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Aula 02
Atos Administrativos
Introdução ........................................................................................................................ 1!
Análise Estatística ............................................................................................................. 1!
Análise das Questões ........................................................................................................ 2!
Orientações de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar ..................................................... 7!
Questionário de Revisão ................................................................................................... 9!
Anexo I – Lista de Questões .............................................................................................20!
Referências Bibliográficas ................................................................................................22!
721089
INTRODUÇÃO
Ol‡!
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) Ò2 Ato administrativo. 2.1 Conceito,
requisitos, atributos, classifica•‹o e espŽciesÓ
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o assunto possui
import‰ncia Muito Alta.
Boa leitura!
ANÁLISE ESTATÍSTICA
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De 3% a 4,9% MŽdia
De 5% a 9,9% Alta
10% ou mais Muito Alta
Tabela 2
GABARITO: ÒAÓ
Os atributos ou caracter’sticas dos atos administrativos s‹o 5:
- presun•‹o de legalidade: atŽ que se prove o contr‡rio, os atos administrativos s‹o
legais, est‹o de acordo com a lei. Compete ao particular comprovar que a
Administra•‹o est‡ agindo com ilegalidade. ƒ presun•‹o relativa, admitindo prova
em contr‡rio.
- presun•‹o de veracidade: atŽ que se prove o contr‡rio, os atos administrativos
s‹o verdadeiros. ƒ presun•‹o relativa, admitindo prova em contr‡rio.
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GABARITO: CERTO
Todo ato administrativo se presume legal e verdadeiro atŽ que se prove o contr‡rio.
Os atributos que n‹o est‹o presentes em todos os atos s‹o a imperatividade e a
autoexecutoriedade.
3.(Cespe/2017/TCE-PE/Analista de Controle Externo) A respeito de princ’pios
da administra•‹o pœblica, ato administrativo, poderes da administra•‹o,
improbidade administrativa e regime jur’dico dos funcion‡rios pœblicos civis do
estado de Pernambuco, julgue o item a seguir.
Situa•‹o hipotŽtica: Determinado contrato pœblico foi assinado por um funcion‡rio
subordinado ˆ autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a
autoridade convalidou o ato, ap—s certificar-se da aus•ncia de potencial lesivo e
verificar que os requisitos contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa
situa•‹o, a autoridade competente agiu ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez
que este estava eivado de v’cio insan‡vel.
GABARITO: ERRADO
Convalidar nada mais Ž do que corrigir o ato administrativo, mas para que isso seja
poss’vel, Ž preciso que o v’cio seja san‡vel, que o ato n‹o acarrete preju’zo ao
interesse pœblico e nem a terceiros. Somente o v’cio na compet•ncia e na forma Ž
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GABARITO: ERRADO
Conteœdo Ž o objeto do ato administrativo.
A forma Ž outro elemento do ato administrativo.
Quando a forma Ž essencial, o v’cio nesse elemento n‹o Ž convalid‡vel.
Vejam a quest‹o dada como certa pela banca Cespe para SEDF, em 2017: Òˆ luz da
legisla•‹o que rege os atos administrativos, a requisi•‹o dos servidores distritais e a
Žtica no servi•o pœblico, julgue o seguinte item. A compet•ncia Ñ ou sujeito Ñ, a
finalidade, a forma, o motivo e o objeto Ñ ou conteœdo Ñ s‹o elementos que
integram os atos administrativosÓ.
5.(Cespe/2017/TCE-PE/Analista de Gest‹o) Com refer•ncia a atos
administrativos e improbidade administrativa, julgue o item subsequente.
Na revoga•‹o, o ato Ž extinto por oportunidade e conveni•ncia, ao passo que, na
anula•‹o, ele Ž desfeito por motivo(s) de ilegalidade.
GABARITO: CERTO
A Administra•‹o s— pode revogar um ato administrativo que seja legal, l’cito, mas
que deixou de ser conveniente ou oportuno, possuindo efeitos Òex-nuncÓ.
J‡ a anula•‹o, s— cabe diante de atos il’citos e ilegais, possuindo efeito Òex-tuncÓ.
