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O apóstolo Paulo, também conhecido como São Paulo, foi uma figura

proeminente no início do cristianismo e um dos principais responsáveis


pela disseminação da mensagem de Jesus Cristo. Sua vida e ensinamentos
são registrados em grande parte no Novo Testamento da Bíblia.

Paulo nasceu em Tarso, na província romana da Cilícia (atual Turquia), por


volta do ano 5 d.C. Ele era de origem judaica e cresceu em uma família
fariseica, recebendo uma educação rigorosa na Lei de Moisés.
Inicialmente, Paulo era um perseguidor dos cristãos e participou
ativamente da prisão e execução de seguidores de Jesus.

No entanto, tudo mudou quando Paulo teve uma experiência


transformadora enquanto viajava para Damasco. Segundo relatos bíblicos,
ele foi cegado por uma luz brilhante e ouviu a voz de Jesus Cristo
chamando-o para se tornar seu discípulo. Essa experiência o converteu ao
cristianismo e ele se tornou um fervoroso defensor da fé.

Após sua conversão, Paulo dedicou o restante de sua vida a pregar o


evangelho de Jesus Cristo. Ele empreendeu várias viagens missionárias,
viajando extensivamente pelo mundo romano, estabelecendo
comunidades cristãs e ensinando as doutrinas do cristianismo.

Além de sua pregação, Paulo escreveu várias epístolas ou cartas que


foram posteriormente incluídas no Novo Testamento. Essas cartas, como
as epístolas aos Romanos, aos Coríntios, aos Gálatas, entre outras, são
consideradas parte essencial da doutrina cristã e oferecem orientação
teológica e ética às comunidades cristãs.

Paulo enfrentou muitos desafios durante suas viagens missionárias,


incluindo perseguições, prisões e hostilidade por parte das autoridades
romanas e de outros grupos religiosos. No entanto, ele perseverou em
sua missão, escrevendo sobre o amor de Deus, a importância da fé e da
graça, e incentivando os cristãos a viverem de acordo com os
ensinamentos de Jesus.

Acredita-se que Paulo tenha sido preso várias vezes e, eventualmente,


tenha sido martirizado por sua fé. A tradição cristã relata que ele foi
decapitado em Roma durante o reinado do imperador Nero, por volta do
ano 67 d.C.

A vida de Paulo e seus escritos tiveram um impacto significativo no


desenvolvimento do cristianismo primitivo e continuam a ser uma
influência importante para os cristãos até os dias de hoje. Sua mensagem
de amor, redenção e salvação através de Jesus Cristo continua a ressoar
ao longo dos séculos
A vida cronológica do apóstolo Paulo, também conhecido como São Paulo, é
baseada em informações encontradas principalmente no Novo Testamento da
Bíblia e em alguns escritos históricos antigos. No entanto, vale ressaltar que as
datas exatas de seus eventos não são precisamente conhecidas e podem variar
ligeiramente em diferentes fontes. Aqui está um resumo da vida de Paulo com
base nas informações disponíveis:

1. Nascimento: Acredita-se que Paulo tenha nascido por volta do ano 5 d.C.
em Tarso, uma cidade da província romana da Cilícia, que agora faz
parte da Turquia moderna. Ele nasceu como um judeu da tribo de
Benjamim e recebeu o nome hebraico de Saulo.
2. Formação e Perseguição aos Cristãos: Paulo foi educado em Jerusalém e
tornou-se um fariseu zeloso. Inicialmente, ele era conhecido por
perseguir os primeiros seguidores de Jesus, os cristãos, considerando-os
uma ameaça à sua fé judaica.
3. Conversão: Em torno do ano 30-35 d.C., enquanto estava a caminho de
Damasco para prender cristãos, Paulo teve uma experiência de visão
intensa de Jesus Cristo. Essa experiência o levou a se converter ao
cristianismo e a se tornar um ardoroso defensor do Evangelho.
4. Atividades Missionárias: Após sua conversão, Paulo passou um período
no deserto, onde recebeu instrução e revelação sobre sua missão. Ele
começou suas viagens missionárias em torno do ano 46 d.C., realizando
várias jornadas evangelísticas em diferentes regiões do Império
Romano, incluindo a Ásia Menor (atual Turquia), Grécia e outras áreas
do Mediterrâneo Oriental.
5. Epístolas: Ao longo de suas viagens missionárias, Paulo escreveu várias
epístolas ou cartas para as comunidades cristãs que ele havia fundado
ou visitado. Essas cartas formam uma parte significativa do Novo
Testamento e incluem epístolas como Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas,
Efésios, Filipenses, Colossenses, entre outras.
6. Prisões e Julgamento: Paulo enfrentou várias dificuldades durante suas
viagens missionárias, incluindo oposição de autoridades locais e judeus.
Em torno do ano 58-60 d.C., ele foi preso em Jerusalém e levado a
julgamento em Roma por suas atividades como cristão. Durante esse
período, Paulo escreveu suas chamadas "Epístolas da Prisão", como
Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon.
7. Morte: A data exata da morte de Paulo é incerta, mas acredita-se que ele
tenha sido executado em Roma sob o imperador Nero em algum
momento entre os anos 64 e 68 d.C. Ele foi decapitado, pois era um
cidadão romano e, portanto, tinha direito a uma morte mais honrosa do
que a crucificação.

O apóstolo Paulo teve um papel fundamental na disseminação do cristianismo


no mundo antigo e é considerado um dos mais influentes líderes

O apóstolo Paulo foi uma figura fundamental na história do cristianismo primitivo e suas
viagens desempenharam um papel crucial na disseminação da mensagem cristã em todo o
mundo greco-romano. De acordo com os relatos contidos principalmente no Livro de Atos
dos Apóstolos, Paulo realizou várias viagens missionárias durante sua vida. Aqui estão os
principais destaques de suas viagens:

1. Primeira viagem missionária (46-48 d.C.): Paulo embarcou em sua primeira viagem
missionária juntamente com Barnabé. Eles partiram de Antioquia, uma cidade
situada na atual Turquia. Suas principais paradas incluíram Chipre e as regiões da
Galácia e da Ásia Menor. Durante essa viagem, eles pregaram o Evangelho,
fundaram várias comunidades cristãs e realizaram milagres. A viagem terminou em
Antioquia da Síria.
2. Segunda viagem missionária (49-52 d.C.): Nesta viagem, Paulo partiu novamente
com Silas e revisitou algumas das igrejas que havia estabelecido anteriormente.
Eles também chegaram à Europa e evangelizaram em cidades como Filipos,
Tessalônica, Beréia e Corinto. Durante essa viagem, Paulo escreveu várias de suas
epístolas, como a Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses.
3. Terceira viagem missionária (53-57 d.C.): Paulo retornou à Ásia Menor durante sua
terceira viagem missionária. Ele passou a maior parte do tempo em Éfeso, onde
estabeleceu uma comunidade cristã significativa. Durante essa viagem, ele
também visitou outras cidades da região e escreveu sua Epístola aos Gálatas e
possivelmente sua Primeira Epístola aos Coríntios.
4. Viagem a Jerusalém e prisão (57-59 d.C.): Após sua terceira viagem missionária,
Paulo decidiu viajar para Jerusalém, levando uma oferta para ajudar os cristãos
necessitados naquela região. No entanto, chegando lá, ele foi preso pelas
autoridades judaicas e posteriormente entregue aos romanos. Esse evento marcou
o início de uma série de eventos que o levariam a ser julgado perante o imperador
romano.
5. Viagem para Roma (59-61 d.C.): Após ser mantido em prisão por um período, Paulo
exerceu seu direito de apelação ao imperador romano e foi levado para Roma
para ser julgado. Durante essa viagem, o navio em que ele estava naufragou em
Malta. Em Roma, Paulo ficou sob prisão domiciliar, mas teve a liberdade de
receber visitantes e continuar pregando o Evangelho.

Embora o Livro de Atos não forneça detalhes sobre uma quarta viagem missionária, é
amplamente aceito que Paulo tenha continuado a viajar e ministrar mesmo depois de sua
prisão em Roma. Além disso, acredita-se que ele tenha sido martirizado em Roma por volta
de 64-67 d.C., durante a perseguição aos cristãos sob o imperador Nero.

As viagens missionárias de Paulo foram cruciais para a propagação do cristianismo em todo


o Império Romano. Suas cartas, escritas durante suas viagens e seu período de prisão,
formam uma parte importante do Novo Testamento e são consideradas como uma base
teológica significativa para os cristãos até hoje.

