Resumos 10 Ano Química 2

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Físico-Química 10 ano

1.3 Geometria e polaridade de moléculas

 Geometria molecular
Descreve como os núcleos dos átomos que constituem a molécula estão posicionados
uns em relação aos outros;

Segundo o Modelo de Repulsão dos Pares Eletrónicos da Camada de Valência


(VSEPR), os pares de eletrões de valência existentes ao redor do átomo central, quer
se trate de eletrões ligantes ou não ligantes, organizam-se de forma a estabilizar a
molécula, minimizando as repulsões eletrostáticas entre esses pares de eletrões.

 Na ausência de pares de eletrões não ligantes em torno do átomo central, a


geometria molecular identifica-se com o arranjo espacial dos pares eletrónicos.
 Quando existem pares de eletrões não ligantes, as geometrias moleculares
diferem dos arranjos espaciais dos pares eletrónicos por se ter de ignorar a
posição dos pares não ligantes em torno do átomo central. As geometrias
moleculares que daí resultam são a piramidal trigonal e a angular.

 Polaridade das moléculas


Numa ligação covalente apolar os eletrões ligantes são igualmente partilhados
pelos dois átomos. É o que acontece em moléculas diatómicas homonucleares.
Numa ligação covalente polar um dos átomos atrai mais fortemente os
eletrões havendo uma partilha desigual dos eletrões ligantes. É o que sucede em
moléculas diatómicas heteronucleares.

Uma molécula poliatómica com um único átomo central e


formada por ligações polares será polar se a distribuição de
carga elétrica em torno desse átomo for assimétrica (como se
verifica, nas geometrias piramidal trigonal e angular) ou, pelo
contrário, apolar se houver uma simetria na distribuição da
carga elétrica em torno do átomo central (proporcionada pelas
geometrias linear, triangular plana e tetraédrica, desde que os
átomos das extremidades sejam iguais).
Físico-Química 10 ano

1.4 Estruturas de moléculas orgânicas e biológicas


Hidrocarbonetos são compostos formados exclusivamente por carbono e hidrogénio.

 Quando o hidrocarboneto é formado exclusivamente por ligações simples entre


os átomos de carbono designa-se hidrocarboneto saturado. É o caso da
molécula de etano.
 No caso de possuir uma ou mais ligações múltiplas entre os átomos de
carbono, como o eteno e o etino, tratar-se-á de um hidrocarboneto insaturado.

 Alcanos
Hidrocarbonetos formados exclusivamente por
ligações simples entre os átomos de carbono.
Nesses compostos as ligações dizem-se saturadas
porque não se podem adicionar mais átomos de
hidrogénio.

 Grupos substituinte Alquilo


Cadeias laterais derivadas dos alcanos com menos um
hidrogénio no local da ligação à cadeia principal.

 Grupo Característico (Funcional)


Grupo de átomos ligados à estrutura parental de forma específica e
que confere reatividade e propriedades químicas próprias à
molécula orgânica.

1.5- Ligações Intermoleculares


 Ligações Intermoleculares
Resultam das interações eletrostáticas atrativas que existem entre as moléculas,
obrigando-as a permanecer próximas umas das outras, principalmente no estado
sólido e líquido.

Ligações de Hidrogénio
 Molécula polar; átomos de H ligados a N, O e F;
 A ligação de hidrogénio é a mais intensa das interações intermoleculares, mas,
ainda assim, menos intensa que uma ligação covalente;
 Estabelece-se, por exemplo, nas moléculas de água, amoníaco, fluoreto de
hidrogénio ou nos compostos orgânicos com um grupo amino, um grupo
hidroxilo ou um grupo carboxilo;

Ligações de van der Waals

Ligações dipolo-dipolo: estabelecem-se entre moléculas polares. Temos


exemplo das moléculas de cloreto de hidrogénio no estado líquido ou
sólido.
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Ligações dipolo-dipolo induzido: estabelecem-se entre moléculas polares e apolares.


Exemplo entre moléculas de dioxigénio e água.

Forças de dispersão de London ou ligações dipolo instantâneo-dipolo induzido:


estabelecem-se entre moléculas apolares e nos gases nobres.

