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TEXTUAL COM
Poemas Brasileiros
Ensino Fundamental 2
BL APOIO PEDAGÓGICO
Interpretação Textual com Poemas Brasileiros
SONETO DE FIDELIDADE
Vinícius de Moraes
D e tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Imagem: https://gauchazh.clicrbs.com.br
Perguntas:
8) O que o poeta quer dizer com “E rir meu riso e derramar meu pranto” no
segundo quarteto?
a) Que ele quer compartilhar sua alegria e sua tristeza com o seu amor.
b) Que ele quer rir de si mesmo e chorar pelo seu amor.
c) Que ele quer se divertir e se emocionar com o seu amor.
d) Que ele quer ironizar sua felicidade e lamentar seu sofrimento pelo seu amor.
NO MEIO DO CAMINHO
Carlos Drummond de Andrade
N o meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
Imagem: https://circuitodoouro.tur.br
Perguntas:
Imagem: https://www.livrobingo.com.br
Perguntas:
9) Que valor semântico tem a conjunção “mas” no verso “Mas triste de não ter
jeito”?
a) Adição.
b) Oposição.
c) Conclusão.
d) Concessão.
10) Que efeito de sentido é produzido pelo uso do hífen no verso “Mando
chamar a mãe - d’água”?
SAUDADES
Casimiro de Abreu
N as horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!
Imagem: https://www.todamateria.com.br
Perguntas:
2) Que elementos da natureza são usados pelo poeta para criar um cenário
noturno e melancólico? Cite exemplos do texto.
a) Suspiros.
b) Lágrimas.
c) Gritos.
d) Sangue.
a) Metáfora.
b) Comparação.
c) Personificação.
d) Hipérbole.
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Perguntas:
RETRATO
Cecília Meireles
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Perguntas:
7) O que significa a expressão “em que espelho ficou perdida a minha face”?
a) O eu lírico não se reconhece mais no espelho.
b) O eu lírico perdeu o seu espelho favorito.
c) O eu lírico está procurando a sua verdadeira face.
d) O eu lírico está questionando a sua existência.
Imagem: https://oglobo.globo.com
Perguntas:
DESPEDIDA
Cecília Meireles
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.
Quero solidão.
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Perguntas:
7) Que ideia é sugerida pela expressão “onde as outras coisas nunca estão” na
primeira estrofe?
CONTAGEM REGRESSIVA
Ana Cristina César
Imagem: https://ims.com.br/
Perguntas:
2) Que sentido tem a expressão “flanco aberto” no verso “no entanto flanco
aberto não esqueço”?
(a) Adição.
(b) Oposição.
(c) Causa.
(d) Conclusão.
a) A nostalgia do passado.
b) A dificuldade de esquecer.
c) A multiplicidade do amor.
d) A organização da memória.
a) Metáfora
b) Comparação
c) Hipérbole
d) Antítese
10) Qual é o efeito da enumeração “outros / pelo menos três ou quatro rostos
que amei” no segundo e no terceiro verso?
a) Cria um contraste entre o amor atual e os anteriores.
b) Mostra uma indiferença pelos amores passados.
c) Revela uma confusão sobre os sentimentos do eu lírico.
d) Sugere uma intensidade e uma variedade de experiências amorosas.
Nome: Data:
Turma: Professor:
AUTOPSICOGRAFIA
Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
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Perguntas:
a) O fingimento poético.
b) A dor fingida.
c) O coração de corda.
d) Todas as alternativas anteriores.
Nome: Data:
Turma: Professor:
O TEMPO
Mário Quintana
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 60 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca
dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de
tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca
mais voltará.
Imagem: https://www.figuradelinguagem.com
Perguntas:
a) Narrador-personagem.
b) Narrador-observador.
c) Narrador-onisciente.
d) Narrador-onipresente.
10) Qual é o recurso estilístico que o poeta usa para mostrar a rapidez com que
o tempo passa no poema?
a) A aliteração.
b) A anáfora.
c) A antítese.
d) A assonância.
