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O Pet do Alfa

Matilha Dark Hollow 1


Resumo :
Nicky Anderson está vivendo uma vida agitada como um artista e
garçom em tempo parcial em uma cidade grande, quando ele é atacado por
um assaltante que corta sua garganta.
Quando acorda, ele está nu, e cercado por grandes homens musculosos.
Nicky sente uma atração imediata para Marco, o mais belo homem que Nicky
já viu, o que é estranho, já que Nicky é hétero.
Sua atração é enorme e mesmo embaraçosa enquanto ele lambe o
homem e tenta subir em cima dele.
Ele logo descobre que ele é o mais novo "Pet de estimação" da Matilha
Dark Hollow, e Marco é o seu novo mestre.
Salvando-o da morte certa, será que trocou um terrível destino por
outro?
Tudo o que ele sabe é que ele está no cio para este homem bonito.
Quando ele descobre que seu novo mestre é um lobo shifter que exige o seu
amor e obediência, ele começa a se perguntar no que ele está metido.
Informação da série

Matilha Dark Hollow


01 – O Pet do Alfa – Distribuído
02 – O Pranto do Lobo – A Distribuir
03 – A escolha de Logan – Em revisão
04 – O Alfa de Gabe – A Revisar

Nota : O termo Pet, quer dizer Pet de estimação. Resolvemos


deixar no original.

Capítulo Um
Nicky Anderson terminou o seu turno, cansado e pronto para uma
banheira de água quente e uma boa massagem, não que ele estava prestes a
receber qualquer um deles a qualquer momento em breve. Afundando-se em
um banquinho no bar e sorriu. Seu amigo Steven, o barman, colocou uma
cerveja em frente a ele.

― Obrigado, eu preciso disto. É só comigo ou os clientes estavam


especialmente grosseiros hoje?

― Se por grosseiro, você quer dizer idiotas, então, sim, eles estavam. ―
Steven sorriu e colocou uma tigela de amendoins mais perto.
― Ei, menino bonito! Você bateu o ponto? ― Sam, o gerente, um homem
que Nicky detestava com todas as fibras do seu ser, encostou-se no final do
bar, rosnando para ele.

― Sim, Sam, ― Nicky respondeu. Ele tentou desesperadamente manter


sua calma. Nicky precisava deste trabalho, e Sam adoraria ter um motivo para
demiti-lo.

― É melhor você estar pagando a cerveja, ou que está vindo descontado


em seu pagamento.

― Tudo bem! ― Disse com um suspiro. ― Mantenha a calma, Sam. ―


Nicky puxou a carteira, ou melhor, ele começou a puxar a carteira e descobriu
que não estava em seu bolso traseiro. Que diabos?

Ele tinha uma memória de saltar fora do chuveiro, correndo


incrivelmente atrasado para o trabalho. Ele vestiu suas roupas e saiu correndo
pela porta com pressa, sem dúvida, deixando sua carteira desamparadamente
na cômoda em seu quarto.

― Ah, merda, eu não tenho minha carteira!

― Uh-huh! ― Disse Sam com sua maldade habitual. ― Que conveniente.

Nicky cerrou os punhos, segurando uma observação afiada. Ele não


conseguia nem o suportar. Sam se recusou a deixá-lo usar um avental como
alguns dos outros funcionários.
Nicky fechou os olhos por apenas um segundo pensando em como seria
gratificante bater o rosto de Sam no bar.
― Oh, pelo amor de Deus, Sam, é apenas uma cerveja. Vou colocá-lo na
minha conta. ― Steven franziu a testa para Sam, enquanto ele limpava o
balcão do outro lado.

― Contanto que seja pago. Ninguém consegue nada de graça por aqui.

― Isso não é verdade? ― Nicky murmurou sob sua respiração quando o


gerente se afastou. ― Idiota!

― Oh, e amarre o cabelo para trás antes de você chegar amanhã, ou eu


vou fazer você usar uma rede de cabelo. O Departamento de Saúde vai nos
fechar com todos aqueles cachos bonitos voando ao redor em toda parte.

Nicky corou, envergonhado sobre o seu cabelo, loiro rebelde que


absolutamente se recusou a ser domado, não importava o quanto de produto
que ele colocou sobre ele. Ele queria cortar o cabelo ontem, mas estava sem
dinheiro antes do dia de pagamento. Ele tinha acabado de ter que amarrá-lo
em um rabo de cavalo, com certeza Sam faria bem em sua ameaça se não o
fizesse.

― Porra, Nicky, o que você fez a Sam para fazê-lo o odiar tanto? Quero
dizer, ele é um idiota, sim, mas com você, é como se ele tivesse um prazer
especial em dar-lhe um tempo difícil.

Nicky suspirou. ― É. Eu sei. Ele me chamou para sair há algumas


semanas, e quando eu lhe disse que não era gay, ele ficou um pouco chateado.

― Ele olha para você como se ele quisesse arrancar a sua cabeça. O
inferno não tem fúria como um homem gay desprezado, eu acho. ― Steven riu
quando ele desceu para dar a seu namorado mais uma cerveja.
Steven foi o primeiro homem gay que Nicky tinha realmente chegado a
conhecer bem, e ele o considerava um dos seus melhores amigos. Steven tinha
um namorado muito ciumento que veio ao bar todas as noites para dar olhares
de reprovação a qualquer um tolo o suficiente para bater em Steven. O
namorado era mesmo hostil para Nicky, simplesmente por causa da sua
aparência.

Nicky considerava sua boa aparência como uma maldição, o que ele
poderia ficar de bom grado. Ele não gostava de muita atenção em seu rosto
bonito. Por volta dos 18 anos, quando ele percebeu que tinha se transformado
em um homem extremamente atraente, sua boa aparência só serviu para
embaraçá-lo. Em 1,75 de altura, ele tinha sido um gordinho quando era um
adolescente e começou a trabalhar fora em uma idade jovem, quando ele foi
submetido a provocações por seus colegas. Como resultado, seu corpo era tão
musculoso e esculpido como um jovem deus grego, se Steven era para ser
acreditado.

Steven estava tentando construir a sua confiança por algum tempo,


insistindo que ele chegaria lá e encontraria alguém para sair. ― Meninas,
meninos, o que quer que seja! Só não deixe tudo isso ir para o lixo, Nicky! ―
Ele sorriu, apontando para o corpo de Nicky nos jeans apertados que ele
adorava.

Nicky corou. ― Os meninos não, Steven. Eu não tenho nada contra gays
em tudo, mas eu não balanço deste lado.

― Não bata até que você experimente, bebê. Eu poderia te arrumar um


encontro a qualquer momento que você diz. Você é o que é conhecido como
sonho molhado de um homem gay.
Nicky não sentia nada de especial esta noite, além de exausto. Ele tinha
tido uma aula de arte no início da manhã, passou o início da tarde limpando
seu apartamento e lavando roupa. Depois de terminar um turno de oito horas
extenuante como garçom em um restaurante de luxo no centro de Atlanta, ele
só queria ir para casa e ir dormir.

Ele terminou sua cerveja e começou a levantar-se quando Steven


aproximou-se dele novamente. ― Hey, seu admirador está de volta. Ele disse
alguma coisa para você? Fez algum movimento?

― Hã? ― Nicky olhou por cima do ombro para o rapaz sentado sozinho
na mesa do canto, olhando para ele. ― Não. Assustador, não é? Ele parece que
tem cerca de dezessete anos, mas ele esteve aqui todas as noites desta
semana, apenas olhando para mim até eu sair do trabalho.

Steven sorriu. ― Como eu disse, você tem um admirador. Esta pode ser
sua chance de descobrir se os meninos são para você, afinal de contas.

― Sim, bem, mesmo se eu gostasse de rapazes, que eu não gosto,


cumprindo pena por estupro não tem nenhuma atração por mim, no mínimo.
― Nicky se esticou e bocejou, quase incapaz de manter os olhos abertos. ― Eu
não vou descobrir o que ele quer hoje à noite, isso é certo. Estou tão cansado
que estou prestes a desmaiar e não estou em nenhum humor para afastar os
avanços indesejados. Obrigado pela cerveja Steven, vou pagar de volta. Até
amanhã.

Steven assentiu com a cabeça e acenou, e Nicky fez o seu caminho até a
porta. Ele olhou por cima do ombro para ver se o menino ainda olhava. Com
certeza seu olhar avelã olhava Nicky quase curiosamente, certamente sem
qualquer constrangimento por ter sido pego olhando. Nicky deu-lhe uma careta
de desaprovação enquanto saia para a noite fresca.

Ele só andou cerca de um quarteirão e estava quase no ponto de ônibus


quando ouviu um barulho atrás dele e virou-se rapidamente para ver dois
homens chegando rápido vindo de um beco escuro.
Essa foi à última memória clara que ele teve por um tempo muito longo.

Nicky deixou o fluxo de vozes em cima dele sem realmente prestar muita
atenção ao que eles estavam dizendo. Vagueando em uma neblina era mais
fácil. Ele não conseguia ter seus olhos abertos o suficiente para ver quem era
de qualquer maneira. Ele queria só ficar aqui, onde era quente e macio e não
pensar em nada.

As vozes foram se tornando irritantes embora. Apesar de si mesmo, ele


ouviu o que eles estavam dizendo.

― O que aconteceu? Por que o Pet está inconsciente?

― Ele está... Apenas... Nicky está repousando, eu acho, e foi acordado


por algum tempo agora. Vai dar tudo certo. O pet só foi mordido por um tempo
curto, você sabe. Eles vão sempre para o cio imediatamente.

No cio? Eles estavam falando sobre ele? Não era algo que os cães
fizeram? Cadelas? Que porra era essa?

― Hmmm... Muito bonita para uma pequena. Belas pestanas longas. Seu
cabelo loiro seria bom, mas está cortado muito curto. Ela não tem muito peito
também.

Houve uma risada curta da outra voz, e uma explosão repentina de ar


frio quando o cobertor foi puxado para trás. ― Isso porque “ela” é um “ele”!
Este é o novo pet de Marco.

A ingestão rápida de respiração seguida. ― Marco! Você mordeu o pet


novo de Marco? Não vai ser um inferno pagar por isso.

A voz soou jovem e um pouco assustado com a menção de Marco. ― Eu


sei, mas o que eu poderia fazer? Até o momento que vi o que aconteceu, ele já
estava ruim. Seu pulso estava tão lento. Eu pensei que ele estava morrendo!
Eu tinha que fazer algo rápido, e eu fiz a única coisa que sabia fazer para
salvar a sua vida, eu o mordi. Enfim, ele está apenas com o mínimo de calor
para mim. Eu nunca o alimentei, e os dois são companheiros de sangue. Uma
vez ele que acasala com Marco e, em seguida, se alimenta dele, ele vai
dominar minha mordida completamente.

― É melhor você esperar isso acontecer. ― A outra voz disse baixinho.

Nicky foi estava querendo saber o que diabos eles estavam falando
novamente. Quem ia torna-se companheiro de Marco? Marco era um cara,
certo? Nicky sinceramente esperava que eles não estivessem falando sobre ele,
porque ele definitivamente não era gay. Ele não tinha interesse em
acasalamento com qualquer cara. E como alguém o confundia com uma
garota? Ele sabia que ele ia deixar seu cabelo ficar um pouco longo, e talvez
tivesse um pouco de cara de bebê, mas uma menina? Nicky odiava a ideia de
que alguém achava que ele parecia feminino. Ele uma vez tentou deixar a
barba crescer para fazer seu rosto parece mais velho do seus 20 anos.

Ele raspou quando Steven o levou para o lado e se desculpando lhe disse
que a barba não estava trabalhando para ele. O cabelo em seu queixo era tão
escasso que parecia pelos pubianos loiros.

Uma das vozes falou novamente, parecendo animado. ― Marco está


aqui. Ele acabou de chegar.

Nicky tentou fazer com que seus olhos se abrissem para ver quem era
este Marco. Ele abriu uma pálpebra um pouco para descobrir que ele estava
em uma mesa de algum tipo, enrolado em um cobertor macio e peludo. Vários
grandes homens fortes, que ele não reconhecia o rodearam, ele caiu para trás
quando uma brisa fria atravessou a sala.

Alguns dos homens mais próximos a ele pisou de lado para deixar o
recém-chegado mover-se ao lado dele.

Nicky olhou para cima através de seus cílios para dar uma olhada no
recém-chegado e ofegou em voz alta quando o viu. As cabeças de alguns dos
homens correram para Nicky com surpresa. Ele não tinha interesse neles. Todo
o seu foco, seu centro de tudo estava no homem de pé ao lado dele como se
tivesse estado à espera dessa pessoa toda a sua vida e só não sabia até que
ele o viu. Toda a luz do universo foi convocada e decidiu brilhar e brilhar sobre
este homem. Quem podia ser? E por que diabos ele estava tão atraído por um
homem?

Alto e musculoso, Marco lembrou a Nicky daqueles homens musculares


que ele tinha visto algumas vezes na televisão. Ele era absolutamente lindo, o
que foi chocante, porque nunca pensou num homem antes nesses termos. Seu
cabelo escuro estava cortado muito curto, e seus olhos castanhos escuros
estavam com franja espessa.

Nicky nunca tinha sido tão atraído por ninguém antes em toda a sua
vida. Ouviu-se choramingando no fundo de sua garganta o quanto ele queria,
não, o quanto ansiava ter as mãos do homem sobre ele. Sua mente se sentiu
separado de seu corpo, observando, horrorizado, o que fez seu corpo.
Totalmente incapaz de parar si mesmo, seus braços estenderam para o
homem, como uma criança implorando para ser apanhado por seu pai.

Marco olhou para ele e estendeu a mão para colocar a mão na sua
bochecha. Ele empurrou seus braços para baixo e deu um tapinha no ombro,
se inclinou e sussurrou em seu ouvido. ― Tudo bem bebê.

Bebê! Aparentemente algum tipo de erro grave havia sido feito.


Horrorizado por suas ações, mas absolutamente incapaz de controlar a si
mesmo, Nicky esfregou a bochecha contra a mão como um cachorro danado,
tentando obter o seu nariz por dentro da palma da mão para que ele pudesse
cheirar ele. Meu Deus, se ele tivesse perdido a cabeça? O que eles tinham feito
com ele?

Marco estava muito quieto, permitindo a Nicky acariciar sua mão e olhou
para ele. Erguendo a cabeça com raiva, ele raspou algumas palavras para os
outros homens. ― Quem fez isso com ele?

Uma questão interessante que Nicky gostaria de saber a resposta para si


mesmo. Uma voz ao lado dele falou. Nicky ficou surpreso ao ver que pertencia
a seu perseguidor, o jovem homem bonito do restaurante.
Em pé ao lado da cabeça de Nicky, ele falou de imediato. ― Eu fiz,
Marco. Sinto muito, mas eu tive que transformá-lo, ou ele teria morrido. Não
foi uma mordida de acasalamento, e eu não mordi muito duro, realmente.
Você pode ver que ele está no calor só para você, não eu.

Marco rosnou no fundo de sua garganta. Rosnou? Quem eram essas


pessoas? Assustado, Nicky choramingou um pouco mais alto, e Marco inclinou
para sussurrar em seu ouvido. ― Segure-se em mim, bebê. Não se assuste.
Você está no cio, vou cuidar de você em breve, bebê.

No cio? Eram aquelas palavras de novo, mas eles não poderiam estar
falando sobre ele, poderiam?

Seu corpo conseguiu chegar uma polegada ainda mais perto de Marco e
tentou descansar a cabeça contra seu peito.

A camisa de Marco estava aberta, exibindo seu abdômen espetacular e


esculpido. Incrivelmente, Nicky virou a cabeça e lambeu, começando com o
abdômen de Marco e indo todo o caminho até o espaço entre os mamilos. Ele
meio que esperava que o homem o batesse fora dele. Ao contrário, ele
distraidamente afagou a cabeça de Nicky, colocando seus dedos em seus
cabelos e esfregando o couro cabeludo.

Marco fez o som rosnando novamente. ― Como você poderia ter


permitido que isso acontecesse, em primeiro lugar?

A voz do menino parecia miserável. ― Eu sinto muito. Eu estava olhando


ele como você me disse. Ele estava indo para casa do trabalho no restaurante,
e esses dois caras saltaram do nada. Eles mantiveram um cortador de caixa
sobre ele. Dirigi-me o mais rápido que pude, mas ele agiu antes que eu
pudesse chegar lá. Eu não podia acreditar nos meus olhos quando ele
realmente lutou com eles. Ambos eram grandes caras. Ele nunca teve uma
chance

― Ele é corajoso. ― Marco voz brilhou com orgulho quando ele esfregou
o couro cabeludo de Nicky e acariciou-o suavemente. ― Obviamente, ele tem
mais coragem do que bom senso. Eu já suspeitava. É por isso que eu mandei
você para cuidar dele até que eu pudesse vir para ele.

Nicky, que tinha estado alegre pelos elogios de Marco, não achou que ele
apreciava a última parte. Ele certamente não entendia nem um pouco. Alguém
tinha estado vigiando-lhe? Olhando para ele? O que eles queriam dizer sobre
dois caras que saltaram nele? Ele não havia sido atacado. Espere um minuto,
uma lembrança súbita de caminhar para o ônibus e parar no escuro e uma voz
profunda atrás dele, ríspido e ameaçador.

― Dê-nos o seu dinheiro, homem, e não leve o dia todo sobre isso.

Nicky tinha virou-se para encontrar um cortador apresentado contra sua


garganta, a ponta mordendo seu pescoço. Medo de se movimentar num
primeiro momento, ele esteve prestes a esvaziar os bolsos quando ele
percebeu que não tinha um centavo com ele. Lembrando que ele tinha deixado
a carteira em casa, e sabia que estava em apuros.

Esses caras nunca iriam acreditar em suas desculpas.

Fazendo uma decisão repentina, ele socou o otário que mais se


aproximava dele. A ideia parecia perfeitamente plausível em sua cabeça. O
problema veio com a execução. O soco, quando ele desembarcou no rosto do
maior cara, era ineficaz na melhor das hipóteses. Ele apenas balançou a
cabeça e franziu a testa como se uma mosca pousou em seu nariz. Quando
Nicky tentou virar e correr, o outro o agarrou pelo braço. Ele simplesmente
passou algo em sua garganta. Nicky sentiu um jato de ar frio atingir seu
pescoço, e colocou a mão nele. Em vez de pele, sentiu um corte aberto. Ele
tentou gritar, mas nenhum som saiu.

Os dois homens se viraram e correram, deixando-o afundar para a rua, o


seu sangue derramando-se sobre a calçada. Ele agarrou a pele de sua
garganta, tentando fechá-la quando alguém correu e inclinou-se sobre ele.
Nicky virou os olhos assustados para um jovem rapaz de cabelos escuros, o
menino do restaurante. Nicky estendeu a mão para ele. Sem um momento de
hesitação, o menino abaixou-se e mordeu seu pescoço sangrento. Ele afundou
os dentes direto na ferida feita pelo cortador de caixa, e Nicky desmaiou de
horror e dor.

Ele não sabia mais nada até que acordou a alguns minutos nesse lugar
estranho. Ele colocou uma mão em sua garganta com admiração. Ele não
sentiu nada, além da pele lisa. Poderia ter sido um sonho horrível?

Marco falou com urgência para os outros homens que o rodeavam. ― Eu


tenho que foder ele e alimentá-lo imediatamente. Tem um quarto pronto por
perto?

O rapaz apontou atrás dele. ― Há um quarto pronto por lá. Você não vai
ser perturbado.

― Bom, ― Marco disse, pegando Nicky da mesa, como se ele não


pesasse nada.
Segurando-o alto em seu peito, Marco seguiu com Nicky fora da sala, por
um corredor escuro, e colocou Nicky suavemente sobre a cama. Deixando-o
por um momento, ele trancou a porta. Voltando a ele, Marco puxou na sua
própria roupa, mantendo os olhos fixos em Nicky. Nicky só podia assistir com
admiração quando ele tirou suas roupas.

O corpo de Marco era ainda mais grandioso do que primeiro pensamento


de Nicky. Sua pele estava bronzeada num marrom dourado. Seus músculos
ondulavam para cima e para baixo em seu peito e braços. Seu pênis estava
totalmente ereto, longo, grosso e magnífico, projetando-se orgulhosamente
fora dos cachos castanhos escuros cobrindo suas bolas enormes e curvado de
volta para seu estômago. Algo não parecia certo sobre isso, apesar de Nicky
não conseguir ver o que era. Quando ele se aproximou, as sobrancelhas de
Nicky partiram para a sua testa. Na base do pênis bonito um anel redondo
saliente rodeava-o. Ele não era exatamente um conhecedor de paus de outros
homens, mas certamente parecia estranho.

Nicky, ainda se sentindo fora de seu próprio corpo, fez esses barulhos
choramingando enquanto Marco rondava inexoravelmente em direção a ele e
arrancou o cobertor. Nicky ficou chocado ao ver que ele estava nu também, e
como Marco, o seu pênis levantou-se duro e orgulhoso. Nicky olhou para ele
com horror. Como ele poderia ficar animado assim por um outro cara? Este
enorme, lindo, cara gay que estava rastejando na cama com ele, e o próprio
pênis maldito de Nicky estava entusiasticamente acenando para ele como uma
putinha.

― Eu... Eu quero... Eu preciso... ― Nicky não conseguia obter uma


sentença completa-se pela vida dele. Ele tinha coisas que precisava dizer e
rapidamente, antes que ele fosse fodido por aquele pau enorme, mas ele não
conseguia ter uma palavra fora. Marco deitou ao lado dele e o tomou em seus
braços.

― Shhh... Silêncio bebê, eu sei exatamente o que você precisa. ― A voz


de Marco acalmava tanto quanto sua presença fez. Tudo nele era tão sedutor e
delicioso. Mesmo o cheiro saindo de sua pele era positivamente viciante. O
aroma de caramelo e creme nublava sua cabeça e ele não conseguia pensar
com clareza. Ele queria lamber Marco todo. Talvez não seria tão ruim, afinal
ser fodido por este homem magnífico. Só desta vez, talvez. Ninguém tem que
saber, certo?

Nicky perdeu todo o medo do que estava prestes a acontecer quando


cheiro de Marco o rodeou, dominando seus sentidos. Ele queria o homem tanto
que machucava. Ele se arrastou por todo o cara tentando se aproximar dele.

Empurrando Nicky nas costas, Marco olhou em seus olhos.


― Bebê! ― Ele murmurou. ― Eu quis provar você por tanto tempo. Isto
não vai demorar muito, porque você está em tal estado. Desfrute, bebê. ― Ele
abaixou a cabeça e colocou a boca sobre pênis de Nicky, envolvendo-o em uma
sensação como se ele nunca tinha experimentado antes. A boca de Marco era
quente, e ele moveu sua língua sobre Nicky de maneiras incríveis. O loiro não
podia ficar parado em qualquer forma, enquanto o homem sugou e mordiscou
essa parte mais íntima de seu corpo. Ele contraiu os quadris e quase perdeu a
cabeça, gemendo e gritando.

Marco lambeu as bolas, e Nicky agarrou o cabelo negro, segurando


firme. Seu pênis afundou na garganta, enquanto Marco rodava sua língua ao
longo da parte inferior. Ele explodiu, incapaz de impedi-lo, e o homem lindo
entre as pernas engoliu cada gota. Depois, ainda lambendo os lábios, ele se
abaixou para beijar ternamente Nicky.
― Nicky, tente se concentrar. Vou transformá-lo e acasalar com você. Vai
doer um pouco, mas talvez um pouco menos do que já passou hoje. Você
entende?
A cabeça de Nicky subia e descia como uma marionete insana. Sentia-se
totalmente drenado, mas o corpo estava em um frenesi ardente de desejo de
ser fodido por esta montanha de homem lindo.

― Bebê, isso vai ser muito intenso. Vou tentar ser gentil e ir devagar,
mas você não vai querer que eu vá devagar. Eu posso ficar um pouco animado.
Você pode estar com medo, especialmente desde que você nunca esteve com
um homem antes. Logo você vai iniciar o ciclo do orgasmo, e você terá
múltiplos orgasmos. Pode parecer divertido, mas vai ser muito forte e intenso.
Você provavelmente vai desmaiar. A maioria dos Pets faz, mas apenas tente
montá-lo e não entre em pânico. Eu vou estar aqui com você a cada passo do
caminho. Eu não vou deixar nada de ruim acontecer com você. Você está
pronto?

A cabeça de Nicky balançou a cabeça com entusiasmo e aqueles ruídos


estúpidos de choramingos veio de sua garganta. Seu cérebro gritava: Não! Eu
não estou pronto. De que diabo esta falando? Pare!

― Eu não sou gay. ― Espere um minuto... Ele disse Pet?

Para seu cérebro nada importava a não ser o seu pênis, ficando mais
duro do que nunca em sua vida em resposta a atenção de Marco.

Marco espalhou algum tipo de óleo em seu buraco, mergulhando os


dedos dentro de sua bunda virgem, mas em vez de se encolher para longe, o
corpo traidor de Nicky praticamente abanava o rabo. Ele deitou sua cabeça
para baixo e usou seu braço para empurrar a bunda para trás para tomar mais
da invasão, gemendo de prazer quando os dedos deliciosos de Marco chegaram
a um determinado local maravilhoso. Nicky balançou, usando os braços para
empurrar sua bunda para trás, sacudindo para enviar os dedos mais fundos.

Onde estava está vindo isso? Qual é o problema comigo?

Marco derramou mais óleo no seu pau lindo antes dele agarrar os quadris
de Nicky para segurar sua bunda. Marco usou mais dedos dentro de Nicky para
esticar e prepará-lo. A bunda de Nicky queimou, e sua respiração tornou-se
celerada. Ele balançava e sacudia a bunda mais rápido.

Marco riu um pouco e gentilmente deu um tapa na bunda. ― Fique


quieto, bebê.

Ele empurrou seu pau no buraco de Nicky, obrigando-se lentamente


através do anel apertado de músculo.

Estrelas giravam em torno dos olhos de Nicky enquanto ele sentia uma
dor intensa ao contrário de qualquer coisa que ele nunca tinha sentido antes.

Ele gritou, mas Marco sorriu docemente para ele uma fração de segundo
antes dele morde-lo com força na nuca. Nicky gritou novamente e tentou fugir
das presas afiadas que afundavam em sua carne. Nos braços fortes de Marco,
ele era incapaz de se mover.

Ele chorou e gemeu até uma sensação indescritível de paixão tomar


conta dele. Apesar da pressão e alongamento de pênis de Marco doía como
uma cadela, ele não fez nenhuma tentativa para ficar livre. Seu corpo, atuando
de forma independente, empurrava para trás em um esforço ainda mais
frenético de ter mais. O pênis deslizou mais profundo nele também encheu
com a alegria mais intensa. Marco empurrou cada vez mais longe. Nicky
pensou que ele poderia se dividir a qualquer momento, e ainda seu corpo
agindo por conta própria não procurando a fuga, empurrando para trás,
balançando, querendo mais.

Enterrado até a base, Marco tirou seus dentes afiados e lambeu


suavemente mais e mais até que a dor diminuiu. Marco disse baixinho: ―
Tente se acostumar com a sensação de estar cheio, bebê. Basta ficar parado e
levá-la.

Nicky tentou, ele realmente fez, mas sua bunda se contorcia em um


estado, com vida própria e mexeu, buscando o que mais ele não sabia. ―
Eu... Não posso... Segurar ainda.

― Eu sei! ― Marco acalmou. ― Tudo bem.

Ele tirou lentamente e empurrou de volta, criando um ritmo, balançando


Nicky no seu núcleo. Seu pau próprio tinha ficado tão duro, que latejava de
dor. Ele tentou empurrar a mão debaixo dele para segurar seu pênis, mas
Marco o deteve.

― Ainda não, bebê. Você vai gozar em breve.

Ele continuou suas investidas até que ele fez os mesmos ruídos, e Nicky
tinha sido tomado o tempo todo. Com um grito, ele disparou contra Nicky, e o
loiro sentiu algo pressionando contra o seu buraco. Embora já esticado ao
máximo, os dedos de Marco pressionaram mais, forçando algo mais ainda
dentro dele. O que parecia com uma bola de beisebol pequena tinha que ser o
anel na base de seu pênis. Nicky gritou, e Marco parou imediatamente,
beijando-o ternamente na parte de trás do pescoço.
― Confie em mim, e aguente, Pet. Isso vai doer, mas você vai ficar bem.
Você pode esticar para levá-lo. Basta relaxar e empurrar para fora contra mim.

Ele empurrou o nó de beisebol d base de seu pênis novamente. Forçando


um dedo lubrificado, ele estendeu e trabalhou na entrada apertada de Nicky,
ao redor e sobre o nó.

Nicky gemeu, gritou, e só então tentou desesperadamente forçar seu


corpo a se afastar. Ele não podia se mover um centímetro. Marco estava em
cima dele sem esforço com o seu peso, não permitindo que ele se afastasse,
enquanto ele usava as duas mãos para conduzir o nó dentro.

― Por favor, por favor... Dói... Não posso... ― Disse a voz, enquanto seu
corpo estúpido empurrava para trás, tentando tomar o nó dentro.

― Relaxe, Pet. Quase dentro! Bom menino.

De repente, o grande nó de carne caiu dentro com um ‘plop’ distinto,


ultrapassando o anel apertado de músculos em sua entrada. Seu buraco estava
tão esticado que teve que rer rasgado, e ele estava empalado e desamparado,
mesmo que ele pudesse ter feito seu corpo obedecer aos seus comandos.

Totalmente dentro de Nicky, Marco gemeu, e colocou comprimento total


sobre ele, e sem puxar para dentro e para fora, girou os quadris, movendo-se
dentro dele. O enorme nó pressionou diretamente contra a próstata de Nicky.
Quando Marco moveu seus quadris um pouco, ou mesmo quando ele respirava,
seu pênis esfregava a próstata de Nicky, construindo um orgasmo que o loiro
era incapaz de controlar.
Uma onda de prazer, misturado com a paixão da picada, interposto em
uma engolfada de sensações. Marco construiu o clímax assim. Empurrando-se
em seus braços, renovando suas estocadas, subindo ainda mais difícil, o anel
fazendo o lugar doce de Nicky cantar. Quase imediatamente Nicky gozou, em
uma onda de prazer rolando sobre ele. E diante. E diante.

Ele nunca tinha experimentado tal orgasmo antes. Não houve toque em
seu pênis, mas não fazia a menor diferença. Podia sentir o seu sêmen disparar
em jorros sobre sua barriga, umedecendo os lençóis sob ele com cada tremor,
duro e onda de êxtase. O pau de Marco continuava firmemente alojado em sua
bunda, Nicky continuou a chegar ao clímax, o seu corpo em espasmos
selvagens. Ele gritou, e Marco colocou uma mão sobre sua boca, enquanto a
outro esfregava sua costas.

Nicky gozou durante um tempo certamente recordista e assustador. Só


quando ele pensou que poderia estar tendo um ataque de algum tipo, começou
a abrandar totalmente enquanto o pênis de Marco ainda estava duro como
mármore dentro dele. Não deveria ele ter amolecido até agora?

Incrivelmente, quase tão rapidamente quanto o orgasmo chocante


terminou, sentia outro vindo, mais intenso que o anterior.

Ele entrou em pânico, inundado de prazer, e intensos e fortes espasmos .


