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FICHAMENTO

ELINOR
GOLDSCHMIED

Página qualificada por Júlia Lassakoski

BIBLIOGRAFIA REFERENCIA: (2) AMICI DI ELINOR

• Elinor Sinnott nasceu em 1910 em uma família de classe • Ele voltou a Londres apenas em 1941.
média na zona rural de Gloucestershire, a quarta de sete Durante o resto do conflito, Guido trabalhou
filhos. constantemente para a BBC, fazendo
• Ela morreu em Londres em 27 de fevereiro de 2009. Ela transmissões de ondas curtas em Trieste, com
está enterrada no cemitério de Highgate, um cemitério o objetivo de combater a propaganda nazista.
histórico no norte de Londres. • Em 1942 casaram-se e em 1944 nasceu
Marco.
• O seu primeiro emprego é na escola de Dartington Hall,
em Devon, que na altura representava um dos pólos • Elinor começou a trabalhar no setor de saúde
culturais e políticos mais vivos e que a influenciou mental em 1940, em Bradford, onde cuidou de
profundamente, mudando decisivamente a sua visão do crianças deslocadas ou refugiadas como
mundo. chefe de uma creche residencial para 25
crianças entre 2 e 4 anos, cujo
• Em 1937 obteve uma bolsa de estudos no Departamento
de Saúde Mental da London School of Economics, onde comportamento era considerado incontrolável
se formou como assistente psiquiátrico. Aqui ele conhece [...] o primeiro núcleo das elaborações
Guido Goldschmied, um intelectual de Trieste de uma fundando a ideia da pessoa de referência. Em
família judia que emigrou para Londres imediatamente poucas semanas, sua situação psicológica
após a promulgação das leis raciais de 1938 na Itália. muda radicalmente e eles começam a se
• Em 1939, com a eclosão da guerra, a London School of comportar de maneira mais serena.
Economics foi transferida para Cambridge.
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• Nestes anos tem a oportunidade de conhecer e
• Esta primeira experiência levou-a, após uma
conviver com importantes personalidades no campo
nova mudança com a família para Trieste em
científico e cultural. Conecte-se com Anna Freud e
1954, a realizar dois filmes muito importantes
Dorothy Burlingham, que costumavam trabalhar com
em nome da Aldeia rodados no orfanato daquela
crianças problemáticas ou órfãos de guerra em uma
cidade, que Elinor já frequentava desde 1948.
creche residencial em Hampstead, na Nederfield
• O primeiro, "Vamos eu pelo menos brinco", diz
Road. A sua influência, aliada ao peso das ideias de
respeito à importância do brincar no
pensadores como Marx e Einstein, Goldschmied
desenvolvimento motor e psicoafetivo da criança
atribui um papel fundamental no desenvolvimento
em situação de mal-estar social e
posterior da sua abordagem ao mundo da infância.
institucionalização;
• Em 1946 mudou-se com Guido e Marco para Trieste,
ocupada pelos aliados. Lá ensinou inglês até 1948, • o segundo, "O adulto no mundo dos pequeninos",
quando foi morar em Milão. Aqui conheceu Elda feito com operadores e materiais lúdicos da Aldeia,
Scarzella, que desde 1945 abria e dirigia um negócio diz respeito ao papel e função do educador na
para receber mães solteiras ou menores, que relação com as crianças da creche do orfanato.
voltavam à cidade após o fim dos bombardeios e
ficavam sozinhas, grávidas ou com filhos • Elinor realizou um terceiro filme, de propriedade da
pequenos. A atividade acontece em seis edifícios Vila, “Direito da infância de toda criança” sobre a
pré-fabricados localizados no jardim do Palazzo ambientação do trabalho na creche.
Sormani, futura sede da biblioteca de Milão.
• Elinor apoia Scarzella, trabalhando sobretudo na REFERENCIA: (2) AMICI DI ELINOR
observação e brincadeira das crianças nos primeiros
três anos. Página qualificada por Júlia Lassakoski

