O documento discute as parábolas de Jesus sobre o Reino de Deus. Jesus usou parábolas como a semente, o semeador, o joio e o trigo para ensinar sobre a natureza espiritual do Reino, seu crescimento gradual e os perigos de falsos cristãos. As parábolas mostram que embora o Reino tenha começado, só alcançará sua plenitude completa no fim dos tempos.
O documento discute as parábolas de Jesus sobre o Reino de Deus. Jesus usou parábolas como a semente, o semeador, o joio e o trigo para ensinar sobre a natureza espiritual do Reino, seu crescimento gradual e os perigos de falsos cristãos. As parábolas mostram que embora o Reino tenha começado, só alcançará sua plenitude completa no fim dos tempos.
O documento discute as parábolas de Jesus sobre o Reino de Deus. Jesus usou parábolas como a semente, o semeador, o joio e o trigo para ensinar sobre a natureza espiritual do Reino, seu crescimento gradual e os perigos de falsos cristãos. As parábolas mostram que embora o Reino tenha começado, só alcançará sua plenitude completa no fim dos tempos.
simbolizam determinadas verdades nas suas pregaes. As parbolas de Jesus cobrem os mais diversos assuntos e variam muito no tamanho e complexidade.
Ele falava sobre o mesmo tema em diferentes
momentos e lugares, contando parbolas diferentes. Mas a mensagem de fundo era a mesma. Por causa disso, as suas parbolas podem ser agrupadas por assunto p. exe. Salvao e Reino de Deus que a melhor forma de estud-las, pois uma estria ajuda a explicar e iluminar a outra.
O Reino de Deus foi um dos assuntos preferidos de
Jesus. E o que isso? O Reino de Deus todo local e/ou circunstncia onde a vontade dEle feita. Simples assim. Isso est bem claro na orao do Pai Nosso, onde Jesus nos ensinou a pedir: venha a ns o teu Reino e seja feita sua vontade assim na terra como nos cus (Mateus captulo 6, versculo 10). Em outras palavras, Jesus devemos pedir que o Reino de Deus se faa presente nas nossas vidas, e quando isso acontecer, sua vontade ser feita aqui na terra da mesma forma como j feita nos cus.
A Bblia relata no livro de Atos dos Apstolos (captulo
2) a chegada do Reino de Deus, a partir da descida do Esprito Santo durante a festa de Pentecostes. O mesmo evento tambm marcou o incio da Igreja Crist. Assim, possvel dizer que a histria da Igreja relata a implantao do Reino de Deus na terra.
H pelo menos oito parbolas de Jesus onde Ele
tratou do Reino de Deus:
A semente, contada aos discpulos (Marcos captulo
4, versculos 26 a 29). O semeador, contada a uma multido (Mateus captulo 13, versculos 3 a 9). O joio e o trigo, contada a uma multido (Mateus captulo 13, versculos 24 a 30). A rede, contada aos discpulos (Mateus captulo 13, versculos 47 a 50). O gro de mostarda, contada a uma multido (Mateus captulo 13, versculos 31 e 32). O fermento, contada a uma multido (Mateus captulo 13, versculo 33). O juiz inquo, contada aos fariseus (Lucas captulo 18, versculos 2 a 8). O amigo que pede ajuda, contada aos discpulos (Lucas captulo 11, versculos 5 a 10).
Nas suas parbolas, Jesus deixou claro que embora o
Reino de Deus tenha chegado com a descida do Esprito Santo e venha frutificando ao longo da histria humana, somente vai alcanar sua plenitude no final dos tempos, depois do julgamento final, quando todos os salvos estaro enfim reunidos. Por isso vrias parbolas desse grupo temtico apontam para o juzo final. Vamos ver em algum detalhe o que cada uma dessas oito parbolas diz:
1. A definio do Reino de Deus (parbola da semente)
Jesus usou uma imagem rural o agricultor que lana uma semente na terra e espera o crescimento da planta para descrever como o Reino de Deus.
A semente a Palavra, logo o semeador aquele(a) que
prega o Evangelho de Jesus. O crescimento da planta desenvolvimento da f nos coraes das pessoas e sua mudana de vida, gerando crescimento do Reino aqui na terra. A colheita tanto o resultado que essas pessoas convertidas geram na sociedade onde vivem, fruto das suas boas obras, como tambm o resultado a ser obtido por Deus no final dos tempos.
Para a planta frutificar, a semente precisa ser
enterrada e morrer. exatamente a mesma coisa simbolizada no batismo: a velha natureza humana, dominada pelo pecado, morre e nasce uma nova pessoa, em Jesus Cristo.
E ao agricultor, uma vez feita a semeadura, s resta
aguardar as plantas germinarem. Isso quer dizer que o(a) pregador(a) deve passar a mensagem para as pessoas, mas a converso no obra dele(a) e sim do Esprito Santo.
Jesus contou essa parbola porque seus discpulos
lhe cobravam ao mais concreta porque tinham a ideia errada que o Messias seria como Moiss, cabendo-lhe libertar fisicamente o povo judeu da opresso do Imprio Romano. Jesus veio sim libertar seu povo, mas da escravido do pecado seu Reino era espiritual e no material.
Essa parbola procura passar confiana para os(as)
ouvintes: o resultado final (a colheita) vir, sem dvida, uma vez que a semeadura tenha sido feita. Tudo sempre ir ocorrer de acordo com os planos de Deus.
2. A chegada do Reino (parbola do semeador)
As tcnicas usadas para semear hoje em dia so muito diferentes e mais eficazes do que as de 2.000 anos atrs. Hoje, o agricultor estuda previamente o solo onde vai plantar para ver onde as sementes devem ser jogadas. Mas poca de Jesus, o semeador saia a semear e jogava as sementes por onde ia passando. Assim, elas caiam em todo tipo de solo. Quando caiam em solo ruim, as plantas no germinavam ou logo morriam, quando eram lanadas em solo bom, a sim produziam bom resultado.
