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Estudo Bíblico e Histórico sobre o Templo de

Salomão

Antes Estudar sobre o Templo temos que ter conhecimento sobre o que foi a
arca da aliança e o tabernaculo.

A Arca da Aliança

A Arca da Aliança (hebraico: ‫ ארון הברית‬aróhn hab·beríth; grego: ki·bo·tós tes


di·a·thé·kes") é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez
mandamentos e outros objetos sagrados teriam sido guardadas, como também veículo
de comunicação entre Deus e seu povo escolhido.

A origem

Segundo o livro do Êxodo, a montagem da Arca foi orientada por Moisés, que
por instruções divinas indicou seu tamanho e forma. Nela foram guardadas as duas
tábuas da lei; a vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a
aliança de Deus com o povo de Israel. Para judeus e prosélitos a Arca não era só uma
representação, mas a própria presença de Deus.

A construção

A Bíblia descreve no livro de Êxodo (Êx 25:10 a 22) a Arca da Aliança da


seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de
comprimento (um metro e onze centímetros ou 111 cm), e um côvado e meio de largura
e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora, com uma bordadura de
ouro ao redor. - (Êxodo 25:10 a 16). Para seu transporte, necessário para um povo ainda
nômade (nómada), foram colocadas quatro argolas de ouro nas laterais, onde foram
transpassados varas de acácia recobertas de ouro.Assim, o objeto podia ser carregado
pelo meio do povo.Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foi esculpida
uma peça em ouro, formada por dois querubins ajoelhados de frente um para o outro,
cujas asas esticadas para frente tocavam-se na extremidade, formando um arco, de modo
defensor e protetor. Eles se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração
(Êxodo 25:10-21; 37:7-9). Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no
propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os
Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.

A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas


especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar, também de madeira, coberto de
ouro, com uma coroa de ouro ao lado.
Somente os sacerdotes levitas poderiam transportar a tocar na arca, e apenas o sumo-
sacerdote, uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekiná se
manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado, morreria
instantaneamente.
Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de
Israel (filisteus), que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder.
Homens que a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes completamente puros
morriam fulminados instantaneamente. Diante dessas terríveis doenças causadas pela
presença da Arca do Senhor Deus de Israel, os filisteus se viram numa necessidade de se
livrarem do objeto sagrado; então, a mandaram para a cidade de Gate, e logo após para
Ecron, sendo sempre rejeitada, o que acarretou na sua devolução ao povo de Israel.

Função e simbologia

A partir do momento em que as tábuas dos Dez Mandamentos, a Vara de Arão


que floresceu (que não só floresceu, mas que também brotou amêndoas) e o pote de
maná escondido foram repousados no seu interior, a Arca é tratada como o objeto mais
sagrado, como a própria representação de Deus na Terra. A Bíblia relata complexos
rituais para se estar em sua presença dentro do Tabernáculo.
Segundo a Bíblia, Deus revelava-se como uma fumaça que se manifestava com
sua shekiná (presença). Tocá-la era um ato tolo, pois quem a tocasse seria morto, razão
pela qual existiam varas para seu transporte.

A Arca como instrumento de guerra

A Arca representava o próprio Deus entre os homens. A crença de Sua presença


ativa fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem o objeto à frente de seus
exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Segundo a Bíblia, a
presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem
exércitos cananeus inteiros. [carece de fontes] Mas quando dispensavam-na, sofriam
derrotas desastrosas.
Ainda restava o assentamento das sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para
que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um
Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida.