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO


Primeira Viagem Missionária de Paulo (Atos 13:4–14:26)
(Circa 46–47)Barnabé e Paulo visitaram pela primeira vez a região natal
de Barnabé, Chipre, antes de navegar para a região sul da Ásia Menor.
Quando chegaram a Perga na Panfília, João Marcos deixou o grupo e
voltou para Jerusalém. Fazerseu caminho para Antioquia (na Pisídia),
Icônio, Listra e Derbe, Paulo e Barnabé foram expulsos de cada cidade
por líderes religiosos. Mais tarde voltaram pelo mesmo caminho,
fortalecendo as novas igrejas como eles foram. De Atalia eles partiram
para sua casa em Antioquia da Síria

A Primeira Viagem... missão começa em Antioquia


 (por volta do ano 46-48 A.D.) (Atos 13 -14)
 esta jornada parte de Antioquia e não de Jerusalém,
 Igreja de Antioquia (Síria)

A primeira viagem missionária do apóstolo Paulo foi uma jornada significativa


em sua vida e ministério. Essa viagem ocorreu entre os anos 46 e 49 d.C., e foi
realizada em parceria com Barnabé, outro líder cristão da época.

A viagem começou em Antioquia, na Síria, onde Paulo e Barnabé foram


enviados pela igreja para pregar o evangelho em várias regiões. Eles
embarcaram em um navio e chegaram primeiro em Chipre, onde pregaram em
várias sinagogas judaicas ao longo da ilha. Ali, eles encontraram um homem
chamado Elimas, um falso profeta e feiticeiro, a quem Paulo amaldiçoou
temporariamente com cegueira por tentar impedir a propagação do evangelho.
Após deixar Chipre, Paulo e Barnabé viajaram para a região da Panfília, na costa
sul da atual Turquia. Em Panfília, João Marcos, que estava acompanhando-os
como assistente, decidiu retornar para Jerusalém, o que mais tarde gerou um
desentendimento entre Paulo e Barnabé.

De Panfília, eles seguiram para a cidade de Perge e, em seguida, para Antioquia


da Pisídia, na região da Galácia. Lá, eles pregaram na sinagoga, onde foram
convidados a falar aos gentios no sábado seguinte. A pregação de Paulo gerou
um grande interesse, mas também provocou inveja entre alguns judeus,
levando a perseguições e expulsão da cidade.

A próxima parada foi em Icónio, também na região da Galácia. Paulo e Barnabé


pregaram na sinagoga e conseguiram reunir um grande número de judeus e
gentios crentes. No entanto, a oposição judaica levou à divisão da cidade, com
alguns apoiando os apóstolos e outros se posicionando contra eles. Diante
dessa situação, Paulo e Barnabé decidiram fugir para Listra e Derbe, cidades
vizinhas.

Em Listra, Paulo realizou um milagre notável ao curar um homem coxo de


nascença, o que levou a população local a acreditar que eles eram deuses e
começaram a oferecer sacrifícios a eles. Paulo e Barnabé rapidamente rejeitaram
essa adoração e explicaram que eram apenas mensageiros do Deus vivo. No
entanto, alguns judeus vindos de Antioquia e Icônio chegaram a Listra e
conseguiram persuadir a multidão contra Paulo. Ele foi apedrejado e deixado à
beira da morte, mas sobreviveu.

Após essa experiência traumática, Paulo e Barnabé retornaram a Listra, Icônio e


Antioquia, fortalecendo e encorajando os discípulos nessas cidades. Eles
também nomearam presbíteros para liderar as igrejas locais. Em seguida,
voltaram pelo mesmo caminho até Atália, na costa sul da Turquia, onde
embarcaram em um navio de volta a Antioquia, na Síria.

A primeira viagem missionária de Paulo foi um marco importante em seu


ministério, pois marcou o início de suas viagens missionárias pelo mundo
greco-romano. Essa jornada trouxe avanços e desafios, revelando a tenacidade
e a paixão de Paulo em proclamar o evangelho, apesar das adversidades
enfrentadas.
A SEGUNDA VIAGEM MISSIONARIA DE PAULO

A segunda viagem missionária do apóstolo Paulo foi uma jornada


significativa em sua vida e ministério, que ocorreu aproximadamente
entre os anos 49 e 52 d.C. Durante essa viagem, Paulo empreendeu
uma série de viagens missionárias, visitando várias cidades e
comunidades para espalhar o evangelho de Jesus Cristo.

A viagem começou quando Paulo propôs a Barnabé que retornassem


às igrejas que haviam visitado durante sua primeira viagem
missionária. No entanto, eles discordaram quanto a levar João Marcos
com eles, e decidiram seguir caminhos separados. Barnabé levou João
Marcos consigo e foi para Chipre, enquanto Paulo escolheu Silas como
seu companheiro de viagem.

A primeira parada de Paulo e Silas foi em Listra, onde encontraram um


jovem discípulo chamado Timóteo, que se juntou a eles na viagem.
Eles seguiram para Derbe e depois para outras cidades da região da
Galácia e Frígia, fortalecendo as igrejas já estabelecidas e pregando o
evangelho em novos lugares.

Em Troas, Paulo teve uma visão de um homem macedônio pedindo-


lhe para ir à Macedônia e ajudá-los. Isso levou Paulo e seus
companheiros a atravessarem o mar Egeu e chegarem a Filipos, uma
importante cidade romana. Lá, eles pregaram o evangelho e fundaram
a primeira igreja cristã na Europa.

Após enfrentarem oposição e serem açoitados publicamente em


Filipos, Paulo e Silas foram presos e lançados na prisão. No entanto,
um terremoto miraculosamente abriu as portas da prisão, permitindo
sua libertação. Isso levou à conversão do carcereiro e de sua família.
Paulo e seus companheiros viajaram então para Tessalônica, onde
pregaram nas sinagogas judaicas, mas encontraram resistência e foram
forçados a sair da cidade. Em Bereia, eles tiveram uma recepção mais
favorável, pois os bereanos examinaram as Escrituras para verificar a
veracidade das palavras de Paulo.

A viagem missionária continuou em Atenas, uma cidade conhecida por


sua cultura e filosofia. Em Atenas, Paulo pregou no Areópago, fazendo
referências ao altar dedicado "Ao Deus Desconhecido" e explicando o
evangelho aos filósofos e cidadãos presentes.

De Atenas, Paulo seguiu para Corinto, uma cidade estrategicamente


importante e um centro comercial ativo. Lá, ele encontrou Áquila e
Priscila, um casal de judeus que havia sido expulso de Roma, e se
estabeleceu com eles. Paulo ficou em Corinto por um tempo
considerável, pregando e ensinando a palavra de Deus.

Após sua estadia em Corinto, Paulo decidiu retornar a Antioquia,


encerrando assim sua segunda viagem missionária. No caminho de
volta, ele parou em Éfeso e brevemente pregou na sinagoga local.

A segunda viagem missionária de Paulo foi caracterizada por desafios,


oposição e perseguição, mas também pela fundação de várias igrejas e
pelo crescimento do cristianismo. Essa viagem marcou um período
crucial em seu ministério e contribuiu para a disseminação do
evangelho entre os gentios.

3ª Viagem Missionária de Paulo

: A terceira viagem missionária de Paulo ocorreu por volta de 53-58 d.C. Ele partiu
novamente de Antioquia e percorreu várias cidades na Ásia Menor, incluindo Éfeso, onde
passou um tempo considerável. Durante essa viagem, Paulo também escreveu várias
epístolas, como a Epístola aos Coríntios, e continuou a consolidar e fortalecer as
comunidades cristãs existentes.

Essas três viagens missionárias de Paulo são as principais registradas na Bíblia, e cada uma
delas envolveu múltiplos destinos e um período de vários anos. Paulo enfrentou muitos
desafios, perseguições e dificuldades ao longo de suas viagens, mas sua dedicação em
espalhar o Evangelho teve um impacto significativo no estabelecimento e crescimento do
cristianismo primitivo.