Nome: Data:
Turma: Professor:
AMAVISSE
Hilda Hilst
C omo se te perdesse, assim te quero.
Como se não te visse (favas douradas
Sob um amarelo) assim te apreendo brusco
Inamovível, e te respiro inteiro
Imagem: https://artebrasileiros.com.br
Perguntas:
3) Que imagens sensoriais são utilizadas pelo eu lírico para expressar seus
sentimentos?
8) Por que a voz poética se fotografa “nuns portões de ferro ocres, altos” no
sétimo e no oitavo verso?
VERSOS ÍNTIMOS
Augusto dos Anjos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de sua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Imagem: https://leopoldinense.com.br
Perguntas:
2) Que contraste existe entre o título do poema e o seu conteúdo? O que isso
revela sobre a intenção do poeta?
ÚLTIMO POEMA
Manuel Bandeira
A ssim eu queria o meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Imagem: https://pt.wikipedia.org
Perguntas:
9) Por que o poeta se refere aos suicidas que se matam sem explicação?
a) Porque ele quer expressar o seu desespero e angústia diante da vida.
b) Porque ele quer demonstrar o seu desprezo e indiferença pela morte.
c) Porque ele quer revelar o seu mistério e enigma como poeta.
d) Porque ele quer imitar o seu gesto extremo e irracional como artista.
OS TRÊS MAL-AMADOS
João Cabral de Melo Neto
O amor comeu meu nome, minha identidade,
meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade,
minha genealogia, meu endereço. O amor
comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos
os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas
camisas. O amor comeu metros e metros de
gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o
número de meus sapatos, o tamanho de meus
chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a
cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas
médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas,
minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus
testes mentais, meus exames de urina.
Imagem: https://mundoeducacao.uol.com.br
Perguntas:
2) Que contraste existe entre o amor e os objetos que ele come no poema? O
que isso revela sobre a visão do eu lírico sobre o amor?
5) Que tom o eu lírico usa para falar do amor no poema? Ele expressa algum
sentimento positivo em relação ao amor?
6) O que o amor comeu nos primeiros versos do poema?
a) O nome do eu lírico.
b) O retrato do eu lírico.
c) A identidade do eu lírico.
d) Todas as alternativas anteriores.
TOMARA
Vinícius de Moraes
T
omara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
Imagem: https://www.revistabula.com
Perguntas:
10) O que o eu lírico considera como a coisa mais divina que há no mundo?
a) Viver cada segundo como nunca mais.
b) Tece a mesma antiga trama que não se desfaz.
c) Sofrer junto com quem se ama.
d) Viver feliz sozinho.
Nome: Data:
Turma: Professor:
MATÉRIA DE POESIA
Manoel de Barros
Todas as coisas cujos valores podem ser
disputados no cuspe à distância
servem para poesia
Um chevrolé gosmento
Coleção de besouros abstêmios
O bule de Braque sem boca
são bons para poesia
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Perguntas:
7) O que o poeta quer dizer com “As coisas que não levam a nada / têm
grande importância”?
a) Que as coisas que não têm utilidade prática podem ter valor estético ou
simbólico.
b) Que as coisas que não têm sentido ou propósito podem gerar reflexão ou
questionamento.
c) Que as coisas que não têm destino ou direção podem inspirar liberdade ou
aventura.
d) Que as coisas que não têm origem ou explicação podem provocar
curiosidade ou mistério.
8) O que o poeta faz ao citar exemplos concretos de coisas que servem para
poesia, como “um pente”, “um chevrolé gosmento” e “o bule de Braque sem
boca”?
HOMEM COMUM
Ferreira Gullar
Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
Ando a pé, de ônibus, de táxi, de avião
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.
Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas
rostos e
mãos, o guarda-sol vermelho ao meio-dia
em Pastos-Bons,
defuntas alegrias flores passarinhos
facho de tarde luminosa
nomes que já nem sei
Imagem: https://www.revistabula.com
Perguntas:
a) Lírico e nostálgico.
b) Épico e heroico.
c) Dramático e trágico.
d) Satírico e irônico.
