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MANUAL DE

INSTALAÇÃO E
OPERAÇÕES
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES

ADVERTÊNCIAS

Para assegurar a qualidade e o perfeito funcionamento do equipamento, recomendamos instalar somente acessórios
genuínos.

Orientamos que sejam utilizados Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). Fitas zebradas, cones, telas, barreiras e
sinalização adequada são itens obrigatórios para ambientes de operação do equipamento, de modo a informar a todos
a respeito dos riscos existentes e dos cuidados necessários para evitar acidentes.

Apenas pessoas treinadas estão autorizadas a operar o equipamento.

Apenas pessoas equipadas com EPIs adequados poderão operar o equipamento.

Qualquer modificação ou alteração do equipamento pode comprometer gravemente a segurança e provocar acidentes,
com riscos à integridade dos operadores.

Não operar a caixa de comando sob chuva.

Todas as instruções para operação devem ser seguidas rigorosamente, a fim de evitar avarias ao equipamento.

O equipamento, em hipótese nenhuma, deve passar da velocidade expressa em sua carroceria ao ser rebocado.
Velocidades acima deste valor poderão ocasionar acidentes.

Imagens deste manual são meramente ilustrativas.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
CONHEÇA O EQUIPAMENTO
Começa aqui o conhecimento de seu novo equipamento.

O manual explica de forma simples e direta como é feito e como funciona. Por isso, é aconselhável consultá-lo, e
sempre que tiver alguma dúvida entre em contato com a assistência técnica.

VISÃO GERAL
O GSM 2000 LIGHTNING é um gerador solar com um poste acoplado com função de iluminação.

1 –Trava do engate; 7 – Janela de acesso ao painel elétrico;

2 – Roda de apoio; 8 – Chave de acionamento dos holofotes;

3 – Pé de apoio; 9 – Luz de freio.

4 – Articulação de painéis fotovoltaicos;

5 – Mastro;

6 – Holofotes;

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SEGURANÇA
Este capítulo é muito importante. Aqui são descritos os
ATENÇÃO
sistemas de segurança fornecidos com o equipamento
O equipamento requer treinamento para sua
e as indicações necessárias sobre como utilizá-los
operação, sob risco de acidentes ou danos ao
corretamente. Além de orientações que devem ser
equipamento e seus acessórios, aos quais o
rigidamente seguidas, a fim de garantir a segurança do
termo de garantia não oferece cobertura.
operador.

ATENÇÃO
ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA
O equipamento, em hipótese nenhuma, deve
Para a operação de equipamento é necessário o uso de
passar da velocidade expressa em sua
EPIs adequados, como capacete, protetor auricular,
carroceria, ao ser rebocado. Velocidades acima
óculos de proteção e luvas. Não é permitida a operação
deste valor poderão ocasionar acidentes.
do equipamento por pessoas sem EPIs adequados.

Orientamos que seja utilizado Equipamentos de


Proteção Coletiva (EPCs). Fitas zebradas, cones, telas,
barreiras e sinalização adequada são itens que
colaboram para manter os ambientes de operação do
equipamento mais seguros, de modo a informar a todos
sobre os riscos existentes e os cuidados necessários
durante a operação.

TREINAMENTO
A fim de evitar acidentes dentro do ambiente de
trabalho, é essencial que a empresa ministre
treinamentos regulares para os profissionais que irão
atuar nas operações do equipamento.

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LOCAL DE INSTALAÇÃO Desejável que o equipamento seja instalado o mais
distante possível de taludes, seguindo a expressão
matemática a seguir:
O equipamento deve ser instado em local plano, piso
compactado com tensão mínima de 0,56 MPa e
inclinação de máxima de 1º (grau). Caso a tensão
seja inferior a 0,56 MPa, as sapatas de sustentação Na impossibilidade recomenda-se a construção de
devem ser apoiadas sobre uma base de madeira leira de proteção contra rajada de vento.

rígida (dormentes tratados) ou uma plataforma


metálica estruturada com área para suportar o peso
do equipamento conforme expressão matemática a
seguir.

NOTA: Considerar para o cálculo apenas a


quantidade de apoio nivelador do equipamento, isto
é, não incluir o apoio referente às treliças de
estabilidade.

Dimensão necessária ao apoio, se quadrado:

ATENÇÃO
• Deve-se verificar o nível do equipamento a
cada operação ou mensalmente, para evitar o

Dimensão necessária ao apoio, se circular: risco de desnível com a mudança do solo.


• Rajadas de vento podem provocar o
tombamento do equipamento. Cuidado quanto
à instalação próximo a taludes.

Onde:
𝜎 = tensão do terreno < 0,56 MPa
P = Peso do equipamento (N)
Fs = Fator de segurança = 1,5
n = quantidade de apoios

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INSTALAÇÃO
DESCARGA DO EQUIPAMENTO -
Nesta seção do manual é possível encontrar as etapas IÇAMENTO DO EQUIPAMENTO
para a instalação do equipamento no local de trabalho e ATENÇÃO
transporte.
Lembrando de sempre seguir as instruções da

POSICIONAMENTO DO norma NR11 sobre levantamento de cargas e isolar

EQUIPAMENTO a área em torno da operação.

• Painéis devem estar fechados e travados;


As placas fotoelétricas devem ser direcionadas para o
• Mastro deve estar recolhido e travado.
norte geográfico para garantir um bom desempenho dos
sistema de recarga do banco de bateria.
UTILIZANDO MUNCK OU GUINDASTE: Certifique-se
de utilizar o balancim correto para a carga a ser içada.
ATENÇÃO Esse item pode ser adquirido separadamente com a
Minas Laser.
A não observância dessa orientação pode provocar
falta de suprimento de energia aos ativos do cliente 1. Monte as eslingas no balancim. Recomendamos o
instados no equipamento, provocando a inoperância uso de eslingas com trava, conforme figura a
do sistema. abaixo.

O norte geográfico é diferente do norte magnético do

planeta terra. Dúvida em como orientar, faça contato

com o departamento de comissionamento da Minas

Laser.

2. Conecte a cinta ou o cabo de aço no ponto central do


balancim do caminhão munck ou guindaste.