A Igreja Primitiva evangelizou o mundo gentio em aproximadamente


trinta anos. O imperativo missionário de Atos 1.8 era, e sempre será,
uma demanda que não admite contestação ou indolência. Movidos pelo
Espírito Santo, os discípulos saíram a evangelizar e a discipular a todos
os povos. Nenhuma nação deixou de ser contemplada.
I. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (At 13 — 14)
1. De Antioquia a Chipre (At 13.1-12). A primeira viagem missionária
de Paulo ocorre logo após ter sido ele comissionado pelo Espírito Santo
(vv.2,3). Orientado pelo mesmo Espírito, o apóstolo, juntamente com
Barnabé, embarca em Selêucia, porto marítimo de Antioquia, em direção
à Ásia Menor (v.4). Com isto, Lucas demonstra ser o Espírito de Cristo o
verdadeiro protagonista de Atos dos Apóstolos (v.9).
Já em Chipre, cidade natal de Barnabé (At 4.36), desembarcam em
Salamina, onde havia uma considerável população judaica. Ali anunciam
a Palavra do Senhor à sinagoga local. Depois, viajando em direção à ilha
de Pafos, proclamam o Evangelho de Cristo às suas aldeias e povoados.
2. De Chipre a Antioquia da Pisídia (At 13.13-52). De Pafos, subindo o
rio Cestro, Paulo chega a Perge, região da Panfília, cuja população era
devota de Diana (Ártemis). Após uma viagem de 160 quilômetros, o
apóstolo chega a Antioquia da Pisídia, onde havia uma grande
comunidade judaica e um posto militar romano.
Na sinagoga local, Paulo proclama o evangelho aos judeus da Diáspora,
conduzindo muitos à conversão. Não poucos prosélitos também aderem
à fé. No sábado seguinte, uma grande multidão congrega-se, a fim de
ouvir a Palavra de Deus. Os judeus incrédulos, porém, saem a blasfemar
e a incitar a cidade contra o apóstolo.
3. De Icônio ao regresso a Antioquia (At 14.1-28). Localizada no
entroncamento de Éfeso, Tarso e Antioquia, era Icônio uma cidade mui
estratégica à difusão do evangelho. Como de costume, Paulo põe-se a
evangelizar os judeus da dispersão. Muitos crêem. Outros, porfiando em
sua incredulidade, incitam as gentes contra os apóstolos.
Temendo por suas vidas, Paulo e Barnabé deixam Icônio e dirigem-se a
Listra e a Derbe, cidades da Licaônia.
Em Listra, que tinha como padroeiro a Zeus, o maioral dos deuses
gregos, os apóstolos pregam e restauram a saúde a um coxo de nascença.
Abismados pelo milagre, os licaônios atribuíram o prodígio à
manifestação de Zeus e Hermes (At 14.11,12). E já completamente fora
de si, puseram-se a oferecer sacrifícios aos apóstolos que,
energicamente, impediram-nos (At 14.15).
Logo em seguida, os que eram adorados como deuses são tratados como
a escória da humanidade. Uma multidão, procedente de Antioquia e
Icônio, incita as pessoas a apedrejarem a Paulo, que é dado como morto
(At 14.19). No entanto, a semente ali plantada haveria de florescer e
frutificar.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Logo depois de serem comissionados pelo Espírito Santo, a igreja de
Antioquia enviou Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária.
II. A SECUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA (At 15.36 — 18.28)
1. Em direção à Ásia (15.36 — 16.8). Após a ruptura com Barnabé,
prossegue Paulo na companhia de Silas, que também era profeta (At
15.32). Em Listra, une-se a eles um jovem greco-hebreu — Timóteo, a
quem o apóstolo escreveria duas epístolas.
Deixando Antioquia, passaram pela Síria e Cilicia. Confortando as
igrejas na fé, informando-as acerca da resolução do Concílio de
Jerusalém (16.4,5). Em ato contínuo, atravessam a região da Frígia e da
Galácia. Mas o Espírito Santo, sempre na direção dos atos de seus
apóstolos, interrompe-lhes a jornada, conduzindo-os por um itinerário
que haveria de mostrar-se vital à expansão do Cristianismo.
2. Em direção à Europa (16.12 — 18.18). Em Trôade, Paulo é orientado,
numa visão, a seguir para a Macedônia. Rumo a Filipos, passa pela
Samotrácia e por Neápolis, até chegar a Filipos. Esta foi a primeira
cidade da Europa a receber o evangelho. E Lídia, a primeira européia a
receber a Cristo, constrange os apóstolos a hospedarem-se em sua casa.
Nessa cidade, Paulo expulsa o espírito de adivinhação de uma jovem
que, por intermédio desse artifício, dava grandes lucros a seus senhores
(At 16.16-18). Vendo estes que a fonte de seu ganho secara, incitaram a
cidade contra os apóstolos que, levados ao tribunal, foram postos em
prisão.
No cárcere, Paulo e Silas adoravam a Deus quando um terremoto abriu-
lhes as portas da cadeia. O episódio constrangeu o carcereiro e toda a sua
família a converterem-se a Cristo (At 16.31). Já libertos, seguiram eles a
Tessalônica, passando por Anfípolis e Apolônia. E dali, prosseguiram a
pé por 64 quilômetros até a cidade.
3. Regresso (18.18-22). De Atenas, dirigiu-se Paulo a Corinto, a mais
importante metrópole da Grécia. Na cidade, fez contatos com Áquila e
Priscila. Aos sábados, consagrava-se ele a proclamar o evangelho aos
judeus e gentios ali residentes. Seu grande esforço resultou na conversão
do principal da sinagoga — o irmão Crispo. A permanência de Paulo em
Corinto foi de um ano e seis meses. Despedindo-se da igreja ali
estabelecida, dirigiu-se a Éfeso, na província da Lídia. Em seguida,
retorna a Antioquia via Jerusalém.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O Espírito Santo conduz o apóstolo Paulo a realizar sua segunda viagem
missionária

II. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (At 18.23 — 28.31)


1. De Antioquia a Macedônia (18.23 — 20.3). De Antioquia, Paulo
dirigiu-se a Éfeso, objetivando confirmar a igreja local. Como alguns
discípulos nada sabiam sobre o Espírito Santo, pôs-se o apóstolo a
doutriná-los acerca da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Em
seguida, orou para que o Espírito de Deus sobre eles viesse.
Imediatamente, começaram a falar noutras línguas e a profetizar.
Como resultado de seu trabalho, a superstição é vencida na cidade.
2. De Filipos a Jerusalém (20.6 — 21.17). Nessa seção de Atos, Paulo
encerra a sua terceira viagem missionária. Visita a Macedônia e a
Grécia. Logo a seguir, retorna a Ásia (20.1-6). Alguns fatos marcaram-
lhe o regresso: seu longo discurso, a ressurreição de Êutico e o
comovente discurso aos anciãos de Éfeso. Apesar de alertado
divinamente sobre os perigos que o aguardavam em Jerusalém, chega à
Cidade Santa.
3. Paulo em Jerusalém. Em Jerusalém, Paulo reúne os anciãos da Igreja
em casa de Tiago e narra o que Deus fizera aos gentios através de seu
ministério. Ante o relato, os presbíteros preocupam-se com a reação dos
judeus a respeito de Paulo. O temor não era infundado: Paulo é acuado e
agredido pela multidão. Todavia, o Senhor preserva-lhe a vida,
providenciando para que seja levada a Roma, onde era mister que
proclamasse o evangelho.

No final da última viagem missionária de Paulo, ele sabia que ia ser preso
em breve e provavelmente morto. Suas palavras finais para a Igreja em
Éfeso exibem sua devoção a Cristo: “E, tendo eles chegado, disse-lhes: Vós
bem sabeis de que modo me tenho portado entre vós sempre, desde o
primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a
humildade, e com lágrimas e provações que pelas ciladas dos judeus me
sobrevieram; como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil
seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa, testificando, tanto a
judeus como a gregos, o arrependimento para com Deus e a fé em nosso
Senhor Jesus. Agora, eis que eu, constrangido no meu espírito, vou a
Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá, senão o que o Espírito Santo
me testifica, de cidade em cidade, dizendo que me esperam prisões e
tribulações, mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim,
contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do
Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos
20:18-24).
Essa foi a finalidade das viagens missionárias de Paulo: proclamar que a
graça de Deus perdoa os pecados através de Cristo. Deus utilizou o
ministério de Paulo para levar o Evangelho aos gentios e estabelecer a
Igreja. Suas cartas para as igrejas, registradas no Novo Testamento, ainda
sustentam a vida e doutrina da igreja. Embora ele tenha sacrificado tudo, as
viagens missionárias de Paulo valeram a pena (Filipenses 3:7-11).