VIA LÁCTEA
Olavo Bilac
“
O ra (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto…
Imagem: https://www.coladaweb.com
Perguntas:
a) Amar, pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender as
estrelas.
b) Conversar, pois só quem conversa com elas pode saber o que dizem
quando estão contigo.
c) Despertar, pois só quem desperta muita vez pode abrir as janelas e ver as
estrelas.
d) Procurar, pois só quem procura pelo céu deserto pode encontrar as
estrelas ao vir do sol.
Nome: Data:
Turma: Professor:
AS POMBAS
Raimundo Corrêa
V ai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada.
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Perguntas:
3) Que significado tem o uso do verbo “abotoar” para se referir aos sonhos
que nascem nos corações?
a) Romantismo
b) Realismo
c) Parnasianismo
d) Simbolismo
GABARITO
SONETO DE FIDELIDADE
1) Qual é o tema do soneto?
O tema do soneto é o amor fiel e eterno, que se mantém forte e constante diante
de qualquer circunstância. O eu lírico expressa sua devoção e seu compromisso
com a pessoa amada, desejando que o amor dure o máximo possível, mesmo
sabendo que ele não é imortal.
A ideia principal do primeiro quarteto é que o eu lírico tem um amor muito forte e
fiel pelo seu amado, e que ele não se deixa seduzir por nenhuma outra coisa.
A contradição que o poeta revela no segundo terceto é a de que o amor que ele
sente pela amada não é imortal, pois é chama, mas é infinito enquanto dura. Ou
seja, ele reconhece que o amor é um sentimento efêmero, que pode se apagar
como o fogo, mas que enquanto existe é intenso e absoluto.
6) Qual é o tema principal do soneto?
a) A morte do amor
b) A fidelidade ao amor
c) A solidão do amor
d) A imortalidade do amor
8) O que o poeta quer dizer com “E rir meu riso e derramar meu pranto” no
segundo quarteto?
a) Que ele quer compartilhar sua alegria e sua tristeza com o seu amor
b) Que ele quer rir de si mesmo e chorar pelo seu amor
c) Que ele quer se divertir e se emocionar com o seu amor
d) Que ele quer ironizar sua felicidade e lamentar seu sofrimento pelo seu amor
a) A morte e a solidão
b) O amor e a paixão
c) A vida e a esperança
d) O tempo e a lembrança
O poeta usa a expressão “minhas retinas tão fatigadas” para indicar o seu
cansaço diante dos problemas da vida, que o impedem de ver as coisas com
clareza e otimismo.
Alguns aspectos da vida em Pasárgada que atraem o eu lírico são: a amizade com o
rei, que lhe garante privilégios e proteção; a possibilidade de ter a mulher que
quiser, sem se preocupar com a concepção; o acesso à tecnologia, aos prazeres e às
drogas; e a oportunidade de resgatar as memórias da infância, através das histórias
da mãe-d’água e de Rosa.
Alguns recursos estilísticos que o poeta utiliza são: o uso de rimas toantes, que
conferem musicalidade e leveza ao poema; a alternância entre versos longos e
curtos, que criam um ritmo variado e dinâmico; a presença de anáforas, que
reforçam a ideia de fuga e repetição; e a mistura de elementos históricos,
mitológicos, populares e modernos, que evidenciam a fantasia e a diversidade de
Pasárgada.
9) Que valor semântico tem a conjunção “mas” no verso “Mas triste de não
ter jeito”?
a) Adição.
b) Oposição.
c) Conclusão.
d) Concessão.
10) Que efeito de sentido é produzido pelo uso do hífen no verso “Mando
chamar a mãe - d’água”?
a) Indicar uma pausa ou suspensão.
b) Marcar uma ênfase ou destaque.
c) Sinalizar uma mudança de assunto.
d) Criar uma ambiguidade ou duplo sentido.
