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E Book
E Book
DOI: 10.29327/523740
2
OLHARES PLURAIS
NA EDUCAÇÃO
3
FABIANA DE MOURA CABRAL MALTA
IZABEL CRISTINA DA SILVA
PATRÍCIA BATISTA DOS SANTOS
ORGANIGADORAS
OLHARES PLURAIS
NA EDUCAÇÃO
4
Editora Performance
www.editoraperformance.com
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
MALTA, Fabiana de Moura Cabral. SILVA, Izabel Cristina da. SANTOS, Patrícia Batista
dos. (Organizadoras)
p.335
ISBN: 978-65-87637-55-6
DOI: 10.29327/523740
6
A educação é um processo que, ao
longo de toda a vida confere a
capacidade de dirigi-la de acordo
com a nossa reflexão, pensamentos
e escolhas. A educação liberta. Ela
nos concede a" soberania pessoal".
Federico Mayor
7
PREFÁCIO
8
integram o corpo discente e docente do Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Tiradentes.
O Programa de Pós-Graduação em educação da
Universidade Tiradentes é um fomentador e um
dinamizador da pesquisa em educação no estado de
Sergipe. É um espaço de reflexão, interlocução e formação
de pesquisadores na área da Educação, mantendo
continuamente contatos com pesquisadores regionais,
nacionais e internacionais e tendo como foco a boa
formação de professores e pesquisadores.
Com esta publicação, os organizadores, os autores e
o PPED/Unit têm como objetivo suscitar uma reflexão
acerca dos desafios existentes, os campos de atuação, os
percursos de pesquisa e os modos “do fazer” na área da
Educação no Brasil. Todo esse movimento é caracterizado
por diversas incursões nos labirintos da memória, nos
arquivos, nas leituras, em busca de indícios, fatos, relatos,
práticas e experiências.
Como aprendentes, e docentes do campo da
Educação, experiência profissional que nos constitui a
alguns anos, e ao mesmo tempo pesquisadores de nossa
prática pedagógica, entendemos que pesquisar este campo
do saber é uma tarefa arriscada, em constante construção e
carregado por uma miríade de subjetividades, emoções,
desejos, paixões, submetidas sempre ao encontro de novas
9
vertentes teóricas. Este trabalho vem então nos apresentar
novos Olhares (plurais) para velhas questões, dando
sentido à sua produção.
Os saberes que são anunciados no conjunto de textos
aqui apresentados não estão aqui por acaso. Todos têm um
motivo e talvez seus autores ainda não consigam
compreender todos, afinal, somos humanos e temos a
disposição de aprender ao passo que vivemos e
interagimos. Somos aprendentes e por trás de nossos
pensamentos abre-se um mundo que é representado de
forma diferente a cada olhar.
Produzir Ciência no campo da Educação se
apresenta ao pesquisador como uma tarefa complexa,
requer aprendizagem, formação, criação e uma
multiplicidade de saberes, acompanhados do rigor do
método para lhe assegurar a confiabilidade de sua
repercussão no campo dos conhecimentos. E por mais que
estejamos assegurados por um método, ainda lidamos com
a incerteza do futuro, porque o destino pode ser projetado,
mas não redefinido por um saber absoluto originado na
nossa certeza.
Ao projetar nosso olhar a cada um dos textos aqui
somados, nota-se em cada um destes jovens pesquisadores
uma sensibilidade peculiar. E isso é importante porque
vivemos hoje no Brasil e no Mundo, tempos difíceis. Vemos
10
o avanço de políticas conservadoras, sexistas, de ataques
aos direitos conquistados nos últimos anos. A cada dia são
construídas políticas excludentes contra os mais
vulneráveis. A educação que é a chave para vencer estas
questões é cada vez mais ignorada por governos e seus
representantes.
Por isso, mais do que nunca trabalhos como esse
que nos chegam às mãos e que têm a educação como sua
preocupação são importantes para que possamos continuar
lutando por mais inclusão, por mais direitos e por mais
educação. Por isso, esperamos que os textos aqui reunidos
possam contribuir para a ampliação dos conhecimentos na
área da educação e para a formação de professores.
Ciência, conhecimento e educação, eis o nosso elo de
confluência e da dádiva de construir o conhecimento de
forma colaborativa. Para finalizar gostaria de lembrar aqui
o historiador Michel de Certeau, ao afirmar que a leitura é
uma viagem e os livros plataformas, esperamos que todos
que tenham acesso a este livro possam levantar novos voos
e obter novas percepções sobre os cenários do cotidiano, os
agentes históricos e as condições de vida. Convido-os a
voarmos juntos nas próximas páginas.
