Simulado
CFN
CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 1 - TARDE DE SÁBADO
A TARDEZINHA DE SÁBADO, UM
POUCO cinzenta, um pouco fria, parece
não possuir nada de muito particular
para ninguém. Os automóveis deslizam;
as pessoas entram e saem dos cinemas;
os namorados conversam por aqui e por
ali; os bares funcionam ativamente,
numa fabulosa produção de sanduíches e
cachorros-quentes. Apesar da fresqui-
dão, as mocinhas trazem nos pés sandá-
lias douradas, enquanto agasalham a
cabeça em echarpes de muitas voltas.
Tudo isso é rotina. Há um certo
ar de monotonia por toda parte. O bon-
dinho do Pão de Açúcar lá vai cumprindo
o seu destino turístico, e moços bem
falantes explicam, de lápis na mão, em
seus escritórios coloridos e envidra-
çados, apartamentos que vão ser cons-
truídos em poucos meses, com tantos
andares, vista para todos os lados,
vestíbulos de mármore, tanto de en-
trada, mais tantas prestações, sem re-
ajustamento – o melhor emprego de ca-
pital jamais oferecido!
Em alguma ruazinha simpática,
com árvores e sossego, ainda há crian-
ças deslumbradas a comerem aquele al-
godão de açúcar que de repente coloca
na paisagem carioca uma pincelada ori-
ental. E há os avós de olhos filosófi-
cos, a conduzirem pela mão a netinha
que ensaia os primeiros passeios, como
uma bailarina principiante a equili-
brar-se nas pontas dos sapatinhos
brancos.
Andam barquinhos pela baía,
com um raio de sol a brilhar nas velas;
há uns pescadores carregados de li-
nhas, samburás, caniços, muito compe-
netrados da sua perícia; há famílias
inteiras que não se sabe de onde vêm
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nem se pode imaginar para onde vão, e
que ocupam muito lugar na calçada, com
a boca cheia de coisas que devem ser
balas, caramelos, pipocas, que passam
de uma bochecha para a outra e lhes
devem causar uma delícia infinita.
Depois aparecem muitas pessoas
bem vestidas, cavalheiros com sapatos
reluzentes, senhoras com roupas de
renda e chapéus imensos que a brisa da
tarde procura docemente arrebatar. Há
risos, pulseiras que brilham, anéis
que faíscam, muita alegria: pois não
há mesmo nada mais divertido que uma
pessoa toda coberta de sedas, plumas e
flores, a lutar com o vento maroto,
irreverente e pagão.
E depois são as belas igrejas
acesas, todas ornamentadas, atapeta-
das, como jardins brancos de grandes
ramos floridos.
Por uma rua transversal, está
chegando um carro. E dentro dele vem a
noiva, que não se pode ver, pois está
coberta de cascatas de véus, como se
viajasse dentro da Via-láctea. Todos
param e olham, inutilmente. Ela é a
misteriosa dona dessa tardezinha de
sábado, que parecia simples, apenas um
pouco cinzenta, um pouco fria. É a moça
que vem, com a alma cheia de interro-
gações, para transformar seus dias de
menina e adolescente, despreocupados e
livres, em dias compactos de deveres e
responsabilidades. É uma transição de
tempos, de mundos. Mas os convidados a
esperam felizes, e ela não terá que
pensar nisso. Ela mal se lembra que é
sábado, que é o dia de seu casamento,
que há padrinhos e convidados. E quando
a cerimônia chegar ao apogeu, talvez
nem se lembre de quem é: separada dos
acontecimentos da terra, subitamente
incorporada ao giro do Universo.
 (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu so-
nho.28.ed., Rio de Janeiro: Record,
2008, pp.100- 102.)
1) Leia a frase a seguir.
“Em alguma ruazinha simpática, com
árvores e sossego, ainda há crianças
deslumbradas a comerem aquele algodão
de açúcar que de repente coloca na
paisagem carioca uma pincelada orien-
tal.”
Assinale a alternativa em que a PRE-
POSIÇÃO destacada estabelece a mesma
relação observada em algodão de açú-
car.
(A) A noiva chorava de emoção durante
a cerimônia.
(B) Era uma casa de pedra, espaçosa e
arejada.
(C) Eis o caderno de Pedro.
(D) Voltando de Salvador, o carro en-
guiçou.
(E) O menino morreu por falta de so-
corro.
2) Observe a palavra destacada na pas-
sagem abaixo e marque a opção que as-
sinala a idêntica regra de acentuação
gráfica a ela aplicada.
“A TARDEZINHA DE SÁBADO, UM POUCO cin-