SAUDADES
1) Qual é o tema do poema?
O tema central do poema é a saudade, que o eu lírico sente dos seus amores e da
sua terra natal. Ele expressa esse sentimento nas horas mortas da noite, quando
contempla a natureza e ouve o sino do campanário.
2) Que elementos da natureza são usados pelo poeta para criar um cenário
noturno e melancólico? Cite exemplos do texto.
O poeta usa elementos como as estrelas, as ondas, a lua, o silêncio e o sino para
criar um cenário noturno e melancólico. Por exemplo, ele diz que as estrelas
cintilam nas ondas quietas do mar, que a lua surge linda e formosa como uma
donzela vaidosa, que nessas horas de silêncio ele ouve ao longe o sino do
campanário, que fala tão solitário com um som mortuário.
O cenário descrito pelo poeta nos primeiros versos do poema é o da noite, quando
as estrelas cintilam, o mar está calmo e a lua surge majestosa. Esse cenário se
relaciona com o estado de espírito do autor, pois ele aproveita esse momento de
silêncio e solidão para meditar sobre as suas saudades, que são intensificadas pela
beleza e pela melancolia da natureza.
6) Que contraste existe entre o eu lírico e o sino do campanário na segunda
estrofe?
a) O eu lírico está feliz e o sino está triste.
b) O eu lírico está proscrito e o sino está solitário.
c) O eu lírico está cheio de mágoa e o sino está cheio de dor.
d) O eu lírico está vivo e o sino está morto.
a) Metáfora.
b) Comparação.
c) Personificação.
d) Hipérbole.
O eu lírico diz que o amor resultou inútil porque ele não encontrou ninguém que o
correspondesse ou que o compreendesse. Ele se sente isolado e indiferente ao
afeto.
A pessoa que fala se sente triste, amarga, vazia, sem força, sem vida e sem
identidade. Ela não reconhece mais o seu rosto, seus olhos, seu lábio, suas mãos e
seu coração.
A última estrofe do poema expressa a ideia de que a pessoa que fala não percebeu
a sua mudança gradualmente, mas de repente, como se tivesse perdido a sua face
em um espelho. Isso sugere uma ruptura entre o seu passado e o seu presente,
entre a sua imagem e a sua essência.
7) O que significa a expressão “em que espelho ficou perdida a minha face”?
a) O eu lírico não se reconhece mais no espelho.
b) O eu lírico perdeu o seu espelho favorito.
c) O eu lírico está procurando a sua verdadeira face.
d) O eu lírico está questionando a sua existência.
A expressão significa que a mulher não se deixa abater ou amargurar pela dor que
sente, seja ela física, emocional ou existencial. Ela transforma sua dor em poesia,
em criação, em alegria. Ela tem uma vontade de alegria que vem de sua
ancestralidade, de seu mil avô, e que supera sua tristeza sem pedigree, ou seja, sem
origem nobre ou definida.
7) Que ideia é sugerida pela expressão “onde as outras coisas nunca estão” na
primeira estrofe?
2) Que sentido tem a expressão “flanco aberto” no verso “no entanto flanco
aberto não esqueço”?
(a) Adição.
(b) Oposição.
(c) Causa.
(d) Conclusão.
a) A nostalgia do passado.
b) A dificuldade de esquecer.
c) A multiplicidade do amor.
d) A organização da memória.
a) Metáfora
b) Comparação
c) Hipérbole
d) Antítese
10) Qual é o efeito da enumeração “outros / pelo menos três ou quatro rostos
que amei” no segundo e no terceiro verso?
a) Cria um contraste entre o amor atual e os anteriores.
b) Mostra uma indiferença pelos amores passados.
c) Revela uma confusão sobre os sentimentos do eu lírico.
d) Sugere uma intensidade e uma variedade de experiências amorosas.
AUTOPSICOGRAFIA
1) Qual é o tema do poema?