As Três Viagens Missionárias de Paulo


Primeira viagem missionária de Paulo
A primeira viagem missionária de Paulo (46-48 dC) foi a mais curta, no tempo e
distância, mas foi, no entanto, um avanço muito significativo na história da nova
igreja cristã. Estabeleceu Paulo como líder na divulgação da Palavra de Deus.
Ele passou a escrever uma grande parte do Novo Testamento que temos hoje.
A jornada começou de Seleucia, o porto de Antioquia (Atos 13:1-4). (Note-se
que havia 2 cidades com o nome de Antioquia - Antioquia da Síria, o seu ponto
de partida, e uma na Turquia). Paulo (então ainda chamado de Saulo), Barnabé
e Marcos navegaram para Chipre, cerca de 80 milhas (130 quilómetros) ao sul-
oeste. Neste momento, Barnabé era ainda o membro sénior sobre Paul, que
era um amigo íntimo depois da sua conversão a caminho de Damasco. Isto
mudaria em breve. Após o desembarque em Salamina, e proclamar a Palavra
de Deus nas sinagogas (Atos 13:5), eles viajaram ao longo de toda a costa sul
da ilha de Chipre, até que chegaram a Pafos (Atos 13:6). Lá, Sérgio Paulo, o
procônsul romano, foi convertido depois que Paulo repreendeu o malvado
feiticeiro Elimas (At 13:6-12). Foi por esta altura que Paul se tornou
efectivamente o líder. Foi a partir de então chamado Paul, em vez do seu
antigo nome, Saulo.
A Segunda Viagem Missionária de Paulo
"Algum tempo depois, Paulo disse a Barnabé:" Vamos visitar de novo os
irmãos em todas as cidades onde pregamos a Palavra do Senhor e ver como
vão." (Atos 15:36) A segunda jornada começou em circunstâncias muito
infelizes: "Barnabé queria levar João, também chamado Marcos, com eles, mas
Paulo não achava prudente levá-lo, porque ele os havia abandonado na
Panfília e não continuou com eles na palavra. Eles tiveram um tal diferendo que
eles se separaram. Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre,
mas Paulo escolheu Silas e partiu. " (Atos 15:37-40) O motivo da discussão foi
que, durante a Primeira viagem missionária de Paulo, uma marca negativa
deixada pelo jovem João Marcos abandonou-os no inicio da viagem e voltou
para casa. Apesar de Paulo e Barnabé aparentemente nunca viajarem juntos
de novo, não havia nenhuma animosidade duradoura entre eles - Paulo mais
tarde falou muito bem de Barnabé. Paulo também o fez de Marcos, que mais
tarde foi com ele durante a prisão de Paulo em Roma (Colossenses 4:10, 2
Timóteo 4:11). A Segunda viagem missionária de Paulo começou por volta do
ano 49 dC, e como a primeira viagem, não era uma "excursão de 10 dias." Ele
só voltaria cerca de 3 anos mais tarde, ou seja, por volta do ano 52 dC. A
jornada anterior começou navegando para Chipre, mas desta vez, ele partiu
por terra através da Síria e Cilícia, a revisitar as igrejas que haviam
anteriormente sido estabelecidas na Ásia, incluindo aquelas em Derbe, Listra e,
de onde levou com ele a Timóteo (Atos 16:01 -5). De lá, eles continuaram em
direção ao norte através da Frígia e Galácia (Atos 16:6). Paulo permaneceu na
Galácia durante algum tempo devido a uma doença não especificada (Gálatas
4:13-14). De Galácia, Paulo tinha a intenção de viajar para nordeste através de
Bitínia, uma região na costa do Mar Negro, no entanto "eles tentaram entrar na
Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lhes permitiria. Então, eles passaram pela
Mísia e desceram para Troade. " (Atos 16:7-8). Troade fica na costa do Mar
Egeu.
O próprio Jesus Cristo estava dirigindo Paulo para o oeste da Ásia, onde Paulo
tinha a intenção de permanecer, para chegar até à Grécia. Paulo levou o
Evangelho por toda a Europa.

Artemis
A Terceira viagem missionária de Paulo
"Depois de passar algum tempo em Antioquia, Paulo partiu de lá e viajou de
lugar para lugar em toda a região da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os
discípulos." (Atos 18:23) E assim, Paul começou a terceira das suas viagens
missionárias. Veja também Primeira viagem missionária de Paulo, Segunda
viagem missionária de Paulo, e Paulo em Atenas e na estrada de Damasco. A
primeira etapa da viagem foi por terra na Ásia Menor, passando pelas cidades
das regiões da Galácia e Frígia, incluindo Tarso e Icónio. Ele finalmente
chegou a Éfeso, onde permaneceu por quase três anos (At 19:1-41). O
apóstolo João, mais tarde, incluem Éfeso como uma das sete cidades na
profecia das Sete Igrejas da Ásia - Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia e Laodicéia. (Apocalipse capítulos 2 e 3). Paulo fez um excelente
trabalho em Éfeso; pregar e ensinar o evangelho de Jesus Cristo. Deus
permitiu que muitos milagres fossem feitos por ele, inclusive a cura de doentes
e a expulsão de demónios (Atos 19:11-12). Paulo no poder de Deus enfrentou
práticas exorcistas e malignas, alguns deste se arrependiam e grande era o
testemunho do poder de Deus (Atos 19:17-20). Como era tão frequentemente o
caso, Paulo finalmente encontrou-se em grave perigo de adoradores de ídolos,
que neste caso do deus pagão Artemis (ver imagem) (também conhecido como
"Diana dos efésios"), e aqueles que estavam em o negócio de fornecimento de
eles (Atos 19.24-27). Ele expôs a sua fraude, e em troca eles quase o mataram
(Atos 19:28-41). Paulo, então, partiu para a Macedónia, e depois de viajar pela
região, chegou à Grécia, onde permaneceu por três meses (Atos 20:1-3). Muito
pouco antes de sua partida de Éfeso, Paulo escreveu a sua primeira epístola
aos Coríntios (ver By The Book). Enquanto navegava para a Síria, Paulo
descobriu outra trama contra ele, então ele em vez voltar pela Macedónia (Atos
20:3). Ao chegar Filipos, e depois de observar a Festa dos Pães Ázimos lá,
atravessaram a Trôade (Atos 20:6). De Trôade, Paulo fez o seu caminho
através de Assos, Mitilene, Quios, Samos e Mileto (Atos 20:13-16). Foi em
Mileto que os anciãos da igreja de Éfeso vieram ao encontro dele pela última
vez (Atos 20:17-38). Paulo, então, fez o estágio final da viagem, por meio de
Cos, Rhodes, Patara, Chipre, e depois para a Síria, onde ele desembarcou em
Tiro. De lá, ele fez o seu caminho através de Ptolemaida, Cesareia e,
finalmente, a Jerusalém.

As três viagens missionárias de Paulo

No início Paulo era um judeu muito refinado e culto chamado Saulo,


que perseguia todos aqueles que pregavam a palavra de Jesus Cristo
até executá-los, porém, foi chamado por Deus nosso Senhor para
servi-lo e de perseguidor dos cristãos ele se tornou um deles, que seria
perseguido até o fim de seus dias na terra.
Esse milagre de conversão à fé em Jesus Cristo ocorreu em um lugar
chamado Damasco, onde Saulo se arrependeu de coração e mudou
seu nome para Paulo, iniciando seu trabalho espiritual, porém, alguns
não acreditaram nele devido ao seu passado violento, mas um homem
de fé chamado Barnabé deu-lhe um voto de confiança e foi lá que o As
viagens missionárias de Paulo.
A primeira viagem missionária de Paulo
Enquanto na Síria, os dois homens de Deus Paulo e Barnabé pregaram
da cidade de Antioquia a um grupo de judeus incrédulos que se
recusaram categoricamente a ouvir a palavra e a reconhecer Jesus
Cristo como o único salvador, então esses missionários decidem pregar
a outros homens chamados de gentios.

Os judeus que não aprovavam a fé em Jesus Cristo perseguiram Paulo


e tentaram matá-lo, porém, Deus o protegeu e curou suas feridas para
que ele pudesse continuar sua pregação sobre os ensinamentos de seu
filho aqui na terra, pois o caminho da salvação estava seguindo nos
passos de Jesus, seja você judeu ou gentio.

A segunda viagem missionária de Paulo


A segunda viagem de Paulo vai para a Ásia Menor na companhia de
um homem chamado Silas, pois Barnabé decide fazer outro curso e vai
para Chipre, então nesta viagem eles são divididos em dois grupos de
missionários que tentam divulgar a palavra de Deus para o mundo.

Ao chegar na Grécia Paulo e Silas foram presos, mas a graça de Deus


os libertou com a força de um terremoto que abriu as paredes da cela
diante dos olhos de muitos que creram na palavra de Jesus Cristo sem
hesitação, porque existe um ser supremo que cuida de seus filhos e
ouve suas orações.

