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FILME – Além da Sala de Aula – 2011 (Gerald R.

Molen)

É um filme baseado em fatos reais e conta a história de uma jovem


aluna adolescente muito inteligente que se chama Stacey Bess, teve
que parar de estudar porque engravidou aos 16 anos.
Depois de um tempo casada e com um casal de filhos, ela decide
terminar seus estudos e aos 24 anos se forma em pedagogia.
Na busca do seu primeiro emprego como professora, ela aceita uma
vaga temporária em uma escola conceituada em um programa do
governo dos Estados Unidos para sem tetos, chegando lá ela pode ver que não se tratava de uma
escola, mais de abrigo familiar onde as pessoas viviam em contêineres adaptados, a sala de aula
era localizada em um deposito improvisado, com algumas carteiras muito precárias, sem livros e
nenhuma estrutura, sem contar nos roubos dos poucos recursos que haviam no abrigo; o ambiente
também era muito hostil e toda essa situação a deixou muito triste. Não era o que ela tinha em
mente para sua carreira, ela também não teve o apoio do diretor que a mandou para lá.
Haviam crianças de várias idades com suas famílias que não tinham onde morar, uma má
alimentação e as crianças eram impedidas de ingressarem em uma escola regular no país. Stacey
pensa em fica muito desanimada e pensa em desistir. Porém, abraça essa causa e tenta superar as
dificuldades mesmo não tendo recursos para os materiais que queria usar em sala de aula; com
amor e muita dedicação, usa boa parte de seu salário para melhorar aquele ambiente escolar,
pintando e o deixando mais acolhedor. A medida que o tempo vai passando, toda sua família
envolvida nesse projeto junto com ela, em suas reuniões com os pais pede que ajudem seus filhos,
utilizando a sala de tv, onde juntos irão aprendendo e reforçando o aprendizado das crianças e
fortalecendo essa relação entre eles.
Com a diversidade das idades das crianças a professora terá que ensinar seis níveis diferentes do
ensino fundamental ao mesmo tempo, ela consegue incluir aulas de música e arte e desenvolve
boas aulas com todos os problemas e estando grávida novamente ela não desiste.
Depois de muitas idas e vindas em busca de apoio o novo diretor, que depois de conhecer o local
da escola e sua realidade, começa a mandar material escolar para Stacey. Mesmo com todos os
problemas que a professora enfrenta ela consegue mostrar para aquelas crianças que mesmo nas
dificuldades jamais devemos desistir, que é preciso perseverança para que ocorram as mudanças
que irão melhorar a educação para todos. Assim, a professora fez uma grande transformação nas
crianças e em suas famílias.
O filme contribui muito para todos nós futuras pedagogas (os), pois não importam as dificuldades
e as condições das escolas que iremos encontrar, devemos priorizar a educação e o bem-estar dos
alunos.
 LIVRO - A Pedagogia na Escola das Diferenças - 2001

O livro foi escrito pelo sociólogo Philippe Perrenoud.


A narrativa fala dos fragmentos de uma sociologia do fracasso escolar
em relação ao entendimento das diferenças dos alunos. Considerando
as desigualdades sociais vigentes atualmente como corresponsáveis
pelos fracassos de muitos alunos nas escolas. Perrenoud nos oferece
uma pensata sobre a escola e a necessidade de ver as diferenças de
qualquer natureza como pressupostos a serem considerados para a
efetivação de um projeto escolar eficiente.  O apoio aos alunos, a individualização dos percursos e
a consideração dos contextos sociais e culturais se colocam para ele como ferramentas de trabalho
valiosas para professores e alunos.
Os relatos de Perrenoud, afirmam que a mesma didática destinada a um grupo relativamente
homogêneo de alunos pode ser considerada adequada, estimulante, interessante para uns, mas
inadequada, desestimulante e monótona para outros. Mesmo que esteja dentro do nível de
desenvolvimento cognitivo dos alunos. Daí a importância de um ensino diferenciado.
Antes de tudo é preciso vencer os preconceitos e os medos enfrentado pelos professores resistentes
as mudanças, medos em assumir o compromisso em adotar uma pedagogia diferenciada, que
busque vencer esse fracasso escolar. Ou seja, é buscar estratégias para trabalhar com os alunos
mais difíceis.
A maneira de avaliação também mostra a importância que a escola dá na construção do que
reconhece como sucesso ou fracasso o que interfere diretamente no desempenho escolar.
A obra é bem completa e mostra a necessidade de novas formas de ensino para minimizar o
fracasso escolar com a problemática da diferenciação pedagógica.
Os conteúdos abordados no contexto do livro me trouxeram um melhor entendimento,
aprofundamento e nova visão acerca da adoção de uma nova visão referente as dificuldades e o
reconhecimento das diferenças individuais existentes no processo de aprendizagem. Assim, a
minha reflexão como futura pedagoga sugere que a escola deva proporcionar formas
diversificadas de educação para que possa combater ou minimizar o fracasso escolar.
FILME - CÓDIGO PARA O INFERNO
Direção de: Harold Becker - Lançamento: 1998