Aracaju, terra dos cajueiros e papagaios 2020,
Cristiano Ferronato
11
Sumário
CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO: UMA BREVE ABORDAGEM SOBRE AS
IDEIAS E DISCURSOS PEDAGÓGICOS DESDE O SÉCULO XVI AO
INÍCIO DO SÉCULO XXI
Gleidson Santos da Silva
Rafael S. Jacaúna ......................................................................................................... 14
CAPÍTULO II
PERCURSOS TEÓRICOS SOBRE A INFÂNCIA: UMA LEITURA DE
JOHN COMENIUS, JOHN LOCKE, JEAN-JACQUES ROUSSEAU E
MARIA MONTESSORI
Maristela do Nascimento Andrade
Patrícia Batista dos Santos ......................................................................................... 63
CAPÍTULO III
ENSAIO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA
Bianca Sthephanny Martins Gomes
Heidy Taiane Rocha Santos ....................................................................................... 93
CAPÍTULO IV
EDUCAR OS OLHOS PARA LER O MUNDO: MEDIAÇÃO DA LEITURA
NA ESCOLA
Ádria Maria Ribeiro Rodrigues .............................................................................. 129
CAPÍTULO V
AS CONTRIBUIÇÕES DO CONTO INFANTIL NA ALFABETIZAÇÃO DE
CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL MEDIADA PELA LOUSA
DIGITAL INTERATIVA
Advanusia Santos Silva de Oliveira
Henrique Nou Schneider ......................................................................................... 151
CAPÍTULO VI
A PRIMEIRA INFÂNCIA NAS TECNOLOGIAS DIGITAIS E O MÉTODO
MONTESSORI DE ENSINO
Marlton Fontes Mota
12
Sheila Costa dos Santos............................................................................................ 183
CAPÍTULO VII
O ENSINO BRASILEIRO EM PLENO SÉCULO XXI: DESAFIOS E NOVAS
PERSPECTIVAS
Izabel Cristina da Silva ............................................................................................ 221
CAPÍTULO VIII
A UTILIZAÇÃO DIDÁTICA DE REPORTAGENS DE JORNAIS NA
DINAMIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
EM GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Simone Lopes dos Santos
Isabela Santos Albuquerque ................................................................................... 240
CAPÍTULO IX
REPERTÓRIOS ÉTNICO-RACIAIS DE PROFESSORES QUILOMBOLAS
DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE SERGIPE
Mildon Carlos Calixto dos Santos.......................................................................... 276
CAPÍTULO X
É PRECISO APRENDER PARA ENSINAR? Uma breve reflexão sobre a in
(eficiente) formação docente superior jurídica.
Fabiana de Moura Cabral Malta............................................................................. 307
13
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
experiências educativas.
14
Os conhecimentos derivados da tradição
1
Aqui pode-se citar algumas como exemplo da Biologia, da Sociologia, da
História, da Economia, da Ciências Políticas e da Psicologia.
15
Assim buscou-se, dentro de cada episteme, pensar
16
discutir quais são os discursos pedagógicas presentes nos
educação?
bibliográfica.
17
Montessori (199-), Castro (1976), Ramos (2019). Embora
próximo.
professor, ou aluno.
18
Os sujeitos podem ser entendidos enquanto
funções sociais.
19
DA EDUCAÇÃO DOS MODOS À
sociedade.
2
Comumente conhecido como Erasmo de Roterdã (1466-1536). Foi um
filosofo humanista e teólogo católico.
20
possíveis para a aprendizagem. Buscando estabelecer uma
21
renúncia dos vícios e a adesão as formas de
22
A educação tem uma função moralizadora das
Deus.
3
Nasceu em 1592 em Nivnice e faleceu em Amsterdã em 1670. Foi pedagogo,
bispo protestante, cientista e escritor.
23
ao exercitar a piedade e a virtude. Já na concepção de
conhecimentos da religião.
24
É interessante a ideia pedagógica de Comenius, que
através da experiência.
4
Nasceu em Wrington em 1632 e faleceu em Harlow em 1704. Foi filósofo,
considerado o pai do movimento liberal.
25
objeto do entendimento quando o homem pensa [...]”
26
a mente reflete acerca de suas próprias operações”
da modernidade.
27
indivíduos não apenas pelos bons exemplos e pela
condição humana.
28
capaz de melhor responder as adversidades da vida. Já o
26).
contemporâneos.
29
É interessante a forma como o autor utilizou-se do
30
1746, p. 234). Ou seja, de nada adiantaria aprender sem ter
31
determinada sociedade. Partindo da premissa de que
32
Nos estratos mais abastados de uma sociedade, o
saberes.
1746).
33
O método que propos defendeu, em certa maneira,
5
Essa obra foi tipografada com pseudônimo de Barbadinho, por conta das suas
proposições serem mal vistas no contexto da sua composição, em pleno século
XVIII.
34
que na gramatica lhe ensinam, no que deve ter igual
cognoscentes.
35
livre dos vícios da humanidade. Tendo em vista que a
criança.
36
diligência prescritiva. Pelo contrário, tem a função de
37
sua essência, bem como a unidade e o vigor dos seus efeitos
2001).
38
com sua vocação, ou seja, que tivesse uma vida santa, livre
conhecimentos.
39
homem natural perde-se do horizonte da educação, que
universal.
40
Spencer (1884, p. 36), a capacidade de um país sustentar a
econômica.
6
Pode-se citar como exemplos a medicina, a física, a química, a biologia e a
sociologia.
41
significância prática do que a leitura de gramáticas e
tratados lexicográficos.
42
todos, e que, em certa medida, garantiriam a inclusão do
indivíduo na sociedade.
43
em classes, a educação torna-se, ela mesma, especializada.
maneira”.
44
ruptura epistemológica ao analisar a moral sob a base
cultura.
SIGNIFICATIVA
45
A educação dos modos, das práticas, dos costumes
46
acumulada, mas que buscam sua permanente revisão e
renovação.
47
além de si mesmo, é o processo de contínua reorganização
48
para o pleno desenvolvimento em sociedades progressivas
e democráticas.
49
o conhecimento, as formas de aprendizagem e a relação
infância.
formas anormais.
50
O discurso educativo de Montessori (2003) reside no
indissociáveis.
51
capaz de desenvolver um conjunto de práticas e
ditas anormais.
(MONTESSORI, 2003).
52
dos sujeitos que molde capacidades e conhecimentos
53
hipótese de que a educação promove desenvolvimento
econômico proporcional.
54
produzem tais sujeitos. Nesse sentido, sugere que a
55
formação dos sujeitos que, cada de vez mais, tornam-se
mundial e brasileira.
56
Segundo Ramos (2019), para a implementação de tal
dos sujeitos.
