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SUMÁRIO........................................................................................................... 8
2|P á g i n a
INSTRUÇÃO NORMATIVA SARC nº 6, de 16 de maio de 2001 .......................145
ANEXO I – Regulamento técnico para arbitragem relativa à classificação de produtos
vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico................................................. 146
3|P á g i n a
Seção II - Dos Participantes ..................................................................................................... 174
Seção III - Do Instrutor e do Monitor ........................................................................................ 175
Seção IV - Da Supervisão e Coordenação do Curso .................................................................... 176
Seção V - Da Avaliação e Frequência ........................................................................................ 176
Seção VI - Das Medidas Disciplinares e Administrativas .............................................................. 176
Seção VII - Da Conclusão do Curso ........................................................................................... 178
CAPÍTULO IV - DO REGISTRO E DA HABILITAÇÃO ............................................................... 178
CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................. 178
4|P á g i n a
CAPÍTULO II – DOS REQUISITOS, DOS CRITÉRIOS E DOS PROCEDIMENTOS PARA A
CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA INTERNACIONAL ...................................................................... 217
CAPÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................... 219
ANEXO I – Requerimento para certificação sanitária internacional de produtos de origem
vegetal ..................................................................................................................................... 220
ANEXO II – Termo de responsabilidade técnica ................................................................. 221
ANEXO III – Certificado sanitário internacional vegetal ................................................... 222
5|P á g i n a
CAPÍTULO I – DOS REQUISITOS PARA ADESÃO AO SISBI-POV .......................................... 267
CAPÍTULO II – DO RECONHECIMENTO DE EQUIVALÊNCIA PARA A ADESÃO AO SISBI-POV
.................................................................................................................................................. 267
Seção I - Dos Estados e do Distrito Federal ............................................................................... 267
Seção II - Dos Municípios e Consórcios Públicos de Municípios ................................................... 268
CAPÍTULO III – DA AVALIAÇÃO E AUDITORIA DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ....................... 270
Seção I - Da Avaliação Técnica Prévia ....................................................................................... 270
Seção II - Da Auditoria de Reconhecimento de Equivalência ....................................................... 270
CAPÍTULO IV – DO CADASTRO GERAL E DA MANUTENÇÃO DA ADESÃO AO SISBI-POV ... 271
Seção I - Da Atualização do Cadastro Geral ............................................................................... 271
Seção II - Da Manutenção da Adesão do Serviço de Inspeção .................................................... 271
CAPÍTULO V – DA DESABILITAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO ......................................... 272
CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ............................................................. 273
CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................................... 273
6|P á g i n a
ANEXO I – Alteração do Anexo I da Instrução Normativa IN nº 88, de 2021: Limites máximos
tolerados de metais ................................................................................................................. 318
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Fátima Chieppe Parizzi
SUMÁRIO
8|P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
LEGISLAÇÃO GERAL
9|P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados
regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os procedimentos aplicados
pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário,
institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária, a Comissão
Especial de Recursos de Defesa Agropecuária e o Programa de Vigilância em Defesa
Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras), altera as Leis nos 13.996, de
5 de maio de 2020, 9.972, de 25 de maio de 2000, e 8.171, de 17 de janeiro de 1991, e
revoga dispositivos das leis aplicadas à defesa agropecuária que estabelecem penalidades
e sanções.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 4o O agente deverá garantir que seus produtos e serviços atendam aos
requisitos de inocuidade, de identidade, de qualidade e de segurança estabelecidos na
legislação relativa à defesa agropecuária.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se a todos os agentes regulados
pela legislação relativa à defesa agropecuária, incluídos aqueles fiscalizados pelos
Estados, pelo Distrito Federal, pelos Municípios e por consórcio de Municípios.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 13. Devem ser concedidos aos agentes aderentes ao Programa de Incentivo
à Conformidade em Defesa Agropecuária, além de outros que venham a ser estabelecidos
em regulamento, os seguintes incentivos:
I - agilidade nas operações de importação e de exportação;
II - prioridade na tramitação de processos administrativos perante a Secretaria
de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
sobretudo dos relacionados a atos públicos de liberação da atividade econômica;
III - acesso automático às informações de tramitação dos processos de interesse
do estabelecimento;
IV - dispensa de aprovação prévia de atos relacionados a reforma e ampliação
do estabelecimento, com base na existência de princípios regulatórios já estabelecidos.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 18. Estabelecimentos que possuam mais de uma finalidade e que sejam
objeto de diferentes normas relativas à defesa agropecuária poderão ter registro único
no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na forma prevista em
regulamento.
Art. 21. Produtos que possuam mais de uma finalidade e que sejam objeto de
diferentes normas relativas à defesa agropecuária poderão ter registro único no Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na forma prevista em regulamento.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Seção IV - Da Rotulagem
Art. 25. A rotulagem dos produtos é responsabilidade do detentor do registro, na
forma prevista na legislação.
§1o Rótulos de produtos não serão objeto de aprovação pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§2o O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá exigir o
depósito de rótulos de produtos em sistema eletrônico, para fins de fiscalização
agropecuária.
§3o A comercialização de produtos com rotulagem em desacordo com o previsto
na legislação caracteriza infração administrativa, sujeita a aplicação de medidas
cautelares e a autuação.
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 28. O valor da multa de que trata o inciso II do caput do art. 27 desta Lei
será de R$ 100,00 (cem reais) até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais),
observadas a classificação do agente infrator e a natureza da infração, conforme o Anexo
desta Lei e seu regulamento.
§1o No caso de reincidência específica, a pena máxima da infração, estabelecida
em regulamento e limitada ao teto previsto no caput deste artigo, será aumentada em
10% (dez por cento) para cada nova incidência na mesma infração.
§2o Considera-se, para fins da caracterização da reincidência específica e,
consequentemente, para o aumento de pena, o prazo de 5 (cinco) anos, contado do
cumprimento ou da extinção da penalidade administrativa.
§3o O pagamento voluntário da multa no prazo de 20 (vinte) dias, contado da
data de sua aplicação, sem interposição de recurso, ensejará a redução de 20% (vinte
por cento) de seu valor.
Art. 31. As infrações serão graduadas de acordo com o risco para a defesa
agropecuária e classificadas em:
I - infração de natureza leve;
II - infração de natureza moderada;
III - infração de natureza grave;
IV - infração de natureza gravíssima.
Art. 32. Na aplicação das penalidades previstas nesta Lei, serão consideradas as
circunstâncias agravantes e atenuantes, na forma de regulamento.
Parágrafo único. Quando uma infração for objeto de enquadramento em mais de
um dispositivo, prevalecerá, para aplicação da penalidade, o enquadramento mais
específico em relação ao mais genérico.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 35. Caberá a interposição de defesa por escrito no prazo de 20 (vinte) dias,
contado da data de recebimento do auto de infração, a ser endereçada à
Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento sediada na unidade
da Federação onde foi constatada a infração.
Parágrafo único. (VETADO).
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 39. A notificação do autuado poderá ser feita por meio eletrônico, desde que
a certificação da ciência seja inequívoca.
Art. 40. Fica estabelecida a assinatura eletrônica simples, de que trata a Lei nº
14.063, de 23 de setembro de 2020, para os atos praticados por servidores públicos no
âmbito do processo administrativo de fiscalização agropecuária.
Art. 41. É instituído, no âmbito do Suasa, de que trata o art. 28-A da Lei no 8.171,
de 17 de janeiro de 1991, sob a coordenação do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, o Programa de
Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteiras).
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 46. As penalidades de que trata o Capítulo VI desta Lei serão aplicadas às
infrações previstas na legislação específica e em normas regulamentares relativas à
defesa agropecuária e constatadas a partir da data de entrada em vigor desta Lei.
§1o As disposições referentes ao processo administrativo de fiscalização
agropecuária previstas no Capítulo VII desta Lei serão aplicadas aos processos pendentes
de julgamento a partir da data de entrada em vigor desta Lei.
§2o As penalidades de que trata o art. 27 desta Lei serão aplicadas às infrações
constatadas pela fiscalização agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento com fundamento na Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989.
Art. 47. O art. 1o da Lei no 13.996, de 5 de maio de 2020, passa a vigorar com a
seguinte redação, numerando-se o atual parágrafo único como §1o:
"Art. 1o Fica o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizado a
prorrogar por 6 (seis) anos, além do limite estabelecido no inciso I do parágrafo único do
art. 4o da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, 239 (duzentos e trinta e nove)
contratos por tempo determinado de médico veterinário, para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público, firmados com fundamento na alínea "f" do
inciso VI do caput do art. 2o da referida Lei.
§1o A prorrogação de que trata o caput deste artigo é aplicável aos contratos
firmados a partir de 20 de novembro de 2017.
§2o A prorrogação de que trata o caput deste artigo não será autorizada enquanto
não for publicada a lei orçamentária com a autorização e a dotação suficiente ou a sua
alteração, nos termos do inciso II do §2o do art. 109 da Lei no 14.116, de 31 de dezembro
de 2020." (NR)
Art. 48. A Lei no 9.972, de 25 de maio de 2000, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 4o .......................................................................................................
I - os Municípios, os consórcios públicos intermunicipais ou interestaduais, os
Estados e o Distrito Federal, diretamente ou por intermédio de órgãos ou empresas
especializadas;
II - as cooperativas agrícolas e as pessoas físicas e jurídicas especializadas na
atividade;
..........................................................................................................." (NR)
"Art. 8o A fiscalização da classificação de que trata esta Lei poderá ser executada
pelos Municípios, pelos consórcios públicos intermunicipais ou interestaduais, pelos
Estados e pelo Distrito Federal, mediante delegação de competência do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento." (NR)
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 49. O art. 29-A da Lei n o 8.171, de 17 de janeiro de 1991, passa a vigorar
com a seguinte redação:
"Art. 29-A. .................................................................................................
§3o É instituído o Sistema de Gestão de Serviços de Inspeção (e-Sisbi) no âmbito
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para cadastro dos serviços oficiais
de inspeção e fiscalização dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos
consórcios municipais, bem como dos estabelecimentos e dos produtos de origem animal.
§4o Os serviços oficiais de inspeção dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e dos consórcios municipais, devidamente cadastrados no e-Sisbi, integram o
Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) previsto no §
2º deste artigo.
§5o O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento editará norma para
definir os objetivos e as metas nacionais de inocuidade e de conformidade dos produtos
de origem animal, que deverá ser observada pelos serviços de inspeção dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e dos consórcios municipais integrantes do Sisbi-Poa.
§6o O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento auditará os serviços de
inspeção dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos consórcios municipais
integrantes do Sisbi-Poa, com o objetivo de verificar a equivalência com o Serviço de
Inspeção Federal.
§7o Fica autorizado o comércio interestadual dos produtos sob inspeção dos
serviços integrantes do Sisbi-Poa, mediante prévio cadastro dos estabelecimentos e dos
produtos no e-Sisbi, realizado pelos respectivos serviços de inspeção." (NR)
Art. 51. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produz efeitos:
I - 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação, quanto ao disposto no
Capítulo IV;
II - 90 (noventa) dias após a data de sua publicação, quanto ao disposto no art.
29; e
III - na data de sua publicação, quanto aos demais dispositivos.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
23 | P á g i n a
ANEXO – Classificação dos agentes
Leve 100,00 250,00 100,00 250,00 500,00 1.500,00 1.000,00 1.500,00 1.500,00 3.000,00 1.500,00 5.000,00
Moderada 251,00 1.000,00 251,00 1.000,00 1.501,00 2.500,00 1.501,00 5.000,00 3.001,00 8.000,00 5.001,00 15.000,00
Grave 1.001,00 5.000,00 1.001,00 2.500,00 2.501,00 5.000,00 5.001,00 10.000,00 8.001,00 20.000,00 15.001,00 50.000,00
Gravíssima 5.001,00 50.000,00 2.501,00 5.000,00 5.001,00 10.000,00 10.001,00 30.000,00 20.001,00 50.000,000 50.001,00 150.000,00
1
§1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
2
Inciso I do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
3
Inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
4
Conforme classificação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 3o Para efeitos desta Lei, entende-se por classificação o ato de determinar
as qualidades intrínsecas e extrínsecas de um produto vegetal, com base em padrões
oficiais, físicos ou descritos.
