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1.Na cura do paralítico Jesus fez uma pergunta impossível de qualquer ser humano
responder (“Qual é mais fácil?”). Nem curar e nem perdoar estão nas capacidades do
homem. Entendemos que a paralisia daquele homem era devido a pecado, embora
não seja um padrão para as doenças (v.1-8).
2.Mateus era considerado um grande pecador pelos judeus, pois sendo um coletor de
impostos, era considerado um traidor de seu povo e um extorsionário. Deve ter sido
uma alegria para Mateus ter sido inspirado por Deus para escrever de si mesmo neste
evangelho. Mateus foi um pecador resgatado por Aquele que foi criticado pelos
fariseus nos versículos seguintes por tomar refeição com pecadores. O Senhor permite
comermos com incrédulos, mas nos impede de comermos com os falsos irmãos ou
aqueles irmãos que andam em pecado de obstinação (1 Coríntios 5.9-13). O cuidado
para com os necessitados vale mais do que o ritual (v.9-13).
“Nessa parte Mateus apresenta alguns milagres de Jesus. Seu reino não é composto
apenas de palavras, ensinamentos, mas demonstração de poder. Vemos então nesses
capítulos a autoridade do Rei Messias sobre: homens, toda sorte de enfermidades (Mt
9.35), deficiências físicas, morte, pecado, natureza, demônios. Fica em evidência o
absoluto alcance do Reino de Deus. Ele abrange todas as áreas. Temos referência ao
natural, ao humano e ao espiritual. Poderíamos considerar o humano como parte do
natural, mas dividimos assim para visualizarmos o homem em relação ao que é natural
e ao que é espiritual. É importante separarmos bem essas coisas. Nem toda doença é
provocada por demônios, mas algumas são. Nem toda ventania é provocada por
demônios, mas algumas podem ser, conforme se vê no livro de Jó. O que não se deve
fazer é generalizar. Em muitos casos será necessário o discernimento dado por Deus.
Seja de que tipo e origem for o fato, nada se encontra fora do alcance do poder de
Deus.”1
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Introdução ao estudo dos evangelhos e Evangelho de Mateus - Prof. Anísio Renato de Andrade
(SEBEMGE - Seminário Batista do Estado de Minas Gerais – sem data de publicação)