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1. Cristianismo:

Religião dos seguidores de Jesus Cristo, iniciada a partir de suas

pregações e as de seus apóstolos em meados do século I, na região do atual Estado

de Israel e dos Territórios Palestinos. Tem origem no judaísmo e é atualmente a

religião mais difundida no mundo, sendo o credo predominante na Europa e nas

Américas. Divide-se em três ramos principais: catolicismo (o mais antigo, datado do

século IV), Igreja Ortodoxa (de tradição oriental, que surge no século XI ao se

separar da tradição romana) e protestantismo (movimento do século XVI que dá

origem a muitas denominações, incluindo a Igreja Anglicana e o cristianismo

independente).

1.1 A doutrina

A fé cristã professa que o Deus criador, revelado a Abraão, a

Moisés e aos profetas judeus, envia à Terra seu filho como Messias (Cristo, em

grego), o salvador. Jesus é morto em favor dos homens, que perderam a graça

de Deus e se distanciaram dele no início da criação do mundo. Após sua morte,

ele ressuscita e oferece a dádiva da salvação e da vida eterna após a morte, a

seu lado, no Céu, aos que se reaproximam de Deus, acreditam nele e seguem

seus preceitos. Sua principal mensagem é da primazia do amor a Deus e aos

demais seres humanos sobre todas as coisas e postulados. Para os cristãos,

Deus é uma trindade, formada pelo Pai, por seu filho, Jesus Cristo, e pelo

Espírito Santo.
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1.2 A história do Messias:

Segundo a tradição cristã, Jesus de Nazaré nasce em Belém, na

Judéia, em uma família comum, no período em que a Palestina estava

incorporada ao Império Romano. Ele é o Messias, anunciado no decorrer de mil

anos ao povo judeu, que vem ao mundo para salvar os homens e anunciar a

instauração do reinado de Deus. Aos 30 anos, ele inicia sua pregação,

anunciando o amor e o perdão de Deus a todos os homens. Durante suas

peregrinações ele realiza milagres, reúne discípulos e apóstolos. Considerado

blasfemo pelos sacerdotes judeus, é preso, submetido a processo, condenado e

entregue às autoridades romanas para ser crucificado. Ressuscita três dias

depois, aparece a seus discípulos e os encarrega de levar seus ensinamentos a

todos os pontos do mundo. Para isso, eles são ungidos pelo Espírito Santo.

1.3 O livro sagrado:

Os cristãos seguem a Bíblia, que se divide em duas partes, o Antigo e o

Novo Testamento, num total de 73 livros, para os católicos, e 66, para os

protestantes. O Antigo Testamento, chamado de Torá ou Torah pelos judeus,

narra a criação do mundo, a história, leis e tradições judaicas, a vida dos profetas

que anunciaram a vontade de Deus e a vinda do Messias. São particularmente

importantes os primeiros cinco livros, chamados de Pentateuco, que incluem os

Dez Mandamentos ditados por Deus a Moisés e que são a base ética e moral de

todo o cristianismo. O Novo Testamento contém os textos posteriores à morte de

Cristo, entre eles os quatro Evangelhos (Marcos, Mateus, Lucas e João), que são
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as principais fontes sobre a vida de Jesus. Os outros textos são os Atos dos

Apóstolos, as Epístolas e o Apocalipse, todos de autoria dos apóstolos.

1.4 A expansão:

O cristianismo organiza-se primeiro em Jerusalém, como um

movimento dentro do judaísmo. Em vida, Jesus tem poucos seguidores. Após

sua morte, seus apóstolos (enviados, em grego), testemunhas da vida de Jesus,

de seus gestos, de suas palavras, recebem a missão de disseminar a sua

mensagem no mundo, peregrinam e espalham seus ensinamentos. Como se diz

em Atos de Felipe: “Coube a Pedro ir a Roma, Tomás se encarregou de

conquistar o país dos Partos e as Índias; a Mateus, tocou embrenhar-se nas

regiões mais remotas do Ponto; a Bartolomeu ir a Liacônia (centro de Anatólia);

Simão, o cananeu, incumbiu-se da Espanha; André, de Acaie (norte

Peloponeso); João, da Ásia e Felipe tomou o caminho da terra dos Helenos”.

Desde o início, o cristianismo se organiza como Igreja (do grego

ekklesía, reunião), sob a autoridade dos apóstolos e seus sucessores. O

cristianismo teve, em primeiro lugar, que consolidar sua relação com a ordem

política. Dentro do império romano e como seita judaíca, a igreja cristã primitiva

compartilhou o status do judaísmo. Mas, antes da morte do imperador Nero, em

68, o cristianismo já era considerado rival da religião imperial romana. A lealdade

demosntrada pelos cristãos perante seu Senhor, Jesus, era incompatível com a

veneração do imperador, encarado como divindade. Além disso, imperadores,

como Trajano e Marco Aurélio, viam no Cristianismo uma ameaça a seus

propósitos e decidiram extingui-lo.