zenta, um pouco fria, parece não pos-
suir nada de muito particular para nin-
guém.”
(A) Que automóvel lindo!
(B) Aquela baiana vende um acarajé de-
licioso!
(C) O vento retém o barco na margem da
baía, pois está nessa direção.
(D) O córrego passa bem no meio da es-
trada; por isso construíram a ponte.
(E) Você observou que cada família está
sendo conduzida por um guia turístico
diferente?
3) Assinale a opção em que o item des-
tacado NÃO pode ser classificado como
advérbio ou locução adverbial.
(A) “A TARDEZINHA DE SÁBADO, UM POUCO
cinzenta, um pouco fria, parece não
possuir nada de muito particular para
ninguém.”
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(B) “(...) e moços bem falantes ex-
plicam, de lápis na mão, em seus es-
critórios coloridos e envidraçados,
apartamentos que vão ser construídos
em poucos meses, com tantos andares,
vista para todos os lados, vestíbulos
de mármore, tanto de entrada, mais
tantas prestações, sem reajustamento
– o melhor emprego de capital jamais
oferecido!”
(C) “Em alguma ruazinha simpática,
com árvores e sossego, ainda há cri-
anças deslumbradas a comerem aquele
algodão de açúcar que de repente co-
loca na paisagem carioca uma pince-
lada oriental.”
(D) “Os automóveis deslizam; as pes-
soas entram e saem dos cinemas; os
namorados conversam por aqui e por
ali (...).”
(E) “E dentro dele vem a noiva, que
não se pode ver, pois está coberta de
cascatas de véus, como se viajasse
dentro da Via-láctea.”
4) A escritora Cecília Meireles, na
passagem “(...) a brilhar nas velas;
há uns pescadores carregados de li-
nhas (...).”, utilizou o verbo HAVER
com o sentido de EXISTIR. O verbo HA-
VER é utilizado ainda com um outro
significado, caso em que, muitas ve-
zes, na escrita, pode ser confundido
com a preposição A.
Assinale a opção em que essas duas
classes gramaticais são utilizadas
corretamente, de modo a conferir sig-
nificado à sentença abaixo.
“_____ algum tempo decidi casar-me
com minha namorada. A ansiedade é tão
grande que nem percebi que já estamos
_____ uma semana do casamento, que
será realizado no dia oito de maio em
uma cidadezinha _____ duzentos metros
da capital.”
(A) A / à / à
(B) Há / à / à
(C) Há / à / a
(D) A / a / há
(E) Há / a / a
5) Escreva, entre os parênteses, C (certo) ou E (er-
rado), com relação à concordância nominal empre-
gada em cada uma das frases, assinalando em se-
guida a opção correta.
 ( ) As crianças ficaram meias cansa-
das depois do passeio naquela tarde
de sábado.
( ) O guarda disse aos pescadores que
a pesca no local onde eles estavam
era proibida.
( ) A proposta de venda dos aparta-
mentos estava inadequada.
( ) Somos bastantes inteligentes.
( ) As plumas usadas pelas meninas
custaram baratas.
( ) Os documentos anexos serão enca-
minhados para o cartório hoje.
(A) (E)(E)(C)(E)(C)(E)
(B) (E)(E)(E)(C)(C)(E)
(C) (E)(C)(C)(E)(E)(C)
(D) (C)(C)(C)(E)(E)(C)
(E) (C)(C)(E)(C)(E)(C)
6) Em "O bondinho do Pão de Açúcar lá
vai cumprindo o seu destino turís-
tico, e moços bem falantes explicam,
de lápis na mão, em seus escritórios
coloridos e envidraçados (...)."a
FUNÇÃO SINTÁTICA do elemento desta-
cado é
(A) pronome possessivo substantivo.
(B) pronome possessivo adjetivo.
(C) adjunto adnominal.
(D) objeto direto.
(E) complemento nominal.
(C)Pronome indefinido
(D) Pronome demonstrativo
(E) Pronome relativo
9) Considere a frase a seguir: “A es-
crita tem normas próprias, tais como
regras de ortografia – que, evidente-
mente, não é marcada na fala –, [...]”.
O termo em destaque deve ser classifi-
cado como
(A) conjunção integrante
(B) partícula expletiva
(C) substantivo
(D) pronome relativo
(E) conjunção subordinativa consecu-
tiva
10) O termo destacado em “Exige-se do
espectador que se poste de pé...” pos-
sui a classificação de:
(A) pronome apassivador.
(B) índice de indeterminação do su-
jeito.
(C) parte integrante do verbo.
(D) conjunção condicional.
(E) conjunção integrante.
11) A classe gramatical da primeira
palavra "o" no fragmento “E o faz tam-
bém porque o Picasso que pinta Guernica
é um homem chocado.” é a mesma que se
apresenta em destaque na alternativa:

