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(Páginas 65 à 70)
O Cristianismo é a religião dos que acreditam que Jesus de Nazaré é Filho de Deus e o Messias
prometido. Jesus Cristo, veio anunciar a todas as pessoas a boa notícia da salvação, o projeto
de felicidade para todos: o amor, a justiça, a verdade e a paz.
Deus que ama a humanidade encarnou no seio de uma jovem da Palestina, Maria de Nazaré.
Esta encarnação, marca o início de um caminho novo.
Jesus, a quem a Bíblia chama Emanuel (Deus connosco), nasceu em Belém e viveu a sua
infância com Maria e José em Nazaré. Aos trinta anos foi batizado por João Batista e começou
a anunciar uma mensagem de amor e paz.
Jesus, escolheu doze discípulos, que deixaram tudo para o seguir, percorreu com eles o país,
anunciando o Reino de Deus. Por causa do que disse, morreu crucificado, mas, três dias
depois, ressuscitou. Os discípulos continuaram a missão de Jesus.
Jesus não é uma figura fictícia, inventada pelos primeiros cristãos. A sua existência é
incontestável e a fé n´Ele dá, ainda hoje, sentido a milhões de pessoas.
Os cristãos, propuseram uma nova sociedade onde existe igualdade, amor e a fraternidade
universal. Mas esta mensagem não foi aceite pelo império romano, que era politeísta, fazia o
culto ao imperador e a sociedade era desigual, destacando-se a escravatura. Com o imperador
Nero começou o período de mais de dois séculos de perseguições aos cristãos: vários milhares
foram mortos e tornaram-se exemplos para os outros. Os cristãos passaram a fazer o seu culto
escondidos nas catacumbas, e utilizando um código secreto, como o sinal do peixe.
Com o Édito de Milão, assinado em 313 pelo imperador Constantino, o Cristianismo deixou de
ser proibido. Em 380, com o Édito de Tessalónica, do imperador Teodósio, o Cristianismo
tornou-se a religião oficial do império romano.
Em 476, chegou ao fim o império romano do ocidente, devido às invasões dos povos bárbaros.
A Igreja assumiu um papel importante de liderança espiritual e política. Assim, as populações
europeias da Idade Média tornaram-se profundamente religiosas. O clero (padres, monges,
abades, bispos) passou a ter muito prestígio.