Introdução
com EHI tratados por HT ainda é desafiadora em
A asfixia perinatal é a terceira causa mais comum
de morte neonatal, ao mesmo tempo que tem a
encefalopatia hipóxico-isquêmica EHI como
outro importante desfecho grave. O tratamento
padrão de recém-nascidos com EHI moderada ou
severa consiste na hipotermia terapêutica HT .
A avaliação do grau de lesão cerebral e do
prognóstico em recém-nascidos com EHI
tratados com hipotermia é desafiadora,
suscitando a necessidade de estudos acerca
dessa temática.
Objetivo
Discutir a hipotermia terapêutica aplicada a
neonatos com EHI considerando os pontos
importantes para o prognóstico do paciente,
levando em conta as ferramentas avaliativas
utilizadas.
Métodos
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica
conduzida nas bases de dados científicas
Medline, SciElo e Biblioteca Virtual em Saúde
BVS , a partir das quais foram selecionados
artigos publicados de 2017 a janeiro de 2022 com
abordagem acerca da temática de estudo.
Resultados
A compreensão do prognóstico pós-HT em
recém-nascidos acometidos por EHI é de grande
relevância para o manejo posterior do paciente,
que deverá incluir o aconselhamento dos pais.
Evidências mostram que a realização da HT reduz
a morte e o desenvolvimento de deficiências
mentais em neonatos com EHI; no entanto, as
variações na temperatura podem prejudicar o
efeito neuroprotetor. A trombocitopenia é
descrita como efeito adverso comum nos
recém-nascidos com EHI submetidos à HT.
Dentre as ferramentas prognósticas, destaca-se
a aplicação clínica do Escore de Thompson e do
Score for Neonatal Acute Physiology II SNAP II ,
nos quais pontuações mais altas são associadas
a resultados adversos causados pela EHI. A
pontuação média do SNAP II nos primeiros
quatro dias de vida apresenta-se como excelente
preditor de morte e de gravidade de lesão
cerebral nesses recém-nascidos. Ainda que
sejam utilizadas estas ferramentas prognósticas,
a avaliação dos desfechos em recém-nascidos
virtude das limitações de implantação e
qualificação desses instrumentos nos serviços.
Conclusão
A análise e compreensão das repercussões da HT
em neonatos com EHI contribui para a busca por
melhores ferramentas prognósticas que
possibilitem um manejo clínico determinante ao
sucesso terapêutico e à redução na gravidade de
lesões cerebrais nestes pacientes.
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