Marco agarrou os braços agitados e segurou-os para trás com força,
murmurando palavras reconfortantes para ele.

Nicky não podia parar, a surra selvagem de seus quadris não iria parar, e
Nicky estava certo de que ele iria matá-lo. Ele já não podia sentir seu sêmen
jorrando, provavelmente porque não havia mais nada em suas bolas. Ele
debatia a cabeça no travesseiro e gritava até que tudo ficou escuro.
Ele acordou espantado ao descobrir que ainda estava vivo e o pênis de
Marco, ainda em vigor, estava tão duro como nunca. Ele ainda estava
empalado em um eixo com o anel pressionando incansavelmente contra a sua
próstata.

Marco inclinou-se sobre as costas e sussurrou em seu ouvido. ― Você


está acordado bebê. Os orgasmos vão aliviar um pouco agora. Essa última só
durou dois minutos. Basta montá-los, mel. Ah, aí vem outro.

Com certeza os quadris de Nicky contraíram, e ele sofreu um espasmo


atrás de outro. Rangendo os dentes, ele segurou firme, e em apenas cerca de
trinta ou quarenta segundos, ele começou a diminuir. Marco, no entanto, ainda
estava duro dentro dele, o nó e o eixo.

― O que... O que está acontecendo? ― Suas palavras saíram em um


chiado.

― Talvez apenas mais um ou dois, bebê. Nós não vamos ser amarrados
juntos por muito tempo.

― Espere!

Marco o acalmava suavemente, esfregando seu corpo onde quer que ele
poderia alcançar.

Outro veio e quase tirou sua cabeça. O que faltava de tempo,


compensava por intensidade. Nicky pediu para ele parar, gritando e batendo a
cabeça no travesseiro. Marco apertou o controle sobre ele, cantando para ele
amorosamente. Quando se aliviou, Nicky olhou para Marco admirado, tentando
recuperar o fôlego.

Marco beijou sua nuca delicadamente. ― Você fez muito bem, bebê.
Tente recuperar o fôlego. Você é meu agora. Todo meu para sempre. Nós
estamos unidos, e você nunca vai pertencer a outra pessoa novamente. Você
tem que aceitar isso. Eu sei que vai ser difícil porque eu não tive tempo para
prepará-lo, mas você não tem escolha, bebê, porque você pertence a mim
agora. Você entende?

Claro que não, Nicky não compreendeu. Que diabos ele estava falando?
Nada tinha feito nenhum sentido para ele desde que acordou nesse lugar
estranho, e a única coisa que ele podia agarrar para manter sua sanidade
parecia ser esse homem. Ele viu-se concordando quando ele virou a cabeça
para olhar profundamente nos olhos de Marco. Ele não poderia negar-lhe nada.
Balançando a cabeça como uma putinha que ele aparentemente tornou-se,
suspirou como um bezerro apaixonado.

Ele foi recompensado por um outro beijo suave e uma varredura da


língua de Marco sobre seu pescoço. Nicky estremeceu e teve medo que ele
estava prestes a gozar novamente. Marco tirou a cabeça. Ele empurrou a mão
sob a barriga de Nicky e colocou seu dedo indicador e o polegar em um círculo
apertado em torno da base do pênis de Nicky, espremendo até que se
acalmou.

― De novo não, bebê. É demais! Eu vou deixar você gozar em breve, eu


prometo.

Ele o vai deixar gozar? Desde quando Nicky precisa da permissão de


alguém para gozar? Porra, ele assentiu com a cabeça como um fantoche
estúpido de novo, e Marco deu um tapinha no ombro.
― Bom menino!

Lá estava ele novamente “Bom menino” como se ele fosse algum tipo de
cão. Talvez ele estivesse sonhando, ele poderia estar sonhando? Parte dele,
seu corpo traidor, realmente não queria que isso fosse um sonho.

Marco era a única coisa que parecia real, e o prazer que ele lhe deu, foi à
única coisa que ele poderia agarrar-se neste caos.

O pênis Marco suavizou-se. Ele puxou seus quadris para trás lentamente.
O nó no seu pau deu um pequeno ‘pop’ e muita dor, ele saiu de ânus apertado.
Nicky, exausto, destruído, aniquilado, não podia mover sua cabeça no
travesseiro.

Marco inclinou-se sobre ele, rolando-o à sua volta, e os olhos de Nicky


abriram apesar de si mesmo.

Marco cheirava tão bem. Nicky queria rastejar acima de seu colo e
dormir. Ele queria ir dormir com pau de Marco na boca e chupar como se fosse
uma chupeta. Não sabendo onde no mundo esse pensamento veio já que ele
nunca tinha chupado o pau de um homem antes em sua vida, ele percebeu
que sua mente ainda não tinha controle sobre seu corpo.

Marco mordeu o punho e sangue vermelho vivo escorria no peito de


Nicky. Marco empurrou seu pulso até os lábios de Nicky. ― Tome de mim,
pequenino.

Nicky tentou virar a cabeça, mas Marco não permitiria isso. Ele pegou a
cabeça de Nicky em uma mão e empurrou-lhe o pulso até os lábios. ― Chupe-
me, Pet.

O corpo ganhava mais uma vez sobre a mente, e Nicky sugou. O gosto
não era tão mau como a razão lhe dizia que seria. Na verdade, o sangue era
doce e nutritivo. Ele não conseguia descobrir o sabor, mas alguém realmente
devia descobrir isso e comercializá-lo, porque era uma grande coisa. Ele sugou
avidamente, realmente entrando nele. Marco permitiu, segurando seu pulso à
boca por vários minutos antes de ele se afastou e olhou para baixo nos olhos
exaustos de Nicky.

― Chega por enquanto. Como você se sente, pet?

― Eu... Eu... Melhor, eu acho. Sim, definitivamente melhor. Minha cabeça


não dói tanto. Eu não estou tão tonto agora, mas eu estou muito cansado. Não
quero mudar.

Marco tocou-lhe na garganta. ― Isso porque você só alimentou. Meu


sangue irá fazê-lo sentir-se mais calmo. A ferida do cortador que bastardo
causou em você curou-se bem. Você não tem sequer uma cicatriz.

Nicky balançou a cabeça em admiração. ― Mas como... Como?

― Mordida de Rory mudou você. Ele fez você resistente a doenças


humanas e conferiu uma cura sobrenatural rápida em sua ferida. Você não é
imortal, embora nós vivemos vidas muito longas. Está mais forte agora, menos
propenso a sucumbir às doenças, contanto que você esteja alimentado e
cuidado por seu companheiro, por mim.

Marco embrulhou o cobertor em torno dele. Nicky queria tentar se limpar,


mas ele não queria discutir com Marco. Qualquer coisa que Marco queria era
tudo bem com ele. Ele só desejava que ele pudesse ter uma chance para
chupar o pau de Marco. Ele queria tanto mantê-lo em sua boca durante toda a
noite.

Meu Deus, o que estava errado com ele?

Marco o pegou como uma criança novamente e levou-o de volta ao outro


quarto.

Ele colocou sua bunda para baixo em cima da mesa, mas ainda segurou-
o contra o peito. Nicky choramingou e passou os braços em volta da cintura de
Marco. Ele podia ouvir os outros homens em volta da mesa. Ele escondeu o
rosto contra Marco enquanto eles discutiram.

― Está tudo bem. Ele é meu. Nós acasalamos. Estávamos amarrados por
mais de uma hora pelo nó, e ele teve orgasmos múltiplos. Mais do que eu já vi.
E nunca vi nenhum pet no cio tão forte. Talvez seja porque ele é um macho. Eu
não sei. Eu nunca estive com um pet macho antes.

Marco está me chamando de cadela masculino? Eu não acho que gosto


muito.

A voz de Marco veio novamente. ― Ele é meu companheiro agora, e


ninguém lhe toca. Ele alimentou profundamente de mim, e eu vou comer e
transar com ele novamente em pouco tempo assim que ele recuperar um
pouco de força. Enquanto isso... ― Marco colocou algo em torno do pescoço
de Nicky, passando o dedo sob ela para se certificar de que não estava muito
apertado antes de prender. ― Ele está usando meu colar agora, e pela manhã
eu vou ter ele tatuado. Se tudo correr bem, teremos a cerimônia de
acasalamento Alfa amanhã à noite.
Marco inclinou-se para roçar seus lábios. As palavras que ele tinha falado
passou sobre a cabeça de Nicky e fazia pouco sentido já que ele estava tão
cansado, tão exausto. Ele fechou os olhos e se aconchegou mais perto do peito
de Marco, constrangedoramente consciente de sons de sucção pequenos que
ele fez com a boca.
O polegar de Marco escorregou dentro de seus lábios, e Nicky chupou
avidamente, usando-o como uma chupeta. Ele estava cansado demais para
ainda estar constrangido por mais tempo.
Não tão bom quanto seu pênis, mas qualquer parte do Marco faria o
trabalho. Ele colocou as duas mãos em torno do punho de Marco, para que ele
não removesse suavemente e dormiu.

Quando Nicky acordou, ele estava deitado em outra cama, enrolado


firmemente nos braços fortes de Marco. Sua bunda doía terrivelmente, mas a
maioria era bastante confortável. Ele nunca tinha tido um sentimento de
segurança. Memórias confusas assaltaram seu cérebro cansado, mas ele
empurrou para mais tarde. Descansando de forma segura nos braços de Marco
foi o suficiente pelo presente, um pensamento que não poderia afastar, a
estranheza do que se tornou o deixou um pouco desconfortável. Ele se
contorcia sem parar. Marco veio de imediato, acordando e alerta ao lado dele.

― O que é isso? Você precisa de mim para te foder de novo?


― Não! ― Nicky gritou em alarme, lutando contra o que seu corpo ainda
queria e sua mente não. ― Uh, não, acho que estou bem.

― Shhh, bebê, seu corpo sabe que precisa mais do que você agora.
Deixe-me pegar o lubrificante.

Ele rolou até chegar à gaveta. Nicky ficou tenso, impotente, odiando a
sua fraqueza. Ele não sabia se ele tinha a força para mais, embora o seu corpo
ser contorcia ansioso.

― Não se preocupe, bebê, não vai ser como antes. A subordinação será
apenas para ocasiões especiais a partir de agora. É o nó ou a glândula que faz
com que você se torne multi-orgásmico. Agora será somente sobre prazer.

― Tudo bem! ― Disse Nicky humildemente. ― É... Você sabe... Eu não


sou gay. Eu nunca fui assim com outro homem.

― Eu sei. Lobos não tem qualquer preferência particular. Às vezes nós


acasalamos com homens, ou às vezes as mulheres. Nunca sabemos ao certo
até que encontramos o nosso jogo de sangue.

― O quê? Eu não entendo ... Você disse lobos?

― Sim, bebê. Há muito que você não entende. Você está sobre puro
instinto pelas últimas horas, mas eu não posso explicar isso agora. Sua mente
não está clara o suficiente, enquanto você ainda está no cio. Uma vez que você
saia dele, posso explicar tudo para você. Por enquanto, apenas relaxe e me
deixe te amar. Vai ajudar limpar sua mente.
Ele rolou Nicky para seu lado e suavemente encaixou-se dentro da bunda
de Nicky e aconchego-o contra a virilha. Quando Nicky estendeu a partir de
seu encontro anterior, seu pau deslizou facilmente. Marco movia-se lentamente
e ritmicamente, dentro e fora, dentro e fora, até que Nicky sentiu-se quase
hipnotizado a partir do movimento. Marco estava certo, era tão bom desta vez.
A próstata Nicky estava sendo acariciada delicadamente, e ele pensou que em
breve perderia sua mente com o prazer.

Marco sussurrou tolas palavras doces em seu ouvido, chamando-o de seu


amor e seu namorado, e Nicky foi ficando cada vez mais animado. Ele
estremeceu, e Marco segurou suas mãos nas suas para que ele pudesse
segurar. Um orgasmo, alucinante e muito duro o tomou, mais parecido com um
orgasmo normal, e Marco seguiu-o em alguns momentos. Ele se juntou com
Nicky, saciado, mas sem nenhum movimento, e que estava tudo bem com
Nicky. Ele queria ficar juntou para sempre. Depois de talvez vinte minutos,
Marco mordeu seu pulso, rolou Nicky de costas e ofereceu-lhe o pulso
sangrento para chupar novamente.

Obedientemente, Nicky chupou forte, mais uma vez amando o gosto de


seu sangue e tentando se animar com cada gota, até que Marco se afastou. ―
Chega, bebê. Volte a dormir agora e quando acordar de manhã, você deve se
sentir quase de volta ao normal, tão normal como um ser humano como você
vai ser a partir de agora.

Tentando ignorar a última parte dessa afirmação para o bem de sua


sanidade, Nicky tentou dormir.

Marco disse que ele estaria de volta ao normal, Nicky pensou sonolento.
Exceto pelo fato de seu ânus estava esticado para três vezes o seu tamanho
normal, e ele estava completamente, de forma irrevogável, totalmente
apaixonado por um homem, lindo muscular duas vezes o tamanho dele. Um
homem que tinha uma glândula do tamanho de uma bola de baseball na base
de seu pênis, mas parecia pensar que era perfeitamente normal. Um homem
que chamava a si mesmo um lobo e chamava Nicky de seu companheiro e seu
pet. Nicky estava com medo de pensar sobre todas as observações estranhas
que Marco tinha feito sobre ele - de sua cadela do sexo masculino e estar no
cio, como uma espécie de cão ou algo assim.

Lembrou-se do jeito que ele lambeu Marco e cheirou sua mão. Meu
Deus! Se eles tivessem feito alguma coisa para ele fazer-lhe alguma coisa não
humana? Seria ele um Pet agora? Ele era um lobisomem? Marco tinha
chamado ‘shifter’ antes. Que diabos foi isso?

Ele olhou para si mesmo e não viu nada incomum. Ele tremia
incontrolavelmente, sua mente recuando violentamente para longe do
pensamento de ser transformado em uma espécie de cão ou lobo criatura.

Marco reuniu-o em seus braços novamente. ― Existe algo que eu possa


fazer por você, bebê? Para torná-lo mais confortável?

Nicky mordeu o lábio inferior e lançou os olhos para baixo,


envergonhado. Ele tocou o pênis de Marco, e Marco riu. ― Oh não, você não
poder chupar, bebê, ou eu nunca vou conseguir dormir também. Você vai ter
que se contentar com a chupar o polegar novamente. Aqui, doce bebê.

Ele esfregou o dedo contra os lábios de Nicky, e o loiro abriu a boca e


aceitou-a com um suspiro.

Ele fechou os olhos e deixou a sucção acalmá-lo. Ele não iria pensar em
mais nada, além de Marco. Talvez amanhã ele tentasse descobrir as coisas.
Capítulo Dois
Nicky acordou na manhã seguinte, sozinho em um quarto estranho. Ele
se sentou e olhou em volta com interesse, tentando descobrir exatamente o
que tinha acontecido com ele. Este era uma espécie de hospital? Se assim for,
que era o quarto de hospital mais luxuoso que ele já tinha estado. As paredes
estavam cobertas com um tecido de seda, e a cama era enorme e macia.

Ele se esticou e bocejou, sentindo-se todo ferido e dolorido, certo de que


ele estava tendo o que possivelmente foi o sonho mais ridículo de sua vida.
Estranho. Talvez ele estivesse em algum tipo de acidente e bateu a cabeça.
Sim, deve ser isso.

Ele tinha que tomar um banho, e que era absolutamente inegociável.


Uma grande quantidade de material pegajoso se achava em seu corpo nu.
Desconfiado, sua mente voltou para o seu sonho louco, mas ele empurrou o
pensamento longe. Ele experimentou sonhos molhados antes, mas ele não
tinha um em anos. Certamente nada comparado ao que ele lembrava ou para
igualar a quantidade de crosta em seu peito e abdômen. Saiu da cama para
cruzar para um banheiro ao lado, ele pensava pelo caminho que sua bunda
doía e queimava e que deve ter surgido um bom caso de hemorroidas. O que
diabos havia acontecido com ele?

Ele ajustou a água do chuveiro e entrou debaixo, desfrutando a sensação


do spray batendo em seus ombros. Enquanto ensaboou o rosto e pescoço ele
se deparou com uma fina tira de couro macio de algum tipo ao redor de seu
pescoço.

Que diabos?

Ele começou a tirá-lo e então decidiu que talvez fosse algum tipo de
coisa nova de identificação que o hospital estava usando. Estranho. Ele
perguntaria a enfermeira quando ela entrasse, ensaboou-se todo, passou
shampoo seu cabelo e começou a se sentir humano novamente. Ele fez uma
pausa, ferido com a noção. Por que ele achava isso? Ele balançou a cabeça,
não querendo sequer considerar a possibilidade de seu - sonho – ter sido
realidade.

Depois de escovar os dentes com uma escova de dentes e creme dental


nova que ele encontrou no balcão, enrolou uma toalha em torno de seus
quadris e mergulhou para fora para o quarto, tentando decidir o que fazer a
seguir.

Talvez devesse tentar encontrar uma enfermeira ou algo assim e deixar


eles saberem que ele estava acordado.

A porta se abriu e o jovem do restaurante, o seu perseguidor, entrou


vestindo jeans e uma blusa simples. Ele observou Nicky curiosamente,
especialmente quando o loiro ficou surpreso.

― Você! O que você está fazendo aqui? Eu não entendo .Você trabalha
aqui?

― Trabalho aqui?
― Sim! Isso é algum tipo de hospital ou clínica, certo? Onde eu estou
exatamente? É este o Grady? ― Nicky perguntou, nomeando um centro de
trauma enorme de emergência em Atlanta.

Antes de o menino poder fazer muito mais do que perseguir ele, um


homem alto, lindo apareceu na porta atrás dele. Marco! O nome gritou no
cérebro de Nicky ao mesmo tempo quando ele experimentou uma necessidade
quase irresistível de correr para ele.

― Oi, bebê. Eu pensei que poderia voltar antes que você acordasse.
Mudei-lhe para o meu quarto ontem à noite, enquanto você dormia. Você não
estava assustado sem mim, você estava?

Então, não tinha sido um sonho afinal. Mesmo que seu coração saltasse à
visão dele, uma parte dele, ainda muito humana, continuava indo direto a ele,
e encolheu ficar longe dele com medo. ― Mas, mas eu pensei que você era
apenas um sonho. Eu... Eu não entendo. Deus, penso que eu devo estar
ficando louco.

Marco entrou no quarto e pegou a mão dele. Nicky queria se afastar, mas
era absolutamente incapaz de se mover para longe do toque, este o trouxe
uma medida de volta a calma.

― Eu estava esperando que você lembrasse, assim que você saísse do


cio, mas às vezes isso acontece. Não pude ajudar, mas você não precisa ter
medo, bebê. Eu só saí por alguns minutos, porque eu tenho que fazer os
preparativos para esta noite, e você tem que ser... Hum... Preparado para a
cerimônia. Eu prometo que vou explicar tudo direitinho esta tarde, quando
tiver mais tempo. Por enquanto, você só tem que confiar em mim.
Marco o levou pelo braço, acompanhou-o ao lado da cama, sentou-se e
afundou-se ao lado dele. Estando perto dele, Nicky não conseguia pensar
direito. A atração quase irresistível da noite anterior ainda estava trabalhando.

Que diabos foi esse cheiro? Nicky inclinou-se para ele e cheirou-lhe a
garganta.

Marco lhe arrepiou os cabelos. ― Você confia em mim, bebê?

Nicky balançou a cabeça sem dizer nada. Colocando o nariz na palma da


garganta de Marco, ele beijou-o suavemente, respirando o cheiro maravilhoso
caramelo, calmante.

― Bom menino. ― Marco disse, sorrindo. Ele inclinou-se perto e roçou os


lábios sobre a bochecha de Nicky e que sentiu como um choque elétrico foi
direto para do pênis de Nicky. ― Ok! Faz o que Rory ordena, e você vai ficar
bem.

Ele se levantou da cama e se virou para o jovem perto da porta. ―


Cuide bem dele para mim, Rory. Ele ainda está muito confuso. Eles estão
esperando por ele lá em baixo. Tente mantê-lo calmo, porém, ele é muito...
Hum... excitável .

― Você sabe que eu posso ouvir você, certo? ― Nicky falou da cama.

Marco virou e sorriu para ele com indulgência. ― Deus, ele é adorável,
não é? ― Ele disse sobre o ombro para o jovem. O menino, cujo nome,
presumivelmente, ser Rory, olhou para ele com desconfiança.
― Vamos conversar mais tarde, bonito, e eu vou tentar explicar tudo. Me
desculpe, eu não posso ficar com você, mas as coisas são difíceis agora.

Com um sorriso ele saiu pela porta, deixando Nicky a sós com Rory, que
pisou cautelosamente em direção à cama, segurando uma correia de algum
tipo em sua mão.

Nicky olhou para ele com desconfiança. Ele deveria tomar cuidado com
ele, mesmo para alguém que estava esperando lá embaixo.

― Fique Longe. ― Disse Nicky quando Rory se aproximou com a correia.


― O que você vai fazer com isso? Eu não vou deixar você me bater com ele.

Rory parecia chocado. ― Bater em você? Por que eu faria uma coisa
dessas? Nós não acreditamos em vencer nossos Pets assim, nunca. ― Seu tom
era de indignação. ― Eu estava apenas indo anexá-lo a seu colarinho.

― Meu colarinho? ― As mãos de Nicky voaram para o pescoço e sentiu a


cinta fina de couro que Marco colocou nele na noite anterior. ― É isso que essa
coisa é? E isso é uma coleira? Você é louco?

― Não vai doer. ― Expressão de Rory foi muito sincera. ― Pets


sempre andam na coleira. Você não pode ser autorizado a correr livre. Você
pode se machucar.

― Sim, bem, eu tenho andado sozinho por algum tempo, obrigado, e


indo muito bem.

― Exceto para a outra noite.


― O quê?

― Eu disse, exceto para a outra noite, quando você se machucou por


esses dois caras com o cortador de caixa. Você não fez muito bem em se
defender.

― Bem, isso era totalmente diferente. Eles estavam tentando tirar meu
dinheiro, e... O inferno era diferente.

Rory se aproximou da cama e olhou para ele. ― Eu tenho que levá-lo lá


embaixo, e Marco vai estar com raiva de nós dois se estiver ferido de qualquer
maneira. Eu não estou disposto a me ariscar, e nem você. Por favor, não brigue
comigo sobre isso, Nicky. Deixe-me colocar em sua coleira.

Teimosamente, Nicky balançou a cabeça. ― Não vai acontecer. Eu vou


andar com você lá embaixo se é isso que Marco quer que eu faça, mas você
pode pegar essa correia maldita e colá-la na sua...

― Nicky! ― A voz de Marco, forte veio da porta. Nicky virou-se para


ver seus olhos piscando. ― Eu esqueci o meu notebook, e volto para encontrar
o meu pet sendo imperdoavelmente rude. Você vai se desculpar
imediatamente com Rory e permitir-lhe prender na coleira. Este não é o jeito
que eu quero meu pet se comportando.

Nicky ficou surpreso e magoado com o tom forte de Marco. Até este
ponto, Marco só tinha usado uma voz amorosa e terna com ele, e a ideia do
desprazer de Marco o fez contorcer-se de vergonha e infelicidade. Por que
isso? Por que não podia dizer-lhes para ir pro inferno?

Ele baixou a cabeça e olhou para o chão.


― Nicky!

― Ok, me desculpe, Rory. Coloque a coleira maldita em mim.

Rory prendeu a coleira. Marco ainda olhou para Nicky com desagrado.
Enquanto o silêncio estendia no quarto, Nicky foi ficando cada vez mais
desconfortável e incapaz de encontrar o olhar dele.

Por fim, Marco falou, quebrando o silêncio. ― Nicky, eu estou tentando


ser paciente com você, mas eu não vou permitir que você se comportasse mal
ou fale palavrão. Seu comportamento reflete em mim como seu mestre. Você
está usando meu colar agora, e você pertence a mim. Rory, por favor, me avise
se Nicky lhe der mais problemas. Se ele fizer, eu vou entrar e lidar com ele. E
Nicky, se você me levar a ter que deixar a minha empresa por causa de seu
mau comportamento, eu vou ser muito infeliz. Fui claro?

Rory e Nicky ambos disseram: ― Sim, senhor ― Ao mesmo tempo e


atirou um ao outro um olhar irritado.

Marco deu meia-volta e saiu sem outra palavra, e Rory puxou coleira de
Nicky.

― Vamos, Nicky, eles estão esperando por você lá embaixo.

Nicky agarrou a coleira e puxado para trás, mau humorado, mas se


levantou, olhando para si mesmo. ― Bem, me dê algo para vestir. Eu não
posso continuar assim.

Rory parecia confuso. ― Oh ― , disse ele, ― há umas calças ao lado


da cama.

Um par de calças de couro apertadas estava em uma cadeira ao lado da


cama. Ele puxou-os. Elas se encaixam, mas mal, e mostrou cada bojo,
particularmente o da frente. ― Sem cueca? E onde está minha camisa e
sapatos?

― O quê? Pets não usam nada, exceto as calças dentro da casa. Você
realmente não sabe nada, não é?

Nicky atirou outro frustrado, um olhar de comer-merda e se levantou. ―


Não, Rory, eu não sei. Principalmente porque ninguém nunca me diz qualquer
coisa de merda. Vocês todos falam de mim sem parar, mas ninguém explica
nada por aqui. Vocês todos apenas fazem pequenas observações enigmáticas e
espera que eu de alguma forma saiba que porra você está falando!

Rory mudou seus pés e corou. ― Shhh... Não me faça ter que dizer a
Marco que você usou a linguagem ruim assim. Ele irá espancá-lo.

― Espancar-me? Espancar-me? Que tipo de lugar é este? Quem são


vocês? Droga, eu exijo que você me deixe ir para casa! ― Ele fez um
empurrão repentino de sua cabeça, puxou a coleira da mão de Rory e fez uma
pausa para a porta. Apesar de Rory ser jovem, seus reflexos eram rápidos
como um relâmpago.

Arrancando a coleira para cima e puxou para trás bruscamente,


sacudindo Nicky fora de seus pés para voltar a cair de bunda no chão.

― Oww! ― Nicky esfregou o pescoço e olhou para Rory indignado.


Rory se aproximou para ajudá-lo a se levantar e, em seguida, empurrou-
o para baixo na cama. ― Ok, me pergunte.

― O quê?

― Eu disse que me pergunte o que você quer saber. Mas faça isso rápido
ou eles vão vir aqui nos procurar.

― Ok, em primeiro lugar, que no inferno vai vir aqui? Quem está me
esperando lá embaixo?

― O artista da tatuagem. Não se lembra que você tem que fazer uma
tatuagem? Todos os Pets usam nomes de seu mestre nas costas. Eles têm que
ter o seu número de bando lá também. É tradicional, e você tem que ter um,
por isso nem sequer discutirei sobre isso. ― Rory estava sobre Nicky
beligerante, o punho cerrado como se estivesse pronto para uma luta.

― A tatuagem e um número? Que lugar é este, uma espécie de campo


de concentração? ― Ele franziu a testa ao olhar determinado no rosto de Rory.
― Eu não acho que tenho uma escolha, tenho?

Rory puxou sua coleira de novo, mas Nicky puxou para trás. ― Baixa a
voz!

― Quem são vocês? Quem é você? O que você fez comigo? Por favor, eu
tenho que saber!

Rory suspirou. ― Ok, mas rápido, e então nós temos que ir lá embaixo.
Estamos no bando da matilha Dark Hollow, e nós vivemos na Carolina do
Norte. Nós não fizemos nada para você, exatamente. Quero dizer, nós
mudamos você, mas tivemos que fazer isso. Nós não poderíamos
simplesmente deixá-lo morrer, e além de você estar fadado a ficar com Marco,
e você não teria sido capaz de resistir-lhe sem fazer-se absolutamente
miserável, então você teria sido alterado, eventualmente, de qualquer
maneira.

― Ok, você está falando bobagem absoluta para mim novamente.


Matilha de lobos? Shifters? O que isso significa? O que quer dizer, Pets? Por
que você me chama assim?

― Porque é isso que você é. ― Ele deu de ombros. ― Nossos Pets


adotados são sempre seres humanos.

O interior da cabeça de Nicky doía, mas uma coisa que Rory disse gelou
o sangue em suas veias.

― Humanos? Você está dizendo que você não é humano?

― Bem, nós somos parte humana pois metade dos nossos pais são
humanos, afinal. Somos todos shifters, ambos os lobos e Pets. Mas para alguns
de nós, o animal interior é forte. Nós somos chamados lobisomens ou de
metamorfos. Nós somos os verdadeiros membros da matilha. Marco é o nosso
Alfa lobo, o nosso líder. O resto de nós, homens e mulheres são lobos gama.
Você pode pensar nisso como uma espécie de soldados.

― Por que você precisa de soldados? Você está em algum tipo de guerra?

― Não exatamente, mas nós temos inimigos. Estivemos à beira de uma


guerra total com os caçadores por mais de um século.
― O quê? Caçador! O que é isso?

Rory deu de ombros. ― Caçadores de monstros. Eles acham que somos


monstros, você vê. Eles odeiam os lobos e querem todos mortos. Eles vêm
para nós de vez em quando e atacam com balas de prata. É o único tipo de
bala que vai matar um lobisomem.

― Como nos filmes.

― Sim, como nos filmes.

― Quem são essas pessoas, estes caçadores?

― Eles recebem o nome de um velho caçador chamado Abraham Van


Helsing mais de cem anos atrás que caçava o sobrenatural. Todo tipo de fadas
especiais, os shifters e vampiros, lobisomens, e semelhantes. Não somos
totalmente humanos, ou poderíamos ter sido uma vez, mas não somos mais.
De qualquer forma, os descendentes do caçador continuaram a tradição, e eles
contrataram os soldados de seu próprio povo para se envolver na batalha de
vez em quando. A última batalha foi a mais de dois anos atrás, mas eles vão
voltar. Uma vez que eles reabastecem o seu exército. Eles sempre vêm.

― Mas quem, o que são vocês?

― Shifters, como eu disse. Todos os outros aqui são apenas nossos Pets
ou companheiros. Todas as crianças são Pets também, até que passem pela
puberdade, e torna-se claro o que são. Eles são tanto lobos ou Pets shifters. Se
eles ficam Pets, então eles se tornam companheiros para os lobos. A menos, é
claro, que o jogo de sangue do lobo é humano. ― Ele deu de ombros. ―
Acontece às vezes, como com você. Então, o humano tem de se tornar shifter
por mordida. Agora, venha. É tempo de sua tatuagem e sua preparação. Você
tem que parecer o seu melhor esta noite para a sua cerimônia de
acasalamento.

― Minha cerimônia do quê?

― Esta noite você vai oficialmente acasalar com o nosso líder, Marco. É
uma honra muito grande, e ele esperou muito tempo para encontrá-lo. Você
tem que parecer o seu melhor para ele.

Nicky permitiu que Rory o puxasse de pé e seguiu lentamente as


escadas. Sua mente correu com perguntas um milhão a mais, mas ele sabia
que Rory não iria ter tempo para dizer-lhe mais nada. Ele ainda não acreditava
na metade do que ele já tinha ouvido. Lobisomens eram fantástico demais para
ser real. Metamorfos e lobisomens! Ele tinha que estar sonhando ou em algum
tipo de viagem de ácido estranho. Ele não se lembrava de tomar qualquer
medicamento. Alguém poderia ter deslizado algo em sua bebida?