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3. Monte o gancho das eslingas na alça de içar e trave UTILIZANDO EMPILHADEIRA: A lança da

(4 pontos), conforme foto abaixo. empilhadeira deve ser introduzida na estrutura

apropriada para essa atividade, localizada na parte

traseira do equipamento, indicação em vermelho na

ilustração a seguir.

4. Erga o equipamento cuidadosamente e posicione

sobre o solo.

5. Remova as eslingas dos pontos de içamento.

6. Remova o munck ou guindaste da área. ATENÇÃO

ATENÇÃO • Utilizar empilhadeira de capacidade de carga


mínima para 2000 kgf.
• O içamento sem a utilização de balancim pode
• Assegurar que a lança da empilhadeira tenha
provocar a quebra dos painéis fotovoltaicos.
sido inserida por completo.
• Utilizem conjunto balancim com eslingas
dimensionados corretamente para não provocar
acidentes e danos ao içar.

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AMARRAÇÃO DOS TRAILERS presas no caminhão de forma cruzada.

Os trailers devem ser posicionados de maneira


transversal no caminhão, um ao lado do outro. A imagem abaixo ilustra como deve ser posicionado o
equipamento e feita a amarração.

Para que seja possível obter o maior aproveitamento de


espaço deve seguir as seguintes instruções: ATENÇÃO
• A articulação dos painéis devem estar fechadas;
Deve ser respeitada a especificação das cintas de
• Poste totalmente recolhido;
amarração, afim de evitar acidentes.
• Cambão deve estar rebatido;
• Pés de apoio dever ser posicionados para o interior
ATENÇÃO
do trailer.
Para fazer o transporte com segurança do
As amarrações dos trailers devem ser feitas com cintas equipamento é necessário que todas as partes
de amarração com 5 metros de comprimento e móveis estejam devidamente travadas.
capacidade de 1,5 toneladas. As cintas devem seguir a
norma ABNT NBR 15883/2015. ATENÇÃO
Antes de fixar as cintas, assegure que os pés de
Cada trailer necessita de 4 cintas, duas para a frente e
apoios estejam firmemente apoiados na carroceria
duas para a parte traseira do trailer. Elas devem ser
do caminhão de modo a não fazer esforço sobre a
presas no mesmo ponto de içamento do equipamento e
suspenção do trailer.

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COMISSIONAMENTO DO VERIFICAR A INTEGRIDADE E
EQUIPAMENTO FUNCIONAMENTO

Feita a descarga correta do equipamento, devemos 1. Painéis solares contra avarias e sujidade (3x).
verificar se este sofreu algum dano durante o transporte 2. Fixação dos painéis solares na estrutura de
ou operação de descarregamento do caminhão antes articulação dos mesmos.
de iniciar o procedimento de colocá-lo em operação. 3. Painéis foto elétricos travados (2x).
4. Engate (munheca) e sua trava.
ATENÇÃO 5. Tomada elétrica do reboque e seu cabo elétrico.
6. Roda de apoio do cambão (1x).
O equipamento é fornecido com todos os 7. Pé de apoio (pedestal - 4x) - Recolher e estender
componentes e peças montados e testado na fábrica. em todo o curso deixando os pneus sem contato
O transporte é de responsabilidade do cliente e da com o solo.
transportadora contratada. O termo de garantia não 8. Pneus - Visual cheio.
dá cobertura para eventuais furtos ou danos 9. Pneus - Presença da tampa no bico de válvula.
ocasionados durante transporte ou descarga do 10. Pneus - Com frisos de novo.
equipamento. 11. Compartimentos - Abertura e fechamento sem
agarramentos.
12. Chaves - Disponível no equipamento.
13. Baterias - Polos sem oxidação.
14. Baterias - Todos os cabos conectados nos polos.
15. Lanterna traseira - Luz de seta, freio e farolete.
16. Holofote no mastro - Iluminação direcionada para
área de operação.
17. Luz de sinalização - Acendendo.
18. Painel elétrico - Sem violação do lacre.

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OPERAÇÃO ATENÇÃO
ATENÇÃO • Rebocador e pino esférico do engate precisam
possuir capacidade máxima de tração (CMT)
Operar o equipamento sem o devido treinamento
superior à carga a ser tracionada de 1000 kgf.
coloca em risco a integridade do operador e pode
provocar dano ao equipamento. • Velocidade máxima de reboque: 40 km/h.

TRANSPORTE CONECTANDO AO REBOQUE: Assegure-se de que

Transportar somente se o mastro estiver abaixado, com os pés de apoio estejam recolhidos e rebatidos para a

a trava da telescopagem inserida e travada, com os posição de transporte e travados, aproxime o

dois pantográficos recolhidos e travados. equipamento do reboque com auxilio da roda de apoio.

Gire a manivela da roda de apoio no sentido horário


TRAVA DE EXTENSÃO DO MASTRO: Para travar o
para subir a trava do engate (munheca) acima do pino
mastro deve-se recolher todo o poste acionando a
esférico do reboque e movimente o trailer até posicioná-
manivela C no sentido anti-horário, posicionar o cabo
lo sobre a esfera ou dê marcha ré no reboque. Gire a
de aço do encaixe D e, em seguida, girar a manivela C
manivela da roda de apoio no sentido anti-horário para
no sentido horário até tencionar o cabo de trava.
acoplar a munheca no pino esférico. Certifique-se de

que a trava do engate tenha sido acionada. Bascule a

roda de apoio para a posição de transporte e trave-a.

Conecte a tomada elétrica na parte fêmea do reboque,

travando-a.

REBOQUE: Certifique através do manual do

proprietário do veículo rebocador se o mesmo possui

capacidade para rebocar o trailer até o local de

instação.

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OPERAÇÃO PÉ DE APOIO
O pino B deve ser utilizado para destravar o giro do pé

TRAVA DO ENGATE de apoio. Na vertical e com o pino B travado, deve-se

A trava do engate é utilizada para conectar o trailer ao acionar a manivela do pé de apoio estendê-lo.

veículo rebocador através do reboque. A alavanca A é

utilizada para travar ou destravar o engate. Quanto

levantada encontra-se destravada. Quando abaixada,

está travada e segura para transporte.