• Desde então tem se dedicado à


produção de inúmeros filmes
educativos sobre o desenvolvimento
infantil, entre eles: “Crescimento
através da brincadeira: Parte 1- No
começo; Parte 2 - Mão na boca
(Desenvolvimento através da
REFERENCIA: (2) AMICI DI ELINOR

brincadeira: Parte 1 – No início, Parte


2 – Mão na boca, Parte 3 –
Movimentação).; Parte 3: Partindo'; “A
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Criança é o Pai do Homem”; “Oh, que Sei mesi e già al lavoro - Il Cestino dei Tesori
bagunça adorável!” Oh, que bagunça "Seis meses e já trabalhando - A cesta de tesouros"
linda!; “Não preciso de
brinquedos” “Manpower”
Manodopera.. A criança é o pai do
homem.
• Nesse período define o termo “cesta
do tesouro” para a brincadeira com
objetos propostos para bebês.
• No segundo semestre de 1959, ela
voltou a morar com o filho em
Londres, onde Marco, de quinze anos,
cursaria primeiro o ensino médio e Il gioco euristico con gli oggetti
depois a Architectural Association. O jogo heurístico com objetos
• De 1960 a 1965, ela foi inspetora do Conselho do • Em 1979 publicou seu primeiro livro "A criança no
Condado de Londres no campo da saúde mental berçário" (Fabbri Editori) e continuou a fazer filmes sobre
de crianças pequenas e continua a trabalhar em brincadeiras infantis no primeiro e segundo ano em várias
colaboração com o serviço social, como chefe do realidades italianas e estrangeiras.
Escritório de Bem-Estar e Educação da • Em 1996 foi lançado seu segundo livro, "Pessoas de zero
Autoridade de Educação do Interior de Londres, a três anos" (Junior Editore), escrito em parceria com
até ' 72. Sonia Jackson e publicado em 1994 em Londres.
• Suas visitas à Itália recomeçaram regularmente • Nos trinta anos em que trabalhou na área da formação de
de 1978 a 1998, duas ou três vezes por educadores em vários países (além de Itália, também
ano. Tece-se uma rede de contatos e troca de Inglaterra, Escócia, Espanha e França), Elinor não só
experiências, ainda hoje muito importante, para a desenvolveu a proposta do Jogo Heurístico para
formação de educadores e coordenadores de responder ao prazer exploratório de crianças entre os 12
creches em muitas realidades do norte e centro e os 20 meses, mas também propõe alguns critérios
da Itália; ele trabalha muito em Trento, Torino, básicos para a organização do quotidiano nas
San Giovanni Valdarno, Arezzo, Milão, Cinisello comunidades infantis, tais como: a importância de criar
Balsamo, Sesto San Giovanni, Cesena. Em cada pequenos grupos de crianças, cada um com uma pessoa
uma das suas viagens de consultoria e formação, de referência e num ambiente definido para garantir a
Elinor continua a dedicar um espaço de trabalho segurança emocional, a necessidade de atenção
às educadoras da Creche da Aldeia (desde o constante dos adultos para fomentar as capacidades
início aberta tanto às crianças hospedeiras da criativas das crianças e a consideração destas como
comunidade como às residentes no bairro) e pessoas com intencionalidade, pensamento e capacidade
mantém contactos sistemáticos com os de escolha.
formadores de todas as instituições com as quais
Página qualificada por Júlia Lassakoski
colabora.