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No início do século IV, o mundo cristão havia crescido tanto que

obrigou a Roma a tomar uma decisão: erradicá-lo ou aceitá-lo. O imperador

Diocleciano tentou eliminar o cristianismo, mas fracassou. O imperador

Constantino optou por contemporizar, convertendo-se ao cristianismo como

manobra política. Esta atitude acabou criando o império cristão. Em 392, o

cristianismo se torna à religião oficial do império, e missionários são enviados a

várias partes da Europa para fundar igrejas, ocupando todo o continente. No final

da Idade Média, a expansão marítima européia leva o cristianismo à América e à

Ásia. A partir do século XIX, missionários chegam também à África e ao leste da

Ásia, completando a difusão da religião no mundo.

1.5 Os Apóstolos:

Jesus escolheu doze discípulos dentre os quais estavam sempre

escutando os seus ensinamentos. Estes discípulos teriam a responsabilidade de

realizar as obras que Jesus ensinou e teriam também a honra de pregar o

Evangelho de Jesus após a sua ida aos céus. Os doze Apóstolos são

considerados porta-vozes da fé e da doutrina cristã.


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André

Filho de Jonas, pescador da Galiléia e irmão de Simão

Pedro. Vivia em Cafarnaum e antes de ser apresentado a Jesus, era seguidor de

São João Batista. Foi o primeiro apóstolo de Jesus e sempre esteve presente em

todos os momentos de sua vida pública. Foi o primeiro apóstolo escolhido de Jesus

e o primeiro a receber o título de Pescador de Homens, tornando-se o primeiro a

recrutar novos discípulos para o Mestre. Esteve sempre presente em todos os

momentos da vida de Jesus, esteve presente na Última Ceia, viu o Senhor

Ressuscitado, testemunhou a Ascensão de Cristo, recebeu graças e dons no

primeiro Pentecostes e ajudou a estabelecer a Fé na Palestina. Em Bizâncio

determinou a fundação da Igreja local e indicou São Eustáquio como primeiro Bispo.

Durante o reinado de Trajano e por ordem do procônsul romano Egéias, foi

crucificado em Patros de Acaia, cidade da qual era bispo. Foi atado a uma cruz em

forma de X, a qual ficou conhecida como a Cruz de Santo André. Comemoramos o

seu dia em 30 de Novembro, data de seu martírio e é honrado como padroeiro da

Rússia, Escócia, Grécia, Burgundy, Espanha, Sicília, Baixa Áustria, Nápoles,

Ravenna, Brescia, Amalfi , Mantua , Manila, Bruges, Bordeux e Patras.


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Bartolomeu

Filho de Tholmai conhecido também

como Natanael era natural de Caná da Galiléia. Foi apresentado a Jesus por Felipe

e muitos acreditam que este era o seu irmão. Enquanto discípulo do Senhor,

Bartolomeu presenciou os prodígios de Jesus, ouviu suas mensagens e assistiu sua

paixão e glória. Bartolomeu, assim como Tomé era um viajante e teve atuação nas

cidades da Índia, Irã, Armênia, Síria e por algum tempo junto com Felipe na Grécia.

Não existem notícias certas de suas atividades apostólicas, a tradição diz que ele

trazia consigo o Evangelho Herético de Matias, escrito em hebraico. Uma antiga

tradição da Armênia diz que, após Bartolomeu pregar a verdade do Senhor Jesus

Cristo segundo o Evangelho de São Mateus e conseguir a conversão de muitas

pessoas na cidade da Índia, Bartolomeu seguiu para a cidade da Armênia Maior,

onde realizou a conversão do Rei Polímio, de sua esposa e de muitos outros

homens. No entanto, estas conversões provocaram inveja nos sacerdotes locais,


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que por meio do irmão do Rei Polímio conseguiram a ordem de tirar a sua pele e

depois decapita-lo. Comemoramos seu dia em 24 de Agosto.

Felipe

Nascido em Betsaida, na Galiléia pertencia ao grupo de

discípulos que acompanhavam São João Batista e tornou-se o quinto apóstolo na

hierarquia de Cristo e era muito amigo do apóstolo Bartolomeu. Felipe testemunhou

o milagre da multiplicação dos pães e esteve presente na última ceia. Após a morte

de Jesus Cristo, viajou ao Egito, Etiópia e ao Norte antes de seguir para a Grécia na

cidade de Hierápolis onde viveu com suas quatro filhas que eram profetizas. Felipe

era considerado um judeu helenístico e era um evangelista para as sinagogas

judaicas de língua grega das cidades de Cítia, Frígia e das cidades ao redor da

Grécia e Macedônia. Felipe ordenou vários bispos gregos e aos 87 anos foi

crucificado de cabeça para baixo. Suas relíquias foram levadas a Roma e colocadas

na igreja de Santos Apóstolos juntamente com as relíquias de São Tiago Menor.