Todos os pés de apoio devem ser estendidos até

apoiarem no solo, e em seguida deve-se elevar um de

cada vez até que o equipamento esteja suspenso e

A esfera de engate para rebocar este equipamento nivelado.

deve ser de 50mm.

NIVELAMENTO
CAMBÃO
O nivelamento do equipamento feito é com auxílio de
O cambão é rebatível, de modo que o trailer ocupe o
um nível de mão (não fornecido), e tem como referência
menor espaço possível no transporte ou no local de
o mastro.
operação. Para rebatê-lo, basta remover o pino A

indicado na figura, posicionar o cambão na posição

desejada e posicionar o pino novamente (não esquecer

do contrapino)
Deve-se posicionar o nível na estrutura do mastro e,

através dos pés de apoio, erguer ou descer o

equipamento de modo a obter o seu nivelamento.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
OPERAÇÃO • Abra os painéis e fixe as travas B nos painéis

laterais (não esquecer dos contrapinos).

ARTICULAÇÃO DOS PAINÉIS


FOTOVOLTAICOS
A movimentação da articulação é feita manualmente

com auxílio mecânico de molas.

Para abrir a articulação dos painéis fotovoltaicos,

proceda como indicado a seguir:

• Abra a trava A na parte traseira da articulação;

AJUSTE DE FOCO DOS HOLOFOTES


É possível ajustar o foco dos holofotes conforme

necessidade, mais próximo do equipamento ou mais

distante. Basta afrouxar o manípulo A, posicionar os

holofotes na posição desejada utilizando a alavanca B

e, por fim, apertar o manípulo novamente.

• Abra as travas B na parte frontal da articulação;

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
OPERAÇÃO GIRO DO MASTRO: Para girar o mastro acione a
alavanca A para cima e em seguida posicione o mastro
na direção necessária utilizando a peça B como alça e
EXTENSÃO DO MASTRO
por fim libere a alavanca A para travar o poste na
ATENÇÃO direção desejada.

Para EXTENDER ou RECOLHER o mastro,


certifique-se de que trailer está o nivelado. Caso
contrário poderá ocorrer travamento do mastro,
oferecendo riscos à segurança do operador e
danos ao equipamento.

Com o poste nivelado, execute a extenção do mastro.


Para destravar o mastro deve-se recolher todo o mastro
acionando a manivela C no sentido anti-horário, retirar o
cabo de aço do encaixe D e, em seguida, girar a
manivela C no sentido horário até a extensão total do
mastro. RODA DE APOIO
Para ajustar a altura do pé de apoio, gire a manivela A
no sentido horário para estender a roda de apoio e no
sentido anti-horário para recolher.
Para bascular a roda de apoio, liberar sua
movimentação pelo pino B e girá-la até a posição
horizontal.

• Para recolher o mastro gire a manivela C no sentido


anti-horário até o recolhimento total. Em seguida ATENÇÃO
posicione o cabo de aço no encaixe D e gire a
A roda de apoio deve ser basculada somente no
manivela até tensionar o cabo de trava.
sentido anti-horário, com a roda para trás. Afim
de prevenir incidentes.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
GUINCHO MANUAL desta aplicação.

CABO DE AÇO: Instale o cabo de aço no cilindro, no


ATENÇÃO mesmo sentido que o guincho está operando (alavanca

• Este guincho foi projetado para auxiliar na no sentido horário). Mantenha no mínimo quatro voltas

diminuição de esforços em situações que exijam completas no cilindro quando sob carga. O freio trava
movimento de tração e arrasto; do guincho funciona somente sob carregamento.
• Nunca utilize este guincho para outras aplicações INSPEÇÃO DO CABO DE AÇO: Inspecione a cada
fora desse equipamento ao qual foi especificado.
operação a ausência de ruptura da perna ou arame da
• Respeite as capacidades deste produto. Grandes
perna. Caso ocorra substitua o cabo.
forças são produzidas quando o guincho é
utilizado, acumulando energia e fornecendo riscos
em potencial;

• O guincho deve ser operado somente por pessoas


que tenham lido este manual. Não permita que
crianças ou pessoas que desconheçam o seu
funcionamento operem este produto;

• Mantenha o guincho sempre em bom estado de


PARA ERGUER O MASTRO: Gire a alavanca no
funcionamento, respeitando as suas capacidades e
sentido horário para recolher o cabo, corda ou cinta.
realizando vistorias e manutenções periódicas no
Este movimento irá fazer com que a catraca seja
produto;
pressionada por duas arruelas de freio, que irão atuar
• Se ao movimentar o guincho perceber esforço
irregular ou anormal, acione imediatamente seu no travamento do eixo quando for cessada a força na

departamento de manutenção. alavanca.

PARA DESCER O MASTRO: Gire a alavanca no

FIXAÇÃO: A base na qual o seu guincho é fixado foi sentido anti-horário para soltar o cabo, corda ou cinta.

projetada com a capacidade adequada e possui furação Este movimento fará com que a catraca, que está

coincidente com os furos da base do guincho, onde travada pela lingueta, fique parada, e que a pressão

deverão ser utilizados quatro parafusos M8 com classe exercida pelas arruelas de freio sejam aliviadas,

de resistência de no mínimo 8.8. Arruelas planas devem liberando o giro do eixo e, consequentemente, do

ser usadas sob as cabeças dos parafusos. Certifique-se carretel.

de que há espaço suficiente para o perfeito movimento

da alavanca de acionamento e saída para o cabo de

aço. Não faça uso ou modificações no produto ou

componentes sem autorização formal do fabricante

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
TORQUE EM PARAFUSOS
𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 = 𝑀 = 𝐹 𝑥 𝑑 𝑥 𝐾
CABEÇA SEXTAVADO ROSCA
MÉTRICA COM ARRUELA LISA Onde:

Na tabela abaixo segue os torque recomendados a ser M = Momento de aperto (Nm)


aplicados nos parafusos de fixação dos equipamentos. Fv – Força tensora (kN)
Escolha o torque em função da classe de resistência do d = Diâmetro do elemento de fixação (mm)
parafuso. Kt = Fator de torque