O tema central do poema é a relação entre o poeta e a sua obra, entre a realidade e
a ficção, entre o sentimento e a expressão. O poeta afirma que ele finge a dor que
sente, ou seja, ele transforma a sua experiência pessoal em arte, criando uma
distância entre ele e o seu público.
O poeta se refere ao seu coração como “esse comboio de corda que se chama
coração”. Essa metáfora sugere que o seu coração é um brinquedo mecânico, que
funciona por meio de uma corda que precisa ser enrolada.
a) O fingimento poético.
b) A dor fingida.
c) O coração de corda.
d) Todas as alternativas anteriores.
O TEMPO
1) Qual é o tema do poema?
A relação entre o título do poema e o seu conteúdo é de ironia, pois o autor usa a
expressão “deveres de casa” para se referir à vida, sugerindo que ela é uma
obrigação imposta e não uma escolha livre.
O poema revela uma visão de mundo pessimista, pois o autor mostra uma
insatisfação com a sua vida, uma sensação de vazio e de desperdício do tempo, e
uma falta de esperança em mudar a sua situação.
6) Que efeito de sentido tem o uso da elipse (omissão de um termo) na
expressão “há tempo”?
a) Narrador-personagem.
b) Narrador-observador.
c) Narrador-onisciente.
d) Narrador-onipresente.
10) Qual é o recurso estilístico que o poeta usa para mostrar a rapidez com que
o tempo passa no poema?
a) A aliteração.
b) A anáfora.
c) A antítese.
d) A assonância.
AMAVISSE
1) Qual é o tema do poema?
3) Que imagens sensoriais são utilizadas pelo eu lírico para expressar seus
sentimentos?
8) Por que a voz poética se fotografa “nuns portões de ferro ocres, altos” no
sétimo e no oitavo verso?
2) Que contraste existe entre o título do poema e o seu conteúdo? O que isso
revela sobre a intenção do poeta?
Existe um contraste entre o título do poema, Versos Íntimos, que sugere uma
confissão pessoal, sentimental e romântica, e o seu conteúdo, que é amargo,
pessimista e violento. Isso revela que o poeta quer surpreender o leitor, quebrar as
expectativas e criticar o romantismo exagerado e idealista de outros poetas da
época. O poeta quer mostrar a sua visão realista e crítica da vida e das relações
humanas.
Resposta pessoal.
6) O que significa a expressão “as coisas mais simples e menos intencionais”?
a) As coisas que não têm importância nem propósito.
b) As coisas que são sinceras e espontâneas.
c) As coisas que são fáceis e óbvias.
d) As coisas que são triviais e aleatórias.
9) Por que o poeta se refere aos suicidas que se matam sem explicação?
a) Porque ele quer expressar o seu desespero e angústia diante da vida.
b) Porque ele quer demonstrar o seu desprezo e indiferença pela morte.
c) Porque ele quer revelar o seu mistério e enigma como poeta.
d) Porque ele quer imitar o seu gesto extremo e irracional como artista.
O tema central do poema é o amor que devora tudo na vida do eu lírico. Ele usa a
metáfora do amor como um ser voraz que come tudo o que representa sua
identidade, sua história, seu corpo e sua saúde.
2) Que contraste existe entre o amor e os objetos que ele come no poema? O
que isso revela sobre a visão do eu lírico sobre o amor?
O título do poema é “O amor comeu”. Esse título pode ser interpretado de duas
formas: uma literal, que indica que o amor consumiu tudo o que o eu lírico tinha, e
uma figurada, que sugere que o amor acabou, morreu ou desapareceu. O título
resume o conteúdo do poema, que mostra as consequências negativas do amor na
vida do eu lírico.
5) Que tom o eu lírico usa para falar do amor no poema? Ele expressa algum
sentimento positivo em relação ao amor?
10) O que o eu lírico considera como a coisa mais divina que há no mundo?
a) Viver cada segundo como nunca mais.
b) Tece a mesma antiga trama que não se desfaz.
c) Sofrer junto com quem se ama.
d) Viver feliz sozinho.