57
pessoas, torna-se condição imperativa ao acesso dos postos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
58
e dos fazeres imbricados nos processos formativos dos
sujeitos.
59
Por fim, os discursos educativos, assim como as
o empreendedorismo de si.
60
REFERÊNCIAS
595p.
112p.
Aires, 1998.
61
MONTESSORI, Maria. A Criança. Livro digitalizado; Ed.
1979. 421p.
Porto; 304p.
de Portugal.
62
CAPÍTULO II
INTRODUÇÃO
63
percepção da autonomia e do potencial de aprendizagem
64
A análise do discurso presente na representação
65
pedagogia contemporânea, contribuindo para o
tempo.
66
Defensor da preservação dos jovens diante das ações
67
sendo confiados aos pais e aos professores, que sempre
68
experimentação, levando-as a harmonia das coisas e à
conhecimento.
69
orientada no temor a Deus e do desempenho de
a morte.
70
Ferrenho defensor da educação, para Locke o poder
políticas e econômicas.
71
conhecimento produzido à prova, colocando no centro do
ser utilizadas.
72
seu ser primordial e os transportara consigo ao mundo"
práticas de conhecimento.
73
externo, ações essas que estimulam o desenvolvimento
74
ainda deve existir a tolerância e o respeito ao livre arbítrio,
PERFEIÇÃO
criança.
75
novo modelo de infância em que a criança é vista próxima
Assim,
espirituais.
76
Suas publicações insurgiram ao publicar o romance
a observação do educador.
77
À medida que se desenvolve, é relacionada à
1995, p. 16).
78
da educação negativa. É a educação indireta sem a
pelo exemplo.
homem,
"Estou longe contudo de pensar que as
crianças não tenham nenhuma espécie de
raciocínio. Ao contrário, vejo que raciocinam
muito bem em tudo o que conhecem e que se
relaciona com seu interesse presente e sensível.
Mas é acerca de seus conhecimentos que nos
enganamos, atribuindo-lhes os que não têm e
levando-as a raciocinarem sobre o que não
podem compreender" (ROUSSEAU, p. 98-99).
79
mestre, ao passo que cabe a este, afastar-se da necessidade
de empregá-la.
presente. Não quero que seja feliz uma vez e sim sempre,
80
que uma mulher virtuosa se lhe afigura igual aos anjos”
saudável.
81
Na proposta pedagógica de Montessori deve-se
82
relevante, pois, faz apontamentos do processo de
aprendizado. Assim,
[...] a criança recém-nascida não é
simplesmente um corpo pronto para
funcionar, mas constitui um embrião espiritual
que possui diretrizes psíquicas latentes. Seria
absurdo pensar que logo o homem,
caracterizado e distinto de todas as demais
criaturas pela grandiosidade de sua vida
83
psíquica, fosse o único a não ter padrão de
desenvolvimento psíquico (MONTESSORI,
2003 p.29).
85
para a descoberta. Assim, para chegar ao intelecto a criança
CONSIDERAÇÕES
86
construção que impactou na vida de quem a pensou e
pressupostos em evidência.
87
os bons costumes, por meio da educação. Assim, o processo
88
sistematizada e seguindo os preceitos divinos sempre com
89
acontece e o homem forma-se com parâmetros de
da nossa vida.
90
REFERÊNCIAS
UNESP, 1999.
jun. 2020.
91
LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
2003.
Araraquara, 2004.
1995.
92
CAPÍTULO III
INTRODUÇÃO
93
considerado o principal tema de busca, em que os
moldada com base nas ideias fomentadas por uma elite que
94
atribuída ao homem ao longo do seu crescimento,
homem.
95
de educação como prática de mudança, ela pode ser
96
Com base nisso, essa pesquisa bibliográfica tem como
97
motivo que ele é inserido no processo educacional desde
muito jovem.
Estado é gerado.
98
histórico cósmico está à procura da liberdade visando,
vontade do todo.
liberdade.
99
acrescente (1999, p. 157)” concedendo ao aluno o papel
100
construídas, mas, como sabemos aqueles que não tiveram
(XVI – XIX)
101
Quando os portugueses se estabeleceram no Brasil, os
constrangimento.
102
autoridade, mas a partilha da mesma, ao qual ele acredita
educadora da criança.
103
É primordial constatar a Igreja Católica estava sempre
104
ensino induziam os indivíduos à padronização de
(MÉZÁROS, 2008).
105
responsabilidade e eles precisavam desenvolvê-los devido
gastos do governo.
106
As Escolas Normais traziam certa atualização na
estudantes.
107
liberdade, pois desde pequenos, os discentes sabiam que
108
Na medida em que a educação evolui lentamente, os
109
estudantes brasileiros, além de incentivar o acesso à cultura
110
A falta de tomada de responsabilidade da educação
Estado.
(SÉC. XX)
7
IBGE, Censo Demográfico (2000).
112
perceber a importância da educação para seu povo. Passa-
2008, p. 156).
113
objetivo alfabetizar e politizar a população com idade
autonomia de alterar.
114
utilizados, seguidos de debates acerca da palavra do dia,
115
Já que não possuía mais influência constante nas
Kubistchek.
(SCOCUGLIA, 2003).
116
Com o Golpe Militar de 1964, muito desses
117
Afirmavam que esse modelo traria benefícios ao
ideologias predominantes.
sistema.
EDUCAÇÃO
118
Diante dos processos históricos narrados sobre a
119
ocorrem também fora dessa instituição, às vezes com maior
19).
120
Desta feita, como dito anteriormente, a vivência
trabalhos.
CONCLUSÕES
122
Ao mesmo tempo em que a escola aparenta promover
alienando.
desprezadas.
123
oferece programas que dão apoio e educam, com base em
124
Além da Igreja, em 1960 havia movimentos que
125
envolve, sendo preciso levar esses fatores em consideração
atualidade.