Na cabeça do parafuso é indicado a classe de sua

resistência.
COEFICIÊNTE DE ATRITO EM
PARAFUSO

Coeficiente de atrito é em função da geometria da

rosca, do tipo de arruelas utilizado, forma da cabeça do

parafuso, do tipo de revestimento superficial, entre

outros. Abaixo segue tabela orientativa

ATENÇÃO
CONDIÇÃO SUPERFICIAL Kt
• A tabela de toques se refere a parafusos com
coeficiente de atrito de 0,20, isto é, parafusos sem Não revestido, acabamento negro 0,30
película de lubrificante.
Revestido de zinco 0,20
• Caso tenha fina camada de óleo, deve reduzir o
torque em 20%.
Lubrificado 0,16

Revestido de cádmio 0,16

Revestido em organometálico 0,12

TOLERÂNCIA NA APLICAÇÃO DO
TORQUE

Utilize para aplicar torque equipamento calibrado para

garantir a integridade, a tolerância recomendada é de

±10%.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
SISTEMA ELÉTRICO BATERIA Pb ÁCIDO
Baterias são itens que merecem atenção e cuidados

ATENÇÃO especiais. Cuidados relacionados a autodescarga,

armazenamento, instalação e descarte serão tratados


A operação do equipamento tem o risco de choque
elétrico e deverá ser feito somente por pessoal neste tópico.

treinado.

AUTODESCARGA
A bateria chumbo-ácido é um sistema naturalmente

SISTEMA GERADOR DE ENERGIA instável. Isto significa que mesmo estando em circuito

A GSM-2000 LIGHTING é essencialmente um sistema aberto, ou seja, sem nenhuma carga a ela conectada; a

off-grid de natureza fotovoltaica. O gerador solar bateria sofre uma lenta perda de carga e pode vir a se

embarcado é composto por 3 painéis com uma potência descarregar completamente a depender do tempo de

instalada de 1200Wp. armazenamento. Por causa desse fenômeno, é

recomendada a realização de uma recarga de


ATENÇÃO
equalização sempre que a bateria permanecer em
Atenção ao local de instalação do equipamento circuito aberto por mais de 90 dias.
quanto ao sombreamento. Verificar se o local é
totalmente livre de sombra em todas as horas do dia.

SISTEMA ACUMULADOR DE
CARGA (BATERIA DE Pb ÁCIDO)
O sistema acumulador de carga é responsável por

armazenar a energia excedente gerada pelo sistema de

geração. É composto por um banco de baterias de

Chumbo Acido, dimensionado para fornecer uma

autonomia de até 72 horas sem nenhuma geração de

energia.

No GSM-2000 LIGHTING temos 1 banco de baterias. é

composto por 10 baterias de 105Ah cada, que irão

distribuir o excedente de energia do Gerador

Fotovoltaico para a Caixa de Comando.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
ARMAZENAMENTO MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Se as baterias não forem instaladas na ocasião do As baterias estacionárias Moura Clean são livres de

recebimento, recomenda-se que sejam armazenadas à manutenção, mas a integração com as instalações deve

plena carga, em local coberto, protegidas dos raios receber alguns cuidados para garantir a segurança, a

solares, com temperatura máxima de 40°C. As baterias continuidade e o correto funcionamento nos sistemas.

devem ser dispostas no local de armazenamento de tal A frequência das manutenções na instalação deve ser

forma que não sofram danos superficiais ou especificada pelo responsável técnico, tendo como

irregularidades que venham afetar posteriormente seu critério alguns aspectos:

desempenho. A rotatividade do estoque deve ser tal O grau de segurança da aplicação exigido (criticidade

que as primeiras baterias que entram sejam as da missão do sistema alimentado). Quanto mais crítica

primeiras a sair. O estoque de baterias por períodos a missão do sistema, menor deve ser o intervalo entre

longos pode provocar corrosão espontânea da grade as manutenções.

positiva e sulfatação das placas, impossibilitando a A qualidade do serviço de fornecimento de energia

recarga da bateria e causando sua morte prematura. local. Quanto menor for o MTBF (tempo médio entre

Recomenda-se que a bateria seja armazenada por um falhas), menor deve ser o intervalo entre as

período máximo de 270 dias a partir da data de manutenções.

fabricação. Durante esse período, são permitidas A quantidade de subsistemas integrados. A relação

recargas que devem ser executadas a cada 120 dias de específica entre as capacidades de cada unidade, a

armazenamento. Considerar a bateria descarregada se complexidade, a potência e a autonomia requerida pela

a tensão entre seus polos for menor ou igual a 12,30 carga.

Volts. Nesses casos, utilize uma Carga de Equalização

Preventiva para que as baterias retornem ao seu estado PROCESSOS E CONTROLES


de plena carga. Estabelecer rotina periódica, procedimentos formais,

O não cumprimento dessas observações pode afetar a seguros, com protocolos precisos e registros de

capacidade e a vida útil das baterias. controle para cada operação. Os protocolos devem

atender a critérios de rastreabilidade e alerta imediato

nos casos em que os limites de controle forem


ATENÇÃO
atingidos.
O não comprimento dessas observações pode afetar
a capacidade e a vida útil das baterias.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
ROTINAS DE SEGURANÇA ocorrência de oxidações nos terminais dos cabos, estes

Inspecionar e desobstruir as saídas de ventilação e de devem ser reparados e suas terminações trocadas o

circulação de gases do sistema. Essa verificação deve mais rápido possível.

fazer parte do protocolo de segurança,

independentemente da periodicidade e do tipo de ATENÇÃO


acumulador. O seu objetivo é o de assegurar que os
O uso de terminais oxidados pode gerar centelhas e
fluxos de ventilação dos armários estejam
danos tanto às baterias quanto aos equipamentos
continuamente limpos e desobstruídos.
eletrônicos.
Mesmo considerando que as baterias liberam uma

quantidade insignificante de gases ao longo de toda a

sua vida e que eles se dispersam rapidamente na Após a limpeza, reinstalar as conexões, apertar

atmosfera, o protocolo de segurança sobre ventilação novamente e, em seguida, pulverizar uma camada fina

deve ser rigoroso. do protetor de polos Wurth (código 0890 104) ou similar

nas superfícies. Aplicar o protetor apenas após a

ROTINAS DE INSPEÇÃO VISUAL instalação dos cabos. Limpar quaisquer outros resíduos