 Comparação da intensidade das ligações intermoleculares

Subdomínio 2
2.1 Lei de Avogadro, volume molar e densidade

A unidade de volume no Sl é o metro cúbico ( m3), mas é frequentemente expresso


noutras unidades como decímetro cúbico (dm3), centímetro cúbico (cm3), litro (L) ou
mililitro(mL).
1m3 = 1000dm3= 1000L
1dm3= 1000cm3= 1000mL
Ou seja:
1dm3 =1L
1cm3=1mL

 Lei de Avogadro
Volumes iguais de gases diferentes, nas mesmas condições de pressão e temperatura,
contêm o mesmo número de partículas elementares.

V - volume(V)
=k  V= k n - quantidade de matéria(n)
n
- constante de proporcionalidade(k)

 Volume molar
Corresponde ao volume ocupado por uma mole de uma substância.

Vm gases (PTN)= 22,4dm3 mol−1 T(temperatura)= 273,15k= 0ºC


P(pressão)= 101,325 kPa
Físico-Química 10 ano

Condições PTN- Condições Normais de Pressão e Temperatura Vm- dm3 mol−1


V- dm3
V M n- mol
Vm= Vm= ×V
n m

Esta expressão permite concluir que, para as mesmas condições de pressão e de


temperatura, em que o volume molar é constante:
 A massa de uma substância é diretamente proporcional ao volume ocupado
por essa substância, isto é, quanto maior a massa, maior a quantidade de
matéria presente e, portanto, maior o volume ocupado;
 Para substâncias diferentes, com a mesma massa, quanto maior a massa molar
da substância, menor será a quantidade de matéria e menor o volume
ocupado pela mesma;

 Densidade de um gás
Corresponde ao quociente entre a massa e o volume de uma substância, a uma dada
pressão e temperatura. Representa-se pela letra grega ρ (ró).
ρ (densidade)- g dm3
m M
ρ= ρgás= m(massa)- g
V Vm V(volume)- dm3

 Fração molar
Razão entre a quantidade de matéria de um constituinte numa mistura
e a quantidade de matéria total de todos os constituintes da mistura.
É uma grandeza "adimensional."
X a- adimensional
nA Vgás Ngás
X a- = X gás- = X gás= n-mol
ntotal Vtotal Ntotal
V-volume
N- adimencional
2.2 Composição da atmosfera terrestre
O ar atmosférico é, fundamentalmente, uma mistura homogénea de gases, ou seja, é
uma solução gasosa. No entanto, sobretudo nas camadas mais baixas da atmosfera, o
ar também contém outros tipos de dispersões.

Dispersão: Sistema no qual uma substância (dispersa) está espalhada, sob a forma de
pequenas partículas, numa segunda substância (dispersante).
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São exemplos de dispersões coloidais na atmosfera terrestre o fumo, proveniente das


indústrias e de veículos motorizados, o nevoeiro e as nuvens.
Por outro lado, as poeiras levantadas pelo vento, as partículas expelidas por vulcões
em atividade.

 Poluição atmosférica
A atmosfera terrestre é maioritariamente constituída por dinitrogénio ( ≈ 78%) e
dioxigénio (≈ 21%). Atualmente, são libertados para a atmosfera gases em quantidades
excessivas, que resultam numa contaminação prolongada do ar, vulgarmente
designada por poluição atmosférica.

Dependendo da sua origem, os poluentes atmosféricos podem ser classificados como


poluentes naturais (quando provêm de fenómenos naturais) como, os vulcões ou
poluentes antropogénicos (quando resultam da atividade humana) como, queima de
combustíveis fósseis)

Outros efeitos da emissão de gases poluentes sobre o ambiente são as chuvas ácidas,
pela emissão de SO 2, SO 3, NO 2, e NO e o nevoeiro fotoquímico, como consequência da
emissão de NO 2, NO e SO 2.

2.3 Composição quantitativa de soluções


Nas soluções, (as substâncias dissolvidas designam-se por solutos e a substância na
qual estão dissolvidos os solutos designa-se por solvente.