126
que as relações educacionais não têm um lado positivo ou
REFERÊNCIAS
127
KANT, Immanuel. Sobre a Pedagogia. Tradução de Francisco
Cock Fontanella. 2° ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, 1999.
128
CAPÍTULO IV
INTRODUÇÃO
presente proposta.
130
Toda imagem, no domínio das representações
visuais, apresenta múltiplas camadas:
subjetivas, sociais, estéticas, antropológicas e
tecnológicas. Entretanto, a primeira lição a ser
incorporada é que essas camadas estão
contidas no interior da própria imagem.
Apreendê-las todas é a finalidade almejada
pela leitura da imagem. (SANTAELLA, 2012,
p. 18).
deste trabalho.
131
que afirma que ler é, sobretudo, ler o mundo, compreender
inserido.
sairmos do lugar.
133
alcançam um grande número de pessoas que se identifica
com a postagem.
134
militar em Sergipe, ministrada pelo autor do livro, no
Guimarães Rosa:
135
O lirismo das palavras de Guimarães Rosa ao recriar
136
uma prática social, entre outras, que contribuem para a
137
para que condições de produção de novos conhecimentos
138
CONSIDERAÇÕE FINAIS
139
faz o investimento em uma formação docente reflexiva e
transformadora.
REFERÊNCIAS
141
Fonte: Pesquisa SABERES, PRÁTICAS E PENSAMENTO CRÍTICO:
A LEGITIMAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE ATRAVÉS DO
FACEBOOK. Número do Parecer: 3.414.278. Disponível em
<https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1GUJc9bNBSVaR8tjlhv
h5trNKzKw5wuIl>. Acesso em 02 de jul. de 2020.
143
1. Primeiras Visualizar Faz-se os registros das Uma mesa com livros.
impressões Engajar primeiras impressões Um cartaz apresentando a
Sensibilizar sobre a imagem, sem frase Memórias da
a preocupação de Resistência: o MDB e a
expressar aspectos luta contra a ditadura
críticos/de análise. militar em Sergipe.
Usa-se Acima um comunicado.
palavras/expressões
curtas;
2. Descrevendo Perceber Investiga-se a Os livros postos na mesa
Identificar imagem analisando os constituem vários
Descrever detalhes, fazendo volumes de uma obra. A
conexão com o texto, preparação da mesa, o
quando houver. Usa- banner, bem como a
se frases para legenda acima, sugere um
expressar o que foi evento de lançamento do
visualizado e livro em destaque.
percebido;
3. Analisando Investigar Analisa-se os O comunicado acima da
Comparar elementos imagem, parece um
Analisar identificados para convite para uma palestra
pensar como a na Bienal do Livro de
sociedade (e seus Itabaiana e também o
indivíduos) opera a lançamento da obra
fim de fortalecer ou Memórias da Resistência,
enfraquecer no dia 14 de setembro de
ideias/ideologias 2019.
hegemônicas dando O título da palestra é
significado à imagem Memórias da Resistencia:
e/ou texto, trazendo à o MDB e a luta contra a
tona o que está nas ditadura militar em
entrelinhas; Sergipe, assunto tratado
no livro que será lançado
pelo autor.
144
4. Inferir Identifica-se o que O título do livro, bem
Desenvolvendo Imaginar está sendo expressado como o tema da palestra
a consciência Problematizar por texto e/ou imagem estão relacionados à
crítica a partir do significado ditadura. O evento em
político, social, que acontecerá o
econômico e cultural lançamento da obra é a
que se pretende Bienal do Livro em
veicular. Itabaiana, em Sergipe. Na
obra, o autor narra como
foi organizada, em
Sergipe, a oposição à
ditadura que se implantou
em 1964 e como os
personagens dessa
narrativa tornaram-se
protagonistas.
5. Argumentar Traz-se teóricos, Paulo Freire – (leitura
Fundamentando Teorizar pesquisadores cujo emancipatória e formação
argumento coaduna docente)
ou refuta elementos Lúcia Santaella (leitura
da imagem e/ou texto; de imagens)
Antônio Cândido
(leitura)
Marques (imagens no
Facebook)
6. Conectando Adicionar Encoraja-se a http://istoesergipe.blogsp
Conhecer pesquisa de ot.com/2019/08/lancame
Relacionar informações extras nto-do-livro-memorias-
relacionadas à fonte a da.html
fim de se obter
esclarecimento, https://bienaldolivroitaba
opiniões ou iana.com.br/lista-
percepções novas, escritores/
semelhantes ou
opostas. https://infonet.com.br/blo
gs/livro-de-jorge-
carvalho-e-sobre-um-
mdb-heroico/
145
7. Expressando Expressar Exercita-se a
O livro MEMÓRIAS DA
Colocar-se produção de sentido aRESISTÊNCIA: o MDB
Verbalizar partir da própria e a luta contra a ditadura
percepção, com base militar em Sergipe, é um
no que já foi
estudo que se debruça
sistematizado dos
sobre a memória de 16
itens 1 a 6,
emedebistas que fizeram
interpretando os
oposição aos governos da
dados e expressando ditadura militar em
ideias, posicionando-Sergipe, no período de
se quanto ao que foi 1966 a 1984.
analisado, Parece-me que trazer o
materializando o
tema ditadura e
pensamento crítico
resistência nos dias
através de palavras. atuais, tem alguma
conexão com o cenário
político autoritário que
estamos vivendo.
Ditadura e resistência são
palavras muito usadas nas
mídias atuais, e esses
temas tem sido muito
debatidos nos últimos
tempos.
Fonte: Pesquisa: Profa. Dra. Simone Silveira Amorim. Adaptado por Ádria Maria
Ribeiro Rodrigues.