AMBIENTE SATISFATÓRIO
• diferentemente de uma escola maternal, a creche é • [..] o melhor é escolher cores claras e não muito
um lugar para viver, além de trabalhar e brincar. O brilhantes para os itens básicos, para que as
ambiente físico deve levar em consideração essa funcionárias possam exercer sua criatividade em
função dupla, e combinar conforto e uma atmosfera murais, tapeçarias, móbiles, forros de almofada,
caseira com a praticidade de uma sala de aula de fotos e outros objetos facilmente removíveis e
uma escola maternal bem-administrada. Sua substituíveis. Os carpetes criam um efeito de mais
aparência como um todo deve ser interessante e
espaço, absorvem ruídos e são agradáveis para
prazerosa tanto para as crianças quanto para os
adultos. (1. P34) sentar. (1. P35)
• Em uma creche, precisamos fazer todo o possível
• Criar um ambiente visual satisfatório não é uma para manter baixo o nível de ruído [..] o ruído
tarefa que se faz uma só vez para sempre, mas produz estresse nas educadoras e inibe o
algo que precisa acontecer de forma contínua. P35
desenvolvimento da fala das crianças. P36,
• A área de entrada constitui uma declaração • [..] cheiros desagradáveis, provindos de roupas
pública, por parte da creche, de seus valores e molhadas ou de cestos de roupas ou lixos muito
prioridades. Qual mensagem ela passa? (1. P36) cheios, por exemplo, criam uma impressão
• O importante é examinar continuamente a área de extremamente desagradável também. (1. P36)
forma crítica, removendo todos os dias materiais
que já não têm mais importância. (1. P36)

Página qualificada por Júlia Lassakoski e Miguel Santos


• É importante que as educadoras sintam que sua • Envolver as crianças mais velhas na limpeza e
sala é atraente e bem--organizada o suficiente para na arrumação pode significar mais esforço por
que todos sintam prazer e satisfação ao entrar nela parte das educadoras, uma vez que é
a cada dia. A menos que se mantenha uma geralmente mais prático e rápido para os adultos
observação crítica, as pessoas ficam facilmente fazerem eles mesmos as tarefas. (1. P42)
acostumadas a uma sala de aparência caótica e
descuidada, o que pode ter um efeito
profundamente deprimente, sem que elas se deem
conta conscientemente. (1. p40)

• Outro fator muito importante, muitas vezes


negligenciado, é a necessidade de ter pelo menos
duas cadeiras para adultos em cada sala, para que
a educadora e uma mãe ou um pai possam sentar-
se e conversar confortavelmente. Toda sala para
grupos precisa de uma cadeira adequada para um
adulto segurar ou confortar uma criança. As
educadoras que habitualmente seguram as
crianças em seus braços, enquanto permanecem
de pé, correm sérios riscos de desenvolver
problemas de coluna. (1. P41)
Página qualificada por Júlia Lassakoski

A EDUCADORA
• Como organizadora, a educadora é responsável pelo uso do espaço, pela ventilação,
pela disposição dos móveis, pelo conforto dos lugares para sentar, pela aparência da
sala e por manter as coisas limpas e em bom estado, em cooperação com as demais
funcionárias. (1. P38)
• [..] o de facilitadora, depende dessa organização planejada de tempo, espaço e
materiais. Por meio de provisão e arranjo imaginativos dos materiais para o brincar, o
adulto possibilita às crianças que escolham e desenvolvam o seu brincar, por si
mesmas ou com outras. A sua presença atenta fornece ancoragem emocional para o
grupo de crianças, que sabe que ela irá intervir, caso necessário, como árbitro ou como
confortador. (1. P38)
• [..] como iniciador, o adulto encontra-se no comando da atividade de forma mais direta.
Ela pode trabalhar com um grupo pequeno, que requer sua total atenção, dando ajuda
técnica e encorajamento para aqueles que delas precisam [..] (1. P38)