Comemoramos sua data em 03 de maio.


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João Evangelista

Filho de Zebedeu e Salomé e irmão

mais novo de Tiago, o Maior nasceu em Betsaida na Galiléia. Era o discípulo mais

novo, tinha aproximadamente 25 anos quando foi chamado por Jesus para ser seu

apóstolo. Antes, porém, era discípulo de João Batista e foi companheiro inseparável

de Pedro. João e seu irmão Tiago receberam de Jesus Cristo o apelido de “Filhos

do Trovão”, este apelido expressava a natureza apaixonada que ambos possuíam.

Eles chamavam o fogo do céu para os Samaritanos que rejeitavam a Cristo e

queriam sofrer com Jesus como testemunhas. Participaram dos momentos mais

importantes da vida de Jesus. Estavam presentes quando Jesus ressuscitou a filha

de Jairo dos mortos, estavam presentes também na Transfiguração de Jesus na

Montanha e sua angústia no Getsêmani. João era conhecido como o discípulo que

Jesus mais amava e foi o único apóstolo que acompanhou junto a Nossa Senhora a

paixão e morte de Jesus Cristo na cruz. Antes de morrer, Jesus confiou a João a

tarefa de cuidar de sua mãe. Após a ascensão de Jesus, João permaneceu por

mais alguns anos em Jerusalém até terem início algumas perseguições. Com o

início das perseguições, João junto com Pedro se transferiram para a Samaria, onde
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iniciaram uma intensa evangelização. No ano de 67 mudou-se para Éfeso onde

estabeleceu igrejas e dirigiu congregações. Nos anos 95, durante a Segunda

perseguição do Imperador Domiciano, João foi preso e levado a Roma onde

conseguiu escapar ao martírio e foi exilado na ilha de Pátmos no mar Egeu. Foi em

Pátmos que João escreveu o Livro do Apocalipse. Com a morte de Domiciano, João

pode retornar a Éfeso, onde pode viver os últimos dias de sua vida. É nesta cidade

onde João foi sepultado. Comemoramos seu dia em 27 de Dezembro.

Judas Iscariotes

Seu nome era Judas Simão e

nasceu cidade de Kerioth na Judéia. Foi um dos primeiros discípulos a se juntar a

Jesus Cristo tornou-se o tesoureiro dos Apóstolos. Após a última ceia, Jesus e seus

apóstolos foram orar no jardim de Getsêmani, exceto Judas que momentos depois

chegou ao local acompanhado de um grupo de soldados romanos. Judas havia

traído o Senhor em troca de 30 moedas de prata, que naquele tempo correspondia

ao preço de um escravo. Ao chegar no local, Judas beijou Jesus e o chamou de

Mestre. Após a crucificação de Jesus Cristo, Judas arrependido do seu feito, jogou

as 30 moedas de prata que havia recebido aos pés dos sacerdotes e em seguida

dominado por remorso cometeu suicídio, enforcando-se em uma figueira. Os

sacerdotes pegaram as moedas e compraram o campo do oleiro para servir de


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cemitério para os estrangeiros, sendo chamado depois de Campo do Sangue. É

tradição do folclore brasileiro a malhação de Judas no sábado de Aleluia.

Judas Tadeu

Nascido na cidade de Canã de

Galiléia era também chamado Lebeu Tadeu, e era filho de Alfeu (ou Cleofas) e tinha

como irmãos Tiago, José, Simão Mateus e Maria Salomé. O irmão Tiago foi um dos

doze apóstolos e o primeiro bispo de Jerusalém, José era apenas conhecido como o

Justo, Simão foi o segundo bispo de Jerusalém e Maria Salomé foi mãe dos

apóstolos Tiago o Maior e João Evangelista. Era considerado também primo-irmão

de Jesus. Judas Tadeu era o noivo nas Bodas de Canã, que veio a ser o primeiro

milagre realizado por Jesus Cristo e a causa de Judas Tadeu se tornar um seguidor

de Jesus. Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia após a Ascensão do

Senhor e a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos. Viajou para a Samaria

divulgando o Evangelho de Jesus Cristo, fez parte do primeiro Concílio de Jerusalém

e realizou sua evangelização pela Mesopotâmia (atual Pérsia), Edessa, Arábia e

Síria. Na Mesopotâmia, teve a companhia do apóstolo Simão Zelota e por se


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recusarem a prestar culto à deusa Diana, ambos foram martirizados e mortos a

golpes de machado. Comemoramos sua data em 28 de Outubro. São Judas Tadeu

é considerado o patrono das causas perdidas.

