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O predicativo do sujeito – uma

compreensão mais efetiva

Antes de efetivarmos plenamente nossa compreensão acerca do assunto que ora se evidencia,
convém nos atermos a algumas noções conceituais no que diz respeito ao predicativo do
sujeito. Dessa forma, infere-se que sua existência somente se dará em casos relacionados ao
predicado nominal (representado por um verbo não nocional) e predicado verbo-nominal
(representado por um verbo nocional e outro não nocional), uma vez que ambos possuem
como núcleo um verbo de ligação. Esse, por sua vez, ocupa a função de ligar o sujeito a uma
qualidade, como bem nos demonstra o exemplo subsequente:
A garota é estudiosa.

Temos que o termo “a garota” representa o sujeito; e “estudiosa”, uma qualidade que a ele se
atribui. Logo, o verbo ser (é) desempenhou explicitamente o seu papel – ligando-os.

De tal modo, compreendemos que o predicativo do sujeito é uma qualidade que se refere a
esse sujeito. Mas, afinal, será que pelo fato de representar tal aspecto (o de caracterizar), o
predicativo será sempre demarcado por um adjetivo, como no exemplo em questão (no caso,
“estudiosa”)?

Enfim chegamos ao ápice de nossa discussão – o fato de o predicativo do sujeito ser


representado por outras classes gramaticais, e não somente por uma específica (aqui
representada pelo adjetivo).
Seguindo esse raciocínio, conheçamos um pouco mais acerca de outros casos representativos.
Assim, o predicativo pode ser representado:

* Por um substantivo ou palavra substantivada:

Fumar é um vício.

Esse é o porquê da questão.

* Por um adjetivo ou locução adjetiva:

A garota é estudiosa.

O mais puro amor é o de mãe.

* Por pronome:

O professor sou eu.

Os alunos éramos nós.

* Por numeral:
Éramos seis na família.

Meus melhores amigos são apenas dois.

* Por oração substantiva predicativa:

A verdade é que eles não compareceram ao espetáculo.

O certo é que nada sei.

Aproveite para conferir a nossa vídeo-aula relacionada ao assunto:

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