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Princípios Da Administração
Apresentação ................................................................................................................... 1!
Introdução ........................................................................................................................ 2!
Análise Estatística ............................................................................................................. 2!
Análise das Questões ........................................................................................................ 3!
Orientações de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar ..................................................... 9!
Questionário de Revisão ................................................................................................. 12!
Anexo I – Lista de Questões ............................................................................................ 29!
721089
Referências Bibliográficas ............................................................................................... 32!
APRESENTAÇÃO
Ol‡!
Meu nome Ž Tœlio Lages e, com imensa satisfa•‹o, serei o analista de Direito
Administrativo do Passo EstratŽgico!
Para conhecer um pouco sobre mim, segue um resumo da minha experi•ncia
profissional, acad•mica e como concurseiro:
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INTRODUÇÃO
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) Ò8 Regime jur’dico-administrativo. 8.1
Conceito. 8.2 Princ’pios expressos e impl’citos da Administra•‹o Pœblica.Ó
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o assunto possui
import‰ncia MŽdia.
Boa leitura!
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para identificarmos estatisticamente quais assuntos s‹o os mais cobrados pela banca,
classificamos todas as quest›es cobradas em provas de n’vel superior, para cargos da
‡rea policial, realizadas pelo CESPE, desde 2012.
Com base na an‡lise estat’stica das quest›es colhidas (por volta de 350!), temos o
seguinte resultado para o(s) assunto(s) que ser‡(‹o) tratado(s) neste relat—rio:
Princ’pios da
Administra•‹o Pœblica 4,5%
Tabela 1
Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das provas do CESPE
para cargos da ‡rea policial Ð ‡rea policial, que o assunto ÒPrinc’pios da Administra•‹o
PœblicaÓ possui import‰ncia MŽdia, j‡ que foi cobrado em 4,5% das quest›es.
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De 3% a 6,9% MŽdia
De 7% a 9,9% Alta
10% ou mais Muito Alta
Tabela 2
Gabarito: Errado.
O princ’pio do interesse pœblico tambŽm Ž conhecido como princ’pio da finalidade.
A finalidade de todo ato administrativo Ž atender precipuamente os interesses
pœblicos, contudo, Ž plenamente poss’vel que com a realiza•‹o de um ato, alŽm de
se atender a um interesse pœblico, se atenda, tambŽm, a um interesse privado.
Assevera-se que o atendimento ao interesse privado jamais ser‡ a finalidade
principal da Administra•‹o Pœblica, mas, t‹o-somente, secund‡rio.
2.(Cespe/2017/SEDF) A respeito dos princ’pios da administra•‹o pœblica e
da organiza•‹o administrativa, julgue o item a seguir.
Se uma autoridade pœblica, ao dar publicidade a determinado programa de governo,
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fizer constar seu nome de modo a caracterizar promo•‹o pessoal, ent‹o, nesse
caso, haver‡, pela autoridade, viola•‹o de preceito relacionado ao princ’pio da
impessoalidade.
Gabarito: Certo.
A CF/88 determina de maneira expressa 5 princ’pios: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e efici•ncia.
A legalidade possui dupla acep•‹o a depender a quem a norma se dirija, aos
particulares ou ˆ Administra•‹o Pœblica.
A legalidade dos particulares Ž mais ampla e est‡ amparada no inciso II, do art.5¼,
da CF/88, em que ninguŽm Ž obrigado a fazer ou a deixar de fazer nada sen‹o em
virtude de lei. Em outras palavras, ao particular Ž l’cito fazer tudo o que a lei n‹o
pro’be.
A legalidade aplic‡vel ˆ Administra•‹o Pœblica possui menor extens‹o e est‡
prevista no art.37 da CF/88. Por ela, a Administra•‹o Pœblica somente poder‡ fazer
o que a lei permite ou ordena.
O princ’pio da impessoalidade determina que ao tratar dos administrados, a
Administra•‹o Pœblica n‹o pode deixar que paix›es pessoais deem lugar ˆ
objetividade do tratamento. Todos devem ser tratados de forma igual perante o
Estado.