Mateus

Filho de Alfeu e cujo nome original era

Levi, Mateus nasceu na Galiléia e tinha como irmãos Judas Tadeu, José, Simão,

Tiago e Maria Salomé. Foi chamado por Jesus para ser seu apóstolo quando

trabalhava como cobrador de impostos, cuja profissão era odiada por todos, pois

cobrava imposto dos judeus para serem entregues às autoridades romanas. Mateus

acompanhou Jesus por suas peregrinações, ouviu seus ensinamentos e presenciou

seus milagres. As palavras e feitos de Jesus serviram de base para o seu

Evangelho que foi redigido em aramaico e pode ter sido a base do Evangelho grego

e não existe mais. Após a morte de Jesus, Mateus divulgou as palavras do Senhor

na Palestina, na Etiópia onde ressuscitou a filha do Rei, na Arábia e na Pérsia.

Retornando a Etiópia teve seu martírio onde foi apedrejado, queimado e decapitado.
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A Igreja Romana celebra sua data em 21 de Setembro e a Igreja Grega em 16 de

Novembro.

Pedro

Também chamado de Simão Pedro, era filho de Jonas e

irmão do apóstolo André o qual o apresentou a Jesus e foi convidado a se tornar um

de seus discípulos. Recebeu de Jesus o nome de Cefas, que em aramaico siginifica

Pedra, e foi escolhido como chefe da cristandade na terra. “E eu te digo: Tu és pedra

e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão

contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a

terra, será ligado também nos céus" (Mt. 16: 18-19).”Junto com seu irmão André,

Tiago e João Evangelista fez parte do círculo de amigos e seguidores de Jesus e

presenciou os maiores milagres de Jesus na Terra. Participou da Última Ceia e da

Prisão e da Paixão de Cristo, onde cortou a orelha do escravo do Sumo Sacerdote

Malchus com uma espada. Como havia predito Jesus, Pedro chegou a negar a

Jesus três vezes. Foi para Pedro que Jesus Ressuscitado apareceu pela primeira

vez. Foi o primeiro apóstolo a falar para as multidões após a descida do Espírito

Santo no Pentecostes, e foi ele quem presidiu a eleição de Matias que foi escolhido
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para ser o substituto de Judas Iscariotes. Foi o fundador das linhas apostólicas de

Antioquia e Síria e seguindo o mandamento de Jesus, ele foi pregar o Evangelho a

todos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Afirmou a sua fé

em Cristo perante o Supremo Conselho dos Judeus (Sanedrim). Por ordem do Rei

Agripa I, foi preso e encaminhado à Roma. Fundou e presidiu a comunidade Cristã

em Roma durante o reinado de Nero. Foi crucificado de cabeça para baixo em 67

d.C. por ordem de Nero. Foi o primeiro Papa e fundador junto com São Paulo da

Santa Sé de Roma. Seu túmulo se encontra sob a catedral de São Pedro no

Vaticano. Comemoramos o seu dia em 29 de Junho.

Simão

Também chamado de Simão Zelote ou

Simão Cananeu. A palavra Zelote em grego significa “zeloso”; e Cananeu é a

transliteração da palavra aramaica kanna’ah que também significa ‘zeloso’. O

discípulo Simão pertencia a uma seita judaica conhecida como zelotes, ou

zeladores, e eram conservadores das tradições hebraicas e lutavam para a

libertação de Israel dos Romanos. Diz à tradição que este discípulo foi convidado a

se juntar ao grupo de Jesus ao mesmo tempo em que foram convidados os

discípulos André e Pedro, Tiago e João, Judas Iscariotes e Tadeu (Mt 4.18-22).

Simão Zelote percorreu os caminhos da Palestina para pregar o Evangelho de Jesus


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e juntamente com Felipe e Marcos, discípulos de Pedro, ajudou a estabelecer os

ensinamentos de Jesus no Egito. Segundo uma notícia de Egesipo, Simão aos 120

anos de idade teria sofrido o martírio durante o império de Trajano. Comemoramos

sua data festiva em 28 de Outubro.