Ele seguiu ao longo de um corredor atordoado. Ao longo do caminho eles


encontraram outros indo e vindo. O lugar parecia ser quase como um grande
hotel, com três pisos ligados por escadas e salas que levam à saída do átrio
central ou sala. Não é um hotel, no entanto, ou não um normal mesmo, porque
muitas das pessoas que via estavam semi-nuas como Nicky, usando uma
coleira, seguindo atrás de alguém humildemente, seus olhos baixos. Às vezes
seria uma mulher, na sequência de um homem, mas muitas vezes era um
semi-nu homem, amarrado na correia de uma mulher.

― Que lugar é esse, Rory?

Rory olhou por cima do ombro dele. ― Este é Mountainwood, a nossa


casa na Carolina do Norte. É um tipo de composto, de uma maneira. O bando
inteiro vive junto, mas temos os nossos quarto separados, claro, levando para
fora da sala principal comum e cozinha. Faz-nos sentir mais como um bando de
como uma família. É muito mais seguro também. Você foi trazido aqui
inconsciente na noite que você foi mudado. Então você não se lembra de
chegar ao composto?

Nicky balançou a cabeça, não tendo certeza se ele se lembrava. ― O que


isso significa, 'mudado'? Vocês todos ficam dizendo isso. O que aconteceu
comigo?

Rory suspirou com exasperação. ― Eu expliquei tudo isso. Você se tornou


um shifter. O companheiro Marco e uma cadela no cio. Sua mordida colocou-o
em um estado de excitação ou calor, para se preparar para o ciclo de
acasalamento. E então você está acasalado para o resto de sua vida! Então
agora você é puta de Marco. ― Ele deu a coleira outro puxão. ― Ande mais
rápido, Nicky. Já estamos atrasados.

Nicky seguia, na verdade, sentindo-se mais dócil, enquanto caminhava


lentamente. Ele suspeitou que a coleira o fez sentir-se mais calmo, mais
controlado. Aparentemente ele era puta Marco, de verdade.

Algo dramático certamente tinha acontecido com ele. Nunca, antes de


um par de noites atrás, ele teria se permitido ser puxado por uma coleira, ser
multi-fodido por um homem, e ansiar por mais.

Foi essa parte da mudança que eles continuavam a falar? Isso e o desejo
insano de estar com Marco cada momento do dia? A vergonha e humilhação
rastejaram sobre ele, e ele tropeçou um pouco ao descer os degraus.
Imediatamente, a mão de Rory disparou para firmá-lo com cuidado.
― Fique calmo Nicky. Ninguém quer prejudicá-lo. Não tenha medo.
Estamos apenas tentando ajudá-lo a se instalar dentro. ― Em poucos minutos
depois, ele se agarrava às palavras de Rory, enquanto observava o tatuador
preparar suas agulhas. Olhou nervosamente para Rory na confiança e Rory
imediatamente acariciou sua cabeça, esfregando a mão no couro cabeludo.

― Está tudo bem, Nicky. A tatuagem vai doer um pouco, mas não é tão
ruim. Eu sei como você é corajoso, assim Marco ficará orgulhoso.

O tatuador lhe sorriu gentilmente também. ― Basta se encostar,


querido e eu vou ser o mais suave possível. Se a agulha chegar a ser doloroso
demais, diga-me, e vamos parar por um tempo, ok?

Tanto Rory e o tatuador foram gentis, mas o tratou como uma criança
não muito brilhante ou realmente um cão de estimação. Claro que, para seu
crédito, ele tinha sido a sorte de agir como um ou outro desde que ele chegou.
Sua mente se sentia mais conectada com o seu corpo do que durante o que ele
pensava que era um sonho, porém, de modo leve.

Nicky virou para seu estômago sobre a mesa, e o artista começou seu
trabalho. Eles estavam certos, as alfinetadas picaram um pouco, mas não era
nada que ele não podia suportar. Depois de sua primeira onda de pânico e
constrangimento de alguém dando-lhe uma tatuagem com o nome de Marco,
como se estivesse possuindo ele, ele relaxou um pouco. Rory ficou perto,
mantendo a mão na cabeça de Nicky.

Quando acabou, Rory ergueu um espelho para ele visse a si mesmo. A


tatuagem, provavelmente cerca de dois centímetros de diâmetro, tinha o nome
de Marco e um número, numa linda letra fluente, bonita, realmente. Nicky
descobriu que ele não se importava muito mal. Era o nome de Marco, afinal de
contas. Se é isso que ele queria, ele adivinhou não foi tão ruim.

― Eu posso fazer um coração pequeno, se você quiser? Sob o nome?

Nicky olhou para Rory, que encolheu os ombros. ― É com você.

Nicky corou e gaguejou. ― N-Não, nada mais.

Rory sorriu para o tatuador. ― Eu acho que ele realmente quer um


coração, mas tem vergonha de dizer isso.

― Claro. ― O tatuador se desdobrou para a tarefa e em apenas alguns


minutos, ele tinha terminado.

― Mantenha vaselina sobre ele até que se cure, e informe o seu mestre
imediatamente se qualquer tipo de infecção se desenvolve.

Rory o ajudou sai da mesa e levou-o do quarto. ― Agora, para os


catadores. ― Disse ele, e puxou novamente a coleira de Nicky.

― Sim, e não se esqueça de minha drogas. Talvez uma pílula


dirofilariose?

Rory virou o rosto, olhando perplexo para ele. ― Você acha que precisa
de drogas e pílulas? Você esta doente?

― Esqueça isso! ― Disse Nicky. ― Leve-me para os 'catadores' e vamos


começar essa merda.
― Ok, mas você realmente precisa prestar atenção a sua linguagem.
Marco vai castigá-lo pelos palavrões. Pets não estão autorizados a usá-los.

― Sim, sim, qualquer que seja. ― Nicky murmurou, seguindo-o para


baixo em outro longo corredor fora da sala comum.

Rory abriu a porta para o que parecia ser um salão de beleza, exceto que
ele teria que ser um em algum tipo de colônia de nudismo, porque quase todo
mundo na sala, exceto Rory estava seminu e usando coleiras. Uma morena
bonita se aproximou deles e pegou a mão de Nicky.

― Olá, Nicky. É tão bom te conhecer. Eu nunca vi um homem tão bonito


como você antes. Você é tão bonito. Todo mundo está falando sobre isso.

Um par de coisas intrigantes foi acontecendo, ou melhor, não


acontecendo. Primeiro de tudo, uma garota bastante jovem e bela ficou na
frente dele, totalmente nua da cintura para cima, com os seios quase a tocar o
peito, e seu corpo não o estava fazendo reagir. Ele olhou para seu pau, e
estava pacífico na calça e perfeitamente desinteressado. Que porra é essa?

Em segundo lugar, ele não sentiu embaraço quase nenhum em estar de


pé na frente dessas pessoas enquanto ele mesmo estava seminu, vestindo
apenas uma calça de couro apertada como pele. Ele estava apenas se
acostumando a isso? Ou ele estava ainda no meio do mais estranho sonho que
ele já teve?

― Meu nome é Tara, e eu serei sua ajudante hoje. Entre e sente-se,


querido.

Rory soltou a coleira, e no minuto em que saiu, o mal-estar agitou Nicky.


Ele permitiu que Tara tomasse sua mão e o conduzisse a uma cadeira. Rory
estava nas proximidades trocando de pá para pé até Tara teve pena dele e
disse com uma risada: ― Senhor, você pode esperar lá fora, se quiser.
Prometo que vou cuidar muito bem dele.

Rory recuou com gratidão, e Tara se virou para Nicky, passando os dedos
pelos seus cabelos. ― Seu cabelo é tão bonito. Então encaracolado e
brilhante. O loiro verdadeiro, certo?

Nicky balançou a cabeça, um pouco embaraçado por toda essa conversa


de sua beleza. Ele sempre foi desconfortável com a ideia.

― Seu cabelo é tão loiro, e sua pele é tão cremosa. Você já reparou que
a maioria de nós tem cabelos escuros e olhos castanhos? É raro que um
mestre escolha um loiro com olhos muito azuis. Eles realmente preferem as
morenas. Claro, se é um jogo de sangue, Marco não teria outra escolha.

― Todos esses termos que vocês mantêm em torno são confusos para
mim. Por favor, explique-me do que você está falando. O que significa Jogo de
sangue exatamente?

― Oh, eu sinto muito. Eu era uma nova pet também, não muito tempo
atrás, e eu me lembro como tudo era confuso no início. Ouça, deixe-me lavar
seu cabelo, e então eu vou explicar tudo, enquanto arrumo seu cabelo.

― Eu lavei meu cabelo no chuveiro esta manhã.

― Que bom. Então deixe-me pulverizá-lo com um pouco de água para


torná-lo mais fácil de pentear.
― É muito longo. Vá em frente e corte-o tão curto quanto você quiser.

― Oh, Marco disse especificamente que não era para ser cortado. Ele
ama seus lindos cachos longos. Não se preocupe. Eu vou cuidar bem de você.

― Sim, isso é o que todo mundo vive me dizendo. Até agora eu fui
mordido, despido, e tatuado, junto com algumas outras coisas que eu não
posso falar na frente de você. Você pode entender se eu não acreditar nessa
declaração mais.

― Desculpe, querido. ― Tara disse quando pulverizou água em seu


cabelo e correu um pente através dele. ― Deixe-me dizer o que eu sei sobre
os shifters.

― Por favor.

― Ok, agora tenha em mente que eu só estive aqui alguns meses. Meu
mestre é Tristan. Ele é muito bonito e maravilhoso. ― seus olhos ganharam
uma qualidade de sonho. Nicky perguntou se o seu fez o mesmo quando ele
falou sobre Marco.

― Ele me viu trabalhando em um salão de beleza em uma pequena


cidade não muito longe daqui. Éramos um jogo de sangue também. Isso
significa que, quando um mestre vê uma certa pessoa, eles apenas sabem
instintivamente que a pessoa é para eles. Eles não podem se conter,
realmente. Eles têm que nos ter e são miseráveis, sem nós. Nós sentimos o
mesmo por eles também, uma vez que os vemos e aceitamos a ideia. Você se
lembra quando viu pela primeira vez o nosso Alfa?

― Sim, ontem à noite. Foi a coisa mais estranha que eu já senti. Eu não
podia chegar perto o suficiente dele.

― Sim, vocês dois são um jogo de sangue, então o seu sangue cantou
para o seu a distância. É por isso que imediatamente o reconheceu. Estamos
totalmente atraídos por eles, você vê, além da razão, para além das relações
humanas. Nós sempre vamos a eles de boa vontade e nos submetemos
completamente. Pelo menos no início, enquanto estamos no cio. Nossos
mestres subjugam-nos, fazem-nos submissos a eles e os mestres são todos
muito hábeis nisso.

― Okay. O que quer dizer mestre? Como em escravo e mestre? Eu não


vou ser um escravo de ninguém, nem mesmo de Marco. Eles podem esquecer
isso.

― Não, querido, acalme-se. Não é assim. Os mestres são os lobos, os


metamorfos. Você não sabe sobre isso? O termo refere-se não só a relação,
mas com a hierarquia na matilha. O nosso Alfa é Marco, é o mais alto membro
no ranking da matilha. Em seguida, vem a sua versão beta, ou segundo em
comando. O resto dos lobos são gamas, e, em seguida, vêm os Pets. Pets são
sempre os companheiros e submissos aos lobos. Nós os chamamos de 'senhor'
e 'mestre', e eles cuidam de nós. Viu?

― Mais ou menos, Rory estava me dizendo alguma coisa assim. Você


quer dizer tudo isso é real? Na verdade, eles se transformam em lobos? ―
Nicky voz assumiu um tom horrorizado. Certamente isso foi tudo um sonho
louco. Ou ele era realmente louco?

― Oh, sim. Grandes e bonitos lobos! São muito assustadores quando


virmos pela primeira. Alguns membros shifters ou clã lobo tornam lobos
quando atingem a maturidade. Quando um bebê nasce, os pais nunca sabem
se eles estão destinados a ser shifters ou Pets. Não é até atingirem a
puberdade que se torna claro. Podem acontecer a ambas as crianças do sexo
masculino e feminino. Os que não mudam tornam-se Pets para outros mestres.
Desde que eles nasceram no bando, eles não tem que usar coleira quando
saem ou ser impedido de alguma forma, como aqueles de nós que são
adotadas. Os Pets nascidos naturais não parecem ter a mesma tendência,
como fazemos de ficar selvagem. Se os senhores não podem encontrar seu
companheiro, o seu jogo de sangue, entre o bando, eles estão autorizados a
adotar um pet como nós. Quando eles mordem-nos, eles nos transformam em
shifters. Sua mordida e o seu sangue, literalmente, mudam nossa química do
corpo e DNA. Estamos mais saudáveis, mais forte e vivemos mais tempo,
quase impermeável à doença. Estamos sempre submissos a eles. Isso é
apenas como as coisas são. É a maneira que tem que ser.

― Isso é alguma merda, Tara.

― As matilhas são muito antigas e sempre viveram lado a lado com os


humanos, mas nós... Seres humanos... Nunca tivemos esse conhecimento. Há
histórias antigas sobre lobisomens, cuja mordida transforma um humano em
um monstro. Essas histórias têm alguma base na verdade. ― Tara baixou a
voz, e sua expressão ficou séria.

― O que você quer dizer com isso? ― Nicky voz caiu para quase num
sussurro, também.

― Nossos mestres não são monstros, é claro, mas se um pet não se


doma de imediato, se ele ou ela é permitido liberdade demais, eles podem se
tornar feral, muito selvagem. Eles nunca mudam, pelo menos não totalmente,
mas seu cabelo cresce por todo o corpo, e eles se tornam como animais. Eles
têm de nos fazer muito submisso desde o início para evitar que isso aconteça.
― Submisso? Como alguma coisa de sexo bizarro? Eu não gosto de tudo
isso. Inferno, eu não sou gay mesmo, mas Marco me escolheu! Eu não gosto
do som dessa coisa toda.

― Tem que ser desta maneira. Centenas de anos atrás, quando os seres
humanos foram mordidos, tornaram-se bastante violentos e selvagem. Os
mestres, aprenderam que teriam que controlar isso nos mais novos, ou teriam
de ser abatidos. Eventualmente, eles conseguiram produzir docilidade para os
Pets naturais, e eles desenvolveram outros métodos para treinar os Pets
adotados. Temos de nos tornar submissos. É a única maneira de manter a
selvageria de nossas naturezas. Acredite, você será muito mais feliz se você
estiver controlado. Isso nos faz sentir mais seguros. Não percebeu quando
você usava a correia que você se sentiu mais calmo?

― Mais calmo? Eu me senti um lote inteiro de mais calmo, se eu fosse


em outro lugar. Por que eles não me deixam viver minha vida? Por que eles
fizeram isso comigo? Eu não quero ser cão de estimação de alguém.

― Não, não, você não é um cão. Nem nada. Você está pensando pelo
caminho errado. Eles fazem usar os termos caninos, porque eles são lobos,
afinal de contas, mas isso não significa o mesmo para eles como seria para os
seres humanos. Nada degradante. Os mestres acalentam os Pets e nos ama
muito. Lembre-se, todos eles têm membros da família que são Pets em suas
mães ou pais e alguns irmãos. Os senhores nunca aprovariam sem uma
análise cuidadosa e, então, apenas quando é um jogo de sangue. Eles nunca
nos tratam com desrespeito.

Ela apontou o colarinho. ― Isso tudo é sobre a proteção e segurança.


Assim que somos mordidos, tornamo-nos lobos. Não é bem mais humano.
Estamos apenas calmos quando estamos sendo controlados. Coleiras e trelas
nos lembram que estamos controlados pelos mestres. Caso contrário, iríamos
deteriorar-se em algo absolutamente selvagem. Acredite, você não quer isso.
Eu ouvi que um pet que escapou há algumas semanas e ficou vagando nas
montanhas há mais de duas semanas antes dos mestres encontrarem. Lutou
brutalmente. Uma vez que cedemos a nossa natureza selvagem, é quase
impossível voltar. Especialmente para alguém novo para o bando. Quando o Pet
que escapou foi finalmente recuperado, eles disseram que ele tinha que ter
restrições pesadas por duas semanas, e eles ainda não tem certeza se eles
podem salvá-lo.

― Salvar ele. Do quê?

― De se transformar em um Pet selvagem, que vive apenas para se


alimentar de sangue humano.

Nicky virou de boca seca, e ele ficou em silêncio por um momento. ―


Isso poderia acontecer comigo?

― Poderia, mas eu tenho certeza que não vai. Você tem um mestre
muito cuidadoso em Marco. Ele te ama e sempre vai cuidar de você.

― Mas Marco é um cara, e ele não é mesmo gay. Eu o ouvi dizer que ele
nunca tinha estado com um Pet macho antes. Por que ele me escolheu?

― Você é o seu jogo de sangue. ― Tara encolheu os ombros


expressivamente. ― Ele não tinha controle sobre isso, assim como você não
tem controle. ― Ela encolheu os ombros. ― Nós amamos a quem amamos, e
é isso. Desde o primeiro momento que viu você, ele não podia mais resistir a
você do que ele poderia parar de respirar. Você não pode resistir a ele
também. Meu mestre me disse que Marco o viu pela primeira vez dois meses
atrás e tentou resistir a você, porque ele descobriu que era hétero e estava
com medo de você nunca se submeter. Mas ele não podia resistir. Ficou
doente, e já que ele é o nosso Alfa, o bando inteiro sofreu. Quando ouviu que
havia sido ferido, ele largou tudo e correu para seu lado. Os lobos acasalam
para a vida toda. Nunca haverá ninguém para ele, além de você. Você nunca
vai ser capaz de amar mais ninguém também.

Nicky suspirou. ― Ele me viu há dois meses? Ele está certo. Eu sou
hétero, mas com Marco... Eu não sei. É diferente de alguma forma. Eu nunca
tinha visto ele, eu teria sabido instantaneamente. É como uma droga, um
vício. Ele é tão perfeito.

Tara riu. ― Eu sei. Eu me sinto da mesma maneira sobre o meu mestre,


e Marco é realmente algo especial. Ser companheiro do Alfa é uma honra.

― Existe algum outro motivo que ele esperou tanto tempo?

― Eu não tenho certeza, mas não se preocupe. Ele vai explicar tudo em
breve.

― E se ele quiser ter filhos?

Tara deu de ombros. ― Você realmente não deve se preocupar sim.


Nosso bando é grande e todos são inter-relacionados. Há uma abundância de
filhos ao redor. ― Ela sorriu para ele no espelho quando o virou. ― Você tem
que relaxar. Seu destino está selado de qualquer maneira. Você não pode
recuar. Você nunca pode o deixar. Eu expliquei o que vai acontecer se você
fizer.
― Bem, e se essas pessoas – Caçadores - atacar novamente? Será que
eles me vão matar?

Tara balançou a cabeça. ― Se eles pudessem, eles matariam todos nós,


mas você está se preocupando demais. Nossos lobos vão nos proteger.

Enquanto Tara tinha falado, ela tinha estado ondulando o cabelo com um
ferro em brasa e suas costas estava para o espelho. Agora que ela virou-o
enquanto ela escovava e moldava com os dedos e voltou a deixá-lo dar uma
boa olhada. Em estado de choque quando ele olhou para si mesmo no espelho,
Nicky apenas ouviu metade da última coisa do que ela disse.

Sua boca estava aberta. Havia uma atriz em um programa de televisão


antigo tarde da noite que ele tinha visto uma vez quando pulava pelos canais;
Shirley Temple, e seu cabelo estavam sempre em cachos, sua marca registrada
apertada. Enquanto Nicky olhava para si mesmo, ele poderia ter jurado que a
Shirley estava olhando para ele. Sem querer ferir os sentimentos de Tara
desde que ela era tão doce, ele engoliu duro e sorriu para ela.

― Obrigado ― Disse ele, com a voz embargada. Ele parecia uma garota
maldita.

― Tudo bem. ― Disse ela. ― Só mais uma parada e você estará pronto.
Você tem que ser depilado. Vai doer um pouco, mas vai remover todos os
pêlos de seu corpo. E isso irá ajudar a fazer você se sentir menos besta,
menos selvagem e feroz. Além disso, se você não mantê-lo depilado, pode
começar a crescer fora de controle. Isto tem de se tornar uma coisa normal
para você agora. Lembre-se, tudo o que fazem por nós é para nosso próprio
bem.
― Oh inferno, não, eu não vou ter meu corpo depilado. Você está louca?
De jeito nenhum.

― Nicky. ― Disse Tara, infelizmente. ― Por favor, olhe o que fala e seu
temperamento. Você realmente não tem escolha. Se eu tiver que interferir, eu
vou chamar o seu mestre. Ele vai bater em você pela sua desobediência, e
você vai ser depilado de qualquer maneira. Não é mais fácil apenas aceitar?

Nicky colocou a cabeça entre as mãos, e para seu horror, começou a


chorar. Antes de tudo isso acontecer com ele, ele não chorava desde que ele
era um garotinho, e agora ele não conseguia parar de agir como a menina que
parecia. Tara esfregou os ombros, e sentiu seus seios pastar em suas costas.

Ainda nenhuma reação de seu pênis, estúpido teimoso, que estava


aparentemente esperando por Marco.

― Não há problema em chorar, Nicky. É muito bom para você se dar para
os seus sentimentos e entrar em contato com seu lado feminino. Isso o torna
mais dócil.

Nicky engoliu em estado de choque. ― Lado feminino, a minha bunda!

― Nicky, por favor, preste atenção a sua língua!

― Agora isso é outra coisa. ― Nicky fungou duramente. ― Por que eu


tenho para olhar o que falo e nunca xingar? É mais controle?

― Bem, de certa forma. Quando um pet amaldiçoa e está com raiva, eles
estão dando em sua natureza selvagem. É um mau hábito, e só pode levar a
mais raiva e selvageria. Seu mestre vai fazer você parar e não vai deixar você
ter uma birra. Ele vai bater muito duro e fazer você se desculpar.

― Tem certeza de que não é apenas uma lavagem cerebral por seu
mestre? Talvez tudo isso é apenas uma maneira de fazer-nos submeter a eles,
fazer-nos rastejar.

― Não, Nicky, você não deve pensar assim. Por favor, tenha cuidado para
não deixar sua natureza selvagem superá-lo. Isso pode acontecer com alguns
de nós muito rapidamente, especialmente quando acabou de ser virada.

Ele suspirou e levantou-se, confuso demais para lutar. ― Ok. Vamos.

Ela sorriu em relevo, e ele permitiu que ela o levasse para trás.

Os próximos trinta ou quarenta minutos foram agonizantes quando a


cera quente foi colocado em cada parte do seu corpo e depois tirada,
juntamente com o cabelo. Felizmente, ele tinha pouco cabelo no peito ou nas
costas, por isso a maior parte do cabelo saiu das pernas, braços e virilha. O
calvário deixou sua pele rosada e sem pêlos, e ele mancava dolorosamente
junto com Tara de volta para a porta para encontrar Rory.

Rory mal olhou para ele quando ele atou sua coleira de volta e puxou-o
atrás dele.

― Para onde vou agora? ― Nicky perguntou distraidamente. Estava


exausto e sentia como um desastre emocional.

― Voltar para o seu quarto. Marco está esperando.

À menção do nome do Alfa, fez o espírito de Nicky levantar um pouco, e


seu pau indecente levantou-se. Ele avidamente seguiu Rory e subiu as
escadas. Marco esperava, sentado em uma cadeira perto da janela, parecendo
ainda maior do que Nicky tinha lembrado e duas vezes mais bonito. Rory
acenou para ele com respeito, tirou a correia e saiu do quarto. Nicky ficou
indeciso apenas dentro da porta até que Marco acenou para ele.

― Venha aqui, bebê.

Nicky quase voou pelo quarto e tentou o seu melhor para rastejar no colo
de Marco, mas Marco empurrou-o para baixo para se sentar a seus pés.
Embora ele o chamasse de 'bebê', ele ainda parecia insatisfeito, e o coração de
Nicky bateu alto no peito.

― Você está bravo comigo, Marco?

― É hora de você me chamar de Mestre. ― Marco respondeu com uma


voz suave, mas controlada.

― Sim, senhor. ― Nicky disse calmamente. ― Sim, mestre.

― Tire suas calças e deixe-me olhar para você.

Nicky tirou rapidamente e fez voltas no local e seu coração afundou


quando a resposta de Marco não foi o que ele esperava.

Marco o olhou sem um sorriso. ― Eu tenho ouvido alguns relatos


negativos sobre você, Pet, e eu não gosto deles nem um pouco. Tem sido
relatado para mim que você continuou a usar a linguagem ruim, e você foi um
pouco rude. É verdade?
― Quem lhe disse isso? Foi Rory?

Marco colocou um dedo sobre os lábios. ― Quieto! Eu não lhe dou


permissão para fazer qualquer pergunta. Agora, responda-me. É o que eu
disse é verdade?

Nicky baixou o olhar e balançou a cabeça lentamente.

― Eu estou tentando ser indulgente com você, Pet, porque eu sei que
isto tudo é novo para você, e você se transformou em circunstâncias incomuns
e não por seu mestre. Tudo isso pode fatorar a seu favor, mas você deve parar
imediatamente com a linguagem ruim. Você entendeu? Isso só leva a
problemas. Não haverá mais grosseria, tampouco. Não vou tolerar você sendo
um pirralho. Você me representa agora quando você sai, e não é suficiente
apenas para ficar bonito por fora. Você deve ser bonito por dentro também.

Nicky caiu de joelhos novamente e esfregou a perna. Ele não podia se


conter. ― Você acha que eu sou bonito? ― Ele olhou para Marco
animadamente.

Marco hesitou e então sorriu com indulgência, puxando Nicky em seu


colo, com uma mão no pau crescendo de Nicky. ― Sim, bebê, eu acho que
você é muito bonito. E eu acho que você sabe disso. Você está em perigo de
tornar-se muito mimado. ― Ele tocou os cachos de Nicky. ― Eu adoro seu
cabelo, e isso é muito bom também. ― Ele esfregou as mãos na virilha de
Nicky depilada. ― Doeu muito?

― Como uma puta... Uh, muito ruim. ― Ele se corrigiu.

Marco fingiu não notar seu deslize e continuou a esfregar as mãos sobre
ele. O pau de Nicky latejava, implorando por mais. ― É hora de eu foder você
e alimentá-lo de novo, bebê. Esta será a sua última alimentação por um
tempo. Ela irá ajudá-lo a ser forte para a noite da cerimônia.

― Tudo bem. ― Disse Nicky ansiosamente. ― Podemos fazer isso


agora?

Marco sorriu e o surpreendeu por levantá-lo nos braços e levá-lo para a


cama, aparentemente tão excitado como Nicky e não querendo nem falar,
queria ter sexo quente tão rápido quanto ele poderia fazê-lo. Sem suas calças,
ele empurrou Nicky no chão de joelhos, e gemeu quando a boca de Nicky
imediatamente fechou em torno dele. Os lábios de Nicky moveram-se para
cima e para baixo em seu eixo, lambendo ele, provando-o, sugando-lhe,
tentando consumi-lo. Ele não tinha ideia de onde o conhecimento do que fazer
veio. Ele nunca tinha chupado um pau antes e nunca tinha feito muito para ele.
Algo instintivo assumiu.

Marco moveu seus dedos para a nuca de Nicky e segurou-o lá, tomando
o controle, segurando Nicky enquanto enfiava o pau na boca de Nicky,
fazendo-o levá-la cada vez mais fundo em sua garganta. Somente quando
Nicky engasgou, ele puxou de volta para fora e permitiu que ele desse algumas
respirações.

Nicky queria retomar, a boca aberta e buscando. Marco se afastou e


levantou-o para a cama, deitando-o e orientando Nicky a ficar em suas mãos e
joelhos. Pronto e esperando, sua bunda mexeu em convite, e Marco sorriu,
esfregando os dedos sobre a fenda da bunda de Nicky. Ele pegou o lubrificante
da mesa de cabeceira e aplicou em seu pênis antes de voltar para Nicky e
prepará-lo.
Seu dedo invadiu seu buraco, mergulhou e sondou para dentro,
esticando-o, acrescentando um dedo e depois dois.

Nicky gemeu e agarrou o travesseiro na frente dele com força,


empurrando a bunda para trás quando pênis liso substituiu os dedos. Marco
entrou nele lentamente, com um golpe longo, profundo, estendendo-se,
enchendo, e fazendo Nicky se sentir completo. Nicky balançou, querendo mais
duro e mais profundo.

Marco não se conteve, batendo nele, fazendo Nicky gritar com prazer.
Marco mudou-se novamente e novamente em um ritmo constante e forte,
enterrando-se. Nicky combinava com seu ritmo, empurrando a cada impulso
com uma mão na cama e o outro em seu próprio pênis, apertando e puxando.

Marco enfiava lentamente para dentro e puxando para trás, entrando


mais e mais. Não importa quão duro Nicky tentou prolongar a união, o seu
corpo tremeu e ele gozou em jatos longos e grossos. Ele chamou o nome de
Marco, e Marco o seguiu em clímax. Recolhendo em cima dele, Marco rolou
para o lado, puxando Nicky com ele, moendo o seu pau amolecido na fenda da
bunda de Nicky.

― Eu amo esses pequenos soluços que você faz, bebê. Eles me deixam
louco. ― Ele fundou mais dentro dele. ― Faça um pouco mais.

Nicky abraçou-o e capotou, lambeu o peito de Marco. Marco riu, pegando


Nicky sob os braços e puxando seu rosto até o seu próprio. Nicky enfiou a
língua dentro da boca de Marco, provando sua doçura até que Marco abaixou-o
para a cama e sorriu ao vê-lo lutando para recuperar o fôlego. Dando a Nicky
um momento, Marco mordeu seu pulso, ofereceu-o aos lábios de Nicky.
Nicky tomou avidamente, lambendo-o e tentando pegar cada gota que
caia. Após vários minutos de permitir que ele se alimentasse, Marco puxou seu
pulso fora e lambeu-o algumas vezes para curá-lo de volta. Os olhos de Nicky
seguiam todos os seus movimentos, sempre querendo mais dele. Quando é
que ele já tem o suficiente?

― Nunca, bebê. Nunca vai ser suficiente para você e para mim. Somos
companheiros de sangue.

Nicky olhou para ele curiosamente. Ele tinha falado as palavras em voz
alta?

― Não, bebê. Eu posso sentir seus pensamentos agora. É preciso um par


de fodidas para ele funcionar, e ele finalmente tem. Eu posso ouvir seus
pensamentos, e não, para responder sua pergunta, você não pode ouvir o
meu. É uma transmissão de uma via. Eu serei capaz de acompanhar você
enquanto está por perto, e eu vou saber o que você está fazendo. ― Marco
cheirou seu pescoço. ― Eu totalmente possuo você agora.

― Mas isso não é justo. Quer dizer, eu nem sequer tenho os meus
próprios pensamentos pessoais mais? E se eu estiver zangado com você ou o
que se eu...?

― Fizer alguma coisa ruim? Esse é o ponto, bebê. Eu não quero que você
faça alguma coisa ruim. Meu trabalho é mantê-lo seguro e protegido sempre.
Mesmo de si mesmo. Os mestres assumem as suas responsabilidades muito a
sério.