A CF/88 ainda traz no ¤ 1¼, art.37, que a publicidade dos atos, programas, obras,
servi•os e campanhas dos —rg‹os pœblicos dever‡ ter car‡ter educativo, informativo
ou de orienta•‹o social, dela n‹o podendo constar nomes, s’mbolos ou imagens que
caracterizem promo•‹o pessoal de autoridades ou servidores pœblicos.
Algum tempo atr‡s na cidade de Santos-SP, o Prefeito mandou pintar todas as
reparti•›es pœblicas com as cores de seu partido. Ingressaram com uma a•‹o na
Justi•a e a decis‹o foi pela proibi•‹o por violar o princ’pio da impessoalidade, j‡ que
as cores identificavam o partido.
A moralidade est‡ relacionada com a Žtica, boa-fŽ, lealdade e probidade.
Importante ressaltar que a moralidade administrativa n‹o se confunde com a moral
comum.
A moralidade administrativa Ž a moral prevista em lei. Ainda que uma lei nos
pare•a, no senso comum, moralmente duvidosa, atŽ que ela n‹o seja declarada
inconstitucional, dever‡ ser cumprida.
A publicidade Ž condi•‹o de efic‡cia do ato administrativo. Este princ’pio est‡
relacionado ˆ transpar•ncia, mas nem tudo merece publicidade, como salienta o
inciso XXXIII, art.5¼, da CF/88 em que todos t•m direito a receber dos —rg‹os
pœblicos informa•›es de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,
que ser‹o prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade e do Estado.
A efici•ncia Ž princ’pio que foi inserido na CF/88 por meio da Emenda Constitucional
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Gabarito: Certo.
ƒ verdade que os princ’pios da supremacia e da indisponibilidade n‹o est‹o
expressos na CF/88, sendo princ’pios impl’citos, o que n‹o os tornam menos
importantes, j‡ que n‹o existe hierarquia entre os princ’pios.
Como n‹o existe hierarquia entre eles, como saber qual deve prevalecer? A resposta
somente Ž poss’vel ao se analisar o caso em concreto.
Ao analisar um caso, faz-se o sopesamento de princ’pios e, ent‹o, Ž decidido qual
princ’pio deve prevalecer.
4.(Cespe/2016/TCE-PA/Auditor de Controle Externo) Acerca de fun•‹o
administrativa e atos administrativos, julgue o item a seguir.
Em raz‹o do princ’pio da indisponibilidade do interesse pœblico, o Estado somente
poder‡ exercer sua fun•‹o administrativa sob o regime de direito pœblico.
Gabarito: Errado.
Vamos falar um pouco sobre a supremacia do interesse pœblico e sobre a
indisponibilidade.
A supremacia nada mais Ž do que concess‹o de determinados privilŽgios ao Estado
em face do particular.
Quando estudamos atos administrativos, a gente v• que eles gozam de presun•‹o
de veracidade e de legalidade, mas de onde Ž que elas surgem? Justamente do fato
de existir uma supremacia do interesse pœblico.
TambŽm Ž poss’vel verificar o princ’pio quando no instituo da requisi•‹o
administrativa e da desapropria•‹o.
Imagine que em um belo dia, voc• recebe uma carta dizendo que seu im—vel ser‡
desapropriado, pois ali ser‡ uma esta•‹o do Metr™. Ainda que este im—vel esteja
com a sua fam’lia h‡ 100 anos, a sua raz‹o particular Ž inferior ˆ raz‹o do interesse
pœblico e ele ser‡ desapropriado.
A indisponibilidade do interesse pœblico serve de limite ao princ’pio da supremacia,
j‡ que o interesse pœblico deve ser o alvo principal de toda atua•‹o do Estado.
Imagine a situa•‹o em que um Prefeito queira desapropriar o im—vel de um
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desafeto seu. A Prefeitura, sendo Governo, detŽm supremacia, contudo, este ato
n‹o atende ao interesse pœblico, n‹o atende ˆ indisponibilidade do interesse pœblico.
O interesse pœblico pode ser dividido em interesse pœblico prim‡rio e secund‡rio.