A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno

Nos últimos anos do período dos Juízes de Israel, a Arca da Aliança era
guardada pelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e Finéias. O profeta Samuel, ainda
jovem, recebeu uma revelação divina condenando os mesmos ao julgamento, devido a
crimes cometidos.
Neste tempo, segundo o relato bíblico, os filisteus invadiram a Palestina,
vencendo o exército israelita próximo à localidade de Ebenézer. Estes, vendo-se em
situação adversa, apelaram para a Arca, e a trouxeram de Siló. A maldição sobre Eli
teria tido lugar, pois a Arca não surtiu efeito na batalha: os israelitas foram derrotados, e
o objeto capturado. Os filhos de Eli foram mortos, e este, ao saber da notícia, caiu de
sua cadeira e morreu com o pescoço quebrado.
Os filisteus teriam tomado a Arca como despojo de guerra, e a levaram ao
templo de Dagom, em Asdode. O relato bíblico conta que a simples presença do
santuário naquele local foi o suficiente para que coisas estranhas ocorressem: por duas
vezes, a cabeça da estátua de Dagom apareceu cortada. Em seguida, moléstias
(hemorróidas, especificamente, além de um surto de ratos) teriam assolado a população
de Asdode, inclusive príncipes e sacerdotes filisteus, o que fez com que a arca fosse
transportada para Ecrom, outra cidade filistéia. Porém, a população local reagiu
negativamente à sua presença, e a enviou de volta ao território de Israel numa carroça.
O tempo de permanência da Arca na Filístia teria sido de sete meses.
A carroça, puxada por vacas, parou em Bete-Semes, onde foi recebida por um
certo Josué (personagem diferente do Josué, comandante da Conquista de Canaã). Os
bete-semitas, movidos pela curiosidade, olharam para o interior da Arca, e morreram
instantaneamente fulminados. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde
ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos.

A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão


No início de seu reinado, Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém,
onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi.
Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, símbolo da presença de
Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio. Então
começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo. Entretanto, esta
obra passou às mãos de seu filho Salomão.
No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de "oráculo") de
cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos
que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria. O ambiente passou a ser
vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar
em presença do objeto sagrado.

Desaparecimento

A Arca permaneceu como um dos elementos centrais do culto a Deus praticado


pelos israelitas durante todo o período monárquico, embora poucas referências sejam
feitas a ela entre os livros de Reis e Crônicas.
Em 586 a.C (Segunda invasão a Judá) (ou 609 a.C [Primeira invasão a Judá],
segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e
tomou a cidade de Jerusalém. O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria
destruído todo o templo. A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse
ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino.
Para os católicos e judeus da diáspora, que se utilizam da Septuaginta, Escrituras
Sagradas na versão grega dos LXX, o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II
Macabeus, não aceito pelos protestantes e por grande parte dos judeus que só aceitavam
as escrituras em hebraico. Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que
levassem a Arca até o monte Nebo para ali a esconder em uma caverna (II MAC Cap.
2).
“O escrito mencionava também como o profeta, pela fé da revelação, havia
desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha
que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus. No momento em que chegou,
descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar
dos perfumes; em seguida, tapou a entrada. Alguns daqueles que o haviam
acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo.
Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido,
até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia. Então revelará o
Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem,
semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo
recebesse uma consagração magnífica." (II Mac, 2, 4-7, Bíblia Ave-Maria).
Como os relatos bíblicos afirmam que somente os israelitas descontentes de
Aarão (Da tribo de Levi) poderiam transportá-la, qualquer não-levita seria consumido
por Deus ao tocá-la, por isso é improvável que a mesma tenha sido destruída.
Em uma das visões de João, ele relata ter visto a Arca do Concerto ou da Aliança
no templo de Deus no céu. Sendo a arca de grande importância e detentora de objetos
preciosos, Deus haveria levado a arca para um lugar onde nenhum ser humano tivesse
acesso para destruí-la. O relato de João está em Apocalipse 11:19 "E abriu-se no céu o
templo de Deus, e a arca do seu concerto foi vista no seu templo..."

A busca pela Arca


Não há certezas acerca de sua existência ou destruição. É possível que, antes de
atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objetos
de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como prêmio pela conquista.
Uma vez em posse dos babilônicos, ela pode ter sido destruída para se obter o
ouro, ou conservada como troféu. Babilônia também foi conquistada posteriormente por
persas, macedônios, partos e outros tantos povos, e seus tesouros (incluindo
possivelmente a Arca) podem ter tido incontáveis destinos.
De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados
pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas,
sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições
bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.
O cineasta George Lucas inspirou-se na busca pela Arca para o roteiro de seu
filme Raiders of the Lost Ark (intitulado Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida,
no Brasil; Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, em Portugal).