Tiago – o maior

Filho de Zebedeu e Salomé e irmão mais novo

de João Evangelista era conhecido como Tiago, o Maior. Nasceu em Betsaida na

Galiléia. Assim como seu irmão João, Tiago recebeu de Jesus Cristo o apelido de

“Filhos do Trovão”, este apelido expressava a natureza apaixonada que ambos

possuíam. Eles chamavam o fogo do céu para os Samaritanos que rejeitavam a

Cristo e queriam sofrer com Jesus como testemunhas. Participaram dos momentos

mais importantes da vida de Jesus. Estavam presentes quando Jesus ressuscitou a

filha de Jairo dos mortos, estavam presentes também na Transfiguração de Jesus

na Montanha e sua angústia no Getsêmani. Tiago foi o primeiro Bispo de Jerusalém

e é considerado o protomártir dos apóstolos. Tiago fez pregação da Palavra do

Senhor na Espanha. Seu martírio aconteceu na cidade de Agrippa em Jerusalém,

onde foi decapitado a mando do Rei Herodes. Durante a Idade Média teve seus

restos mortais levados para a cidade de Compostela e Tiago é o Santo mais

venerado pelos espanhóis. Comemoramos sua data em 25 de Julho.


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Tiago – o menor

Filho de Alfeu e de Maria era irmão de Mateus, Simão,

José, Judas Tadeu e Maria Salomé. Era primo em primeiro grau de Jesus e era

chamado de Tiago o menor para ser distinguido do outro apóstolo Tiago, o Maior.

Esteve presente na crucificação de Jesus ao lado de sua mãe Maria e ao lado de

Maria Madalena. Passou a maior parte do seu ministério na Galiléia e uma vez

viajou até a Armênia. Foi o primeiro bispo de Jerusalém e por volta do ano 62 d.C.

foi atirado pelos fariseus do alto do seu templo e em seguida foi apedrejado.

Comemoramos sua data em 03 de maio.

Tomé

Nascido na Galiléia era também conhecido como

o Incrédulo. Tomé era o terceiro apóstolo mais velho e não era casado. Tomé é

freqüentemente citado no Novo Testamento, em João 11, 16, cita que Tomé incitou
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os discípulos a seguir Jesus e a morrer juntamente com ele na Judéia dizendo então

aos discípulos: “Vamos também nós para morrermos com ele!” Durante a última

ceia, Tomé pergunta a Jesus: - Senhor, não sabemos para onde vais. Como

podemos conhecer o caminho? Em resposta a esta pergunta, Jesus instituiu o

mistério trinitário: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão

por mim. Se vocês me conhecem, conhecerão também a meu Pai...”. Estando

ausente na primeira aparição de Jesus Cristo aos discípulos, Tomé exigiu provas

materiais da ressurreição do Mestre. Oito dias após a aparição, Jesus surgiu e pôs-

se no meio dos discípulos e disse: - “A Paz esteja convosco!” E falou a Tomé para

que tocasse suas chagas: - “Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos. Estenda tua mão

e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê”. Após a morte de Jesus,

Tomé pregou o Evangelho entre os Parthias no Leste e também na Pérsia e na

Índia, onde é considerado o fundador da Igreja dos Cristãos Sírios Malabares ou

Igreja dos Cristãos de São Tomé. Seu martírio ocorreu na cidade indiana de Madras

a mando do Rei de Milapura. Acredita-se que Tomé foi morto a flechadas enquanto

orava. No local de seu sepultamento foi erguidos uma catedral com o seu nome –

São Tomé.

1.6 Festas religiosas:

As principais são:

Natal – celebração do nascimento de Jesus Cristo, comemorado em 25 de

dezembro pela maioria das igrejas;

Páscoa - que celebra a ressurreição de Cristo no domingo da primeira lua cheia

do outono (hemisfério sul) e o Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, data em que


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é recordada a descida e a unção do Espírito Santo aos apóstolos. O calendário

da Igreja Católica, a mais antiga entre as cristãs, inclui ainda outras celebrações.

2. Pentecostalismo:

As correntes pentecostais, Congregação Cristã no Brasil,

Assembléia de Deus, Evangelho Quadrangular, Deus É Amor.

Herdeiro do protestantismo distingue-se dele em alguns pontos. Os

principais são a convicção dos poderes de cura do Espírito Santo, o dom de falar

línguas estranhas (glossolalia) – manifestação iniciada com os apóstolos no dia de

Pentecostes. O movimento nasce nos Estados Unidos, em 1906, e chega ao país

em 1910, com a fundação da Congregação Cristã no Brasil na cidade de São Paulo.

Atualmente, existem centenas de igrejas e as principais, além da Congregação

Cristã no Brasil, são: Assembléia de Deus (Pará, 1911), Evangelho Quadrangular.

(São Paulo, 1953), Brasil para Cristo (São Paulo, 1955) e Deus É Amor (São Paulo,

1962).

As correntes pentecostais – O movimento pentecostal pode ser dividido

em duas correntes. A primeira, chamada pentecostalismo clássico, abrange o

período de 1910 a 1950 e vai de sua implantação no país, com a fundação da

Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de Deus, a sua difusão pelo território

nacional. Desde o início, ambas as igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo e

pela ênfase na crença no Espírito Santo.