Página qualificada por Júlia Lassakoski


Página qualificada por Júlia Lassakoski

PESSOA CHAVE
• Primeiro experimento feito em 1980, no Reino Unido. • O educador referência é o ponto em
Crianças, colocadas em situações cotidianas com caminho de escola e família. Apesar de que,
uma frequência enorme de troca de educadoras,
procuravam atenção em pessoas desconhecidas, em muitos casos, infelizmente, a necessidade
comportamento atípico vindo de crianças pequenas de afeto familiar da criança se torne uma área
cinzenta entre ela e o educador, a educadora
• A pesquisa procurou a fonte dessa necessidade de tem o papel fundamental e a possibilidade
afeto e atenção, o que deu razão a conclusão: as
crianças não conseguiam criar uma ligação relacional de conseguir mudar a relação entre a criança
com o adulto que cuidava por pouco tempo. e os pais, sendo então um mediador.
• Temos de considerar essa questão não somente do • Assim como a separação dos adultos
ponto de vista da criança, mas também do ponto de responsáveis para com a criança pode ser
vista da educadora que carrega a responsabilidade uma separação difícil. O senso
emocional. Pg54
de permanência da criança, principalmente em
• Em idades menores, crianças ainda não idade de berçário, é muito novo, o adulto
desenvolveram o senso de estar ali por uma responsável muitas vezes ir embora por um
motivação, então não criar um vínculo de afetividade
é prejudicial para o desenvolvimento da período curto de tempo é difícil para a criança.
aprendizagem. A educação da primeira infância, além Por isso, o educador referência é de
de motora, lógica e social é emocional. Educação extrema importância, para a criação do vínculo
emocional somente pode ser feita com vínculos de entre ambos e a confiança seja estabelecida,
afeto entre o educador e a criança. assim não haja sensação de abandono por
parte do responsável.

Página qualificada por Miguel Santos


• Alguns pais podem precisar de ajuda para Tendo uma relação de afeto por um
compreender que compartilhar amor e atenção longo período de tempo, o educador
com uma outra pessoa que cuida da criança não
é a mesma coisa que dividir uma maçã ou um referência pode, um dia, ter que se retirar da
sanduíche, situação em que quanto mais turma. Pelos mais diversos motivos,
pessoas houver, menos haverá para cada uma. permanentemente ou não, o educador ou,
O amor é aprendido através do amar, e em último caso, outra pessoa, deve
sabemos pelo trabalho de Rudolf Schaffer comunicar o que aconteceu com as crianças,
(1977) que, ao final de seu primeiro ano, a não gerando a ansiedade do abandono. Caso
maioria das crianças já formou vínculos com seja a transição para outro
muitas pessoas diferentes. Seu amor pelas suas educador referência, o antigo educador pode
mães não diminui de forma alguma com isso. sim comunicar a transição, com clareza para
Pg56
que não haja confusão

Página qualificada por Miguel Santos

OPORTUNIDADES LÚDICAS.
• Se quisermos que elas cresçam como cidadãos • O ambiente físico exerce uma grande influência
ativos e participativos, entretanto, precisamos sobre a maneira como as pessoas que trabalham
aceitar que mesmo às crianças menores deveria ser em creches percebem o seu trabalho, e também
dada a oportunidade de expressar suas opiniões e sobre a qualidade das experiências que elas são
sua parte na tomada de decisões, tão logo elas capazes de oferecer às crianças. P33
tenham competência para tanto. (1. P24) • [..] a atividade orquestrada em grupos grandes é
geralmente inapropriada para crianças dessa
• Isso ilustra duas questões: primeiro, que o brincar
idade, pois restringe e distorce suas brincadeiras
não depende da oferta de lugares especiais ou do
e seu aprendizado. (1. P38)
oferecimento de objetos chamados de “brinquedos”
para as crianças e segundo, que isso representa
• “Aparentemente, os pequenos detalhes não
apenas um elemento na promoção do
deveriam ser ignorados, pois é apenas por meio
desenvolvimento da criança; a preocupação e a
deles que grandes projetos são possíveis.“ -São
atenção por parte dos adultos podem ser muito
Jerônimo
mais cruciais. (1. P25)
• É correto e razoável valorizar mais alguns tipos de
brinquedo do que outros, criar con-dições nas quais
as crianças tenham mais probabilidade de escolher
atividades específicas e estimular o brincar
complexo e concentrado[..]. (1. P25)
Página qualificada por Júlia Lassakoski
• [...]uma experiência agradável de jogo oferece para
os bebês e para as crianças bem pequenas a
oportunidade de tomar iniciativa, concentração e
persistência. Para o adulto, enquanto as crianças
brincam, ele pode aprender a ocupar um papel de
sustentação da brincadeira, sem necessariamente
intervir diretamente e isso, por sua vez, oferece um
lugar especial para observar e conhecer sobre os
processos de cada menino e menina. (3. p. 55)