― Então, é como se eu fosse um cão e uma criança? Um filhote de


cachorro maldito? ― As duas bofetadas urticantes o fizeram cair de bunda
chão. ― Ai! O que foi isso?

― Preste atenção! Vou te dar apenas um aviso desta vez, porque você
estava surpreso e ainda está aprendendo. Da próxima vez, você vai apanhar
em cima de meu joelho. Agora diga que sente muito e tenha cuidado com o
que você está pensando. Eu posso ouvir você.

― Certo! Sinto muito! ― Nicky voz era sombria, mas Marco parecia
satisfeito.

Marco colocou o braço em torno de Nicky e puxou a cabeça para trás


para encará-lo.

― Isso é difícil para mim também, Nicky. Eu não quero te machucar, e eu


nunca imaginava ser meu companheiro alguém como você. Quando eu o vi
pela primeira vez, eu não podia acreditar.

― Alguém como eu? ― Nicky sentiu o coração cair com um baque. ― É


tão ruim assim?

― Você sabe o que quero dizer, bebê. Um menino. Apenas um garoto


jovem hétero. Eu quase perdi a minha mente na primeira vez que vi você. Eu
nunca tinha sido atraído para muitos meninos antes de você. Embora eu tenha
tido relações sexuais com homens antes, eu nunca imaginei que levaria um
homem como um pet. A fragrância, a visão de você, eu pensei que eu ia
perder a cabeça e jogá-lo no chão ali mesmo. Eu o vi pela primeira vez em
uma mostra de arte em Atlanta, no bando de Piedmont. Eu estava em Atlanta
em compras com minha mãe. Ela é uma pet adotado e não pode ir sozinha. Eu
estava mantendo sua companhia enquanto meu pai assistia o jogo na TV no
hotel. Então eu vi você colocar algumas das suas pinturas. A sede de sangue
era tão forte que quase te arrastei fora em alguns arbustos e o mordi ali
mesmo. Eu acho que eu poderia ter feito, também, se minha mãe não tivesse
estado comigo. Ela viu o que estava acontecendo e me acalmou. Ela foi até
você e pegou o seu cartão e comprei uma de suas pinturas. Quando ela voltou
e me deu, o cheiro era tão forte sobre eles, que eu era infeliz e doente por
uma semana. Minha mãe me convenceu a esperar até que você ficasse um
pouco mais velho. Ela disse que você disse a ela que tinha apenas 19, e eu tive
que dar-lhe alguns anos. Quando eu estava longe de você, era difícil acreditar
que você era tão irresistível. Eu ainda arrogantemente lutei contra isso e fui
para o restaurante onde trabalhava. Eu me sentei do outro lado da sala de
você, e quando você entrou quase perdi minha mente novamente. Eu tive que
sair antes que você me visse. Eu não podia esperar. Você está sendo tão jovem
e um homem não poderia se conter. Eu tinha que ter você. Eu atribuí alguns
observadores até que eu poder fazer os arranjos.

― Vigilantes?

― Guardas costas. Como Rory. Para cuidar de você até eu poder vir para
você. Eu estava com medo de você se machucar. Você é tão maldito bonito.

Nicky corou, rindo. ― Oh, você pode xingar, mas eu não posso, né?

― Sinto muito, bebê. Sei que é difícil para você. Eu gostaria de poder
torná-lo mais fácil.

― Então você me viu, não é? Por que você não veio e se apresentou?

― Eu não podia confiar em mim. Se você reagisse a mim, como eu sabia


que você faria, eu teria levado você de lá.
― Então você me viu. ― Nicky liberado. ― Mesmo quando eu saí em
encontros?

― Sim. Foi uma tortura para mim, mas eu podia sentir que você não era
sério sobre elas. Eu pensei que seria uma boa ideia para você semear algumas
aveias selvagem, como disse minha mãe. Tire-o do seu sistema se você puder,
porque você nunca vai estar com mais ninguém além de mim.

Marco apertou possessivamente Nicky, e este suspirou de


contentamento, a verdade derramando sua boca. ― Eu nunca vou querer
ninguém além de você, sempre. Não faz sentido, eu te amo tanto.

― Existe alguma coisa que você quer me perguntar antes da cerimônia


de hoje à noite? Mais perguntas?

― Sim, mas eu acho que eu entendo tudo o que aconteceu agora. Eu


ainda não acredito muito ainda, e continuo à espera de acordar, e é difícil levar
tudo de uma vez. Há algo que eu deveria saber sobre a cerimônia de hoje à
noite? Terei de fazer alguma coisa?

― Basta seguir minha liderança. É um negócio tão grande como uma


cerimônia de casamento. Exceto pelo fato de que o meu lobo poderia sair. Vou
tentar controlá-lo, mas às vezes, durante uma forte emoção... Não se assuste
com isso. Meu lobo nunca iria machucá-lo.

Nicky corou. ― Nunca pensei que estaria se casando com um homem,


muito menos um lobo.

Marco beijou a ponta do seu nariz. ― Agora, seja bom e descanse esta
tarde. Estarei de volta em torno das seis para buscá-lo. ― Ele deslizou da
cama, se vestiu, e depois foi para a porta. ― Seja um bom menino e não saia
do quarto sem eu ou Rory. ― Advertiu. ― Tivemos relatos de malandros na
área do bando.

― O que e isso? São os caçadores?

― Caçador! Rory tem estado assustando você com isso? Não, bebê,
apenas lobos. Malandros. Bandos de desonestos que são bandos
indisciplinados que são selvagens e sem raízes. Há um par na área que
estamos preocupados. Um grupo em particular, tem se unido, e nós estamos
um pouco preocupados que poderiam lançar um desafio à minha autoridade.
Eles não iriam seguir as nossas leis. Eles vagam em torno de áreas isoladas,
montando acampamento onde quer que possam. Alguns de seus Pets são
provavelmente ferais, porque eles estão autorizados viver selvagem. Tememos
que, com eles em nossa área, estes animais podem tentar caçar seres
humanos.

Nicky engasgou em horror, e Marco cruzou de volta para ele, tomando


sua mão. ― As maiorias das matilhas de lobos não são assim, bebê. Somos
metamorfos sim, mas só caçamos animais. Se tomarmos um ser humano, é
para um pet, um companheiro. Nunca para matar ou ferir. Você entende?

Nicky balançou a cabeça em silêncio.

― Até que o bando de desonestos esteja fora da área, com certeza, eu


não quero você em qualquer lugar fora. Eles adorariam ter em suas mãos um
pet tão bonito como você, e companheiro do líder, também.

― O que... O que fariam comigo?


― Bebê, eles não podem feri-lo, realmente, porque você está mudado
agora. Não é exatamente mais humano. Eles podem tentar prendê-lo para o
resgate porém, e usá-lo para obter alguma influência sobre mim. Se eles
guardaram você longe de mim por muito tempo, há perigo disso também. Você
poderia se transformar tão selvagem eu não poderia trazer você de volta, para
não mencionar a angústia mental que iria me infligir e, assim, o bando inteiro.
Eu não quero assustá-lo, mas eu quero que você seja cuidadoso. Você entende
por que o mantenho tão perto de nós?

― Tara explicou um pouco para mim, enquanto ela estava enrolando meu
cabelo. Ela disse que é assim que nós não tornamos selvagem.

― Bem, sim, há um grande perigo nisso. Tara é relativamente nova aqui


também, e ainda está aprendendo. Seu mestre deve ter explicado para ela
com muito cuidado. Estou feliz que você a ouviu. Agora, me escute. Não, em
nenhuma circunstância, vá para fora, enquanto o bando de desonestos estão
na área.

― Ok. ― Nicky balançou a cabeça respeitosamente e queria dizer isso.


Ele não tinha escrúpulos em ficar no interior, enquanto monstros vagavam
pelas florestas.
Capítulo Três
Rory veio para ele carregando um pedaço de cetim branco. ― Isto é para
você, Nicky. Marco quer que você use-o para a cerimônia.

Nicky pegou desconfiado e sacudiu-o para fora. ― Este é um vestido. ―


Disse ele categoricamente. ― Eu não vou usar um vestido.

Ele jogou o tecido no chão e pisou de volta para a cama para se sentar.
Rory pegou e foi até ele. ― Este não é um vestido. ― Rory parecia indignado.
― É um manto tradicional, e você vai usar o que seu mestre lhe pede para
usar e gostar. Agora coloque ou eu vou fazer você colocá-lo.

Nicky lançou um olhar quente para ele. ― Você não ousaria me tocar. Eu
pertenço ao Marco.

― Marco enviou-me para te pegar. E não se esqueça que fui eu que


transformou você em primeiro lugar. Vou bater em sua bunda se eu tiver que
explicar para Marco tarde.

Nicky ficou de pé com as mãos nos punhos. ― Oh não, você não vai.
Basta experimentá-lo, seu idiota!

Ele tentou acertar Rory e perdeu, caindo nos braços de Rory, mas ele
saltou longe dele e colocou os punhos de novo. ― Lute comigo! Vamos lá,
Rory, brigue comigo!

A porta se abriu, e Marco estava enquadrado na porta. Ele deu uma


olhada no que estava acontecendo e atravessou o quarto em duas passadas,
pegando Nicky e jogando na cama.

― Rory. ― Disse ele por cima do ombro, sem tirar os olhos de Nicky. ―
Eu sinto muito, e Nicky também, embora ele estará fazendo suas desculpa
própria em breve. Por favor, deixe-nos por agora.

Nicky sentou-se no meio da cama e observou o rosto de Marco para


qualquer sinal de clemência. Ele sabia que tinha fodido e mal. Ele limpou a
garganta. ― Eu acho que não faria nenhum bem dizer que sinto muito.

― Sim, claro que faria, se você quer. Eu acho que você só está
arrependido que você foi pego.

― Eu... Uh... Eu não queria usar o vestido. É para uma menina.

― É um manto, não um vestido. É o que eu quero que você use, e você


vai usá-lo.

― Eu não sou uma garota maldita!

― Você é qualquer coisa que eu disser que você é. Você esteve sem um
mestre por muito tempo, e agora você está se dando em inteiramente demais
para sua natureza selvagem. Eu não vou tolerar.

― Não me faça usar isso, Marco.


Marco respirou fundo, como se tentando reunir-se antes de falar
novamente. ― Nicky, você gosta de mim?

Nicky mordeu o lábio. ― Você sabe que eu faço.

― Então, tente mais duro por mim. Você está permitindo que a
selvageria em sua natureza assuma. É tradicional para todos os Pets vestir o
manto branco quando eles passam pela cerimônia de acasalamento. Todos os
Pets, incluindo os machos. Eu não estava tentando isolá-lo ou humilhá-lo. Isso
significa que você está entrando em uma nova vida, tornando-se parte do
mundo paranormal.

― Vocês todos ficam dizendo desta natureza selvagem está saindo em


mim, mas eu não me sinto diferente. Eu não sei o que você esta falando. Nada
realmente mudou para mim de qualquer forma. Bem, exceto pela coisa gay.

Marco sacudiu a cabeça. ― Não, Nicky, é você. Você está mudando.

― Olha, eu fico com raiva e irritado algumas vezes, quando Rory tenta
ser o chefe. Isso não é nada de novo para mim. Talvez preciso limpar a minha
língua, especialmente se isso incomoda a todos vocês muito, mas eu não posso
suportar esta caminhada com uma coleira. Não é essa selvageria, também. É a
maneira que eu sempre fui. Eu não gosto de pessoas me dizendo o que fazer.

Olhando preocupado, Marco sacudiu a cabeça. ― Eu sei que isso é o que


você acredita, mas você não está pensando direito, Nicky. Eu tenho que te
alimentar com meu sangue, e você não teve mais nada para comer desde que
foi mudado, não é?
Nicky pareceu surpreso. ― Uh... Bem, não. Acho que não.

― Não lhe parece estranho? Não o fato de que você está bebendo meu
sangue parece mais estranho ainda?

Nicky tinha uma expressão atordoada no rosto.

― Certo. Você não é mais humano, bebê. Não totalmente. Você tem que
aceitar a ideia e parar de dizer que nada mudou. Você não vê? Tudo mudou
para você! Meu sangue é suposto ter um efeito calmante. Deve-se fazer-lhe
dócil, sonolento e facilmente controlado, mas você não tem sido nada fácil.
Você esteve lutando quase tudo e com todos quando eu não estou por perto.
Até agora, eu sou o único que pode lidar com você. Não deveria ser assim, e
eu estou preocupado.

Nicky agarrou o braço de Marco e apertou, com as mãos tremendo. ― O


que vai acontecer comigo, Marco? Tara me contou sobre os que permitem a
sua natureza selvagem obter o melhor deles. Estou indo me tornar um
monstro?

― Claro que não. ― Mesmo chateado com ele, Marco colocou os braços
ao redor dele confortavelmente e beijou sua têmpora.

― Tara disse que havia um cara, e você está pensando que você pode ter
que... matá-lo.

― Nem pense numa coisa dessas! Ela está enganada. Nós nunca
faríamos isso. Nós estamos tratando ele com hormônios femininos para torná-
lo menos agressivo. Quanto a você, eu vou continuar trabalhando com você e
ficar com você o tempo todo se eu tiver que fazer. Se eu sou o único que você
responde, então eu vou ter que dar um tempo e cuidar de você. Alimentá-lo
com mais frequência. O que for preciso. Nós superaremos isso juntos, bebê. Eu
prometo. Há muito mais que podemos fazer.

― Como o quê?

― Treinamento... Entender o que significa ser submisso. Ou os


hormônios, talvez. Eu vi funcionando antes. Mas isso só seria usado como
último recurso.

― Os hormônios? Hormônios femininos? Oh, meu Deus! ― Nicky colocou


as mãos sobre o rosto e chorou.

― Pare de pânico. Isso só seria num último recurso, bebê. Vou aumentar
suas refeições em primeiro lugar e usar mais restrições. Treiná-lo mais. Por
favor, não se preocupe. Nós vamos trabalhar com isso. Eu prometi que eu ia
cuidar de você, e eu quis dizer isso. Agora prepare-se e vamos descer para
nossa cerimônia. Vou pegar uma correia. Junto com a minha presença, isso
deve acalmá-lo. Por favor, me diga se você começar a sentir-se agitado de
novo.

Nicky balançou a cabeça, entrou logo atrás dele no armário e esperou


sua coleira ser atada.

Nicky olhou para Marco com um olhar assustado. ― Mas e se nada


funcionar, Marco? E se eu sou um erro? E se eu não posso ser como os outros?
E se eu sou mais parecido com aquele outro cara?

― Não fale assim, bebê. Você não é um erro! Eu nunca deixar nada
acontecer com você. E se não puder, eu vou levá-lo em algum lugar e mantê-lo
seguro. Só você e eu. Eu nunca deixaria você. Não posso, você não vê?

Nicky foi perto dele e deitou sua cabeça no peito de Marco.

― Agora, coloque seu manto, bebê. Temos pessoas nos esperando lá


embaixo.

Nicky passou o manto sobre a cabeça. Marco sorriu com aprovação e


colocou o braço na cintura. Eles caminharam até a porta e no corredor em
direção a sua cerimônia de acasalamento.

Marco levou Nicky pelas escadas para o grupo reunido na grande sala
comum. Ele parou no fundo da sala, colocando-o de lado. ― Fique aqui atrás,
Nicky, até que eu chame você para frente.

Nicky balançou a cabeça, incapaz de levantar a cabeça, mesmo de olhar


para Marco. Ele podia sentir os olhos de todos sobre ele, recordando-o.
Envergonhado e humilhado, ele desesperadamente queria que essa coisa toda
acabasse, para que ele pudesse voltar lá para cima. Ouvindo um suave
sussurro ao lado dele, ele olhou para cima para ver Tara sorrindo para ele a
partir da fila de trás. Vendo seu rosto amigável o fez sentir um pouco melhor, e
ele levantou seu olhar para a sala. Provavelmente cerca de uma centena de
pessoas reuniram-se lá, os dois tipos, lobos e Pets, os Pets todos vestidos com
as calças de couro. Pareciam todos muito solenes, como convinha a ocasião,
mas sempre que ele chamou a atenção de alguém, ele foi recompensado com
um sorriso amigável.

Ele olhou para a frente quando Marco começou a falar. Pela primeira vez,
ele notou Marco estava usando um terno escuro e parecia muito bonito.
Ocorreu-lhe que ele nunca tinha notado nada além de Marco e presença era
tão avassaladora, nada mais importava.

Ou foi porque, como Marco disse a ele, sua mente tinha sido obscurecida
antes.

― Estou aqui hoje para apresentar o meu novo companheiro para todos
vocês. Nicky, por favor, venha para a frente.

Marco estendeu a mão, e Nicky aproximou-se dele como um depósito de


ferro para um ímã. Quando ele atingiu os pequenos degraus na frente da sala,
Marco lhe deu a mão e, em seguida, o puxou para seu lado esquerdo, o braço
firmemente ao redor dele.

― Este é Nicky, e eu seguro para o meu coração na esperança de que ele


vá se submeter para sempre. Prometo-lhe o meu amor e fé, e minha promessa
de sempre cuidar dele, protegê-lo sempre. Minha alma encontrou o seu
companheiro, e eu nunca vou abandoná-lo. Mesmo na morte, meu coração vai
seguir o seu.

Marco virou-se para Nicky, parecendo estar nas garras de uma emoção
forte. Seu rosto estava corado e seus olhos brilhavam com lágrimas. Ele se
abaixou e beijou com ternura Nicky, e então ele se afastou e deu um leve
empurrão a Nicky para movê-lo para o lado. Tirando as suas vestes, ele caiu
de joelhos. Nicky assistiu com horror fascinado enquanto seu corpo se
transformava. Ele baixou a cabeça, mas Nicky podia ver seu rosto alongando e
mudando. Seus braços se enchendo de pelos e o mesmo surgindo por todo seu
corpo. Em menos de trinta segundos, Marco deslocou em um lobo enorme
prateado. Ele colocou a cabeça para trás e uivou, estranhamente o som com
aparência humana gelou o sangue de Nicky. Ele ouviu gritos de alegria e
arrastou seu olhar para longe para ver lobos deslocando-se por todo a sala em
resposta ao chamado do seu Alfa.

Ele caiu no chão, Nicky virou as costas para olhar assustado a Marco, ou
o que costumava ser Marco e agora era um animal enorme e assustador. O
animal enorme pulou em cima dele sem avisar, colocando suas patas sobre o
peito e baixando a sua boca em direção à sua garganta. Com muito medo
mesmo de gritar, Nicky fechou os olhos com força e esperou a morte, mas ao
invés disso ele sentiu o lobo lamber do fundo do queixo para o alto de sua
testa. Nicky encontrou o olhar do lobo e viu os belos olhos de Marco olhando
para ele. Ele imediatamente relaxou, sabendo em seu coração que Marco não
iria machucá-lo.

Ele ouviu uivos mais antes de Marco saltar longe e correr para a porta,
seguido por sua matilha de lobos. Nicky sentou-se lentamente, ainda sentindo
atordoado. Os Pets na sala calmamente entraram em ação, pegando as
cadeiras derrubadas e, geralmente, endireitando a sala como se nada de
anormal em tudo tinha acabado de ocorrer. Tara apareceu ao lado dele e lhe
deu a mão para ajudá-lo. Ele se levantou de costas e olhou para ela com
admiração.

Ela riu. ― Bem vindo ao bando, Nicky. Acostume-se a isso, acontece de


vez em quando, sempre que os lobos estão emocionalmente carregada. Eles
são lindos, não são?

Nicky balançou a cabeça, tendo que admitir que, embora o enorme lobo
prateado assustou no início, ele era uma das criaturas mais belas que ele já
tinha visto, seu pêlo brilhante e espesso, e seus olhos expressivos, com
aparência humana. Podia ouvi-los fora do complexo, uivando para os outros
como eles correrem pela floresta.
Ele moveu-se lentamente para trás até as escadas para seu quarto,
tendo que parar no caminho para os desejos bons e congratulações dos
shifters. O quarto parecia vazio, sem Marco. Nicky tirou o manto e colocou-o
em uma cadeira. Então, ele escorregou para fora de suas vestes e deitou-se na
cama. Ele estava deitado no quarto escuro, ouvindo o som dos lobos e à
espera de Marco retornar, à deriva em um sono exausto antes de Marco, não o
lobo, escorregar para a cama com ele.

― Coloque as suas pernas sobre meus ombros. ― Marco disse ele. ― Eu


quero ver o seu belo rosto enquanto faço amor com você.

Nicky mal tinha cumprido a ordem antes do pau de aço já lubrificado,


deslizar duro nele. ― Pelos atos de acasalamento e promessas faladas diante
do meu bando, você é meu companheiro até a morte nos levar.

Acordar na manhã seguinte foi difícil. Marco o manteve até a metade da


noite fazendo amor ou alimentando até que ele foi saciado e quase
inconsciente, com fadiga. Até o momento que ele lhe permitiu descansar, sua
bunda doía e queimava. Seus membros se sentiram como gelatina, e sua boca
ainda estavam fazendo movimentos quando ele balançou sua bunda para cima
na virilha de Marco e afundou no sono.

Ele acordou e não encontrou Marco , e Rory sentado em uma cadeira


perto da janela, observando-o de perto.
― Oi, Rory. ― Disse Nicky, alongando. ― Onde está... Uh... Meu
mestre?

― O município precisava dele esta manhã. Houve mais avistamento da


matilha de desonestos, alguns tão perto de uma milha a partir do composto.
Shawna, a companheira do que nós capturado, está de volta ao complexo,
exigindo para vê-lo. Marco está reunido com ela.

― Oh. Será que ele vai estar de volta em breve?

Rory deu de ombros. ― Eu tenho que tomar conta de você até ele voltar.

Nicky franziu a testa. ― Você tem que usar esse termo?

― Sim.

― Deus, Rory, por que você tem que ser um idiota?

Rory ergueu as sobrancelhas. ― Você realmente não mudou um pouco,


não é? Eu sou um lobo, não fale assim comigo.

Nicky suspirou. ― Não importa

Rory franziu a testa novamente. ― Você sabe que Marco está


preocupado com você, não é? Isso faz com que todos nós fiquemos nervosos e
agitado. Você não pode fingir obediência? ― Sua voz cresceu, em volume, e
ele levantou-se para ficar ao lado da cama, olhando para Nicky, os punhos
cerrados.
Nicky olhou para ele e bocejou. ― Acho que não .

Rory deu um soco no travesseiro ao lado da cabeça de Nicky. Nicky olhou


para ele. ― Vá em frente. Depois que eu te quebrar ao meio, Marco vai cuidar
das peças.

A porta se abriu, e eles se viraram para ver Tara tensa ali tranquilamente
com seu companheiro, Tristan, atrás dela, à espera de Rory para convidá-los
dentro.

Antes que Rory pudesse reagir, Nicky sorriu para ela. ― Oi, Tara, Tristan,
venha para dentro, Rory e eu estávamos tendo uma pequena discussão.

Tara olhou por um momento, surpresa, e Tristan olhou para ele com
reprovação.

― Os lobos e Pets não tem discussões. Eles obedeceram sem


argumentos.

Rory respirou fundo e falou com eles. ― Venha, Tristan, e seu pet
também. O que você precisa?

― Marco enviou-me para ficar com Nicky aqui no quarto. ― Tara


explicou. ― Ele disse que estaria em restrições na maior parte do dia.

― Ele certamente o fará. ― Ele enviou um olhar ardente para Nicky e


puxou punhos da mesa de cabeceira. ― Mantenha as mãos para fora, Nicky.

Nicky hesitou por um longo tempo, pensando se ele iria aceitar outra
humilhação. O medo o tomou ao ver as algemas na mão de Rory, inflamando
medo em Nicky. Ele estendeu as mãos, e Rory torceu seus braços para trás e
colocou as algemas em seus pulsos, fechando-as. Suas mãos estavam
algemadas para trás agora. Desconfortável e humilhante, como Nicky achava
que supostamente era o ponto.

Rory voltou-se para Tristan e Tara. ― Eu estou esperando do lado de


fora, então. Por favor, me chame quando tiver terminado com ele.

― Sim, senhor. ― Ela disse baixinho, olhos no chão.

Rory foi até a porta, mas não pôde resistir a dar uma espinhada antes de
sair para o corredor. ― Isso é como Pets bem comportados agem, pirralho.
Veja se você pode aprender alguma coisa com ela enquanto está aqui.

Tristan deu-lhe um olhar de desaprovação e igualmente destravou a


coleira de Tara.

― Não levante quaisquer maus hábitos, Pet.

― Não, senhor.

Os dois mestres saíram e fecharam a porta firmemente atrás deles.

Quando ele fechou a porta, gritou Nicky para eles. ― Imbecis!

― Nicky, por favor! ― Tara lançou um olhar assustado para a porta


fechada. ― E se eles ouviram você?

Ele suspirou e virou as costas para mostrar as mãos algemadas para ela.
― Desbloqueie para mim, Tara. A chave está na mesinha de cabeceira. Eu vi lá
antes, quando Marco tirou algum lubrificante.

Seus olhos se arregalaram, e ela balançou a cabeça nervosamente.―


Mas eu não deveria saber.

― Tara, me escute. Rory se foi por pelo menos uma hora. Podemos
colocá-los novamente antes de qualquer um deles retornar, se você está com
medo. Ande!

Hesitando apenas mais alguns segundos, ela foi até a mesa, pegou a
chave e abriu as algemas.

― Obrigado. Eu odeio essas coisas. Agora, o que você veio fazer comigo?

Tara sorriu. ― Eu realmente vim para uma visita. Eu ouvi na cerimônia


de ontem à noite que você ainda estava tendo algum ajuste. Eu estava um
pouco preocupada.

― Então você mentiu para Tristan e Rory? Eu amo isto.

Tara corou e baixou o olhar. ― Eu estou sendo muito perversa. Se meu


mestre descobre...

Nicky sorriu e pegou a mão dela. ― Quem vai dizer a ele? Certamente
não eu. ― Ele saiu da cama e caminhou até trancar a porta e piscou para ela.
― Vamos apenas dizer que não temos ideia de como que ficou trancada.

Ele caminhou até a janela e olhou para fora. Ele não tinha sido
autorizado a sair ainda. Tudo o que ele poderia dizer sobre a área que eles
estavam era que eles eram muito altos em um lado da montanha, a julgar pela
vista espetacular da janela, e o composto foi cercado por floresta escura e
verdejante. ― É lindo aqui. Eu gostaria de ir para fora e olhar ao redor, mas eu
ainda estou em prisão domiciliar, eu acho. Marco me mandou ficar dentro de
casa, enquanto o bando de desonestos está lá fora.

― Sim, Tristan me disse a mesma coisa.

― Quem são eles, Tara? Você sabe?

― Eu ouvi boatos, você sabe, nada de realmente substancial. Algumas


das lobas que vêm à minha loja estavam falando sobre isso ontem. Elas
disseram que alguns deles costumavam ser no nosso bando, mas fugiram
quando eles não podiam seguir as ordens.

― Que tipo de ordens?

Tara corou novamente, e baixou a voz. ― Bem, elas não sabiam que eu
podia ouvi-los, eu acho. Eles disseram que era sobre os Pets. Algum dos Pets
adotados não podiam estabelecer-se bem, e seus mestres pegaram e fugiram,
de modo que não ficassem tão infelizes.

― O quê?

― Sim, e eles continuam rodeando por aí, porque é realmente difícil para
eles ficar completamente fora da matilha e da terra ancestral. Eles sentem que
pertence a eles também.

― Mas eu pensei que todos os Pets tiveram de ser controlados ou ir


selvagens? ― Uma dúvida se enraizou no peito de Nicky. ― Portanto, não é só
eu que tenho dificuldade de se estabelecer com essa coisa de submissão. Há
outros também.

― Bem, para algum dos Pets do sexo masculino, em particular, é difícil.

― Então, eles só nos colocam coleira e guia-nos e dizem para calar a


boca.

― Bem, eles não podem muito bem deixar Pets irem selvagens, como os
desonestos querem. Eles podem parecer bem por fora, mas se seus
temperamentos obtêm o melhor deles e eles podem machucar alguém, e desta
forma, pelo menos, eles não tem que colocá-las para matar algum ser
humano. Animais que estão descontrolados são imprevisíveis, como você vê.
Perigoso!

― Então, eles nem sequer nos dão uma chance? Trancam, porque ele se
recusou a ser controlado. Deus, eles vão fazer isso comigo?

― Só se você lhes der um monte de problemas, Nicky, e, então, Marco


teria que concordar, e eu não acho que ele jamais faria isso. Ele realmente
ama você. Além disso, você chegou aqui muito recente. Eles lhe dariam muito
mais tempo para resolver antes de fazer algo tão drástico.

― Sim, bem, foda-se. Eu preciso sair daqui.

― Mas Nicky, você não pode. Expliquei o por que. Você é diferente agora.
Você é um shifter. Você tem a necessidade de estar com o bando, e você tem
que alimentar de um lobo. A necessidade não pode ser satisfeita de qualquer
outra forma. E o que dizer de Marco?

Nicky colocou a cabeça entre as mãos. ― O inferno, eu não sei. Eu não


sei! Eu não posso deixá-lo, seria infeliz sem ele. Eu nem acho que posso viver
sem ele agora. Droga!

― Esta é aparentemente a maior parte do problema com os bandos de


desonestos. Seus companheiros não podem ou não vão se contentar com
submissão, e eles não podem viver um sem o outro.

― E esse cara de quem você me falou? Marco disse que eles estavam
dando-lhe os hormônios femininos.

― Sim, uma espécie de castração química, mas eles não estão


funcionando muito bem. Quando ele fugiu, ele e sua amante estavam vivendo
com o bando de desonestos. Eles dizem que ela pode ser sua Alfa. Nossos
lobos têm os dois de volta no bando agora, ela o seguiu quando ele foi
capturado. Mas eles dizem que ela é miserável, e ele ainda é muito selvagem,
brigando com tudo e todos eles e com o que estão tentando fazer por ele. ―
Tara se sentou reto com um pensamento repentino. ― Talvez o bando de
desonestos esteja aqui por eles. Talvez eles vieram para ajudá-los a fugir de
novo.

― Olha, eu não posso ficar de braços cruzados enquanto o pobre rapaz


perde suas bolas, mesmo no sentido figurado. Eu não poderia viver comigo
mesmo. Acho que devemos tentar ajudá-lo escapar

― Oh não, Nicky. Se eles nos pegaram, eles nos castigariam


terrivelmente. Eu não quero outra surra. Essas coisas são terríveis.

Nicky sorriu. ― Será que Tristan realmente bateu em você?

― Bem, foi tudo na minha bunda. Ele chamou-lhe de uma surra, e então
ele fez amor comigo logo depois. Eu acho que ele meio que gostava dela.

Nicky riu alto. ― Eu aposto que ele fez.

― E você? Você não as odeia também?

― Eu nunca tive o prazer.

― O quê? Tão mau como você é e Marco não tem espancado você ainda?
Ele deve estar mesmo mimando-o muito mal.

Nicky sorriu novamente. ― Eu acho que ele faz. Sou fodido cada chance
que ele recebe. ― Ele riu. ― Não que eu não aprecio.

Tara suspirou. ― Eu também. Eu amo demais. Eu acho que é porque eu


amo Tristan muito.