7) Em que opção a forma verbal desta- (A) “os artistas que hoje vivem parecem
cada está correta, de acordo com a incapazes de atingir a mesma contun-
norma padrão? dência...”
(B) “E isso é outra tragédia...”
(A) Eu não cabo naquela roupa. (C) “O senhor que o pintou se chamava
(B) O militar interviu naquela re- Picasso...”
gião. (D) “para ter o olhar deles sobre o que
(C) Espero que ela seje feliz veem.”
(D) Todos se entreteram na festa. (E) “Os setenta e dois anos que nos
(E) Os tambores contêm muita gaso- separam da obra...”
lina.

8) Assinale a alternativa que apresenta TEXTO 2

a classificação morfológica correta do
termo destacado no seguinte período:
"Uns não sabiam mais o que fazer, en-
quanto outros se divertiam de tanto que
sabiam”.
(A) Artigo indefinido
(B) Numeral
Esteriotipagem
Jogadores de futebol podem ser víti-
mas de estereotipagem. Por imaginar
um jogador exemplo, você pode de fu-
tebol dizendo "estereotipagem"? E no
entanto, por que não?
-Ai, campeão. Uma palavrinha pra ga-
lera.

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 -Minha saudação aos aficionados do
clube e aos demais esportistas, aquí
presentes ou no recesso de seus la-
res. Como é?
-Ai, galera.
- Quais são as instruções do técnico?
- Nosso treinador vaticinou que, com
um trabalho de contenção coordenada,
com energia otimizada, na zona de
preparação, aumentam as 15 probabili-
dades de, recuperado esférico, о con-
tragolpe agudo concatenarmos um Com
parcimônia de meios e extrema objeti-
vidade, valendo-nos de desestrutura-
ção momentânea do sistema oposto,
oposto, surpreendido pela reversão
inesperada do fluxo da ação.
- Ahn?
- É pra dividir no meio e ir pra cima
pra pegá eles sem calça. - Certo.
Você quer dizer mais alguma 25 coise?
- Fosso dirigir uma mensagem de cará-
ter sentimental, algo banal, talvez
mesmo previsível e piegas, a uma pes-
soa à qual sou ligado por razões, in-
clusive, genéticas?
- Pode.
- Uma saudação para a minha progeni-
tora.
- Como é?
- Alô mamãe!
- Um jogador que confunde o entrevis-
tador, pois não corresponde expecta-
tiva de que o atleta seja um ser algo
primitivo com dificuldade de expres-
são assim sabota a estereotipagem?
- Estereoque?
- Um chato?
- Isso.
VERISSIMO, Luis Fernando. O Estado de
São Paulo, 02
S. Paulo, dez.2007, Culture,p.018.
12) É exemplo de construção na voz pas-
siva o segmento destacado na seguinte
frase:
(A) Lembro-me de uma visita que rece-
bemos em casa, há muito tempo.
(B) Kléver toma especial cuidado com a
escolha dos vocábulos.
(C) Glória e sua filha não partilham
do mesmo gosto pelo requinte verbal.
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(D) O enrubescimento da mãe revelou seu
desconforto diante da observação da
filha.
(E) Ainda ontem, fui tomado de risos
ao ler um trechinho de crônicas.
13) "Ei, bichim... Isso é um assalto...
Arriba os braços e num bula..."; "O so,