O prim‡rio Ž o interesse pœblico propriamente dito que ocorre quando o Estado
busca a consecu•‹o de suas finalidades e objetivos.
Por outro lado, o interesse pœblico secund‡rio ocorre quando o Estado age como se
fosse pessoa jur’dica, querendo satisfazer seus pr—prios interesses. ƒ vis’vel quando
o Estado deseja alugar um prŽdio ou comprar ve’culos para sua pol’cia. Ele age
como se fosse particular.
Importante ressaltar que o interesse secund‡rio jamais poder‡ se sobrepor ao
interesse prim‡rio.
5.(Cespe/2017/SERES-PE) Secret‡rio de justi•a e direitos humanos de
determinado estado da Federa•‹o que publicar uma portaria e, na semana
seguinte, revog‡-la, em nova publica•‹o, ter‡ praticado ato revogat—rio
com base no princ’pio da
a) indisponibilidade.
b) moralidade.
c) autotutela.
d) efici•ncia.
e) supremacia do interesse pœblico.
Gabarito: ÒcÓ.
A revoga•‹o Ž uma forma de extin•‹o de um ato administrativo que se tornou
inconveniente ou inoportuno. Ela recai sobre um ato l’cito, legal, diferentemente da
anula•‹o que recai sobre um ato ilegal.
A revoga•‹o possui efeitos Òex-nuncÓ, ou seja, seus efeitos s‹o prospectivos e n‹o
retroativos como a anula•‹o.
Para expressar o princ’pio da autotutela, trago trecho de um julgado.
"O Supremo Tribunal j‡ assentou que diante de ind’cios de ilegalidade, a
Administra•‹o deve exercer seu poder-dever de anular seus pr—prios atos,
sem que isso importe em contrariedade ao princ’pio da seguran•a jur’dica.
Nesse sentido, as sœmulas 346 e 473 deste Supremo Tribunal: 'A
administra•‹o pœblica pode declarar a nulidade dos seus pr—prios atos'
(Sœmula 346).'A administra•‹o pode anular seus pr—prios atos, quando
eivados de v’cios que os tornam ilegais, porque deles n‹o se originam
direitos; ou revog‡-los, por motivo de conveni•ncia ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
aprecia•‹o judicial' (Sœmula 473)." (AO 1483, Relatora Ministra C‡rmen
Lœcia, Primeira Turma, julgamento em 20.5.2014, DJe de 3.6.2014).
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Pœblica frente ao particular. ƒ atravŽs dele que a Administra•‹o pode tomar medidas
coercitivas, como fechar um estabelecimento comercial que n‹o esteja atendendo
as normas prŽ-estabelecidas, ou ent‹o, tomar medidas como a desapropria•‹o.
Ocorre que para limitar este poder da Administra•‹o, existe outro princ’pio que Ž o
da indisponibilidade. Por ele, o Estado quando exerce o seu papel, deve buscar o
interesse pœblico de forma prec’pua, por isso, atos tomados tendo em base a
supremacia, mas que n‹o atendam aos interesses pœblicos, ser‹o nulos.
A moralidade est‡ relacionada com a boa-fŽ, com a lealdade e n‹o atende ao
comando do enunciado.
A efici•ncia significa presteza funcional e tambŽm n‹o atende o enunciado.
6.(Cespe/2017/TRE-PE/AJAA) O princ’pio da razoabilidade
a) se evidencia nos limites do que pode, ou n‹o, ser considerado aceit‡vel, e sua
inobserv‰ncia resulta em v’cio do ato administrativo.
b) incide apenas sobre a fun•‹o administrativa do Estado.
c) Ž aut™nomo em rela•‹o aos princ’pios da legalidade e da finalidade.
d) comporta significado un’voco, a despeito de sua amplitude, sendo sua
observa•‹o pelo administrador algo simples.
e) pode servir de fundamento para a atua•‹o do Poder Judici‡rio quanto ao mŽrito
administrativo.
Gabarito: ÒaÓ.
O princ’pio da razoabilidade Ž o grande limitador do pode estatal, sobretudo,
quando estamos diante do poder de pol’cia.
