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Escola de Comunicação e Artes

Departamento de comunicação
Seminário de pesquisa
Relatório
José Belarmino Zimba
Como Combater Eficazmente As Desigualdades de Género: Desafios e oportunidades
em Moçambique

O presente relatório tem por objectivo apresentar as actividades realizadas no dia 04 do


corrente mês na Escola de Comunicação e Artes, tendo decorrido um evento alusivo ao
mês da mulher, evento financiado pela embaixada Francesa em Moçambique em
parceria com a ECA.
O evento decorreu sobre o lema mais mulheres mais oportunidades e com o tema: Como
Combater Eficazmente As Desigualdades de Género: Debate e oportunidades em
Moçambique.
O evento teve um atraso de cerca de uma hora da hora prevista para o inicio tendo deste
modo iniciado por volta das 15:15, relatado pela MC Cleyde Denise que convidou a
dona da casa a vice reitora Amália Uamusse para abrir as portas da casa para os
convidados em sua grande dimensão jovens oriundos das escolas secundárias da
Munhuana, secundária do Triunfo e da escola francesa Gustave Eiffel, tendo feito a
introdução do evento Amália explicou. O sentido do debate o porquê de se discutir
sobre a desigualdade de Género ainda em idade de crescimento, em cumprimento da sua
agenda deixou ainda claro a razão da parceria entre a embaixada Francesa e a ECA.
Tendo encerrado o seu discurso por volta das 15:32, como anfitriã convidou o consolo
Francês para tecer algumas palavras sobre o evento, destacou a parceria com os
ministério do género criança e acção social e ministério da educação e desenvolvimento
humano assim como a UEM, enfatizando o trabalho que foi desenvolvido ao longo do
mespara reforçar os direitos das mulheres na realidade nacional, realçou o apoio no
investimento aplicado no empreendedorismo e no desenvolvimento académico das
raparigas e por último convidou a plateia a fazer parte do concerto que dita o
encerramento das actividades do mês da mulher no dia 05\04 no franco Moçambicano
pelas 20:30 minutos.
Eduardo Lichuge foi um homem de poucas palavras tendo destacado que 80% dos
alunos existentes em sua escola são mulheres fazendo assim parecer que a ECA de facto
é uma instituição inclusiva. Aproveito o momento para mostrar a importância da mulher
na nossa sociedade abrigando-se da homilia do seu pastor no último domingo, como é
de praxe Lichuge vendeu o seu peixe aos convidados ali presentes de modo que se
inscrevamaos cursos leccionados na ECA, tendo sido este o último discurso do dia, que
foi encerrado por volta das 15:55, quando deu-se um banho cultural aos convidados,
com um instrumento tradicionalmente África a “MBIRRA”, findo o momento cultural
seguiu-se para o momento mais esperado da tarde Eva Trindade Jornalista e Defensora
dos direitos humano, com o seu toque de Mestre e eloquência introduz o debate as suas
colegas de painel, dentre elas existia uma em especial a convidada de Honra Isabel
Casimiro, e as outras convaidadas Inocência Mapisse. Marlena Chambule e Whitney
Sabino.
Sendo convidada de honra Dr. Casimiro foi a primeira interveniente no debate,
Trindade buscou perceber da socióloga, quais são as barreiras da desigualdade de
Género que impedem a mulher debter as mesmas oportunidades que os homens, nos
vários quadrantes sa nossa sociedade.
A socióloga iniciou a sua intervenção destacando o facto de ser quase impossível falar
de desigualdade no local onde nos encontrávamos mesmo porque as mulheres estava em
posição de destaque, indo de encontro a questão colocada. Ela abordou questões que
tem haver com as posições de chefia ocupados pelas mulheres no governo assim como
no sector privado afirmando que em Moçambique era um país que valoriza o intelecto
da mulher tanto é que temos 50% das mulheres ocupando cargos de ministras ,contudo
existem sim aspectos que funcionam como barreira para o desenvolvimento feminino,
aspectos como o acesso a educação que torna as mulheres tem menos oportunidades aos
recursos activos da família para poder ir a escola, por isso traz um pensamento bastante
rico para o debate como também o facto da mulher ter que ser detentora de inúmeras
