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O filme foi produzido depois de uma grande seleção entre escolas francesas,
rendendo mais de 600 horas de gravação, foi muito bem editado para se tornar um
micro recorte da realidade social de um professor, sua turma e seus pais, a edição
do filme foi premiada com um César um dos maiores prêmios do cinema francês,
assim como foi indicado como melhor filme e melhor diretor para o European Film
Awards, o qual recebeu o prémio por melhor documentário. Sua estruturação não
tem efeitos mirabolantes e mostra-se simples e objetiva, porém compreendemos
ao assisti-lo que o simples bem-feito é digno de respeito.
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
A.A. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 1
PROF. SUZANA MOREIRA PACHECO
ACADÊMICA: JÚLIA ISADORA LASSAKOSKI
O título “Ser e ter” foi um dos conceitos que sinceramente foi difícil
compreender qual seria a profundidade da discussão que poderia possível com ele,
compreender que o “Ser” pode corresponde a cada aluno, a sua vivência e
essência, suas características e questões individuais, faz pensar sobre o papel
social da escola uma vez que muito mais do que ensinar conteúdos os educadores
são responsáveis pelo desenvolvimento dos seus alunos como integrantes de uma
sociedade, já o “Ter” compreenderia as habilidades e competências a serem
adquiridas durante o período escolar, relembrando aquilo que é o obvio, o papel
formador conteudista da instituição escolar, o ter aqui relaciona-se com a língua
escrita. O enredo do documentário retrata um cotidiano como já mencionado, mas
o pensamento mais forte em relação aos aspectos abordados foi ter a possibilidade
de observar as interações mais “sociais” do professor com seus alunos e com
familiares.
‘‘A ausência de intervenção das crianças acaba fazendo com que elas se
tornem hóspedes e não as habitantes desse espaço. Como hóspedes,
elas até podem se sentir acolhidas no espaço e usufruir de certa
hospitalidade, mas não será correto dele se apropriar, porque será como
tomar posse de algo que fora apenas emprestado ou concedido.’’
(NORNBERG, PACHECO, 2010, p. 71)
cima das mesas montadas trazem também um boletim da concepção de aluno que
habita aquele espaço diariamente.
Referência