Inspecionar os monoblocos, identificar eventual depositados nos polos, entre eles ou na conexão. O

presença de contaminações externas, acúmulo de procedimento evitará eventuais fugas de corrente,

impurezas, rupturas, agressões, folgas, corrosões nos perdas elétricas, aquecimento localizado, oxidação nas

terminais, suportes e bandejas metálicas. superfícies e até mesmo o derretimento dos polos. ‘

Na presença de impurezas, isolar eletricamente o

conjunto ou o monobloco e limpar a região com um ROTINAS DE INSPEÇÃO ELÉTRICA


tecido sintético embebido em solução de bicarbonato de

sódio. MENSALMENTE: Medir e registrar a tensão da série

Não utilizar solventes ou abrasivos para limpar os de baterias. Se necessário, ajustar a tensão de

monoblocos. Caso seja detectada a ocorrência de flutuação para o valor correto. Para ligações em

oxidações nos polos, desligar a alimentação e a carga, paralelos, medir e registrar a tensão de cada série de

desconectar o cabo elétrico e, em seguida, limpar a baterias.

área afetada com uma escova com cerdas de bronze,

tendo cuidado para não remover a cobertura de chumbo

dos polos.

Pode ser utilizada também uma esponja de arear 3M

Scotch Brite® ou uma lã de aço nº 00. Em caso da

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
SEMESTRALMENTE: Medir e registrar a tensão da abrindo o circuito de maneira segura, como forma de

série de baterias. Se necessário, ajustar a tensão de evitar arcos ou centelhas nas proximidades das

flutuação para o valor correto. Medir a tensão individual baterias. Só depois remover, substituir ou instalar

dos monoblocos. Os monoblocos devem apresentar conexões nas baterias.

uma variação de tensão máxima de 2,5% em relação à

média. DESCARTE DE PILHAS E


Acompanhar os registros históricos, identificar, BATERIAS
diagnosticar e corrigir as evoluções disfuncionais. No final de vida útil após o esgotamento energético
das baterias, o usuário deverá entrar em contato
RECOMENDAÇÕES com a Minas Laser para realizar a devolução dos
OPERACIONAIS resíduos de bateria e receber orientação sobre os
• Voltímetro; procedimentos de destinação final adequada..
• Torquímetro; Qualquer procedimento diferente será de
• Escova com cerdas de bronze, esponja de arear ou lã responsabilidade do cliente .
de aço;

• Protetor de polo; RISCO A SAÚDE


• Calculadora;

• Ferramentas auxiliares com isolação elétrica. ATENÇÃO

O contato físico com as partes internas e os


INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS
componentes químicos das baterias causarão danos
Capacitar, reciclar e avaliar os técnicos para os serviços
à saúde humana.
de manutenção de baterias.

Retirar anéis, relógios de pulso, cordões e colares

metálicos antes de iniciar a instalação e/ou RISCO AO MEIO AMBIENTE


manutenção.

Utilizar equipamentos de proteção individual (óculos de O destino final inadequado pode poluir lençóis
proteção e luvas) adequados para o manuseio de freáticos, águas e o solo.

baterias.

Não fumar nem produzir centelha nas proximidades de

bancos de baterias.

Desligar a fonte de alimentação ou da carga de

consumo, abrindo o disjuntor, retirando o fusível ou

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
PAINÉL ELÉTRICO ITEM DESCRIÇÃO

A operação dos sistemas elétricos e eletrônicos do


A JANELA DE ACESSO AO PAINÉL ELÉTRICO
trailer é feita pelo Painel Elétrico, em que é

disponibilizado em 2 configurações: a configuração B CONTROLADOR DE CARGA


ITEM

Standard e a configuração Plus. C VOLTÍMETRO DIGITAL (OPCIONAL)


DESCRIÇÃO

D BOTÃO DE ACIONAMENTO VOLTÍMETRO


(OPCIONAL)
GSM 2000 LIGHTNING STANDARD
Configuração em que apenas 1 controlador de carga
E DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
gerencia a energia produzida pelo gerador fotovoltaico,

o processo de carga e descarga do banco de baterias e


F INTERRUPTOR DE ACIONAMENTO DOS
HOLOFOTES
provém alimentação aos holofotes.
G BOTÃO DE EMERGÊNCIA (OPCIONAL)
Os equipamentos estão listados a seguir :

A – JANELA DE ACESSO AO PAINÉL ELÉTRICO

A janela A é trancada com chave e dá acesso ao painel

elétrico. Com a janela aberta também é possível fazer a

inspeção visual das baterias do equipamento.

B –CONTROLADOR DE CARGA

O controlador de carga é o responsável pela gestão do

processo de carga e descarga do banco de baterias. Ou

seja, ele protege o banco de baterias contra cargas e

descargas excessivas. Ele faz a interface entre o

sistema de geração, o sistema acumulador de carga e a

carga.

É utilizado o modelo 5415 AN da marca EPEVER.

Através do seu visor, este controlador permite que o

usuário acompanhe os dados de geração,

carregamento do banco de baterias e consumo da

carga.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
Esses parâmetros são indicativos importantes do função a proteção dos equipamentos contra curtos,

comportamento do equipamento. Pode indicar possíveis seguindo os princípios da NBR-5410. Eles também são

falhas e antecipar uma parada do equipamento. Este utilizados para manobrar as cargas cujos circuitos eles

também é equipado com o Dispositivo LVD (Low protegem. Há 5 disjuntores utilizados no GSM 2000