prestenção... Isso é um assarto, uai.
Levanta os braços e fica quetim...";
O, guri, fica atento... Bah, isso é um
assalto... Levanta os braços e te aqui-
etas, tche".
Nas orações acima, vimos um tipo de
variação linguística que pode ser
identificada como:
(A) Social.
(B) Cultural.
(C) Regional.
(D) Situacional.
(E) Histórica.
14) Em qual destas frases a vírgula foi
A empregada para evidenciar a elipse
do verbo?
(A) Ter um apartamento no térreo é ter
vantagens de uma casa, além de poder
desfrutar de um jardim.
(B) Esta é a informação mais importante
para a preservação da água: sabendo
usar, não vai faltar.
(C) Para quem não conhece o mercado
financeiro, procuramos usar uma lin-
guagem livre do economês.
(D) A sensação é de estar perdido: você
não vai encontrar ninguém no Jalapão,
mas vai ver a natureza intocada.
(E) Compre sem susto: a loja é virtual:
os direitos, reais.
15) Assinale, quanto à regência verbal,
a alternativa correta segundo o padrão
culto da língua portuguesa:
(A) Os brasileiros desobedecem o có-
digo de trânsito.
(B) Crianças corriam e pulavam-se no
jardim.
(C) Ontem, assisti a um ótimo filme.
(D) Os impostos devem ser pagos a Pre-
feitura.
(E) Os brasileiros sensíveis aspiram à
um país mais justo.
 16) Em qual opção, temos a seguinte se-
quência de palavras: homônimas perfei-
tas, homófonas, homografas e parôni-
mos?
(A) manga (fruta) - manga (parte
roupa), cesta (substantivo), sexta
(numeral ordinal), sela (equipamento
de cavalgar), cela (prisão) e vul-
toso/Vultuoso.
(B) manga (fruta)- manga (parte
roupa), luta (substantivo)- luta
(verbo lutar), tacha (substantivo)
taxa (imposto) e vultoso/Vultuoso.
(C) luta (substantivo) luta (verbo lu-
tar), cesta (substantivo), sexta (nu-
meral ordinal), almoço (substantivo)
almoço (verbo almoçar) e vultoso/Vul-
tuoso.
(D) luta (substantivo) - Luta (verbo
lutar), manga (fruta) manga (parte
roupa), almoço (substantivo) almoço
(verbo almoçar) e iminente/eminente.
(E) conserto (verbo) - concerto (apre-
sentação musical), cesta (substan-
tivo), sexta (numeral ordinal), almoço
(substantivo) almoço (verbo almoçar) e
casa/apartamento.
17) Na frase: "Anoiteceu.", temos a se-
guinte classificação:
(A) Sujeito indeterminado.
(B) Sujeito simples.
(C) Oração sem sujeito.
(D) Oração verbal.
(E) Sujeito desinencial.
18) Marque a alternativa INCORRETA no
que tange à concordância verbal:
(A) Fazem anos que não o vejo.
(B) Os Estados Unidos ainda determinam
a atividade econômica no mundo.
(C) Depois da discussão, pai e filho
fizeram as pazes.
(D) Para decisões importantes neces-
sita-se de coragem e competência.
(E) Há vários políticos honestos no
Brasil.
TEXTO 3
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Por que sonhas, Minas?
(Roberto Drummond, São Paulo, SP)
Minas Gerais: há sempre uma procissão
passando, um sino tocando nas igrejas
e nos corações, e uma conspiração em