A construção de igrejas onde adorar a Deus era algo que sempre foi
feito durante as missões, a fim de motivar as pessoas e aproximá-las de
conhecer a palavra viva de Deus e as obras de Jesus Cristo seu filho
que morreu por todos nós na cruz .

A terceira viagem missionária de Paulo


Esta viagem foi para a Ásia Menor, onde a ressurreição de um jovem
que caiu de um terceiro andar permite que Paulo seja o meio para
realizar esse milagre e mostrar às pessoas que Deus é grande e
misericordioso.

Aqueles que adoravam ídolos de vários deuses confrontaram Paulo


porque o poder de sua palavra viva e de seu Deus era mais forte que o
deles, porém, as pessoas que decidiram seguir e reconhecer Jesus
Cristo como seu salvador defenderam os missionários desses homens
vis e gananciosos.

Finalmente, quando Paulo decide viajar para Jerusalém, ele está ciente
de que seu destino está selado pela perseguição e rejeição dos judeus,
que o acusam dos crimes mais vis para que ele seja preso pelos
romanos. Diante desse desfecho, Paulo assume seu destino e continua
a pregar a palavra do Senhor a todos os homens com alegria e
humildade no coração.
Com essa forte convicção de seguir em frente, Paulo está feliz por ser
uma oferta viva a Deus porque sua vida não é mais dele, mas está
pronto para ser instrumento de Deus, suportando os piores castigos e
torturas, mas ciente de que seu sacrifício valeu a pena. a pena para
tornar conhecida a verdade sobre Jesus Cristo filho de Deus na terra.

Houve realmente uma quarta viagem missionária?

Partindo das aventuras de Paulo em suas viagens para pregar a palavra


de Jesus Cristo no mundo, nota-se que esta quarta viagem missionária
foi algo surpreendente pela forma como os acontecimentos se
desenrolaram e os obstáculos em seu caminho foram apresentados,
que eles foram atraídos com a ajuda de Deus.

O império romano solicitou a captura de Paulo e de outros cristãos que


estavam encarregados de levar a palavra de Deus a todos os homens
que estavam no caminho, porém, os fariseus judeus ficaram
contrariados e continuaram atentos à expansão da vida e morte de
Jesus Cristo, por isso temiam a expansão de seus ensinamentos na
população.
Na época romana, os missionários cristãos sofriam todo tipo de
perseguição e o apóstolo Paulo não foi exceção, por isso
recomendamos a leitura do seguinte artigo: perseguições cristãs.
Ao capturar Paulo, a viagem marítima começa a levá-lo à presença do
imperador romano César e a condená-lo por seus crimes, porém, no
caminho Paulo pregou sua fé e muitos ouviram atentamente. Paulo
aproveitou essa pregação forçada, pois o lado positivo de tudo que é
ruim deve sempre ser destacado.

Eles sofreram um naufrágio e sobreviveram graças às orações de Paulo,


chegando à ilha de Malta onde, curiosamente, uma cobra afundou suas
presas neste grande missionário, mas Deus mais uma vez lhe concedeu
a cura, o que surpreendeu os moradores locais que notaram que Paulo
era um ser especial e gozavam da proteção de um ser supremo, por
isso estavam muito atentos ao que ele lhes pregava.

Mais tarde eles embarcaram novamente e chegaram a Roma onde


Paulo foi julgado como cidadão romano, já que ele era meio judeu e
meio romano, porém, anos se passaram até que César finalmente o
ouviu e emitiu sua sentença.

Durante este tempo Paulo pôde pregar de forma condicional mas


nunca deixou de fazê-lo, sem medo de retaliação dos romanos, isso o
tornou digno de admiração diante de seus seguidores, que também
começaram a pregar a palavra em homenagem a Paulo o cativo .

Se você quer saber se a quarta viagem é considerada uma viagem


missionária de Paulo, convidamos você a assistir ao vídeo a seguir:
Conheça o sentido da vida de um missionário

Um missionário é uma pessoa que entrega sua vida a Deus, onde Deus
lhe permite ser instrumento de seus ensinamentos para difundir a
palavra sagrada a todos os homens, mulheres e crianças que se
encontram em um mundo sem verdadeira espiritualidade, pois o
objetivo é guiar para a salvação e para desfrutar a vida eterna.

O verdadeiro missionário é em si mesmo uma grande oferenda a Deus,


pois por amor a ele dá todo o seu ser e humanidade para ser esse
mensageiro, esse mordomo que transmite seus mandamentos entre os
homens perdidos que não conhecem a vida de Jesus Cristo e,
conseqüentemente, não sabe agradar a Deus.

O objetivo do missionário de Deus é que todos o ouçam e entendam a


mensagem, caberá a ele se desejar seguir o caminho da luz e da vida
ou permanecer submerso nas mais densas trevas, adorando falsos
deuses e cometendo pecados contra seu próximo, Deus e eles
mesmos.
A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA - (Atos 12:25 - 13:52)

Barnabé e Saulo são escolhidos para Ir e pregar (12:25-13:3)


Barnabé e Saulo voltaram de Jerusalém para Antioquia, levando consigo João
Marcos (12:25);
Cinco homens trabalharam juntos no ensinamento do evangelho na igreja de
Antioquia (13:1);
Manaém foi criado com Herodes Antipas (o tetrarca da Galiléia e Peréia de 4
a.C. a 39 d.C.), o mesmo que matou João Batista e julgou Jesus;
O Espírito Santo disse para que eles enviassem Barnabé e Saulo para
trabalhar em outros lugares (13:2);
Estes discípulos jejuaram, oraram, impuseram as mãos sobre estes dois, e os
despediram (13:3).

Barnabé e Saulo Vão para Chipre (13:4-12)


Barnabé, Saulo e João Marcos foram de Antioquia a Selêucia e navegaram
para a ilha de
Chipre, onde entraram na cidade de Salamina e começaram a pregar nas sinagogas
judaicas (13:4,5);
Eles atravessaram a ilha e chegaram à cidade de Pafos (13:6);
Em Pafos, o procônsul Sérgio Paulo se interessou pela palavra, mas o mágico
Barjesus impediu o trabalho de Barnabé e Saulo (13:6-8);
Saulo mostrou a superioridade do poder divino e fez com que Barjesus ficasse
cego por algum tempo. O resultado deste milagre foi que Sérgio Paulo creu na
doutrina de Cristo (13:9-12).

Paulo e Barnabé continuam a viagem até Antioquia da Pisídia (13:13,14)


É interessante observar duas mudanças no relato aqui (13:13):
- O escritor passou a usar o nome Paulo (que foi mencionado em 13:9) em vez
de Saulo.
- Daqui para frente, o nome de Paulo é geralmente colocado antes dos seus
companheiros.

Eles saíram de Chipre e navegaram para Perge da Panfília (13:13);


João Marcos voltou para Jerusalém (13:13);
(O texto não fala aqui por que Marcos voltou, mas é claro, por causa da reação
de Paulo em Atos 15:36-38, que ele os abandonou por algum motivo que Paulo
não aceitou).
Paulo e Barnabé continuaram até Antioquia da Pisídia (13:14).

Paulo prega numa Sinagoga em Antioquia da Pisídia (13:14-43)


Paulo e Barnabé entraram numa sinagoga num sábado, e os chefes da
sinagoga lhes permitiram que falassem (13:14,15);
Paulo pregou, começando com a história do povo judaico no Velho
Testamento, chegando ao assunto da salvação através de Cristo (13:16-41);

Paulo traçou a história do Velho Testamento do êxodo até o reinado de Davi


(13:17-23).
- Deus tirou o povo escolhido do Egito (13:17);
- Ele tolerou a desobediência dos israelitas no deserto (13:18);
- Ele deu-lhes a terra prometida (13:19);
- Deus deu-lhes juízes, até Samuel (13:20);
- Depois, ele concedeu-lhes Saul como o primeiro rei de Israel (13:21);
- O segundo rei, Davi, foi um homem segundo o coração de Deus (13:22);
- O Salvador, Jesus, é descendente de Davi (13:23).