Para muitos a Arca foi trazida pelo filho do Rei Salomão, com a Rainha de Sabá
(rainha da atual Etiópia). E está guardada em um templo na cidade de Aksum, na
Etiópia, onde um único Sacerdote pode vê-la.

O Tabernaculo
A palavra tabernáculo vem do latim tabernaculum, "tenda", "cabana" ou
"barraca" e designa o santuário portátil onde durante o Êxodo até os tempos do Rei Davi
os israelitas guardavam e transportavam a arca da Aliança, a menorá e demais objetos
sagrados. Em hebraico se chamava mishkan, ‫משכן‬, "moradia", (local da Divina morada).
Também se denominava mow'ed, ‫מֹועֵד‬, "Tenda da Reunião". Era composto de três
partes: Átrio Exterior, Santo Lugar e Santo dos Santos.

Os objetos sagrados que acompanhavam o tabernáculo eram:

No Átrio Exterior
Altar do Holocausto - onde eram oferecidos os sacrifícios a Deus.
Bacia - Onde os Sacerdotes lavavam os pés e as mãos simbolizando uma
purificação para entrar no Santo Lugar.

No Santo Lugar
Altar do incenso - localizado do lado oposto a entrada, no fundo, pouco antes do
véu que separava do Santo dos Santos. Era usado para se queimar incenso pela manhã e
à tarde pelos sacerdotes

.
Mesa dos Pães da Proposição - ficava logo à direita da entrada. Tinha esse nome,
pois todo sábado era colocado 12 pães, simbolizando as 12 tribos de Israel em cima
dela.
Candelabro de Ouro - À esquerda da entrada, com sete hastes. Era diariamente
enchido pelos sacerdotes para que nunca se apagar, Somente enquanto estava sendo
transportado.

Santo dos Santos


O Véu - cortina que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos.
Arca da Aliança - Simbolizava a Presença de Deus e carregava as Tábuas da Lei
- os 10 Mandamentos - e o pote de maná (alimento mandado por DEUS no deserto). Era
a peça mais santa do Tabernáculo.
Propiciatório - nada mais do que a tampa da Arca. Era o lugar onde o Sumo
Sacerdote, uma vez ao ano, no dia da Expiação, aspergia o sangue pela remição seus
pecados e pelos os pecados do povo.
A construção do Templo de Salomão

Agora que já sabemos do q se trata a arca da aliança e o tabernaculo podemos


falar sobre o Templo de Salomão.

A construção do Templo de Salomão

O Rei Davi, da tribo de Judá, desejava construir uma casa para Javé (YHWH),
onde a Arca da Aliança ficasse definitivamente guardada, ao invés de permanecer na
tenda provisória ou tabernáculo, existente desde os dias de Moisés. Segundo a Bíblia,
este desejo foi-lhe negado por Deus em virtude de ter derramado muito sangue em
guerras. No entanto, isso seria permitido ao seu filho Salomão, cujo nome significa
"paz". Isto enfatizava a vontade divina de que a Casa de Deus fosse edificada em paz,
por um homem pacífico. (2 Samuel 7:1-16; 1 Reis 5:3-5; 8:17; 1 Crônicas 17:1-14;
22:6-10).
Davi comprou a eira de Ornã ou Araúna, um jebuseu, que se localizava monte
Moriah ou Moriá, para que ali viesse a ser construído o templo. (2 Samuel 24:24, 25; 1
Crônicas 21:24, 25) Ele juntou 100.000 talentos de ouro, 1.000.000 de talentos de prata,
e cobre e ferro em grande quantidade, além de contribuir com 3.000 talentos de ouro e
7.000 talentos de prata, da sua fortuna pessoal. Recebeu também como contribuições
dos príncipes, ouro no valor de 5.000 talentos, 10.000 daricos e prata no valor de 10.000
talentos, bem como muito ferro e cobre. (1 Crônicas 22:14; 29:3-7) Salomão não
chegou a gastar a totalidade desta quantia na construção do templo, depositando o
excedente no tesouro do templo (1 Reis 7:51; 2 Crônicas 5:1).

