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Pestana 24/09/2022
EMENTA:
• Introdução ao estudo da história da igreja, desde o
período apostólico até o presente, com especial ênfase
na história das doutrinas e do pensamento cristão. A
disciplina envolverá aspectos da história eclesiástica e
da história do dogma.
OBJETIVO GERAL:
• Introduzir os alunos na história da igreja e de suas
doutrinas visando a compreensão do atual pensamento
cristão em todas as suas formas.
HE405-História da Igreja 1
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Conhecer uma história da igreja e de suas doutrinas principais.
• Fazer uma avaliação pessoal de nossa dependência desta história e dos
pensamentos que se desenvolveram nela.
• Ser discípulos conscientes e críticos para analisar o nosso momento
histórico ligando-o com a história do seu desenvolvimento.
• Conviver com os vários pensamentos cristãos em um diálogo religioso que
busca o aprimoramento do serviço e da proclamação cristãs.
COMPETÊNCIAS
• Conhecimento = aprender as linhas gerais do desenvolvimento histórico da
igreja e das suas doutrinas.
• Habilidade = saber fazer ligações entre a história da igreja e das doutrinas
com as práticas da igreja atual.
• Atitude = respeitar e ter humildade diante da história do desenvolvimento
do pensamento cristão.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
• Conteúdo: O estudo da história e das doutrinas da igreja desde o
primeiro século até o nosso tempo. Esboçar resumidamente a
história da igreja e das doutrinas conforme descrita no Novo
Testamento e a partir deste ponto trabalhar o desenvolvimento
histórico-teológico do cristianismo até hoje.
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RECURSOS DE ENSINO:
• Apostila e roteiros de estudo.
• Vídeos educacionais sobre a história da igreja.
• Slides para a apresentação da matéria.
• Links e bibliografia para aprofundamento – textos e
sites sugeridos para mais pesquisa.
AVALIAÇÃO:
• Através de questionários – 100%
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• PESTANA, Álvaro César. História da Igreja:
uma leitura não hierarquizante. Edição
Revisada. Recife: EBNESR, 2016.
• BETTENSON, H. Documentos da Igreja
Cristã. São Paulo: ASTE, 1967.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• FERGUSON, Everett. História da Igreja – Volume 1: Dos dias de Cristo à Pré-
Reforma. Rio de Janeiro: Gospel Acadêmico, 2017.
• WOODBRIDGE, John D; JAMES III, Frank A. História da Igreja – Volume 2:
Da Pré-Reforma aos dias atuais. Rio de Janeiro: Gospel Acadêmico, 2017.
• FISCHER, Wolfgang. Eusébio de Cesareia - História Eclesiástica. São Paulo:
Novo Século, 1999.
• GONZÁLEZ, Justo L. História Ilustrada do Cristianismo: A Era dos Mártires
até a Era Inconclusa - dois volumes. São Paulo: Edições Vida Nova, 2011.
• SHIPP, Glover; PESTANA, Álvaro César. História do Cristianismo: um curso
em 26 lições revisado, anotado e ampliado. Recife: Escola de Teologia em Casa,
2012.
• WALTON, Robert C. História da Igreja em Quadros. São Paulo: Vida, 2000.
• WILLIAMS, Terri. Cronologia da História Eclesiástica em Gráficos e
Mapas. São Paulo: Vida Nova, 1993.
PLANEJAMENTO GERAL:
# Data Tema
1 03/set Introdução à história da igreja. História da Prova 1
Igreja Apostólica.
2 17/set História da Igreja Antiga. História da Igreja Prova 2
Imperial. História da Igreja Medieval.
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14/dez/1926 – 23/mar/2012
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Índice
01 – História da igreja apostólica
02 - História da igreja antiga
03 - História da igreja imperial
04 - História da igreja medieval
05 - História da igreja na Renascença e na Reforma
06 - História da igreja na Reforma e na Contrarreforma
07 - História da igreja moderna e contemporânea
08 - História da igreja no Brasil e na atualidade
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A HISTORIA DA IGREJA
APOSTÓLICA
01
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HISTÓRIA (p. 5)
• Sobre as “Histórias” de Heródoto, pai da História:
• A obra é intitulada , `Hrodotou Qouri,ou i`stori,hj apo,dexij, ou seja,
“Exposição das investigações de Heródoto de Túrios”.
• Na palavra i`stori,a observa-se o método de Heródoto. A palavra
i`stori,a, investigação, bem como o termo cognato i[stwr, já em
Homero usado para juiz e testemunha, ambos vem da raiz ivd- (que
tem o mesmo sentido do radical latino “vid-”), que indica o ato de ver.
• Assim, o que Heródoto se propõe a apresentar são acontecimentos
cronologicamente próximos, o suficiente para que possam ser, de
uma forma direta ou indireta, vistos ou observados.
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•Escrituras
•Escritos cristãos
•Escritos pagãos
•Arqueologia, arte, arquitetura etc.
•Ciências sociais.
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(ii) Retroprojeção.
(iii) Generalização.
(iv) Incompreensão.
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Lembre-se dos assuntos que Eusébio resolveu narrar em sua história: bispos, heresias,
mártires, perseguições etc. Ele nada falou sobre como era feita a evangelização nos
Dr. Álvaroprimeiros
C. Pestana séculos? Ele não se preocupou com a vida comum dos cristãos comuns. 24/09/2022
Nenhum historiador antigo se preocupou em retratar estes assuntos. Porém, o poder e
atividade dos bispos foi bem retratado na história. Isto mostra nossa dificuldade ao lidar
com a história.
(iii) Em terceiro lugar, temos a limitação da interpretação. A história não é uma ciência
Limitações
exata, no estudo
como a matemática, no sentido da
que história
não temos umda igreja
modo único de
(p.ver
8-9)os fatos
passados. Depende do modo como olhamos os acontecimentos e do modo como outros
o narraram.
(i) Em primeiro lugar, há uma limitação do método e
Parade ponto de vista.
os católicos-romanos a narrativa da vida de Lutero é estudada de modo totalmente
diferente do que a interpretação protestante. A história é uma interpretação de alguns
fatos(ii)
feitaEm
pelosegundo
historiador. lugar, há uma limitação de objeto.
Panorama e periodização da história da igreja
(iii) Em
Apresentar umterceiro
panorama quelugar,
dividetemos a limitação
a história em períodos éda
uma atividade perigosa,
masinterpretação.
útil. É um atividade perigosa, pois alguém pode imaginar que aquela periodização
fosse perceptível na vida real das pessoas. É obvio que isto não aconteceu. As passagens
de uma “era” para outra, na época em que ocorreram, podem ter sido quase
19
imperceptíveis.