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A segunda corrente, denominada pentecostalismo autônomo,

começa a surgir na década de 1950, quando chegam a São Paulo dois missionários

norte-americanos da International Church of the Foursquare Gospel. Na capital

paulista, eles criam a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura

divina, iniciam a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo

bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundam a

Igreja do Evangelho Quadrangular. Surgem, em seguida, O Brasil para Cristo, Deus

É Amor, Casa da Bênção e outras menores.

Congregação Cristã no Brasil – Primeira igreja pentecostal instituída

no Brasil. Surge em 1910, por iniciativa do italiano Luigi Francescon, de origem

presbiteriana, que vem dos Estados Unidos para ensinar imigrantes na América

Latina. Começa a pregar em Santo Antônio da Platina (PR) e na capital paulista. Nos

primeiros 20 anos, a igreja restringe-se aos imigrantes italianos e a seus

descendentes. Está concentrada no Sudeste, principalmente em São Paulo. Durante

os cultos nos templos, homens e mulheres sentam-se em lados separados. Segundo

estudo do Sepal, o número de adeptos da Congregação Cristã em 2001 é de 2,2

milhões de fiéis, no entanto, a instituição aponta 3 milhões de fiéis no mesmo ano.

Assembléia de Deus – É a maior igreja evangélica da América

Latina e a segunda a surgir no Brasil. É fundada em Belém (PA), em 1911. No início

dos anos 1920, cria-se a Assembléia de Deus do Rio de Janeiro, que passa a ser

sede do grupo. Atualmente, a igreja tem presença em todo o território nacional e

continua crescendo. Segundo estimativas do Sepal, ela tinha cerca de 4,5 milhões

de fiéis, em 2001. A instituição aponta cerca de 20 milhões de adeptos.


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Evangelho Quadrangular – Fundada em 1953 na capital de São

Paulo, pelos missionários norte-americanos Harold Williams e Raymond Boatright.

Um ano antes eles haviam conduzido a Cruzada Nacional de Evangelização e

pregado em todo o país. Sua presença é mais forte nas regiões Sul e Sudeste,

principalmente no estado de São Paulo. Enfatizam o dom da cura e a capacidade de

falar idiomas desconhecidos (glossolalia). Estudo do Sepal aponta cerca de 1 milhão

de adeptos em 2001. Já as estimativas da igreja são de 2,4 milhões de fiéis no

mesmo ano.

Deus É Amor – Criada por David Miranda, em 1962, mantém sede

na cidade de São Paulo. Em 1991 conta com 169 mil fiéis. Predomina nos estados

do Sul e do Sudeste, principalmente em São Paulo e no Paraná. É bastante rígida

quanto aos costumes morais e ressalta os cultos exorcistas. Segundo estudo do

Sepal eram 750 mil adeptos em 2001. A igreja aponta cerca de 20 milhões de fiéis

para o mesmo período.

3. Neopentecostalismo:

As igrejas dessa corrente pregam a Teologia da Prosperidade, pela

qual o cristão está destinado à prosperidade terrena. As igrejas neopentecostais

também enfatizam as manifestações e as atuações do Espírito Santo, mas são

menos rígidas que as pentecostais tradicionais em relação ao comportamento

pessoal e social dos fiéis. De origem norte-americana, as igrejas neopentecostais

instalam-se no país na segunda metade da década de 1970.


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Fundadas por brasileiros, a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Goiás,

1976), a Universal do Reino de Deus (Rio de Janeiro, 1977), a Internacional da

Graça de Deus (Rio de Janeiro, 1980)

e a Renascer em Cristo (São Paulo, 1986) estão entre as principais. Encabeçado

pela Igreja Universal, o neopentecostalismo, ao lado dos pentecostais, é a vertente

cristã que mais cresce.

Atualmente, de acordo com o sociólogo Ricardo Mariano, autor do

livro Neopentecostais, Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil, o

neopentecostalimo expande-se principalmente entre os mais pobres e os menos

escolarizados da população. No Brasil, o crescimento vertiginoso dos cristãos

independentes está associado ao uso intensivo da mídia eletrônica e ao método

empresarial de funcionamento. Por causa de sua grande ascensão em todo o

mundo no século XX, o fenômeno já é considerado por alguns "a maior revolução do

cristianismo depois de Lutero".

Neopentecostais são maioria entre evangélicos. Embora o movimento

evangélico cresça mais aceleradamente entre as pessoas de menor poder

aquisitivo, atinge todas as classes. As igrejas neopentecostais e pentecostais têm o

maior número de adeptos – 67,6%, dos 26,1 milhões de evangélicos do país.