Parágrafo único. Os padrões oficiais de produtos vegetais, seus subprodutos e
resíduos de valor econômico serão estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e do
Abastecimento.
Art. 4o Ficam autorizadas a exercer a classificação de que trata esta Lei, mediante
credenciamento do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e conforme
procedimentos e exigências contidos em regulamento:
I – os Estados e o Distrito Federal, diretamente ou por intermédio de órgãos ou
empresas especializadas;
II – as cooperativas agrícolas e as empresas ou entidades especializadas na
atividade; e
III – as bolsas de mercadorias, as universidades e institutos de pesquisa.
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 5o (VETADO)
Parágrafo único. Os serviços objeto do credenciamento, bem como as pessoas
físicas ou jurídicas neles envolvidas, estão sujeitos à supervisão, ao controle e à
fiscalização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento quanto à atividade de
classificação levada a efeito, à capacitação e qualificação dos técnicos, à adequação de
equipamentos e instalações e à conformidade dos serviços prestados.
Art. 7o (VETADO)
Art. 8o A fiscalização da classificação de que trata esta Lei poderá ser executada
pelos Estados e pelo Distrito Federal, mediante delegação de competência do Ministério
da Agricultura e do Abastecimento.
Art. 10. O art. 37 da Lei no 8.171, de 17 de janeiro de 1991, passa a vigorar com
a seguinte redação: "Art. 37. É mantida, no território nacional, a exigência de
padronização, fiscalização e classificação de produtos animais, subprodutos e derivados
e seus resíduos de valor econômico, bem como dos produtos de origem animal destinados
ao consumo e à industrialização para o mercado interno e externo." (NR)
Art. 11. O Poder Executivo regulamentará esta Lei, dentro de noventa dias.
Art. 12. Esta Lei entra em vigor no prazo de noventa dias a partir da data de sua
publicação.
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Fátima Chieppe Parizzi
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000.
DECRETA:
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Fátima Chieppe Parizzi
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CAPÍTULO II – DA CLASSIFICAÇÃO
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Fátima Chieppe Parizzi
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 18. Nos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico
classificados por amostra, a classificação deverá ser representativa do lote ou volume do
qual se origina a amostra.
§1o As especificidades e o conceito referentes ao lote a que se refere o caput
deste artigo serão definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§2o A metodologia, os critérios e os procedimentos necessários à amostragem,
confecção, guarda, conservação, autenticação e identificação das amostras serão fixados
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§3o Caberá ao proprietário, possuidor, detentor ou transportador arcar com a
identificação e com a movimentação do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de
valor econômico, independentemente da forma em que se encontrem, propiciando as
condições necessárias à sua adequada amostragem.
§4o As amostras coletadas, que servirão de base à realização da classificação,
deverão conter os dados necessários à identificação do interessado ou solicitante da
classificação, do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico.
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Art. 19. Nas operações de compra e venda ou doação pelo Poder Público, a
amostragem e a confecção das amostras para a classificação serão realizadas por
entidade credenciada.
35 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
CAPÍTULO V – DO CREDENCIAMENTO
Art. 27. Não serão permitidas a prestação dos serviços de classificação vegetal e
a emissão de documento de classificação por pessoas jurídicas não-credenciadas ou
pessoas físicas não-habilitadas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 35. O termo de intimação é o instrumento hábil para estabelecer prazo com
o objetivo de reparar irregularidades, solicitar documentos ou informações e determinar
a adoção de providências.
38 | P á g i n a
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Art. 36. O auto de coleta de amostras é o documento hábil para início do trabalho
da classificação de fiscalização de produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor
econômico, constando informações sobre o produto, o detentor, o embalador e sobre a
amostra.
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Art. 51. As penalidades previstas nesta seção poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente.
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Art. 59. Comercializar produtos com presença de insetos vivos, em qualquer uma
das suas fases evolutivas, resultando em desconformidade com os padrões de
classificação:
Pena: advertência e suspensão da comercialização do produto vegetal,
subproduto ou resíduo de origem econômica, multa, apreensão ou condenação de
matéria-prima e produto.
§1o A pena de multa será no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e poderá ser
aplicada tanto em caso de infração primária quanto para infratores reincidentes.
§2o A penalidade de apreensão de matéria-prima dar-se-á quando o produto,
subproduto ou resíduo de valor econômico estiver sob pena de suspensão de
comercialização, e as exigências constantes em notificação não forem atendidas no prazo
estabelecido.
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Art. 63. Deixar o depositário de informar, por escrito, ao órgão fiscalizador, sobre
o risco iminente de a mercadoria fiscalizada, sob sua guarda, tornar-se imprópria para
consumo humano:
Pena: advertência e multa.
Parágrafo único. A pena de multa será no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e
poderá ser aplicada tanto no caso de infrator primário quanto reincidente.
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Art. 93. A defesa deverá ser apresentada, por escrito, no prazo de dez dias,
contados da data do recebimento do auto de infração, ao órgão do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da jurisdição onde foi constatada a infração,
devendo ser juntada aos respectivos autos do processo administrativo.
Art. 95. Das decisões previstas no art. 94 cabe recurso administrativo, que será
conhecido quando interposto:
I - tempestivamente;
II - perante a autoridade competente; e
III - por quem seja de direito legitimado.
§1o O prazo para interposição de recurso administrativo é de dez dias, contados
da ciência da decisão recorrida.
§2o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, não a
reconsiderando no prazo de cinco dias, contados da data em que os autos lhe forem
conclusos, o encaminhará à autoridade de segunda instância para proceder ao
julgamento.
§3o A autoridade de segunda instância procederá ao julgamento do recurso,
notificando o infrator do resultado do mesmo.
§4o Havendo recusa em receber a notificação prevista no parágrafo anterior, o
fato será certificado nos autos e a notificação enviada, via postal, com aviso de
recebimento.
§5o Na impossibilidade de notificar o infrator pessoalmente ou por via postal, a
notificação se dará por edital, a ser afixado nas dependências do órgão fiscalizador, em
local público, pelo prazo de três dias úteis, ou divulgado pelo menos uma vez na imprensa
oficial ou em jornal de grande circulação.
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 100. O produto suspenso na forma do contido no inciso III do art. 50 deste
Decreto ficará sob a guarda de um depositário oficialmente nomeado.
§1o A liberação de produto suspenso só se dará depois de cumpridas todas as
exigências constantes no termo de notificação.
§2o Se as exigências não forem cumpridas no prazo estabelecido, proceder-se-á
à apreensão do produto, na forma do inciso IV do art. 50 deste Decreto.
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DILMA ROUSSEFF
Kátia Abreu
Nelson Barbosa
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União em 07/05/2015
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 3o O fato gerador das taxas é a prestação dos serviços, referido no artigo
precedente, pelo Ministério da Agricultura, no uso de sua competência, bem como o
regular exercício de seu poder de polícia.
Parágrafo único. As taxas serão também devidas quando os serviços forem
prestados ou o poder de polícia exercido, por delegação da União.
Art. 4o O sujeito passivo das taxas é a pessoa física ou jurídica a que o serviço
seja prestado ou posto à disposição, ou o paciente do poder de polícia, cada vez que este
seja efetivamente exercido.
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Art. 1º Fixar, nos termos do anexo desta Portaria, os valores das Taxas de
Classificação de Produtos de Origem Vegetal, da que trata o Decreto-lei nº 1.899, de 21
de dezembro de 1981.
BENI VERAS
Ministro do Estado
Chefe da Secretaria de Planejamento, Orçamento
e Coordenação da Presidência da República
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 1o Reduzir para R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por tonelada ou fração,
o valor da Taxa de Classificação do Malte Cervejeiro, de que trata a Portaria
Interministerial no 531, de 13 de outubro de 1994.
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Fátima Chieppe Parizzi
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
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Fátima Chieppe Parizzi
74 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
75 | P á g i n a
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Orientação Técnica
Rotulagem Azeite de 1509.10.00
16 AZEITE DE OLIVA Oliva 1509.90.10 R$ 0,43/ton
1509.90.90
Orientação Técnica
Importação Azeite de
Oliva e Óleo de Bagaço
de Oliva
IN MAPA Nº27, de
17 BATATA 0701.90.00 R$ 0,43/ton
17/07/2017
CAFÉ BENEFICIADO IN MAPA Nº 8, de 0901.11.10
18 R$ 0,61/ton
GRÃO CRU 11/06/2003 0901.12.00
Port. SDA Nº 570, de 0901.21.00
19 CAFÉ TORRADO R$ 0,43/ton
09/05/2022 0901.22.00
Port. MA Nº 109, de
20 CANJICA DE MILHO 1005.90.90 R$ 1,27/ton
24/02/1989
CAROÇO DE Port. MA Nº 55, de
21 1207.20.90 R$ 0,61/ton
ALGODÃO 09/02/1990
Port. MA Nº 644, de
22 CASTANHA DE CAJU 0801.31.00 R$ 0,65/ton
11/09/1975
Port. MA Nº 846, de 0801.21.00
23 CASTANHA DO BRASIL R$ 0,65/ton
08/11/1976 0801.22.00
Port. MAPA Nº 427, de
27/04/2022, alterado
24 CEBOLA pela Port. MAPA Nº 0703.10.19 R$ 0,43/ton
486, de
05/09/2022
Port. MA Nº 191, de
25 CENTEIO 1002.90.00 R$ 0,43/ton
14/04/1975
IN MAPA Nº 35, de
26 CERA DE CARNAÚBA 1521.10.00 R$ 0,36/ton
30/11/2004
Port. MA Nº 191, de
27 CEVADA 1003.90.80 R$ 0,72/ton
14/04/1975
CEVADA PARA FINS Port. MA Nº 691, de
28 1003.90.10 R$ 0,72/ton
CERVEJEIROS 22/11/1996
Port. MA Nº 159, de
29 CRAVO DA ÍNDIA 0907.10.00 R$ 0,43/ton
22/06/1981
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
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Art. 10. Para os produtos cuja especificidade não se adéque ao disposto no art.
8º desta Instrução Normativa, será admitido documento de classificação diferenciado,
devidamente aprovado pelo MAPA.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 14. O laudo de classificação deverá ser emitido e assinado pelo classificador
devidamente identificado com o seu nome e o número do registro no CGC/MAPA.
Parágrafo único. Na classificação por fluxo operacional, o laudo de classificação
poderá ser substituído pelos registros do controle de qualidade.
85 | P á g i n a
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Art. 18. Fica concedido prazo de 1 (um) ano, a partir da publicação desta
Instrução Normativa, às entidades credenciadas para se adequarem às exigências
estabelecidas por esta Instrução Normativa.
Art. 20. Esta Instrução Normativa entra em vigor 30 (trinta) dias após sua
publicação.
NERI GELLER
ANEXO (Revogado pela IN MAPA nº 49/2019)
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 14. Quando houver mudança de endereço, será realizada inspeção no Posto
de Serviço ou Unidade Operacional, com emissão de parecer conclusivo quanto ao
atendimento dos requisitos técnicos e legais.
Parágrafo único. A inspeção também será obrigatória quando houver troca de
veículo habilitado como Unidade Volante.
Art. 16. A suspensão do credenciamento poderá ser aplicada nos seguintes casos:
I - de ofício, nos casos previstos no Decreto no 6.268, de 2007; e
II - a pedido da Entidade credenciada, que deverá encaminhar solicitação à
respectiva SFA/UF acompanhada do certificado de credenciamento.
Parágrafo único. A suspensão do credenciamento a pedido não deverá
ultrapassar a data de vencimento do credenciamento concedido.