Nicky se inclinou para frente. ― Diga-me, Tara, eu tenho que saber.


Será que ele tem uma daquelas coisas de glândula na base do seu pênis?

Tara corou lindamente. ― Oh meu Deus, sim, uma coisa de lobo. Ele
quase me matou na primeira noite. Estávamos amarrados por mais de uma
hora.

Nicky riu. ― Nós também! Algumas coisas estranhas, não é?

― Sim, mas eu o amo, então eu não me importo. É apenas uma parte de


quem ele é.

Eles sorriram um para o outro, e Tara se levantou para ir. ― Meu mestre
estará vindo para mim em breve. Deixe-me colocar as algemas de volta.

Eles tinham apenas acabado de prender, quando a porta balançou,


seguido por uma batida alta e frenética. Tara correu para a porta. Rory entrou
correndo, seguido de perto por Tristan. Eles aparentemente pensaram, que
Nicky tinha dominado Tara, e escapou. Tanto que pareciam um pouco
envergonhados quando viram Nicky sentado docilmente na cama em seus
punhos. Tristan bateu a corrente na coleira de Tara e levou-a sem mesmo
reconhecer Nicky. Rory, de mau humor, sentou-se, ligou a televisão e olhou
para ela.

― Eu pensei que ela estava preparando você. Você não parece diferente
para mim. Ainda é o de sempre.

Nicky ignorou, calmamente assistindo televisão e passando o tempo,


recusando-se a ser incomodado. Ele tinha que se comportar, se ele queria falar
a Marco para deixá-lo ter mais liberdade.

― Ei, eu estou falando com você, moleque! ― Rory jogou um pedaço de


papel amassado para cima dele, atingindo-o na testa. ― Diga 'sim, senhor',
quando eu falo com você!

― Beije minha bunda.

Rory balançou a cabeça tristemente. ― Eu odeio estar aqui com você


durante toda a tarde. É bonito lá fora também. ― Olhou ansiosamente para a
janela.

― Então vamos dar um passeio. ― Nicky sugeriu.


― Você está brincando, né? Marco me mataria por tirar você.

― Só para os jardins perto da casa. Você pode dizer a ele que eu


implorei para que você, ele não vai ficar bravo. Vamos lá, homem. Como você
disse, está bonito. Eu vou mesmo deixá-lo usar a coleira sem um
aborrecimento. Qualquer coisa para sair daqui por alguns minutos. Estou
ficando louco.

― Eu não sei. ― Disse Rory, olhando ansiosamente pela janela. ― Marco


disse para ficar dentro. O bando de desonestos tem sido visto nas
proximidades.

― Como ele vai saber, Rory? Eu não vou dizer a ele.

― Esqueceu-se que ele pode ler sua mente, Nicky? Sentir você, de
qualquer maneira. Ele saberia com certeza se nós saímos.

― Não sei. Eu posso distrair...

― Hã?

― Eu vou cantar na minha cabeça ou algo assim. Isso deve bloquear o


radar um pouco. Vamos lá, apenas dez minutos. Vamos esticar as pernas um
pouco. Obter um pouco de sol. O que você acha?

― Cante em sua cabeça, hein? Você acha que daria certo?

Nicky sorriu. ― Só existe uma maneira de descobrir.

Rory sorriu para ele, um pouco inflexível. ― Ok, vamos lá, mas se ficar
em apuros por isso, eu estou dizendo a Marco que você fugiu de mim e correu
para fora. Você realmente acha que a coisa de cantar vai funcionar?

― Não, mas eu acho que nós vamos descobrir.

Rory resmungou alguns palavrões em voz baixa.

Nicky balançou a cabeça. ― Vamos, vamos.

Rory pegou a correia e firmemente atou, seu olhar ousando Nicky para
discutir. Nicky não discutiu, mantendo sua promessa, muito feliz de estar
saindo do quarto por um tempo, não importa o quê. Após tirar os punhos, Rory
levou pelas escadas e saiu para o sol quente, brilhante. Rory caminhou ao
longo da trilha em torno da casa grande, puxando Nicky atrás dele. Assim que
eles saíram da vista das janelas, Nicky pegou a coleira, parou de andar e
sacudiu. Rory, passeando em frente e não prestou atenção, pousando de
bunda no chão. Seu olhar de surpresa absoluta fez Nicky rir fora de controle,
segurando seus lados e caindo em um banco ao lado da trilha passando pelo
jardim.

― Por que diabos você fez isso para, moleque? ― Rory saltou sobre seus
pés, olhando ao redor para se certificar de que ninguém viu ele cair. Ele ainda
era jovem o suficiente para ter o cuidado de sua dignidade.

Quando Nicky podia falar de novo, ele enxugou os olhos e apontou para
Rory. ― Você devia ter visto a expressão em seu rosto.

― Sim, bem, você vai ter um olhar em seu rosto quando eu estourar
seu traseiro!
Nicky levantou-se, girando na frente dele. ― Rory. Pode vir!

Rory estava com os punhos cerrados, o rosto tempestuoso, quando uma


voz atrás deles o fez voltar. ― Ei, Rory!

Ambos giraram em direção ao menino de cabelos escuros foi em direção


deles. Cerca de quinze anos, ele usava as calças de couro iguais que os outros
Pets usavam, mas sem coleira e estava desacompanhado. Ele acenou com um
bastão, beisebol e luva em Rory enquanto ele correu em direção a eles.

― Rory, você quer jogar bola? O meu mestre diz que eu posso jogar na
próxima semana, se eu puder melhorar o meu rebatimento. Você pode me
ajudar? ― Ele correu ao lado deles e olhou para Nicky . ― Oi. Eu sou Adam.
Você deve ser Nicky, novo companheiro de Marco. Eu ouvi muitas coisas sobre
você. Puxa, você é realmente tão bonito como uma menina.

― Uh, obrigado, eu acho. ― Nicky sorriu para ele. ― Prazer em


conhecê-lo, Adam.

Rory acenou para Adam e de volta a Nicky. ― Este é o meu


irmãozinho.

Nicky olhou-o com interesse. ― Sério? Então, Adam, você é um dos que
eles chamam de Pets naturais?

Adam encolheu os ombros. ― Acho que sim. ― Ele assistiu Nicky


girando coleira na mão. ― Você deveria estar fazendo isso?

Rory rosnou. ― Não, ele não deveria. Ele é um idiota.


Nicky o ignorou e se levantou. ― Eu vou jogar bola com você, Adam.
Joguei algumas no ensino médio. Eu o aviso, embora, eu tenho uma bola
curva média.

Adam sorriu e jogou a Nicky a luva e bola. Ele correu de volta cerca de
vinte metros e assumiu uma postura de rebatidas com seu bastão. Rory
balançou a cabeça em desaprovação enquanto Nicky tirava ordenadamente a
coleira e jogou em cima dele antes de caminhar para lançar a bola para Adam.

Nicky lançou a bola para ele pelos os próximos quinze minutos,


respondendo as bolas e dando algumas dicas de vez em quando. Rory estirou-
se no gramado enquanto eles jogavam e logo adormeceu na luz do sol com a
boca aberta.

― Ok, Adam, você está pronto? Aqui vem minha bola de curva especial.
― Nicky girou e colocou o seu melhor efeito na bola, mas em vez de viajar
como ele havia planejado, a bola tomou um rumo selvagem e disparou para
dentro da floresta.

― Eu vou buscá-la. ― Adam gritou, rindo e fugiu para as sombras sob as


árvores. Nicky olhou para cima para ver Rory ainda esticado nas costas,
dormindo, esperando ver Adam correndo de volta. Não havia sinal dele.

― Adam. ― Ele gritou. ― Não é possível encontrá-la?

Nenhuma resposta veio dos bosques sombrios, e o mal-estar tomou


conta de Nicky. Ele podia sentir o movimento nas sombras apenas além de
onde o caminho desapareceu nos pinheiros, mesmo que ele não pudesse vê-lo.
Ele aproximou-se, ansioso e prestes a chamar por Rory quando um braço
robusto saiu fora das sombras. Uma mão apertou sobre a boca e o braço
segurando ele pela cintura o arrastou para a penumbra das árvores.

Capítulo Quatro
Nicky decidiu que eles estavam definitivamente em alguma merda. Ele
não tinha ideia de quem eram esses caras, mas ele suspeitava que eram lobos
a partir do olhar deles, talvez alguns dos desonestos. Os dois homens que
raptaram e Adam estavam se movendo rapidamente pela trilha, apesar de
levar Nicky e Adam sobre seus ombros. Uma maneira maldita desconfortável
de viajar batendo e sacudindo no ombro ao longo do caminho.

As mãos de Nicky foram amarradas para trás, e eles enfiaram um pano


na boca, então ele não conseguia nem gritar. Tudo o que ele poderia fazer era
sacudir junto no ombro do rapaz e tentar manter um olho em Adam atrás dele.
Adam também foi jogado sobre o ombro do jovem correndo, olhando ao longo
atrás dele. Ele não lutou como Nicky fez, ou pelo menos não parecia, pela
maneira que via Nicky. Talvez fosse verdade que os Pets naturais nascidos
eram mais dóceis.

Nicky lutou muito num primeiro momento, levou os dois homens para
amarrá-lo, e um dos grandes que o levava tinha realmente dado um tapa na
cara algumas vezes, tirando um pouco de sangue de seus lábios. Ele poderia
prová-lo, penetrando em todo o pano em sua boca. Ele esperava que o
bastardo não tivesse batido um dente solto. Ele concentrou-se em chamar por
Marco em sua mente, sem saber se Marco podia senti-lo à distância ou não.
Ele sabia que precisava de alguma ajuda e rápido.

Nicky não tinha gostado do olhar nos olhos do maior cara quando ele
finalmente pegou e atirou-o por cima do ombro. Ele tinha uma sensação de
que ele estava prestes a ser fodido novamente no futuro muito próximo, se
alguém não interferisse.

― Aaron, devagar. ― O mais novo nas costas gritou. ― Vamos descansar


por alguns minutos.

A grande virou, dando a Nicky uma visão da pista na frente deles pela
primeira vez. Não que ele tivesse alguma ideia de onde estavam. Onde quer
que fosse, mata era grossa, e a trilha praticamente inexistente. Ele mudou seu
estômago doendo um pouco e tenho um tapa na bunda em retaliação.

― Ainda estamos muito perto, Cody. Dois jovens e bonitos como estes
terão lobos procurando por eles em breve. Foi pura sorte eles estavam tão
desprotegidos quando nós os encontramos. Este aqui! ― Ele fez uma pausa e
deu um tapa na bunda de Nicky novamente. ― Este bonito me dará muito
dinheiro. Não, nós temos que manter em movimento.

Ele se virou e voltou para uma corrida incansável. Estes homens tiveram
de ser lobos. Eles eram tão grandes e fortes. Eles viajaram ao longo de milhas
pelo menos mais um par de horas, e Nicky ficou desesperado para Marco
encontrá-los. É verdade que os homens não poderiam viajar tão rápido
sobrecarregados por Adam e Nicky, mas o que aconteceria se Rory não
acordasse imediatamente? E se ele ainda estava deitado na grama roncando e
ninguém sabia que eles estavam faltando?
De algum lugar distante, Nicky detectou um odor delicioso. Marco! Nicky
contraiu os quadris freneticamente, tentando fazer o grande parar. Ele ignorou-
o, entrando em um trote rápido, como se ele cheirasse também, saltando
Nicky de cima e para baixo ainda mais duro.

Nicky grunhiu de dor quando o ombro do rapaz entrou em contato com


as partes moles do seu abdômen, tornando mais difícil recuperar o fôlego. De
repente, por trás dele, ouviu um uivo alto.

Os homens ouviram também. Ele foi jogado para baixo na pista,


aterrissando com um baque duro em seu estômago.

Voltado para baixo e amarrado como estava, ele mal podia ver uma
coisa. Ele estava deitado por um momento, atordoado, quando ouviu o pânico
dos dois homens gritando uns para os outros. O grande homem o puxou de
volta em seus braços, produzindo uma faca e segurando a lâmina afiada na
garganta de Nicky. A trilha e a floresta ao lado estava cercada com os lobos de
cada forma e tamanho, um prateado grande fez o caminho na frente, ladeado
por um menor coberto de pêlo preto.

A lâmina afiada picou contra a sua garganta e ele parou de lutar.


Obtendo a garganta cortada estava ficando monótona, e ele não era um
grande fã.

Aaron, o único com a faca, gritou com os lobos. ― Vem mais perto e eu
vou cortar sua garganta.

Os lobos uivaram, e o grande prateado se transformou na frente dele. É


claro que era Marco. Ele era enorme, nu e perigoso em sua fúria. Ambas as
mãos em punhos, ele rosnou com duas palavras entre os dentes cerrados. ―
Deixe-o ir!

― Agora eu não acho que eu posso fazer isso, lobo. Se eu fizer, eu tenho
a sensação que você está indo para ir para a minha garganta. O que você acha
que fazer um acordo?

Marco rosnou baixo em sua garganta com os outros lobos que circundam
em torno deles.

― Não chegue mais perto, vou matá-lo.

Marco estava pronto para atacar, estava ansioso, tenso e deslocamento


de pé para pé. Nicky temia que Marco não fosse capaz de manter-se para trás,
e ele iria sofrer as consequências quando o grande idiota aqui deslizasse sua
sua faca. Então era melhor fazer algo rápido para acabar com isso. Duas coisas
aconteceram simultaneamente.

Nicky pisou no peito do pé de Aaron tão duro quanto podia, e caiu. Ele se
fez ficar mole, cedendo para baixo em uma pilha e puxando o grande homem
fora de equilíbrio. O homem caiu em cima dele e, incrivelmente, não deixou
cair a faca. Eles caíram juntos, ainda lutando. O homem passou a mão para
pegar Nicky em torno da cintura, a ponta da faca perfurando suas calças de
couro e perfurando seu abdômen perto de sua virilha. As coisas aconteceram
rapidamente depois disso.

Aaron foi arrancado atrás dele. Num minuto o homem apoderou-se dele
enquanto eles rolaram para o chão, e no próximo ele arrastou Nicky um pé
fora do chão antes de agarre soltar e ele ser jogado no ar, aterrissando
incríveis dez metros de distância. Marco e os outros lobos pegaram Nicky,
puxando o pano de boca. Várias mãos bateram nele, tentando descobrir todas
as feridas. Tudo o que Nicky podia ouvir era os sons de uma luta feroz
acontecendo nas proximidades. Rosnando e rasgando, pontuado por altos
gritos por socorro veio da direita dele, mas muitas pessoas e lobos estavam no
caminho para ele ver nada.

Não tinha dor, embora ele podia sentir o sangue escorregar de sua coxa
sob a calça, Nicky foi empurrado ao redor e tropeçou. Marco colocou o rosto
para cima ao lado dele. ― Por que você foge de mim? O que você achou que
estava fazendo?

Nicky não conseguia entender o que Marco disse. Fugir?

Marco o sacudiu até que os dentes sacudiram e, em seguida, segurou-o


para fora no comprimento do braço novamente. ― Diga-me! Por que fugiu? Eu
vou bater em você por isso, Nicky! Juro por Deus que você não vai sentar por
uma semana!

― Eu... Eu...

Marco sacudiu-o novamente, violentamente perturbado e não


percebendo sua própria força. Nicky balançou a cabeça para trás
violentamente. Coisas viraram perigosamente, e então os joelhos recusaram-
se a segurá-lo por mais tempo. Ele cedeu um pouco. Se ele só pudesse sentar
por um minuto. Seus joelhos cederam, e Marco o pegou em seus braços. Nicky
fez uma careta de dor quando a mão de Marco roçou sua ferida, fazendo-o
recuperar o fôlego. Marco baixou-o no chão e empurrou para baixo as calças,
ofegante quando ele encontrou a profunda ferida ainda escorrendo sangue
brilhante. Marco colocou sua boca sobre a ferida e lambeu. Nicky desmaiou.
Ele acordou de volta em seu próprio quarto escuro e silencioso, na cama.
Ele tinha uma leve dor de cabeça, e uma picada horrivelmente, mas ele sentiu
surpreendentemente bom, considerando tudo o que tinha acontecido.

Marco se achava deitado ao lado dele e veio imediatamente acordado


quando ele se mexeu. Apoiou-se por um lado e olhou para ele com
preocupação.

― Você está bem, bebê? Me desculpe se eu te machuquei. Eu não


deveria ter colocado as mãos em você, logo após o deslocamento e correr
atrás que imbecil.

― Eu acho que estou bem. Com um pouco de dor. ― Sua mão se


desviou para baixo a seu lado.

― Está cicatrizado. Eu cuidei dele, mas pode ter um pouco de dor por um
tempo. ― Ele olhou para Nicky, sua expressão séria. ― E se eu não tivesse
sido capaz de chegar até você com tempo, Nicky? E se ele tivesse tido tempo
para ter você de volta ao seu acampamento? Ele queria um resgate por você e
Adam, mas não antes que ele tivesse seu caminho com você.

― Ter o seu caminho com a gente? Porra, eu quero dizer, Marco, soa
como um filme velho, muito ruim.
― Não se engane, Nicky, ele quis era mal. Por que, bebê? Por que você
foge de mim? Eu estava esperando... Eu pensei que você estava se
apaixonando por mim e se acomodando. ― Marco continuava a olhar em seus
olhos, mas deslocou-se um pouco com a última frase, como se estivesse com
vergonha de mostrar que ele se importava tanto.

― Eu sou apaixonado por você, Marco. Eu não fugi. O que faz você
continuar dizendo isso?

Marco estreitou seu olhar. ― Quer dizer que você não ficou longe de
Rory e correu para a floresta?

Nicky começou a entender. Rory tinha mentido, assim como ele disse que
iria manter a ira de Marco fora dele e colocar a culpa nos ombros de Nicky. Ele
abriu a boca para o contradizer, mas hesitou. Talvez ele pudesse trabalhar isso
em sua vantagem. Tendo Rory em débito podia ser útil no futuro.

― Oh, bem, não realmente. Quer dizer, eu estava jogando bola com
Adam, e ele foi para a floresta para procurar uma bola. Fui procurá-lo, e esses
caras estavam lá. Lutei com eles. Vê? ― Ele ressaltou que os cortes nos lábios.
― Bateram-me para me manter calmo.

Marco inclinou-se e lambeu os cortes lenta e sensualmente, a sensação


indo direto para o pênis de Nicky. Ele gemeu e segurou os lábios por um beijo,
mas Marco recostou-se, acariciando os dedos para baixo no peito de Nicky.

― Você não explicou por que você estava fora longe de Rory para
começar. Depois que eu disse para você não sair, mesmo por causa de
desonestos na área.
― Oh, bem, eu só queria ir para um passeio nos jardins. Então corremos
para Adam, e... ― Ele olhou nos olhos de Marco. ― Eu estava apenas me
divertindo um pouco.

Marco suspirou. ― Eu quero que você divirta-se, bebê, mas quando eu te


der uma ordem, é por uma boa razão. Meu trabalho é mantê-lo seguro. Eu
deveria puni-lo por não seguir as minhas ordens.

Nicky mordeu o lábio inferior e olhou para Marco, agitando os cílios um


pouco. Marco sorriu e se inclinou para beijá-lo novamente, tomando seu tempo
com ele, pairando sobre os lábios com a língua, e rodando-o dentro de sua
boca, deixando Nicky ofegante. ― Eu não vou, porque você foi ferido.

― Obrigado, Marco. ― Nicky tentou o seu melhor para soar humilde.

― Até amanhã. ― Disse ele, sorrindo para ele. ― Amanhã, você é meu.

― Uhh... O que isso significa?

Ele sorriu. ― Você vai ver. Durma um pouco, bebê. Você pode precisar
dele. ― Ele deu mais um beijo na testa e deitou-se, puxando Nicky e
envolvendo-o em seus braços.

― Bem, o que quer dizer, Marco? Você não vai me dizer? Você não pode
simplesmente ir dormir.

― Quieto! Nós dois estamos indo dormir. Falaremos amanhã. ― Marco


fechou os olhos e apertou-o suavemente, absolutamente se recusando a dizer
outra palavra.
Nicky sabia por experiência que tudo o que podia fazer era calar a boca e
ir dormir. Ele suspirou e se aconchegou de volta na virilha de Marco tentando
não pensar sobre as ameaças de Marco sobre o amanhã.

Na manhã seguinte, quando Nicky acordou sozinho e nu na cama. Ele se


estendeu luxuosamente, virou e viu Rory sentado carrancudo ao lado da cama,
olhando para ele.

Nicky pulou, assustado. ― Mas que merda!? ― Ele puxou o lençol de


forma mais segura sobre ele. ― Há quanto tempo você sentado aí?

― Muito tempo. Marco colocou-me no dever de babá novamente por


causa de ontem. Acredite, eu não sou mais feliz com ela do que você é.

― Você mentiu para Marco ontem.

Rory corou. ― Sim Desculpe. Levaria um lobo muito mais corajoso do


que eu dizer a Marco eu era descuidado o suficiente para ir dormir quando eu
deveria ter estado observando você e Adam. ― Ele passeou em torno
nervosamente na cadeira. ― Eu nunca o vi assim antes. Quando ele sentiu o
cheiro do clã inimigo junto com seu e de Adam... Vamos apenas dizer que eu
estava feliz de não ser eu que estava caçando.
― É quem eles eram? Clã, o que é isso?

― É uma outra família de lobos. Eles vivem na área, bem perto, mas o
bando de Hollow tem sido sempre em desacordo com eles. Temos quase a
certeza que há quem eles eram. Shawna, um dos nossos lobos desonesto,
você sabe de quem estou falando?

Nicky balançou a cabeça, impaciente.

― Bem, ela disse que não era qualquer um dos desonestos. Então, acho
que tinha que ser algum do clã mexendo com nós, tentando começar algo. Ou
talvez eles apenas pensaram que poderiam obter algum dinheiro do resgate.

― Eu os ouvi mencionar resgate.

― Você conseguiu. Isso deve ter sido alguns de seus lobos então. O mais
novo, aquele que teve Adam, atirou-o para nós e saiu correndo. Perdemos ele
na floresta. O outro, aquele que tinha você, está morto.

― O quê?

Rory deu de ombros. ― Ele bateu em você, segurou uma faca à tua
garganta, planejava estuprar você. Meu irmão o ouviu dizer isso. O que você
acha?

― Marco o matou? Por minha causa? ― Nicky encolheu os ombros,


embaraçado.

― Não, Marco não o matou. Eu fiz.


Nicky ergueu as sobrancelhas. ― Você!

Rory corou. ― Sim, eu. Eles levaram você e meu irmão mais novo, eu
estava com raiva. Você era tanto minha responsabilidade, e eu não o protegi.
Não queria exatamente matá-lo, mas ele tentou usar a faca em mim também.
― Nicky estava muito quieto por um momento, antes de Rory sorrir
gentilmente. ― Obrigado, Nicky.

A pele de Nicky coloriu. Ele deu de ombros novamente, constrangido


com a atenção. ― Será que Marco me sentiu? É assim que ele sabia onde nos
encontrar?

― Sim. Ele o sentiu muito fortemente, Nicky. Ele sabe tudo que você faz.

― Tudo? Mas na noite passada, ele pensou que eu estava fugindo.

― Bobagens... Apenas um pouco quando eu lhe disse que você tinha ido
embora. Ele ficou tão chateado que ele não estava pensando direito. ― Ele deu
de ombros. ― Na noite passada ele estava, provavelmente, vendo se você
seria honesto com ele sobre a coisa toda. Ele já percebeu isso na época.

― Eu não sabia exatamente mentir, mas ele disse algo sobre me treinar
esta noite.

― Sinto muito, Nicky. Eu nunca deveria tê-lo levado para fora. E então,
cair no sono quando eu deveria estar observando você, foi realmente estúpido.
Você poderia ter sido gravemente ferido.

Seu pedido de desculpas foi tão sincero, que Nicky ficou um pouco
tocado por ele. Talvez Tara estivesse certa. Os lobos pareciam se importar
muito com sua segurança. ― Obrigado, Rory. Foi principalmente por minha
culpa que você se encrencou.

― Estou feliz que você se sente assim, moleque, porque eu tenho que
colocá-lo no bloqueio durante todo o dia.

― Hã?

― Ordens de Marco. Ele acha que as restrições extras podem ajudar a


acalmá-lo um pouco. Ele me mandou algemá-lo para a cama o dia todo.

― O quê? Foda-se!

― Algemas novamente, também. Ele não gosta disso. ― Rory se


levantou e tirou as algemas do bolso, avançando sobre a cama.

Após uma breve luta, mas violenta, Nicky foi algemado à cama com
maldições cuspidas. Rory manteve a calma durante todo o embate e nunca
perdeu a paciência. Nicky ficou impressionado, apesar de sua raiva.

Rory estava se tornando um lobo mais dominante a cada dia, e Nicky


ficou surpreso com sua força.

Ele sentou-se com ele até o início da tarde, usou somente a coleira
apenas para ir ao banheiro e comer o almoço.

Nicky odiava cada momento dela.

Marco não voltou até por volta de três horas e imediatamente veio para
deixá-lo fora das algemas. ― Ele esteve nisso o dia todo? ― Ele perguntou
abruptamente.

Rory baixou os olhos. ― Sim, assim como você me disse.

Ele afagou os pulsos irritados de Nicky e beijou sua testa. ― Sinto


muito, Nicky. Nós restringimos nossos Pets para ajudá-los a se ajustar. Eu sei
que você odeia, mas é necessário. Você é muito rebelde, e eu tenho que tomar
medidas para controlá-lo. Eu não posso deixar a sua natureza selvagem
assumir.

Rory foi até a porta. ― Bem, se você não precisa mais de mim, eu vou
ir. ― Ele saiu antes de Marco poder dizer outra palavra.

― Eu ainda estou zangado com ele por sua terrível falta de julgamento
de ontem.

Nicky ficou quieto, ainda fervendo por ter sido preso em algemas
durante todo o dia.

― Como está se sentindo? Está um pouco mais calmo?

Nicky queria ser mal-humorado, mas Marco estava tão preocupado, ele
queria fazer ele se sentir melhor.

Ele mentiu para ele. ― Claro. Estou bem.

― Tem certeza? Eu estou pegando alguma falsidade em seus


pensamentos.

― Eu não gosto de tudo isso, Marco. Eu sinto que estou na prisão. Talvez
tudo isso foi um erro. Talvez eu seja o tipo errado de pessoa para este
trabalho.

― Não diga isso, Nicky. Você é perfeito. Eu só não tive tempo para
treinar corretamente você.

― Eu não sou um cão.

― Eu nunca disse que você era. ― O tom de Marco ficou surpreso. Nicky
podia ver que ele não tinha ideia de como degradante tudo isso era para ele.

― Eu não sou um submisso.

― Oh, mas você é, bebê. Você só não sabe ainda. Você gostaria que eu
lhe mostrasse?

Nicky se contorceu um pouco na cama. ― Acho que não.

― Está com medo!

Nicky manteve a cabeça baixa, se recusando a fazer contato visual. A


conversa foi tornando-o nervoso. Marco colocou uma junta sob o queixo. ―
Me responda.

― Talvez um pouco.

― Você confia em mim, Nicky?

― Sim, mas...
― Tudo o que você tem a fazer é pedir para parar, e eu vou. Eu te amo, e
quero mostrar a você como ser feliz sendo um submisso poderia fazê-lo, o
quão bom eu posso fazer você se sentir se você se dar para mim.

Não houve resistência. Ele faria qualquer coisa que Marco pediu. Nicky
olhou em seus olhos.

― Está bem.

Sorrindo, Marco beijou-o levemente nos lábios. ― Deite-se de costas


com os braços sobre sua cabeça.

― Agora?

― Não há tempo como o presente.

Marco tirou sua roupa e ficou ao lado da cama, gloriosamente nu. Ele
puxou o lençol e olhou Nicky da cabeça aos pés. ― Se você quiser parar a
qualquer momento, basta dizer isso.

Nicky respirou fundo e assentiu. Ele confiou em Marco com sua vida. Se
ele empurrou-o para além do que ele pensou que poderia ficar, ele diria para
ele parar. O pensamento acalmou o nó de medo em seu estômago.

― Isso é um sim?

― Sim! ― Nicky disse, tentando parecer composto e calmo.

― Eu vou amarrar suas mãos nos postes da cama. Depois que eu


amarrá-lo na cama, eu vou chupar o seu pau lindo.
Nicky teve a atenção atraída para a boca sensual de Marco, os cheios
lábios macios. Sentiam-se tão maravilhoso em seu pênis. Seu pênis
certamente gostou da ideia, sentado e prestando atenção imediata.

― Agora, vamos levá-lo amarrado à cama. ― Marco puxou uma correia


de couro da gaveta ao lado da cama. O colchão afundou quando Marco colocou
seu peso sobre ele, rolando Nicky em direção a ele um pouco. Nicky se
aproximou novamente para lamber enquanto Marco amarrava cada pulso a
uma coluna da cama. Marco suavemente beijou os lábios de Nicky. Ele montou
as pernas de Nicky e mudou-se para o seu onde seu pênis aguardava ansioso.
Lábios macios deslizaram para cima e para baixo, a sucção pesada e molhada
provocando um orgasmo em Nicky.

Marco passou um longo tempo se movendo para cima e para baixo,


tomando Nicky até sua garganta, e usando sua língua para lamber a parte
inferior quando ele volta para cima. Quando Nicky pensou que ele estava
prestes a gozar, Marco o soltou abruptamente. O ar frio roçando na ereção
dolorosa de Nicky.

― Não, Marco, mais.

― Não, bebê. ― Seu olhar era pesado nas pálpebras, sombrio com
desejo. ― Pernas para cima.

Nicky levantou os joelhos em direção ao seu peito. Marco tirou um longo


pedaço de couro. Ele enrolou sob os joelhos de Nicky e amarrou ambas as
extremidades a cabeceira da cama. Nicky nunca se sentiu tão vulnerável antes,
com as mãos amarradas de forma segura e as pernas amarrados para que sua
bunda estivesse no ar.
Ele choramingou de inquietação, mas Marco o acalmou, acariciando as
pernas e sussurrando palavras doces de amor para ele. Ele colocou um pouco
de óleo na ponta dos dedos e enfiou um dedo dentro de Nicky.

Nicky ao sentir o duro dedo, lembrou-se da plenitude do pênis de Marco


enterrado dentro dele, desesperado para ser preenchido novamente.

Marco alcançou em uma gaveta e tirou um vibrador de borracha. Ele


alisou com óleo e fez uma leve pressão contra o orifício de Nicky.

Nicky mexeu inquieto. ― Não, Marco. Eu não acho que...

― Hush bebê, eu vou ser gentil com você. Relaxe e deixe-o dentro, vai
se sentir bem, muito bem. Você vai gostar. Nós dois vamos gostar.

Nicky tentou relaxar e Marco suavemente enfiou a borracha dura dentro


dele. ― Empurre contra isso, bebê. Isto é correto. ― Finalmente, o anel
apertado de músculos relaxou, e o vibrador entrou. A largura era muito
parecida com a de Marco.

Nicky respirou profundamente. ― Oh! ― A ponta pressionou contra a


sua próstata.

Marco sacudiu-o um pouco ao mesmo tempo ele inclinou-se para tomar o


eixo de Nicky com a boca quente, trabalhando o vibrador no seu ânus e sua
boca sobre o pênis de Nicky em uníssono.

