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Culto – 03/05/2024

Tema: A importância de nossas escolhas


Texto: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o
caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque
estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a
encontrem.” – Mateus 7:13-14
Introdução: A nossa vida, seja como crentes ou como ímpios, é baseada
nas nossas escolhas. Essas escolhas, independentemente de serem boas ou
ruins, geram consequências. E nesses versículos, Jesus nos ensina acerca da
importância que essas escolhas têm para a nossa vida. No versículo 13, Jesus
ainda nos aconselha sobre qual caminho tomar.

1. Passando pela porta


Nesses versículos, a nossa vida é comparada com um caminho. Esse
caminho tem um início, uma trajetória e tem um destino.
A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para
o crente entrar no Céu.
Escolher essa porta é nossa responsabilidade. O Senhor Deus nos deu
escolhas, o direito do livre arbítrio. Deus nos direciona e aconselha, mas não nos
impede de fazer nada.
Contudo, o que não lembramos é que somos livres para fazer escolhas,
mas, depois, nos tornamos escravos das consequências que essas escolhas
irão gerar. Porque Gálatas 6:7 vai nos dizer: “tudo o que o homem semear, isso
também ceifará”. Escolher é a responsabilidade que nos foi dada pelo Senhor.
O que nos leva à vida ou à morte são as nossas escolhas.
Que portas são essas ditas em Mateus 7? Essa porta é Jesus “Tornou,
pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que Eu sou a Porta
das Ovelhas” Jo 10:7. Entrar pela porta estreita é viver uma experiência por meio
de Jesus e a partir daí, trilhar o caminho direcionado por Ele. É o momento em
que iniciamos nossa jornada cristã, é quando entregamos a nossa vida a Cristo,
depois que escolhemos essa porta, temos uma caminhada até que cheguemos
ao destino.
Mas a porta estreita não é a única porta existente, temos também a porta
larga, que parece mais atrativa, mais fácil, com mais benefícios, porém, não é a
porta verdadeira. O caminho amplo e espaçoso nos chama. Nesse caminho há
muita liberdade. Alguns dizem que há várias maneiras de seguir a Jesus (e
agradar a nós mesmos). É comum ouvirmos, hoje em dia, “Deus é um só”. Mas
Jesus nos diz em Jo 10:1 que “aquele que não entra pela porta no curral das
ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.”. Ou seja, não há atalhos
para entrar no céu. Há um único caminho que é Cristo Jesus. Tudo que se afasta
do Senhor e de seus preceitos é falso e nos leva para o inferno.

2. Seguindo o caminho estreito


Escolhemos a porta, agora vem a trajetória, o caminho até o destino. A
porta estreita e o caminho apertado representam uma vida de compromisso com
Cristo. Seguir pelo caminho apertado requer uma disposição em seguir na
contramão da maioria.
Se analisarmos essa simbologia do caminho, um caminho largo, é um
caminho fácil de caminhar, com uma estrada trabalhada, simples, sem
dificuldade, um caminho em que muitas pessoas transitam por ele. Já o caminho
apertado, é um caminho pouco utilizado, difícil de transitar por ele, precisa ter
cuidado, é uma estrada rústica.
Mas segundo o próprio Jesus, seguir a Ele é enfrentar oposição,
hostilidade, perseguições e aflições. Por isso, devemos olhar para o destino, o
céu. Cl 3:2 nos instrui “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da
terra”.
Apesar de toda dificuldade, o Senhor nos instrui, através de Paulo, em
Romanos 12:2, a nos transformar pela renovação da nossa mente. Ou seja, é
estarmos ao contrário do que o mundo pensa. É um posicionamento difícil e
custoso. Mas a nossa mente deve estar na recompensa eterna que
receberemos, que é a garantia de vida ao lado do nosso Senhor.
Me transformar é abandonar as práticas do caminho largo, é escolher o
meu mestre, que é o Senhor Jesus, é seguir o sim sim e não não. É eu entrar
pela porta que é Jesus e seguir o caminho apertado sem trazer bagagem do
caminho largo. É ser crente e não procurar jeitinhos e meios de solucionar os
meus problemas, é não ouvir conselhos de outros que não professam a mesma
fé. Não adianta dizer que escolhi o caminho estreito e continuar adorando outros
deuses, fazendo simpatias, aceitando coisas que vão contra a Palavra de Deus.
E o Senhor nos diz em Is 1:19 que “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o
bem desta terra.”. Podemos passar por todas as dificuldades e aflições, mas o
crente verdadeiro é abençoado e tem a presença do Senhor em seus dias aqui
na terra. É como se Deus nos dissesse: “Para viver o melhor que eu planejei,
você tem que me dar ouvidos e você tem que querer aquilo que eu estou dizendo
para você, que é o melhor para você.”. Ou seja, largar tudo que faz parte do
caminho largo e seguir verdadeiramente o caminho apertado. Não tem como
escolher o caminho estreito e terminar mal, se formos verdadeiramente fiéis, pois
o caminho estreito leva à vida.
Mas a partir do momento que “escolho” a porta estreita e percorro o
caminho largo, estou sendo com Esaú que tinha a benção na mão e trocou por
um prazer momentâneo. A Bíblia nos adverte sobre sermos como ele em Hb
12:16. E nos ensina a ser como Moisés, que escolheu ser maltratado com o povo
de Deus, ao invés de desfrutar dos prazeres do Egito (Hb 11:24-26).
Mas por que Moisés fez essa escolha? Porque ele estava sendo
consequente, ou seja, ele estava levando em consideração o que viria depois de
suas escolhas. Ele sabia que o início e a caminhada seriam difíceis, mas ele
estava enxergando a recompensa eterna que ele alcançaria. Ele entendeu que
todo sofrimento geraria uma recompensa que valeria a pena.
Temos que tomar Moisés como exemplo, ser consequentes, precisamos
mensurar onde as nossas escolhas estão nos levando. Quando paramos para
analisar o que virá depois de nossas escolhas, somos mais cautelosos e
propensos a fazer as escolhas certas.
Então, se hoje, percebemos que escolhemos a porta certa, mas estamos
seguindo pelo caminho errado. Temos a oportunidade de voltar atrás, repensar
e seguir o caminho correto. O Senhor está nos dando a chance de nos
despertarmos para analisarmos a nossa escolha.
Conclusão: A trajetória da vida cristã é marcada por ofertas de prazeres
e deleites terrenos que são renunciados pelos crentes à medida que vivem um
relacionamento estreito com Deus. O cristão comprometido com o Evangelho
mantém a obediência aos preceitos da Palavra de Deus, pois sabe que a única
forma de alcançar a recompensa da vida eterna é escolhendo a porta estreita e
seguindo o caminho apertado.

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