90 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
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Fátima Chieppe Parizzi
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 21. Será concedido prazo de 1 (um) ano, a partir da publicação desta
Instrução Normativa, às Entidades credenciadas para elaboração e implementação do
Manual de Qualidade e de procedimentos técnicos para fins de cumprimento do disposto
no art. 5o desta Instrução Normativa.
Art. 23. Poderá conceder prazo de até 180 (cento e oitenta) dias a partir da
publicação desta Instrução Normativa, para que a entidade atenda às exigências nela
contidas, com a finalidade de renovar o seu credenciamento.
Art. 26. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
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Inserir aqui a logomarca da postulante bem como o nome empresarial e o endereço completo
ANEXO I – Requerimento
MODALIDADES DE CREDENCIAMENTO
__________________________________
(Assinatura e carimbo do requerente)
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96 | P á g i n a
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Inserir aqui a logomarca da postulante bem como o nome empresarial e o endereço completo
ANEXO II – Ficha cadastral do posto de serviço ou unidade operacional
4. MODALIDADE DO CREDENCIAMENTO
( ) Prestação de Serviço ( ) Classificação por Fluxo Operacional ( ) Supervisão de Embarque
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8.1. Classificadores
Data da última
Nº Reg.
Nome Validade Habilitação reciclagem
CGC/MAPA
técnica
Nome Função
f) Manual de qualidade
g) Fluxograma de classificação
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Nestes Termos
Pede Deferimento.
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3. CONTROLE DE QUALIDADE
Atividade relacionada à verificação da identidade, qualidade e condições
higiênico-sanitárias dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico.
4. ENTIDADE CREDENCIADA
Pessoa jurídica registrada no Cadastro Geral de Classificação do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CGC/MAPA) e autorizada a prestar ou executar
serviços de classificação por meio das atividades relacionadas no §1 o do art. 1o desta
Instrução Normativa.
5. FLUXO DE CLASSIFICAÇÃO
Sequência de operações e etapas empregadas pela empresa para realizar o
controle de qualidade e classificação de produtos vegetais, seguindo o padrão oficial de
classificação.
6. FLUXO OPERACIONAL
Sequência de operações utilizadas pela empresa durante a manipulação de
produtos abrangendo todas as etapas de produção;
7. FLUXOGRAMA DE CLASSIFICAÇÃO
Descrição detalhada do fluxo de classificação desde a coleta da amostra até a
emissão do documento de classificação em que conste a metodologia de registro dos
resultados e controle do processo observado os procedimentos operacionais
estabelecidos nos padrões oficiais de classificação.
9. FLUXOGRAMA OPERACIONAL
Descrição detalhada do fluxo operacional que deverá conter os pontos de
verificação da qualidade e seus respectivos registros.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
103 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
"Art. 4º ..................................................................................................
II - contemplar no objeto do contrato social, estatuto ou ato jurídico de
constituição a prestação ou execução de serviços na área de classificação ou controle de
qualidade de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico ou
execução de pelo menos uma das atividades de pesquisa, ensino, cooperativismo,
comercialização, manipulação, fabricação, preparação, processamento, beneficiamento,
industrialização ou análises laboratoriais; e
...................................................................................................." (NR)
"Art. 5º .................................................................................................
XI - a relação dos laboratórios que pretende utilizar na classificação de produtos
vegetais que requer análises físico-químicas quando não possuir laboratório próprio."
(NR)
KÁTIA ABREU
D.O.U do dia 24/09/2015 – Seção I – Pág. 5
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
INTRODUÇÃO
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
111 | P á g i n a
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Erratas:
− No item 4 do Glossário da IN MAPA nº 54/2011 onde se lê “§ 1º do art. 1º desta
Instrução Normativa”, leia-se art. 3º desta Instrução Normativa.
− No §2º do art. 13 da IN MAPA 54/2011 onde se lê “quando a comunicação de alteração
implicar em emissão de novo certificado ...” leia-se quando a comunicação de
alteração implicar a emissão de novo certificado ...;
− Os Anexos I e II da IN MAPA nº 54/2011 sofreram revisões sendo que o novo modelo
faz parte desta Orientação Técnica na forma do disposto como Anexos VIII e IX desta
Orientação Técnica
DA LEGISLAÇÃO REVOGADA
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
De acordo
MAÇAO TADANO
Diretor do DIPOV/SDA/MAPA
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1. INSTALAÇÕES
1.1. As instalações dos postos de serviço devem atender aos requisitos mínimos
necessários para o bom desempenho dos serviços de classificação.
2. EQUIPAMENTOS
2.1. ABACAXI
− Mesa ou bancada de classificação individual;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete, faca ou colher;
− Refratômetro;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.2. AÇÚCAR
− Sacarímetro/polarímetro;
− Escpectofotômetro;
− Condutivímetro;
− Vidrarias e reagentes de laboratório;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Banho termostatizado;
− pH-metro;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
Obs.: Os equipamentos e materiais são exigidos quando a usina solicitar o credenciamento pelo
Fluxo Operacional. Para a prestação de serviços deverá ser apresentada a lista do(s) Laboratório(s) que
irão realizar as análises.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
2.5. ALHO
− Mesa de classificação individual;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres;
− Estilete;
− Grades de classificação de 32 a 56 mm de diâmetro ou paquímetro digital.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.6. ALPISTE
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
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Fátima Chieppe Parizzi
− Estilete;
− Peneiras de crivos circulares de 1,6 mm;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.9. AMENDOIM
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
Obs.: Na classificação do amendoim exige-se análise de micotoxina portanto deverá ser
apresentado a lista do(s) Laboratório(s) que irão realizar as análises.
2.10. ARROZ
− Mesa de classificação individual;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Engenho de provas com jogo de trieur;
− Paquímetro digital com precisão de 0,01 mm;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Peneira com crivos circulares de 1,60 mm de diâmetro e peneira de furo oblongo de
1,75 x 20 a 22mm (um, vírgula setenta e cinco milímetros por vinte a vinte e dois
milímetros);
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
116 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
2.11. AVEIA
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Balança de peso hectolitro com peso padrão para calibragem e demais acessórios,
incluindo regulador de fluxo;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.12. BANANA
− Mesa ou bancada de classificação individual;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete;
− Paquímetro digital;
− Trena para medir curvatura do fruto;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.13. BATATA
− Mesa de classificação individual;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete;
− Grades de classificação de 33 a 85 mm de diâmetro ou paquímetro digital.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
117 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
− Descascador;
− Calador;
− Determinador de umidade;
− Torrador;
− Moinho;
− Bandejas metálicas com local para o cartão de identificação e capacidade aproximada
de 300 gramas de café;
− Xícaras, em louça ou pirex transparente, com capacidade para 100 ou 150 ml;
− Fogão e Chaleiras;
− Colheres em forma de conchas, em prata ou aço inoxidável;
− Cuspideira;
− Prateleiras ou arquivo para guarda de amostra;
− Latas para amostra;
− Suprimento de água adequada aos testes;
− Coifa com instalação de exaustores;
− Cartolinas pretas, medindo 50 x 40 centímetros, etiquetas e lacres;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
118 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
2.19. CEBOLA
− Mesa de classificação individual;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete;
− Grades de classificação de 35 a 90 mm de diâmetro ou paquímetro digital;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.20. CENTEIO
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Balança de peso hectolitro com peso padrão para calibragem e demais acessórios,
incluindo regulador de fluxo;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
119 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
2.25. ERVILHA
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Peneira de crivos circulares de 3,00 mm;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
120 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
2.29. FEIJÃO
− Mesa de classificação individual
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Peneira com crivos circulares de 5,00 mm de diâmetro e peneira com crivos oblongos
com largura de 3,00 mm (três milímetros) e comprimento de 19,00 mm (dezenove
milímetros);
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
Obs.: Na classificação do feijão exige-se análise de micotoxina portanto deverá ser apresentado
a lista do(s) Laboratório(s) que irão realizar as análises.
121 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto.
2.32. GIRASSOL
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Peneiras de crivos circulares de 3,00 mm de diâmetro;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.33. GUARANÁ
− Mesa ou bancada para classificação;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.34. KIWI
− Mesa de classificação individual;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete;
− Refratômetro.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.35. LENTILHA
− Mesa de classificação individual
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
122 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
− Estilete;
− Peneiras de crivos circulares de 3,00 mm, 5,00 mm e 6,00 mm de diâmetro.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.36. LÍNTER
− Mesa de classificação individual
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar
2.37. MAÇÃ
− Mesa de classificação individual
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete;
− Penetrômetro;
− Jogo de anéis calibradores de 35 a 85 mm ou paquímetro digital.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.38. MAMÃO
Vide POC aprovado pela In MAPA Nº 04/2010.
2.39. MAMONA
− Mesa ou bancada para classificação;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador e quarteador;
− Pinça;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Embalagem para acondicionamento de amostras e lacres;
− Lacres.
2.40. MILHO
− Mesa de classificação individual
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Peneiras com crivos circulares de 5,00 mm de diâmetro;
− Peneiras com crivos circulares de 3,00 mm de diâmetro;
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
123 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
2.45. PERA
− Mesa de classificação individual
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete;
− Penetrômetro;
− Jogo de anéis calibradores de 35 a 85 mm ou paquímetro digital.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
124 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
2.50. SOJA
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Estilete;
− Peneira com crivos circulares de 3,00 mm de diâmetro.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.51. SORGO
− Mesa ou bancada para classificação;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
125 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
− Homogeneizador e quarteador;
− Pinça;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Peneiras com crivos circulares de 2,2 mm de diâmetro.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.53. TOMATE
− Mesa de classificação individual;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Estilete;
− Grades de classificação com diâmetros de 40 a 100 mm.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
2.54. TRIGO
− Mesa de classificação individual;
− Estufa ou outro aparelho que dê resultado similar;
− Balança eletrônica de precisão, com painel digital que utilize, no mínimo, duas casas
decimais, com capacidade de pesagem adequada ao produto;
− Caladores e sondas;
− Homogeneizador;
− Quarteador com no mínimo 16 canaletas;
− Pinça com ranhuras na ponta;
− Estilete;
− Luminária de mesa dotada de lâmpadas frias;
− Peneira com crivos oblongos nas dimensões de1,75mm x 20,00mm, com espessura
de chapa de 0,72 mm;
− Balança de peso hectolitro com peso padrão para calibragem e demais acessórios.
− Embalagem para acondicionamento de amostras;
− Lacres.
126 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
− Lacres.
127 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
128 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
129 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
§1º Com base nos critérios previstos neste artigo, a área técnica responsável
na SDA/MAPA estabelecerá e tornará pública uma lista dos produtos vegetais com o
enquadramento dos estabelecimentos nos diferentes níveis de registro e
correspondentes habilitações no sistema eletrônico. (NR Portaria SDA nº
487/2021)
§2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deverá comunicar às
empresas já registradas, qualquer alteração que leve a mudança do seu nível de
registro, bem como o prazo para adequação". (NR Portaria SDA nº 487/2021)
130 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
131 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 16. A renovação do registro no CGC/MAPA deverá ser solicitada até a data
de seu vencimento e será concedida de forma automática por meio do sistema
eletrônico do MAPA.
132 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Esta Instrução Normativa entra em vigor decorridos 180 (cento e
oitenta) dias de sua publicação oficial, revogando-se a Instrução Normativa SDA nº 66,
de 11 de setembro de 2003, e a Instrução Normativa SARC nº 5, de 16 de maio de
2001.
133 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
134 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
1. Identificação do estabelecimento
Nome ou Razão Social:
CNPJ/CPF:
Endereço do estabelecimento: CEP:
Bairro: Vila, Distrito: Município e UF:
Telefone:
Endereço para correspondência: CEP:
Posição geográfica: Latitude: Longitude:
Endereço eletrônico:
Número de registro (caso possua):
2. Área de interesse:
3. Habilitação:
4. Atividade/categoria:
5. Produto:
6. Marca:
7. Capacidade operacional:
135 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
01 - Identificação do estabelecimento
NOME (EMPRESARIAL / PESSOA FÍSICA):
CNPJ/CPF:
02 - Finalidade
Relacionar os produtos, as marcas e as respectivas atividades relacionadas a
eles, bem como a capacidade de produção.