O clímax de Nicky estava quase no ponto de ruptura. Contraindo seus


quadris para empurrar-se sobre a borda, ele gritou seu prazer. Imediatamente,
Marco colocou a mão em um anel apertado em torno da base do pênis de
Nicky, efetivamente parando o orgasmo antes que mal começou, fazendo-o
gemer e implorar. Estremecimentos ainda quebrando o seu corpo. Marco
segurou o vibrador parado, o polegar e o indicador firmemente em torno do
pênis de Nicky, até que ele começou a se acalmar. Então ele tirou-a
lentamente, fazendo com que Nicky gritasse.

― Não, não. Eu preciso...

― Shh... Eu sei o que você precisa.

Desatando a fita de couro em volta dos joelhos ele puxou as pernas em


torno de seus quadris, posicionando seu pênis ordenadamente até na abertura
dolorida de Nicky. O calor abençoado o encheu e acalmou enquanto Marco
inclinou-se para beijar os lábios e tomou conta de seu pênis.

Movendo a mão rapidamente para cima e para baixo, ao mesmo tempo,


Marco bombeava seus quadris, forçando seu pau profundamente em Nicky. Em
segundos, Nicky explodiu, tão duro, muito doloroso, completamente drenando
e esgotando ele.

Marco gozou um momento mais tarde e caiu ao lado dele, ofegante. Ele
desamarrou as mãos de Nicky e puxou-o em seus braços, segurando e
acalmando-o enquanto os tremores ainda, ocasionalmente, varreu seu corpo.

Marco segurou-o nos braços por mais alguns minutos, acalmando-o e


amá-lo. ― Agora você entende o que significa se submeter? Você está
permitindo-me ao prazer e dando o prazer a você ao mesmo tempo. É difícil se
entregar a outro homem e deixá-lo completamente possuir você. É preciso um
tipo especial de vontade forte e uma grande dose de confiança. É o tipo mais
íntimo de relacionamento, eu acho, que exige compromisso total em ambos os
lados. Você me dá o controle, e comprometo-me a cuidar de todas as suas
necessidades e dedicar-me totalmente a você. Você quer isso para nós, Nicky?

Nicky pensou por um momento. Sim, ele queria esse tipo de


compromisso, que era a coisa toda submissa quando não estavam na cama
que ele tinha problemas. Querendo totalmente possuir e ser possuído por
Marco era contra os seus escrúpulos.

― Sim, eu sei.

Marco sorriu e o puxou para perto novamente. Colocando os braços um


do outro e dormiram até a hora de ir para o jantar.

Quando acordou e se vestiu para ir andar de baixo, Nicky tocou no


assunto novamente de ir para fora. ― Posso falar com você em eu poder sair?
Eu vejo como é bonito aqui da janela, e eu adoraria estar fora por um tempo.
Talvez seria bom se você me levasse?

― Você não teve o suficiente ontem? ― Ele suspirou. ― Bem, eu acho


que pode ser arranjado. Nós podemos ir para uma caminhada agora, se você
quiser, antes do jantar. Será que uma hora ou assim que seja o suficiente?

― Perfeito.

Marco sorriu para ele, a cabeça inclinada para o lado como se estivesse
ouvindo. Nicky tentou fazer sua mente o mais vazia possível não sabendo se
funcionou ou não. Marco afastou-se sem qualquer comentário para lhe dar
uma pista.
Se vestindo para a caminhadas ele disse: ― Eu vou levar você para uma
refeição à noite bebê. Eu acho que você precisa de alguma comida de verdade
e não apenas o meu sangue. Você foi muito bom hoje, não é mesmo?

― Sim, meu senhor.

― Ok, vamos para a nossa caminhada. Você está certo, você precisa
fazer algum exercício. Então vamos voltar aqui e ter o jantar. Soa bem.

― Muito bom.

Marco voltou a considerá-lo enquanto ele mudava seus sapatos. ― Tem


certeza de que está bem, bebê? Você parece meio subjugado.

― Não é isso que você quer, senhor?

Marco olhou surpreso. ― Uh, sim, claro. É que não parece você, bebê. Eu
meio que sinto falta do pirralho.

― Eu o desagrado, senhor?

― Não, não, claro que não. Sinto muito, bebê. Eu não quero te confundir.

Nicky baixou os olhos, sem dizer nada, tentando manter sua mente em
branco.

― Ok, bem, você está pronto? Calce os sapatos e uma jaqueta leve. Está
ficando mais frio lá fora.

― Sim, meu senhor. ― Nicky levantou-se obedientemente e foi até o


armário para ficar pronto, em seguida, voltou para o lado de Marco, esperando
a coleira para ser levado a diante.

Marco colocou seu braço ao redor dele em vez disso, e eles saíram para a
luz minguante e o ar fresco da montanha. Tomando Nicky pela mão, levou-o
por um caminho sinuoso através das florestas de um pequeno lago. O sol da
tarde brilhava em toda a superfície como uma dispersão de diamantes. As
montanhas de Blue Ridge subiu um pouco além, a neblina no ar levando-os a
assumir sua característica tonalidade. Finas nuvens levantaram-se dos
buracos, parecendo fumaça.

O ar cheiroso foi legal depois de estar dentro por muito tempo, e Nicky
estremeceu um pouco ao sabor da brisa. Marco escorregou o braço em torno
dele novamente. ― Frio, bebê? Podemos voltar, se quiser.

― Eu estou bem, senhor.

― Ok, você está começando a soar como uma esposa do século passado,
e está me assustando.

― Você não quer que eu seja dócil e bom?

― Sim, mas não assim. Eu quero o meu Nicky volta. ― Ele se virou e
colocou os braços na cintura, inclinando a cabeça para tomar os lábios de
Nicky. Ele varreu a sua língua dentro da boca de Nicky e mordiscou o lábio
inferior. Passando a mão por dentro do cós da calça, ele pegou o pau dispostos
de Nicky e esfregou o polegar suavemente sobre a ponta. ― Isso é meu, não
é, bebê?

― Certo! ―Nicky suspirou.


Marco passou a outra mão ao redor da fenda na bunda de Nicky e moveu
a mão lentamente para cima e para baixo. ― E este? Este é meu também, né?

― Uh-huh.

Marco olhou em volta e viu uma área isolada próxima atrás de alguns
arbustos. Ele chamou a Nicky na direção dele. ― Então, venha e me diga tudo
sobre ele.

Quando ele chegou ao local, Marco puxou para baixo a calça jeans e
sentou-se sobre o tapete macio de agulhas de pinheiro, orientando Nicky na
frente dele. Ele rapidamente abaixou as calças de Nicky e cuspiu em suas
mãos e depois o virou e espalhando a umidade em seu buraco. Puxando-o para
o seu colo, ele o empalou no seu pau. Nicky engasgou com a dor em
queimação repentina, mas logo a dor virou-se para o prazer enquanto Marco
saltou-lhe para cima e para baixo em seu pênis.

― Diga-me o quanto você me ama, bebê.

― Tanto.

― Diga!

― Oh, eu te amo, eu te amo.

― Eu também te amo, bebê.

― Marco. ― Nicky respirava. Então durante alguns minutos, era


impossível para ele fazer mais do que gemer e flexionar os quadris, Marco
mexendo dentro e fora ao mesmo tempo ele movia Nicky para cima e para
baixo em seu eixo. Cada respiração de Nicky tomou o fez tremer mais duro, e
seu coração disparou tão rápido que pensou que ele poderia desmaiar.

― Olhe para mim, bebê.

Nicky virou os olhos para ele por cima do ombro e encontrou o olhar
bonito de Marco, ele virou Nicky, recostando-se contra o seu ombro, seu
buraco esfregando-se contra a glândula grande na base. Sua bunda se contraiu
em volta do pau grande de Marco, quando ele tentou controlar a respiração.

― Quando estamos sozinhos, eu quero você, só você, meu Nicky. Você


entende?

― Sim, sim, amor.

― Eu vou ficar muito chateado com você, se você não me chamar assim
quando estamos íntimos, entendeu?

― Sim, amor. ― Nicky sorriu.

Movendo-se para ele e para baixo outra vez, e o prazer dobrou e


redobrou dentro de Nicky até ele pensou que poderia explodir. ― Preciso...
preciso ser mais rápido, por favor, Marco. ― Ele gritou, movimentando-se,
saltando seu corpo e empurrando seus quadris, forçando o pau duro mais
profundamente e mais duro.

As mãos de Marco fecharam em torno do pênis de Nicky, o outro


apertando suas bolas, enviando Nicky sobre a borda, seu sêmen saindo em
jorros grossos, arqueando no ar. Marco seguiu segundos depois, disparando
tanto esperma dentro dele, que vazou de volta para o seu colo.

Pouco a pouco, Nicky voltou a si, caiu cansado contra Marco, ainda
empalado no pênis amolecimento de Marco, e o lobo levantou Nicky fora dele.
Assentamento Nicky ao lado dele no chão, Marco inclinou-se e levou seus
lábios novamente, suspirando baixinho. ― Eu te amo tanto, bebê. Você tem
alguma ideia de quanto?

Nicky borbulhava num riso exausto. ― Bem, você pode me mostrar de


novo depois que você me der um minuto.

Marco riu e o puxou para perto, envolvendo os braços mais firmemente


em torno dele para que ele não ficasse gelado. Depois de alguns minutos,
Nicky falou novamente. ― Você sabe, Tara disse que eu era mimado.

― Oh, é mesmo? E como ela sabe disso?

― Porque ela recebe palmadas o tempo todo e eu nunca consegui nada.


Ela disse que eu era muito pior do que ela.

Marco deu uma risadinha. ― Bem, eu tenho certeza que ela está certa
sobre isso. Então, talvez eu não deva estragar o meu bebê muito. Talvez eu
devesse dar um pouco de palmadas regulares em você, só para mantê-lo na
linha.

― Oh, não, tudo bem. Eu não quero nenhuma. Eu só queria saber se


você estragou-me porque você me ama tanto.

― Oh, e mesmo? Bem, o que você acha?


― Eu acho que você é muito louco por mim.

Marco riu e puxou-o para outro abraço. ― Eu acho que você está certo.

Ele beijou Nicky por um longo tempo, e Nicky logo perdeu na sua vida
amorosa, mas um ruído súbito na floresta atrás deles fez Marco fugir e saltar
para cima, rosnando no fundo de seu peito. Ele puxou Nicky por trás dele, se
afastando em direção ao composto. Assustado com o seu comportamento,
Nicky agarrou ao seu braço. O rosnado continuou vindo de seu Alfa enquanto
ele movia seu companheiro para a segurança.

Quando chegaram mais longe da floresta, Marco pegou Nicky e correu


com ele, sua força incrível levando Nicky no colo. Quando ele chegou à porta
do complexo, ele se virou e colocou-o para baixo, acionando um código sobre o
alarme na porta. Nicky não sabia exatamente o que estava acontecendo.

Marco inclinou-se para acalmá-lo. ― Está tudo bem bebê. Você está
seguro agora, e nada te fará mal.

― Mas o que era? Por que você está tão assustado?

― Os desonestos estavam perto de nós agora. Bisbilhotando nós,


provavelmente, tentando dar uma boa olhada em você. ― Outro rosnado
profundo saiu de seu peito, e seu aperto aumentou dolorosamente sobre os
braços de Nicky.

― Ow, Marco, você está me machucando.

Instantaneamente Marco soltou um pouco da pressão, mas não tirou


suas mãos. Outros lobos estavam inundando o corredor perto da porta e
derramando fora ao lado delas, disparando perguntas em alarme.

Mantendo um braço firmemente em torno de Nicky, Marco virou-se para


enfrentá-los. ― Os desonestos estavam do lado de fora, atrás do meu
companheiro.

Os sons duros de rosnar e indignação resultaram de um ou dois dos mais


jovens lobos uivando realmente com raiva. Marco empurrou Nicky a um dos
homens, que tinha descoberto recentemente foi o seu lobo beta.

― Leve-o para cima e para meus aposentos imediatamente. E coloque


guardas às portas e janelas. ― Ele deixou cair um beijo nos lábios de Nicky,
em seguida, virou-se rapidamente para os outros lobos. ― Os demais comigo,
vamos caçá-los!

Nicky assistiu em fascinação e um pouco de horror quando os homens


tiraram suas roupas em um frenesi, jogando-os em todo o corredor. Eles
caíram de joelhos na frente dele e rapidamente começaram a mudar em lobos
enormes. Seus olhos estavam colados em Marco, o Alfa, o maior de todos eles,
um belo lobo prateado com olhos ardentes. Rosnando e empurrando uns aos
outros, eles correram para a noite. Nicky ficou em silêncio, triste e assustado,
com a ira desenfreada de seu Alfa.

O lobo beta, cujo nome foi lembrando era Ian, tomou-o pelo braço e
levou-o para o andar de cima rapidamente. Dois lobos mais caíram atrás deles
enquanto eles caminhavam até as escadas, e quando chegaram à sala onde
colocou firmemente na cama e pôs-se em torno dele, guardando-o. Dois outros
vieram e se posicionaram perto da janela, olhando para a escuridão.

Nicky tremeu e gemeu. Imediatamente, Ian inclinou-se para tranquilizá-


lo. ― Nenhum mal virá até você, Pet. Nós entregamos nossas vidas para
protegê-lo.

Nicky não se preocupou em dizer que ele não estava com medo de si,
mas para Marco. O olhar no rosto do Alfa tinha sido cruel e terrível. Ele tinha
medo dele entrar em uma briga de algum tipo e ser ferido. Ou até mesmo ser
morto. O pensamento de Marco ser morto, encontrando-se frio e ainda em
algum lugar lá fora, o fez explodir em soluços que ele não podia controlar.

Os lobos em torno dele não tinham ideia do que fazer com ele. Eles se
revezavam dando tapinhas no ombro, tomando cuidado para quase tocá-lo
apenas com suas mãos.

Socorro não chegou até ele sentiu Marco perto. Ele podia sentir seu
cheiro característico de caramelo instante antes de Marco passar pela porta e
olhar horrorizado ao ver a condição de seu companheiro, enrolado em uma
bola de miserável, atormentado com soluços e tremedeira.

― O que aconteceu? ― Gritou ele. ― O que você fez com ele?

Ele reuniu Nicky em seu colo, e Nicky enrolado em torno dele ainda
tremendo muito.

― Nada, senhor! Eu juro! Ele simplesmente começou a tremer e a chorar


e nenhum de nós poderia acalmá-lo.

― Deixem-nos! ― Marco gritou, e o quarto se limpou rapidamente.

Marco segurou Nicky firmemente em seus braços, balançando-o


suavemente para trás e para frente até que ele finalmente acalmou. ― Está se
sentindo melhor, bebê?

― S-sim. ― Nicky engasgou. ― Estou muito arrependido e


envergonhado. Eu não costumava ser assim. Assim, tão maldito necessitado e
feminino. Não me lembro de chorar desde que eu era um garotinho. O que
está acontecendo comigo, Marco?

― Talvez eu tenha estado alimentando-o demais, bebê. Eu venho


tentando acalmá-lo, mas talvez eu estou tentando muito difícil, muito rápido.
Meu sangue é nutritivo para você, mas faz você nervoso sem mim e com medo
de ficar longe de mim. Eu acho que eu preciso apenas recuar um pouco.

― Eu estava com medo de que algo acontecesse com você. Eu não


poderia suportar isso se alguma coisa acontecesse com você.

― Eu sei, bebê, é por isso que reagiu tão fortemente também. A ideia
dos desonestos tomar você longe de mim me enfureceu. Eu troquei na frente
de você, não foi?

― Sim, foi apenas a segunda vez que eu realmente vi você fazer isso. Foi
o que aconteceu na cerimônia de casamento como você disse que poderia.

― Espero que não tenha assustado-o muito mal esta noite. É por isso
que você estava chorando assim?

― Não, não é de todo. Eu pensei que era incrível ver você mudar. Você é
tão bonito mesmo como um lobo. Eu só tinha medo por você.

Marco riu e beijou-o tão doce. ― Você teve uma noite ruim. Eu vou levar
você para a cama.
― Tudo bem. ― Disse ele ansiosamente.

― Não tão rápido, bebê. Eu quero dormir. Tivemos emoção suficiente por
uma noite.

Marco pegou um Nicky desapontado e colocou-o cuidadosamente sob as


cobertas. ― Durma bem, bebê. Eu tenho que voltar e falar com os homens por
alguns minutos, e eu volto. Você vai ficar bem?

Nicky balançou a cabeça, já se sentindo sonolento. Apesar de sua ânsia


por mais sexo, ele estava exausto.

Ele estava quase dormindo antes de Marco deixar o quarto.


Capítulo Cinco
Uma mão forte pegou a garganta e segurou com força, sufocando-o.
Nicky debateu, tentando se soltar, até que uma grande mão tampou sua boca.

― Pegue seus braços, ele está lutando comigo. Cuidado, ele está
chutando.

Nicky estava lutando contra seus agressores desconhecidos com tudo o


que tinha. O medo o agarrou quando ele percebeu que ninguém, além de
desonestos ousaria colocar as mãos violentas sobre o companheiro do Alfa. As
mãos em cima dele seguraram-no para baixo e envolveram cordas em torno de
seus membros. Outro pano maldito foi enfiado em sua boca, e uma das figuras
escuras o atirou por cima do ombro, levando-o para a janela.

― Entregue-o para mim, vou levá-lo. ― Uma voz rouca sussurrou abaixo
dele, e Nicky foi baixado para alguém no chão. Frio e nu, foi jogado os últimos
metros, mas as mãos prontas o pegou, impedindo-o de uma lesão. Várias
figuras escuras se reuniram em torno dele na luz da lua brilhante, levantaram
e saíram correndo. Nicky contraiu seus quadris e lutou violentamente.

Olhando para trás, enquanto eles entravam nos bosques, uma janela
iluminou, derramando luz dourada para fora para o chão abaixo. Um rugido de
raiva veio claramente de dentro. Marco!
Um dos lobos gritou de volta para a janela. ― Se você seguir, vamos
matá-lo!

Tentando gritar nome de Marco ao redor do pano enfiado em sua boca,


os esforços frenéticos de Nicky em lutar sem as mãos dobrou até um duro
golpe por trás de sua orelha o derrubar. Ele ouviu um uivo sobrenatural de
angústia e indignação antes de outro golpe apagar todas as luzes.

Quando ele acordou, já era dia. Ele estava amarrado em uma cama de
algum tipo, e peles caiam sobre ele para mantê-lo quente. Ele tentou sentar-se
e ouviu uma voz do outro lado.

― Ele está acordado.

― Graças a Deus. Eu achei que você poderia realmente feri-lo. Por que
diabos você teve que bater com tanta força?

― Eu não sei, eu só entrei em pânico. Eu ouvi Marco uivar da janela, e


ele parecia tão perto e tão furioso. Eu só queria sair dali rápido. Quando Marco
começou a pular pela janela, eu sabia que não poderia escapar se ele
continuasse a lutar. A ameaça de matar seu companheiro era suficiente para
comprar-nos um pouco de tempo.

― Se você seriamente ferisse ou matasse seu companheiro, ele caçaria


todos nós um por um. Nunca haveria paz entre nós. Como ele, eu posso sentir
a sua indignação e sua dor. É muito perturbador.

Nicky estava em silêncio, incapaz de ver quem estava falando sobre o


amontoado espesso de peles até que uma mulher de cabelos escuros apareceu
em seu campo de visão. Ele olhou para ela com curiosidade. Ela realmente
sorriu para ele.

― Meu nome é Shawna. Eu entendo o seu nome é Nicky. Está certo?

Ele assentiu com cautela.

― Ninguém vai te machucar, Nicky. Um dos membros mais jovens do


nosso bando entrou em pânico ontem à noite e bateu em você para mantê-lo
quieto, esquecendo a sua própria força. Eu sinto muito.

Nicky limpou a garganta. ― Porque, por que você me raptou?

― Porque você é novo companheiro de Marco, e rumores dizem que ele é


muito bonito obcecado com você. Companheiros de sangue, certo?

― Sim.

― Isso explicaria isso. Desde que assumiu na noite passada, houve


grande agitação no bando. Mesmo tão longe, podemos sentir as vibrações. Ele
deve estar muito perturbado.

Nicky choramingou, inquieto com a ideia de Marco estar chateado.


Shawna olhou para ele com estranheza.

― Você sente isso também, não é?

Nicky balançou a cabeça miseravelmente.

― O ataque foi principalmente para você, mas nós temos outra das
mulheres que vimos você falando, e ela está muito triste e chorando muito.
Você poderia falar com ela, acalmá-la um pouco?

― Claro!

Shawna acenou para alguém atrás dela e uma porta se abriu. Nicky
lutava para sentar-se quando Tara, chorando baixinho com os braços
amarrados na frente dela correu para a cama onde ele se deitou e
aconchegou-se contra ele.

― Tara? Será que eles a machucou?

― Não! ― Shawna falou por trás dela. ― Ela é muito tímida. Nós
estávamos perguntando por que você não estava tão assustado e lutou
conosco tão duro. Certamente Marco esteve alimentando-o. Você, como meu
companheiro, é um dos mais resistentes?

― O seu companheiro? O na cela do porão?

Ela assentiu com a cabeça, a preocupação em sua expressão. ― Eles


não me deixam vê-lo por dias. Eu tive que levá-lo para usar como troca para
tentar libertá-lo. Eu estava dentro do complexo, e vi você. É assim que eu fui
capaz de deixar em meus amigos entrar. ― Ela olhou para Nicky. ― Talvez
agora Marco estará disposto a negociar. Trocar o meu companheiro por vocês
dois. Seu companheiro e Tristan serão muito chateados.

― Se você não liberar nós dois, uma luta terrível irá ocorrer. Eles
provavelmente estão procurando por nós agora. Estou surpreso que ainda não
chegou a nós. Certamente você deve saber disso.

― Eles teriam se não tivéssemos detonado algumas pequenas explosões


logo depois que pegamos a vocês dois. Eles tiveram que parar o tempo
suficiente para apagar os incêndios resultantes, e que nos deu tempo para
escapar. No momento em que tiverem conseguido apagar os incêndios no
composto, estávamos longe o suficiente para Marco e Tristan não conseguir
sentir vocês dois. Nós estivemos fora da matilha por um longo tempo. Até
agora sabemos como estabelecer cheiro bastante falso na floresta que eles não
podem controlar facilmente. Eles vão encontrar-nos em breve, mas estamos
fortalecidos e enviamos mensagens ameaçadoras de prejudicá-los, se eles
tentarem nos atacar.

Nicky estremeceu e lançou um olhar nervoso para ela. ― Você


realmente não iria nos matar? ― Nicky perguntou baixinho, apertando seu
aperto em Tara quando ela choramingou.

Ela balançou a cabeça rapidamente. ― Claro que não. Por favor, não se
preocupe. Não podemos ferir Pets, vai contra nossa natureza. Nós estamos
blefando, mas tanto quanto o meu companheiro, não vão ouvir a razão. Até
agora, as ameaças estão mantendo-os fora. Eles ainda têm o meu
companheiro, você sabe. Acho que eles vão estar dispostos a evitar uma
guerra. Nós estamos tentando convencê-los de que estão errados sobre os
Pets. Meu companheiro não é feroz e nunca foi. Eles simplesmente não ouve a
razão. Agora eles estão dando-lhe hormônios não naturais. Você entende o
quão desesperado eu sou, certamente.

― Marco disse que os Pets que não são dominados ficam selvagens.

Ela balançou a cabeça com firmeza. ― Isso simplesmente não é


verdade.

O interesse de Nicky afiou. ― O quê? Como você pode ter tanta


certeza?

― Quando os nossos companheiros provaram ser resistentes a


submissão, tivemos que correr com eles, ou teriam sido colocados sob
restrições ou em celas, ou mesmo alterados quimicamente como eles estão
fazendo para o meu companheiro. Esperamos nervosamente para algo terrível
acontecer depois que saímos do composto, para os nossos companheiros virar
selvagem. Isso nunca aconteceu. Eles se recusaram a ser dominados, mas não
eram violentos ou selvagens. Eles queriam um relacionamento normal com
seus companheiros ou próximos do normal como nós podemos ser.
Conseguimos isso com eles, e nada terrível aconteceu.

― Como você explica isso?

― Nós não temos qualquer ideia. A noção de que Pets tornam-se ferozes
se não forçá-los a submeter é secular e nunca realmente foi desafiado. Alguns
de nossos povos têm uma teoria que as adoções de tantos seres humanos têm
ocorrido ao longo dos séculos e que pelo menos alguns de nosso sangue se
tornou aguado com muito DNA humano. Quando os humanos são alterados,
eles são diferentes dos humanos normais, mas não muito. Pelo menos não o
suficiente para virar mais selvagem. Enquanto os seres humanos mudaram
para morar conosco e se alimentam de nós, ocasionalmente, eles estão bem.
Novamente, é apenas uma teoria, mas os lobos do bando Hollow se recusa a
escutar-nos. Eles inflexivelmente recusam negociar e continuam a dizer as
mesmas velhas coisas que você ouviu por centenas de anos. Marco é...

― Marco é o que? ― o tom de Nicky era beligerante. Ninguém podia


insultar Marco em sua presença.

― Bem, me perdoe, mas ele é o lobo mais teimoso que eu já conheci. Ele
é tão dominante, ele não vai nem ouvir outras ideias. Ele não quer permitir
quaisquer outros estilos de vida. Nós não queremos ter de recorrer a tais
meios para fazê-lo falar conosco, mas nós sentimos que não tinha escolha.

Nicky tentou absorver o que ele acabara de ouvir. E senhor sabe que ela
tinha razão sobre Marco sendo teimoso. Dominante também. Ela poderia estar
certo sobre a coisa da submissão?

― Você está certo de que nunca não submissos Pets vão feral, se não
totalmente controlado?

― Com certeza. Durante os quinze casos de submissos resistentes em


nosso bando, nós nunca tivemos um tornando-se selvagem, desde que fique
perto de seus companheiros e se alimentam deles regularmente.

Nicky ficou em silêncio por um longo momento. Então ele falou baixinho
para Tara que ainda choramingava e gemia baixinho. ― Querida, eu preciso
falar com Shawna. Ninguém vai te machucar, eu prometo. Basta esperar no
outro quarto por mim por um tempo.

Shawna acenou para algumas outras pessoas na sala, e eles levaram


Tara para fora.

Nicky se inclinou mais perto de Shawna. ― Tenho uma ideia. Tire estas
cordas de cima de mim, e eu prometo que não vou tentar fugir. Nós
precisamos conversar.
Marco andava para cima e para baixo da sala. Ele teria torcido as mãos e
puxado o cabelo dele se ele achasse que faria qualquer bem. Seu companheiro
tinha ido por duas semanas, sem nenhum sinal dele.

Marco estava desesperadamente e com medo de terem ido com ele para
sempre.

Uma semana atrás, Tara havia sido trazida ilesa em troca do prisioneiro
que detinha na prisão. A nota tinha sido atirada pela janela de Tristan no dia
anterior, aconselhando que eles teriam Tara fora pronta para entregá-la se uma
troca pudesse ser feita. De primeira, Marco queria aguentar para a liberação de
Nicky também, mas os pedidos de Tristan tinha suavizado ele, e como Alfa, ele
finalmente concordou, colocando as necessidades de Tristan à frente de seu
próprio.

Quando recuperou Tara, ela estava terrivelmente assustada e


perturbada, tanto que Tristan teve que passar mais de uma hora com ela para
acalmá-la apenas para levá-la até o ponto onde ela poderia ser interrogada.
Mesmo assim, ela era uma bagunça, e Tristan se sentou ao seu lado rosnando
e ganindo, inquieto, perturbado que sua companheira tinha ido sem a sua
proteção por mais de uma semana. Todos eles assistiram-na cuidadosamente
por sinais de comportamento selvagem, mas não encontraram nenhum até
agora.
― Eles não me deixavam ver Nicky muito, mas nossas camas estavam
contra a parede mesmo na casinha que nos mantinha dentro. Eu podia ouvi-lo
durante a noite. Ele chamou por você em seu sono, Marco.

O lobo de Marco estava muito perto da superfície. Ele resmungou e


choramingou até que o bando inteiro estava aterrorizada e triste.

Quando Marco se acalmou, tentou responder a perguntas sobre onde


eles estavam segurando-os, mas não tinha ideia. Eles tinham coberto a
cabeça, tanto indo e voltando para o campo. Marco tinha tentado
desesperadamente obter um vestígio da mente de Nicky, mas não conseguiu.
Ele só podia pegar sussurros e ecos. Ele sabia que era um mau sinal,
significando tanto que Nicky estava inconsciente ou capaz de bloqueá-lo
deliberadamente. Por que ele faria isso? Se ele tivesse ido completamente
selvagem? Se ele estivesse morto, Marco saberia, e teria tomado a sua própria
vida. Viver sem Nicky não era uma opção.

Depois de duas semanas, ele sabia Nicky podia estar perdido para ele,
mesmo se ele fosse encontrado vivo. Nicky tinha sido tão resistente à
dominação, ele estava em perigo de se tornar feral mesmo com a alimentação
constante de Marco e encontros sexuais. Sem qualquer uma destas coisas,
temia que Nicky estava perdido para a selvageria. Se fosse esse o caso, e se
ele pudesse encontrá-lo, ele ainda cuidaria dele, mesmo se tivesse que levá-lo
no fundo da floresta para viver suas vidas em algum lugar. Ele nunca o
abandonaria, não importava a sua condição.

Uma batida na porta de seu escritório o despertou, e ele estava


desanimado para responder. Rory estava lá, segurando uma nota dirigida ao
Marco.
― É deles! Os desonestos! Eles dizem que estão dispostos a negociar,
mas temos medo que seja uma armadilha. Eles dizem que você tem que vir
sozinho hoje a pedra da tartaruga. Eles terão Nicky com eles.

― Quando?.

― Assim que você puder chegar lá. ― Marco correu passando por Rory
pela porta. ― Espere, Marco! Poderia ser uma armadilha!

Marco correu por ele e para fora da porta. Vários membros da matilha
quis acompanhá-lo, mas ele balançou a cabeça. ― Eles disseram para vir
sozinho, e se há alguma chance de ter Nicky de volta, eu tenho que levá-la. Se
eu não voltar em uma hora, venha nos procurar.

Ele correu para fora da porta e tomou o caminho para a Pedra da


Tartaruga. A ideia de em breve estar com Nicky o energizou e excitou. Ele não
achava que ele poderia ter durado muito mais tempo.

A pedra da tartaruga não estava longe do composto por uma trilha que
conduzia os jardins, talvez uma meia milha através de floresta profunda. Ele
mudou em seu lobo para cobrir a distância mais rápida.

Os ventos nas árvores cantavam para ele enquanto ele corria, os aromas
das madeiras afiadas em seu nariz. Sentiu-se a selvageria e a liberdade que só
veio com a mudança. Toda a sua atenção estava focada em Nicky, e ele tentou
o seu melhor para senti-lo na floresta à frente. Ele estendeu a mão com a sua
mente, e, finalmente, ele conseguiu apenas o menor indício de seu Nicky
chegar de volta. Animado pela ideia de que ele podia realmente vê-lo em
apenas alguns minutos, ele correu por entre as árvores, diminuindo quando ele
chegou até a clareira que tinha a pedra da tartaruga.
Ele podia sentir a presença de estranhos em frente, e um ex-membro de
seu bando Shawna, a loba cujo companheiro tinha ido selvagem. Eles tinham
determinado que Shawna tinha sido a única que ajudou a disfarçar o cheiro
dos lobos desonestos, vestindo-os com roupas do bando e deixando-os entrar
por uma porta lateral subterrânea. Furioso com ela, ele esperava que não
corresse sozinha. Ele podia não ser capaz de conter-se de arrancar sua
garganta.