No filme um agente do FBI Arthur Jeffries, que está


infiltrado em uma operação que não tem o resultado esperado ele se
torna um bode expiatório, sendo delegado apenas para pequenas
operações de rotina. Porém, tudo muda para ele quando decide
ajudar um garoto autista de apenas 9 anos chamado Simon Lynch ele adora enigmas, caça
palavras, mapas etc. e decifrou por acaso, um importante código de segurança dos sistemas do
governo americano Mercury o mais avançado código criptografado que custou bilhões de dólares
para ser desenvolvido.
A habilidade com que Simon desvendou o código mostrou a vulnerabilidade do mesmo,
especialmente se caísse nas mãos dos inimigos dos Estados Unidos.
O responsável pelo projeto Nick Kudrow, um agente da NSA manda eliminar essa ameaça
à segurança e a pessoa enviada acaba assassinando os pais do garoto deixando evidências de que
havia sido suicídio onde o pai mata a mãe e despois se suicida, mais não encontram Simon.
Arthur ao investigar encontra o garoto em um esconderijo e não acredita na versão do
suicídio e tem certeza que querem o garoto morto. Então, ele decidir protege-lo mesmo sem saber
quem quer mata-lo e por que.
Arthur Jeffries percebe que não pode confiar em ninguém. O tempo está passando e ele
percebe que para descobrir o que aconteceu e para sobreviver, precisa usar a especialidade do
garoto para que as pessoas que estão por trás de todos os acontecimentos sejam levadas a justiça.
A problemática do filme mostra um autista que só interage ou é estimulado por outra
pessoa, Simon vive em um mundo só dele no qual foi trabalhado uma rotina com a qual ele
convive, ignorando totalmente o exterior desse mundo.
Esse transtorno pode ser considerado como uma síndrome comportamental de um distúrbio
de desenvolvimento social com déficit de linguagem e alterações de comportamento.
Esse conteúdo enriquece meu conhecimento como futura pedagoga para trabalhar com as
diferenças e inclusões em sala de aula. É preciso mais aprofundamento nas diferentes frentes que
por ventura venha encontrar em sala de aula; para que possa para atender e ajudar da melhor
maneira os alunos.
LIVRO - LIBRAS
Conhecimento Além Dos Sinais (Pearson 2014)