qualidades para exercer qualquer cargo ,sendo que o homem pode não possuir
nenhuma, o facto da sociedade ter estereotipado certos costumes, como actividades que
devem ser somente realizado por mulheres, é apartir desses estereótipos que levamos a
sociedade a pensar que as mulheres são inferiores em relação aos homens, fazendo
assim a sua intervenção em 10 minutos.
De seguida foi passada a palavra a Inocência Mapisse ela que é economista voltada na
indústria extractiva, sendo economista Mapisse não fugiu a regra falou de dados de seu
sector no âmbito da inclusão da mulher, dando um exemplo claro dos investimentos que
estão sendo feitos na bacia do rovuma, dos 10.000,00 trabalhadores afectos a esse
projecto em toso o país apenas 1.000,00 são mulheres portando sendo somente 12% da
massa laboral contratada, ainda assim dos cargos ou funções por elas desempenhados
no projecto, nenhum tem haver com a engenharia, ocupando funções administrativas,
falou também dos aspecto jurídicos no que tange as licenças de parto, dizendo que o
empregador várias vezes tende a ficar receoso quando se trata de empregar uma mulher
pois elas podem a qualquer momento abandonar as actividades para cuidar da sua
família facto que contribuiu também para a desigualdade de Género, em jeito de ênfase,
Mapisse partilhou um episódio que viverá aquando de uma visita que fizera a uma mina
subterrânea, onde ela e a equipa de trabalho que a acompanhava foi impedida de
acessar o interior da mesma , pois os homens que lá trabalham alegavam que as
mulheres eram azaradas por conta da sua condição fisiológica, afirmou ainda que casos
do género acontecem também no alto mar concretamente nas plataformas de extração,
tendo rebatido a moderadora se alguma vez ela já havia buscado solução para
ultrapassar essa questão?
Tendo a pergunta ficado por ser respondida, contudo encerrou sua explanação dando
uma aula de coaching e motivação disse as mulheres que estava ali presentes que
deviam mostrar evidências de que elas merecem ocupar lugares de destaque pois não é a
beleza né o seu corpo que vai a elevar mas sim a sua competência.
Quando eram 16:30 Eva Trindade passa a palavra a gestora de Recursos humanos,
Marlena Chambule, não fugiu muito a regra da sua profissão, Chambule foi uma
mulher de poucas palavras, contudo objectiva na sua intervenção, revelou dados sobre a
massa laboral empregue no sector público e fez uma comparação com o sector privado,
Cambule também falou dos esforços que se tem feito para a promoção de incentivos as
mulheres a concorrer a áreas que eram tradicionalmente ocupados pelos homens pois
essas áreas hoje são abrangentes.
Já passavam das 16:45 quando Whitney Sabino veio intervir no Debate, Whitney tem
uma visão diferente e crítica sobre o tema em debate, porquê discutir sobre desigualdade
de Género se não existe inclusão e igualdade social?, em um país onde os ricos são mais
ricos e os pobres são mais pobres, pois bem existe a necessidade de promover condições
primeiro a nossa sociedade. Fazendo desse modo a intervenção mais curta de todas.
Ainda no inicio do relatório afirmava categoricamente que o debate era o momento mais
esperado da tarde, mal sabíamos que o momento de perguntas e respostas seria o
momento solene da conferência, este momento foi o mais longo e tenso, pois de alguma
forma foi desviado o foco do tema, tudo por conta da capacidade intelectual da plateia
que lá estava, que rebateu com factos de que a sociedade moçambicana ainda precisava
de se estruturar, foram intervenientes neste momento 2 alunos da escola francesa, uma
estudante do curso de engenharia ambiental um activista e um aluno da escola
secundária da Munhuana, para dar fim a esse momento e não ao debate, um dos alunos
do curso de música deu mais um banho cultural ao evento com um clássico da música
moçambicana.
Tendo sido encerrado o debate com uma foto família, seguindo-se o momento do
convívio onde foi servido aos convidados um banquete a altura do evento, encerrado o
evento pelas 18:10.

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