MATÉRIA DE POESIA
1) Qual é o tema do poema?
O tema central do poema é a valorização da poesia nas coisas simples, ordinárias e
sem préstimo, que podem ser disputadas no cuspe à distância.
O poeta define que serve para poesia tudo aquilo que é ordinário, sem préstimo,
sem valor, que pode ser disputado no cuspe à distância. Ele valoriza as coisas
simples, cotidianas, desprezadas, que ele observa com atenção e ressignifica com
sua linguagem. Alguns exemplos retirados do texto são: um pente, uma árvore, um
terreno sujo de mato, detritos semoventes, latas, um chevrolé gosmento, uma
coleção de besouros abstêmios, um bule de Braque sem boca.
A relação entre o bule de Braque sem boca e a poesia é de analogia, pois o autor
associa uma obra de arte abstrata, que não tem uma função prática, com a poesia,
que também não tem um objetivo utilitário, mas sim estético e expressivo.
Resposta pessoal.
7) O que o poeta quer dizer com “As coisas que não levam a nada / têm
grande importância”?
a) Que as coisas que não têm utilidade prática podem ter valor estético ou
simbólico.
b) Que as coisas que não têm sentido ou propósito podem gerar reflexão ou
questionamento.
c) Que as coisas que não têm destino ou direção podem inspirar liberdade ou
aventura.
d) Que as coisas que não têm origem ou explicação podem provocar
curiosidade ou mistério.
8) O que o poeta faz ao citar exemplos concretos de coisas que servem para
poesia, como “um pente”, “um chevrolé gosmento” e “o bule de Braque sem
boca”?
a) Lírico e nostálgico.
b) Épico e heroico.
c) Dramático e trágico.
d) Satírico e irônico.
O poeta descreve a sua experiência de ouvir as estrelas como uma conversa íntima
e misteriosa, que ocorre durante a noite, sob a luz da Via Láctea, e que termina com
a saudade e a busca pelo céu deserto ao amanhecer.
O poeta antecipa a pergunta que os seus interlocutores lhe fariam sobre a sua
loucura de conversar com as estrelas e o sentido do que elas dizem.
O poeta dá uma resposta que resume a sua tese: só quem ama pode ter ouvido
capaz de ouvir e de entender as estrelas, ou seja, só quem ama pode compreender
a essência da poesia.
O poeta se refere à Via Láctea como um “pálio aberto”, que é uma espécie de manto
ou véu usado para cobrir algo sagrado ou nobre, indicando a sua visão elevada e
sublime do céu estrelado.
6) O que significa a expressão “Perdeste o senso” no segundo verso?
a) Que o poeta perdeu a razão e ficou louco.
b) Que o poeta perdeu o sentido da audição e não pode ouvir as estrelas.
c) Que o poeta perdeu o senso comum e se tornou diferente dos outros.
d) Que o poeta perdeu a sensibilidade e não pode apreciar as estrelas.
a) Causar uma impressão de medo, pois o poeta teme as estrelas que falam
com ele.
b) Causar uma impressão de admiração, pois o poeta se maravilha com as
estrelas que brilham no céu.
c) Causar uma impressão de tristeza, pois o poeta se entristece com as
estrelas que se afastam dele.
d) Causar uma impressão de surpresa, pois o poeta se espanta com as
estrelas que ouve.
a) Amar, pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender as
estrelas.
b) Conversar, pois só quem conversa com elas pode saber o que dizem
quando estão contigo.
c) Despertar, pois só quem desperta muita vez pode abrir as janelas e ver as
estrelas.
d) Procurar, pois só quem procura pelo céu deserto pode encontrar as
estrelas ao vir do sol.
AS POMBAS
1) Qual é o tema do poema?
3) Que significado tem o uso do verbo “abotoar” para se referir aos sonhos
que nascem nos corações?
O uso do verbo “abotoar” tem o significado de sugerir que os sonhos são como
botões de flores que se abrem na primavera, simbolizando a beleza e a esperança.