Imagine um fiscal sanit‡rio que tenha fiscalizado uma drogaria e que no banheiro
tenha encontrado uma barata morta e que por isso, lacra o estabelecimento.
O agente Ž competente para tanto, possui a discricionariedade do Poder de Pol’cia,
contudo, extrapola.
A medida tomada pelo fiscal sanit‡rio n‹o foi razo‡vel diante da situa•‹o f‡tica.
Sobre a letra ÒbÓ, a razoabilidade deve ser usada em todas as fun•›es do Estado e
n‹o somente na fun•‹o administrativa. Um juiz, por exemplo, n‹o pode determinar
pens‹o de R$ 1.000,00 para quem ganha R$1.100, pois Ž uma medida
desarrazoada. Assim, tal princ’pio deve ser aplicado em todas as fun•›es estatais e
n‹o somente na fun•‹o administrativa.
Comentando a ÒcÓ e a ÒeÓ. A razoabilidade est‡ relacionada com a legalidade e com
a finalidade, j‡ que um ato n‹o atenda tal princ’pio ser‡ nulo.
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para a outra.
7.(Cespe/2016/PC-GO/Escriv‹o) Sem ter sido aprovado em concurso
pœblico, um indiv’duo foi contratado para exercer cargo em uma delegacia
de pol’cia de determinado munic’pio, por ter contribu’do na campanha
pol’tica do agente contratante.
Nessa situa•‹o hipotŽtica, ocorreu, precipuamente, viola•‹o do princ’pio da
a) supremacia do interesse pœblico.
b) impessoalidade.
c) efici•ncia.
d) publicidade.
e) indisponibilidade.
Gabarito: ÒbÓ.
Na consecu•‹o de seus objetivos, a Administra•‹o Pœblica deve ser objetiva e n‹o
levar em conta a subjetividade dos seus agentes. Nomear, sem concurso, um
agente s— pelo fato dele ter ajudado na campanha eleitoral, faz com que a
objetividade seja deixada de lado, para dar lugar aos anseios pessoais, o que viola a
impessoalidade.
Professor, eu vejo viola•‹o de outros princ’pios tambŽm. Claro, eu sei disso, por
isso, Ž importante fazer quest‹o de prova, para que se consiga enxergar o que a
banca quer de n—s.
E, a bem da verdade, n‹o Ž entendimento espec’fico do Cespe: o desvio ˆ
impessoalidade se verifica quando n‹o se respeita a licita•‹o, quando n‹o se
respeitam as regras cronol—gicas dos precat—rios, quando n‹o se respeita a ordem
de classifica•‹o de um concurso pœblico.
Ainda, Ž corol‡rio da impessoalidade os institutos do impedimento e da suspei•‹o.
8.(Cespe/2016/TRT8/AJAA) A respeito dos princ’pios da administra•‹o
pœblica, assinale a op•‹o correta.
a) Decorre do princ’pio da hierarquia uma sŽrie de prerrogativas para a
administra•‹o, aplicando-se esse princ’pio, inclusive, ˆs fun•›es legislativa e
judicial.
b) Decorre do princ’pio da continuidade do servi•o pœblico a possibilidade de
preencher, mediante institutos como a delega•‹o e a substitui•‹o, as fun•›es
pœblicas temporariamente vagas.
c) O princ’pio do controle ou tutela autoriza a administra•‹o a realizar controle dos
seus atos, podendo anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos,
independentemente de decis‹o do Poder Judici‡rio.
d) Dado o princ’pio da autotutela, a administra•‹o exerce controle sobre pessoa
jur’dica por ela institu’da, com o objetivo de garantir a observ‰ncia de suas
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finalidades institucionais.
e) Em decorr•ncia do princ’pio da publicidade, a administra•‹o pœblica deve indicar
os fundamentos de fato e de direito de suas decis›es.
Gabarito: ÒbÓ.
Com base na an‡lise das quest›es sobre o(s) assunto(s) deste relat—rio, para
um bom desempenho na sua prova, recomendamos que sejam
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1
STF Ð SS 3.902 AgR.
2
STF Ð RE 693.456.
3
STF Ð ARE 654.432.