Aspectos da construção

O Rei Salomão começou a construir o templo no quarto ano de seu reinado


seguindo o plano arquitetônico transmitido por Davi, seu pai (1 Reis 6:1; 1 Crônicas
28:11-19). O trabalho prosseguiu por sete anos. (1 Reis 6:37, 38) Em troca de trigo,
cevada, azeite e vinho, Hiram ou Hirão, o rei de Tiro, forneceu madeira do Líbano e
operários especializados em madeira e em pedra. Ao organizar o trabalho, Salomão
convocou 30.000 homens de Israel, enviando-os ao Líbano em equipes de 10.000 a cada
mês. Convocou 70.000 dentre os habitantes do país que não eram israelitas, para
trabalharem como carregadores, e 80.000 como cortadores (1 Reis 5:15; 9:20, 21; 2
Crônicas 2:2). Como responsáveis pelo serviço, Salomão nomeou 550 homens e, ao que
parecem, 3.300 como ajudantes. (1 Reis 5:16; 9:22, 23)
O templo tinha uma planta muito similar à tenda ou tabernáculo que
anteriormente servia de centro da adoração ao Deus de Israel. A diferença residia nas
dimensões internas do Santo e do Santo dos Santos ou Santíssimos, sendo maiores do
que as do tabernáculo. O Santo tinha 40 côvados (17,8 m) de comprimento, 20 côvados
(8,9 m) de largura e, evidentemente, 30 côvados (13,4 m) de altura. (1 Reis 6:2) O Santo
dos Santos, ou Santíssimo, era um cubo de 20 côvados (8,9 m)de lado. (1 Reis 6:20; 2
Crônicas 3:8)
Os materiais aplicados foram essencialmente a pedra e a madeira. Os pisos
foram revestidos a madeira de junípero (ou de cipreste segundo algumas traduções da
Bíblia) e as paredes interiores eram de cedro entalhado com gravuras de querubins,
palmeiras e flores. As paredes e o tecto eram inteiramente revestidos de ouro. (1 Reis
6:15, 18, 21, 22, 29)
Após a construção do magnífico templo, a Arca da Aliança foi depositada no
Santo dos Santos, a sala mais reservada do edifício.

Destruição do 1ºTemplo

Foi pilhado várias vezes. Seria totalmente destruído por Nabucodonosor II da


Babilônia, em 586 AEC, após dois anos de cerco a Jerusalém. Os seus tesouros foram
levados para Babilônia e tinha assim início o período que se convencionou chamar de
Exílio Babilônico ou Cativeiro em Babilônia na história judaica. As Testemunhas de
Jeová questionam esta data, fixando-a em 607 AEC, segundo o seu entendimento da
cronologia bíblica.
O 2º Templo

Segundo o relato bíblico, a reconstrução do templo foi designada pelo imperador


persa Ciro II.
No ano 539 a.C., Ciro apodera-se da Babilônia e ordena o repatriamento dos
judeus mantidos em cativeiro e a reconstrução do seu templo, que, segundo a descrição
presente no livro de Esdras (capítulo 1, versículos 1 a 4), terá tido lugar sob Zorobabel,
sendo apoiado pelo funcionário Esdras e pelos profetas Zacarias e Ageu.

Remodelação por Herodes


No século I a.C., Herodes o Grande ordena uma remodelação ao templo,
considerada por muitos judeus como uma profanação, com o propósito de agradar a
César, tendo mandar construir num dos vértices da muralha a Torre Antónia, uma
guarnição romana que dava acesso direto ao interior do pátio do templo. Certos autores
designam o templo após esta intervenção por "Terceiro Templo". Não se podia mudar a
arquitetura do templo, Deus havia dado o modelo a Davi, e ordenou que se seguisse o
modelo pré-determinado por Ele. A mudança que Herodes fez simbolizava uma
profanação para os judeus.

Profecia Sobre a Destruição do 2º Templo

"E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos


para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto?
Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada."
[Mateus 24:1-2].
Acredito q esse versículo já disse tudo não sendo necessário eu acrescentar mais
nada.

A profecia se cumpre

A história registra que o templo que tanto impressionou os discípulos de Jesus


foi destruído no ano 70. Ele foi destruído pelo exército romano que cercou a cidade;
além disso, embora os soldados tivessem ordens expressas para não destruírem o
templo, atearam fogo nele e fizeram as chamas arderem por tanto tempo que as pedras
aqueceram-se o suficiente para derreter o ouro, fazendo escorrer até mesmo o cimento
dos tijolos. Quando o fogo extinguiu-se, a profecia de Jesus foi cumprida perfeitamente.