A utilidade deste tipo de periodização é didática: podemos compreender um certo
caminhar da humanidade. Em cada período, podemos perceber certas características
Panorama
comuns que ajudam aeentender
periodização da abaixo
a época. O quadro história dauma
apresenta igreja
divisão bem
(p.9)de toda a história da humanidade.
difundida
PRÉ- HISTÓRIA
HISTÓRIA
IDADE IDADE IDADE IDADE
ANTIGA MÉDIA MODERNA CONTEMPORÂ-
NEA
CRIAÇÃO 4000 476 1453 1789
† Era Cristã
Do advento da Da queda de Roma até Da queda do Da Revolução
escrita até a queda queda de Império Bizantino Francesa até os
de Roma em 476. Constantinopla e o fim até a Revolução nossos dias.
da guerra dos 100 anos. Francesa.
20
17
A Bíblia é uma exceção, pois apresenta-se como um livro de minorias excluídas. A Bíblia é produto
profético-popular e não de uma casta organizada e poderosa. Apesar dela ter sido “tomada” pelos
poderosos
HE405-História em tempos posteriores, na sua origem ela é um livro de oprimidos.
da Igreja 10
quase 4500 anos, a Idade Média dura cerca de 1000 anos e a idade
IDADE IDADE IDADE IDADE
† Era Cristã
21
HISTÓRIA
A Era Antiga trata da igreja nos tempos do Novo Testamento e depois é dividida em
duas partes pelo primeiro grande concílio oficial, patrocinado pelo Império: o Concílio
IDADE de Niceia. IDADE IDADE IDADE
ANTIGA Panorama
Na Era MedievalMÉDIA
e periodização
a igreja cresce especialmente
da
MODERNA história da igreja
no Ocidente e CONTEMPORÂNEA
tem dificuldades no
Oriente. Um grande problema que surge nesta época é o Grande Cisma, a divisão entre
(p.
as igrejas 10) e Grega. Depois 1453
476 Romana disto, a própria igreja romana
1789 entra em decadência
em vários sentidos.
† Era Cristã
Na Era Renascentista e Reformada a necessidade de mudar algo na igreja é sentida por
todos. Após várias tentativas
30-600 600-1300 de vários tipos, eclode a Reforma Protestante.
1300-1650 1650-
A Era Moderna vem desde a época em que o Protestantismo estabeleceu-se com seus
Antiga Medieval Renascentista e Reformada Moderna
credos e confissões de fé e o mundo modernizou-se e tornou-se cada vez mais contrário
ao
1 cristianismo,
2 3 desde1 a Revolução
2 Francesa.
1 2 1 2
A igreja de Cristo foi plantada por Deus neste mundo no momento certo
vocábulo grego kairós, kairos, kairo,j, descreve bem a situação. Outro te
o tempo é chronos, cro,noj: ele indica apenas o tempo como duração ou
de horas. Porém kairos indica “o momento ou o tempo mais apropr
24 acontecer”.21
“Vindo, porém, a PLENITUDE DO TEMPO, Deus enviou seu Fi
mulher, nascido sob a lei”. Gl 4.4
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Entre tantas coisas que podemos analisar, Deus preparou o mundo por m
para que quando Jesus viesse e o evangelho fosse anunciado, a me
amplas condições de desenvolvimento e de crescimento. Isto de fato ocor
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ROMANA
A
RS
RS
PE
PE
Participação:
JUDAICA GREGA • Persa
• via grega (império, culto ao regente),
• via romana (Mitra)
IGREJA • via judaica (do exílio)
• Céltica [via romana].
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O grafito de
Alexamenos
[p.14]
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A igreja
apostólica e
suas origens (p.
17-21)
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Com a destruição de Jerusalém no ano 70, os cristãos perdem um grande ponto de
referência, mas aos poucos, no Segundo Século Roma e Alexandria vão crescendo em
importância e valor.
No fim do Primeiro Século, provavelmente os maiores centros cristãos eram Antioquia,
Éfeso e Roma.
†
30 40 50 60 70 80 90 100
Evangelhos
Cartas
42
CONCLUSÃO
A igreja nasceu num mundo preparado para ela, mas, ao mesmo tempo, hostil à sua
mensagem. Isto encontra paralelo em nossa própria história, pois vemos boas
HE405-História da Igreja para a pregação, ao mesmo tempo que vemos dificuldades e problemas.
oportunidades 21
O estudo desta história pode nos ajudar a entender que Deus ainda está conduzindo seu
povo para a realização de seus propósitos salvadores.
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Esboço (p.19)
I. Era Antiga [30-600]
A. Igreja Neotestamentária [30-100]
B. Igreja Ante-Nicena [100-325]
325 – O Concílio de Niceia
C. Igreja Pós-Nicena [325-600]
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ORIENTAIS OCIDENTAIS
Inácio Clemente de Roma
Policarpo Hermas
2º Clemente
Didaquê
Pápias
Escreveram cartas, apocalipses e até um manual para a igreja.
(i)47 Clemente Romano43 (cerca de 96 AD), escreveu uma carta para a igreja de Corinto
em nome da igreja de Roma: “A igreja de Deus, que é peregrina em Roma, à igreja de
Deus, que é peregrina em Corinto...”44
Na época Pais Apologistas
e região dele, as igrejas (p.25-28)
ainda tinham apenas “bispos e diáconos”45 e apesar
dele pensar numa espécie
(i) Quadratos dedesucessão
(cerca 125 AD) apostólica desde Jesus, pelos apóstolos, até os
bispos (ii)
e diáconos,
Aristides sua posturadeainda
(de cerca não é altamente hierarquizada. Veja que ele
125 AD)
escreve(iii)
em Anome da igreja
Epístola e não em(cerca
a Diogneto nome dos bispos. AD)
de 120-140
(iv) Justino Mártir (cerca de 153 AD)
Ele escreve para ajudar
(v) Taciano a resolver
(cerca um problema de divisão contra os bispos.46 Clemente
de 160-170)
defende(vi)
o ponto de vista(cerca
Atenágoras de umadeigreja mais “aristocrata” e, por isso, está interessado
177 AD)
(viii) Tertuliano (cerca de 200 AD) [único latino – norte da África]
em manter a “ordem”. Esta é uma preocupação típica da aristocracia.
(ix) Melito de Sardes, († 177)
Notamos, contudo, que a igreja em Roma ainda mantêm o padrão apostólico de “bispos
e48diáconos” contra o modelo que se desenvolveria mais tarde de “bispo, presbíteros e
diáconos”. Haveria uns 25 locais de reunião em Roma e não havia um bispo
monárquico. Clemente, provavelmente funcionou como secretário dos presbíteros de
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Roma, ao escrever esta carta.47 Clemente foi martirizado sob o governo de Domiciano.