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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
A seguir, apresentamos um question‡rio por meio do qual Ž poss’vel realizar uma
revis‹o dos principais pontos da matŽria. Faremos isso para todos os t—picos do
edital, um pouquinho a cada relat—rio!
ƒ poss’vel utilizar o question‡rio de revis‹o de diversas maneiras. O leitor pode, por
exemplo:
1.! ler cada pergunta e realizar uma autoexplica•‹o mental da resposta;
2.! ler as perguntas e respostas em sequ•ncia, para realizar uma revis‹o mais r‡pida;
3.! eleger algumas perguntas para respond•-las de maneira discursiva.
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4
Maurice Hauriou, PrŽcis Elementaires de Droit Administratif, Paris, 1926, pp. 197 e ss apud Meirelles,
2014, p. 92.
5
Meirelles, 2014, p. 92.
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conforma•‹o do ato com a lei, como tambŽm com a moral administrativa e com
o interesse coletivo Ó.6
12)! Quem deve observar a moralidade administrativa?
A moralidade administrativa deve ser observada tanto pelos agentes pœblicos
quanto pelo particular ao se relacionar com a Administra•‹o.
13)! Existem normas infraconstitucionais estabelecendo regras relativas ˆ
moralidade administrativa? ƒ imprescind’vel que existam regras
versando sobre a moralidade para que a conduta do administrador seja
pautada e avaliada sob tal —tica?
Existem diversas normas infraconstitucionais que estabelecem regras relativas ˆ
moralidade, como, no ‰mbito federal, a Lei 12.813/2013 (Lei de Conflito de
Interesses), o Decreto 6.029/2007 (institui o Sistema de Gest‹o da ƒtica do
Poder Executivo Federal), alŽm de alguns dispositivos da Lei 9.784/99 (Lei do
Processo Administrativo Federal) e da Lei 8.112/90 (Estatuto dos Servidores
Pœblicos Federais).
Outro exemplo importante Ž a Lei 8.429/1992, de aplica•‹o nacional e
conhecida como ÓLei de Improbidade AdministrativaÓ, que Òdisp›e sobre as
san•›es aplic‡veis aos agentes pœblicos nos casos de enriquecimento il’cito no
exerc’cio de mandato, cargo, emprego ou fun•‹o na administra•‹o pœblica
direta, indireta ou fundacional e d‡ outras provid•nciasÓ.
Vale esclarecer, entretanto, que a conduta do administrador deve estar pautada
pela moralidade mesmo que n‹o haja norma positivada proibindo tal conduta,
sob pena de anula•‹o do ato imoral por parte do Judici‡rio (caso provocado) ou
pela pr—pria Administra•‹o, em decorr•ncia de seu poder de autotutela.
Inclusive a sœmula vinculante 13 foi editada a partir do entendimento do STF de
que a veda•‹o ao nepotismo decorre da interpreta•‹o direta de diversos
princ’pios constitucionais, dentre eles, o da moralidade, embora n‹o haja
proibi•‹o espec’fica e expressa de tal pr‡tica na Constitui•‹o. Vejamos o teor da
sœmula:
Sœmula Vinculante 13:
A nomea•‹o de c™njuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou
por afinidade, atŽ o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
servidor da mesma pessoa jur’dica investido em cargo de dire•‹o, chefia ou
assessoramento, para o exerc’cio de cargo em comiss‹o ou de confian•a ou,
ainda, de fun•‹o gratificada na administra•‹o pœblica direta e indireta em
qualquer dos Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios, compreendido o ajuste mediante designa•›es rec’procas, viola a
Constitui•‹o Federal.
6
TJSP, RDA 89/134 apud Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. S‹o Paulo,
Malheiros Editores: 2005, p. 91.
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Carvalho Filho, 2016, p. 27.
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8
STF, SS 3.902 AgR segundo, rel. min. Ayres Britto, j. 9/6/2011, P, DJE de 3/10/2011; = RE 586.424
ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-2-2015, 2» T, DJE de 12-3-2015.
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Carvalho Filho, 2016, p. 33.