07 - Rastreabilidade
Descrever o sistema de rastreabilidade empregado para cada produto.
Adicionalmente, para o caso de comercial exportadora ou trading, declarar que
os produtos a serem exportados serão adquiridos de fornecedores registrados no
CGC/MAPA, quando o registro destes for obrigatório.
136 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
TERMO DE COMPROMISSO
Identificação do Estabelecimento
Nome ou Razão social CPF ou CNPJ
“Declaro, para que se produza efeitos legais, estar ciente e de acordo que todas as
comunicações, inclusive as decorrentes de processos administrativos, entre este
requerente e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderão ser
realizadas por meio de correio eletrônico”.
O(s) endereço(s) eletrônico(s) do requerente que deverá(ão) ser(em) usado(s) é(são):
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
O requerente assume ainda a responsabilidade de manter atualizado(s) seu(s)
endereço(s) eletrônico junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Data
137 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
01 – Identificação do Estabelecimento
NOME (EMPRESARIAL / PESSOA FÍSICA):
CNPJ/CPF:
02 – Finalidade
Relacionar os produtos, as marcas e as respectivas atividades relacionadas a eles,
bem como a capacidade de produção.
05 – Equipamentos e utensílios
Devem ser relacionados todos os equipamentos e utensílios existentes,
mencionando a finalidade do uso, o material de constituição, especialmente das partes
que entrarão em contato com o alimento, bem como a respectiva capacidade de
produção, quando for o caso.
07 – Rastreabilidade
Descrever o sistema de rastreabilidade empregado para cada produto.
138 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
139 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
"Art. 4º .........................................................................................................
VI - o produtor, o atacadista, o distribuidor;
.....................................................................................................................
Parágrafo único. O registro no CGC/MAPA poderá se tornar obrigatório a qualquer
momento por determinação da área técnica responsável na SDA/MAPA, desde que
devidamente motivado, tornando pública a obrigatoriedade de registro por ato normativo
do Secretário de Defesa Agropecuária". (NR)
"Art. 5º ........................................................................................................
................................................................................................................................
§1º Com base nos critérios previstos neste artigo, a área técnica responsável na
SDA/MAPA estabelecerá e tornará pública uma lista dos produtos vegetais com o
enquadramento dos estabelecimentos nos diferentes níveis de registro e correspondentes
habilitações no sistema eletrônico.
§2º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deverá comunicar às
empresas já registradas, qualquer alteração que leve a mudança do seu nível de registro,
bem como o prazo para adequação". (NR)
"Art. 6º ........................................................................................................
................................................................................................................................
II - estar regularmente registrado no Cadastro de Pessoa Física - CPF ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; e
...........................................................................................................".
(NR)
"Art. 7º ........................................................................................................
I - realizar o cadastro, inserindo no sistema eletrônico, ou em outros meios
disponibilizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as informações
mínimas apresentadas no Anexo I, para enquadramento no nível de registro;
140 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
"Art. 9º .......................................................................................................
................................................................................................................................
III - memorial descritivo contendo o detalhamento das etapas de produção,
mencionando o tipo e a função de cada equipamento, bem como a capacidade de
produção instalada, contendo, no mínimo, as informações apresentadas no Anexo II;
.....................................................................................................................
VI - no caso de comercial exportadora ou trading, fica dispensada a apresentação
da documentação citada no inciso IV deste artigo e, neste caso, deverá apresentar uma
declaração com o compromisso de garantir a rastreabilidade dos produtos a serem
exportados e de adquirir produtos de fornecedores registrados no CGC/MAPA, quando o
registro destes for obrigatório.
.........................................................................................................". (NR)
141 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
1. Identificação do estabelecimento
Nome ou Razão Social:
CNPJ/CPF:
Endereço do estabelecimento: CEP:
Bairro: Vila, Distrito: Município e UF:
Telefone:
Endereço para correspondência: CEP:
Posição geográfica: Latitude: Longitude:
Endereço eletrônico:
Número de registro (caso possua):
2. Área de interesse:
3. Habilitação:
4. Atividade/categoria:
5. Produto:
6. Marca:
142 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
1 – Identificação do estabelecimento:
NOME (EMPRESARIAL/PESSOA FÍSICA)
CNPJ/CPF
2 – Finalidade
Relacionar os produtos, as marcas e as respectivas atividades relacionadas a eles, bem
como a capacidade de produção.
7 - Rastreabilidade
Descrever o sistema de rastreabilidade empregado para cada produto.
Adicionalmente, para o caso de comercial exportadora ou trading, declarar que os
produtos a serem exportados serão adquiridos de fornecedores registrados no
CGC/MAPA, quando o registro destes for obrigatório.
143 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
144 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
145 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
1. ALCANCE
1.1. Objetivo: o presente Regulamento tem por objetivo estabelecer os critérios,
os procedimentos e os prazos para Arbitragem.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Arbitragem: é a nova classificação do produto já classificado, objetivando
dirimir litígios relativos à classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos
de valor econômico, cujo resultado tenha sido contestado pelo interessado.
146 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
3.4. As pessoas indicadas para atuar como árbitros têm o dever de revelar, antes
da aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto à sua
imparcialidade e independência.
3.5. Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente
da comissão de arbitragem; e, não havendo consenso, o mais idoso será designado
presidente.
3.6. A decisão da arbitragem será tomada por maioria; e, não havendo acordo
majoritário, prevalecerá o voto do presidente da comissão.
3.7. A revelia de uma das partes, não impedirá que seja proferida a sentença
arbitral.
3.9. Havendo acordo prévio, oficialmente validado pelas partes, sobre a forma de
instituir a arbitragem, o mesmo poderá ser considerado, desde que atendidos os
procedimentos específicos previstos nesta Instrução Normativa.
147 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
148 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa Conjunta, entende-se por produtos
hortícolas as frutas e hortaliças "in natura", não processadas e colocadas à disposição
para comercialização.
149 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
150 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
151 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 10. O POC deve possibilitar a diferenciação de preço dos produtos vegetais,
seus subprodutos e resíduos de valor econômico em função da sua identidade e
qualidade.
Art. 13. O POC deve permitir a classificação dos produtos vegetais, seus
subprodutos e resíduos de valor econômico nos tipos ou categorias previstos, bem como
definir os procedimentos a serem adotados com relação àqueles que não foram
enquadrados em nenhum dos tipos ou categorias.
Art. 14. O POC deve prever as situações ou os aspectos dos produtos vegetais,
seus subprodutos e resíduos de valor econômico que desclassificam os mesmos, bem
como os procedimentos a serem adotados no caso de suas destinações para outros fins
que não seja o uso proposto.
Art. 16. O MAPA pode estabelecer legislação complementar ao POC quando julgar
necessário.
Art. 18. O POC deve ser redigido com clareza, precisão e ordem lógica de acordo
com as regras estabelecidas em legislação específica.
Art. 19. O POC pode ser revisto, parcial ou totalmente, a qualquer tempo, por
solicitação dos interessados, por iniciativa do MAPA, ou ainda, em função de exigências
relacionadas ao mercado nacional ou internacional que justifiquem a sua revisão.
152 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 20. O POC deve ser elaborado ou revisto de acordo com o modelo de
estrutura constante do Anexo desta Portaria, no qual poderá ser incluído ou excluído
capítulo, seção, artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item em função da particularidade do
produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico considerado,
respeitadas as diretrizes previstas em legislação específica.
Art. 21. No POC podem ser previstos procedimentos apropriados para situações
específicas, considerando a natureza, a perecibilidade e o modo de apresentação dos
produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico.
Art. 22. No POC podem ser citadas referências técnico científicas consideradas
para a elaboração do mesmo.
Art. 23. O ato normativo que aprova o Regulamento Técnico que define o POC
deve prever a data para que o mesmo entre em vigência.
Art. 29. No caso de revisão parcial do Regulamento Técnico, o MAPA pode adotar
procedimentos simplificados, e nesse caso, podem ser dispensados os dispostos nos
artigos 26, 27 e 28 desta Portaria.
153 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 31. O POC pode ser aplicado como referencial no atendimento às demandas
relacionadas ao comércio internacional ou em outras situações não regulamentadas.
Art. 35. O monitoramento do POC pode ser realizado utilizando, por exemplo,
questionários específicos, pesquisas junto aos consumidores, acompanhamento de
cursos de formação, habilitação ou atualização de classificadores, relatórios e
documentos relativos à classificação.
154 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 39. Pesquisas junto aos consumidores podem ser realizadas visando avaliar
a importância e o nível de aceitação dos parâmetros considerados no POC objeto de
monitoramento.
REINHOLD STEPHANES
155 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 2º No POC deve constar o seguinte texto: "O presente Regulamento Técnico
tem por objetivo definir o padrão oficial de classificação do (a)... (acrescido do nome do
produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico seguido do seu uso
proposto, quando for o caso) considerando seus requisitos de identidade e qualidade, a
amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos
referentes à classificação do produto".
Art. 3º No POC deve constar o seguinte texto: "Para efeito deste Regulamento
Técnico, considera-se:"
I - nome do produto: deve ser definido o produto vegetal, seus subprodutos e
resíduos de valor econômico que está sendo regulamentado seguido do nome botânico
em latim e negrito, escrito em itálico e do nome do autor, quando for o caso. De acordo
com a natureza do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico,
pode ser indicado o seu uso proposto; e
II - outras definições: devem ser definidos os fatores de identidade e qualidade,
os parâmetros que servirão para identificar e classificar o produto vegetal, seus
subprodutos e resíduos de valor econômico, bem como os termos e expressões
necessários ao entendimento e aplicação do POC, que devem ser enumerados e
apresentados em ordem alfabética.
Art. 4º No POC deve constar o seguinte texto: "A classificação do (a)... (acrescido
do nome do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico seguido
do seu uso proposto, quando for o caso) é estabelecida em função dos seus requisitos
de identidade e qualidade".
Art. 5º No POC deve constar o seguinte texto: "O (s) requisito (s) de identidade
do (a)... (acrescido do nome do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico seguido do seu uso proposto, quando for o caso) é (são) definido (s) por...
(citar os requisitos que definem a identidade do produto vegetal, seus subprodutos e
resíduos de valor econômico)".
Art. 6º No POC deve constar o seguinte texto: "O (s) requisito (s) de qualidade
do (a)... (acrescido do nome do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico seguido do seu uso proposto, quando for o caso) é (são) definido (s) em
função de... (citar os requisitos que definem a qualidade do produto vegetal, seus
subprodutos e resíduos de valor econômico)".
156 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 7º No POC deve constar o seguinte texto: "O (a)... (acrescido do nome do
produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico seguido do seu uso
proposto, quando for o caso) será classificado em (Grupos, Classes ou Calibres e
respectivas subdivisões, Tipos ou Categorias, conforme o caso, observadas as
peculiaridades de cada produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico), conforme o disposto a seguir".
157 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 11. No POC deve constar o seguinte texto: "O MAPA poderá efetuar análises
de substâncias nocivas, matérias macroscópicas, microscópicas e microbiológicas
relacionadas ao risco à saúde humana, de acordo com legislação específica,
independentemente do resultado da classificação do produto."
Parágrafo único. No POC deve constar o seguinte texto: "O produto será
desclassificado quando se constatar a presença das substâncias de que trata o caput
deste artigo em limites superiores ao máximo estabelecido na legislação específica, ou
ainda, quando se constatar a presença de substâncias não autorizadas para o produto."
Art. 12. No POC devem ser mencionados aqueles requisitos de caráter genérico
do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico considerado, como
por exemplo estar fisiologicamente desenvolvido, são, limpo, seco, conforme o caso,
respeitados os limites de tolerâncias de defeitos ou parâmetros previstos no mesmo.