Profecia sobre a construção do 3º templo e a vinda do anticristo

As profecias bíblicas referentes ao final dos tempos falam do Templo de


Jerusalém como uma realidade, mas o Templo ainda não foi reconstruído. Porém, quase
todos os passos que precisavam ser dados para que isso aconteça já é realidade.
(1) Para o Templo ser reconstruído, seria necessário Israel voltar a existir como
uma nação, o que ocorreu em 1948.
(2) Seria necessária a reconquista da cidade de Jerusalém, o que também já
aconteceu, em 1967.
3) Seria necessário ainda que todos os utensílios do Templo fossem restaurados.
E isso já está acontecendo. Ou melhor, os utensílios já estão praticamente concluídos.
A primeira vez que o assunto reconstrução do Templo chamou a atenção da
mídia mundial foi em 1989, quando a revista norte americana Time, em sua edição de
16 de Outubro de 1989, cuja matéria de cara era intitulada “Time for a New Temple? (“
Tempo para um Novo Templo?”), apontava o desejo crescente entre os judeus
ortodoxos em Israel de ver o Templo de pé mais uma vez. Por essa época, dava seus
primeiros passos o chamado Instituto do Templo.
Menorah do 3º Templo já esta pronta e em exibição no instituto do Templo

Mas o que a construção do 3º templo tem haver com o Anticristo?

Vejam o q diz a Bíblia:

Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes
venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se
opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se
assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. (2Tessalonicense
2:3,4)

Quando, pois, virdes o abominável da desolação situado onde não deve estar
(quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes (Marcos
13:14)

Segundo as indicações bíblicas, quando o Anticristo se manifestar, ele


reconstruirá novamente o templo judaico e se proclamara ser propriamente Deus.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO será uma das últimas tentativas do diabo


de assentar-se no Trono do Altíssimo. Não faz parte do plano original de Deus resgatar
os sacrifícios do templo e nem a casta sacerdotal. Jesus já fez o sacrifício definitivo,
sendo ele mesmo, o sacerdote definitivo. Não há motivo algum para voltar à prática da
expiação.

"por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma
eterna redenção” Hebreus 9:12. (...) na consumação dos séculos, uma vez se manifestou,
para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Hebreus 9:2
Se esta reconstrução é uma tentativa de introduzir a adoração do anticristo, o que
será a construção de uma réplica da mesma feita por uma Igreja chamada evangélica?
Esta é uma das igrejas evangélicas mostradas no livro Filho do Fogo que seriam
administradas por lúcifer. São precursoras daquilo que a irmandade satânica acha ser
possível fazer: Implantar o Reino das trevas.
Pois, que, quando disserem: Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina
destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum
escaparão.

Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos
mestres, os quais introduzirão encoberta mente heresias destruidoras, negando até o
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesma repentina destruição.
E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o
caminho da verdade;
Também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós
negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não
dormita. [2 Pedro 2]

O verdadeiro Templo de Deus

Disse Jesus: “Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias”


Mateus 26:61
“O Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens...” (Ato dos
apóstolos 7:48)
Jesus é o TEMPLO que foi destruído e foi reedificado ao terceiro dia, quando
ressuscitou Jesus Cristo e o Templo de Deus único caminho para se chegar ao Pai
Na sua morte o véu que separava se rasgou e não separa mais. Agora, falo
diretamente com o PAI em
Nome de Jesus. Esta é a ALIANÇA, o NOVO PACTO, é O NOVO
TESTAMENTO QUE ESTÁ EM VIGOR.
Ao celebrarmos a ceia do Senhor, relembramos este Novo Testamento, até que
Ele volte. Portanto Jesus
Cristo ainda não voltou e continua vigorando este pacto.

I aos Coríntios 11:19 E até importa que haja entre vós HERESIAS, PARA QUE OS
QUE SÃO SINCEROS SE MANIFESTEM ENTRE VÓS.

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