• O interesse da criança em observar seu entorno,


em senti-lo, apertá-lo, pegá-lo, jogá-lo parece
nunca esgotar-se. Dessa maneira, a criança vive
várias experiências, conhece a si mesma, aos
outros e o ambiente que a rodeia. Por esse motivo,
Kálló (2017, p. 19) afirma que “ [...] depende
claramente do adulto que o interesse da criança
pelo mundo que a rodeia se mantenha de forma
bem sucedida; e é também o adulto que deve
continuamente criar os requisitos e condições para
que uma brincadeira livre e independente possa
prosperar”. (3. p. 56)

CESTO DOS TESOUROS


• [...]Ela está certa em reclamar, e foi como • Ao observar proximamente um bebê com os
resposta a essa insatisfação demonstrada objetos contidos no Cesto de Tesouros, podemos
claramente por bebês dessa idade, com relação perceber quantas coisas diferentes ele faz com
aos brinquedos oferecidos, muitas vezes eles, olhando, tocando, apanhando-os, colocando-
limitados e desinteressantes, que o "Cesto de os na boca, lambendo-os, balançando-os, batendo
Tesouros" descrito neste capítulo foi inventado com eles no chão, juntando-os, deixando-os cair,
(Goldschmied, 1987). p114 selecionando e descartando o que o atrai ou não.
P115
• O Cesto de Tesouros reúne e oferece um foco
para uma rica variedade de objetos cotidianos, • Por meio das atividades de sugar, pôr na boca e
escolhidos para oferecer estímulos a esses manusear, os bebês estão descobrindo coisas a
diferentes sentidos. O uso do Cesto de tesouros respeito de peso, tamanho, formatos, texturas, sons
consiste em uma maneira de assegurar a e cheiros, e, quando escolhem um objeto, podemos
riqueza das experiências do bebê em um imaginar que estejam dizendo: "O que é isso?".
momento em que o cérebro está pronto para p115
receber, trazer conexões e assim utilizar essas
• Ao contrário dos brinquedos comprados, que
informações. p114
permanecem iguais até que sejam quebrados ou
que a criança esteja muito crescida para gostar
deles, um Cesto de Tesouros deve estar sempre
em mutação e em desenvolvimento. p117

Página qualificada por Laura Weber


• [...] É importante permitir que eles procedam de
acordo com seu próprio ritmo, e passem o tempo
que quiserem se acostumando com a aparência do
Cesto antes de começar a manipular e explorar os
objetos. Eles podem só ficar sentados, calmamente
olhando o Cesto, por até 15 minutos, antes que
decidam inclinar-se e buscar um objeto para
investigá-lo! p121
• Dois pontos fundamentais são salientados: (1) os
objetos devem ser feitos de materiais naturais, e não
de plástico; (2) o papel do adulto consiste em
garantir a segurança por meio da sua presença
atenta, mas não ativa. Uma vez que o bebê esteja
sentado junto ao cesto, não há necessidade de o
adulto intervir de nenhuma forma, a menos que a
criança mostre que precisa ser confortada ou que
necessita de cuidado físico. p125
• Nenhum destes objetos é feito de plástico, nenhum é
um "brinquedo comprado", e a maioria é de uso
comum e cotidiano para os adultos. p125 ( chaves,
colheres, grampos de madeira...)
Página qualificada por Laura Weber

• O cesto deve ter mais ou menos 35cm de diâmetro


e 15cm de altura ( é o tamanho do antebraço da
criança, conseguindo se apoiar atrás dele)
não é recomendado que tenha alças ou tampa e
que seja de um material resistente para que o bebê
possa se apoiar nele sem que ele vire.

• Os objetos devem ser sempre de materiais naturais


e substituidos a cada sessão.