 Solução
Físico-Química 10 ano

Mistura homogénea em que um dos componentes é o solvente, o que apresenta o


mesmo estado físico da solução ou o que existe em maior quantidade, e o(s) outro(s)
componente(s) é(são) o(s) soluto (s) que se encontra(m) dissolvido(s) no solvente.

 Concentração em Massa
Razão entre a massa de um soluto e o volume da solução. Em geral, a concentração em
massa exprime-se em g dm−3ou g L−1, embora a unidade SI seja o kg m−3.
C m- g dm−3
m soluto
C m= C m= c ×M m soluto- g
V solução
V solução- dm3
 Concentração
Razão entre a quantidade de matéria de um soluto e o volume da solução. A
concentração exprime-se, em geral, em mol dm−3ou mol L−1, embora a unidade SI seja
mol m−3.
c-mol dm−3
n soluto n soluto- mol
c= V solução- dm3
V solução
 Fração Mássica
A fração mássica (ω ) de um soluto numa solução é a razão entre a massa do soluto e a
massa da solução e expressa-se matematicamente por:

ma ω - adimensional
ω=
mtotal m- g
Esta razão é muitas vezes expressa em percentagem, e designada, fração mássica em
percentagem, ou, por percentagem em massa.

ω (%)= ω × 102
 Fração Volúmica
Tratando-se, então, de misturas de líquidos ou de gases, é vulgar a utilização da fração
volúmica (ϕ ) para exprimir a composição quantitativa de um soluto numa mistura, que
se exprime por:
ϕ a- adimensional
Va
ϕa= V- dm3
Vtotal

Tal como acontece com a fração mássica, também esta razão é muitas vezes expressa
em percentagem, sendo designada fração volúmica em percentagem, ou, por
percentagem em volume.
ϕ (%)= ϕ ×10 2

Nestes casos, em vez de dividir a massa ou o volume da solução em 100 partes, será
mais conveniente dividir por um milhão ( 106) de partes, exprimindo-se assim o teor do
soluto em partes por milhão (ppm).

ma 6 Va 6
ω pm= × 10 ϕ pm= ×10
mtotal V total
Subdomínio 3
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3.1 Reações químicas e energia de ligação


Para representar uma reação química de forma sucinta usa-se uma equação química.
Dessa forma, a reação da combustão do di-hidrogénio pode traduzir-se pela equação
química seguinte:
2 H 2(g)+ O2(g)→ 2 H 2 O(l)

 Sistema aberto
Há troca de matéria e energia entre o sistema e a vizinhança;

 Sistema fechado
Há troca de energia entre o sistema e a vizinhança.

 Sistema isolado
Não há troca de matéria nem de energia entre o sistema e a vizinhança.

 Processos endoenergéticos e exoenergéticos


Uma reação química é um processo que resulta da rutura de ligações químicas nos
reagentes e/ou formação de novas ligações químicas nos produtos.

A rutura de ligações químicas nos reagentes envolve absorção de energia - é um


processo endoenergético.

A formação de ligações químicas nos produtos provoca


libertação de energia - é um processo exoenergético.
 Reações químicas endotérmicas e exotérmicas: variação de entalpia

ENDOTÉRMICO
Processo de transformação química que ocorre com absorção de energia térmica;

EXOTÉRMICO
Processo de transformação química que ocorre com
libertação de energia térmica;

 O balanço energético entre a energia envolvida na


rutura e na formação de
ligações químicas corresponde à energia da reação, também
designada variação de entalpia (∆ H) para transformações que ocorrem a pressão
constante.

A variação de entalpia de uma reação pode ser estimada a partir das energias de
ligação: ∆ H =H final−H inicial

Reação endotérmica:
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 a energia dos reagentes é inferior à dos produtos;


 a energia envolvida na rutura de ligações químicas nos reagentes é maior que o
valor absoluto da energia libertada na formação de novas ligações químicas nos
produtos;
 a variação de entalpia é positiva (∆ H > 0) e a reação absorve energia;
 Em sistema isolado → ∆ Ei =0 → como E p , i aumenta, Ec , idiminui, logo a
temperatura diminui;
 Em sistema aberto e fechado → a energia total aumenta (capta energia da
vizinhança), logo a temperatura mantém-se;

Reação exotérmica:
 a energia dos reagentes é superior à dos produtos;
 a energia envolvida na rutura de ligações químicas nos reagentes é menor que
o valor absoluto da energia libertada na formação de novas ligações químicas
nos produtos;
 a variação de entalpia é negativa (∆ H < 0) e à reação liberta energia;
 Em sistema isolado → ∆ Ei =0 → como E p , idiminui, Ec , i
aumenta, logo a temperatura aumenta;
 Em sistema aberto e fechado a energia total diminui
(cede energia à
vizinhança), logo a temperatura mantém-se.