Enquanto há uma proporção significativa de católicos nas áreas

rurais, as maiores concentrações de evangélicos estão nas áreas urbanas. As

regiões empobrecidas das grandes cidades são grandes pontos de atuação das

igrejas pentecostais. De acordo com pesquisa do Centro de Estatística Religiosa e

Investigações Sociais (Ceris), o número de católicos do país que optaram por

religião se aproxima de 20%. Quando são analisadas apenas as regiões

metropolitanas, esse número chega a 30%. Além de maior liberdade de escolha,


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outras razões para o crescimento dessas vertentes protestantes são a maior

participação nos rituais da instituição e a maior integração entre a fé e a vida

cotidiana dos devotos. Pesquisa do Instituto Superior de Estudos das Religiões (Iser)

mostra que 80% dos evangélicos dizem participar de cerimônias e obras sociais com

regularidade – uma porcentagem quatro vezes maior que a dos católicos.

Outra característica é a mistura com as igrejas protestantes

históricas, que acabam dando origem a novos ramos e denominações pentecostais.

As maiores concentrações de evangélicos estão no norte e centro-oeste do país.

Roraima tem o maior ritmo de crescimento, 14,8% ao ano. Segundo pesquisa do

Ceris, o aumento dos evangélicos nessas regiões pode estar relacionado com a

menor proporção de religiosos católicos (padres e freiras).

Igreja Universal do Reino de Deus – Fundada por Edir Macedo, em

1977, é a principal igreja neopentecostal brasileira e a que mais cresce no país.

Após as reuniões, caracterizadas por muito canto, os pastores (obreiros) ouvem as

queixas dos fiéis. Segundo estudo do Sepal, havia cerca de 2 milhões de fiéis em

2001. A igreja aponta, para o mesmo período, cerca de 5 a 7 milhões de adeptos.

Igreja Renascer em Cristo – Fundada em 1986, pelo casal Estevam

e Sônia Hernandes, começou numa pizzaria na Zona Sul de São Paulo e hoje tem

mais de 400 templos, inclusive no exterior. Foi responsável pela projeção da música

gospel no país. Tem milhares de jovens entre seus adeptos e é a igreja

neopentecostal que mais reúne pessoas da classe média, cerca de 20%, entre seus

membros. Segundo estudo do Sepal, havia 270 mil adeptos no Brasil em 2001. No

mesmo ano, as estimativas da própria igreja apontam cerca de 2 milhões de fiéis.


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4. Cristianismo de fronteira no Brasil:

Grupos que estão na intersecção entre o cristianismo e alguma

outra doutrina. Usam o Velho Testamento como referência, mas também se valem

de outras fontes de revelação para estabelecer a verdade. As principais igrejas

dessa corrente no Brasil são Mórmons, Adventistas e testemunhas de Jeová.

Mórmons – Os primeiros missionários mórmons vindos dos Estados

Unidos chegam ao país em 1928 e se instalam oficialmente em 1935, com a

fundação da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Seu crescimento

ocorre principalmente na década de 1980. Depois disso se estabiliza. Segundo

dados da própria igreja, ela tinha 600 mil membros no país em 2000.

Adventistas – A doutrina da Igreja Adventista está centralizada em

Jesus, considerado o salvador. A grande esperança de seus fiéis é o "advento de

Cristo", ou seja, seu retorno à Terra. Os primeiros adeptos da igreja surgem em

1879, em Santa Catarina. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, a maior desse ramo no

país, é organizada em Gaspar Alto (SC), em 1896. Entre os outros ramos que se

desenvolvem no Brasil estão a Igreja Adventista da Promessa e a Igreja Adventista

da Reforma. Os adventistas mantêm extensa rede hospitalar e estão em todos os

estados brasileiros. Segundo a igreja e as estimativas do Sepal, havia 1,1 milhão de

adeptos no país em 2001.

Testemunhas de Jeová – É introduzida no Rio de Janeiro, em 1923,

por um grupo de marinheiros norte-americanos. Sua sede nacional se localiza em

Cesário Lange, em São Paulo.


23

Em 1999, segundo estimativas da própria igreja, havia 750 mil adeptos.

5. Conclusão:

É difícil para nós, como Cristãos, analisarmos o cristianismo sem nos deixar levar

pelos paradigmas culturais que nos cercam. Mas temos que concordar que um

dos motivos para a quantidade de seguidores do Cristianismo foi à expansão

européia (cruzadas e colonizações). Todos os colonizados foram ceifados de

seus costumes e crenças e se converteram. A função dos apóstolos foi

substituída pelo estado e por uma igreja forte.

Hoje, a Igreja evoluiu para continuar atendendo a necessidade de seus

seguidores, por tal motivo, existe esta crescente busca para solução dos

problemas terrenos ao invés da solução dos problemas espirituais (principalmente

os neo-pentecostais). Da mesma forma a evolução favoreceu a convivência

“pacífica” com demais religiões, isto não quer dizer que a concorrência entre elas

não exista.