158 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 13. No POC podem ser estabelecidas disposições relativas a outros requisitos
a exemplo do teor de umidade e do percentual de matérias estranhas e impurezas que,
embora não estejam definindo tipos ou categorias, devem ser considerados em função
da identidade e qualidade do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico.
CAPÍTULO IV – DA AMOSTRAGEM
Art. 16. No POC deve constar o seguinte texto: "As amostras coletadas, que
servirão de base para a realização da classificação, deverão conter os dados necessários
à identificação do interessado na classificação do produto, bem como a informação
relativa à identificação do lote ou volume do produto do qual se originaram".
Art. 19. No POC deve constar o seguinte texto: "Na classificação do (a)...
(acrescido do nome do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico
seguido do seu uso proposto, quando for o caso) importado e na classificação de
fiscalização, o detentor da mercadoria fiscalizada, seu representante legal, seu
transportador ou seu armazenador devem propiciar as condições necessárias aos
trabalhos de amostragem exigidas pela autoridade fiscalizadora".
Art. 21. No POC devem ser previstos o número de amostras a serem retiradas,
as condições de acondicionamento, a identificação e a destinação das mesmas.
159 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 23. No POC deve constar o seguinte texto: "Quando a amostra for coletada
e enviada pelo interessado, deverão ser observados os mesmos critérios e procedimentos
de amostragem previstos neste Regulamento Técnico."
Art. 24. No POC deve constar o seguinte texto: "A quantidade remanescente do
processo de amostragem, homogeneização e quarteamento será recolocada no lote ou
devolvida ao interessado no produto."
Art. 25. No POC deve constar o seguinte texto: "O classificador, a empresa ou
entidade credenciada ou o órgão de fiscalização não serão obrigados a recompor ou
ressarcir o produto amostrado, que porventura foi danificado ou que teve sua quantidade
diminuída, em função da realização da amostragem e da classificação."
Art. 27. No POC podem ser previstos procedimentos específicos para o produto
vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico quando comercializados a
granel no varejo, em função de sua perecibilidade.
Art. 28. O POC deve prever o modo de apresentação do produto vegetal, seus
subprodutos e resíduos de valor econômico considerado, como por exemplo, a granel,
ensacado ou embalado.
Art. 29. No POC deve constar o seguinte texto: "As embalagens utilizadas no
acondicionamento do (a)... (acrescido do nome do produto vegetal, seus subprodutos e
resíduos de valor econômico seguido do seu uso proposto, quando for o caso) deverão
ser de materiais apropriados".
Art. 30. No POC deve constar o seguinte texto: "As especificações quanto ao
material, à confecção e à capacidade das embalagens utilizadas no acondicionamento do
(a)... (acrescido do nome do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico seguido do seu uso proposto, quando for o caso) devem estar de acordo com
a legislação específica."
160 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 31. No POC podem ser previstos modos de apresentação específicos para o
produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, de acordo com sua
natureza e perecibilidade, quando comercializados no varejo.
Art. 32. O POC pode prever que não será admitido o acondicionamento de
produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico pertencentes a
diferentes lotes dentro de uma mesma embalagem.
Art. 33. No POC deve constar o seguinte texto: "As especificações de qualidade
do (a)... (acrescido do nome do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico seguido do seu uso proposto, quando for o caso) referente à marcação ou
rotulagem devem estar em consonância com o respectivo Documento de Classificação."
Art. 36. No POC deve constar o seguinte texto: "A marcação ou rotulagem deve
ser de fácil visualização e de difícil remoção, assegurando informações corretas, claras,
precisas, ostensivas e em língua portuguesa, cumprindo com as exigências previstas em
legislação específica."
161 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 37. No POC deve prever a forma como devem ser grafadas as informações
relativas à classificação do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor
econômico.
Art. 40. No POC podem ser previstas outras informações a exemplo da indicação
culinária, granulometria, que serão de responsabilidade do embalador.
Art. 41. No POC pode estar previsto que não será admitida a utilização de termos
ou expressões que induzam o consumidor a erro quanto à qualidade do produto vegetal,
seus subprodutos e resíduos de valor econômico.
Art. 42. No POC deve constar, quando necessário, o seguinte texto: "Com o
objetivo de uniformizar os critérios de classificação, será elaborado um referencial
fotográfico, identificando e caracterizando os parâmetros que servirão de base para a
classificação do (a)... (acrescido do nome do produto vegetal, seus subprodutos e
resíduos de valor econômico seguido do seu uso proposto, quando for o caso)."
Art. 44. No POC deve constar o seguinte texto: "As dúvidas surgidas na aplicação
deste Regulamento Técnico serão resolvidas pela área técnica competente do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento."
162 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
163 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
164 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
166 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 14. Ao término de cada disciplina, o instrutor deverá registrar as notas das
provas e a frequência dos participantes em formulário apropriado e entregar ao
supervisor de curso o modelo das provas aplicadas com seus respectivos gabaritos e
provas corrigidas.
Art. 15. É obrigatória a utilização de monitores nas aulas práticas, sendo sua
quantidade mínima de um monitor para cada 15 (quinze) alunos, no caso de produtos
hortícolas, e 10 (dez) alunos para os demais produtos.
Seção IV - Da Supervisão
Art. 16. Obrigatoriamente serão realizadas supervisões antes do início do curso
e no seu transcorrer, para verificar o cumprimento das exigências previstas no projeto.
§1º Deverá ser garantido acesso irrestrito às instalações, materiais,
equipamentos, bem como todos os documentos pertinentes ao curso.
§2º Durante a realização das provas e demais avaliações do aluno, é obrigatória
a presença do supervisor de curso no local.
167 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 18. Sem prejuízo das responsabilidades civil e penal, ficam previstas as
seguintes medidas administrativas relacionadas à realização dos cursos abrangidos por
este Regulamento:
I - exclusão do participante do curso;
II - suspensão da realização do curso;
III - cancelamento do curso ou da disciplina; e
IV - suspensão do cadastro como instrutor.
Art. 19. O participante será excluído do curso quando for reprovado nas
disciplinas consideradas obrigatórias e eliminatórias, ou praticar atos de indisciplina
previstos neste Regulamento.
§1º A exclusão por atos de indisciplina implica reprovação geral do aluno em todo
o curso, ainda que tenha obtido notas e frequência para sua aprovação.
§2º Os atos de indisciplina ocorridos no curso deverão ser registrados em ata
pelo supervisor de curso, que decidirá pela exclusão ou não do participante do curso.
168 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 22. A suspensão do cadastro como instrutor será proposta pelo supervisor
de curso, analisada pelo supervisor nacional de cursos e aplicada pelo Coordenador-Geral
de Qualidade Vegetal, após a conclusão do curso, e dar-se-á:
I - pelo período de 1 (um) a 3 (três) anos; e
II - quando verificada a responsabilidade sobre as irregularidades mencionadas
no art. 17.
Parágrafo único. A decisão do Coordenador Geral de Qualidade Vegetal será
considerada definitiva.
Seção VI - Da Conclusão
Subseção I - Da Avaliação
Art. 23. Os participantes avaliarão a Entidade Promotora, os instrutores, os
monitores, o conteúdo, instalações, equipamentos, materiais didáticos e demais aspectos
relevantes por meio de questionário.
169 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
§3º O participante que ainda não for classificador deverá cursar novamente a
disciplina de conhecimento básico caso ocorra alteração na legislação da classificação
vegetal em relação à última aprovação nesta disciplina.
§4º O participante deverá cursar novamente a disciplina de conhecimento básico
caso ocorra alteração na legislação da classificação vegetal em relação à última aprovação
desta disciplina.
Art. 28. Quando irregularidades forem constatadas nos cursos, o participante não
será registrado, bem como não serão emitidos o certificado de conclusão e a carteira de
classificador até que as mesmas sejam apuradas e sanadas pelo MAPA.
Art. 31. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
REINHOLD STEPHANES
170 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
171 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
172 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
XVII - planilha com data, horário, carga horária, conteúdo programático, instrutor
e monitor; e XVIII - identificação do coordenador e representante legal.
§2º O projeto aprovado pelo supervisor de curso deverá ser homologado pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e publicado em seu portal eletrônico.
173 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 14. A carga horária poderá ser flexibilizada em função do perfil profissional
ou do tipo de atividade a ser desempenhada pelos participantes, bem como no caso de
disciplina ministrada em sistema EAD, desde que justificado tecnicamente pela entidade
promotora e aprovado pelo supervisor do curso.
174 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
I - carteira de identidade;
II - cadastro de pessoa física (CPF); e
III - outros documentos previstos em atos normativos complementares,
conforme o caso.
Parágrafo único. O participante que for classificador ou inspetor deverá
comprovar seu registro no CGC/MAPA para o ingresso no curso.
Art. 17. O participante que não for classificador ou inspetor, mas que tenha sido
aprovado na disciplina de conhecimentos gerais, poderá completar sua formação
cursando a disciplina de conhecimentos específicos.
Parágrafo único. Caso ocorra alteração na legislação da classificação vegetal ou
nas regras de interesse, o participante de que trata o caput desse artigo deverá cursar
novamente a disciplina de conhecimentos gerais.
Art. 18. O número máximo de participantes de cada curso deverá ser definido
com base no perfil dos profissionais envolvidos, formação dos participantes, metodologia
de ensino, materiais, equipamentos e infraestrutura física disponível.
Art. 20. O registro de instrutor terá validade de 5 (cinco) anos e no ato de sua
revalidação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá exigir a
participação e aprovação em curso de atualização profissional na área correspondente.
Art. 21. Por decisão do supervisor do curso, o instrutor indicado pela entidade
promotora poderá ser submetido a análise curricular ou verificação de seu desempenho
em cursos anteriores.
175 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
176 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 30. Sem prejuízo das responsabilidades civil e penal, ficam previstas as
seguintes medidas administrativas relacionadas à realização dos cursos:
I - exclusão do participante;
II - suspensão da realização do curso;
III - cancelamento da realização do curso ou da disciplina;
IV - suspensão do registro como instrutor ou da atuação como monitor; e
V - cancelamento do registro como instrutor.
Parágrafo único. Compete ao supervisor do curso decidir pela implementação das
medidas previstas neste artigo, ficando o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento isento de responder por qualquer prejuízo que os participantes ou
envolvidos no curso venham sofrer.
Art. 31. O participante será excluído do curso quando for reprovado nas
disciplinas consideradas obrigatórias e eliminatórias ou praticar atos de indisciplina
previstos neste Regulamento.
Parágrafo único. A exclusão por atos de indisciplina implica reprovação geral do
participante em todo o curso, ainda que tenha obtido notas e frequência para sua
aprovação.
Art. 32. A suspensão da realização do curso poderá ser aplicada de forma isolada
pelo supervisor como medida cautelar, antes ou durante sua realização, quando houver
qualquer indício, situação ou fato que comprometa a regular realização do mesmo.
177 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 35. O instrutor poderá ter seu registro cancelado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com base em análise das ocorrências identificadas
em relatório de supervisões e do histórico das avaliações obtidas nos cursos.
Art. 44. As dúvidas surgidas na aplicação desta Portaria serão resolvidas pela
área técnica competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
MARCOS MONTES
Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.
179 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
180 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
181 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
CAPÍTULO IV – DA PROGRAMAÇÃO
182 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
I - risco associado;
II - relevância na dieta brasileira total;
III - demandas de órgãos e entidades da
IV - histórico de incidência de resíduos e contaminantes;
V - importância social e econômica;
VI - dados gerados por programas oficiais;
VII - disponibilidade de métodos analíticos; e
VIII - participação no comércio internacional.
§1º Caberá ao DIPOV decidir sobre outros critérios a serem considerados para
a seleção, inclusão ou exclusão de produtos de origem vegetal no PNCRC/Vegetal.
§2º A relação dos resíduos e contaminantes a serem incluídos no escopo do
PNCRC/Vegetal, por produto de origem vegetal, será estabelecida com base na
legislação específica, nos métodos analíticos disponíveis e em novas demandas.
