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Assinado por : JOSÉ FERNANDES DA SILVA


MESQUITA
Num. de Identificação: 03331167
Data: 2024.02.27 16:31:50+00'00'

PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS – Tipo C

Requerente : IMOBILASA, IMOBILIÁRIA ARMANDO DA SILVA ANTUNES, LDA

Localização : Rua da Vinha nº 10 (fração A+ fração B) – Caldas de Vizela - Vizela

D.G.E. Nº 10209 – CONT. Nº 148 182 909 – TELEF./FAX: 252 375 278 – RUA ALVES ROÇADAS Nº 156 – 4760-118 VILA NOVA DE FAMALICÃO –
EMAIL:josemesquita@josemesquita.com
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PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS – Tipo C

Requerente : IMOBILASA, IMOBILIÁRIA ARMANDO DA SILVA ANTUNES, LDA

Localização : Rua da Vinha nº 10 (fração A+ fração B) – Caldas de Vizela - Vizela

Memória descritiva

OBJETIVO

Refere-se o presente projeto, ao conjunto das instalações elétricas em baixa tensão a estabelecer na
remodelação e ampliação do edifício, destinada a duas frações de habitação unifamiliar (fração A
poente e fração B Nascente), com ramais independentes, localizada conforme planta topográfica
anexa.
Cada habitação, será alimentada partir da rede de baixa tensão do distribuidor público, nas
condições por este a definir, contudo deverão ser instalados os tubos PEAD corrugado Ø63mm, a
0,7m de profundidade, desde o ponto de entrega até aos nichos dos contadores de energia,
instalados no exterior do edifício no muro de divisão da propriedade.
A partir destes nichos de contagem de energia, serão montados os cabos do tipo XV4x10mm2,
enfiados em tubo PEAD Ø63mm, à profundidade média de 0,7m da superfície do pavimento, até ao
correspondente Quadro Geral de Distribuição Q.1 de cada habitação.
No interior de cada habitação e junto da entrada principal, será instalado um Quadro Geral
Distribuição-Q.1, do qual serão alimentados quadros parciais e os circuitos, conforme indicação dos
desenhos deste projeto.
Faz parte desta empreitada o fornecimento e montagem das instalações ITED, integradas neste
projeto.

1 – LOCALIZAÇÃO SISTEMA DE CONTAGEM E PORTINHOLA DE CADA FRAÇÃO.

Conforme já indicado, na face do muro confinante com o arruamento, será montado em nicho
adequado, a caixa de portinhola e respetivas caixa de contador trifásico de energia, devendo estas
ser de modelo e marca aceites pelo distribuidor, de classe II de isolamento, e IP44-IK09
(portinhola) e IP44-IK08 (contador).
No caso particular do contador, recomenda-se que o visor seja instalado à cota entre 1m e 1,7m do
pavimento.
De acordo com o distribuidor este sistema pode ser integrado num caixa segundo as DMA-C62-
807/N.

2 – CONCEÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE CADA FRAÇÃO.

D.G.E. Nº 10209 – CONT. Nº 148 182 909 – TELEF./FAX: 252 375 278 – RUA ALVES ROÇADAS Nº 156 – 4760-118 VILA NOVA DE FAMALICÃO –
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De uma maneira geral, todas as instalações serão embebidas e executadas com condutores do
H07V, enfiados em tubos VD ou Isogris, de diâmetro regulamentar de acordo com a secção e
número de condutores.
Os condutores serão identificados pelas cores regulamentares e a instalação deverá obedecer ao
Regulamento e Normas aplicáveis.
Nas caixas de derivação serão usados ligadores de boa qualidade de modelo certificado.
Todo o equipamento a instalar nas caixas de aparelhagem será fixo por meio de parafusos.
Todas as canalizações serão orientadas na horizontal e vertical em relação ao pavimento e paredes.
Todo o equipamento a instalar, deverá ser de marca e modelo certificado, com índice de proteção
não inferior à classificação do local, nomeadamente de AA4+AB4 +AC1+AD1 +AE1+AF1
+AG1+AH1+AK1+AL1+AM1+AN1+AP1+AQ1+AR1+AS1+BA1+BB2++BC2+BD1+CB2-
IP20-IK04 ; AG2 IPxx-IK07; AD2 IPx1-IK04; AD3 IPx3-IK04; AD4 IPx4-IK04; AD5 IPx5-IK04;
BE2 IP4x-IK04; BE2+AG3 IP4x-IK08. deverá ter-se em consideração nas casas de banho os
volumes de proteção, designadamente o Volume-0 IPx7, Volume-1 IPx5, Volume-2 IPx4, Volume-
3 IPx1(nos balneários públicos será IPx5), bem como da classificação indicada nos respetivos
desenhos.

2 – QUADROS ELÉTRICOS.

Dado o regime de proteção de pessoas escolhido (TT), todos os quadros de distribuição, serão de
classe II de isolamento, modelo certificado, de IP não inferior ao classificado na representação do
respetivo esquema unifilar.
A aparelhagem elétrica a instalar nos quadros, está definida nos esquemas unifilares sendo os
circuitos protegidos contra sobrecargas por disjuntores termomagnéticos de 3KA, de fabrico
segundo CEI-947-2, protegidos contra contatos indiretos por interruptores sensíveis à corrente
diferencial residual de 30mA e 300mA, conforme os casos, do tipo imunizado contra descargas
intempestivas, conforme indicação do esquema unifilar do desenho nº 1.
Os disjuntores termomagnéticos, serão de curva de funcionamento C para circuitos de tomadas e
força motriz e curva B para os circuitos de iluminação e restantes.
Estes quadros serão dotados de barramento de terra, ao qual serão ligados os condutores de proteção
dos diferentes circuitos de saída, sendo este último ligado através de terminal amovível.
Todas as saídas dos quadros serão identificadas com porta etiquetas e no interior dos quadros as
ligações serão feitas com condutores com pontas dotadas de terminais de cravar.