Voltage Disconnect), que exerce função importante nos LIGHTNING STANDARD. São eles:

circuitos de força e de comando, e atua realizando um


Disjuntor 1 – Gerador Fotovoltaico
compilado dos dados de tensão fornecidos pelo Banco
Disjuntor 2 – Banco de Baterias 24VDC
de Baterias, que varia de acordo com o estado de carga
Disjuntor 3 – Holofote 1
das mesmas. Se a tensão recebida pelo Dispositivo
Disjuntor 4 – Holofote 2
LVD estiver igual o abaixo do limite mínimo
Disjuntor 5 – Holofote 3
recomendado, o circuito do GSM 2000 LIGHTNING
F – INTERRUPTOR DE ACIONAMENTO DOS
STANDARD será desligado por este dispositivo e só
HOLOFOTES
será acionado novamente quando os dados de tensão
O Interruptor funciona como uma ferramenta
estiverem acima do valor mínimo, ou seja, quando as
acionadora externa dos holofotes na ponta do poste
baterias atingirem estado de carga suficiente para
sem que seja necessário abrir o Painel Elétrico do GSM
fornecer energia ao circuito com a segurança
2000 LIGHTNING STANDARD. Para isso, porém, é
necessária.
necessário que os disjuntores referentes aos holofotes

estejam acionados.
C – VOLTÍMETRO DIGITAL (OPCIONAL)
G – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (OPCIONAL)
O Voltímetro Digital é um instrumento de medição que,
Dispositivo que, quando acionado, realiza a parada
quando acionado, gera no visor os dados da tensão de
forçada do circuito, interrompendo assim, o comando do
operação do circuito no momento sem que seja
GSM 2000 LIGHTNING STANTARD.
necessário o uso de outras ferramentas, sendo, assim,

um facilitador para obtenção de dados da operação do


BOTÃO DE TESTE DOS HOLOFOTES
GSM 2000 LIGHTNING STANDARD.
O Botão de Teste é uma ferramenta útil e importante na

verificação do funcionamento do circuito do GSM 2000


D – BOTÃO DE ACIONAMENTO DO VOLTÍMETRO
LIGHTNING STANDARD, uma vez que, quando
(OPCIONAL)
acionado, permite a validação do acionamento e
Quando acionado, o circuito do voltímetro é ativado.
funcionamento de todo o circuito sem que a

configuração padronizada pelo cliente seja afetada.


E – DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
Está localizado na lateral superior direita do painel
Os Disjuntores Termomagnéticos têm como principal
elétrico.

Página: 21
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
ENERGIZANDO O EQUIPAMENTO
Para operar o circuito do GSM 2000 LIGHTNING

STANDARD com segurança, os seguintes passos

devem ser seguidos :

1. Acionar o Disjuntor 2 (Banco de Baterias), que, por

sua vez, irá acionar o Controlador de Carga, e

assim que este efetuar a leitura dos dados do

sistema e os exibir em seu display, pode-se seguir

com o processo.

2. Acionar o Disjuntor 1(Gerador Fotovoltaico). Assim

que o Controlador de Carga fizer a leitura dos

dados de geração de energia pelos painéis solares,

pode-se dar prosseguimento ao processo.

3. Se o circuito estiver funcionando normalmente, com

os Disjuntores 1 e 2 acionados, é possível

manobrar as demais cargas com segurança.

Página: 22
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES

GSM 2000 LIGHTNING PLUS


ITEM DESCRIÇÃO
Configuração em que cada controlador de carga
A JANELA DE ACESSO AO PAINÉL ELÉTRICO
gerencia a produção energética de um respectivo painel B CONTROLADORES DE CARGA:
solar fotovoltaico. Assim, se houver alguma condição C VOLTÍMETRO DIGITAL (OPICIONAL)
adversa em 1 dos painéis, os outros não irão sofrer BOTÃO DE ACIONAMENTO DO VOLTÍMETRO
D
(OPCIONAL)
alterações em seu funcionamento.
E BOTÃO DE TESTE DOS HOLOFOTES
Os equipamentos que o compõem estão listados a
F DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
seguir: G INTERRUPTOR DE ACIONAMENTO DOS HOLOFOTES
H BOTÃO DE EMERGÊNCIA (OPCIONAL)

A – JANELA DE ACESSO AO PAINÉL ELÉTRICO

A janela A é trancada com chave e dá acesso ao painel

elétrico. Com a janela aberta também é possível fazer a

inspeção visual das baterias do equipamento.

B –CONTROLADORES DE CARGA

O controlador de carga é o responsável pela gestão do

processo de carga e descarga do banco de baterias. Ou

seja, ele protege o banco de baterias contra cargas e

descargas excessivas. Ele faz a interface entre o

sistema de geração, o sistema acumulador de carga e a

carga.

São utilizados 3 exemplares do modelo 2210 N da

marca EPEVER. Através do seu visor, este controlador

permite que o usuário acompanhe os dados de

geração, carregamento do banco de baterias e

consumo da carga.

Página: 23
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
Esses parâmetros são indicativos importantes do E – BOTÃO DE TESTE DOS HOLOFOTES

comportamento do equipamento. Pode indicar possíveis O Botão de Teste é uma ferramenta útil e importante na

falhas e antecipar uma parada do equipamento. Este verificação do funcionamento do circuito do GSM 2000

também é equipado com o Dispositivo LVD (Low LIGHTNING PLUS, uma vez que, quando acionado,

Voltage Disconnect), que exerce função importante nos permite a validação do acionamento e funcionamento

circuitos de força e de comando, e atua realizando um de todo o circuito sem que a configuração padronizada

compilado dos dados de tensão fornecidos pelo Banco pelo cliente seja afetada.

de Baterias, que varia de acordo com o estado de carga

das mesmas. Se a tensão recebida pelo Dispositivo F – DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS

LVD estiver igual o abaixo do limite mínimo Os Disjuntores Termomagnéticos têm como principal

recomendado, o circuito do GSM 2000 LIGHTNING função a proteção dos equipamentos contra curtos,

PLUS será desligado por este dispositivo e só será seguindo os princípios da NBR-5410. Eles também são

acionado novamente quando os dados de tensão utilizados para manobrar as cargas cujos circuitos eles

estiverem acima do valor mínimo, ou seja, quando as protegem. Há 7 disjuntores utilizados no GSM 2000

baterias atingirem estado de carga suficiente para LIGHTNING. São eles:

fornecer energia ao circuito com a segurança


Disjuntor 1 – Painel Fotovoltaico 1
necessária.
Disjuntor 2 – Painel Fotovoltaico 2

Disjuntor 3 – Painel Fotovoltaico 3


C – VOLTÍMETRO DIGITAL (OPCIONAL)
Disjuntor 4 – Banco de Baterias 24VDC
O Voltímetro Digital é um instrumento de medição que,
Disjuntor 5 – Holofote 1
quando acionado, gera no visor os dados da tensão de
Disjuntor 6 - Holofote 2
operação do circuito no momento sem que seja
Disjuntor 7 - Holofote 3
necessário o uso de outras ferramentas, sendo, assim,

um facilitador para obtenção de dados da operação do

GSM 2000 LIGHTNING.