Página qualificada por Laura Weber


• Esse período em que a criança já é capaz de sentar-se • [...] aqui estamos considerando o que
confortavelmente traz um pouquinho de uma autonomia que pode ser colocado à disposição da
é nova para o bebê, mas também traz novos problemas. criança que consegue sentar-se, mas
Todos já percebemos um bebê dessa idade alerta e que ainda permanece presa a um lugar
consciente do que acontece a sua volta, mas ao mesmo somente, o que pode ser um período
tempo “irritadiço”. A explicação comum que se dá a isso é de grande frustração. Ela pode ver e
que os dentes estão começando a nascer, o que às vezes ouvir as coisas, mas elas não estão ao
pode ser verdadeiro, mas também pode ser que ela esteja alcance de sua mão quando ela estica
simplesmente aborrecida. (1. P.114) o braço. (1. P115)
• Nenhum dos objetos contidos no Cesto é um “brinquedo • A atenção concentrada dos bebês pode
comprado”, e muitos podem ser encontrados no ambiente do durar até uma hora ou mais. Há dois
lar de crianças pequenas. Os pais, quando perguntados fatores por trás disso, e é difícil dizer
sobre as coisas preferidas de seus filhos para brincar, quase qual vem primeiro; na verdade, eles
sempre enfatizam a fascinação destes em relação a abrir operam em conjunto. Há a vívida
todos os armários da cozinha em busca de panelas, seu curiosidade da criança, que a variedade
interesse por caixas de sapato e sua alegria ao brincar com de objetos elicita, e sua vontade de
as chaves do carro. Assim que se tornam capazes de se praticar sua crescente habilidade de
mover por si mesmas, essas são as coisas que as crianças tomar posse, por sua própria vontade,
escolhem para brincar, o que nem sempre é conveniente daquilo que é novo, atraente e próximo.
para seus pais, e os conteúdos do Cesto de Tesouros são Junto a isso se encontra a confiança
selecionados, em parte, baseados nesse tipo de observação. que oferece a presença atenta, mas
(1. P115) não ativa, do adulto. (1. P.116)
Página qualificada por Júlia Lassakoski

• O fato de que o adulto não é ativo não significa que • PAPEL DO ADULTO
simplesmente colocamos o Cesto ao lado do bebê e • Talvez uma das coisas que o adulto possa
deixamos que ele brinque sozinho. Ele precisa da segurança achar difícil, em um primeiro momento, é
que a nossa presença interessada dá, quando ele encarar o não intervir, e sim permanecer calmo e
desafio que os objetos, que ele pode estar manipulando pela atento. (1. P118)
primeira vez, apresentam. (1. P116)
• É necessário, ainda, levar em conta os
• Notamos sua observação concentrada, sua habilidade para possíveis perigos que um bebê sentado
escolher e voltar a um item preferido que a atrai, às vezes junto a um Cesto de Tesouros pode correr
compartilhando seu prazer com o adulto responsivo. Ele não quando há crianças que já conseguem
tem dúvidas acerca da sua capacidade de selecionar e mover-se ao redor. Uma criança mais velha
experimentar. (1. p116) tem força para erguer objetos que são
muito pesados para um bebê, e em suas
• Os bebês, como os adultos, precisam de posições mãos uma pedra pesada, ou uma colher de
confortáveis para trabalhar. Aqueles que ainda não ficam metal, que são completamente seguras
muito firmes ao sentar podem cair e precisar de ajuda para para um bebê brincar, podem produzir
levantar-se. Eles precisarão de uma almofada atrás deles, se sérios danos em um instante. Isso não é
ainda tiverem a tendência de cair para trás. A melhor posição razão para privar o bebê das experiências
consiste em fazer com que cada bebê fique sentado em um interessantes que tais objetos podem ofe-
ângulo tal em relação ao Cesto que ele possa deixar um recer, mas enfatiza a importância da
cotovelo apoiado em sua beirada, e ao estender sua mão supervisão próxima, quando crianças de
possa alcançar com facilidade seus objetos – e por essa idades diferentes ficam na mesma sala. (1.
razão não mais do que três bebês devem ser acomodados ao P119)
mesmo tempo junto a um Cesto. (1. P118) Página qualificada por Júlia Lassakoski
• O Cesto de Tesouros oferece uma • P: Alguns desses itens não seriam anti-higiênicos,
oportunidade para observar a interação social podendo causar infecção cruzada? R: Como todos os
entre bebês em uma idade na qual se outros materiais para o brincar, o material contido em um
costumava dizer que eles não teriam interesse Cesto de Tesouros precisa de cuidado e manutenção
uns pelos outros. (1. P120) regulares. Todos os objetos sugeridos (p. 125-128) são
• Os bebês “abandonados e ilegítimos”, com os laváveis, secáveis ou descartáveis. Alguns (por exemplo,
quais Elinor Goldschmied trabalhou na Itália do a maçã) deverão ser substituídos a cada sessão.
pós-guerra, não interagiam uns com outros de Qualquer coisa que não possa ser limpa de forma
nenhuma forma, apesar de ficarem todo o adequada deve ser descartada. Se cuidados
tempo em que permaneciam acordados, corretamente, não há razão para pensar que os itens de
deitados ou sentados juntos uns com os outros um Cesto de Tesouros possam ter um risco mais alto de
em um cercadinho. Eles permaneciam calados, causar infecções do que os brinquedos convencionais.
sem sorrir, sem fazer barulhos, somente se Também precisamos lembrar que o cuidado em grupo
balançando para confortar a si mesmos, dos bebês apresenta em si mesmo um risco maior de
imersos em profundo isolamento. Esses bebês, infecções cruzadas. Os bebês que se sentem enfadados,
bem-cuidados do ponto de vista físico, não sem materiais para o brincar que sejam estimulantes,
tinham relações pessoais ou estímulos por ficam infelizes e apáticos. Há pesquisas que dizem que,
meio do brincar. Seu contato com suas mães quando os adultos se encontram em um estado se-
havia sido de tão curta duração que, tendo melhante, isto é, deprimidos e insatisfeitos, seu nível de
recebido tão pouco, também não podiam dar. imunidade a infecções se reduz. O mesmo vale para os
Eles não tiveram nenhuma oportunidade de bebês. (1. P122)
aprender os inícios do comportamento social.
(1. P120.)
Página qualificada por Júlia Lassakoski