(ii) Inácio48 de Antioquia (cerca de 115 AD) escreveu sete cartas. Os destinatários
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•Tertuliano (200)
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bispo
Hierarquia (eleito)
presbíteros
(conselheiros, ajudantes)
diáconos119
(assuntos financeiros)
sub-diáconos
(auxiliares dos diáconos)
acólitos
(auxiliares no culto)
exorcistas
(demônios e encantamentos)
leitores
ostiários
(cuidar dos túmulos e dos prédios)
diaconisas
(no Oriente)120
viúvas
(ajudar outros)121
55
Também a ordenação episcopal tornou-se a praxe de controle e ordem na igreja no
Terceiro Século. Segundo Hipólito, só o bispo pode ordenar. Uma rápida
sacerdotalização ocorreu na igreja. Cipriano de Cartago (Séc. III) atribuía ao bispo as
tarefas centrais e principais na administração da ceia, na readmissão de penitentes. O
bispo é a igreja. Uma mistura de paganismo e Velho Testamento foi usada para
justificar o poder dos sacerdotes sobre o povo.
(p.34-35)
bispo diocesano. O sistema de patronato e clientelismo do mundo romano tinha sido
adotado pelas igrejas menores que, agora, dependiam e eram governadas pelas maiores.
As congregações menores pediam ajuda às maiores, logo uma relação de dependência e
cuidado foi instalada.
• hierarquia / mono-episcopado
119
120 ordenação
COMBY, 1988, episcopal
• Normalmente, / sacerdotalização
só 7 por igreja, por causa de Atos 6. Mas podia haver muitos sub-diáconos.
p. 63
121
H.E. VI, 43.11
• dioceses Escola Bíblica Nacional para Equipar os Servos do Rei 43
www.ebnesr.com.br
• chorepiskopoi / bispo / bispos / metropolitanos / patriarcas
• Culto / calendeario / ceia
• Batismo
• Disciplina / Perdão
• Monasticismo
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Missões
(p.37-38)
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Oposição (p.38-39)
• Mitraísmo
• Deus Mitra – Sol
• 25 de dezembro
• Entre o exército
• Maniqueísmo
• Profeta Mani – morto na cruz na Pérsia
• Séc. III
• Forte dualismo è Agostinho
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• HOMOOUSIA [ o`moousi,a ]
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•Os Bárbaros
•O cristianismo celta
•O Islã
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527 — 565 AD
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• https://www.youtube.com/watch?v=Rb8pGJy2aXs
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Divisões da
igreja
• Romana
• Bizantina
• Monifisista
• Nestoriana
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Carlos Magno
(p.54)
• 768-814 AD
• Coroado
Imperador do
Sacro Império
Romano
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•Disputa de poder:
Roma X Constantinopla
•Igreja Católica Apostólica Romana
•Igreja Católica Ortodoxa Grega.
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Cláusula Filioque
1054 – O GRANDE CISMA (p. 55-56)
pt.wikipedia.org/wiki/Cláusula_Filioque
Filioque (em latim: "e (do) Filho") é uma frase encontrada na versão do Credo niceno-
constantinopolitano em uso na Igreja Latina. Ela não está presente no texto grego desse
credo como formulado originalmente no Primeiro Concílio de Constantinopla, onde se lê
apenas que o Espírito Santo procede "do Pai":
“ Καὶ εἰς τὸ Πνεῦμα τὸ Ἅγιον, τὸ κύριον, τὸ ζωοποιόν, τὸ ἐκ τοῦ Πατρὸς ἐκπορευόμενον [1] ”
E no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai
O texto, na versão latina, fala do Espírito Santo como procedendo "do Pai e do Filho":
1. Centralização do poder:
A inserção foi inspirada pela doutrina, tradicional no Ocidente e encontrada também em
Alexandria, que foi declarada dogmaticamente pelo Papa Leão I em 447,[5] e que é
2. Legalização da igreja:
chamada filioquismo. A esta doutrina opõe-se a doutrina do monopatrismo, formulada
por Fócio (veja Cisma de Fócio), patriarca de Constantinopla, quem manteve que a frase
3. Politização:
"que procede do Pai" (τὸ ἐκ τοῦ Πατρὸς ἐκπορευόμενον) do Credo niceno-
4. Militarização:
constantinopolitano deve ser interpretada no sentido de "que procede do Pai sozinho (τὸ
ἐκ μόνου τοῦ Πατρὸς ἐκπορευόμενον).[6][7][8]
5. Clericalização:
Os conflitos entre os defensores dessas duas doutrinas contribuíram para o Grande Cisma
do Oriente de 1054 e ainda constituem um obstáculo para as tentativas de reunião das
Igrejas católica e ortodoxa[9].
94
Novo Testamento
Anthony E. Siecienski afirma que é importante reconhecer que "o Novo Testamento não
HE405-História
afirmada Igreja
explicitamente a procedência do Espírito Santo como a teologia posterior entende e 47
define a doutrina". Apesar disso, há "certos princípios estabelecidos no Novo Testamento
que formataram a futura teologia trinitária e, em particular, textos que tanto os latinos
quanto os gregos utilizaram para apoiar as suas respectivas posições frente à controvérsia
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AS CRUZADAS
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IGREJA NA RENASCENÇA
E NA REFORMA
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Renascença (p.64-65)
• Enfraquecimento do poder papal
• Estados Nacionais
• Contatos com outras partes do mundo
• Aumento das cidades
• Comércio, capital e burguesia
• Renovação da ciência e da indústria (imprensa)
• Nova atitude para com o mundo e a natureza
• Artes
• Universidades
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Doutrinas (p.66)
Quatro áreas gerais de doutrina serão consideradas
nesta lição:
• (i) Pedro e Sucessão Papal;
• (ii) a Veneração dos Santos e Mariolatria;
• (iii) o Sistema Sacramental;
• (iv) o Purgatório.
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Os Cátaros
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Os Valdenses
112
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mudanças na vida europeia: o comércio deixava de ser feito pelo Oriente, no Mar
Adriático, para usar as rotas do Ocidente, onde vão ocorrer as Grandes Navegações dos
Séculos XIV e XV. (iii) A fragmentação política da Europa também mostrava
insatisfação com as políticas totalitárias e opressivas de Roma. (iv) A vida intelectual
estava em transição e mudando de centro: a escolástica, que estudava os doutores da24/09/2022
Dr. Álvaro C. Pestana
igreja, estava em baixa e renascimento do estudo dos clássicos pagãos antigos estava em
alta. Os ataques dos árabes296 levaram a redescoberta dos filósofos gregos e a descoberta
das degradações da igreja. Quem foi fortalecido foram os antigos “bárbaros”. O
renascimento do espírito humano e da liberdade, encontraram-se no homem e na
sociedade, não na igreja! (v) O homem descobriu a individualidade: “O homem
moderno ergueu-se em oposição à ordem estabelecida e aceita de seu tempo; insistiu em
exprimir-se a si mesmo como pessoa”.297
Os pré-reformadores (p. 73-77)
ALGUNS DOS PRÉ-REFORMADORES 298
113 Everett Ferguson299 aponta seis fatores ou “buscas” do antigo mundo cristão romano,
que conduziram à reforma protestante.