Ele continuou a contar a história de Jesus, começando com a pregação feita


por João Batista (13:24-37);
João pregou o batismo de arrependimento e preparou o caminho de Jesus
(13:24,25);
A mensagem da salvação foi enviada aos descendentes de Abraão (13:26);
Os líderes dos judeus rejeitaram a Jesus e assim cumpriram as profecias do
Antigo Testamento (13:27-29);
Deus ressuscitou Jesus dos mortos, e ele foi visto vivo por muitas testemunhas
(13:30,31);

Paulo e Barnabé estavam pregando o evangelho da promessa, mostrando que


Deus tinha         cumprido a promessa do Velho Testamento (13:32-37).
- Ele cumpriu a profecia do segundo Salmo quando Jesus foi colocado no trono
(13:33; veja Salmo 2:6-9);
- Ele cumpriu as promessas feitas a Davi e que foram mencionadas por Isaías
num contexto que enfatizou que a graça seria oferecida a todos, incluindo os
gentios (13:34; veja Isaías 55:3 no seu contexto);
- Ele cumpriu a profecia de Salmo 16:10, e não deixou o Santo ser corrompido
na morte (13:35);
- Aqui, Paulo trouxe o mesmo ponto que Pedro tinha apontado em sua
mensagem em Atos 2:24-36, dizendo que Davi viu corrupção e, então, sua
profecia não pertencia a si próprio, mas a Jesus (13:36-37).

Deus ofereceu a salvação através de Jesus (13:38-41).


- Jesus oferece perdão que não era possível pela lei de Moisés (13:38,39);
- Paulo pediu aos judeus que aceitassem a Jesus para evitar castigo (13:40,41;
veja Habacuque 1:5, onde esta linguagem foi usada para descrever o castigo
contra Judá pelos babilônicos, que aconteceu cerca de 600 anos a.C.).

Paulo e Barnabé são rejeitados pelos judeus e começam a pregar aos


gentios (13:42-52)
Muitos dos judeus quiseram ouvir mais, e alguns aceitaram o evangelho
(13:42,43);
No sábado seguinte, uma grande multidão se reuniu para ouvir a palavra
(13:44);
Os judeus, movidos por inveja, contradisseram a palavra de Paulo e Barnabé
(13:45);
Por causa da rejeição da palavra por parte dos judeus, Paulo e Barnabé
começaram a pregar aos gentios (13:46-52).
- Muitos dos gentios aceitaram a palavra (13:46-48);
- O evangelho foi divulgado naquela região (13:49);
- Os judeus perseguiram Paulo e Barnabé e os expulsaram do seu território
(13:50-52);
- Paulo e Barnabé foram para Icônio;
- Os discípulos ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.

(Atos 14:1-28)
Paulo e Barnabé pregam em Icônio e são perseguidos (14:1-7)
Depois de serem expulsos de Antioquia, Paulo e Barnabé foram para Icônio,
onde entraram na sinagoga dos judeus. Muita gente aceitou a palavra (14:1);
Alguns judeus incrédulos agitaram o povo contra Paulo e Barnabé (14:2);
Deus utilizou estes servos para confirmar sua palavra através dos sinais (14:3);
Os judeus se prepararam para apedrejar Paulo e Barnabé (14:4-5);
Paulo e Barnabé fugiram para Listra e Derbe e continuaram a pregar o
evangelho (14:6,7).

Paulo Cura um Coxo em Listra (14:8-18)


Em Listra, Paulo curou um homem que era coxo desde o seu nascimento
(14:8-10);
O povo tentou adorar a Paulo e a Barnabé como os deuses Mercúrio e Júpiter
(14:11-13);
Com dificuldade, Paulo e Barnabé impediram que adorassem a eles. Eles não
aceitaram esta adoração, antes falaram do Deus verdadeiro que merece honra
(14:14-18).

Paulo é apedrejado e vai para Derbe (14:19-21)


Judeus de Antioquia e Icônio chegaram em Listra e agitaram a multidão contra
Paulo. Ele foi apedrejado e deixado fora da cidade, porque o povo pensou que
ele estava morto (14:19);
Paulo se levantou, voltou à cidade e, no dia seguinte, foi com Barnabé para
Derbe, onde eles pregaram (14:20,21).

Paulo e Barnabé voltam para Antioquia (14:21-28)


Paulo e Barnabé voltaram para Antioquia, parando no caminho para visitar as
cidades onde tinham plantado a palavra (14:21-26);
Em Listra, Icônio e Antioquia, onde Paulo e Barnabé tinham sido perseguidos,
eles falaram da necessidade da fé em meio às tribulações (14:21,22);

Presbíteros foram escolhidos em cada igreja (14:23). Observe:


- Os presbíteros foram escolhidos em cada igreja, mostrando que cada
congregação, no padrão do Novo Testamento, é independente das outras
igrejas;
- Nunca achamos exemplo no Novo Testamento de presbíteros numa
congregação dirigindo o trabalho de uma outra igreja (veja 1 Pedro 5:1,2);
- As passagens que falam dos presbíteros nas igrejas locais mostram que cada
igreja tinha mais de um (veja, por exemplo, Atos 20:17,28 e Filipenses 1:1).
No Novo Testamento, Deus deu qualificações específicas para facilitar a
escolha de presbíteros (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9).
- Paulo e Barnabé foram à região da Panfília, onde visitaram Perge e desceram
a Atália (14:24,25);
- Eles navegaram para Antioquia da Síria (14:26).

Eles falaram à igreja em Antioquia sobre o trabalho feito por Deus através
deles (14:27);
Paulo e Barnabé ficaram algum tempo em Antioquia (14:28).

A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA - (Atos 15:36 - 16:40)

Paulo e Barnabé começam novas viagens separadamente (15:36-41)


Paulo e Barnabé não concordaram sobre João Marcos (15:36-39).
- Barnabé quis levar Marcos, mas Paulo não confiou nele porque este os tinha
abandonado na primeira viagem (veja 13:13);
- Barnabé levou consigo a Marcos e navegou para Chipre.

Paulo levou consigo a Silas e foi, por terra, para as regiões que eles tinham
visitado na primeira viagem (15:40,41).

Timóteo acompanha Paulo e Silas (16:1-5)


Paulo e Silas passaram por Derbe e Listra, onde encontraram um discípulo
chamado Timóteo (16:1,2).
- A mãe dele era uma judia cristã e o pai grego (16:1);
- Ele tinha uma boa reputação entre os cristãos da região (16:2).

Quando Paulo decidiu levar consigo a Timóteo, ele foi circuncidado para não
impedir o trabalho entre os judeus (16:3);
Paulo e seus companheiros comunicaram às igrejas as decisões dos irmãos
em Jerusalém a respeito de circuncisão, etc. (16:4,5).

Paulo é chamado à Macedônia (16:6-10)


Paulo e seus companheiros passaram pelas regiões de Frígia e Mísia e
chegaram a Trôade, sendo guiados pelo Espírito Santo (16:6-8);
Numa visão, Paulo viu um homem que o convidou à Macedônia, que fez parte
da Europa (16:9,10).

Paulo e seus companheiros pregam em Filipos (16:11-40)


Lídia se converteu quando ouviu o evangelho em Filipos, uma cidade da
Macedônia (16:11-15);
Paulo expulsou o espírito adivinhador de uma jovem (16:16-18);
As pessoas que tinham lucrado por causa das "profecias" dela levaram Paulo e
Silas às autoridades, que os açoitaram e os lançaram no cárcere (16:19-24);
Um terremoto os livrou da prisão, e o carcereiro tentou se suicidar (16:25-27);
Paulo impediu que ele cometesse suicídio, e o homem perguntou: "Senhores,
que devo fazer para que seja salvo?" (16:28-30);
Paulo disse que ele precisava crer em Jesus, e então pregou a ele e a sua
família sobre Jesus (16:31,32);
O carcereiro e sua família foram batizados na mesma hora da noite e
regozijaram-se em Cristo (16:33,34);
No dia seguinte, Paulo insistiu que os próprios pretores os livrassem, assim
relembrando estes oficiais do governo quanto a seus direitos de acordo com a
lei (16:35-39);
Paulo e Silas foram para a casa de Lídia para confortar os irmãos antes de
deixar Filipos (16:40).

(Atos 17:1-34)
Paulo e Silas pregam em Tessalônica (17:1-9)
Paulo e seus companheiros passaram por Anfípolis e Apolônia antes de
chegarem em Tessalônica (17:1);
Paulo começou a ensinar numa sinagoga sobre Jesus, sua morte e
ressurreição (17:1-3);
Alguns judeus, muitos gregos e muitas mulheres foram convencidos pela
pregação de Paulo (17:4);
Um grupo de judeus agitou o povo e tentou prender Paulo e seus colegas
(17:5);
Quando não acharam estes homens, os judeus prenderam Jasom e alguns
outros irmãos, dizendo que eles:
- Tinham transtornado o mundo com sua doutrina (17:6);
- Violaram os decretos de César com as afirmações de que Jesus era outro rei
(17:7).
Jasom e os outros foram soltos depois de pagar fiança, mas o povo ficou
agitado por causa das acusações feitas contra estes discípulos (17:8,9).
Esta reação do povo contra Paulo impediu a continuação de seu trabalho em
Tessalônica, e ele foi para outros lugares, deixando que os recém-convertidos
continuassem o trabalho (veja 1 Tessalonicenses 1:5-8)

Paulo, Silas e Timóteo vão para Beréia (17:10-15)


Os irmãos de Tessalônica enviaram Paulo e Silas para Beréia, onde o povo
examinou as Escrituras para confirmar se a palavra era verdadeira (17:10,11);
Muitas pessoas em Beréia creram (17:12);
Quando os perseguidores de Tessalônica chegaram, Paulo foi para Atenas,
deixando Silas e Timóteo em Beréia (17:13-15).