DIRETRIZES PARA O USO DO CESTO DE TESOUROS

1. O cesto não deve ter menos de 351 mm de diâmetro e de 101 a 125 mm de altura. É essencial que tenha
um fundo plano, não tenha alças e seja resistente o suficiente para que o bebê possa apoiar-se nele sem
que ele vire. Ele deve ter lados retos e ser feito de material natural e resistente, e definitivamente não de
plástico. Elinor Goldshmied chegou a essas especificações por meio de sua longa experiência, mas cestos
desse tipo não são fáceis de encontrar, e provavelmente será necessário pedir que um especialista na
confecção de cestos os faça. Esse é um bom investimento, tanto para as creches comuns quanto para as
creches domiciliares, pois um cesto bem feito durará indefinidamente, ao passo que substitutos baratos
serão menos satisfatórios para os bebês e em geral se desconjuntam com facilidade.

2. Encha o cesto até a borda com objetos que permitam que o bebê tenha uma ampla gama de ação para
mexer neles e selecionar o que lhe atrair.

3. 3. Assegure-se de que o bebê está sentado confortavelmente (tendo uma almofada como apoio, caso
necessário). Se colocado de lado em re-lação ao cesto, certifique-se de que a borda do cesto fique próxima
o suficiente para que o bebê possa apoiar seu cotovelo nela.

Página qualificada por Júlia Lassakoski


4. O adulto deve ficar sentado próximo ao cesto, sem falar ou intervir, a menos que o bebê claramente precise
de atenção.

5. O Cesto de Tesouros deve sempre se transformar e se desenvolver, com a introdução de novos


objetos. Uma forma de introduzir a variedade é ter vários cestos estocados com itens diferentes, e usá-los
de maneira rotativa.

6. Os objetos no cesto precisam de cuidado e manutenção – lavá-los ou limpá-los regularmente, assim como
eliminar ou substituir itens estragados.