295
DUSTAN, J. Leslie. Protestantismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1964, p.12.
296
A queda de Constantinopla, em 1453, foi assinalada como linha divisória entre os tempos medievais e
os tempos modernos. Província após província do grande império foi tomada, até ficar somente a cidade
As causas da Reforma [p.77-78]
de Constantinopla, que finalmente, em 1453, foi tomada pelos turcos sob as ordens de Maomé II. O
templo foi transformado em mesquita. Constantinopla ( Istambul ) tornou-se a capital do Império Turco e
assim terminou também o período da Igreja Medieval.
297
DUSTAN, p. 15.
•2981.WALTON
A busca #31por objetividade na religião: sacramentalismo.
299
FERGUSON, Everett. Church History: Reformation and Modern. 2nd Edition. Abilene: 1967, p. 5-
•10.2. A busca por subjetividade na experiência com Deus: misticismo.
• 3. A busca por liberdade
Escola intelectual:
Bíblica Nacional o humanismo
para Equipar renascentista.
os Servos do Rei 98
www.ebnesr.com.br
• 4. A busca por um governo representativo na igreja: conciliarismo.
• 5. A busca por reforma moral: Savonarola
• 6. A busca por novos padrões políticos e sociais: Nacionalismo e
conflito social.
114
HE405-História da Igreja 57
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
IGREJA NA REFORMA
E NA CONTRARREFORMA
06
115
PRINCÍPIOS [p.79]
• Os grandes princípios dos protestantes podem
ser agrupados em quatro grandes questões:
(i) autoridade,
(ii) liberdade,
(iii) humildade e
(iv) interioridade.
116
HE405-História da Igreja 58
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
LEMAS [p.79-80]
• Do protestantismo, vários lemas se tornaram emblemáticos para o
movimento:
•Sola Scriptura.
•Sola fide.
•Sola gratia.
•Solo Christo!
117
118
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MARTINHO LUTERO
•Influência
adoção do luteranismo nos países escandinavos, ao norte da Alemanha. O catolicismo
perdeu todo o Norte da Europa.
Lutero e sua influência foram sentidas em toda a Europa. O movimento protestante
fortificou-se na Boêmia, Hungria, Polônia, Inglaterra, Escócia, França, Países Baixos,
Escandinávia e até na Espanha e Itália. A Reforma provavelmente ocorreria de uma
forma ou outra, mas Lutero deu-lhe não apenas o maior vigor inicial como também
inspirou coragem e visão em muitos outros de espírito reformador.325 Apesar das
reações negativas a Lutero, a própria igreja católica deve muito a ele, pois foi forçada a
rever muitos de seus caminhos mais desavergonhadamente errados.
119 CATÓLICOS x PROTESTANTES326
Em termos gerais, o quadro abaixo sumariza a situação de contraste gerada com a
Reforma Protestante. Pontuaremos alguns itens principais contrastando os pontos de
vista protestantes e católicos.
120
325
NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1978,
HE405-História
p. 156-157. da Igreja
326
60
WALTON #41, & HOUSE # 1 com adaptações.
327
Começa aqui a tradução de Lucas Tjhio César Pestana da Lição 6 de WOMACK, Morris M. The
church through the ages - part II. Austin: R. B. Sweet, 1965. A suplementação por outras fontes,
122
normalmente será indicada nas notas de rodapé.
HE405-História da Igreja 61
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123
124
HE405-História da Igreja 62
Lutero e Calvino
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
Uma comparação rápida entre as pessoas de Lutero e Calvino ajuda a entender um
pouco das diferenças entre os dois reformadores.
LUTERO CALVINO
Base piedade pessoal e coletiva civilização336
Força agonia de consciência culpada um pensador e organizador
motivadora
Postura mais místico mais intelectual
Tempo primeira geração segunda geração
125
Enquanto Lutero tornou-se reformador por causa de suas lutas espirituais e sentimento
de culpa, Calvino foi um reformador de segunda geração cuja motivação para o trabalho
LUTERANOS REFORMADOS
ORDO SALUTIS chamado, iluminação, conversão, regeneração, eleição, predestinação, união com Cristo,
na Reforma foi fruto de sua instrução e seu impulso organizador e civilizador. Por isso,
GRAÇA DE DEUS
justificação, santificação, glorificação
O quadro abaixo compara o pensamento luterano com o dos reformados em uma série
REFORMA
ÊNFASES
TEOLOGICAS
a graça de Deus
a obra de Jesus
a soberania de Deus
Os 5 pontos = TULIP
de pontos. Lutero
Proponentes
mais litúrgica e celebrativa mais intelectual e comemorativa
Zwínglio e Calvino
Calvino fica “na média” Lutero e Zuínglio
126
LUTERANOS REFORMADOS
ORDO SALUTIS
HE405-História da Igreja chamado, iluminação, eleição, predestinação, união 63
127
PECADO ORIGINAL depravação total e culpa herdadas de Adão fraqueza herdada de Adão
EXPIAÇÃO a morte de Cristo foi sacrifício penal vicário a morte de Cristo foi um sacrifício aceitável, na bondade
de Deus, em lugar da penalidade
somente para os eleitos para todos
ALCANCE DA EXPIAÇÃO [expiação limitada] [expiação ilimitada]
pelo poder do Espírito, pela escolha de Deus pelo poder do Espírito, em resposta à vontade do
APLICAÇÃO DA [graça irresistível] pecador [graça resistível que convida]
EXPIAÇÃO
eleição, predestinação, união com Cristo, chamado, fé, arrependimento, regeneração, justificação,
ORDO SALUTIS chamado, regeneração, fé, arrependimento, perseverança, glorificação
justificação, santificação, glorificação
PERSERVERANÇA perseverança dos eleitos perseverança dos obedientes
Soberania de Deus Equanimidade e justiça de Deus
ÊNFASE Incapacidade do pecador depravado Responsabilidade e liberdade do ser humano
128
HE405-História da Igreja 64
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•Socinianistas
•Anabatistas
•Menonitas
129
• Eduardo VI
• Maria, a Católica
130
HE405-História da Igreja 65
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Os puritanos [p.93]
• Eles queriam deixar todos os costumes medievais de vestimentas e
rituais que ainda se conservavam nas igrejas da Inglaterra.
Pretendiam também, separar a igreja do controle do Estado e exercer
uma disciplina mais severa, excluindo da igreja os membros e
sacerdotes indignos.
• Como a igreja era nacional, os puritanos não pretendiam e nem
podiam abandonar a igreja, mas queriam que a igreja se remodelasse.
No reinado de Tiago I, a produção da Versão do Rei Tiago (King
James Version) em 1611 foi um grande progresso obtido pelos
puritanos. Mas não obtiveram muito mais do que isto.