146
Tabela 2 – Sistematizando a percepção da imagem/texto
pelo viés do pensamento crítico
147
EDUCAÇÃO NO
BRASIL E NO MUNDO.
3. Analisando Investigar Analisa-se os As imagens, que são
Comparar elementos postadas pelo professor
Analisar identificados para que profere a palestra,
pensar como a sugerem um clima de
sociedade (e seus empatia entre ele e o
indivíduos) opera a público, isso é percebido
fim de fortalecer ou pela expressão do rosto
enfraquecer dele e das pessoas que o
ideias/ideologias ouvem e que são
hegemônicas dando fotografas ao seu lado
significado à imagem buscando o autógrafo.
e/ou texto, trazendo à Percebe-se, por meio das
tona o que está nas expressões nos rostos das
entrelinhas; pessoas que o tema
ditadura e resistência,
abordado pelo professor,
agrada o público.
4. Inferir Identifica-se o que EDUCON (Colóquio de
Desenvolvendo Imaginar está sendo expressado Educação e
a consciência Problematiza por texto e/ou imagem Contemporaneidade) é
crítica r a partir do significado um evento científico e
político, social, acontece em Sergipe
econômico e cultural anualmente.
que se pretende A frase do banner “13
veicular. ANOS O EDUCON
ESCREVENDO BELAS
PÁGINAS SOBRE A
EDUCAÇÃO NO
BRASIL E NO
MUNDO”, aponta a
natureza educativa do
evento.
5. Argumentar Traz-se teóricos, Paulo Freire – (leitura
Fundamentando Teorizar pesquisadores cujo emancipatória e formação
argumento coaduna docente)
ou refuta elementos Lúcia Santaella (leitura
da imagem e/ou texto; de imagens)
Antônio Cândido
(leitura)
148
Marques (imagens no
Facebook)
Fonte: Profa. Dra. Simone Silveira Amorim. Adaptado por Ádria Maria Ribeiro
Rodrigues.
150
CAPÍTULO V
INTRODUÇÃO
151
aprendizagem, propondo um estudo com o objetivo de
152
como locus da pesquisa, os sujeitos foram 24 alunos do 2º
153
de apenas 9,1 polegadas (231 mm)” (EPSON, 2010 - 2014, p.
concepções teóricas.
154
uma gestão consciente da pedagogia do ‘conhecimento em
rede’”.
155
conhecimentos são desenvolvidos, tornando-a participante
156
método na pesquisa. Segundo Zilberman (2003), a criação
outros.
157
função social que ela exerce e assim desenvolver diferentes
(BRASIL, 1998b).
159
É fato que, atualmente, as crianças de todas as
160
tradicional é pautada, muitas vezes, na reprodução do
161
aprendiz se apoiará na tecnologia para construir o próprio
gerações.
162
além da nossa capacidade inata e da sabedoria no uso
MÉTODO
163
protocolo 105760/2017, CAAE: 71331717.0.0000.5546.
10/11/2017.
164
RESULTADOS E DISCUSSÃO
165
Figura 01 - Início do trabalho com a LDI (Conto João e
Maria)
8
Nome fictício.
167
degustando guloseimas da casa estruturada com doces que
9
Nome fictício.
170
algo que não era seu. Os alunos refletiram e disseram que
LINGUAGEM
172
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO
173
matemática mentalmente, compreenderam as palavras,
174
texto em formato de letras-sílabas-palavras na construção
ALFABETIZAÇÃO
2018).
A intervenção pedagógica com vistas a intensificar a
175
facilitar explanação dos conteúdos programáticos, tornar a aula
da prática pedagógica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
professores.
Dessa forma, pela capacidade de interação, dinamismo e
177
Assim, concluímos que os alunos são nativos
178
pontos de referências, dia e noite, o tempo em nossas vidas,
179
REFERÊNCIAS
180
aprendizagem inicial do sistema de escrita. In: COSCARELLI, C.
V.; RIBEIRO, Ana Elisa (orgs). Letramento Digital: aspectos
sociais e possibilidades pedagógicas. 2° Ed. 248 p. p.59-83. Belo
Horizonte: Ceale; Autêntica, 2010.
181
RUSSO, Maria de Fátima. Alfabetização: um processo em
construção. - - 6. Ed. –São Paulo: Saraiva, 2012.
182
CAPÍTULO VI
INTRODUÇÃO
183
objeto de grande preocupação para os educadores, pais e
educar.
185
educacional em ambiente escolar. Nesse contexto, o
na primeira infância.
186
específica, a pesquisa busca confirmar que, para esse
desenvolvimento.
187
tecnologias digitais como instrumentos estimuladores de
INFÂNCIA
188
social da infância, levantado pela autora nas suas pesquisas
189
imbrincada com o meio em que é exposta, e de como esse
190
internet. Para Montessori (1975, p. 103) esse é o período da
191
demais elementos que provoquem a atividade sensorial na
criança.
192
movimentos e da manipulação estimulada pela experiência
ingressar no mundo.
193
oferece um ambiente físico, por meio de uma linguagem
sendo eles:
estereognóstico;
194
c) sentido auditivo – sons;
abaixo.
12
MÉTODO MONTESSORI. Lar Montessori. Disponível em:
<https://larmontessori.com/o-metodo/>. Acesso em: 02 dez. 2019.
195
A imagem destacada acima, enfatiza sobre alguns
mundo exterior.
196
tecnologias digitais, passam por uma constante
197
crianças no seu desenvolvimento e uso correto desses
SENSORIAIS DA CRIANÇA
198
condição mais ativa, ou seja, a de (re)construtor e mediador
199
percepção de uma cultura plural praticada em tempo
criativa.
