𝒙𝟐 + 𝒚²
𝟐𝒙𝒚
c) (𝒙+𝒚)²
𝟐√𝒙𝒚
d)
𝒙+𝒚
e) 2x+y
Comentários
Como o lado AC = MP, podemos desenhar o problema onde A é coincidente com M e C é
coincidente com P:
Considere o triângulo ABC isósceles em que o ângulo distinto dos demais, BÂC, mede 40º. Sobre o
lado 𝑨𝑩, tome o ponto E tal que 𝑨𝑪̂ 𝑬 = 𝟏𝟓º. Sobre o lado 𝑨𝑪, tome o ponto D tal que 𝑫𝑩
̂ 𝑪 = 𝟑𝟓∘ .
Então, o ângulo 𝑬𝑫̂ 𝑩 vale:
a) 35°
b) 45°
c) 55°
d) 75°
e) 85°
Comentários
Desenhando o problema, temos:
Gabarito: D
98. (Estratégia Militares)
Na figura, calcule x.
a) 110°
b) 120°
c) 135°
d) 145°
e) 150°
Comentários
Da figura do problema, temos as seguintes relações:
2𝑎 + 𝑑 = 2𝑏 + 𝑐 = 100°
100° + 180° − 3𝑐 − 𝑑 + 180° − 𝑐 − 3𝑑 = 180°
𝑎 + 𝑏 + 180° − 𝑥 = 100°
Da 2ª equação, temos:
100° − 3𝑐 − 𝑑 + 180° − 𝑐 − 3𝑑 = 0
4𝑐 + 4𝑑 = 280°
𝑐 + 𝑑 = 70°
Na primeira equação, temos que
𝑑 = 100° − 2𝑎 𝑒 𝑐 = 100° − 2𝑏
Dessa forma, temos:
𝑐 + 𝑑 = 70°
100° − 2𝑏 + 100° − 2𝑎 = 70°
2𝑎 + 2𝑏 = 130°
𝑎 + 𝑏 = 65°
Na 3ª equação, temos:
𝑎 + 𝑏 + 180° − 𝑥 = 100°
65° + 180° − 𝑥 = 100°
65° + 180° − 100° = 𝑥
𝑥 = 145°
Gabarito: D
99. (Estratégia Militares)
No triângulo 𝑨𝑩𝑪, 𝑨𝑩 = 𝟐𝟎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 e 𝑩𝑪 = 𝟐𝟗. Os pontos 𝑫 e 𝑬 sobre o lado 𝑩𝑪 são tais que
̂ 𝑬, em graus, é igual a:
𝑩𝑫 = 𝟖 e 𝑬𝑪 = 𝟗. A medida do ângulo 𝑫𝑨
a) 30
b) 40
c) 45
d) 60
e) 75
Comentários
Desenhando o problema, temos:
Da figura, temos que o triângulo ABE e o triângulo ACD são isósceles e, portanto:
180° − 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐶𝐴
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐷𝐶 =
2
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐵𝐶𝐴
𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝐴𝐷𝐶 = 90° −
2
Gabarito: C
100.(Estratégia Militares)
̂ 𝑪 = 𝟖𝟎∘ . Sabendo que 𝑷𝑩
O triângulo𝑨𝑩𝑪 abaixo é isósceles com 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 e 𝑩𝑨 ̂ 𝑪 = 𝟏𝟎∘ e 𝑷𝑪
̂𝑩 =
̂ 𝑩 é:
𝟑𝟎∘ , o valor de 𝑨𝑷
a) 60°
b) 65°
c) 70°
d) 75°
e) 80°
Comentários
Desenhando o problema, temos que:
a) 10°
b) 20°
c) 30°
d) 40°
e) 50°
Comentários
Desenhando o problema, temos que:
Traçando no problema o segmento CD que faz 20° com o lado AC, temos que o ângulo ADC
é 80° e, portanto, o triângulo ACD é isósceles e AC = CD. Além disso, temos que o ângulo ANC é
igual a 50° e, portanto, o triângulo ACN é isósceles e AC = NC. Como o ângulo DCN é 60°, temos
que o triângulo CDN é equilátero. Calculando o ângulo AMC, vemos que ele é igual a 40° e,
consequentemente, o triângulo CDM é isósceles e CD = DM. Com isso, temos que os lados em
verde são iguais:
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Dolce, Osvaldo. Pompeo, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar, 9: geometria
plana. 9. ed. Atual, 2013. 456p.
[2] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria I. 5 ed. Livraria Francisco
Alves Editora, 1990. 151p.
[3] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria II. 1 ed. FC & Z Livros,
2002. 296p.