O quadro abaixo mostra algumas das principais e maiores distinções entre estes dois
pensamentos desenvolvidos dentro da Reforma Inglesa.
ANGLICANISMO PURITANISMO
É necessário distinguir entre as doutrinas A Bíblia fornece um completo padrão bíblico
necessárias para a salvação e as leis de de fé e organização que deveria ser
disciplina e governo da igreja estabelecido de novo
Abrangência da Reforma: Abrangência da Reforma :
o mínimo essencial o mais próximo possível do original bíblico
Alvo: Alvo:
Manter apenas a função essencial das coisas da Buscar a restauração da natureza-forma-
igreja função das coisas da igreja
Tradições, inovações e invenções são Retorno ao padrão bíblico de pensar e agir
aceitáveis
Organização: Organização:
episcopal e estatal “presbiteriana” (por presbitérios)
organização congregacional (independente)
[separatistas]
Resultado: “catolicismo mitigado” Resultado: Protestantismo
132
A REFORMA ESCOCESA364
A Escócia do Século XVI era um reino independente, mais ligado com a França do que
HE405-História
com adaInglaterra.
Igreja Como o catolicismo ali tinha sido muito incompetente, a reforma 66
espalhou-se ali como fogo na palha.
Apesar disto, a primeira tentativa de introduzir o protestantismo reformado na Escócia
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133
Divisões [p.94]
• Os três grupos básicos de igrejas evangélicas são: a Luterana, a
Reformada e a Anglicana.
• A Igreja Luterana teve sua origem com Martinho Lutero, e inclui todas
as comunhões luteranas que aceitam a Confissão de Fé de Augsburgo.
• O Movimento Reformado desenvolveu-se diretamente a partir da
Reforma Suíça e, essencialmente, mantém pontos de vista
conservadores.
• O grupo Anglicano, produzido por Henrique VIII e sua dinastia, fica a
meio caminho do Protestantismo e do Catolicismo.
134
HE405-História da Igreja 67
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135
•Biblistas
•Jesuítas
•Concílio de Trento
•Inquisição
•Missões mundiais
136
HE405-História da Igreja 68
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137
IGREJA MODERNA
E CONTEMPORÂNEA
07
138
HE405-História da Igreja 69
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Diferentes igrejas:
139
140
HE405-História da Igreja 70
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141
142
HE405-História da Igreja 71
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143
144
HE405-História da Igreja 72
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Cismas
145
146
HE405-História da Igreja 73
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Meto- 1787
dista
1612 Batistas
1700 Pietistas
1560
Historia da igreja: uma leitura não hierarquizante 2016 Álvaro C. Pestana
Presbi-
terianos
1534
Anglicanos
E CONTEMPORÂNEA
Luteranos
1520
Reformados
1517
INTRODUÇÃO
147
Nesta aula, estudaremos um dos períodos mais complexos da história do mundo e da
369 igreja: a história da igreja moderna e contemporânea. Por causa desta complexidade,
WALTON #44 com adaptações.
religiosidade brasileira.
Não trataremos muito da história religiosa de todas as nações, pois isso alongaria muito
Resumo histórico
nossos estudos e nos faria perder o nosso foco. Levaremos em conta os movimentos que
tiveram ligação e influência na história da igreja no Brasil.
148 SÍNTESE
Após a Reforma, a igreja católica continuou em sua carreira de dogmatização acelerada
até o Vaticano I quando o papa foi declarado infalível. Somente o Vaticano II atenuou
este estado de coisas.
HE405-História da Igreja 74
Os protestantes continuaram num processo inicial de dogmatização e disputa teológica
que levou ao nascimento de movimentos de busca de uma vida cristã piedosa.
O Iluminismo e o racionalismo dos Séculos XVII e XVIII influenciaram a igreja de
Historia da igreja: uma leitura não hierarquizante 2016 Álvaro C. Pestana
150
O fim do período da Reforma
Após a Reforma, a igrejaOcatólica
fim do continuou
período daemReforma
sua carreira de dogmatização acelerada
até atingir seu clímax no Concílio do Vaticano I quando o papa foi declarado infalível.
Após a Reforma, a igreja católica continuou em sua carreira de dogmatização acelerada
HE405-História da Igreja
Somente depois, com o Concílio Vaticano II a igreja católica romana abriu-se um pouco 75
até atingir
aos outros gruposno
seu clímax Concílio
cristãos, masdo Vaticano
assim mesmo, I quando o papa
como o papa foiXXIII
João declarado
morreuinfalível.
antes do
Somente depois, com o Concílio Vaticano II a igreja católica romana abriu-se um pouco
aos outros grupos cristãos, mas assim mesmo, como o papa João XXIII morreu antes do
Escola Bíblica Nacional para Equipar os Servos do Rei 128
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151
•Dogmatização protestante
• Lutas com católicos
• Disputas entre os protestantes
152
HE405-História da Igreja 76
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• Ultramontanismo [Jesuítas]
• Revolução francesa
1. Católicos mal vistos pelo que fizeram aos protestantes
2. Igreja romana servia a Roma e não a França
3. Os bispos participavam da pompa da corte.
153
154
HE405-História da Igreja 77
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• Morávios
• Metodistas
• Puritanos
155
156
HE405-História da Igreja 78
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Prós e contras...
•Treze colônias
•Racionalismo e Iluminismo
•Missões protestantes
157
•Cristianização
•Evangelização
•Pentecostalização
158
HE405-História da Igreja 79
Os suecos eram Gunnar Vingren e Daniel Berg. Eles acabaram por fundar as
Assembleias de Deus no Brasil. O ítalo-americano era Louis Francescon que começou
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a Congregação Cristã no Brasil.
Para compreender o movimento pentecostal no Brasil, é necessário ver seu
desenvolvimento histórico e as mudanças de ênfase que marcaram cada “onda” do
movimento.
Toda periodização corre o risco de fazer simplificações e generalizações, mas ajuda
3 Ondas
apesar do Pentecostalismo (p. 110)
de suas limitações.
Onda Década GRUPOS ÊNFASE OBSERVAÇÕES
a
1. 10 Congregação Cristã línguas como recepção limitada no
(1910); sinal do início, postura
Assembleia de Deus batismo do contracultural
(1911) Espírito
2a. 50 Quadrangular (1951); curas e uso pioneiro de
Brasil para Cristo (1955); exorcismos comunicação de massa na
Deus é amor (1962) religião, “shows” etc.
3a. 70/80 Igreja Universal (1977); prosperidad comunicação de massa;
Igreja da Graça (1980) e e mais promessa de sucesso
exorcismos financeiro em tempos de
decadência econômica, um
tipo de umbanda “cristã”
159
As três ênfases históricas do movimento pentecostal no Brasil são:
1. FALAR EM LÍNGUAS: Este era o “sinal” da presença da “segunda graça” de
Deus na vida da pessoa. Os antigos missionários suecos e até mesmo Orlando
Boyer e Virgil Smith, antigos missionários das Igrejas de Cristo389, quando
ingressaram na Assembleia de Deus, aderiram a este pensamento.