 Estimativa da variação de entalpia de uma reação

EQUAÇÃO TERMOQUÍMICA
Equação química que inclui a variação de entalpia da reação
em causa.

Considera-se o seguinte exemplo:


−1
CH 4 ( g ) +2 O2 ( g ) →CO 2 ( g )+ 2 H 2 O (l ) ΔΗ =−890 , 4 kJ mol

 Quando uma reação é exotérmica ( Δ H < 0), a reação


inversa é endotérmica
( Δ H > 0), e vice-versa, e as variações de entalpia são
simétricas;

Com base nos valores tabelados das energias entalpias, é


possível, por exemplo, obter uma estimativa da variação de
entalpia da reação de combustão do etano.
2 C2 H 6 ( g )+ 7 O2 ( g ) → 4 CO 2 ( g ) +6 H 2 O(g)
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1.°) Representar a equação química em função das fórmulas de estrutura de Lewis das
moléculas:
2.°) Verificar que nesta reação existe:

3.°) Com base nos valores das energias de ligação (tabela I), determinar a variação de
entalpia:
∆ H =2× D(C−C )+12 × D (C−H )+ 7 × D(0 =0 )−( 8× D(C=O )+ 12× D(O− H ) )
∆ H =2× 348+12 ×414 +7 × 498− ( 8× 799+12× 463 )
∆ H =9150−11948=−2798 kJ

3.2- Reações fotoquímicas na atmosfera


 Fotodissociação e fotoionizacão

REAÇÕES FOTOQUÍMICAS
Reações químicas

desencadeadas por ação da luz.

FOTOIONIZAÇÃO
Reação química desencadeada pela absorção de um fotão capaz de provocar a ejeção
de um eletrão, ou seja, de ionizar a substância.
−¿¿
¿+ ¿+ e ¿
M Luz M →Possui mais energia;

FOTODISSOCIAÇÃO
Reação química desencadeada pela absorção de um fotão capaz de provocar a quebra
homolítica de uma ligação entre os átomos que constituem a substância.
¿ ¿ → A substância separa-se
AB Luz A + B
→ formando radicais;
RADICAL
Átomo, molécula ou ião que apresenta um eletrão desemparelhado. É, normalmente,
uma espécie química extremamente reativa.

Podem ser representadas, respetivamente, por:


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¿ ¿ ¿ ¿
H 2 O ( g ) →OH ( g ) + H ( g ) Br 2 ( g ) → Br ( g ) + Br (g)

A grande reatividade dos radicais explica a sua participação em muitas reações no


interior das células ou nos tecidos do organismo, que originam processos metabólicos
celulares prejudiciais, como por exemplo, envelhecimento celular, diabetes, certas
doenças neurológicas degenerativas (como a doença de Alzheimer), cancro e cegueira.

 Estabilidade de espécies químicas na atmosfera

A composição química das camadas da atmosfera varia, mas os seus dois principais
constituintes são o dinitrogénio, N2, e o dioxigénio, 02. Quando sujeitas a radiação,
estas moléculas podem sofrer fenómenos de fotoionização e fotodissociação, de
acordo com as equações termoquímicas que se seguem:

Fotoionização:
−1
−¿∆ H=1505kJ mol ¿
( g) +e
N 2 ( g ) Luz N ¿+¿
2
¿

Fotodissociação:

¿ ¿ −1
N 2 ( g ) Luz N ( g ) + N ( g ) ∆ H=964 kJ mol

Os valores das variações de entalpia de cada uma das reações apresentadas mostram
que:
 todos os processos são endoenergéticos;
 a energia requerida para a ionização das moléculas é consideravelmente
superior à que é necessária para as dissociar;
 para quebrar a ligação entre os átomos de nitrogénio na molécula de N2, é
envolvida quase o dobro da energia necessária à dissociação dos átomos de
oxigénio na molécula de 02, o que permite, desde logo, concluir que a ligação
da molécula de dinitrogénio é bastante mais forte do que a ligação da molécula
de dioxigénio;

Existe uma outra molécula, constituída pelo elemento oxigénio, que apresenta um
papel relevante no controlo da radiação que atinge a superfície da Terra. Trata-se da
molécula de ozono (0,) que é formada por três átomos de oxigénio. A equação
termoquímica para a fotodissociação desta molécula pode ser traduzida por:

¿ −1
O 3 UV O ( g ) +O 2 ( g ) ∆ H =387 kJ mol

Conclusão:
 Se E fotões< Eionização/ dissociação, não ocorre fotoionização nem fotodissociação;
 Se E fotões> Eionização/ dissociação, ocorre fotoionização ou fotodissociação, sendo
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a energia excedente transformada em energia cinética do eletrão removido ou do gás,


provocando um aumento da temperatura;
• Estando a radiação visível compreendida entre os valores de energia 2,7 x 10−19 J e
5,0 x 10−19 J , é possível concluir que a fotoionização e a fotodissociação das moléculas
de N 2e O2, são desencadeadas por radiações das gamas mais energéticas do espetro
eletromagnético, como as radiações ultravioleta ou os raios X;
 Sendo a variação de entalpia da fotodissociação da molécula de dioxigénio,
O2superior à variação de entalpia da fotodissociação da molécula de ozono, O3, a
ligação entre os átomos de oxigénio é mais forte na molécula de O2, do que na
molécula de O3, e a molécula de O2, é mais estável;
 Para dissociar a molécula de ozono não é necessária radiação tão energética,
mas, ainda assim, terá de ser da gama ultravioleta;

 Ozono na troposfera e na estratosfera

Atendendo aos diferentes efeitos que provocam, é usual dividir a radiação UV em três
zonas:
−19 −19
 UVA, radiação UV com energia compreendida entre 5,0 x 10 J e 6,2 x10 J ,
e que atingue a troposfera;
 UVB, gama com energia intermédia de radiação UV compreendida entre
6,2 ×10−19 J e 7.1 x10−19 J , sendo grande parte absorvida pelo ozono na estratosfera;
−19 −18
 UVC, radiação UV mais energética, varia desde 7,1 x10 J a 2,0x10 J , sendo
absorvida fundamentalmente pelo dioxigénio na mesosfera e na parte superior da
estratosfera;

Apresenta uma concentração máxima entre os 20 km e os 30 km de altitude, o que


explica o facto de esta zona ser conhecida como camada de ozono. O ozono
estratosférico é conhecido como "bom ozono", uma vez que funciona como filtro das
radiações UV, protegendo a superfície terrestre da sua ação danosa.

Além do ozono estratosférico existe, ainda, uma concentração apreciável de ozono na


troposfera, a camada atmosférica em contacto com a superfície terrestre. Esse ozono,
designado por ozono troposférico, é um componente natural da Troposfera e, a baixas
concentrações, tem papel positivo na destruição de microorganismos, o que é
essencial à salubridade ambiental. No entanto, é conhecido como "mau ozono"
quando apresenta uma concentração acima do recomendável, podendo ser
considerado um poluente.
Foi Sydney Chapman quem propôs, em 1930, um mecanismo de formação e
decomposição do ozono que explica a existência da camada de ozono.

Formação de ozono Decomposição de ozono


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Denominaram
de "buraco na camada de
ozono", cuja origem
foi, mais tarde,
atribuída ao uso dos clorofluorocarbonetos (CFC).

O maior problema destes gases reside no facto de se apresentarem inertes na


troposfera. No entanto, ao atingirem a estratosfera sem se modificarem, os CFC são
decompostos fotoquimicamente pela radiação UVC, com formação de radicais cloro
que vão alterar o ciclo do ozono.

-Ciclo catalítico da decomposição do ozono por ação do radical cloro

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