Lembrando que a semente a Palavra de Deus e a
planta que cresce so as pessoas que se convertem e passam a andar nos caminhos de dEle, a semeadura em solo ruim representa as pessoas no receptivas mensagem do Evangelho com elas nenhum resultado gerado. Resultado diferente acontece quando a pregao feita para pessoas receptivas ao Evangelho. E essa diferena no resultado normal pois as pessoas tm livre arbtrio. Essa parbola foi usada por Jesus para tirar dvidas quanto ao resultado do seu ministrio. Nem sempre as pessoas se convertiam (Mateus captulo 6, versculo 5). Muitas vezes havia descrena (Joo captulo 6, versculo 60) e at inimizades foram geradas (Marcos captulo 3, versculo 6).
3. A consolidao do Reino (parbolas do fermento e
do gro de mostarda) Essas parbolas responderam uma pergunta importante: ser que as pessoas que Jesus convertia pescadores, prostitutas, camponeses pobres, dentre outras poderiam consolidar o Reino de Deus? Ou seria preciso pregar para as elites econmicas e religiosa?
A parbola do fermento enfatiza o poder
transformador da Palavra de Deus: uma pequena quantidade de fermento leveda toda a massa (smbolo do povo, como em Romanos captulo 11, versculo 6).
J a parbola da mostarda fala de uma semente muito
pequena que cresce at virar uma enorme rvore. O ensinamento a que o potencial de crescimento do Reino gigantesco: poucas pessoas, mesmo as mais simples, dedicadas realmente a difundir a palavra podem causar um enorme impacto na sociedade. E foi exatamente isso que aconteceu na histria do cristianismo. 4. Os perigos para o Reino (parbolas do joio/trigo e da rede) Uma plantao que mistura trigo (planta boa) e joio (ruim) corre risco E como o joio venenoso muito parecido com o trigo em gro, quando as plantas so pequenas, difcil destruir as plantas ruins, sem danificar as boas. Da, passa a ser necessrio deixar as plantas crescerem para poder separar o joio do trigo.
O joio o(a) cristo() no sincero e o trigo o(a)
cristo() verdadeiro(a). E olhadas de fora, eles(as) podem ser muito parecidos(as). Ambos(a) podem frequentar a mesma igreja e participar das mesmas cerimnias, comportando-se nelas de forma muito semelhante. Assim, a comunidade crist nunca vai conseguir diferenciar bem um caso do outro se tentar, vai errar e cometer injustias. Somente Deus, que conhece o interior das pessoas, consegue fazer isso.
O Inimigo (Diabo) somente semeou o joio (a mensagem
ruim) porque quem devia cuidar da plantao estava dormindo. Em outras palavras, o pastor do rebanho bobeou e deu margem ao do Inimigo que fez um estrago na plantao.
E ser preciso ter pacincia deixar as plantas
crescerem para poder separar a coisa boa da ruim. Perceba tambm que o joio poupado por causa do trigo. Ou seja, o lavrador poderia atear fogo plantao e acabar com o joio, antes mesmo das plantas crescerem, mas a mataria tambm as plantas boas. E por causa do trigo, dos(as) cristos(s) sinceros(as) que Deus tem pacincia com as plantas ruins.
Jesus sabia que o joio se encontra em todo lugar
mesmo sua pequena comunidade de discpulos no era homognea na sua sinceridade (Mateus captulo 7, versculos 21 a 23). Basta lembrar que quando a parbola foi contada, Judas Iscariotes ainda fazia parte do grupo de apstolos.
A parbola da rede trata do mesmo tema, mas a
imagem usada outra uma rede cheia de peixes. O mar (lago) da Galileia tinha 24 espcies de peixes, sendo que vrias delas no podiam ser comidas pelos judeus (Levtico captulo 11, versculo 10). Assim, o pescador lanava a rede e arrastava para a margem tudo que conseguia pegar. Somente quando chegava ali conseguia identificar os peixes que lhe interessavam.
Os peixes ruins tm o mesmo papel do joio e os bons
do trigo. A separao dentre os peixes na margem como a separao das plantas na colheita. Trata-se do mesmo ensinamento.
5. Por que podemos confiar? (parbolas do juiz inquo
e do amigo que pede ajuda) Na parbola do juiz inquo, contada a estria de uma viva que procurou por um juiz incansavelmente, pedindo-lhe que julgasse sua causa como ela se dirigia ao juiz e no ao tribunal devia ser um assunto de dinheiro, segundo os costumes da poca. A viva era pobre e no tinha como dar presentes para acelerar seu processo, assim s lhe restava incomodar o juiz. E ele s julgou a causa logo para ficar livre da amolao.
Deus o juiz e a mola que move sua ao a
perseverana da pessoa, provocada pela confiana (f) nEle. Essa parbola foi dirigida a alguns discpulos que ficaram angustiados quando Jesus comeou a contar sobre os sofrimentos pelos quais haveria de passar. A discusso entre os discpulos era sobre quem conseguiria se manter firme, da o ensinamento sobre a perseverana
A outra parbola fala de um amigo que pede ajuda, j
tarde da noite, quando todos estavam deitados, porque tinha necessidade real e imediata. Ora, naquela poca, a famlia dormia toda junta, num nico cmodo, e atender o amigo que solicitava ajuda significava acordar a todos, inclusive as crianas pequenas, o que era um grande incmodo. Mas ainda assim a ajuda foi fornecida.
O ensinamento, neste caso, est no final da parbola
(Lucas captulo 11, versculos 9 e 10): quem pede, recebe; quem bate tem a porta aberta. Ao que pede, Deus d.