2. CURAS E EXORCISMOS: A igreja do Evangelho Quadrangular, fundada
por uma atriz norte-americana, tinha vocação para um culto mais “alegre a
animado”. Alguns atores “cowboys”, tocando violão, vieram ao Brasil e
ajudaram este movimento. Nesta época também surgiram duas grandes igrejas
pentecostais brasileiras: “O Brasil para Cristo” de Manoel de Mello e “Deus é
Amor” de David Miranda.
3. PROSPERIDADE: esta última fase teve suas sementes lançadas pelas igrejas
americanas que pregavam a teologia da prosperidade, tal como a Igreja Vida
Nova, mas o movimento cresceu mesmo nas mãos de brasileiros tais como Edir
389
Para a implantação das Igrejas de Cristo no Brasil houve uma primeira tentativa nos anos de 1927-
1929 com Virgil Smith, Orlando Boyer e George Johnson que lamentavelmente se desviaram para uma
denominação pentecostal levando consigo todas as igrejas então estabelecidas. Citado em
160 http://igrejadecristoemcuritiba.blogspot.com.br/p/ics-no-brasil.html acessado em 01/maio/2012. 1.
Segundo Randy Short, presidente do Seminário EBNESR: “Uma equipe de missionária de americanos foi
enviado para o nordeste em 1927. Esta foi a primeira equipe missionária para o Brasil. Eles estabeleceram
mais de 20 congregações trabalhando no interior do estado de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Ceará.
Infelizmente
HE405-História eles deixaram a igreja de Cristo depois de 8 anos entrando no Pentecostalismo. Nem todas as
da Igreja 80
igrejas plantadas os seguiam neste desvio mas parece que a maioria sim. Uma procura em alguns lugares
onde eles plantaram congregações em 1998 não encontrou nenhuma congregação ainda existente.”
SHORT, Randy, Missões – Igreja de Cristo. [Mensagem pessoal] Mensagem recebida por
alvarocpestana@gmail.com em 22 de maio de 2012
Dr. Álvaro C. Pestana
O IBGE e a religião — Cristãos são 86,8% do Brasil; católicos24/09/2022
caem para 64,6%; evangélicos já são 22,2%
veja.abril.com.br/blog/reinaldo/o-ibge-e-a-religiao-cristaos-sao-86-8-do-brasil-catolicos-caem-para-64-6-
evangelicos-ja-sao-22-2
O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma
redução da ordem de 1,7 milhão de fieis, um encolhimento de 12,2%. Os dados são da nova
etapa de divulgação do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). A tendência de redução dos católicos e de expansão das correntes evangélicas era
algo esperado. Mas pela primeira vez o Censo detecta uma queda em números absolutos.
Antes do levantamento de 2010, o quadro era apenas de crescimento de católicos em ritmo
cada vez menor. Mantida essa tendência, em no máximo 30 anos católicos e evangélicos
estarão empatados em tamanho na população. Os números mostram uma redução
1/4
162
Transição religiosa no Brasil
[EcoDebate] O Brasil é o maior país católico do mundo e possui mais de 100 milhões de
habitantes que se auto declaram católicos (praticantes ou não praticantes). Em termos
HE405-História da Igreja os católicos representavam mais de 90% da população em meados do século
percentuais, 81
XX. Mas este quadro veio mudando rapidamente nas últimas décadas e há 4 tendências
claras:
163
455
SHIPP, 1976, p. 69.
456
Os estudos deles podem ser vistos em http://www.estudosdabiblia.net/ Acessado em 16/jun/2012
457
http://en.wikipedia.org/wiki/Restoration_Movement Acessado em 15/jun/2012.
O gráfico original tem o seguinte aspecto:
IGREJA NONacional
Escola Bíblica BRASIL
para Equipar os Servos do Rei
www.ebnesr.com.br
165
E NA ATUALIDADE
08
164
HE405-História da Igreja 82
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Os primeiros missionários
• Os primeiros missionários da igreja de Cristo no Brasil, de que temos
notícia, foram os norte-americanos Orlando Boyer, Virgil Smith e
George Johnson. Chegaram aqui em 1927 estabeleceram umas 20
congregações no interior do Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Ceará.
Depois de 8 anos de trabalho, acabaram entrando no
pentecostalismo. Randy Short, diretor do Seminário EBNESR tentou
encontrar as igrejas fundadas por eles, mas nenhuma existe na
atualidade. Orlando Boyer e Virgil Smith tiveram carreiras longas na
Assembleia de Deus no Brasil, contudo, no fim de sua vida Virgil Smith
voltou para o Movimento da Restauração em Brasília.
• [Johnson só chegou em 1929].
165
166
HE405-História da Igreja 83
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167
168
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171
172
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BH - 1968
173
Esforços posteriores
• Assim, Ellis Long, um ex-missionário de volta aos Estados Unidos, cria uma
“agência missionária”, primeiramente chamada de “Brazil Breakthrough”.
• Depois com a entrada de Dan Cooker, que se interessava pela América
Hispânica, a agência torna-se “Continent of Great Cities” (doravante, CGC).
• Desde 2012 chama-se “Great Cities”.
174
HE405-História da Igreja 87
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CGC
• 1980 – Recife • 1980 – Recife
• 1981 – Brasília, Campo Grande, Fortaleza e Manaus • 1981 – Brasília, Campo Grande, Fortaleza e Manaus
• 1982 – Rio de Janeiro (primeira tentativa) • 1982 – Rio de Janeiro (primeira tentativa)
• 1984 – Belo Horizonte e Salvador • 1984 – Belo Horizonte e Salvador
• 1986 – Curitiba • 1986 – Curitiba
• 1987 – Florianópolis • 1987 – Florianópolis
• 1992 – Vitória • 1992 – Vitória
• 1995 – Natal • 1995 – Natal
• 1998 – Rio de Janeiro (segunda tentativa) • 1998 – Rio de Janeiro (segunda tentativa)
• 2002 – Porto Alegre (tentativa) • 2002 – Porto Alegre (tentativa)
• 2005 – Salvador (outra tentativa) • 2005 – Salvador (outra tentativa)
• 2006 – Niterói • 2006 – Niterói
• 2009 – Brasília (segunda tentativa) • 2009 – Brasília (segunda tentativa com brasileiros)
175
176
HE405-História da Igreja 88
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177
Aula 01
História e conceito de restauração do cristianismo
178
HE405-História da Igreja 89
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O Projeto da Restauração
179
Santos… no meio???
Cristãos Cristãos
originais atuais
????