13
Touchpad é um dispositivo sensível ao toque que permite o controle
do cursor na tela, com funcionalidade similar ao mouse.
200
inclusive, um mediador de diversas brincadeiras em
a criança de trabalhar”.
201
O movimento de aceleração no ritmo da criança,
oferece.
202
plataforma que auxilia as crianças a aprenderem sobre os
própria identidade.
203
construtivos do indivíduo. Pensar na criança pós-moderna
204
seu método não havia acabado, então, acredita-se que hoje
faixas etárias.
205
utilizados são através de cartões fotográficos, audiolivros,
comportamental e social.
206
DO LETRAMENTO DIGITAL À ALFABETIZAÇÃO
207
iguais” para o processo evolutivo do indivíduo, auxiliando
aprendizagem.
208
normativo que define “o conjunto de aprendizagens
Montessori.
209
isso empreende no professor a necessidade de enriquecer a
210
que é tratado por Montessori nas suas experiências de
observação.
211
reflete, também, no estímulo e acesso às tecnologias
digitais.
14
Constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as
experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes,
entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural (BRASIL, 2019).
212
científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição
213
infância, a exemplo da má formação docente para lidar com
CONCLUSÃO
214
pioneirismo, os caminhos para o despertar constante e
criança.
215
Ficou explicitado no texto que o acesso da criança à
216
Ao colocar a criança em contato com a tecnologia
e desgastada do adulto.
217
REFERÊNCIAS
218
FERRARI, Marcio. Maria Montessori, a médica que
valorizou o aluno. Nova Escola. 2008. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/459/medica-
valorizou-aluno>. Acesso em: 28 nov. 2019.
220
CAPÍTULO VII
INTRODUÇÃO
221
culturas diferentes compartilham notícias que
222
Em meio a esse processo global que exclui e inclui,
mesmo não pode ser dito da vida das crianças quando estão
223
tecnológicas? Nesta conjuntura, outras questões emergem:
224
CENÁRIOS
conhecimento.
225
aulas dinâmicas, dialogadas, com uso das novas
as novas tecnologias.
226
em muitos lugares do país é o único material disponível
227
necessita de um sujeito crítico e reflexivo. Ainda tratamos,
228
Todas as questões apresentadas até esse momento
229
informações em conhecimento. Destacamos a leitura da
processo educativo.
230
quando não conduzem esse material ou quando o aluno
metodologias.
paradidáticos:
231
podem ser livros de literatura ou livros com
uma linguagem mais técnica, contanto que não
apresentem as características próprias dos
livros didáticos, podendo ser adotados no
processo de ensino-aprendizagem nas escolas,
seja como material de consulta do professor,
seja como material de pesquisa e de apoio às
atividades do educando. Outra peculiaridade
é que os autores desses livros buscam uma
linguagem mais lúdica (mesmo existindo
aqueles que usem uma mais formal).
232
Esse material tem um caráter lúdico, além de
visão holística.
233
irá agradar a todos os educandos e os alunos estão
material.
CONCLUSÃO
234
Ao final desse texto, retomamos as questões
235
que seja um processo que inclui e exclui. Os excluídos,
um mundo sistêmico.
brasileira.
236
que o sucesso do material didático depende da forma como
ele é utilizado.
237
REFERÊNCIAS
238
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, TomokoIyda;
CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender
geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
239
CAPÍTULO VIII
A UTILIZAÇÃO DIDÁTICA DE
REPORTAGENS DE JORNAIS NA
DINAMIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE
ENSINO E DE APRENDIZAGEM EM
GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
INTRODUÇÃO
240
DINAMIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E DE
APRENDIZAGEM EM GEOGRAFIA”.
possibilidades metodológicas.
241
Nesse ínterim, constatou-se que a utilização de
METODOLOGIA
242
Salvador e no estado da Bahia (A Tarde e Correio); coleta e
15
Para este trabalho optou-se por apresentar uma das sequencias
didáticas elaboradas.
243
ENSINO DE GEOGRAFIA: EM BUSCA DE NOVAS
POSSIBILIDADES
(só) de escola!”. Isso não deve mais acontecer uma vez que
245
é apropriado que a ação pedagógica enseje apenas práticas
246
A sala de aula não é mais o lugar de repasses
de conteúdos prontos, e sim o locus das muitas
possibilidades para a circulação e construção
de conhecimentos. A didática específica da
geografia é pautada também pela renovação
teórica e metodológica da ciência,
considerando os fundamentos e a discussão
atual da teoria e o método da análise
geográfica. (AZAMBUJA, 2013, p. 166)
às vivências pedagógicas.
247
A utilização de recursos pedagógicos torna-se uma
alcançados.
249
monismo metodológico e considerar a adoção
de métodos de ensino que conduzam o
discente a aproximar-se do objeto de estudo e,
na medida do possível, não apenas vê-lo, mas
tocá-lo, senti-lo e compará-lo com outros
objetos correlatos, ou seja, que o aluno
movimente-se em direção ao conhecimento e
com ele misture-se. (NASCIMENTO, 2016, p.
96).
libertadora.
251
importância da intencionalidade da ação pedagógica,
afinal:
manipulação.
252
A guisa de exemplo sobre a publicação de
253
A Tarde, 07 de setembro de 2017, p. A4
Campanha propõe quebrar tabu e abrir diálogo sobre o suicídio.
Correio, 11 de setembro de 2017, p. 26
Ato na praia de Copacabana marca Dia de prevenção ao suicídio.
jornal.
255
reconfigurar o espaço em que vive, ou seja, um indivíduo
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
256
temas que favorecem o trabalho tanto com a dinâmica física
257
Dando continuidade a análise do levantamento de
Econômica (12%).