curso.
Ah, Minas Gerais: de onde vem essa rua
permanente, clandestina, diária, camu-
flada, subversiva inconfidência?
Vem dos cristãos novos, que se asilaram
em tuas cidades e aportuguesaram os
nomes suspeitos?
Vem dos negros que fizeram de ti a
África-mãe?
E essa tua mania, Minas Gerais, de ser
altaneira, de não ficar de joelhos a
não ser diante de Deus e dos teus san-
tos de fé, e, ao mesmo tempo, ficar
olhando para o chão, para os lados, de
nunca encarar o teu interlocutor ou
inquisidor, de onde vem teu jeito si-
mulado, Minas Gerais?
Por que sempre parece que tens medo,
Minas Gerais?
Por que tua coragem, de dar um boi para
não entrar numa briga e uma boiada para
não sair, vem sempre travestida, dis-
farçada?
Por que, Minas Gerais?
Amo em ti, Minas Gerais, não apenas
essa rebelião que carregas no peito
como um vulcão clandestino, amo em ti
o culto dos sonhos impossíveis.
A liberdade era a amante mais desejada,
mais sonhada de Tiradentes, era seu
sonho impossível - e, por ele, Tira-
dentes morreu.
Teu filho Santos Dumont deu asas ao
impossível sonho humano de voar.
E antes de Santos Dumont, o que foi o
Aleijadinho, senão um mágico que
transformava em realidade impossível
sonhos em pedra-sabão?
Minas Gerais: Juscelino plantou uma
flor de concreto, a que deu nome de
Brasília, no cerrado. Era também a re-
alização do impossível. E teu filho e
rei, Pelé, nascido em Três Corações,
escolhia os mais tortuosos e difíceis
caminhos para o gol, e sempre perseguiu
o gol impossível, o único que não con-
seguiu realizar: o de surpreender o
goleiro com um chute de longa distân-
cia.
Minas Gerais: amo em ti a contradição.
 És barroca em Ouro Preto, Tiradentes, apagando o fogo." A partir disso, as-
Diamantina, Congonhas e Mariana, e mo- sinale a alternativa que resume esta
derna na Pampulha. relação semântica:
Aqui, tu acendes o fogo, incendeias os
corações: ali tu és, Minas Gerais, a (A) Homônimo.
água na fervura, a água apagando o (B) Sinônimo.
fogo. (C) Hiperônimo.
Tu és sertão e cidade, és o passado e (D) Parônimo.
o presente, és o Rio Doce e rios amar- (E) Antônimo.
gos, trágicos, és um casarão com 38
janelas e és uma casa moderna e enso-
larada. 22) Sobre a seguinte passagem do texto
Por que sonhas, Minas Gerais? III: "Por que tua coragem, de dar um
E por que, Minas Gerais, quando sorris, boi para não entrar numa briga e uma
quando estás alegre, sempre acabas pu- boiada para não sair, vem sempre tra-
nindo tua própria alegria, como se ela, vestida, disfarçada?", pode-se afirmar
como teus sonhos de liberdade, te fosse que:
proibida?
Por que sempre estás pensando que co- (A) Possui sentido conotativo.
mete um grave pecado, Minas Gerais? (B) Possui sentido denotativo.
Por que teus filhos rezam mesmo quando (C) Ocorre ambiguidade.
são ateus? (D) Contém erro de pontuação.
Por que, Minas Gerais, por quê? (E) Está na forma passiva.

