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A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - Jacó 5-7

A alegoria das oliveiras, empregada pelo profeta


Zenos, revela o envolvimento pessoal de Deus na
história e no destino da casa de Israel (ver Jacó 6:4).
O Presidente Joseph Fielding Smith (1876–1972)
incentivou-nos a meditar no quanto é profunda a
escritura de Jacó 5: “A parábola de Zenos, registrada
por Jacó no capítulo cinco de seu livro, é uma das
mais importantes parábolas já registradas.”
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - Jacó 5-7

Zenos foi um profeta hebreu. As placas de latão


continham seus escritos, mas eles não são
mencionados no Velho Testamento. Ele viveu depois
do profeta Abraão e antes do profeta Isaías. Ele deu
testemunho da morte do Filho de Deus e da
redenção que Ele operaria. Zenos é mais conhecido
por causa de sua famosa alegoria das oliveiras que
deixa claro que ele era profeta e vidente (Jacó 5).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“Por si só, a parábola das oliveiras coloca sobre o


Livro de Mórmon uma marca convincente de
veracidade. Não há mortal que, sem inspiração do
Senhor, conseguisse escrever uma parábola como
essa. É pena que muitas das pessoas que leem o
Livro de Mórmon passem os olhos sobre ela sem dar
atenção às verdades relativas à história, dispersão e
coligação final de Israel que ela contém”.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Depois de registrar essa alegoria, Jacó concluiu seus


escritos com a história de como Serém tentou fazer
com que o povo se desviasse de Jesus Cristo.
Aprender como Jacó desmascarou os argumentos
de Serém e demonstrou que eram mentiras do diabo
pode ajudar a nós fortalecer para resistir aos
anticristos de nossos dias (ver Jacó 7:2–22).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

O Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze


Apóstolos, explicou o principal tema da alegoria de
Zenos: “A história de como Senhor da vinha e seus
servos se esforçaram por adubar, podar, purificar e
fazer todo o necessário para que as árvores fossem
produtivas delineia a história da dispersão e
coligação de Israel e é permeada do começo ao fim
pelo significado mais profundo da Expiação.”
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“A despeito da remoção de ramos, dos enxertos e


das técnicas de cultivo que misturam as árvores em
praticamente todas as partes da vinha, a ideia de
levá-las de volta a sua fonte original é o principal
tema dessa alegoria. A ideia de voltar, arrepender-se
e unificar-se por meio da Expiação é a mensagem
que prevalece do começo ao fim.”
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“Pelo menos quinze vezes o Senhor da vinha expressa


o desejo de guardar os frutos para Si mesmo e oito
vezes lamenta-Se dizendo que ‘sentiria perder essa
árvore’. Certo estudioso do assunto diz que essa
alegoria está em pé de igualdade com a parábola do
filho pródigo, pois as duas histórias ‘apresentam a
misericórdia do Senhor de forma tão comovente e
inesquecível”.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“A união com Deus, alcançada por meio da Expiação,


é difícil de se atingir, exige esforço e às vezes o que
precisa ser feito é muito doloroso, mas o processo
de redenção sempre é. É preciso cavar e adubar; é
preciso irrigar, nutrir e podar e além disso sempre há
os infindáveis enxertos.”
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“O único objetivo de salvar, de fazer com que as


árvores da vinha venham a ‘desenvolver-se muito’ e
tornem-se ‘um corpo’ com os frutos iguais, de forma
que o Senhor da vinha conserve para Si o fruto
natural. O trabalho de Cristo e de Seus discípulos em
todas as dispensações sempre foi reunir os filhos do
Pai que se encontrem em todos os recantos
distantes em meio ao pecado e alienação, para curá-
los e uni-los a seu Mestre”. (Élder Jeffrey R. Holland).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“Depois de cavar e adubar, aguar e retirar as ervas


daninhas, podar, transplantar e enxertar, o Senhor da
vinha lança ao chão a sua pá e sua tesoura de poda e
chora, clamando: Que mais poderia ter eu feito pela
minha vinha? Que imagem do envolvimento de Deus
em nossa vida! Que angústia de um Pai que vê Seus
filhos rejeitarem a Sua pessoa e ‘o evangelho de
Deus’. (Jeffrey R. Holland).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“Um princípio ao longo da alegoria de Zenos é o amor


e o cuidado do Senhor para com Seu povo. Nenhum
símbolo poderia representar o amor de Deus, que é
profundo, abrangente, constante e que redime —
especialmente o amor que se viu na dádiva do
Unigênito do Pai — de forma mais profunda do que o
símbolo da oliveira”. (Élder Jeffrey R. Holland).
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

“Vocês vieram à Terra numa época em que o alicerce


dessa grande obra já está lançado. O evangelho foi
restaurado pela última vez; a Igreja está estabelecida
em quase todas as partes do mundo. Vocês serão os
principais personagens; vocês estão entre os
trabalhadores da vinha. Essa é a responsabilidade
que têm sobre os ombros; esse é o trabalho para o
qual foram escolhidos” (Élder Dean L. Larsen).

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