Art. 10. A coleta das amostras no âmbito do PNCRC/Vegetal deverá ser realizada
por servidor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento devidamente
qualificado.
§1º Para o caso dos produtos de origem vegetal importados, a atividade a que
se refere o caput desse artigo será executada sob responsabilidade das unidades de
vigilância agropecuária internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
§2º As amostras coletadas e preparadas deverão observar os procedimentos
preconizados no Manual de Amostragem do PNCRC/Vegetal e serem encaminhadas aos
laboratórios indicados pelo DIPOV.
§3º A coleta de amostras do PNCRC/Vegetal poderá ser objeto de convênios,
ajustes ou acordos celebrados com órgãos e entidades dos estados, municípios e Distrito
Federal.
Art. 11. A ação fiscalizatória no âmbito do PNCRC/Vegetal será iniciada com a
coleta de amostras e será conduzida em consonância com a legislação abrangida por
esta Portaria.
183 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 16. Para fins de interpretação dos resultados das análises laboratoriais de
resíduos e contaminantes serão considerados os limites estabelecidos em legislação
específica.
§1º Quando se tratar de resíduo de substância banida, proibida ou de uso não
autorizado, o limite de referência para a tomada da ação fiscal será o respectivo limite
de quantificação do método.
§2º Para produtos importados serão considerados os limites máximos
estabelecidos pelo órgão competente para o Território Nacional, as diretrizes
184 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 17. As dúvidas surgidas na aplicação desta Portaria serão resolvidas pela
área técnica competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
185 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
186 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 10. O manual e a lista de verificação de auditoria fiscal serão definidos pelo
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.
Art. 11. As auditorias fiscais de que trata esta Portaria serão realizadas pelo
serviço técnico de inspeção vegetal designado pelo Departamento de Inspeção de
Produtos de Origem Vegetal.
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Fátima Chieppe Parizzi
188 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
189 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 2° Poderão ser efetuadas análises das substâncias previstas no art. 1º desta
Instrução Normativa e das substâncias não autorizadas ou proibidas, para a determinação
da qualidade, quando da execução da classificação dos produtos importados, fiscalização,
supervisão técnica ou controle da classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos
e resíduos de valor econômico, padronizados.
§1° Sendo constatada a presença das substâncias previstas no art. 1º desta
Instrução Normativa em limites superiores ao máximo permitido ou a presença de
substâncias não autorizadas ou proibidas para o produto, o lote correspondente será
considerado desclassificado e terá sua comercialização suspensa.
§2° A desclassificação prevista no §1° deste artigo será comunicada oficialmente
pelo MAPA ao responsável pelo produto nos termos do Decreto n° 6.268, de 22 de
novembro de 2007, com prazo para defesa.
190 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor 30 (trinta) dias após a data de
sua publicação.
ANTÔNIO ANDRADE
Publicado no Diário Oficial da União em 16/08/2013
Seção 1
191 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
192 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
CONSIDERANDO:
Que os Estados Partes concordaram em revisar a Resolução GMC Nº 14/95
“Resíduos Praguicidas em Produtos Agropecuários Alimentícios In Natura”, com a
finalidade de ampliar os acordos, estabelecendo critérios para o reconhecimento de
limites máximos de resíduos de agrotóxicos em produtos vegetais in natura entre os
Estados Partes do MERCOSUL.
193 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
URUGUAI
Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP)
Dirección General de Servicios Agrícolas (DGSA)
Ministerio de Salud Pública (MSP)
VENEZUELA
Ministerio del Poder Popular para Agricultura y Tierra (MPPAT)
Instituto Nacional de Salud Agrícola Integral (INSAI)
Art. 5º Esta Resolução deve ser incorporada ao ordenamento jurídico dos Estados
Partes antes de 15/XII/2016.
194 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
2. Devem ser cumpridos os LMRs adotados pelo país importador dos Estados Partes
do MERCOSUL.
5. Quando o país importador não tem um LMR e este não existe no Codex
Alimentarius, deve ser adotado o LMR do país exportador, se o cálculo da avaliação de
exposição do consumidor, realizada pelo país importador, não indicar risco para a saúde
da sua população.
5.1 O disposto no item 5 não se aplica aos ingredientes ativos cujos registros foram
cancelados ou negados no país importador por razões de saúde pública.
5.2 A avaliação do risco deve utilizar a IDA do país importador ou, na sua falta, a
IDA do Codex Alimentarius.
5.2.1 Os casos onde o ingrediente ativo não foi avaliado pelo país importador e nem
pelo Codex Alimentarius, e portanto não se dispõe de dados necessários para realizar a
correspondente avaliação do risco, devem ser analisados individualmente, conforme o
item 7 da presente Resolução.
6. Cada Estado Parte deve dar conhecimento oficial, aos demais Estados partes, dos
LMRs e IDAs adotados.
195 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa Conjunta são adotadas as seguintes
definições:
I - Cadastro Geral de Classificação (CGC/MAPA): procedimento administrativo
para registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, das pessoas
físicas ou jurídicas processadoras, beneficiadoras, industrializadoras e embaladoras de
produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico padronizados sujeitos
à classificação, e das pessoas físicas ou jurídicas autorizadas a executar a classificação
desses produtos;
II - cadeia produtiva de produtos vegetais frescos: fluxo da origem ao consumo
de produtos vegetais frescos abrangendo as etapas de produção primária, armazenagem,
consolidação de lotes, embalagem, transporte, distribuição, fornecimento,
comercialização, exportação e importação;
III - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR): documento emitido pelo
INCRA, que constitui prova do cadastro do imóvel rural, sendo indispensável para
desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para
homologação de partilha amigável ou judicial;
IV - consumidor: toda pessoa física ou jurídica que adquire produtos vegetais
frescos como destinatário final;
V - ente: toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que desenvolve
atividades na cadeia produtiva de produtos vegetais frescos em território brasileiro;
VI - insumos agrícolas: todo fator de produção utilizado com o objetivo de
garantir a nutrição e a proteção dos vegetais cultivados, de forma a melhorar a
produtividade da lavoura e obter um produto final de boa qualidade;
196 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
VII - lote: conjunto de produtos vegetais frescos de uma mesma espécie botânica
e variedade ou cultivar, produzidos pelo mesmo produtor, em um espaço de tempo
determinado e sob condições similares;
VIII - lote consolidado: lote oriundo de dois ou mais lotes de origens diferentes;
IX - produto vegetal fresco: frutas, hortaliças, raízes, bulbos e tubérculos,
embalado ou não, destinado à comercialização para o consumo, após os procedimentos
de colheita e pós-colheita, cujo estado de apresentação mantém as características de
identidade e qualidade do produto vegetal fresco;
X - produtor primário: pessoa física ou jurídica que tem como atividade
econômica a produção e comercialização de produtos vegetais frescos;
XI - rastreabilidade: conjunto de procedimentos que permite detectar a origem e
acompanhar a movimentação de um produto ao longo da cadeia produtiva, mediante
elementos informativos e documentais registrados;
XII - receituário agronômico: documento contendo a prescrição e orientação
técnica para utilização de agrotóxico ou afim, emitido por profissional legalmente
habilitado;
XIII - registros: conjunto de elementos informativos e documentais, impressos
ou eletrônicos, mantidos pelos entes da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos
que assegurem as informações obrigatórias, visando a rastreabilidade;
XIV - tratamento fitossanitário: procedimentos fitossanitários adotados nas
etapas de produção e de pós-colheita dos vegetais para o controle de pragas;
XV - unidade de consolidação: o local onde a pessoa física ou jurídica recebe
lotes de produtos vegetais frescos de diferentes origens para formar um ou mais lotes
consolidados; e
XVI - variedade ou cultivar: produtos de mesma espécie botânica que podem ser
agrupados por suas características semelhantes.
Art. 4° A rastreabilidade deve ser assegurada por cada ente da cadeia produtiva
de produtos vegetais frescos em todas as etapas sob sua responsabilidade.
Parágrafo único. Os registros que assegurem a rastreabilidade devem conter, no
mínimo, as informações obrigatórias dispostas nos Anexos I e II desta Instrução
Normativa Conjunta, nos seguintes casos:
I - nos estabelecimentos que compõem a etapa de produção;
II - nos estabelecimentos que beneficiam ou manipulam produtos vegetais
frescos; e
III - nas demais etapas da cadeia produtiva (transporte, armazenamento,
consolidação e comercialização).
197 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 5° Cada ente deve manter, no mínimo, registros das informações obrigatórias
dispostas nos Anexos I e II desta Instrução Normativa Conjunta e a nota fiscal ou
documento correspondente, de forma a garantir a identificação do ente imediatamente
anterior e posterior da cadeia produtiva e dos produtos vegetais frescos recebidos e
expedidos.
198 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 11. Esta Instrução Normativa Conjunta entra em vigor nos prazos
estabelecidos no Anexo III, contados de sua publicação oficial.
199 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
2 – Informações do Fornecedor
200 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
2 – Informações do Comprador
201 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
WILLIAM DIB
Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
202 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
203 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
204 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 6º É admitida em cada lote uma tolerância de até 10% (dez por cento) em
número ou em peso, de produtos que não atendam aos requisitos mínimos de qualidade
previstos no artigo 5º desta Instrução Normativa, com exceção de podridões, que não
podem exceder a 3% (três por cento) do total.
Art. 8º O produto hortícola importado que não atender aos limites de tolerância
estabelecidos no artigo 6º será considerado desconforme e somente poderá ser
internalizado após o repasse para enquadramento nos respectivos percentuais de
tolerâncias, podendo ainda ser rechaçado ou destruído.
206 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 16. O produto amostrado após ser analisado, sempre que possível, será
recolocado no lote ou devolvido ao detentor do produto, desde que esteja apto ao
consumo humano.
207 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 27. Esta Instrução Normativa entra em vigor decorridos 180 (cento e oitenta)
dias da data de sua publicação.
208 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
MARCOS MONTES
209 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
210 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
211 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 10. No caso de não atendimento das exigências dispostas nos documentos de
fiscalização, deverá ser lavrado o Auto de Infração.
Art. 13. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação oficial.
212 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
1. Conceitos
1.1. Amostra primária: é cada embalagem retirada aleatoriamente do lote ou, no
caso de produtos a granel, a quantidade retirada aleatoriamente do lote;
1.6. Contentor: pode ser caixa, saco, bin ou qualquer outro recipiente que se
destine a organizar, proteger, transportar ou armazenar produtos ou embalagens de
produtos.
1.7. Embalagem: é uma parte individualizada de um lote, cujo conteúdo pode ser
constituído por unidade de produto ou embalagens para venda direta. Os contêineres
rodoviários, ferroviários, navais e aéreos não são considerados embalagens.
2. Disposições Gerais
2.1. A amostragem será realizada por lote de forma aleatória.
213 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
2.6. O produto amostrado após ser analisado, sempre que possível, será
recolocado no lote ou devolvido ao detentor do produto hortícola, desde que esteja apto
ao consumo humano.
3. Procedimentos de Amostragem
3.1. Amostragem de produto a granel: para amostragem do produto a granel
deve-se coletar uma quantidade mínima de amostra em unidades ou peso, conforme
Tabela 1.
A amostra secundária deve ser coletada a partir de cada amostra primária para
constituir a amostra composta, conforme Tabela 3 ou 4, de acordo com a forma de
apresentação.
214 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
215 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
216 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
217 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
218 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 15. Esta Instrução Normativa entra em vigor 90 (noventa) dias decorridos
da data de sua publicação.
219 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Ao(À) ______________________________________________________________________
(Identificação da Unidade Técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
Dados do Envio
Razão Social Exportador/Nome: Endereço:
CNPJ/CPF: E-mail:
Dados do Produto
Produto: NCM: Partida/lote nº:
Declaro sob as penas da lei, que as informações prestadas são verdadeiras, pelas quais assumo
inteira responsabilidade.