O livro aborda o mundo da comunidade surda e sua cultura,


salientando a língua de sinais para a constituição da identidade surda.
Apresentando um relato da história dos surdos no Brasil e de como
foi desenvolvida a língua de sinais. Onde, cada país tem as suas
especificidades e a língua de sinais possui características comuns a
todas as línguas.
A perspectiva histórica faz uma retrospectiva sobre a surdez e a educação de surdos, de
como eram vistos e tratados ao longo dos séculos e com o misticismo existentes sobre eles no
mundo, como no Egito antigo que eram escolhidos por serem silenciosas; na Grécia era o oposto
eles eram exterminados por serem considerados defeituosos e ali priorizavam a beleza; em Roma
era comum que crianças surdas serem afogadas no rio Tibre. Existia um código “Justiniano” que
determinava que a pessoa surda que não falava não poderia herdar fortunas, ter alguma
propriedade ou fazer testamentos.
Parecia impossível a história da educação para os surdos, até que um pesquisador surdo
sueco Eriksson descreve essa educação em três fases:
1º 1760 – Pedro Ponce de Leon (1520-1584) um tutor nobre espanhol que se destacou no
ensino de surdos, seu objetivo era ensinar os alunos para que tivessem direitos a herdar heranças.
Entre os séculos XVI e XVIII as famílias contratavam tutores para ensinar suas crianças surdas e
seus métodos eram bastantes semelhantes, porém, guardavam segredos dos métodos e pouco se
sabe desse período.
2º 1760-1880 – no final do século XVIII três homens desconhecidos, fundam escolas para
surdos em diferentes países da Europa, com três formas diferentes. Na França, o fundador da
primeira escola para surdos do mundo. Abade Charles-Michel de L’Epee privilegia a língua de
sinais da França (LSF), que aprendeu a língua nas ruas de Paris e mudando sua forma do
individual para o coletivo e mostrando que todas as classes de modo geral, tinham os mesmos
direitos a educação, que mesmo sem falar o surdo era humano. Seus alunos tornaram seus
multiplicadores fundando escolas pelo mundo, inclusive no Brasil.
Thomas Braidwood da Inglaterra e Samuel Heinicke da Alemanha priorizavam a língua na
modalidade oral. Thomas usava a escrita e o alfabeto digital, já Samuel acreditava que a única
ferramenta deveria ser a palavra falada. Como se observa existe discordância entre eles sobre em
qual a melhor língua a ser usada na educação dos surdos, onde um defende o método visual o
outro defende o método oral.
Final do século XIX o oralismo foi dominando as escolas para surdos no mundo, sendo
decretado em Milão no Segundo Congresso Internacional de Educação Para Surdos como único
método a ser aplicado.
3º 1960 – os resultados do método oral não eram satisfatórios, os dados apontavam uma
superioridade de filhos de pais surdos do que os de pais ouvintes, foi proposto por Stokoe a
comunicação total, ou seja, que os surdos tenham acesso à linguagem orofacial, da amplificação
dos sinais e do alfabeto manual, que se expressem através da fala, dos sinais e do alfabeto manual.
Schlesinger (1978) sugeriu o uso de uma língua produzida em duas modalidades: A bimodalismo
– que refere a exposição ou uso de uma língua apenas, produzida em duas modalidades (oral e
gestual), outra forma seria o bilinguismo – que refere ao ensino de duas línguas para os surdos:
onde a 1ª seria a língua de sinais para o aprendizado da segunda, a língua majoritária – de
preferência escrita.
Em 1857 foi fundada no Brasil a primeira escola para surdos no RJ por D. Pedro II,
solicitando ao ministro da Republica francesa um professor surdo, sendo recomendado o profº
Huet, alunos brasileiros foram educados pela linguagem escrita do alfabeto digital e dos sinais.
Assim, a língua de sinais ensinadas por Huet passaram a ser usadas e conhecidas no Brasil.
A primeira escola para surdos em SP em 1929 o Instituto Santa Terezinha e em 1954 o
Instituto Educacional São Paulo (IESP), iniciativa de pais de crianças surdas.
Então, a Libra foi criada, junto com o Instituto Nacional De Educação Para Surdos (INES),
a partir de uma mistura entre a Língua Francesa de Sinais e de gestos já utilizados pelos surdos
brasileiros. Ela foi ganhando espaço pouco a pouco, mas sofreu uma grande derrota em
1880. Quando o congresso sobre surdez em Milão proibiu o uso das línguas de sinais no mundo,
porque acreditava que a leitura labial era a melhor forma de comunicação para os surdos. Isso não
fez com que eles parassem de se comunicar por sinais, mas atrasou a difusão da língua no país.
Com a persistência do uso e uma crescente busca por legitimidade da língua de sinais, a
Libras voltou a ser aceita. A luta pelo reconhecimento da língua, no entanto, não parou. Em 1993
uma nova batalha começou, com um projeto de lei que buscava regulamentar o idioma no país.
Quase dez anos depois, em 2002, a Língua Brasileira de Sinais foi finalmente reconhecida como
uma língua oficial do Brasil.
Foi possível observar durante toda a leitura que o ensino de libras envolve mais do que
sinais. Portanto, cabe aos professores e nós futuros pedagogos propiciar aos aprendizes uma visão
sobre os aspectos educacionais, linguísticos da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), bem como
sobre a cultura surda.
25 de Janeiro de 2020

MAC – USP 1950- 2000


Museu de Arte Contemporânea

Criado em 1963, o templo é considerado um dos mais importantes da América Latina. O


Museu de Arte Contemporânea (MAC USP) possui um acervo de mais de 10 mil obras, reunindo
esculturas, fotografias, desenhos, pinturas e obras de arte conceitual e contemporânea.
Tem em sua maioria obras particulares de Francisco Matarazzo Sobrinho e de sua mulher,
Yolanda Penteado. Além disso, reúne também o acervo que constituía o MAM (Museu de Arte
Moderna de SP). Dividido em dois prédios na Cidade Universitária (formado por uma biblioteca e
um arquivo documental) e no Parque do Ibirapuera (espaço expositivo).
O objetivo da visita e do relato é mostrar que através da arte nos museus em um processo
pedagógico e de comunicação, todos nós educadores atuantes e futuros pedagogos, podemos
desenvolver e estimular as crianças a um novo olhar para sua realidade patrimonial cultural e
artística. Alguns estudiosos afirmam que somente o exercício do artístico pode desenvolver certas
áreas do conhecimento como a percepção visual e auditiva, a expressão corporal e o
desenvolvimento das emoções.
Assim os museus, são uma ferramenta muito útil para que possamos observar de maneira
mais intensa as diversas manifestações artísticas que afloram nas
crianças, sejam elas contemporâneas; modernas ou não. Onde, as
atividades desenvolvidas com os alunos após uma visita ao museu,
pode proporcionar conhecimentos com as heranças culturais, outras
culturas, sensibilizando e ampliando a bagagem expressiva através
das diversas formas de expressões artísticas de um aprendizado que
estimule a imaginação.
Trabalhar com as crianças o desenho e suas formas variando
as ferramentas e favorecendo seus avanços; estimula sua
criatividade e leva ao desenvolvimento de suas experiências com traços, sons, cores e formas, da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) além, dos direitos de aprendizagem de explorar e
expressar.

Anita Malfatti - A Boba, 1915-1916 (óleo sobre tela).

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