TEXTO4
19) Ao longo do texto III, o autor atri-
bui diversas ações, qualidades e huma-
nos ao Estado de sentimentos Minas Ge-
rais, O que caracteriza uma figura de
linguagem. Assinale a que nomeia essa
figura de alternativa linguagem:

(A) Eufemismo.
(B) Elipse.
(C) Anáfora.
(D) Prosopopeia.
(E) Hipérbole. 23) Escolha a alternativa incorreta no
que tange à concordância nominal:
20) Qual função da linguagem está pre-
sente na frase: "Que saudade da minha (A)É proibido a entrada de animais.
mocidade!". (B)Seguem anexos os documentos solici-
tados.
(A) Fática. (C)Neymar possui velocidade e habili-
(B) Emotiva. dade invejáveis.
(C) Referencial. (D)Está vergonhosa a situação da saúde
(D) Metalinguística. e educação.
(E) Conativa. (E)Foram chamados os candidatos da
primeira e segunda relações.
21) as palavras grifadas possuem o
mesmo significado, podendo ser troca- 24) No texto 4, ha palavras usadas no
das sem prejuízo para a ideia central sentido conotativo. Identifique nas
da frase. "Aqui, tu acendes o fogo, frases abaixo o termo destacado que
incendeias os corações: ali tu és, Mi- está empregado no sentido denotativo.
nas Gerais, a água na fervura, a água
(A) Além dos ganhos econômicos, a nova
realidade rendeu frutos políticos.

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 (B) Com percentuais capazes de causar
inveja ao presidente.
(C) Os genéricos estão abrindo as por-
tas do mercado.
(D) A indústria disparou gordos inves-
timentos.
(E) Colheu uma revelação surpreen-
dente.

25) No texto 4, se utilizarmos somente

a oração "A vida é para quem topa qual-
quer parada,...", temos um sujeito:

(A) Inexistente.
(B) Oculto.
(C) Composto.
(D) Simples.
(E) Desinencial.

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 MATEMÁTICA (E)
√5+√3
2

26) Alice aprendeu em uma aula de ge-

ometria que todo polígono convexo de 30) Um trem, com velocidade de 48km/h,
lados possui
𝑛(𝑛−3)
diagonais. Então, o gasta 1 hora e 20 minutos para percor-
2 rer certa distância. Para fazer o mesmo
número de lados de um polígono con-
percurso a 60km/h o trem gastaria?
vexo que possui um total de 35 diago-
nais é igual a:
(A)8
(B)9 (A)1h4min
(C)10 (B)1h6min
(D)11
(E)12 (C)1h8min
(D)1h10min
27) Marque a alternativa que não con- (E)1h12min
tém um número primo.
(A)17 31) Na figura o triângulo ABC é re-
tângulo em A, ADEF é um quadrado,
(B)13
AB=1 e AC=3. Quanto mede o lado do
(C)37 quadrado?

(D)47 (A)0,70

(E)39 (B)0,75
(C)0,80
28) Resolvendo a expressão:
−7,2 (D)0,85
12/5 0
{[( 3√1,331) ] } −1
1 (E)0,90
𝑥 , encontra-se:
833 +833+833 +833 +833 2302

(A)4
(B)3
(C)2
(D)1 32) Uma pessoa comprou 4 embalagens
(E)0 de refrigerante, tendo cada uma delas
2 litros de capacidade. Se ela só
29) Determine o valor de: dispõe de copos cuja capacidade é de
200 ml, o número máximo de copos
cheios que ela poderá servir aos seus
convidados é:
√2
√5 − √3 (A)40

√10+√6 (B)45
(A)
2
(C)50
√2+√3
(B) (D)55
2

√10−√6
(E)60
(C)
2

√10+√6 33) Numa divisão, o divisor é 45, o

(D) quociente é 12 e o resto é o maior
1
possível. O valor do dividendo é:

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 (A)584 (E)7,7
(B)553
(C)583 37) Considere uma roda de 20 cm de raio
que gira, completamente e sem inter-
(D)551 rupção, 20 vezes no solo. Assim, a dis-
(E)550 tância que ela percorre é ___ 𝜋m.
(A)100
(B)80
34) As dízimas periódicas simples (C)10
formadas por apenas um algarismo
equivalem a frações ordinárias, con- (D)8
forme exemplificado a seguir:
(E)7
0,111 ... = 1/9
0,222 ... = 2/9
0,333 ... = 3/9 38) O triângulo ABC está inscrito na
0,444 ... = 4/9 etc. circunferência. Se BC = 8, a medida do
Portanto, o valor de raio é
(0,666...).(0,666...) +
(0,333...).(0,333...) é igual a: (A)4√2