6.(Cespe/2017/TCE-PE/Auditor de Controle Externo) Com rela•‹o a agentes
pœblicos, atos administrativos, poderes da administra•‹o pœblica e responsabilidade
civil do Estado, julgue o item subsequente.
Concedida aposentadoria a servidor pœblico, o prazo decadencial para a
administra•‹o rever o ato concessivo ter‡ in’cio somente a partir da manifesta•‹o
do tribunal de contas sobre o benef’cio.
GABARITO: CERTO
A concess‹o de aposentadoria do servidor Ž ato administrativo complexo, pois
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GABARITO: D
a) A homologa•‹o Ž ato negocial, unilateral e vinculado, em que a Administra•‹o
reconhece a legalidade de um ato jur’dico.
b) A autoriza•‹o Ž ato negocial, unilateral, discricion‡rio e prec‡rio em que a
Administra•‹o faculta ao particular o uso privativo de bem pœblico ou a pr‡tica de
alguma atividade.
c) Permiss‹o Ž ato negocial, unilateral, discricion‡rio e prec‡rio para a execu•‹o de
servi•o ou uso de bem pœblico.
Obs: n‹o confundam a permiss‹o ato com a permiss‹o contrato administrativo.
d) Licen•a Ž ato negocial, unilateral e vinculado em que a partir do momento em
que o particular preenche os requisitos para obt•-la, a Administra•‹o n‹o pode
neg‡-la.
e) Aprova•‹o Ž ato negocial, unilateral e discricion‡rio em que a Administra•‹o
controla n‹o s— a legalidade do ato, bem como o mŽrito, sendo condi•‹o de efic‡cia
do ato.
8.(Cespe/2017/SEDF) No que se refere aos poderes administrativos, aos atos
administrativos e ao controle da administra•‹o, julgue o item seguinte.
Ato praticado por usurpador de fun•‹o pœblica Ž considerado ato irregular.
GABARITO: ERRADO
O usurpador de fun•‹o Ž o particular que se faz passar por servidor pœblico, sendo a
pr‡tica de atos desempenhada por ele inexistente (e n‹o irregular como asseverado
pelo item).
9.(Cespe/2017/SEDF) JosŽ, chefe do setor de recursos humanos de determinado
—rg‹o pœblico, editou ato disciplinando as regras para a participa•‹o de servidores
em concurso de promo•‹o.
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GABARITO: ERRADO
Atos normativos s‹o os que cont•m comando geral e abstrato, detalhando e
explicando a lei, sem contrari‡-la e sem poder ir alŽm do que ela disciplina, sob
pena de ilegalidade.
Dentre os atos normativos tem-se os Decretos, que s‹o de compet•ncia exclusiva
dos chefes do Poder Executivo. Eles podem conter um comando individual dirigido a
um grupo determinado de pessoas ou, ainda, um comando geral, quando
disciplinam conteœdo de forma ampla e abstrata a todas as pessoas.
10.(Cespe/2016/PC-GO/Agente de Pol’cia) O ato que concede aposentadoria a
servidor pœblico classifica-se como ato
a) simples.
b) discricion‡rio.
c) composto.
d) declarat—rio.
e) complexo.
GABARITO: ÒEÓ
O ato de aposentadoria Ž complexo por orienta•‹o do Supremo Tribunal Federal. A
doutrina questiona, mas n‹o importa, para sua prova, ele Ž complexo. O STF Ž
quem pode ÒerrarÓ por œltimo (rs).
Em rela•‹o ˆ manifesta•‹o de vontade, o ato administrativo pode ser classificado
em:
- simples: quando h‡ a manifesta•‹o de um œnico —rg‹o ou agente.
- composto: aqui, existe uma vontade aut™noma, principal e outra instrumental,
acess—ria, que tem por finalidade verificar a legitimidade do primeiro ato. ƒ o que
ocorre na ratifica•‹o, no visto, na homologa•‹o. Existe um ato principal, de
conteœdo pr—prio e outro acess—rio que ratifica ou homologa.
- complexo: Ž o ato formado por duas ou mais manifesta•›es de vontade que se
fundem para formar um s— ato. Diferentemente do composto, aqui n‹o se fala em
ato principal e acess—rio, j‡ que os dois ir‹o se fundir para a forma•‹o de um s—
ato.