Paulo Prega a Palavra em Atenas (17:16-34)


Paulo se revoltou em face à idolatria em Atenas, e ensinou na sinagoga
(17:16,17);
Alguns filósofos levaram Paulo ao Areópago e o questionaram sobre sua nova
doutrina (17:18-21);

Paulo começou com a idolatria dos atenienses e pregou sobre o Deus


verdadeiro (17:22-31).
- Ele utilizou o altar dedicado "Ao Deus Desconhecido" para mostrar que a
religião deles era inadequada (17:22,23);
- O Deus que eles não conheciam é o único verdadeiro Deus, o criador de tudo
(17:24);
- Este Deus não precisa do serviço humano, porque ele é o Criador e
Sustentador da vida (17:24-26);
- O homem tem a obrigação de buscar a Deus (17:27,28);
- Deus tem tolerado, no passado, ignorâncias como a idolatria, mas agora
exige o arrependimento de todos os homens (17:29,30);
- Deus vai julgar o mundo com justiça através de Jesus Cristo (17:31).

A multidão se dividiu na sua reação à pregação de Paulo (17:32-34).


- Alguns zombaram;
- Outros consideraram as palavras de Paulo e creram em Jesus.

(Atos 18:1-22)
Paulo Vai para Corinto e Encontra Áqüila e Priscila (18:1-4)
Paulo saiu de Atenas e foi até Corinto (18:1);
Lá, Paulo encontrou Áqüila e Priscila, que eram construtores de tendas, e ele
morou e trabalhou com eles (18:2,3);
Paulo entrou todos os sábados na sinagoga e convenceu muitos judeus sobre
a verdade referente a Jesus (18:4).

Silas e Timóteo chegam a Corinto e ajudam Paulo no trabalho (18:5-11)


Quando Silas e Timóteo chegaram, Paulo se dedicou totalmente ao trabalho de
pregar o evangelho (18:5).

[Baseado em 1 Tessalonicenses 3:6, parece que Paulo escreveu a primeira


carta aos tessalonicences imediatamente depois da chegada de Timóteo em
Corinto. 2 Tessalonicenses foi escrito, provavelmente, poucos meses depois,
enquanto Timóteo e Silvano (provavelmente outra forma do nome de Silas)
veja 2 Coríntios 1:19; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1, ainda
estavam com Paulo. A data destes livros, portanto, foi provavelmente por volta
dos anos 51 ou 52 d.C.]

Quando os judeus rejeitaram sua mensagem sobre o Cristo, ele saiu da


sinagoga e disse que pregaria aos gentios (18:6);
Ele entrou na casa de Tício Justo. Crispo, o principal da sinagoga, e sua
família, foram convertidos (18:7,8);
Numa visão, Deus falou com Paulo, dizendo que ele não deveria desistir do
trabalho em Corinto (18:9,10);
Paulo ficou 18 meses em Corinto pregando a palavra (18:11).

Gálio recusa ouvir as acusações dos judeus contra Paulo (18:12-17)


Alguns judeus levaram Paulo ao procônsul, Gálio, dizendo que a pregação dele
foi contra a lei de Deus (18:12,13);
Gálio recusou envolver-se no conflito dos judeus sobre suas leis, e os expulsou
do tribunal (18:14-16);
Sóstenes, o principal da sinagoga, foi espancado diante do tribunal (18:17).

Paulo completa a viagem e volta a Antioquia (18:18-22)


Paulo ficou ainda muito tempo em Corinto, e depois começou a voltar para
Antioquia da Síria (18:18);
Priscila e Áqüila o acompanharam até Éfeso, onde Paulo não permaneceu
muito tempo (18:18-21)
- Sabemos muito pouco sobre o voto mencionado em 18:18. Os votos dos
judeus eram voluntários. Paulo, evidentemente, não foi contra a participação
dos costumes judaicos pelos judeus (1 Coríntios 9:20), mas não permitiu que
os gentios fossem obrigados a guardar a lei de Moisés;
- Os efésios pediram que Paulo permanecesse mais tempo com eles, mas ele
não ficou. Prometeu, voltar, se Deus quisesse.

Ele passou por Cesaréia e Jerusalém antes de completar a viagem onde a


tinha iniciado, em Antioquia da Síria (18:22).

A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA - (Atos 18:23 - 19:40)

Paulo vai para Éfeso e batiza doze homens (18:23 - 19:7)


Paulo saiu de Antioquia e visitou os discípulos nas regiões da Galácia e Frígia
(18:23);
Apolo pregou sobre Jesus em Éfeso, e Priscila e Áqüila corrigiram o
ensinamento dele (18:24-28);
Apolo foi para Corinto, e Paulo, chegando a Éfeso, encontrou alguns discípulos
(19:1);
Paulo descobriu que estes discípulos não tinham ouvido sobre a existência do
Espírito Santo, e que tinham sido batizados apenas no batismo de João
(19:2,3);
Ele explicou que Jesus tinha cumprido sua missão, e eles foram batizados em
nome de Jesus (19:4,5);
Estes doze homens receberam dons miraculosos pela imposição das mãos de
Paulo (19:6,7).

Paulo fica em Éfeso por mais de dois anos (19:8-20)


Paulo ensinou na sinagoga durante três meses (19:8);
Por causa da oposição de alguns judeus, ele saiu da sinagoga e continuou seu
trabalho na escola de Tirano (19:9,10).
- Ele ensinou na escola de Tirano mais de dois anos;
- O resultado foi que todos os habitantes da região ouviram a palavra.

Deus fez muitos milagres pelas mãos de Paulo (19:11,12);


Alguns judeus (filhos de Ceva) tentaram usar o nome de Jesus (como palavras
mágicas) para expulsar demônios, mas o espírito maligno os atacou. O
resultado foi que o povo respeitou ainda mais o nome de Jesus (19:13-17);
Os efésios mostraram seu arrependimento, queimando seus livros de artes
mágicas. Todos estes livros juntos tinham o valor de 50.000 denários  (19:18-
20).
[1 denário = o salário de um dia de trabalho (veja Mateus 20:2)]

Os adoradores de Diana perseguem Paulo (19:21-40)


Paulo enviou Timóteo e Erasto a Macedônia, e ele ficou mais tempo em Éfeso
(19:21,22);
Demétrio, um dos homens que fez imagens de Diana, agitou a multidão,
porque a doutrina que Paulo ensinou era contra a idolatria (19:23-28).
Observe seus argumentos:
- Eles corriam o risco de perder dinheiro;
- A deusa Diana, tradicionalmente adorada pelo povo, poderia cair em desonra.

A multidão confusa prendeu Gaio e Aristarco, companheiros de Paulo (19:29);


Os discípulos não permitiram que Paulo falasse, reconhecendo o perigo no
meio da confusão (19:30-32);
Alexandre, um judeu, tentou falar à multidão, mas o povo não o deixou falar. A
multidão gritou durante duas horas: "Grande é a Diana dos efésios" (19:33,34);
O escrivão da cidade conseguiu acalmar a multidão (19:35-40).

(Atos 20:1 - 21:16)


Paulo vai de Éfeso até Macedônia e Grécia antes de voltar à Ásia (20:1-6)
Paulo saiu de Éfeso e foi para Macedônia e Grécia (20:1-3);
[Dos comentários feitos por Paulo em sua segunda carta aos coríntios (veja 2
Coríntios 2:13,14; 9:4), concluímos que ele a escreveu de Macedônia durante
esta parte da terceira viagem. 2 Coríntios mostra como Paulo tinha sofrido na
Ásia (2 Coríntios 1:8,9; 2:12,13; 7:5-8). Ele permaneceu na Grécia três meses,
provavelmente em Corinto, onde ele tinha planejado passar o inverno (veja 1
Coríntios 16:6). De Corinto, ele escreveu a carta aos Romanos (veja Romanos
15:23 - 16:1). Paulo pediu orações sobre o perigo antecipado em Jerusalém, e
falou de seu desejo fazer uma viagem até Roma (Romanos 15:30-31; 1:9-10).]