D – BOTÃO DE ACIONAMENTO DO VOLTÍMETRO

(OPICIONAL)

Quando acionado, o circuito do voltímetro é ativado.

Página: 24
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
G – INTERRUPTOR DE ACIONAMENTO DOS

HOLOFOTES

O Interruptor funciona como uma ferramenta

acionadora externa dos holofotes que estão na ponta do

poste sem que seja necessário abrir o Painel Elétrico do

GSM 2000 LIGHTNING PLUS. Para isso, porém, é

necessário que os disjuntores referentes aos holofotes

estejam acionados.

H – BOTÃO DE EMERGÊNCIA (OPCIONAL)

Dispositivo que, quando acionado, realiza a parada

forçada do circuito dos holofotes, interrompendo assim,

o comando de iluminação do GSM 200 LIGHTNING

PLUS.

ENERGIZANDO O EQUIPAMENTO
Para operar o circuito do GSM 2000 LIGHTNING PLUS

com segurança, os seguintes passos devem ser

seguidos :

1. Acionar o Disjuntor 4 (Banco de Baterias), que, por

sua vez, irá acionar o Controlador de Carga, e

assim que este efetuar a leitura dos dados do

sistema e os exibir em seu display, pode-se seguir

com o processo.

2. Acionar o Disjuntores 1,2 e 3 (Gerador

Fotovoltaico). Assim que o Controlador de Carga

fizer a leitura dos dados de geração de energia

pelos painéis solares, pode-se dar prosseguimento

ao processo.

3. Se o circuito estiver funcionando normalmente, com

os Disjuntores 1,2,3 e 4 acionados, é possível

manobrar as demais cargas com segurança.

Página: 25
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
CONFIGURANDO O EQUIPAMENTO APRESENTAÇÃO E INSTRUÇÃO DE USO
Como falado anteriormente, o controlador de carga é o eBox-WIFI-01
responsável pelo controle e monitoramento da saída de O eBox-WIFI-01 é um tipo de servidor serial com função

energia para a carga. Esse controle pode ser de comunicação WiFi que pode fazer configurações de

programado de quatro formas distintas, e se deve parâmetros e o monitoramento sem fio do controlador

escolher apenas um de cada vez. solar.

A programação é feita utilizando uma placa wi-fi que se

conecta ao controlador de carga por uma tomada

RJ45., que é estendida para a frente do plano, onde o

operador tem o melhor acesso.

A placa de configuração wi-fi eBox-WIFI-01 da

fabricante EPEVER é a única maneira de configurar o

controlador de carga. Desta forma, é recomendado a

aquisição ou fornecimento deste produto., sendo ele um

opcional que pode ser, ou não, fornecido junto ao GSM CONECTANDO O eBox-WIFI-01
2000 LIGTNING, a depender do cliente.

1. Utilizando um telefone móvel, baixe o aplicativo:

ChargeController(Sealed).

2. Link para download do Aplicativo:

https://www.epsolarpv.com/upload/file/1903/Charge

%20Controller(Sealed).apk

3. Conecte o cabo de rede no eBox-WIFI-01 e no

Controlador solar

4. Conecte seu aparelho na rede wi-fi do

equipamento.

5. Abra o aplicativo eBox-WIFI-01 no telefone móvel.

6. Selecione a configuração wi-fi.

Página: 26
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
INTERFACE DO APLICATIVO
-TELA INICIAL

-Selecionando a opção “Read” temos o acesso às

informações gravadas no Controlador Solar.

-Selecionando a opção “Send” gravamos as

configurações selecionadas no Controlador Solar.

• Nesse momento, nos conectamos as -Depois de qualquer alteração se deve selecionar

configurações internas do controlador de carga, e “Send” para salvar as alterações.

na tela inicial do aplicativo, podemos navegar entre

os parâmetros do controlador.

Página: 27
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES

-REAL TIME MONITORING

Nesta tela temos as seguintes informações:

-O status da bateria no momento de acesso ao

aplicativo;

-O ID do controlador solar;

-O número de serie do controlador solar

-A relação de tensão, corrente e potência do painel

solar, da bateria e da carga.

REAL TIME DETAILS

Clicando na relação de tensão, corrente e potencia do

painel solar, bateria e da carga temos acesso aos

detalhes do sistema, observe as imagens a seguir e as

informações apresentadas.:

Página: 28
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES

-DEVICE SITTINGS

-Em “Read” temos acesso a configuração atual do

Controlador;

-Em “Send” gravamos no Controlador Solar os

parametros selecionados atuais;

-“Export” exporta as configurações selecionadas do

aplicativo para o Controlador Solar.

-“Import” importa as configurações salvas no

Controlador para o aplicativo.

-Nesta tela podemos testar a saída de carga clicando

no botão, “Load Test”.

-Clicando em “Timer” podemos ver a ultima hora e data

que o Controlador Solar foi configurado e também

podemos sincronizar a hora do telefone móvel com a

hora do Controlador Solar.

-Clicando em “Reset” configuramos o Controlador Solar

para o padrão de Fabrica.

Página: 29
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES

-BATTERY SETTINGS -LOAD SETTINGS

ATENÇÃO
Nesta tela, podemos configurar o modo da saída de

carga do Controlador conforme necessidade e/ou


CONFIGURAÇÃO PRIMORDIAL PARA O BOM
pedido do cliente, e tem-se quatro modos de operações
FUNCIONAMENTO DO GSM 2000 LIGHTNING
possíveis:

Para proceder a configuração do Controlador de Carga,

deve-se seguir os passos:

-Em “Standard”, selecionar o tipo da bateria que esta

sendo utilizado no sistema. No caso do Trailer de

iluminação, o tipo da bateria é Selada = “Sealed”.

-A tensão do banco de baterias deve ser selecionada

em 24V.

Após selecionar os parâmetros corretos, clique em

“SEND”.

Página: 30
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
1-MANUAL MODE Controlador apresentam um nível de tensão que varia

de acordo com a intensidade solar. Então se essa

tensão for muito baixa ele ira interpretar que é noite,

caso a tensão for normal de acordo com o padrão de

geração dos painéis solares ele interpretara que é dia.