Local: Data: Nome do representante legal:
220 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Declaração Adicional:
Dados do Produto
Produto: NCM: Partida/lote nº:
Declaro sob as penas da lei, que as informações prestadas são verdadeiras, pelas quais
assumo inteira responsabilidade.
Local: Data: Nome do Responsável Técnico:
221 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
222 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
223 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
224 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
225 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
226 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
227 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 13. Esta norma interna entra em vigor na data de sua publicação.
228 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
229 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
230 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
231 | P á g i n a
ANEXO III – Parâmetros a serem avaliados em inspeção direta
HORTÍCOLAS X X X X X X X X X
Critérios adicionais:
*1
amêndoa de cacau: fumaça, danos de insetos, ardósia, germinadas e impurezas.
*2
castanha-de-caju: ardido, mofo interno, ranço, sintomas de ação de roedores.
*3
cravo-da-Índia: presença de roedores mortos, excrementos de roedores e insetos mortos.
*4
pimenta-do-reino: presença de insetos vivos ou mortos em produto já pronto para consumo.
*5
farinha-de-mandioca: insetos mortos
*6
feijão: insetos mortos, grão carunchado ou com dano de lagarta.
*7
fibra de juta, fibra de malva, fibra de sisal e fibra de rami: evidência generalizada de apodrecimento
233 | P á g i n a
*8
línter: coloração avermelhada
*9
milho: grãos avariados ou carunchados.
*10
milho pipoca: avariados, quebrados, insetos mortos e grãos carunchados.
*11
soja: insetos mortos (se destinado ao consumo humano)
*12
trigo: insetos mortos (Grupo I), defeitos causados por calor.
Fátima Chieppe Parizzi
234 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
CONSIDERANDO:
Que é necessário definir um marco normativo sobre Princípios Gerais de Higiene
dos produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico;
235 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Argentina:
Ministerio de Salud y Acción
Ministerio de Economía y Obras y Servícios Públicos
Secretaría de Agricultura, Pesca y Alimentación
Instituto Argentino de Sanidad y Calidad Vegetal
Servicio Nacional de Sanidad Animal
Secretaría de Industria Instituto Nacional de Vitivinicultura
Brasil:
Ministério da Saúde
Ministério da Agricultura e Abastecimento
Paraguai:
Ministerio de la Salud Pública y Bienestar Social
Ministerio de Ganadería y Agricultura
Ministerio de Industria y Comercio
Ins tuto Nacional de Tecnología y Normalización
Uruguai:
Ministerio de Salud Pública
Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca
Ministerio de Industria, Energía y Minería
Laboratorio Tecnológico del Uruguay
XXIII GMC
Brasília, 11 de outubro de 1996
236 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
1.1. OBJETIVO
O presente Regulamento estabelece os requisitos gerais de higiene e de boas
práticas de fabricação para produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor
econômico.
2. DEFINIÇÕES
237 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
238 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
3.1.3. Proteção contra a contaminação pela água: Não devem ser cultivados,
produzidos ou extraídos produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômicos
ou crias de animais destinados à alimentação humana nas áreas onde a água utilizada
nos diversos processos produtivos possa constituir, através dos produtos vegetais,
subprodutos e resíduos de valor econômicos, um risco para a saúde do consumidor
3.4. TRANSPORTE
3.4.1. Meios de transporte: Os meios para transportar produtos vegetais,
subprodutos e resíduos de valor econômicos colhidos, transformados ou semiprocessados
dos locais de produção ou armazenamento devem ser adequados à finalidade para a qual
se destinam e devem estar construídos com materiais que permitam a fácil e completa
realização de sua limpeza, desinfecção e desinfestação.
239 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
4.1.3.3. O desenho das instalações deverá permitir uma limpeza fácil e adequada
do local e facilitar a devida inspeção da higiene dos produtos vegetais, subprodutos e
resíduos de valor econômico.
240 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
241 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
4.1.3.11. Deve-se evitar o uso de materiais que não possam ser limpos ou
desinfetados adequadamente, como por exemplo, madeira, a menos que a tecnologia
utilizada torne imprescindível seu emprego e desde que tal material não seja uma fonte
de contaminação.
242 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
243 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
244 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
5.1. CONSERVAÇÃO
Os edifícios, equipamentos, utensílios e todas as demais instalações do
estabelecimento, incluindo os escoadouros, deverão ser mantidos em bom estado de
conservação e funcionamento. Na medida do possível, as salas deverão estar livres de
vapor, poeira, fumaça e águas residuais.
245 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
5.4. SUBPRODUTOS
Os subprodutos deverão ser armazenados de forma adequada; os subprodutos
resultantes da fabricação que possam ser um veículo de contaminação deverão ser
retirados das zonas de trabalho sempre que for necessário.
246 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
5.7.3. Somente deverão ser utilizados praguicidas se não houver outras medidas
de precaução que possam ser aplicadas com eficácia. Antes da aplicação de praguicidas,
deve-se ter o cuidado de proteger da contaminação todos os produtos vegetais,
subprodutos e resíduos de valor econômicos, equipamentos e utensílios. Após a aplicação
dos praguicidas autorizados, deve-se realizar uma limpeza minuciosa no equipamento e
nos utensílios contaminados para eliminar qualquer resíduo nocivo antes de tornar a
utilizá-los.
247 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
6.4. FERIDAS
Toda pessoa que apresente feridas estará impedida de manipular produtos
vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômicos ou superfícies que entrem em
contato com produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômicos até decisão
em sentido contrário por determinação profissional.
248 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
6.8. LUVAS
Se houver a necessidade do uso de luvas para a manipulação dos produtos
vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômicos, estas deverão ser mantidas em
perfeitas condições de limpeza e higiene. O uso de luvas não livrará o operário da
obrigação de lavar as mãos cuidadosamente.
6.9. VISITANTES
A categoria Visitantes inclui toda pessoa que não pertence às áreas ou setores
onde se manipulam produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômicos.
Serão tomadas precauções para impedir que os visitantes contaminem os produtos
vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômicos nas áreas de manipulação. As
precauções podem incluir o uso de roupas protetoras. Os visitantes devem cumprir as
disposições recomendadas nas seções 5.9, 6.3, 6.4 e 6.7 do presente regulamento.
6.10. SUPERVISÃO
A responsabilidade pelo cumprimento dos requisitos assinalados nas seções 6.1
a 6.9 por parte de todo o pessoal, deverá estar sob a direção específica de supervisores
competentes.
249 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
7.2.4. Todo o equipamento que tenha tido contato com matérias-primas ou com
material contaminado deverá ser limpo e desinfetado cuidadosamente antes de ser
utilizado para entrar em contato com produtos não contaminados.
7.3.2. Com a aprovação do organismo competente, poderá ser utilizada água não
potável para a produção de vapor e com outros fins análogos não relacionados aos
produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômicos.
7.4. FABRICAÇÃO
7.4.1. A fabricação deverá ser realizada por pessoal capacitado e supervisionada
por pessoal tecnicamente competente.
7.4.3. Os recipientes serão tratados com o devido cuidado para evitar toda
possibilidade de contaminação do produto elaborado.
250 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
7.5. EMBALAGEM
7.5.1. Todo o material utilizado para a embalagem deverá ser armazenado em
condições de salubridade e limpeza em locais destinados a esse fim. O material deverá
ser apropriado para o produto a ser embalado e para as condições previstas de
armazenamento. Não deverá transmitir ao produto substâncias indesejáveis dentro dos
limites aceitáveis para o Organismo Competente. O material de embalagem deverá ser
de qualidade satisfatória, devendo conferir uma proteção apropriada contra a
contaminação.
7.5.2. Os invólucros ou recipientes não deverão ter sido utilizados para nenhum
fim que possa ocasionar a contaminação do produto. Sempre que for possível, os
invólucros ou recipientes deverão ser inspecionados imediatamente antes do uso, a fim
de certificar com total segurança seu bom estado, deverão também ser limpos e/ou
desinfetados, quando for necessário; ao lavar tais recipientes, deve-se escorrê-los bem
antes de tornar a enchê-los. Na área reservada para a embalagem ou enchimento dos
recipientes somente deverão guardar-se os recipientes ou invólucros necessários.
251 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
252 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 2º Esta Portaria se aplica aos produtos de origem vegetal que possuem
requisitos de identidade e qualidade estabelecidos oficialmente, padrões internacionais,
padrões exigidos por países importadores ou padrões privados reconhecidos pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
253 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
254 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
255 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 10. A certificação voluntária de que trata esta Portaria se dará pela emissão
do certificado de conformidade, do certificado de conformidade oficial ou do certificado
OCDE, com base no documento de avaliação da conformidade do produto de origem
vegetal inspecionado.
Parágrafo único. Os solicitantes da certificação voluntária deverão estar
registrados no Cadastro Geral da Classificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento - CGC/MAPA.
Art. 13. O certificado OCDE para o produto de origem vegetal a ser exportado
será emitido pela AD ou pelo inspetor do SCA, na forma do Anexo III desta Portaria.
256 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
preenchimento; e
II - qualquer emenda ou rasura, mesmo ressalvada, invalidará o certificado.
257 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
Art. 26. As dúvidas surgidas na aplicação desta Portaria serão resolvidas pela
área técnica competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
258 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Logotipo/Identificação do SCA
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
(RAZÃO SOCIAL DO ESTABELECIMENTO OU INDICAÇÃO DA UNIDADE DESCENTRALIZADA DO MAPA)
CGC/MAPA Nº ___________ (Nº DO REGISTRO DO ESTABELECIMENTO NO CGC/MAPA)
2 Origem
3 Destino
4 Produto
6 Peso em kg (líquido/bruto)
7 Classificação do produto
8 Meio de transporte
9 Pelo presente certifica-se que o produto de origem vegetal descrito acima encontra-se em
conformidade às normas vigentes, na data de expedição deste.
14 Observações
259 | P á g i n a
Fátima Chieppe Parizzi
11 Pelo presente certifica-se que o produto descrito acima encontra-se em conformidade às normas
vigentes, na data de expedição deste.
The consignment referred to above conforms, at issue time, to the standards.
12 Nome do inspetor (em letras 13 Local e data de expedição (Place and 14 Identificação do
maiúsculas, por extenso) date of issue) MAPA (MAPA
Inspector (name in block Identification)
capitals)
15 Observações (Observations)
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
15 Observações (Observations)
16 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seus funcionários e representantes
isentam-se de toda responsabilidade econômica ou comercial resultante da utilização deste
certificado.
Ministry of Agriculture, Livestock and Supply its employees and representatives are exempt from
any economic and ervisse responsibility resulting from this certificate.
Qualquer emenda ou rasura, mesmo ressalvada, invalidará o certificado. Any amendment or
deletion, even excepted, will invalidate this certificate.
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Fátima Chieppe Parizzi
LEGISLAÇÃO
RELACIONADA
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
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Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
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Art. 20. No caso das desabilitações previstas nos incisos I e II do art. 19, o
serviço de inspeção deverá comunicar a situação aos estabelecimentos a ele vinculados,
que passam a se reportar diretamente à Superintendência Federal de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 22. Até que seja disponibilizado, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, o sistema informatizado específico para Cadastro Geral do SISBI-POV,
as informações referidas no inciso VI do art. 3º e no art. 17 desta Portaria serão
encaminhadas à Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou
Unidade Técnica Regional no Estado de atuação, para a devida constituição de processo
no Sistema Eletrônico de Informação - SEI.
Art. 23. A adesão dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos
consórcios públicos de Municípios ao SISBI-POV ou sua desabilitação será publicada no
Diário Oficial da União por meio de Portaria do Secretário de Defesa Agropecuária do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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Art. 3º O PNMONITOR tem por objetivo geral contribuir para a melhoria das
cadeias produtivas dos produtos de origem vegetal, com vistas à segurança e qualidade
dos produtos destinados ao mercado interno e externo.