180
HE405-História da Igreja 90
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
Na própria Bíblia
Apocalipse 2.5
181
Na própria Bíblia
Apocalipse 2.5
Lembra-te…
Arrepende-te…
Volta à prática…
182
HE405-História da Igreja 91
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183
HIPÓLITO DE ROMA
184
HE405-História da Igreja 92
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
Prisciliano de Ávila
ea
e iro hereg a
Prim utado pel
ec
ser ex tilizando o
u
igreja do Estado
braço
185
Ásia e África
As igrejas coptas no Egito e na Abissínia (440-
500) também representaram, em sua época,
igrejas que lutaram por uma igreja que se
mantinha fiel ao passado, resistindo às inovações
recentes da cristandade. Davam ênfase em
pureza de vida e jejum.
186
HE405-História da Igreja 93
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
Na Idade Média
Hereges
ou
reformadores
e restauradores?
187
Seitas medievais…
• Os famosos cátaros e os paulicianos (a partir de 700 d.C.)
foram movidos pelo desejo de restaurar um cristianismo
puro e simples.
• Os Albigenses (c. de 1100 d.C) foram um grande grupo de
cátaros no sul da França, na região de Albi (de onde se
derivou o nome). Setenta por cento dos habitantes daquela
região foi exterminada por ordem do Papa Inocente III, em
uma tentativa de destruir os Albigenses. Eles também
representam uma tentativa de voltar aos princípios cristãos
de prática e fé.
188
HE405-História da Igreja 94
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
189
Berenger
• Um cônego de Tours
• No Século XI já negava a presença real de Cristo na chamada
Eucaristia. Para ele, o pão da ceia ainda era apenas “pão
bento”.
• Ele teve suas ideias condenadas em concílios regionais e teve
que se retratar.
• Morreu em 1088.
• O que se percebe, é um pensador que tentou corrigir um
erro doutrinário medieval, mas que foi impedido.
190
HE405-História da Igreja 95
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
Valdenses
• Os valdenses, seguidores de Pedro Valdo (c. de 1217)
existem até hoje. Na Itália, no Uruguai e em alguns
outros lugares, colônias inteiras deles ainda existem.
• Movimento iniciado por Pedro Valdo (U c. de 1215),
no sul da França. Também chamados de “Homens
Pobres de Lyon”. Pregavam, na língua do povo, sem
consentimento da igreja e foram excomungados em
1184 e perseguidos.
• Buscavam a pureza da prática do cristianismo.
191
192
HE405-História da Igreja 96
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
Wycliffe e os lollardos
• Os lollardos, seguidores de João Wycliffe (1328-1384) e atuaram,
sobretudo, na Inglaterra. Ele era professor na Universidade de Oxford e
fez a primeira tradução completa do NT do latim para o inglês (1384).
Aceitava a Bíblia e não o Papa como autoridade final em religião (1382).
Queria reformar a igreja, retirando as indulgências e as ordens
religiosas.
• Não aceitava a transubstanciação, o celibato clerical, o purgatório, a
adoração de imagens e cria que o Estado podia tomar os bens de uma
igreja corrupta. O clero não devia ocupar cargos públicos, mas pregar. A
igreja verdadeira eram os predestinados e o seu aspecto visível podia
ser corrompido e até ser o Anticristo. Enviou pregadores pobres para
ensinar a Bíblia ao povo comum. Ele morreu de morte natural, mas
depois, seus ossos foram exumados, queimados e jogamos num rio.
• Os lollardos persistiram até a Reforma, embora houvesse perseguição e
alguns se retratassem.
193
194
HE405-História da Igreja 97
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022
Huss
• Os hussitas, seguidores de João Huss (1373-1415), da Boêmia, também
representaram um movimento de restauração do cristianismo. João Huss era
reitor da Universidade de Praga e foi influenciado pelos ensinos de Wycliffe.
Aceitava a Bíblia como regra de fé. Pregava na língua do povo e queria
reformar a igreja.
• Foi chamado a Roma, mas por não ir, foi excomungado. O povo o apoiou na
pregação contra as indulgências. Pelo bem de Praga, foi para o exílio, mas
continuou a pregar.
• O Imperador Sigismundo deu-lhe um salvo-conduto para apresentar-se ao
Concílio de Constança. Apesar disto, a igreja afirmou não precisar ser fiel
com um herege e ele foi condenado pelo Concílio de Constança e queimado
vivo.
• Esta fato revoltou a Boemia e o resultado foi a formação dos Unitas fratrum,
que será, mais tarde, a base dos irmãos boêmios conhecidos como Irmãos
Morávios.
195
196
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197
Continua na Reforma…
198
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199
200
201
Os anabatistas
Os anabatistas (1520-1525) foram um grupo que buscava o
retorno ao batismo dos crentes, como a igreja antiga
pregava. Sua base era a Bíblia e não as autoridades
religiosas. Eles eram parte de um amplo e variado
movimento do Século XVI, que considerava a Igreja Católica
muito diferente da igreja do Novo Testamento. A Igreja
Católica também muitas igrejas protestantes estatais
resistiram duramente a estes grupos. Alguns de seus líderes
foram foi martirizados e várias vezes, os próprios
anabatistas foram mortos e perseguidos.
202
203
204
Reforma ou Restauração?
(i) Numa primeira avaliação, precisamos considerar
que não existe grande diferença entre reforma e
restauração.
(ii) Numa segunda resposta, devemos lembrar que há
um uso técnico e consagrado do termo “Reforma”.
(iii) Uma terceira consideração leva em conta que o
uso do termo “Restauração” baseia-se no desejo de ir
além da “Reforma”.
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Reforma ou Restauração?
(i) Numa primeira avaliação, precisamos considerar que não existe
grande diferença entre reforma e restauração. Muitos dos
chamados “reformadores” queriam “restaurar” a igreja original. O
que gerou a diversidade de resultados foram as diferentes
concepções de “igreja original” de cada reformador. Alguns, como
Henrique VIII tinham pouca visão religiosa e espiritual em sua
“reforma”. Outros, como os anabatistas pensavam em mudanças
mais radicais e ancoradas na Bíblia. Muitos estudiosos do que
estamos chamado de “Movimento de Restauração” descreveram
o que ocorreu como “A Reforma do Século Dezenove”.
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Reforma ou Restauração?
(ii) Numa segunda resposta, devemos lembrar que há um uso técnico
e consagrado do termo “Reforma”. São considerados “reformadores”,
os líderes eclesiásticos do Século XVI que atuaram dentro e fora da
igreja romana. Assim, Armínio, Wesley, os pietistas e outros
importantes pensadores cristãos que buscavam elevar o nível do
cristianismo de seu tempo, não foram chamados “reformadores”, logo,
Reforma, no aspecto histórico, refere-se ao fenômeno de confronto
com a igreja romana na Europa no Século XVI.
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Reforma ou Restauração?