Que o Cristianismo é cheio de virtudes, isto não se pode negar. Os ensinamentos

deixados por Cristo muito têm a agregar para a paz do mundo, infelizmente nem

todas as pessoas se deixam levar pelo lado do bom do Cristianismo e se sente

muito mais confortadas pelo poder político angariado pela instituição a que

pertence ou lidera.

Trabalhemos para que o amor seja mais forte que o ódio e que o ter seja menos

importante que o ser, seguindo os ensinamentos que Cristo nos deixou, sem nos

apegarmos a doutrinas que controlam a nossa existência como humanos.


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A Igreja como problema - (por: Leonardo Boff)

“Mais que resposta a problemas a Igreja mesma é um problema. No

século XVI com a Reforma protestante dilacerou-se o corpo da cristandade e na

Igreja criou-se um problema: entre tantas Igrejas, qual é a verdadeira? Para

reafirmar-se, organizou uma defensiva chamada Contra-Reforma. A partir do século

XVII com o despontar da razão crítica e da secularização, agravou-se o problema da

Igreja: tem sentido ainda a religião, a revelação e a Igreja? Novamente para

defender-se, organizou outra defensiva contra o mundo moderno. Os dois processos

ocasionaram uma excessiva centração da Igreja sobre si mesma e assim sua

marginalização do curso da história. O Papa João XXIII que tinha enorme bom

senso captou o equívoco da defensiva. E também foi suficientemente humilde para

perceber que sozinho não poderia fazer um acerto de contas, sem dividir a Igreja.

Convocou os bispos do mundo inteiro, reunidos no Concílio Vaticano II (1962-1965)

para encontrar juntos uma resposta positiva. Em conseqüência a Igreja se entendeu

a si mesma como Povo de Deus, viu a necessidade do diálogo ecumênico com as

Igrejas e com as demais religiões e a urgência do mesmo diálogo com o mundo

moderno, valorizando suas principais conquistas. Nasceu um novo rosto da Igreja

moderna. É a Reforma Católica que tanta esperança e vida nova tem suscitado pelo

mundo afora.

Entretanto, em todos os processos de mudanças há sempre

resistências e oposições. Elas predominaram naquelas Igrejas que eram

perseguidas como na Polônia e em setores importantes da Cúria vaticana,

notoriamente conservadora.

Desta área veio o Papa João Paulo II. Com ele começa uma

Contra-Reforma contra a Reforma Católica. Retoma o conceito de Igreja


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fundamentalmente como Hierarquia. Reafirma que as outras Igrejas não são

propriamente Igrejas, tendo apenas elementos eclesiais e sustenta que a Igreja é a

única religião verdadeira e que os professantes das religiões do mundo estão em

grave risco de salvação. É o conteúdo essencial do documento Dominus Jesus do

ano 2000 publicado pelo Card. Ratzinger e aprovado pelo Papa. O coração

ecumênico continuou organizando encontros cordiais, mas a cabeça fundamentalista

criou um sentimento avassalador: a Igreja Católica não muda mesmo e conserva

sua arrogância fundamental. Este fechamento se manifestou em quase todos os

âmbitos, na administração da Igreja, na doutrina, na moral especialmente no que se

refere à sexualidade e à mulher. O Pontificado de João Paulo II significou um longo

hiato no processo de atualização da Igreja. Foi uma tentativa de voltar ao modelo

anterior, da Igreja bastião de verdades ao invés da casa de janelas e portas abertas

a todos de boa-vontade.

O desafio nestes dias é este: irão os cardeais escolher um Papa que retoma a

Reforma Católica do Concílio Vaticano II com as contribuições das Igrejas do

Terceiro Mundo que deram centralidade aos pobres e à justiça ou um Papa que

prolonga a Contra-Reforma, com o uso da dramatização mediática, da centralização

na figura do Papa e na Cúria, com um discurso apenas moralizante sobre os pobres

e a justiça? Pouco importa o Papa, o que importa é que tenha o bom senso de um

João XXIII e convoque um concílio de todas as Igrejas para juntas darem uma

contribuição sem arrogância às graves questões da humanidade. Que o Espírito os

ilumine.

Leonardo Boff”
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6. Referência:

– Almanaque Abril 2003 – Verbete: Cristianismo.

– Enciclopédia Microsoft Encarta 2001. – Verbete: Cristianismo” 1993-2000

Microsoft Corporation.

– SAVARD, Aimé. A expansão do Cristianismo. História Viva, p.30-49, março 2005.

– BOFF, Leonardo. A Igreja como problema. Disponível em <www.

leonardoboff.com.br> . Acesso em 12 de Abril de 2005.

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