Figura 3: Percentual de Reportagens - A Tarde
Geografia Geografia da
Política População
18% Geografia Geografia das 14%
Econômica Redes
12% 2%
Elaboração: ALBUQUERQUE; LOPES, 2018.
258
Comparando o material pesquisado nos respectivos
259
77
80
70 65
60
50
40
30
16 15
20 129 12 108
8 6 8
10 14 02 4 12 24 3 01
43 23 2
0
0
A TARDE
CORREIO
260
requer o desafio de se estimular a pensar e raciocinar sobre
veiculado.
261
onde a existência de um ou outro ou até mesmo os dois
e envolvente.
262
indivíduos a sensibilidade da percepção de que existem
263
na própria escola ou também trazidas por estudantes e
professores.
264
faz-se necessário, que o planejamento de aulas estimule a
265
Figura 5:
Objetivo(s):
Proposta didática:
267
fazer uma explicação de forma expositiva dialogada, possibilitando uma visão
articulada.
5. Organizar uma lista com produtos mais comprados pelas famílias em feiras
livres, a fim de que os estudantes possam fazer uma pesquisa de campo.
6. Solicitar que os estudantes acompanhem a família numa compra à feira
localizada em seu bairro para conversar com os feirantes e compreender
questões importantes sobre a temática em estudo, como por exemplo:
A origem da feira; A origem dos produtos vendidos na feira; O deslocamento
feito pelos feirantes até a feira, etc.
Outras questões devem ser pensadas junto com os estudantes para que eles
possam se preparar para a atividade de campo.
7. Conversar com os estudantes para saber como foi a atividade de campo, e
ter um retorno dos diálogos estabelecidos junto aos feirantes.
8. Organizar a turma em grupos, considerando a proximidade de endereço. Os
estudantes poderão sistematizar as informações pesquisadas por áreas da
cidade e verificar se existe variação nos dados.
9. Selecionar um mapa-base (Região metropolitana de Salvador ou Mapa do
Brasil) para traçar o deslocamento dos produtos comprados pelos feirantes e
vendidos na feira.
Recursos didáticos:
P.S. caso algum estudante tenha dificuldade para ir a uma feira livre, as
informações podem ser pesquisadas em mercadinhos de bairro, pois nestes
estabelecimentos provavelmente será possível conversar com os responsáveis
ou donos.
Referência: Salvador tem a cesta básica mais barata do Brasil. Jornal A Tarde.
Salvador, 05 de set. de 2017.
268
CONSIDERAÇÕES FINAIS
monismo didático.
269
escalas, aproximados para a rotina dos educandos, torna-
270
contextualizar os mais variados assuntos, atuando com um
271
compreender que as reportagens poderão ser utilizadas em
272
REFERÊNCIAS
273
contemporâneo. O ensino de geografia na escola. São Paulo:
Papirus, 2012.
274
Salvador tem a cesta básica mais barata do Brasil. Jornal A
Tarde. Salvador, 05 de set. de 2017.
275
CAPÍTULO IX
REPERTÓRIOS ÉTNICO-RACIAIS
277
não foram capazes de partilhar as suas riquezas com a
278
Trata-se de relevante desafio investigar quanto ao
Federal nos seus Art. 5; I, Art. 210, Art. 206, I, bem como
279
Em que pesem os esforços para que conquistas
280
de São Paulo. Belém – Lei Municipal n˚ 76. 985, de 17 de
junho de 2014
(2014-2024).
281
(2001), é reflexo de política curricular fundada em
282
fazem com que o currículo seja o que é e que produza os
283
reestruturação e organização das diretrizes públicas
284
educação de qualidade para todos os excluídos da
285
cada um construa a seu modo, um entendimento muitas
de Sergipe.
Partindo da tomada de consciência dessa
realidade, sabemos que nossos instrumentos
de trabalho na escola e na sala de aula, isto é,
os livros e outros materiais didáticos visuais e
audiovisuais, carregam os mesmos conteúdos
viciados, depreciativos e preconceituosos em
relação aos povos e cultura não oriundos do
mundo ocidental. Os mesmos preconceitos
permeiam também o cotidiano das relações
sociais de alunos entre si e de alunos com
professores no espaço escolar (MUNANGA,
2008, p.11).
286
Ao direcionar o olhar para a escola, como
287
sergipana é plural, étnica e culturalmente, desde os
raciais.
288
Não obstante a oficialização da Lei n˚ 10.639 ̸ 03
étnico-racial.
desqualificam e inferiorizam.
289
mantêm a cultura hegemônica e a atribuem à população
pessoas.
290
A realidade aqui exposta se faz presente também
291
Étnico Racial, Estatuto da Igualdade Racial, Lei n˚
básica.
292
O protótipo desse tema encontra-se na confluência
selecionadas
ano.
293
Em Sergipe, desde 2003, a partir da lei nº
da área.
294
e não governamentais. Já em 2009 foram feitos dez
disciplinas.
Lei ter sido aprovada, não houve a aceitação por parte dos
Brasil.
295
Fundação Cultural Palmares- FCP até o ano de 2008, o
Quilombola de Mocambo.
296
professores do Estado Sergipe nessa temática, via
297
CONSIDERAÇÕES FINAIS
unidades escolares.
298
negros ou mesmo afro descendentes, demonstra o quanto
brasileiro e africano.
299
mais uma indagação a essa realidade descrita: Quais as
300
das transações provenientes do mercado de consumo,
vantagens.
301
para nossos estudos é importante uma vez que o referido
302
REFERÊNCIAS
303
curriculares nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual.
Brasília, DF. MEC/ SEF. 1997.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997.