Ele mudou para o homem e entrou na clareira, lenta e cuidadosamente,


com a cabeça girando de um lado ao outro, à procura de desonestos. De sua
esquerda, três desonestos saíram das árvores. Um rosnado baixo veio de sua
garganta. ― Onde está o meu companheiro?

Um dos homens desonestos adiantou-se, surpreendendo Marco baixando


a cabeça respeitosamente. ― Ele está na caverna atrás da clareira, Alfa. Ele
está esperando por você.

Ele queria correr atrás, mas ele se forçou a ir devagar, olhando ao redor
para uma armadilha. Ele não viu nada, exceto os três desonestos, embora ele
sentiu Shawna e outros na floresta atrás deles. Movendo cuidadosamente,
obrigando-se a ser cauteloso, ele encontrou na boca da caverna. Ele podia ver
o brilho de uma pequena fogueira dentro, e ele abaixou a cabeça e aproximou-
se silenciosamente.

A caverna era escura e cheirava a terra úmida e fumaça de lenha. Seus


olhos afiados imediatamente pegou um pequeno homem loiro sentado junto ao
fogo, de costas para ele. Ele estava vestido com jeans e uma camisa, seu
cabelo crespo escondido atrás de suas orelhas.
― Nicky? ― Ele disse calmamente.

Quando o homem se virou, o coração de Marco saltou em sua garganta.


Nicky o acolheu com um sorriso e braços estendidos, seus belos olhos azuis
cintilantes.

Atravessando a distância entre eles em três passos longos, ele varreu


Nicky em seus braços e aspirou seu cheiro maravilhoso, viciante. Ele cobriu o
rosto com beijos, não lhe dando a chance para recuperar o fôlego. Finalmente,
ele se sentou com ele no colo no meio do chão da caverna, não se importando
com nada, além de tocando-o todo e tendo certeza que estava tudo bem.

― Ei, está tudo bem, amor. Estou bem. Você não tem que contar todos
os meus dedos das mãos e pés. ― Nicky disse, rindo, tentando parar as mãos
de verificar cada centímetro dele.

Marco pegou o rosto dele em suas mãos. ― Deixe-me olhar para você.
Você está bem, bebê? Será que eles te machucaram? Deus, eu quase fiquei
louco. Tara disse que ouviu você chamando meu nome. Eu pensei que eu ia
sair da minha mente.

Nicky pareceu envergonhado e balançou a cabeça lentamente. ― Não,


meu amor. Ninguém me machucou. A minha ideia era ficar longe tanto tempo.

― O quê? O que você está dizendo, Nicky? Você queria ficar longe de
mim?

― Não, eu não queria ficar longe de você, mas Shawna disse que não iria
me tornar feral sem o seu domínio, e eu tive que descobrir por mim mesmo.
Um longo silêncio se seguiu tenso enquanto Marco olhava para Nicky
sem compreender. ― O que está dizendo?

Marco colocou Nicky no chão da caverna ao lado dele e se levantou,


olhou para ele, incrédulo.― Você nos separou por este longo tempo? Você
fugiu de mim deliberadamente?

Nicky ficou de pé ao lado dele, balançando a cabeça com firmeza. ― Não,


claro que não. Eu não sabia quando eles me levaram, mas eles foram bastante
decentes comigo, me explicaram o que estava acontecendo com o seu bando e
os desonestos.

― Eles explicaram a você. Você está brincando comigo, Nicky? Eu não


entendo. Eu estava preocupado. Eu nunca estive tão triste, e era tudo um
truque?

― Não, Marco, eu estou tentando lhe dizer algo importante se você


simplesmente calar a boca...

As sobrancelhas de Marco subiram quase para o seu couro cabeludo. Ele


falou calmamente, sua voz quase um sussurro.

― Você acabou de me dizer para calar a boca? Eu mandou... O seu


mestre? Sem mencionar seu Alfa?

― Sim, você! Meu Alfa, mas eu espero que você também é meu amante,
e eu gostaria que você seja meu amigo, meu igual. Meu companheiro,
também, se você lembrar. Eu não sou um escravo, Marco. E eu me recuso a
ser tratado como um qualquer por mais tempo. Os desonestos me disseram
que eu não tenho que ser. Fiquei longe de você deliberadamente por duas
semanas para ver se eu ficaria selvagem. Eu odiava estar longe de você, mas
eu tinha que ver se o que eles estavam me dizendo era verdade. Se você só
ouvir o que eles estão dizendo e parar de ser tão maldito teimoso.

― Que diabos você está dizendo? ― A voz de Marco tinha abaixado,


áspero e frio.

― Você me disse que sem dominação constante me tornaria um


monstro. Bem, aqui estou eu, Marco, duas semanas com nada disso, e eu
estou bem. Nenhum comportamento selvagem. Sem selvageria. Só eu.

― Por quanto tempo, Nicky? Eu posso ver você acha que está bom, mas
pode não durar. E se isso não acontecer? O que você vai fazer então?

― Bem, eu acho que é o meu problema, não é?

O rosto de Marco tornou-se vermelho brilhante. Parecia que ele podia


explodir. ― Oh, e você acha que não me afeta muito, Nicky? Seu companheiro?
Você não acha que eu estou envolvido neste processo?

― Estou fazendo isso por você, Marco. Por nós. Eu não posso viver do
jeito que você quer que eu viva. Eu simplesmente não posso. Não é você, eu te
amo. É a coisa da submissão. Eu não acho que eu posso fazer isso o tempo
todo, Marco. Eu nem me importo muito na cama, eu até gosto, mas não o
tempo todo. No mundo real, você me disse que submissos são pessoas que
voluntariamente dão as suas obediências a alguém que ele ama e confia para
cuidar deles e dar-lhes o que eles precisam. Eu nunca escolhi fazer isso. Não é
comigo. Você não consegue ver isso?

― Você não escolheu? Então o que você achou que estava fazendo na
última noite que estivemos juntos? Oh, eu vejo tudo certo. Você quer a minha
proteção e você quer que eu cuide de você, mas você é como um pirralho,
você quer fazer exatamente como você vê e quer, mesmo se vai colocá-lo em
perigo. Como caminhar para o ponto de ônibus tarde da noite em uma área
perigosa. Como colocar-se em conluio com os desonestos contra os que te
amam mais. Como todo o resto de seu comportamento. Muito bom. Se você
não agisse como uma criança mentalmente desafiada às vezes, talvez eu não
teria que tratá-lo como um.

O rosto de Nicky corou, mas ele respirou fundo e tentou novamente. ―


Marco, eu sei que você está irritado. Os desonestos estão tentando lhe dizer
que não tem que ser todos submissos. Isso é tudo. Eu amo que você sente
essa proteção por mim e quer cuidar de mim, mas eu não sou uma criança,
não importa o que você diz o que é um pet, e eu não posso ser um cão
treinado. Eu posso fazer minhas próprias decisões. Talvez eles não são boas às
vezes, mas eu deveria ser capaz de fazê-lo de qualquer maneira. Eu deveria
ser capaz de fazer isso e ainda ser o seu companheiro, ainda ser uma parte de
seu bando.

― Então você está tentando me dizer que você não está feliz comigo
como seu mestre? Você quer um novo companheiro? É isso que se trata? É
Rory? Vocês dois têm passado muito tempo juntos, ou talvez alguém aqui? O
que você fez quando eu não estava por perto, Nicky?

― Meu Deus, você não pode entender o que estou dizendo? É porque eu
te amo tanto que eu estou tentando ajudar os desonestos. Eu estou tentando
salvar o nosso relacionamento. Eu sou como marido de Shawna. Você me disse
que eu pertencia a você, e eu adoro isso. Eu quero isso. Mas você também me
disse que eu teria que abdicar de tudo, e eu não posso, Marco. Você não vê?
Eu vou acabar ressentindo por isso, eventualmente? Talvez até mesmo te
odiando.

Marco girou nos calcanhares e saiu. Seu lobo estava muito perto da
superfície para que ele ficasse um outro momento. Nicky o perseguiu até a
entrada e girou em torno dele. Marco rosnou e enrolando o punho quando ele
se virou.

― O quê, você quer me bater? Vá em frente, Marco. Me bate. É o que


vocês lobos mais gostam de fazer, não é? Bater em nós? Amarrar-nos?
Arrastar-nos com uma coleira?

Marco olhou para ele, sem dizer nada. Ele virou as costas e saiu, ouvindo
e ainda ignorando Nicky chamá-lo enquanto ele saia da caverna e continuava a
andar. A raiva e mágoa, ele não poderia abrandar, não conseguia parar. Os três
desonestos estavam na beira da clareira, observando a distância.

Uma parte dele sabia que ele iria viver para lamentar o que estava
fazendo, sabia que não podia viver sem Nicky, mas ele teve que ir embora,
pelo menos por agora. Ele se sentiu muito traído muito ferido. Quando ele
andava de volta para o composto, Shawna e seu companheiro apareceram
diante dele na trilha.

― Por favor, pare, Alfa. Precisamos falar com você.

― Não tenho nada para te dizer, Shawna. ― Marco rosnou. ― Você traiu
o nosso bando e até mesmo conseguiu virar meu companheiro contra mim.
Você deve estar muito orgulhosa...

― Alfa, por favor, ouça. Tudo o que queremos fazer é viver dentro do
composto de novo. Queremos voltar e ser uma parte do bando. Gostaríamos
de seguir suas regras e respeitá-lo como nosso Alfa. Mas temos que ser
permitido viver livremente, sem fazer os nossos companheiros submeter se
não quiser. Os nossos companheiros que não se submetem não são perigosos
para o bando ou a qualquer outra pessoa. Temos a prova disso. Manter se
negando a esse fato não é o sinal de um bom Alfa.

― Você ousa falar comigo desse jeito. ― Marco estava ciente de seu
rosto ardendo de vermelho de raiva. Um rosnado baixo emanava de sua
garganta.

Uma voz calma atrás dele fez seu sangue disparar em suas veias. ― Pare
de ser tão teimoso! Ouça ela, Marco. Por favor, você está errado sobre isso.

Marco virou-se para enfrentar Nicky na trilha atrás dele, parecendo


infeliz, mas incrivelmente lindo à luz do luar, seus cachos dourados com pontas
prateadas.

Marco rosnou para ele, seu olhar mostrando a sua fúria.

Como ele se atreve, o seu próprio companheiro dizer que ele estava
errado sobre uma decisão do bando? Antes que ele pudesse parar a si mesmo,
ele mudou e avançou, batendo Nicky no chão, os dentes em sua garganta,
pronto para cravar os dentes profundamente na jugular pulsando. Os sons dos
desonestos gritando atrás dele giravam em torno dele como uma névoa
vermelha que cobria sua visão.

Seu focinho estava profundo no pescoço de Nicky, e Nicky estava muito


quieto, com os olhos bem fechados, seu rosto virado e sua garganta nua.
Marco podia ouvir seu coração batendo descontroladamente. E um cheiro único
de repente superou Marco, e ele vacilou.
“Companheiro.” Seu cérebro gritou com ele. Ele puxou a cabeça para
trás, ainda rosnando e ainda lamentando nervosamente.

Nicky abriu os olhos, seus lindos olhos sem expressão registrando


choque. Saltando para trás com horror, Marco passou por Shawna e seu
companheiro, correndo pela trilha, tão furioso e atormentado que ele não
poderia mudar de volta à forma humana.

Sentindo-se horrorizado e chocado ao longo de quase matar seu próprio


companheiro, Marco disparou pela trilha e para a noite, a vergonha e o
desgosto o comendo como o ácido.

Capítulo Seis

Tremendo, Nicky sentou e observou o enorme lobo prateado correr para


longe. Ele ficou arrasado. Ele não sabia ao certo, mas pensou que deve ser
bastante incomum para um maldito lobo atacar seu próprio companheiro. Ele
viu Marco com tanta raiva, ele tinha medo que ele nunca iria perdoá-lo. Ele
estremeceu com a reação e com medo.
Seu rosto chocado estava branco, Shawna correu para ele e ajudou a se
levantar. ― Eu sinto muito, Nicky. Eu não posso nem imaginar como você
deve estar se sentindo.

― Eu causei isso. ― Nicky tentou fazer uma piada sobre isso, mas doía
muito. Um soluço escapou de sua garganta, e correu as lágrimas de seus
olhos. ― O que posso fazer agora, Shawna? Ele queria me matar. Ele estava
prestes a rasgar a minha cabeça.

― Oh, Nicky. ― Ela deu um tapinha no braço. ― Ele não sabia o que
estava fazendo. Ele mudou enquanto ele ainda estava furioso. Ele estava
totalmente fora de controle, e sei que ele está se sentindo agora horrorizado
com o que quase aconteceu. O fato de que ele foi capaz de parar prova o
quanto ele te ama. Marco virá para os seus sentidos. Ele tem que vir! Basta
dar-lhe um par de dias.

― Você viu o rosto dele? Eu vi. Ele queria rasgar minha garganta.

― Não, Nicky, ele te ama. Você é o seu jogo de sangue e seu


companheiro. Ele não será capaz de ficar longe de você. Os lobos acasalam
para sempre.

Nicky balançou a cabeça e virou-se para seguir os desonestos de volta ao


acampamento, arrastando seu pé.

Ele supunha que era um desonesto agora também. Seu próprio


companheiro o tinha rejeitado, tinha quase o matado. Ele esperava estar indo
de volta para casa com Marco, esta noite, para dormir em sua cama juntos
novamente, mas Marco tirou o que ele tentou fazer como uma traição e foi tão
humilhante, ele recusou-se a tentar compreender as razões de Nicky para
ajudar os desonestos.

Agora tudo estava acabado. Ele apostou e perdeu. Marco estava certo
sobre sua imprudência. Ele tinha quase levado sua vida uma vez, e tendo esta
oportunidade e perder Marco, ele tinha realmente destruído a si mesmo.

Marco andava para cima e para baixo em seu quarto, mais perturbado do
que ele já tinha sido em sua vida.
Dois dias haviam se passado desde a noite terrível na trilha. Ele não
parava de pensar sobre o que aconteceu com Nicky. Como ele poderia ter
atacado seu próprio companheiro? E se ele não tivesse pego o cheiro dele no
último segundo e foi capaz de parar mesmo? Nem pensar nisso. Se ele tivesse
ferido Nicky ou Deus me livre, matado-o... A garganta fechou, e ele estava
muito doente, vomitando.

Ele estava lavando a boca quando alguém bateu à sua porta. ― Vá


embora. ― Ele gritou miseravelmente.

A batida forte só aumentou. ― Abra a porta, Marco. Por favor, é sobre os


desonestos.

Marco abriu a porta para encontrar Rory em pé no corredor, pálido e


preocupado.
― Os desonestos chegaram para falar com você. Você não vai acreditar
no que eles têm a dizer.

Marco franziu a testa para Rory e depois passou por ele e desceu as
escadas para encontrar Shawna e alguns membros de sua matilha andando
nervosamente para cima e para baixo na sala comum.

Nicky estava na parte de trás de seu bando, mantendo a cabeça baixa e


seu olhar no chão. Marco poderia pegar seus pensamentos, confusos e
totalmente tristes. Ele queria correr para ele e abraçá-lo, e ele segurou-se para
trás só com grande esforço.

Ele caminhou até Shawna severamente, tentando não olhar de novo, na


direção de Nicky. Suas mãos enfiadas nos bolsos, irritado e chateado, ele
escondeu-as atrás de uma máscara de indiferença.

― O que vocês querem, desonestos?

Shawna se aproximou dele com confiança. ― Temos uma proposta para


você, meu senhor.

― Estou ouvindo. ― Marco bastante rosnou sua resposta.

― Estamos aqui novamente para pedir-lhe para permitir que os


desonestos voltem para sua matilha. Esperávamos que tivesse tempo para
reconsiderar. Gostaríamos de jurar fidelidade a você e seguir todas as suas
ordens. A única concessão que gostaria de pedir é que você permitisse que
nossos homens e mulheres resistentes vivessem conosco como seus Pets
naturais nascidos fazem, sem restrições e com mais liberdade.
Marco bufou. ― Por que eu faria isso? Não te devo nada.

― É nosso direito. Partilhamos a mesma origem que você. Esta terra foi
deixada para nós, assim como você. Se você negar-nos, nós vamos declarar
um desafio para o seu bando.

A reação de Marco e do bando foi imediata e furiosa. Eles se juntaram


em torno dele, chateados e lamentando-se. Ian, o seu beta, ficou carrancudo
ao seu lado. Marco riu.

― Um desafio? Você se atreve a vir em minha matilha com uma ameaça


tão estúpida? Nós vamos te aniquilar.

― Sim, você provavelmente faria. Mas teríamos alguns de seus lobos


com a gente, apesar de tudo. Vidas inocentes seriam perdidas. Até mesmo
nossos Pets que desafiá-lo, e seus lobos seriam forçados a tirar suas vidas.

Marco e seus lobos rosnaram para tal ideia impensável. Animais foram
estimados pelo bando. Nenhum lobo jamais feria intencionalmente um pet, não
importa qual bando pertenciam.

― Mesmo seu pet próprio, Marco. Você pode não querer mais ele, mas
você gostaria de ver um de seus lobos matá-lo?

Marco saltou para ela. Apenas os esforços de três dos seus membros
mais fortes do bando conseguiu segurá-lo de volta de arrancar sua garganta. A
ideia de um outro lobo atacar seu pet fez mal e o enojava. Ian e alguns dos
membros mais velhos bando trabalharam durante vários minutos para acalmá-
lo o suficiente para ficar na frente dela novamente, os punhos cerrados e sua
mandíbula apertada com raiva. Seu próprio bando incansavelmente ao seu
redor.

Shawna continuou, um pouco abalada, mas firmes. ― É nosso direito de


pedir uma coisa antes de recorrer a um desafio, Alfa. Nossos pais ancestrais
decretaram há muito tempo, se um membro do bando shifter pensou que seu
Alfa estava errado, um único membro pode emitir um desafio contra o Alfa.
Você estaria disposto a aceitar um desafio único para decidir a questão?

― Para lutar contra um de vocês? Seria abate, Shawna, e você sabe


disso.

Shawna balançou a cabeça com firmeza. ― Não, não sei. Nós temos um
outro desafiante, outro macho. Você não tem medo do desafio?

Marco rosnou ameaçadoramente, com os olhos queimando o rosto com


uma raiva e pronto para rasgar a garganta de alguém. “Maldição!” Ele gritou
em sua mente.

― Eu não estou com medo! ― Ele riu amargamente e flexionou os


músculos. ― Apresente o seu adversário, Shawna. Eu vou lutar com ele no
ringue ancestral.

― Então o nosso grande desafio é aqui. Se você perder a luta, ou se você


se submeter, antes de a luta terminar, você deve aceitar a nossa oferta para se
juntar ao bando.

Marco riu um pouco. ― Eu não vou perder, e eu com certeza não irei me
submeter. Será que ele não se mostra agora? Ele está com medo? Eu não vou
mostrar misericórdia no ringue, Shawna. Custe o que custar. Quando o desafio
pela minha autoridade começar, não vou recuar.

Shawna assentiu. ― Ele está aqui. Ele vai mostrar-se. ― Ela deu um
passo para trás. Os lobos atrás dela também deram um passo para o lado,
fazendo uma espécie de corredor. Esperando no final do corredor improvisado,
parecendo muito pequeno ao lado dos altos lobos, estava Nicky. Seu queixo
estava erguido, embora tremesse um pouco, e seus olhos estavam brilhantes
febrilmente. Ele adiantou-se e veio até perto de Marco, de pé ao alcance de um
braço.

Seu cheiro bateu Marco com um duro golpe. Segurando-se de jogar


Nicky no chão na frente de todos e foder ele até que ele implorasse por
misericórdia era tudo o Marco podia fazer. Ele rasgou o seu olhar de Nicky e
olhou para Shawna incrédulo. ― Que diabos ele está fazendo aqui? Qual é o
significado disso?

― Nicky é o desafiante. Ele é shifter. É nosso direito.

Um grito alto e violento dos lobos reunidos repercutiu em todo o


corredor. Um desafio de um companheiro e um pet era inédito. Marco não
tinha olhos para ninguém, além de Nicky, e ele viu como Nicky quadrou os
ombros contra o caos ao seu redor. Ele realmente deu um passo mais perto de
Marco, embora, como se para proteção. Os braços de Marco coçavam para
segurá-lo perto de seu corpo. Quando Marco falou, sua voz era suave e apenas
para os ouvidos de Nicky.

― Você quer lutar comigo, Nicky? Você está emitindo um desafio?

Um silêncio caiu sobre as pessoas mais próximas, enquanto eles se


esforçaram para ouvir o que Nicky poderia dizer. Ele ficou em silêncio por um
longo momento antes de levantar os olhos para o Marco e respirar fundo.

― Eu não quero brigar com você, Marco. Eu quero ...quero que os que
você chama os desonestos sejam autorizado a voltar em sua matilha. Eles têm
o direito de estar aqui, e eles que têm o direito de viver suas vidas da forma
como queremos vivê-las.

― Não importa o que seu Alfa pensa? ― Marco voz era suave, mas dura
como pedra.

― O Alfa bom quer o que é melhor para sua matilha. Você é um bom
Alfa, Marco, mas, me desculpe, você é teimoso e fechado em seus caminhos.
Alguém tem que fazer você ver o que seu povo realmente precisa.

Ele riu um pouco. ― E você acha que é você? Você sabe o que quer o
meu tipo?

Nicky mordeu o lábio inferior. Tomou cada pingo de auto-controle que


Marco não tinha para cuidar daqueles lábios doces e chupar em sua boca. Ele
cerrou os punhos ao seu lado para não arrastar Nicky em seus braços.

― Estou tentando. ― Disse Nicky. ― Minha esperança é que a longo


prazo, isso possa nos dar a chance de estarmos juntos novamente.

Marco riu u, pouco. ― Lutar comigo no ringue ancestral? E se eu te


machucar ou matar? Você não tem chance, e você sabe disso. Seria um banho
de sangue.

Nicky abaixou a cabeça e ficou quieto.


Uma nova ideia despontou no rosto de Marco. ― Você não acredita que
eu te machucaria, não é? Você acha que o fato de que você é meu
companheiro iria parar uma luta, então, os desonestos iriam ganhar. Portanto,
este é apenas um truque, uma manobra inteligente? ― Ele olhou para Nicky
com nojo distorcendo suas características. ― Então você está me traindo,
Nicky, de novo?

Shawna quebrou dentro ― Você aceita o desafio ou não? Se fizer isso,


encontre-nos amanhã na floresta no ringue ancestral, e vamos trazer o nosso
campeão antes da batalha final.

Marco deu a Nicky um olhar irritado. ― Eu aceito. ― Os lobos de sua


matilha rugiram alto, puxando Marco a distância, enquanto Shawna e seus
desonestos retiraram, deixando o composto, tendo Nicky firmemente pelo
braço e levando-o embora.

Marco estava na sala comum cercado por sua matilha, sentindo-se


atordoado. Ian chegou perto dele. ― O que você vai fazer? Você não pode lutar
contra seu próprio companheiro, Marco. Isso iria te destruir. Deixe-me lutar
com ele.

Marco saltou em seu beta e foi impedido novamente pelos outros lobos.
― Você toca um só cabelo da sua cabeça, qualquer um de vocês e eu vou te
matar! ― Ele rosnou em fúria.

Ian balançou a cabeça. ― Você fala assim, e ainda pretende enfrentá-lo


no ringue?

― Eu vou lidar com isso. Fique fora disso. Você não acha que eu sei que
não posso machucá-lo? ― Rosnou. ― Ao mesmo tempo, eu não posso permitir
que alguém se aproxime. Shawna sabe disso também. Talvez este seja o seu
plano, usar o meu próprio companheiro contra mim para me humilhar e fazer-
me recuar. Em seguida, ela e seus desonestos podem entrar e assumir.

Marco lançou um olhar amargo e sem esperança em seu beta. ― Eles


convenceram meu próprio companheiro para me trair. Mas a culpa é minha. Eu
não passei tempo suficiente com ele. É hora de assumir meu companheiro de
novo. Ele teve muita liberdade, e eu não o treinei adequadamente. Ele acha
que vai ser permitido desafiar-me. Bem, ele tem outra coisa vindo. Eu vou lhe
ensinar uma lição que ele nunca vai esquecer.

Nicky estava nervoso. Não importa quantas vezes Shawna tranquilizou-o


Marco nunca iria machucá-lo, ele ainda se lembrava do hálito quente do lobo
no pescoço, as presas pingando saliva em seu pescoço. Nicky sabia melhor. Ele
tinha visto o amargo, o olhar cheio de ódio nos olhos de Marco quando ele o
deixou na caverna. Inferno, o próprio fato de que ele o deixou para trás
defendeu uma ruptura completa.

Nicky sabia o suficiente sobre Marco para acreditar que ele nunca iria
deixar seu companheiro para trás no que ele considerava um acampamento
inimigo. Devia significar que Marco já não o considerava seu companheiro. O
pensamento o fez doente. Ele estremeceu, se perguntando se Marco iria rasgá-
lo membro por membro, ou se contentar com apenas arrancando sua
garganta.
Não que isso importasse muito. Se Marco tinha acabado completamente
com ele, e não importava o que Shawna disse, Nicky acreditava que ele
estava, a verdade era a sua vida seria dele de qualquer maneira. Para onde ele
iria? O que ele faria? Ele supunha que pudesse rastejar de volta para Atlanta e
obter o seu antigo emprego de volta.

Ou seja, se seu antigo patrão, com quem ele nunca foi exatamente um
favorito, não rasgasse a cabeça por deixar sem aviso prévio e desaparecendo
como fumaça. Mesmo se ele pudesse arranjar outro emprego como garçom, a
necessidade de um litro de sangue ocasional de lobisomem podia tender a
complicar as coisas.

Shawna disse que ele poderia ficar com os desonestos e se alimentar de


seus lobos. Ela tinha estado instigando-o a se alimentar dela ou alguém por
algum tempo agora, mas ele recusou. A ideia de se alimentar de qualquer
pessoa, além de Marco deu nojo nele. Além disso, ele queria ver quanto tempo
ele poderia ir sem ele. Se ele pudesse fazer sem o sangue indefinidamente, ele
aumentaria suas chances de estar livre do bando novamente. Se ele tivesse
que sair, talvez ele pudesse de alguma forma sobreviver. Ele certamente não
poderia ficar e assistir Marco continuar com sua vida sem ele.

Shawna ainda prometeu que não teria problemas para encontrar um


novo companheiro, se a licitação para reunir com o bando de Hollow falhou. Ela
iria ligar com alguém de sua matilha se Marco não quisesse mais ele. O
problema era que ele achou a ideia repelente. Ele não tinha nenhum interesse
agora em qualquer outro companheiro, homem ou mulher. Seu sangue cantou
apenas para Marco.

Não, se esse desafio não funcionou, ele não sabia o que iria acontecer.
Se eles conseguissem se juntar ao bando de Marco, ele não seria capaz de
suportar a visão de Marco com outro companheiro. E isso iria matá-lo com
certeza. Ele começou a pensar em tirar sua própria vida. Ele deveria ter
morrido de qualquer maneira, quando os assaltantes cortaram sua garganta.
Ele enganou a morte, então, e talvez a morte estava tentando cobrar sua
dívida.

Dois dos membros mais jovens da matilha de Shawna veio para dizer-lhe
que era hora de ir para o ringue ancestral para o desafio, e Nicky se levantou.
Ele estava pronto. Viver dessa maneira se tornara intolerável. Ele estava
pronto para acabar com isso de uma maneira ou de outra. Ele respirou fundo,
endireitou os ombros, e seguiu os lobos para conhecer o resto da matilha.

O ringue ancestral, era um palco pedras cuidadosamente definido em um


círculo com a grama bem pisado dentro, ficava a cerca de um quilômetro de
seu acampamento. Nicky caminhou calmamente em direção à arena, sua
mente cheia do que estava por vir. Shawna caminhou ao lado dele e seu
companheiro ladeado ele. Ele se perguntou se eles achavam que ele poderia
tentar fazer uma pausa para ele. Ele poderia ter considerado que, para evitar
ter que ver Marco novamente, mas ele tinha mais para onde ir.

À medida que se aproximava do ringue, Nicky podia ver Marco,


ameaçadoramente de pé fora do círculo, a sua grande forma totalmente
obscurecendo todos os outros para ele. Nicky já podia sentir seu odor
característico, e ele ansiava por ele. Ele tentou tomar respirações rasas e
manter sua mente em branco, sabendo que Marco podia ler sua mente, se ele
ainda quisesse. Ele decidiu lutar. Ele realmente não tinha escolha. Ele esperava
fervorosamente que Marco fosse matá-lo rapidamente.
Marco deu um passo dentro do ringue, andando lenta e deliberadamente
em direção ao seu companheiro.

Nicky caminhou lentamente até o centro para encontrá-lo. Seu corpo


maravilhosamente esculpido parecia uma estátua grega, magro, musculoso e
perfeito. Seu cabelo brilhante, dourado iluminou o centro do círculo.

Marco caminhou lentamente ao redor dele, rondando em um círculo


apertado, sem nunca parar, para tornar mais difícil para Nicky segui-lo sem
ficar tonto. Nicky ficou, sem se mexer, enquanto Marco perseguido-o, cada vez
mais perto a cada volta, até que parou bem na frente dele. Ele elevou-se sobre
o homem menor. Inclinando-se, ele sussurrou em seu ouvido com raiva,
fazendo Nicky tremer com o contato.

― Bem, Nicky, nós dois sabemos quem a dominante é aqui. Por que você
não luta comigo? Morda-me. Me chute. Faça alguma coisa! ― Colocando a mão
ele empurrou Nicky provocadoramente em seu peito. ― Vamos! O que você vai
fazer? Faça um movimento, bebê.

Nicky levantou os olhos, brilhante, com lágrimas, e olhou diretamente


para Marco. Seu queixo tremia, e ele encolheu os ombros. Ele estendeu a mão
cegamente a Marco, mas Marco bateu-o fora com desprezo. Marco sentiu a dor
de Nicky no gesto profundamente em sua alma, e seu bando, percebendo isso,
fez ruídos profundos em suas gargantas. Ele teve que fazer Nicky achar que
ele odiava por fazer este desafio. Ele teve que fazê-lo acreditar que ele estava
profundamente decepcionado com ele, a única maneira de trazê-lo de volta,
para fazê-lo implorar seu perdão e se submeter.

Marco pegou puros desespero de miséria nos pensamentos de Nicky. Ele


sabia que estava perto do ponto de ruptura. Ele só precisou manter a pressão.
Ele não tinha nenhuma intenção de ferir Nicky, mas teve que fazê-lo se
submeter. A menos que ele fez, não tiveram nenhuma chance.