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CAPÍTULO IV – DA PROGRAMAÇÃO
Art. 10. Serão elaboradas diretrizes para a implementação gradual nas cadeias
produtivas de produtos de origem vegetal, com vistas ao desenvolvimento de modelos
de monitoramento, de rastreabilidade e de certificação de produtos de origem vegetal.
Art. 11. São critérios para seleção e inclusão dos produtos de origem vegetal no
Plano Anual de Monitoramento, Rastreabilidade e Certificação:
I - riscos à saúde pública;
II - riscos à contaminação do produto em função das suas características físico-
químicas e de falta de aplicação de boas práticas agrícolas ou de fabricação;
III - vulnerabilidade do produto a fraudes;
IV - importância do produto na composição da dieta brasileira;
V - demanda da sociedade civil organizada e de outras autoridades do governo
brasileiro;
VI - histórico de outros planos e programas em execução no âmbito do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de outros órgãos;
VII - demandas do comércio internacional relativas ao produto; e VIII -
importância econômica do produto de origem vegetal.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 19. Anualmente, o DIPOV fará a avaliação dos resultados para conferir o
cumprimento das metas e objetivos programados.
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§1º A divulgação de que trata o caput será executada com o objetivo de manter
o público-alvo informado sobre a importância do Monitoramento, Rastreabilidade e
Certificação na garantia da qualidade e segurança dos produtos de origem vegetal e de
informar quanto ao atingimento das metas estabelecidas, com destaque para os
benefícios alcançados pelo PNMONITOR para os agentes da cadeia produtiva e para os
consumidores.
§2º Poderão ser utilizados outros meios para divulgar os resultados do
PNMONITOR, tais como: mensagens de correio eletrônico, seminários e ciclo de
palestras presenciais e virtuais, destinados aos executores do Programa e demais
agentes da cadeia produtiva.
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 2º Este programa terá como finalidade a melhoria dos controles dos
processos produtivos nos estabelecimentos e da conformidade dos produtos de origem
vegetal, por meio de ações de monitoramento e avaliação conduzidas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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CAPÍTULO IV – DA PROGRAMAÇÃO
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Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
Art. 14. A avaliação dos resultados do Programa será realizada pela Secretaria de
Defesa Agropecuária.
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Art. 4º Este programa tem por objetivo principal mitigar a ocorrência de fraudes
e clandestinidade em produtos de origem vegetal.
CAPÍTULO IV – DA PROGRAMAÇÃO
Art. 7º Fica estabelecido o ciclo de dois anos para execução das ações do
PNFRAUDE.
Art. 10. São critérios para seleção e inclusão dos produtos e cadeias produtivas
no programa anual:
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Art. 11. A execução do Plano Monitor dar-se-á no âmbito do DIPOV, dos Serviços
de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal descentralizados e dos Serviços de Inspeção
aderidos ao SISBI-POV, observando as metas estabelecidas pelo Programa Anual de
Monitoramento, Rastreabilidade e Certificação e seus subprogramas.
§1º Para a execução das metas estabelecidas no Programa Anual, o DIPOV
poderá estabelecer metas individualizadas para os servidores lotados nos serviços de
inspeção de produtos de origem vegetal descentralizados de unidades tecnicamente
subordinadas à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), podendo ainda convocar os
servidores para execução de tais atividades.
§2º As ações de combate à fraude no âmbito do PNFRAUDE poderão ocorrer
em estabelecimentos sob a fiscalização de entidade aderidas ao SISBI-POV, podendo
estas entidades serem envolvidas ou não nestas atividades.
Art. 15. A avaliação dos resultados do PNFRAUDE será realizada pela Secretaria
de Defesa Agropecuária.
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Art. 10. Os LMT de contaminantes serão estabelecidos, com base nas seguintes
informações:
I - estudos toxicológicos disponíveis para o contaminante;
II - avaliações de risco conduzidas por organismos internacionalmente
reconhecidos para o contaminante;
III - magnitude e severidade dos efeitos adversos à saúde provocados pela
ingestão do contaminante;
IV - dados analíticos sobre a incidência do contaminante no alimento;
V - dados de consumo do alimento;
VI - grupo populacional para o qual o produto é indicado;
VII - forma de preparo e consumo do alimento;
VIII - normas, recomendações ou diretrizes do Codex Alimentarius ou de outros
organismos internacionalmente reconhecidos;
IX - boas práticas agrícolas, pecuárias, industriais e analíticas;
X - relevância comercial do alimento;
XI - possibilidades tecnológicas, incluindo disponibilidade de metodologia
analítica;
XII - histórico dos problemas de contaminação do alimento; e
XIII - dados existentes na literatura científica.
Art. 11. Para verificação dos LMT de contaminantes, devem ser utilizadas
metodologias que atendam aos critérios de desempenho estabelecidos na versão mais
atual do Manual de Procedimentos do Codex Alimentarius.
§1º Para verificação dos LMT de arsênio inorgânico, podem ser utilizadas
metodologias que quantifiquem o arsênio total.
§2º Caso o disposto no § 1º deste artigo seja aplicado e os resultados sejam
superiores aos respectivos LMT, devem ser realizados ensaios para quantificação da
forma inorgânica desse contaminante.
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continua
LMT
Alimentos ou categorias de alimentos Notas
(mg/kg)
1.1. Arsênio total
Açúcares 0,10
Alimentos à base de cereais para alimentação infantil
0,15 LMT para arsênio inorgânico.
(lactentes e crianças de primeira infância)
Alimentos de transição para lactentes e crianças de
0,15 LMT para arsênio inorgânico.
primeira infância
Arroz e seus derivados, exceto óleo 0,30
Azeitonas de mesa 0,30
Balas, caramelos e similares, incluindo gomas de
0,10
mascar
Bebidas alcoólicas fermentadas e fermento-destiladas,
0,10
exceto vinho
Bebidas não alcoólicas, excluídos os sucos e néctares
0,05
de frutas
Café solúvel em pó ou granulado 0,50
Café torrado em grãos ou pó 0,20
Carnes de bovinos, ovinos, suínos, caprinos e aves de
curral, derivados crus, congelados ou refrigerados, 0,50
embutidos e empanados crus
Castanhas, incluindo nozes, pistaches, avelãs,
0,80
macadâmia e amêndoas
Cereais e produtos de e à base de cereais, excluídos
0,30
trigo, arroz e seus produtos derivados e óleos
Chá, erva mate, e outros vegetais para infusão 0,60
Chocolates e produtos à base de cacau com mais de
0,40
40% de cacau
Chocolates e produtos à base de cacau com menos de
0,20
40% de cacau
Cogumelos do gêneroAgaricus, Pleurotus e Lentinula
0,30
ou Lentinus
Cogumelos, exceto os do gênero Agaricus, Pleurotus e
Lentinula ou Lentinus. Esta categoria inclui os
seguintes gêneros:
a) Fungos cultivados: Agrocybe, Grifola, Polyporus,
Flammulina, Volvariella, Stropharia, Hericium,
0,10
Tremella, Auricularia, Hipsizygus.
b) Fungos Silvestres: Cantharellus, Tuber, Morchella,
Boletus, Lactarius, Lepista, Gymnopilus, Russula,
Cyttaria, Auricularia.
- Outros.
Compotas, geleias, marmeladas e outros doces à base
0,30
de frutas e hortaliças
Concentrados de tomate 0,50
Creme de leite 0,10
No caso de lagosta e crustáceos
Crustáceos 1,00 grandes, no produto sem cabeça e
tórax.
Fígado de bovinos, ovinos, suínos, caprinos e aves de
1,00
curral
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continua
LMT
Alimentos ou categorias de alimentos Notas
(mcg/kg)
2.1. Aflatoxina M1
Leite em pó 5
Leite fluído 0,5
Queijos 2,5
2.2. Aflatoxina B1, B2, G1, G2
Alimentos à base de cereais para alimentação infantil
1
(lactentes e crianças de primeira infância)
Amêndoas de cacau 10
Amendoim com casca, descascado, cru ou tostado,
20
pasta de amendoim ou manteiga de amendoim
Castanha-do-Brasil com casca para consumo direto 20
Castanha-do-Brasil sem casca para consumo direto 10
Castanha-do-Brasil sem casca para processamento
15
posterior
Castanhas exceto castanha-do-Brasil, incluindo nozes,
10
pistaches, avelãs e amêndoas
Cereais e produtos de cereais, exceto milho e
5
derivados, incluindo cevada maltada
Especiarias: Capsicum spp. (o fruto seco, inteiro ou
triturado, incluindo pimentas, pimenta em pó, pimenta
de caiena e pimentão-doce), Piper spp. (o fruto,
incluindo a pimenta branca e a pimenta preta),
20
Myristica fragrans (noz-moscada), Zingiber
officinale (gengibre), Curcuma longa (cúrcuma).
Misturas de especiarias que contenham uma ou mais
das especiarias acima indicadas
Feijões e outras sementes secas das leguminosas 5
Fórmulas infantis para lactentes e fórmulas infantis de
No alimento tal como ofertado ao
seguimento para lactentes e crianças de primeira 1
consumidor.
infância
Frutas desidratadas e secas 10
Milho, milho em grão inteiro, partido, amassado ou
20
moído, farinhas ou sêmolas de milho
Produtos de cacau e chocolate 5
2.3. Desoxinivalenol (DON)
Alimentos à base de cereais para alimentação infantil
200
(lactentes e crianças de primeira infância)
Arroz beneficiado e derivados 750
Farinha de trigo, grão de cevada, cevada maltada,
massas, crackers, biscoitos de água e sal, outros
1000
produtos de panificação, e outros cereais e produtos
de cereais, exceto os de arroz e trigo integral
Trigo integral, trigo para quibe, farinha de trigo
1250
integral e farelo de trigo
Trigo, milho e cevada em grãos para posterior
2000
processamento
2.4. Fumonisinas (B1 + B2)
Alimentos à base de milho para alimentação infantil
200
(lactentes e criança de primeira infância)
Amido de milho e outros produtos à base de milho 1000
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Art. 2º A categoria "Arroz e seus derivados, exceto óleo" do item "1.1 Arsênio
Total" do Anexo I da Instrução Normativa - IN nº 88, de 2021, passa a vigorar com a
redação constante no Anexo desta Instrução Normativa.
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LMT
Alimentos ou categorias de alimentos Notas
(mg/kg)
1.1. Arsênio total
318 | P á g i n a
Legislação sobre a Qualidade de Produtos de Origem Vegetal
ARMANDO MONTEIRO
Publicado no Diário Oficial da União em 28/03/2016
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Fátima Chieppe Parizzi
Art. 1º Revogar as Resoluções CONCEX nº 40, 45, 57, 66, 77, 79, 88, 93, 102,
111, 112, 114, 115, 116, 161, 169, 173, 174, 178 e 182.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Res. CONCEX no Produto Res. CONCEX no Produto
40 Feijão 112 Rami
45 Citrus 115 Juta
57 Cêra de carnaúba 116 Malva
66 Raspa e farinha de mandioca 161 Cacau
77 Batata 169 Soja e óleo de soja
79 Amendoim 173 Milho
88 Cebola 174 Castanha de caju
93 Sisal 178 Arroz
102 Sorgo 182 Algodão (resíduos)
111 Línter
320 | P á g i n a
O presente material objetiva atender às atividades de Padronização e
Classificação de Produtos Vegetais e contempla as principais legislações relacionadas às
ações de responsabilidade dos envolvidos na execução das ações programadas.
De forma a facilitar o entendimento e a consulta ao Decreto 6.268/07 foi incluído
um índice remissivo “Orientações para consulta ao Decreto n° 6.268/07”,
contendo os principais termos relacionados à atividade.
Informações adicionais são ainda repassadas nos cursos de capacitação de
classificadores de produtos vegetais dentro do conteúdo programático “Conhecimentos
Gerais”, compilado em outro material.
Posteriormente ao curso, recomenda-se ao profissional que atua na área
manter-se atualizado quanto às normas e procedimentos vigentes, mediante acessos
periódicos ao sítio eletrônico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA), no endereço https://www.gov.br/agricultura/pt-br.