DUMONT, Louis. Homomo hierarchicus: Sistema das castas e
suas implicações. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo,2008.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de (org.). Pensadores sociais
e história da educação. Belo Horizonte: Autêntica,2013.
304
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 8ª Ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra,1980. FRIGOTTO, Gaudêncio. Os
circuitos da história e o balanço da educação no Brasil na
primeira década do século XXI In: Revista Brasileira de
Educação, v.16/n.46, jan./abr.2011. Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da
Cultura. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1989.
HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da
modernidade. Trad. de Ana Maria Bernardo e outros;
Lisboa: Dom Quixote 1990.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2003.
LE GOOF, Jacques. História e memória. Tradução Bernardo
Leitão. 6. Ed. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2012.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Trad.
Reginaldo Sant’Anna. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1994. 933 p. Título original: Das Kapital. Vol. II, Livro 1.
MOMBERGER, Christine Delory. Biografia, corpo e espaço.
In: PASSEGGI, Maria da Conceição. Tendências da pesquisa
(auto) biográfica. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus,
2008.p.93-110.
MOREIRA, Antônio Flávio & SILVA, Tomaz Tadeu da.
Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1995.
MUNANGA, Kabengele. (Org.) Superando o racismo na
305
escola. 2. Ed. Brasília Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2008.
PINEAU, Gaston. Temporalidade na formação. São Paulo:
Triom,2004.
SAHLINS, Marshall. História e cultura apologias a
tucídides. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
SANTOS, Mildon Carlos Calixto dos & BEZERRA, Ada
Augusta Celestino. Cotidiano escolar quilombola. Fortaleza:
Edições UFC,2016.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas,
instituições e questões raciais no Brasil – 1870 – 1930. São
Paulo: Companhia das letras, 1993.
THOMPSON, E.P., A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar,
1981
306
CAPÍTULO X
INTRODUÇÃO
16
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade
Tiradentes de Sergipe, Mestre em Educação pela Universidade Federal de
Alagoas (PPGE). Especialista em Direito Público pela EPD-SP e em
Docência do Ensino Superior pela UNINASSAU - PE. Advogada e Pedagoga.
Professora Universitária. E-mail: fabianamalta@hotmail.com
307
presente pesquisa visa discutir essa frágil formação,
308
somente por suas experiências práticas, sem atender,
recomendados.
309
docência como atividade paralela, sem a formação
310
de vida e de sua cultura particular, denominado de saber
saberes.
17
Saberes, Práticas e Pensamento Crítico: A Legitimação do Trabalho
Docente através do Facebook. Número do Parecer: 3.414.278 Título da
Pesquisa: Pedagogia Crítica e Pesquisa Educacional no Brasil e nos EUA:
uma colaboração ensino-pesquisa. Número do Parecer: 3.999.276
311
metodologias ativas; já o outro, convida os professores a
312
explicitada a origem deste trabalho, assim como a
jurídicos.
investigações.
313
professores do curso de direito parecem adotar um modelo
(2010, p. 2):
O curso de Direito vem se debatendo em meio
a uma crise didático-pedagógica. Pode-se
dizer que a maioria dos professores de Direito
sempre encararam com naturalidade a
evidência de que ensinam através da simples
transmissão dos conteúdos que aprenderam,
sem ter, de fato, uma formação específica para
ensinar. A compreensão didática no ensino
jurídico, em que pesem as exceções, ainda se
vincula à mesma metodologia da época da
criação do curso. Em boa parte, os professores
não possuem nenhuma preparação didático-
pedagógica e se restringem, em sala de aula, a
expor o ponto do dia e a comentar os artigos
dos códigos, adotando, quando muito, um ou
mais livros-base, que serviriam para a
elaboração de questões de prova.
314
esta condição, baseados simplesmente em suas
pedagógico na área.
18
Fonte:http://ena.oab.org.br/noticia/52397/ena-e-oab-lancam-campanha-de-
valorizacao-do-dvogado-professor Acesso em 26 dez. 2016.
315
aprendizagem, necessitam, de fato, serem ensinadas, mas
316
Segundo Freire (2014, p .12), “ensinar inexiste sem
317
Uma associação entre o domínio da teoria e a
docente de qualidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
é autonôma e independente.
319
REFERÊNCIAS
320
RAMOS, Luiza Olivia Lacerda. O lugar da
interdisciplinaridade na educação superior: uma análise dos
projetos pedagógicos dos cursos de bacharelado
interdisciplinar da UFBA. Tese (Programa de Pós-graduação
em Educação/Doutorado em Educação) – Faculdade de
Educação da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016.
IMAGEM 119
19
Saberes, Práticas e Pensamento Crítico: A Legitimação do Trabalho
Docente através do Facebook. Número do Parecer: 3.414.278 Título da
Pesquisa: Pedagogia Crítica e Pesquisa Educacional no Brasil e nos EUA:
uma colaboração ensino-pesquisa. Número do Parecer: 3.999.276
321
IMAGEM 220
20
Saberes, Práticas e Pensamento Crítico: A Legitimação do Trabalho
Docente através do Facebook. Número do Parecer: 3.414.278 Título da
Pesquisa: Pedagogia Crítica e Pesquisa Educacional no Brasil e nos EUA:
uma colaboração ensino-pesquisa. Número do Parecer: 3.999.276
322
IMAGEM 3
323
Fonte:http://ena.oab.org.br/noticia/52397/ena-e-oab-lancam-
campanha-de-valorizacao-do-dvogado-professor Acesso em 26 dez.
2016.
324
OS AUTORES
326
Gleidson Santos da Silva
327
Henrique Nou Schneider
328
Izabel Cristina da Silva
330
Patricia Batista dos Santos
332
AS ORGANIZADORAS
333
Patricia Batista dos Santos
334
335