Marco não podia e não iria machucá-lo, mas se ele teve que se submeter
à Nicky, ele não só destruiria a confiança do bando nele como um líder, mas o
faria culpar Nicky. Talvez até mesmo odiá-lo, ao mesmo tempo em que ele
amava. A divisão em sua psique iria destruí-lo. Mesmo agora, apenas por ter
seu companheiro no ringue com ele, ele estava terrivelmente ferido e
chateado, não pensando em linha reta.
Ele empurrou-o novamente, e Nicky caiu. Ele se pôs de volta a seus pés,
porém, e tentou seguir Marco com os olhos. Marco circulou-o tão rapidamente,
Nicky o seguiu, aparentemente, apenas conseguindo fazer-se tonto. Ele
tropeçou um pouco e balançou a cabeça como se para limpá-la.
Nicky respirou fundo, e Marco ouviu seus pensamentos tão simples como
se ele tivesse falado.

É agora ou nunca. Espero que seja rápido.

Ele se lançou para Marco quando ele veio ao redor e caiu estatelado
quando Marco ordenadamente saiu do caminho. Nicky ficou de pé novamente e
mergulhou em direção Marco. Marco pegou e colocou-o no chão, com cuidado
para não machucá-lo muito, embora ele ainda ouviu o grito de Nicky de dor na
cabeça, e sacudiu-o. Marco colocou a mão em sua garganta, segurando-o para
baixo.

― Desiste? Você vai se machucar, porra!

Obstinadamente, Nicky balançou a cabeça, ofegante pelo esforço. ―


Nunca.

Marco rosnou para ele. ― Você realmente acha tão pouco de mim, Nicky?
Alguma vez você me amou, ou era tudo fingimento?

Nicky balançou a cabeça freneticamente. ― O que você quer dizer? Você


sabe que não é verdade.

― Então por que você me desafia? Por que você tentar me humilhar na
frente da minha matilha?

― Não, eu não vou.

― Shawna você está te usando. Ela acha que eu não vou ser capaz de
machucá-lo, e eu vou ter que me submeter... Então minha matilha vai pensar
que sou fraco e querer uma nova Alfa.

― Não! Eu não quero prejudicar a sua reputação, Marco. Eu nunca faria


isso.

― Então, submeta-se. Agora. Claramente e sem deixar nenhuma dúvida.


― Ele lançou seu domínio sobre a garganta de Nicky e se levantou, olhou para
ele e esperou. Este foi o momento que definiria o resto de suas vidas juntos.
Se Nicky recusou-se a submeter, Marco teria que cair de joelhos na frente dele.
Se isso acontecesse, iria destruir algo profundo na alma de Marco.
Nicky levantou-se, com as pernas instáveis. Ele olhou de Shawna e seu
bando de volta para Marco.

Suspirando em derrota, ele caiu de joelhos na frente de Marco,


apresentando seu pescoço. Era um sinal instintivo de abjeta submissão e
humildade. As costas de Nicky estava em linha reta, suas mãos estavam atrás
das costas, e ele tremeu. Ao afundar até os joelhos e desistir, Marco venceu o
desafio por padrão. Ele podia agora rasgar a garganta de seu adversário, se ele
desejasse.

Um suspiro veio da multidão quando Nicky caiu de joelhos, mas agora


parecia que o bando inteiro prendeu a respiração para ver o que iria acontecer.

Marco inclinou-se, colocando as mãos nos ombros de Nicky, segurando-o


no lugar. Ele trouxe sua boca para baixo perto de sua garganta, para deixá-lo
sentir sua respiração quente em seu pescoço. Ele podia sentir o corpo todo de
Nicky tremer com medo. Marco endireitou lentamente e virou as costas para
Nicky, falando aos lobos reunidos no ringue.

― O desafio terminou. O desafiante dos desonestos mostrou a sua


submissão. Seu desafio falhou. Leve o seu bando, Shawna, e saia.

Um silêncio de morte encheu a área em torno do ringue por um longo


momento, e depois explosão do bando em excitados gritos e uivos. Os
desonestos os observava melancolicamente e recuaram lentamente para fora
da clareira. Os lobos do bando de Marco o rodeavam, batendo-lhe nas costas,
os lobos mais jovens dando socos e empurrões uns aos outros bem humorado.

Ian deu um tapa nas costas do Alfa. ― Você manuseou perfeitamente,


Marco. O que você disse para fazê-lo submeter para você? Onde está Nicky
mesmo assim? Será que ele vai sair?

Intrigado, Marco voltou, seus olhos procurando na clareira. Nicky estava


longe de ser visto. Ele desapareceu, aparentemente saindo quando os
desonestos deixaram. O medo apertou Marco. Ele deu um passo involuntário
para frente.

Nicky tinha deixado ele de novo? Ele não queria ficar com ele? Ele devia
ter se submetido apenas porque ele se sentia alguma lealdade ainda e não
queria tirar o poder de Marco como Alfa.

O coração de Marco se apertou e virou gelo. Nicky não tinha interesse


em permanecer como companheiro submisso de Marco. Ele tinha feito isso
bem claro. Quantas vezes ele tinha que dizer isso antes que o coração teimoso
de Marco entendesse?

Virando-se para Ian, ele encolheu os ombros com bravata. ― Quem


sabe? Quem se importa? Deixe-o ir com os outros desonestos. Eu tentei fazê-
lo funcionar com ele, mas ele é impossível. Estou cansado dele e suas
travessuras.

Ainda assim Marco estendeu a mão com a sua mente para encontrar
Nicky. Ele poderia pegar o menor eco ele por perto, e seu coração desacelerou
um pouco. Apesar de suas palavras, ele se preocupava. Se Nicky não o queria,
ele não tinha certeza que ele faria.

― Onde está o seu companheiro, Alfa?

Marco virou-se para ver Shawna de pé na frente dele. Ele olhou para ela.
― Eu pensei que você teria sentido o suficiente para seguir seus lobos e sair.

― Eu me sinto responsável por Nicky. Ele tentou nos ajudar, e ele não
tinha ideia do que você pensaria que ele fez como uma traição. Ele é uma
pessoa boa, Marco, e ele te ama de verdade.

― E por que você acha que eu estaria interessado nessa informação?

Os olhos de Shawna brilharam furiosamente para ele. ― Não seja um


tolo, Alfa!

Os membros do bando de Marco se irritaram com o insulto à seu Alfa e


rosnaram com raiva, aproximando por trás de Marco. Da mesma forma, alguns
membros do bando de Shawna se aproximaram, rosnando de volta, alguns
expondo seus dentes.

Shawna levantou a mão para parar toda a postura. ― Mesmo se você


não está interessado nele como um companheiro mais, você tem uma
responsabilidade a ele como um membro deste bando. Seus lobos o trouxeram
aqui. Contra sua vontade, eu poderia acrescentar. Você tirou sua vida longe
dele, e você, pelo menos, deve-lhe outra.

― Ele não está morto ou ferido, Shawna. Eu poderia senti-lo se ele


estivesse, e eu ainda o sinto por perto. Além disso, ele não tem qualquer
interesse em estar aqui comigo ou com este bando. Deixe-o sair daqui se é
isso que ele quer. ― Ele tentou fazer sua voz ficar indiferente. Seu orgulho não
queria que ninguém soubesse que ele nunca deixaria Nicky deixá-lo.

― Ele não pode ir para casa, Marco, e você sabe disso.


― Por que não? Você continua nos dizendo que você tem a prova de que
ele não vai virar selvagem. Se a sua teoria está correta, não deveria haver
razão, ele não pode ir para casa.

Shawna sacudiu a cabeça obstinadamente. ― Você não está pensando


direito. Ele foi alterado, Marco. Ele tem que estar em um bando. Ele ainda tem
de alimentar a partir de um de nós de vez em quando, e você sabe disso. Ele
recusou todas as refeições que eu lhe oferecia. Eu até ofereci para encontrá-lo
um outro companheiro.

O pensamento de Nicky com outro companheiro, alimentando-se dele,


fazendo amor com ele encheu Marco com indignação e fúria. Nicky era dele.
Somente seu. Ele teria um grande prazer em matar qualquer um que veio
entre eles.

― Se ele estiver sozinho, eu não sei o que poderia acontecer com ele. Ele
não tem alimentado em mais de duas semanas. Nossos companheiros nunca
foram tão longo. Eu tentei falar com ele sobre isso, mas ele era insistente. Ele
queria ver se ele estava realmente mudado. Ele é muito teimoso.

― Você não sabe da missa a metade. ― Marco disse, revirando os olhos.

― Mesmo que você ainda possa senti-lo vivo, ele não pode ficar assim
muito tempo. Pode haver caçadores na floresta. E ele tem que alimentar em
breve e de você, Marco. Ele não vai aceitar qualquer outra pessoa. Ele foi
quase destruído pelo que aconteceu entre vocês. Se você não quer cuidar dele
mais, me ajude a encontrá-lo antes que seja tarde demais.

Marco tinha-se tornado cada vez mais inquieto enquanto ela falava e o
pânico tomou conta dele. Virando-se para seu beta, Ian, deu-lhe um olhar
significativo.

― Nós temos que encontrá-lo, Ian. Ela esta certa! Ele é tão... Ele faz as
coisas sem pensar. Eu podia sentir que ele estava muito chateado durante o
desafio. Talvez eu empurrei ele longe demais. Nós temos que encontrá-lo.

Ian balançou a cabeça com preocupação, e mudou-se o bando inteiro,


mobilizando para a procura. Marco virou-se para Shawna, sua voz ainda rouca,
mas com uma pitada de pedido de desculpas.

― Obrigado por me deixar saber. Vamos encontrá-lo.

― Se você não se importa, Alfa, vamos ajudar também. Ele trouxe tudo
isso em si mesmo tentando nos ajudar. Nós fizemos pior quando pedimos que
ele fosse o nosso campeão. Nós sabíamos o que ele não sabia o que isso
significaria, e aproveitamos dele.

Marco assentiu bruscamente, suas palavras cortando como uma faca. Ele
trouxe tudo isso em si mesmo.

Ela buscou a ira de Marco, em parte causada pelo seu próprio fracasso
com seu companheiro. Ele sabia disso agora.

Ele deixou seu temperamento obter o melhor dele com Nicky, não apenas
porque ele estava do lado dos desonestos, mas porque Marco não tinha
conseguido satisfazê-lo. Ele não conseguiu fazê-lo sentir-se parte de sua vida.
Ele tinha negligenciado seu companheiro, e no final, ele quase o matou. Uma
imagem súbita de seus dentes afundando na garganta doce de Nicky fez mal
novamente, e ele mal conseguiu evitar a bile estourar de sua boca.
De perto, um uivo, sobrenatural e feral dividiu o ar, fazendo todos entrar
em pânico e com medo. Marco gelou de horror, sabendo que vinha de Nicky.
Ele virou-se, deslocou-se enquanto corria, desesperado para chegar até ele.

Nicky ficou fora do círculo, em pé atrás de um bosque de loureiros,


crescendo torto como o seu amor por Marco havia se tornado. Ele ouviu as
palavras que Marco disse a Ian com descrença e desilusão.
Quem se importa? Estou cansado dele.

Cada palavra acertou-o como um golpe físico. Exatamente como ele


temia, Marco o odiava. Óbvio agora, e provavelmente tinha sido óbvio o tempo
todo, mas Nicky não queria vê-lo. Marco cometeu um erro. Não houve jogo de
sangue com ele. Nicky foi um erro, um erro. Ele colocou uma mão trêmula ao
rosto. Uma dor terrível atravessou seu peito. Será que ele realmente estava
sentindo seu coração quebrar? Ele tropeçou no caminho, fugindo da dor.

Ele estava apavorado, a dor que emana de sua própria alma, forçando
seu caminho para fora dele. Ele tropeçou para a floresta, e caiu no chão,
contorcendo-se em agonia. Um rosnado rasgou, passando os lábios, um som
terrível que o assustava e encheu-o de irracional raiva. Ele abriu a boca e um
uivo de lobo saiu, desumano, selvagem e brutal. Levantou-se de joelhos e
jogou a cabeça para trás para deixar o som bestial sair, aliviar a dor um pouco.

O uivo ecoou por entre as árvores, e o grito assustado veio do grupo


ainda de pé a cerca de cinquenta metros de distância no ringue ancestral. Ele
ficou de pé, consciente de que eles estavam vindo em direção a ele, animado e
rosnando para o grupo enquanto ele uivava o seu desafio.

Ele rasgou sua roupa, que de repente estava muito apertado e


sufocando-o. Seu corpo estava mudando, se transformando em algo não muito
humano, algo selvagem. O bando o rodeava, cheirando a ele, perseguindo-o, e
na frente andava um lobo prateado grande com belos olhos brilhantes.

Nicky queria matá-lo, rasgar seu coração como ele tinha arrancado de
Nicky. Ele estava com os pés plantados afastados, o peito arfante e as mãos
em punhos cerrados. O lobo transformou-se em Marco de novo.

Marco, o único homem que ele já amou, o único homem que ele odiava.
Ele rosnou para ele de novo, um som baixo, gutural. Marco olhou para ele com
horror.

― Nicky? ― Ele sussurrou. ― Nicky, é você?

― Que porra é essa que você se importa? ― Nicky nem sequer


reconheceu o som saindo de sua garganta. Sua voz era profunda, forte e dura.
― Você disse que eu sou impossível, lembra? Você terminou comigo. Então
foda-se!

Os outros lobos se reuniram perto de seu Alfa. Alguns já tinham mudado


de volta à forma humana, e todos eles olharam para Nicky em fascínio e
incredulidade. Ele podia ver Rory na parte de trás, seu rosto branco com
horror. Ian, o beta de Marco, subiu ao lado de Marco e agarrou seu braço
quando ele teria dado um passo à frente. Marco sacudiu-o com impaciência.
Ele manteve sua voz baixa e calma, enquanto falava com Nicky.
― Nicky, é Marco. Não está me reconhecendo?
― Oh, eu te reconheço. Você é o bastardo que tem estado me torturando
para as últimas semanas. Bem, eu estou completamente farto, você entende?
Nunca mais quero vê-lo novamente. Eu não preciso de ninguém! Eu não
preciso de você! ― O outro grito escapou de seus lábios quando uma dor
terrível acumulou seu corpo, e ele caiu de joelhos.

Seu corpo estremeceu, e rasgou ele. Ainda de joelhos, a dor rasgou-o


distante, ele colocou a cabeça para trás e outro uivo feroz e desumano
arrancou de seu peito.

Ás pressas Marco colocou-o no chão com o joelho em suas costas,


puxando os braços atrás dele. Ele lutou ferozmente, tentando desalojá-lo.
Marco era muito forte.

Outra dor terrível torturado o corpo de Nicky, estabelecendo-se em sua


espinha. Ele uivou novamente em agonia. Um golpe atingiu a traseira de sua
cabeça. Seu corpo afundou, não mais lutando, e ele pensou que poderia estar
morrendo. Afundando no esquecimento, ele foi fugazmente arrependido pelas
últimas palavras que disse a Marco fossem tão duras. Ele desejava que ele
pudesse pegá-las de volta, e então a escuridão caiu sobre ele como uma
avalanche.
Nicky passou por uma floresta, o vento em seu cabelo. Ele veio para um
lago e pulou dentro, a água fria fechando sobre sua cabeça confortavelmente.
Ele podia ouvir alguém chamá-lo, perto da costa, e ele se esforçou para a
superfície, querendo responder, querendo obedecer. Ele sentiu o toque familiar
em seus lábios, e na parte traseira de sua cabeça. Alguém pediu para se
alimentar de seu pulso. Ele fechou os olhos e deixou passar a doçura brilhante
sobre os lábios, o movimento de sucção dos lábios suaves, acalmando sua
necessidade de lutar para a superfície.

Nicky acordou devagar, tentando esticar os braços sobre a cabeça. Algo o


segurava.

Ele teve uma dor de cabeça horrível e estremeceu com a transmissão de


luz na janela, mantendo seus olhos bem fechados.

― Nicky? Você está acordado?

Ele abriu os olhos para ver Marco sentado ao lado dele em uma cadeira
ao lado da cama. Não era sua cama, e sim a de Marco, e por um momento ele
não conseguia entender o que estava acontecendo. Ele estava deitado em uma
espécie de cama de hospital, com os braços amarrado às grades da cama. Ele
puxou as tiras, em pânico e respirando com dificuldade.

Marco saltou e se curvou sobre ele, colocando as mãos em seus ombros.


― Pare, bebê, você vai se machucar.

― O quê? O que está acontecendo? Por que você tem me amarrando? ―


Ele olhou em torno de si descontroladamente. Ele estava em um quarto que
não reconhecia, gritante com simples paredes brancas e uma janela sem
cortinas até no alto de uma parede. ― Onde estou, Marco?

― Bebê, acalme-se. Nada de ruim está acontecendo com você. Eu estou


aqui com você, e eu não te deixarei.

― Mas onde estou? ― Nicky puxou contra as correias e goleou a cabeça


sobre os travesseiros. ― Deixe-me levantar.

― Nicky, você tem que se acalmar. Ouça-me. Você já esteve doente, mas
estou cuidando de você. Você vai ficar bem, eu lhe prometo.

Um pouco aliviado por sua voz calma, Nicky diminuiu um pouco, olhando
para Marco.
― Mas não entendo. Oh meu Deus, esta é a cela do porão? Você me
colocou aqui por causa do desafio? Sinto muito, Marco. Eu sinto muito. Deixe-
me ir, e eu vou embora. Eu prometo. Você sabe que eu não suporto ser
trancado. Por favor, eu estou implorando!

Marco mordeu o lábio por um momento e então correu para liberar os


braços de Nicky. Ele largou ao lado da cama e entrou no espaço estreito,
deitando ao lado dele e segurou-o. Envolvendo os braços em torno de Nicky,
ele beijou seus lábios.

― Fique quieto, bebê. Deixe-me explicar o que eu acho que aconteceu.


Não se assuste, porque estou lidando com isso, ok? Agora você está pronto
para ouvir?

Nicky balançou a cabeça, aconchegando em Marco. O cheiro maravilhoso


de Marco inundando ele, e mesmo sabendo que Marco não o amava mais, ele
revelou em sua proximidade.
― Após o desafio, ouvimos um uivo. Corremos e encontrei você,
mudado.

A forma como a sua voz apertou na última palavra alarmou Nicky. ―


Mudado? O que você quer dizer?

― Nenhum de nosso bando já viu isso antes, nós só lemos sobre isso
em livros antigos transmitidos através da matilha. Mas achamos que,
pensamos que estava feroz, Nicky.

Nicky estava pasmo. ― O quê?

― Você ficou sem alimentação por um tempo longo, muito longo. Nós
só te mudamos há pouco tempo, e seu corpo não poderia suportar a privação.
Você precisava do meu sangue. ― Marco beijou sua nuca. ― A culpa é minha.
Eu deveria ter te alimentado na hora que eu vi você na caverna. Em vez disso,
perdi a paciência e te deixei para trás. Sinto muito, Nicky.

― Mas, mas como você sabe? O que eu fiz? Eu só me lembro de ficar


muito irritado depois que eu ouvi o que você disse para Ian, e me lembro de
gritar com você. Você me derrubou, não é? Essa é a última coisa que eu
lembro.

― Quando ouvi você gritando, corremos para onde você estava parado e
você estava alterado.

Sua voz fez a mesma coisa quando ele pronunciou a palavra, parecendo
horrorizado. ― Essa é a segunda vez que você disse isso. Como foi exatamente
que eu mudei?
― Você era maior, mais musculoso. Uma espécie de besta. Seu rosto era
um pouco como a de um lobo.

― Oh, meu Deus!

― Veja, eu sabia que você ia pirar. Tudo bem. Você começou a responder
de imediato ao meu sangue, e você está quase completamente de volta ao
normal agora.

― Quase? ― A voz de Nicky estava rachada, um par de oitavas acima do


normal. Ele tentou se afastar, mas Marco segurou-o firmemente. Nicky
suspirou pesadamente. ― Certo. É por isso que eu acordei amarrado a uma
cama na cela do porão, e por que você não vai me soltar.

― Só uma precaução, Nicky, até temos certeza que você está


absolutamente de volta ao normal. Você tinha que alimentar do sangue de
Rory também, e nós não sabíamos se iria funcionar tão bem quanto o meu.
Você se parece com o seu belo novamente.

― O sangue de Rory? Mas por quê? E se não quiser?

― Claro, bebê, e eu fui alimentá-lo. Mas eu não podia dar-lhe bastante,


sem ficar doente. Estamos em águas desconhecidas aqui. Nós não sabíamos
exatamente o que fazer, então fomos alimentá-lo a cada poucas horas. Você é
o primeiro pet a ir completamente selvagem em mais de cem anos.

― Mas o que dizer do companheiro Shawna?

― Depois de ver você, sabemos agora que ele estava apenas bravo e
desafiador. Ele não era nada como você. Seu corpo ainda tentou mudar a
forma.

Nicky gemeu. ― É porque eu sou um erro. Eu deveria ter escutado


quando você me disse. Agora eu arruinei tudo.

― Você não arruinou nada. Você estará de volta ao normal em pouco


tempo.

― Então o que acontece? Rory vai ser capaz de continuar a alimentar-


me?

― Rory? Não, eu vou ser capaz de lidar com isso sozinho.

Após um longo silêncio, Nicky suspirou novamente.

― Eu ouvi o que você disse para Ian sobre não se importar mais comigo.
Está tudo bem, Marco. Eu não quero ser uma pedra de moinho no pescoço.
Você cometeu um erro na hora de escolher-me para o seu companheiro, e você
merece alguém melhor. Estou liberando-o de seus votos. Você não precisa
mais fazer isso.

― Oh, eu não preciso, né? Vocês está me liberando? Bem, eu não estou
liberando você!

― Marco, por favor. Depois do que aconteceu, eu sei que você não me
quer de volta no complexo. Eu sei como você se sente sobre mim.

― Oh, você sabe?


― Sim Eu sei que você não me ama mais.

― Oh, você acha isso?

― Sim Marco, por que você continua a me fazer perguntas como essa? E
por que você está me olhando desse jeito? Eu não quero ser um fardo para
você. Eu sei que sou uma decepção e um embaraço. Eu simplesmente não
podia ser como você queria. Eu sou um mau companheiro, Marco. Eu
vergonhei você. Eu não sou a pessoa que você precisa, e eu sinto muito que
te desafiei.

Marco continuou a fitá-lo. ― Você sabe, talvez eu tenha estado mimando


muito você nos últimos dias, permitindo-lhe deitar aqui na cama, quando o que
você realmente precisa é de um pouco de disciplina bem antiquada.

― Disciplina?

― É isso mesmo, Nicky. Eu acho que preciso dar-lhe a surra que você
está pedindo um tempo muito longo.

― O quê? ― Nicky lambeu os lábios nervosamente. ― Mas eu te disse,


eu não sou em tudo isso.

― Sim, bem, eu sou, e você está recebendo uma surra, bebê, e


provavelmente em uma base regular a partir de agora, e isso não é uma
ameaça, é uma promessa.

― Uma base regular? De agora em diante? Isso significa que você ainda
me quer?
― Eu disse isso enquanto te fodia, que você pertencia a mim. Será que
eu gaguejei?

― Não! Mas...

― Quieto! Você não tem permissão para falar. ― Ele virou-o. ― Tire
suas calças de pijama fora. Agora.

O nervosismo de Nicky quebrou, e ele tentou desesperadamente sair do


agarre de Marco e sair da cama. Falhando miseravelmente, ele estava
impotente quando Marco sentou-se e puxou o corpo até o seu.

― Eu disse para tirar seus pijamas fora.

Tremendo, Nicky fez como lhe foi dito, tirando, enquanto Marco assistiu-o
com intensidade e meditando em crescente excitação. Finalmente, ele se
sentou na frente de Marco, despido e com frio. ― Por favor, Marco. Diga-me o
que você pretende fazer comigo. Eu farei qualquer coisa que você diz. Só não
me faça ir embora.

― Você não está ouvindo, menino. Você não vai a lugar nenhum. Você
pertence a mim. Você sempre me pertencerá. Eu estive com raiva de você,
sim, e disse algumas coisas que eu nunca quis. Eu tenho punido você. E me
punido junto com você. Isso não significa que eu não te amo.

― Não faz?

― Não, bebê. Eu amo todo você. Sinto muito se assustei você, como eu
fiz quando eu mudei na trilha. Sinto muito que você ouviu coisas que
machucaram você. Eu estava tentando mostrar na frente do meu beta, mas eu
prometo que eu nunca vou fazer isso de novo. Eu prefiro morrer do que
machucar você.

― Oh, graças a Deus. ― Disse Nicky fervorosamente. ― Posso voltar


para casa, então? Vou tentar ser submisso, se você quer que eu seja. Vou
tentar ser o que você quer que eu seja. Eu prometo que vou fazer tudo que
você diz.

― Oh, você está voltando para casa sim. E você vai se submeter para
mim no quarto. Você também vai fazer o que eu disser para você fazer, porque
você é muito imprudente e obstinado. Eu serei seu protetor e seu guia, se você
me quer ou não. Você é muito importante para eu arriscar. Você vai me
obedecer ou sofrer as consequências. Você entende?

A cabeça de Nicky subia e descia.

― No entanto, concordo que eu tenho sido um pouco protetor. Você


ainda vai usar meu colar para mostrar que você me pertence, mas a correia
não é necessário. Vou te dar mais liberdade se vai fazer você feliz. Você pode
iniciar a sua pintura novamente. Isso deve mantê-lo ocupado e longe de
problemas.

― Oh, sim, Marco. Obrigado, amor. Podemos voltar para casa agora? Eu
não gosto disso aqui.

― Logo depois que eu lembrar a quem você pertence.

― O que-que isso significa?

Marco o levou pelo braço e se agarrou a ele enquanto ele acomodou-se


no lado da cama.

Ele puxou Nicky de barriga para baixo sobre seu colo.

― Não, Marco, por favor!

Ignorando-o, levantou Nicky um pouco e deu um apoio firme ao pênis


duro de Nicky, enfiando entre suas próprias pernas e apertou suas coxas. Com
uma mão grande nas costas de Nicky, ele segurou-o firmemente.

― A tua palavra é segura será ‘doces’. Use-o se isso ficar muito intenso e
nós vamos parar por um tempo. Tudo vai começar de novo mais tarde, porém,
assim não use, a menos que você precise. Você é meu, Nicky, e apesar de nós
podemos decidir não viver neste estilo de vida o tempo todo como você disse,
vamos vivê-la em nosso momento mais íntimo junto. Você entende?

― S-Sim. ― Um tapa desceu em sua bunda, fazendo-o pular de dor. ―


Ai!

― Isso era para sequer pensar que eu não quero mais você. Você nunca
mais, sob quaisquer circunstâncias, achar isso novamente. Eu me fiz claro?

― S-Sim, senhor.

A mão de Marco veio com força novamente com um som de estalo. ―


Isso era por ficar do lado de alguém contra mim, seu companheiro. Agora me
diga como você está arrependido.

― Sinto muito! Marco, por favor, ― Gritou em voz alta Nicky, tentando
desesperadamente escapar das garras do implacável Marco. Seu pênis, ainda
dobrado firmemente entre as pernas de Marco e duro como uma rocha,
esfregando contra as coxas de Marco, deixando-o louco.

Outro tapa desceu duro. ― Isso foi por me xingar. Diga que você está
arrependido.

― Doces.

― Nicky? Você precisa parar?

― Não mesmo. Eu só queria ter certeza que você faria.

― Você está pronto para dizer que está arrependido?

― Sinto muito!

Ele espancou novamente. ― Isso era por ficar longe e não vir me pedir
para perdoá-lo. Acho que você sabe o que dizer.

Nicky começou a soluçar. ― Sinto muito!

Marco levou a mão para baixo mais uma vez. ― E isso é para sequer
pensar em me deixar.

Nicky estava soluçando alto e se contorcendo a sério. Marco esperou


pacientemente para ele engolir a sua última desculpa. Então, voltando-se de
pé e sentou-o em seu colo, desfrutando do seu estremecimento de dor
enquanto seu colo duro segurou sua bunda abusada.

― Agora vou te foder, Nicky. E do jeito que eu estou sentindo agora,


estou com medo de meu nó saia para jogar. Podemos estar aqui por muito
tempo.

― Não, Marco, não! Por favor. ― Nicky confessou, enquanto o próprio


pensamento do nó provocando sua prostrata fez cerrar as suas entranhas com
desejo.

― Não há nada que eu possa fazer sobre isso, bebê. É tudo do lobo
agora. E o lobo pensa que você precisa de uma boa fodida e alguns orgasmos
para lhe permitir ver o que você está perdendo.

Marco o colocou de volta na cama e levantou-se, tirando suas roupas.


Nicky sentou-se de repente e atirou os braços em volta no pescoço de Marco e
beijou-o nos lábios. Surpreso e ainda satisfeito, Marco olhou para ele com um
sorriso de lobo. ― Isso não vai me parar, bebê. Eu vou fazer amor com você
por um tempo muito longo.

― Você sempre fala demais. ― O dedo Nicky acariciou o nó de lobo


cercando o pênis de Marco. ― Você sabe, as ações falam mais alto que
palavras.

― Isso é para ocasiões especiais, e isso é muito especial. ― Suas


palavras serviram um duplo sentido quando segurou o pau duro de Nicky com
seus dedos e sorriu, mostrando seus grandes dentes incisivos.

Nicky engasgou. ― Marco, seus dentes!

― Mmmm... Todo o melhor para o inferno... Oh, você sabe o resto.


Epílogo

A reunião com seu conselho havia sido o encontro mais controverso na


história do bando. Cedendo à pressão das famílias dos desonestos e em
resposta aos apelos apaixonados e articulados de Shawna e seu companheiro,
o conselho decidiu permitir que o bando não autorizado voltasse para o bando
de lobos em uma base experimental.
Muitos dos lobos mais velhos tinham saído em protesto, um enorme
desafio para a liderança de Marco como Alfa, mas ele tomou a decisão final
para o bem do bando como um todo, como um bom Alfa deveria.
Adotaria um tempo para ver a atitude e permitir que os desonestos
voltasse no composto e viver suas vidas da maneira que escolherem, desde
que os Pets continuem a alimentar-se de seus companheiros.

Marco saiu para o jardim e encontrou Nicky por seu cavalete, pintando
um grupo de árvores de louro entrelaçados ao longo do caminho. Ele virou-se
quando sentiu Marco perto e largou o pincel para correr para ele.

― Acabou o encontro?

― Sim, bebê. ― Marco disse, pegando-o em seus braços. ― Os


desonestos estão se movendo para cá amanhã.
― Shawna e os outros devem estar tão felizes. Obrigado, amor, por estar
disposto a tentar.

― Eu sou um homem muito razoável.

Nicky fez um som engasgando de rir, embora ele se esforçasse para


mantê-lo dentro

― Oh, você não concorda, hein? ― Ele começou a fazer cócegas nos
lados de Nicky enquanto ele convulsionado de riso e tentou fugir.
Eles acabaram caindo na grama, Marco virando seu corpo assim ele
assumiu o impacto da queda. Ele virou Nicky de costas e segurou suas mãos
acima da cabeça indefesa enquanto ele beijou-o completamente.

― Eu acho que eu deveria levá-lo até ao nosso quarto para lhe mostrar o
que acontece com os meninos maus que riem de mim.

― Mmm... Promessas, promessas. ― Nicky disse, rindo. ― Eu acho que


eu adoraria.

Marco roçou os lábios sobre Nicky novamente. ― Bom menino!

** FIM **

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