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1)! Conceitos de ato jur’dico, ato administrativo, ato judicial e ato legislativo.
2)! Diferen•a entre ato administrativo e ato da Administra•‹o.
3)! Diferen•a entre fato administrativo e fato da Administra•‹o.
4)! Atributos dos atos administrativos: lembrar do mnem™nico ÒPATI.Ó
(Presun•‹o de legitimidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade e
Imperatividade). Atentar para os atributos presentes em todos os atos
administrativos e aqueles que est‹o presentes em apenas alguns tipos de
==b00c1==
atos.
5)! Elementos dos atos administrativos: diferen•a entre elementos essenciais e
elementos acidentais.
6)! Elementos essenciais dos atos administrativos: lembrar do mnem™nico
ÒCOMFIFORMOBÓ (COMpet•ncia, FInalidade, FORma, Motivo e OBjeto).
Atentar para a) os conceitos e caracter’sticas de cada um dos elementos; b)
os arts. 12 a 15 da Lei 9.784/99, que tratam sobre a delega•‹o e avoca•‹o de
compet•ncias. Aten•‹o aos casos que impedem a delega•‹o e a avoca•‹o; c)
o princ’pio do formalismo moderado e a previs‹o do art. 22 da Lei 9.784/99;
d) os conceitos de pressuposto de fato e de direito, que informam o elemento
ÒmotivoÓ; e) os casos em que o elemento ÒmotivoÓ Ž discricion‡rio; f) a
diferen•a entre motivo, motiva•‹o e m—vel; g) os casos de motiva•‹o
obrigat—ria previstos no art. 50 da Lei 9.784/99; h) a teoria dos motivos
determinantes; i) a diferen•a entre objeto natural e acidental; j) a diferen•a
entre objeto vinculado e discricion‡rio.
7)! Elementos acidentais dos atos administrativos: lembrar do mnem™nico ÒECTÓ
(Encargo ou modo, Condi•‹o e Termo).
8)! V’cios nos elementos de forma•‹o: atentar a) para as denomina•›es dos v’cios
(por exemplo, Òusurpa•‹o de fun•‹oÓ), as caracter’sticas de cada um deles, o
elemento em que ocorre o defeito, bem como a possibilidade de saneamento
e/ou necessidade de anula•‹o; b) que a delega•‹o Ž poss’vel, via de regra, e
que a avoca•‹o Ž uma medida excepcional; c) que a falta de motiva•‹o,
quando obrigat—ria, Ž v’cio de forma (n‹o de motivo)
9)! Vincula•‹o e discricionariedade: atentar para a) a diferen•a entre atos
vinculados e atos discricion‡rios; b) os elementos que ser‹o sempre
vinculados e os que podem ser vinculados ou discricion‡rios; c) que n‹o existe
ato totalmente discricion‡rio; d) diferen•a entre discricionariedade e
arbitrariedade.
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STF Ð Sœmula 473.
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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
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2
Di Pietro, 2016, p. 239.
3
Carvalho Filho, 2017, p. 105.
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Segundo Maria Sylvia Di Pietro, ÒŽ o atributo pelo qual o ato administrativo deve
corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir
determinados resultados. Para cada finalidade que a Administra•‹o pretende
alcan•ar existe um ato definido em leiÓ4.
Esse atributo decorre diretamente do princ’pio da legalidade, impedindo que a
Administra•‹o pratique atos inominados, sem previs‹o legal, bem como a
pr‡tica de atos totalmente discricion‡rios e, consequentemente, arbitr‡rios, uma
vez que a lei j‡ define os limites em que a discricionariedade poder‡ ser
exercida.
7)! O que Ž o elemento da compet•ncia?
Compet•ncia Ž o poder atribu’do ao agente para a pr‡tica do ato, dizendo
respeito, assim, ao sujeito que, segundo expresso na norma, Ž o respons‡vel
por praticar determinado ato.
Decorre de norma expressa (n‹o h‡ presun•‹o de compet•ncia administrativa),
normalmente da lei, embora determinados agentes retirem sua compet•ncia
diretamente da Constitui•‹o (como o Presidente da Repœblica) ou de normas
administrativas infralegais (como um Regimento Interno).
8)! A delega•‹o pode ser realizada mesmo a —rg‹os ou agentes n‹o
subordinados? E a avoca•‹o?