Paulo ficou sabendo de uma cilada planejada por alguns judeus, e resolveu
voltar pela Macedônia para Ásia (20:3);
As pessoas que acompanharam Paulo foram até Trôade e o esperaram lá
(20:4-6).

Paulo prega à igreja em Trôade (20:6-12)


Depois de passar uma semana em Trôade, Paulo e seus companheiros se
reuniram com os discípulos no primeiro dia da semana para participarem juntos
da ceia do Senhor (20:6,7);
Quando Paulo continuou sua pregação até meia-noite, um jovem chamado
Êutico dormiu e caiu de uma janela do terceiro andar e morreu (20:7-9);
Paulo o ressuscitou e ficou com os discípulos até o dia seguinte (20:10-12).

Paulo fala aos presbíteros Efésios em Mileto (20:13-38)


Paulo, que havia ido por terra, se reuniu com Lucas e seus outros
companheiros em Assôs, e continuou por navio até Mileto. Ele foi com pressa,
querendo chegar em Jerusalém antes do dia de Pentecostes (20:13-16);
Ele chamou os presbíteros da igreja de Éfeso (20:17);

Na conversa com estes bispos, Paulo enfatizou vários pontos importantes


(20:18-35):
- Ele citou o exemplo de seu trabalho com os efésios, dizendo que não deixou
de falar as coisas proveitosas sobre Jesus (20:18-21);
- Paulo disse que sabia que encontraria provações e cadeias em Jerusalém, e
que não veria mais os rostos dos efésios (20:22-25);
- Ele declarou ser inocente do sangue dos efésios, porque não omitiu nada do
evangelho de Jesus na sua pregação (20:26,27);
- Paulo disse que os presbíteros teriam que cuidar bem do rebanho. Ele avisou
que problemas e ensinamentos falsos viriam, mesmo entre os bispos (20:28-
31);
- Mais uma vez, Paulo citou o exemplo de seu próprio trabalho, para dizer que
o motivo do serviço deles nunca deveria ser para ganhar materialmente, mas
para socorrer os necessitados (20:32-35).
Eles oraram juntos, e os bispos acompanharam Paulo até o navio, onde o
despediram com muita tristeza (20:36-38).

Paulo continua a viagem até Jerusalém (21:1-16)


Paulo e seus companheiros passaram por Cós, Rodes e Pátara e embarcaram
em outro navio que os levou até Tiro, onde ficaram sete dias com os irmãos
(21:1-6);
Eles passaram um dia com os irmãos em Ptolemaida e ficaram algum tempo
na casa de Filipe em Cesaréia (21:7-14).
- Este é o mesmo Filipe que serviu às viúvas em Jerusalém (6:5) e que pregou
em Samaria (capítulo 8; veja especialmente 8:40, onde ele chegou a Cesaréia).
Parece que ele tinha ficado um bom tempo talvez vinte anos no mesmo lugar;
- As quatro filhas de Filipe profetizaram (21:9);
- Ágabo, um profeta de Jerusalém (veja 11:27-28), disse que Paulo seria preso
em Jerusalém (21:10,11);
- Os irmãos tentaram convencer Paulo que não subisse a Jerusalém, mas ele
disse que estava preparado para morrer por Cristo (21:12-14).

Eles subiram a Jerusalém (21:15,16).

A VIAGEM DE PAULO PARA ROMA - (Atos 27:1 - 28:31)

Paulo começa sua viagem para Roma (27:1-26)


Paulo foi entregue a Júlio, um centurião, e foi acompanhado por Aristarco de
Tessalônica e Lucas (27:1,2);
No primeiro dia da viagem, eles foram para o norte perto da costa e chegaram
a Sidom, onde Paulo foi atendido pelos irmãos (27:3);
O navio passou entre a ilha de Chipre e a terra de Cilícia e eles
desembarcaram em Mirra (27:4-5);
Embarcaram em outro navio, este com destino à Itália, que conseguiu chegar
com muita dificuldade em Bons Portos, na ilha de Creta (27:6-8);
A navegação se tornou difícil e perigosa, porque o inverno, com seus ventos
fortes, já estava chegando. O tempo do Dia do Jejum (Dia da Expiação) já tinha
passado. Este dia especial foi observado no mês de outubro (27:9);
O centurião tinha que escolher entre o conselho de Paulo, um prisioneiro, e os
marinheiros. Ele rejeitou o aviso de Paulo e decidiu continuar a viagem um
pouco mais (27:9-12);
Eles continuaram perto da costa de Creta, até que um vento forte (Euroaquilão)
levou o navio para o sul, na direção da África (27:13-15);
Enquanto o navio foi levado pelo vento, eles jogaram fora muitas coisas,
temendo a possibilidade de naufrágio nas areias movediças da Sirte, a costa
africana entre Cartago e Cirene (27:16-19);
Depois de alguns dias sem ver o sol nem estrelas, eles ficaram desesperados
(27:20);
Paulo falou com as pessoas no navio, dizendo que um anjo tinha revelado para
ele que o navio seria destruído, mas que todas as pessoas sobreviveriam
(27:21-26).

Paulo e seus companheiros sofrem naufrágio no Mediterrâneo (27:27-44)


Depois de duas semanas, os marinheiros perceberam que estavam chegando
perto da terra, e começaram medir a profundidade do mar. Diminuiu de 20 a 15
braças (uma braça é aproximadamente dois metros), e eles lançaram âncoras
para esperar o dia amanhecer (27:27-29);
Os marinheiros prepararam para fugir do navio, mas quando Paulo falou com o
centurião, dizendo que todos teriam que ficar a bordo, ele não permitiu a fuga
(27:30-32);
Paulo falou com todas as pessoas no navio (276 ao todo) para animá-las, e
todas comeram pela primeira vez em duas semanas (27:33-37);
Eles lançaram a carga de trigo no mar (27:38);
Os marinheiros tentaram guiar o navio até a praia, mas o encalharam nas
águas rasas do mar (27:39-41);
Quando o navio começou a quebrar no mar, os soldados quiseram matar os
prisioneiros. O centurião, querendo salvar a vida de Paulo, não os deixou
(27:41-43);
Todos chegaram vivos à terra, exatamente como Paulo tinha profetizado
(27:43-44; veja 27:22).

As vítimas do naufrágio permanecem na ilha de Malta (28:1-10)


O povo da ilha de Malta recebeu as vítimas do desastre e as tratou bem
(28:1,2);
Quando Paulo foi mordido por uma cobra, os habitantes da ilha concluíram que
ele era um assassino sendo castigado pelos crimes (28:3,4);
Quando eles viram que ele não sofreu nada, chegaram à conclusão de que ele
era um deus (28:5,6);
Públio, o homem principal da ilha, hospedou Paulo e seus companheiros por
três dias. Paulo curou o pai dele e muitos outros habitantes de Malta (28:7-10).

Paulo chega em Roma (28:11-16)


Depois de invernar em Malta, eles embarcaram num outro navio para Roma
(28:11);
Pararam por três dias em Siracusa, Sicília, e depois foram a Régio (no sul da
Itália), e então chegaram em Putéoli, onde desembarcaram e ficaram uma
semana com os irmãos (28:12-14);
Alguns cristãos de Roma foram até à Praça de Ápio e às Três Vendas para
encontrarem Paulo; eles o acompanharam até Roma (28:15);
Foi permitido a Paulo morar numa casa alugada com um soldado o guardando
(28:16; veja 28:30)

Paulo prega em Roma como prisioneiro (28:17-31)


Paulo convocou os líderes judeus em Roma e explicou que ele foi preso por
causa de sua fé na esperança de Israel. Eles decidiram ouvir mais (28:17-22);
Um grande número de judeus se reuniu na casa de Paulo, e ele tentou
convencê-los a respeito de Jesus (28:23);
Houve uma divisão entre os judeus, alguns acreditando e outros rejeitando a
palavra (28:24-29)
- Paulo aplicou a eles as palavras de Isaías 6:9-10, mostrando que nem Deus
nem Paulo eram culpados, porque eles mesmos rejeitaram a verdade;
- Paulo disse que os gentios ouviriam a mensagem da salvação que os judeus
tinham rejeitado.
Paulo continuou por dois anos como prisioneiro em Roma, mas com liberdade
para pregar e ensinar sobre Jesus em sua casa (28:30,31).

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