3 – CIRCUITOS DE TOMADAS.

Os circuitos de tomadas e força motriz, serão equipados com condutores de proteção (G)
executados de acordo com os desenhos anexos.
Todas as tomadas serão do tipo schuko de 16A, de alvéolos protegidos, própria para uma montagem
encastrada nas paredes a cerca de 0,3m do pavimento ou a 2,2m conforme indicações nas plantas.
Os mecanismos serão agrupados de forma a ser usado o menor número de espelhos possível,
devendo para efeito orçamental, ser considerada a série Logus 90 da Efapel, ou de outra marca a
definir pelo proprietário
Em algumas áreas estão previstas tomadas em caixa s de pavimento, sendo que neste caso, deve ser
garantido ao conjunto um IP24-IK07, ficando sujeita a uma maior ou menor valia.

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Nestes espelhos serão igualmente integradas as tomadas para comunicação de dados e imagem
prevista no projeto ITED.
Alguns circuitos serão ligados diretamente aos equipamentos previstos, através de caixas dotadas de
terminais certificados.
Aos circuitos de tomadas só serão ligados equipamentos do tipo amovível.
No acesso à garagem, recomenda-se que quando do acionamento da abertura da porta, seja ligado a
iluminação de acesso, quando não houver luz do dia suficiente.
Estão previstos estores elétricos de comando local, conforme desenhos anexos.

4- CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO

Os circuitos de iluminação normal e estão representados nos desenhos anexos.


A aparelhagem de manobra será para uma intensidade nominal de 10A própria para uma montagem
a 1,2m do pavimento ou à cota a definir pelo plano de arquitetura, da série Logus 90 da Efapel, ou
de outra marca a definir pelo proprietário.
Os comandos serão do tipo local, sendo o orçamento dado para todas as ligações bem como da
montagem e ligação das armaduras e projetores a fornecer pelo proprietário.
Apesar de nesta fase, o comando da iluminação exterior ser feito com recurso a comandos por
botoneiras, recomendamos que, neste caso particular, possa ser feito com recurso a um sistema de
domótica, para diminuição de aparelhagem de comando.
Em algumas áreas, o acionamento da iluminação será feito de forma automática com sensores de
movimento, com ajuste de luminosidade e tempo de funcionamento, conforme indicação das
plantas.
As sancas da iluminação definidas com Leds, devem possuir um índice de proteção não inferior a
IP44, exceto se no seu conjunto de montagem, conferir um IP equivalente 44.

5 – PROTEÇÃO DE PESSOAS

Na proteção contra contactos diretos, deverão ser observadas todas as normas de segurança
regulamentares na execução da instalação, nomeadamente no recobrimento das partes ativas e
colocação de anteparos.

Na proteção contra contatos indiretos, privilegia-se a adoção de equipamentos de classe II de


isolamento, nos outros casos será previsto o sistema de ligação das massas metálicas da instalação
normalmente sem tensão à terra e o emprego de aparelhagem sensível à corrente diferencial residual
de 30mA e 300mA.

A ligação à terra das massas metálicas, será feita através dos condutores de proteção (G) dos
diferentes circuitos até ao barramento de terra do QGD-Q.1 e deste através do terminal amovível à
terra de proteção a estabelecer no exterior do edifício.
Nas áreas dos quartos de banho, dever proceder-se à ligação de equipotencilidade das massas
metálicas acessíveis por meio de condutores não inferior a H07V-G2,5 VD16.

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O elétrodo de terra de proteção será constituído por um conjunto de varetas de aço cobreado de
0,7mm de espessura e 2000xØ15mm, interligadas por cobre nu 35mm2 e continuação deste até ao
terminal amovível, em cabo V25mm2 enfiado em tubo Ø25.
Este circuito deverá ser executado na altura das fundações e interligado com a respetiva estrutura
dos pilares conforme indicação da planta. Esta ligação aos pilares de aço deve ser feita através de
soldadura adequada.
Este circuito deverá ser devidamente enterrado a 0,8m de profundidade com um número de varetas
suficiente de forma que o valor de terra de proteção não seja superior a 80 Ohm.

6 – CÁLCULOS.

De acordo com o tipo de utilização foram consideradas as seguintes potências


distribuídas:
Os cálculos contra sobrecargas tem por base o disposto na portaria 949 -A/2006 em
que IB«In«Iz e I2 «1,45xIz, sendo que para os casos em cause se cumprem as
respetivas condições.

- Habitação A e B, Nascente com S=20,7KVA IB=30A condutor XV4x10mm2 (Ref.


D) Iz= 87x0,8A Iz= 69,6A.
30A≤32A≤69,6A e In≤1,45x 69,6/1,6 In≤63A sendo considerado In= 32A

Queda de tensão para o caso mais desfavorável entre o Portinhola e o Q.1, ∆U=
0,0225xLxIBf/Ss, considerando para co sseno de fi= 1

∆U= 0,0225x30x20/10 ∆U= 1,35V ‫ =ع‬0,6%

V.N. de Famalicão, 28 de Setembro de 2023


José Fernandes Silva Mesquita
Inscrito na DGE nº 10209 – OET nº 202

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