-Depois da definição dos horários de trabalho “working

timer 1 e 2”, selecione “Send” para salvar as alterações.

Este modo habilita a saída de carga de forma manual:

-”ON” provem alimentação para a carga .

-”OFF” desliga a carga.

Depois de selecionar o modo clique em “Send” para

salvar as alterações.

2-LIGHT ON + TIMER

Este modo trabalha com o sistema de fotocélula mais

dois horários de liberação de carga noturno pré-

estabelecidos;

Observação: Como o painel solar identifica se é dia ou

noite pelo sistema de fotocélula? Os fios negativo e

positivo de saída dos painéis solares ligados ao

Página: 31
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
3-LIGHT ON/OFF 4-REAL-TIME CONTROL

ATENÇÃO

CONFIGURAÇÃO QUE EXIGE BASTANTE


ATENÇÃO PARA SER IMPLANTADA
CORRETAMENTE.

Neste modo o Controlador Solar ira operar pelo sistema

de fotocélula, em que o diferencial é que se configura o

nível de tensão em que o Controlador Solar irá

identificar quando é noite e quando é dia. A tela acima

está mostrando uma configuração: abaixo de 10.0 V é

noite e a carga vai ser alimentada e acima de 15.0 V é

considerado dia a carga vai ser desligada.

A configuração de “Delay” é um tempo em minutos que

após o nível de tensão selecionado for atingido, esse

tempo seria contado para ligar ou desligar a carga.

-Depois das definições “Turn On Volt” , “Turn Off Volt” e

o tempo de “Delay”, selecione “Send” para salvar as

alterações

Página: 32
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES
Em ações normais de funcionamento do Controlador

Solar, ele não poderá ser desligado. No GSM-2000

LIGHTNING, o disjuntor que alimenta este circuito é o

disjuntor do Banco e Baterias, e caso ocorra esse

desligamento, o Controlador perderá sua configuração e .

deverá ser reconfigurado. Isto acontece porque o

Controlador não possui bateria interna para realizar

back-up de configurações e manter o sistema de hora

atualizado. Seguem a seguir os passos ara a utilização

desta configuração:

-Selecione a hora que deseja ligar e desligar a carga,

podendo configurar dois horários de funcionamento.

Depois das definições, “Timing 1” e “Timing 2”,

selecione “Send” para salvar as alterações.

-Para configurar a hora do Controlador Solar: -Depois da sincronização dos horários, selecione

1. Navegue para a tela Device Settings. “Send” para salvar as alterações.

Tela inicial >> Device Settings

“Read Time”: Verifica a última hora e data que o -FINALIZANDO A CONFIGURAÇÃO DO eBox-WIFI-01

Controlador Solar teve sua hora sincronizada com um -Para confirmar qualquer configuração, navegue ate a

telefone móvel. tela desejada que apresenta a configuração a ser

“Synchronize Time”: Sincroniza a hora atual do telefone confirmada e selecione “Read” para ler os dados de

móvel, com a hora do Controlador Solar. configuração estabelecidos no Controlador Solar.

-Para sair, saia do aplicativo do telefone móvel e

No modo de operação Real-time Control é desconecte o cabo de rede do Controlador Solar.

obrigatório sincronizar a hora do telefone móvel

com a hora do Controlador Solar.

Página: 33
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES

MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA


PEÇAS SOBRESSALENTES Para um correto funcionamento do equipamento e longa
duração de condições ideais, a Minas Laser oferece
DESCRIÇÃO CÓDIGO ML
BATERIA 110 AH 13404 uma série de controles e intervenções de manutenção
PAINEL FOTOVOLTAICO 405Wp 13553 em intervalos preestabelecidos.
CONTROLADOR DE CARGA MPPT 20A 14251
PÉ DE APOIO 13359 ITEM AÇÃO VERIFICAR
RODA DE APOIO 14072 Pneus Aferir a pressão 32 psi. Operação
TRAVA DO ENGATE 15780 Rodas Verificar torque dos parafusos 06 meses
RODA 15” x 4,5’ 13363 90 Nm.
PNEU 5.60-15 13361 Engate Verificar visual limpeza, 06 meses
ausência de trinca, e oxidação.
Pés de apoio Limpar, engraxar e verificar 06 meses
empenamento.
Cabos de aço Inspecionar ausência de ruptura 06 meses
(remover carenagem de
proteção)
Guincho Limpar e engraxar (remover 06 meses
carenagem de proteção).
Trava do Limpar e verificar condição da 06 meses
poste mola.
Poste Inspecionar visualmente, Operação
marcas de danos.
Painéis solar Manter limpo e isento de 15 dias
trincas e danos.
Baterias Verificar ausência de oxidação 06 meses
nos polos e torques dos
parafusos.
Disjuntores e Verificar presença de oxidação, 06 meses
cabos torque dos conectores e
condições geral do isolamento
dos cabos.
Pintura Verificar ausência de oxidação 06 meses
(reparar a pintura no caso de
danos)

Página: 34
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÕES

GARANTIA
Consulte sempre o manual de instalação e operação do
equipamento e prefira sempre acessórios fornecidos
pela Minas Laser.

A Minas Laser assegura ao contratante, garantia quanto


ao conserto ou reparação do produto, componentes e
acessórios de fabricação própria que venham a
apresentar defeitos de fabricação conforme previsto no
contrato comercial.

Danos ou defeitos provocados por aplicação indevida,


instalação incorreta, não observação das boas práticas
de manutenção ou mal uso, estão exclusos desse
termo.

Modificações do projeto original, adições ou adaptações


efetuadas sem a autorização formal do fabricante,
assim como avarias ou defeitos que sejam causados
pelo uso de sobressalentes ou componentes não
genuínos e autorizados torna esse termo nulo.

Utilize apenas peças genuínas Minas Laser.

Negligência na operação, manutenção ou alteração e


ou modificação do equipamento podem resultar no risco
de acidentes graves, incluindo incêndio e perda de vida.

O prazo e condições de garantia estarão de comum


acordo no contrato comercial

CONTATO
Dúvida e informação complementar entre em contato
com a Minas Laser através do e-mail:
sac@minaslaser.ind.br

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