Sim, embora o mais comum Ž que a delega•‹o ocorra quando h‡ rela•‹o de
hierarquia.
Por outro lado, a avoca•‹o s— Ž poss’vel na exist•ncia de rela•‹o de hierarquia.
9)! ƒ poss’vel a delega•‹o da decis‹o de recursos administrativos?
N‹o! O art. 13 da Lei 9.784/1999 disp›e que n‹o podem ser objeto de
delega•‹o:
a) a edi•‹o de atos de car‡ter normativo;
b) a decis‹o de recursos administrativos;
c) as matŽrias de compet•ncia exclusiva do —rg‹o ou autoridade.
10)! Havendo rela•‹o de hierarquia, a avoca•‹o de compet•ncia sempre
ser‡ poss’vel?
N‹o, a avoca•‹o n‹o ser‡ poss’vel quando se tratar de compet•ncia exclusiva do
subordinado.
11)! Qual a diferen•a entre a finalidade e o objeto do ato administrativo?
O objeto Ž o efeito jur’dico imediato que o ato produz, sua finalidade espec’fica,
seu conteœdo, seu resultado pr‡tico, que ser‡ vari‡vel: aquisi•‹o, transforma•‹o
ou extin•‹o de direitos.
Por sua vez, a finalidade Ž o efeito geral ou mediato (no futuro) do ato, que ser‡
4
Di Pietro, 2016, p. 244.
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S— quando a forma for essencial. Nos demais casos, o v’cio Ž san‡vel e o ato
pass’vel de convalida•‹o.
23)! No que tange aos seus elementos, qual a diferen•a entre os atos
administrativos vinculados e os discricion‡rios?
Nos atos administrativos vinculados, o agente pœblico n‹o possui margem para
valorar ou escolher nenhum de seus elementos, j‡ que todos s‹o vinculados.
J‡ nos atos administrativos discricion‡rios, s‹o vinculados os elementos
compet•ncia, finalidade e forma, mas os demais s‹o discricion‡rios, de modo
que o agente que pratica o ato pode valorar seu motivo e escolher seu objeto,
ou seja, o mŽrito do ato.
24)! ƒ poss’vel o controle de mŽrito do ato administrativo pelo Judici‡rio?
N‹o, somente a pr—pria Administra•‹o pode realizar o controle do mŽrito do ato
administrativo, que resulta na sua revoga•‹o. (e n‹o anula•‹o, que Ž um
controle de legalidade ou legitimidade).
25)! ƒ poss’vel o controle de atos administrativos discricion‡rios pelo
Judici‡rio?
Sim, mas nunca do mŽrito do ato: somente da legalidade ou legitimidade do
ato, resultando na sua anula•‹o em caso de v’cio em seus elementos.
26)! Considerando que o Poder Judici‡rio n‹o pode adentrar no mŽrito do
ato, Ž poss’vel asseverar que a discricionariedade Ž absoluta?
N‹o, a discricionariedade deve: a) ser exercida nos limites da lei; b) observar
os princ’pios da Administra•‹o Pœblica, especialmente os da razoabilidade, da
proporcionalidade e da moralidade; e c) atender ˆ teoria dos motivos
determinantes.
27)! Em eventual colis‹o entre um ato geral e um ato individual, qual deve
prevalecer?
O ato geral, uma vez que, na pr‡tica de atos individuais, a Administra•‹o Ž
obrigada a observar os atos gerais pertinentes ao caso.
28)! Os atos externos podem ser destinados ˆ pr—pria Administra•‹o?
Sim, os atos externos podem ser destinados tanto aos particulares quanto ˆ
pr—pria Administra•‹o; o que os distingue dos atos internos Ž o fato de
produzirem efeitos fora da reparti•‹o que os originou.
29)! Uma decis‹o administrativa proferida pelo plen‡rio do Tribunal de
Contas Ž um ato simples, composto ou complexo?
Simples, porque proveniente da manifesta•‹o de um œnico —rg‹o.
30)! Uma portaria conjunta emitida pela Receita Federal e Procuradoria da
Fazenda Nacional Ž um ato composto ou complexo?