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Inclusive, sobre o direito de greve dos servidores, convŽm destacar que o STF
proferiu recente entendimento no sentido de que os dias parados por greve de
servidor devem ser descontados, exceto se houver acordo de compensa•‹o11.
b)! necessidade de institutos como a supl•ncia, a delega•‹o e a substitui•‹o
para preencher as fun•›es pœblicas temporariamente vagas;
c)! a impossibilidade da invoca•‹o, por parte de quem contrata com a
Administra•‹o Pœblica, da exce•‹o do contrato n‹o cumprido nos contratos que
tenham por objeto a execu•‹o de servi•o pœblico;
d)! a faculdade da Administra•‹o de utilizar os equipamentos e instala•›es
da empresa que com ela contrata, para assegurar a continuidade dos servi•os
pœblicos, bem como a possibilidade de encampa•‹o da concess‹o de servi•o
pœblico, para atingir a mesma finalidade.
36)! O que preceitua o princ’pio da razoabilidade e proporcionalidade?
Razoabilidade: imp›e que haja compatibilidade entre os meios empregados e os
fins visados na atua•‹o da Administra•‹o, a fim de evitar excessos, abusos,
arbitrariedades.
Proporcionalidade: imp›e que os agentes pœblicos n‹o ultrapassem os limites
adequados ao fim pretendido, de maneira a evitar o excesso de poder. ƒ
fundamentado em tr•s aspectos:
a)!Adequa•‹o: compatibilidade entre o meio empregado e o fim vislumbrado;
b)!Exigibilidade ou necessidade: a conduta deve ser necess‡ria e a que cause
menos preju’zo aos indiv’duos;
c)!Proporcionalidade em sentido estrito: as vantagens a serem alcan•adas
devem superar as desvantagens.
ƒ importante destacar que razoabilidade e proporcionalidade s‹o conceitos
muito parecidos, de modo que alguns autores entendem que esta seria uma das
10
Di Pietro, 2016, p. 102.
11
STF, RE 693.456.
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vertentes daquela.
Esses princ’pios s‹o muito utilizados no controle da discricionariedade da
Administra•‹o. Trata-se de controle de legalidade ou legitimidade, n‹o de mŽrito
(o ato desarrazoado ou desproporcional deve ser anulado, e n‹o revogado).
37)! O que preceitua o princ’pio da motiva•‹o?
O princ’pio da motiva•‹o preceitua que, como regra, todos os atos da
Administra•‹o devem ser justificados (tanto os vinculados como os
discricion‡rios), devendo ser expressamente indicados os pressupostos de fato e
de direito que o motivam, permitindo, assim, o controle da legalidade e da
moralidade de tais atos, bem como o exerc’cio do contradit—rio e da ampla
defesa por parte do administrado.
H‡ casos em que a motiva•‹o do ato Ž dispensada. Ex: Exonera•‹o de servidor
ocupante de cargo em comiss‹o de livre nomea•‹o e exonera•‹o.
Embora n‹o expressamente prevista no art. 37 da Carta Magna, a motiva•‹o Ž
mencionada na CF, art. 93, inciso X, que prescreve que
X - as decis›es administrativas dos tribunais ser‹o motivadas e em sess‹o
pœblica, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de
seus membros
Tal regra tambŽm Ž aplic‡vel ao MinistŽrio Pœblico por for•a do art. 129, ¤4¼ da
CF:
¤ 4¼ - aplica-se ao MinistŽrio Pœblico, no que couber, o disposto no art. 93.
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12
Di Pietro, 2016, p. 117-118.
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1.E. 2. C 3. C
4. E 5. C 6.A
7.B 8.B
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; S‹o Paulo: MƒTODO,
2013.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo. 5. ed. Bras’lia:
STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CARVALHO FILHO, JosŽ dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. S‹o
Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte:
F—rum, 2016.
JUSTEN FILHO, Mar•al. Curso de direito administrativo. 10. ed. S‹o Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Ag•ncias reguladoras e o poder normativo. 1. ed. S‹o
Paulo: Baraœna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. S‹o Paulo: Saraiva,
2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. S‹o Paulo:
Malheiros, 2014.
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