(iii) Uma terceira consideração leva em conta que o uso do termo
“Restauração” baseia-se no desejo de ir além da “Reforma”. O
“Movimento de Restauração”, que gerou as fraternidades
conhecidas como “Igrejas de Cristo”, é um movimento específico
do fim do Século XVIII, que tinha plena consciência de que a
Reforma Protestante não tinha atingido o pleno retorno às
doutrinas e práticas do cristianismo apostólico. Pelo contrário,
julgavam que o cristianismo de sua época estava dividido e cheio
de lutas internas. Portanto, neste sentido, “Restauração” é ir um
passo além da Reforma.
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Apocalipse 2.5
Uma boa definição de “restauração da igreja”:
209
História da restauração
210
211
1728 - Os “glassitas”
John Glass (1695-1773). Ele decidiu pautar-se apenas pela Bíblia em
sua vida e trabalho ministerial na Escócia (igrejas presbiterianas).
Quando observou a falta de base bíblica para a intervenção do
Estado na igreja e para o envolvimento da igreja nos assuntos do
Estado, entrou em uma polêmica com a igreja estatal. Depois ficou
contra práticas da igreja estavam aquém do que era ensinado no
Novo Testamento.
Ele acabou sendo intimado ao silêncio (1726) e depois deposto
(1728) de seu cargo como ministro.
Este era um movimento de “restauração” da igreja do Novo
Testamento na Escócia do início do Século XVIII.
212
Influências
Robert Sandeman (1718-1771) genro de John Glas e um grande
divulgador de suas ideias. Ajudou o movimento escocês de Glas
entrar na Inglaterra e, depois, na América do Norte. Sandeman,
além das mudanças religiosas propostas por Glas, foi além
discutindo e refutando doutrinas calvinistas.
Em 1795, J. R. Jones levou este movimento também foi para o País
de Gales, formando uma série de igrejas independentes. O seu
sucessor, David Lloyd, era parente do famoso primeiro ministro da
Inglaterra, David Lloyd George. A igreja cresceu rapidamente em
Gales, permanecendo fiel ate agora e, mais tarde, identificando-se
com o movimento de restauração norte-americano.
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Movimentos independentes
Alexander Carson (1776-1844) de Tubermore, Irlanda,
iniciou em 1807 um movimento independente de
restauração. Afiliou-se aos batistas ingleses e fez
contribuições para o retorno ao cristianismo bíblico.
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Os Haldane
Também os evangelistas e pregadores Robert Haldane (1764-
1842) e James Haldane (1768-1851), embora fossem
teologicamente descendentes de Glas e Sandeman, mantiveram-
se separados deles e empreenderam um ministério de
restauração da igreja mais abrangente e duradouro que aqueles.
Isto se deve ao fato que Glas e Sandeman fossem mais ligados ao
ministério de ensino e ao cuidado do rebanho enquanto que os
Haldanes fossem mais missionários e evangelísticos.
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Igreja Metodista
Republicana (Livre)
216
Igreja Cristã
“Princípios Cardeais da Fé Cristã” [Agosto de 1794.]
1. O Senhor Jesus é o único Cabeça da Igreja.
2. O uso no nome “cristão” em exclusão a todos os nomes partidários
e sectários.
3. A Bíblia Sagrada, ou as escrituras do Antigo e do Novo Testamentos,
o único credo e suficiente enquanto regra de fé e de prática.
4. Caráter cristão, ou piedade vital, o único teste da igreja para ser a
ela associado e membro.
5. O direito a julgamento privado e à liberdade de consciência,
enquanto privilégio e dever de todos.
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Cristãos somente
Dr. Abner Jones (1772-1841) e por Elias Smith (1769-1846).
“Este movimento de Nova Inglaterra ... deve sua significação
primária ao fato que homens e mulheres estavam mirando na
direção da ordem das coisas do Novo Testamento e
afastando-se do sectarismo. Que eles não tenham ido longe o
suficiente é apenas esperado quando se leva em
consideração a tendência natural. Pois naqueles dias eles
estavam atravessando uma rota não-mapeada. Eles estavam
repensando o caminho que trilhavam.” (WEST, 1964, p. 17.)
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“Batistas Independentes”
• Primeiro Grande Despertamento (1730-55)
• Dois temas: (i) a rejeição de credos e (ii) a promoção da
"liberdade no Espírito."
• Escritura como a "regra perfeita" para a igreja.
• Originou-se na Nova Inglaterra, mas foi especialmente forte
no Sul.
• Na última metade do Século 18 se espalhou para a fronteira
oeste de Kentucky e Tennessee, onde os movimentos de
Stone e Campbell viria a se enraizar. Ajudaram a preparar o
terreno para o movimento de restauração.
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Barton W. Stone: um
presbiteriano bíblico
• Encontro Cane Ridge. Em agosto de 1801, 20 a 30 mil
pessoas reuniram-se para dirigir um grande reavivamento.
• A campanha foi, dirigida por evangelistas de diversas
denominações.
• O elevado nível de cooperação entre os evangelistas
participantes da campanha mostrou para Barton o grande
valor e a possibilidade da unidade cristã.
• Fundou o Presbitério de Springfield.
• Depois dissolveram este organismo.
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Declaração e Palestra
a) Há, no mundo, apenas uma igreja de Jesus Cristo.
b) Não deveriam existir quaisquer divisões na religião.
c) Nada deveria ser ensinado, como condições de fé ou termos de comunhão,
exceto aquilo que nos é ordenado expressamente pela Palavra de Deus.
d) O Novo Testamento é a constituição para o louvor, a disciplina e o governo da
Igreja do Novo Testamento.
e) Se as Escrituras permanecem silenciosas sobre um tópico, nenhuma
autoridade humana tem o direito de decretar leis concernentes a este ponto.
f) Aqueles que se sentem perdidos e têm vontade de confessar a sua fé em
Cristo e obedecer a Sua Palavra, devem ser admitidos na Igreja.
g) As experiências humanas podem ser necessárias ao cumprimento de um
mandamento bíblico, mas nunca deveriam ser adotados na Igreja através de
contendas ou divisões.
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Crescimento e divisões
• Sociedade Missionária
• Música instrumental
• Diferença de Hermenêutica:
• Calvino+Zwinglio X Lutero
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No Brasil
No Brasil, podemos ver vários movimentos de
Restauração.
Conheço, pessoalmente, um dos iniciadores de
uma igreja restauracionista brasileira chamada
“Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
1936 em São Paulo, SP.
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SHIPP, 1976, p. 69.
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Os estudos deles podem ser vistos em http://www.estudosdabiblia.net/ Acessado em 16/jun/2012
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http://en.wikipedia.org/wiki/Restoration_Movement Acessado em 15/jun/2012.
HE405-História
O gráficodaoriginal
Igreja tem o seguinte aspecto: 115
Dr. Álvaro C. Pestana 24/09/2022