(A)0,111...; (B)2√2
(B) 0,222...; (C)4
(C)0,333...; (D)2
(D)0,444...; (E)1
(E)0,555... .
39) Sabendo que o replemento do dobro
de um ângulo é igual ao suplemento do
35) Para emitir uma ordem de paga- complemento desse mesmo ângulo. Deter-
mento, um Banco cobra de seus clien- mine a quarta parte deste ângulo.
tes uma comissão de 1,8% sobre o seu
valor. Se, ao enviar por esse Banco (A)15º
uma ordem de pagamento, um cliente
(B)22,5º
desembolsou o total de R$ 5 090,00, o
valor dessa ordem de pagamento era (C)45º
de
(D)60º
(A)R$ 4500,00
(E)67,5º
(B)R$ 4600,00
(C)R$ 4750,00
(D)R$ 4800,00 40) As bissetrizes de dois ângulos con-
secutivos formam um ângulo de 52º. Se
(E)R$ 5000,00
um deles mede 40º, a medida do outro
(sendo este agudo) é:
(A)144º
3 0 30 3
36) A expressão ( ) + + + 3,5 é igual
5 5 50 (B)64º
a:
(C)45º
(A)6,5
(B)7,5 (D)38º
(C)8,1
(D)5,1 (E)46º

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 peças, e no 8° ano, 1940. Quantas pe-
ças, emtão, ela produziu no 1° ano de
41) Calcule X para que a sequência (𝑥 − funcionamento?
1, 𝑥 + 4, 2𝑥 + 15) seja uma progressão
aritmética. (A)475

(A)-8 (B)520

(B)-7 (C)598

(C)-6 (D)621

(D)-5 (E)820

42) Dobrando-se a altura de um cilindro 46) Daniel adorava fazer pegadinhas

circular reto e triplicando o raio de matemáticas com seus irmãos. Certo
sua base, pode-se afirmar que seu vo- dia apostou que seu irmão mais novo,
lume fica multiplicado por Marcos Paolo, não saberia adivinhar o
(A)6 algarismo da casa das unidades de
(5100 + 1).
(B)9
Para sua surpresa ele acertou quando
(C)12 afirmou que esse algarismo é:
(D)18 (A)1
(E)36 (B)2
(C)3

43) Sejam a e b números naturais tais (D)6

que ab = 64. O valor mínimo da soma (E)7
a+b é igual a:
(A)11
47) Um professor escreveu uma
(B)10
progressão aritmética crescente de 8
(C)9 termos começando pelo número 3 e
composta apenas de números naturais.
(D)8
Ele notou, então, que o segundo, o
(E)7 quarto e o oitavo termos dessa
progressão aritmética formavam, nessa
ordem, uma progressão geométrica.
44) O único número irracional é:
(A)– 14
O professor observou também que a soma
(B)0 dos termos dessa progressão geométrica
era igual a
(C)12/7
(A)42
(D)√16
(B)36
(E)√2
(C)18
(D)9
(E)8
45) Todos os anos uma fábrica aumenta
em uma produção constante. No 5° ano
de funcionamento, ela produziu 1460

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 48) Se a sequência (𝑥, 3𝑥 + 2, 10𝑥 + 12) é
uma P.G. de termos não nulos, então
x² é:
(A) 1
(B) 4
(C) 9
(D) 16
(E) 24

49) No retângulo PQRS, o ponto T foi

tomado sobre o lado 𝑃𝑄 de modo que os
ângulos 𝑃𝑇̂𝑆 e 𝑅𝑄̂ 𝑆 sejam congruentes,
como mostra a figura.

Sabendo que QR = 6 cm e RS = 18 cm, a

área do triângulo TQS é
(A)50 cm2.
(B)42 cm2.
(C)48 cm2.
(D)44 cm2.
(E)46 cm2.

50) O diâmetro da base de um cilindro

reto tem 10cm. Sabendo que a altura
do cilindro é 12cm, o seu volume é:
(A)120 πcm³
(B)1440πcm³
(C)300πcm³
(D)1200πcm³
(E)2200πcm³

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