Complexo, porque decorre de duas manifesta•›es de vontade aut™nomas,
provenientes de —rg‹os diversos, resultando em um œnico ato.
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31)! Nos atos compostos, o ato acess—rio deve preceder ou anteceder o ato
principal?
Os dois: o ato acess—rio pode ser prŽvio, com a fun•‹o de autorizar a pr‡tica do
ato principal, ou posterior, com a fun•‹o de conferir efic‡cia ao ato principal.
32)! Considere os seguintes atos: a) apreens‹o de mercadorias; b)
permiss‹o de uso de bem pœblico; c) imposi•‹o de multa
administrativa; d) protocolo de documento. Quais deles s‹o atos de:
impŽrio? Gest‹o? Expediente?
a) apreens‹o de mercadorias: ato de impŽrio.
b) permiss‹o de uso de bem pœblico: ato de gest‹o.
c) imposi•‹o de multa administrativa: ato de impŽrio.
d) protocolo de documento: ato de expediente.
33)! Qual a diferen•a entre ato nulo e anul‡vel?
O ato nulo possui v’cio insan‡vel em um dos seus elementos constitutivos,
sendo ilegal e ileg’timo e, por isso, n‹o pode ser convalidado, devendo ser
anulado.
J‡ o ato anul‡vel Ž o que apresenta defeito san‡vel, sendo pass’vel de
convalida•‹o pela pr—pria Administra•‹o.
34)! Quais v’cios nos elementos do ato podem ser sanados?
S‹o san‡veis os v’cios de compet•ncia quanto ˆ pessoa (e n‹o quanto ˆ
matŽria), exceto se se tratar de compet•ncia exclusiva, e o v’cio de forma, a
menos que se trate de forma essencial exigida em lei.
35)! Qual a diferen•a entre o ato perfeito e o ato v‡lido?
O ato perfeito Ž o que contŽm todos elementos constitutivos previstos na lei.
J‡ o ato v‡lido Ž aquele cujos elementos de forma•‹o n‹o apresentam nenhum
v’cio.
36)! ƒ poss’vel que um ato seja imperfeito e v‡lido? E imperfeito e
inv‡lido?
Nenhuma dessas combina•›es Ž poss’vel, porque o ato imperfeito, a rigor,
sequer existe como ato administrativo, porque n‹o cumpriu todas suas etapas
de forma•‹o, de modo que todo ato v‡lido Ž, necessariamente, v‡lido ou
inv‡lido.
37)! Qual a diferen•a para os atos normativos e as leis?
As leis s‹o elaboradas a partir do processo legislativo e podem criar direitos e
obriga•›es o direito, ou seja, podem inovar o ordenamento jur’dico, enquanto
que os atos normativos s‹o praticados pela Administra•‹o e n‹o podem inovar
no ordenamento jur’dico.
38)! ƒ poss’vel dizer que os contratos administrativos s‹o, em ess•ncia,
atos administrativos negociais?
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N‹o, porque n‹o s‹o atos bilaterais, mas sim atos unilaterais, embora haja
presen•a de interesse rec’proco entre as partes.
39)! Qual a diferen•a entre a licen•a, a autoriza•‹o e a permiss‹o?
Refere-se apenas ao
Possibilita ao
particular o exerc’cio uso de bem pœblico;
de alguma atividade caso se refira ˆ
material de delega•‹o de
predominante servi•os pœblicos, a
Confere direitos
interesse dele e que, permiss‹o deve ser
ao particular que
sem esse
preencheu todos
consentimento, seria
formalizada
os requisitos mediante um
legalmente proibida,
legais.
ou a presta•‹o de Òcontrato de
servi•o pœblico n‹o ades‹oÓ, precedido
exclusivo do Estado, de licita•‹o (ou seja,
ou, ainda, a utiliza•‹o
n‹o constitui um ato
de um bem pœblico.
administrativo).
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4.E 5. C 6.C
10.E
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro:
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JUSTEN FILHO, Mar•al. Curso de direito administrativo. 10. ed. S‹o Paulo: Revista
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LIMA, Gustavo Augusto F. de. Ag•ncias reguladoras e o poder normativo. 1. ed. S‹o
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LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. S‹o Paulo: Saraiva,
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. S‹o Paulo:
Malheiros, 2014.
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