7. Se houver crianças mais velhas ao redor, crie um “espaço seguro” em um canto da sala, com um pedaço de
carpete ou alguns objetos colocados de forma a estabelecer um limite para os bebês sentados ao redor do
cesto. O adulto deve proteger os bebês de perturbações criadas por crianças que já conseguem se mover.

(1. P124-125)

Página qualificada por Júlia Lassakoski

ITENS SUGERIDOS PARA O CESTO DE TESOUROS


Nenhum destes objetos é feito de plástico, nenhum é um “brinquedo comprado”, e a maioria é de uso comum e
cotidiano para os adultos. O objetivo dessa coleção é oferecer o máximo de interesse por meio de:
• Tato: textura, formato, peso ; Olfato: uma variedade de cheiros ; Paladar: tem um alcance mais limitado, porém
possível ; Audição: sons como o de campainhas, tilintar, batidas, coisas sendo amassadas ; Visão: cor, forma,

Página qualificada por Júlia Lassakoski


comprimento, brilho

Objetos feitos de materiais Objetos de Madeira:


Objetos naturais:
naturais: Apito de bambu
Abóboras secas
Alças de sacolas feitas de Aro de cortina
Castanhas grandes
bambu Aro para guardanapos
Conchas
Anel de osso Caixinhas forradas com veludo
Cones de pinho, de diferentes
Bola de fios de lã Castanholas
tamanhos
Calçadeira de osso Chocalhos de vários tipos Cilindros:
Nozes grandes
Escova de dente bobinas, carretel de linha Colher ou
Núcleos de caroço de abacate
Escova de madeira para espátula
Pedaço de esponja
unhas Contas coloridas presas em cordas
Pedra-pomes
Pequena escova para Cubos – pequenos pedaços de
Penas grandes
sapatos madeira
Pequena esponja natural
Pequenos cestos Pequeno tambor de madeira
Rolhas de tamanho grande
Pincel de pintura Pregadores de roupa de dois tipos
Seixos grandes
Pincel para barba diferentes
Um limão
Tapetinho de ráfia Tigelinha virada
Uma maçã
Xícara de cafezinho
Página qualificada por Júlia Lassakoski
Objetos de metal: Bolsinha de couro com zíper
Apito de escoteiros Pequeno cinzeiro Bonequinha de retalhos
Aros de chaveiros entrelaçados Pequeno espelho com moldura Estojo de couro para óculos
Aros de cortina de metal de metal “Osso” de borracha para
Bijuteria Pequeno funil cãezinhos “Ovos” de mármore
Campainha de bicicleta Tampa de perfume grande colorido
Clipes de papel Coador de chá Tampas para latas – vários tipos Pedaços de tubos de borracha
Colheres de vários tamanhos Triângulo de metal Plugue de banheira com a
Copo grande de metal Trompete de brinquedo correntinha Puff de maquiagem
Escova para limpar garrafas Vários sinos feito de veludo
Espremedor de alho Xícara para ovos de metal Saco de feijões
Espremedor de frutas Saquinhos de pano contendo
Forminhas Infusor de chá Objetos feitos de couro, lavanda, alecrim, tomilho, cravos-
Latas fechadas contendo arroz, têxteis, borracha e pele da-índia Ursinho de pelúcia
feijões, pedrinhas, etc. Aros para cãezinhos
Latinhas com as bordas lixadas Bola de borracha Papel e papelão
(sem partes afiadas) Bola de golfe Cilindros de papelão provenientes
Molho de chaves

(1. P 125-128)
Bola de pele de tubos de toalhas de papel
Pedaços de correntes de Bola de tênis Papel impermeável
diferentes tipos Bolsa de couro Papel laminado
Pequena flauta Bolsa decorada com contas Pequenas caixas de papelão
Pequeno batedor de ovos Pequeno caderno com espiral

JOGO HEURÍSTICO
• O aprendizado heurístico é definido no Dicionário
Oxford como “um sistema de educação sob o qual o
pupilo é treinado para descobrir as coisas por si
mesmo”. (1. P147)
• Ao usarmos a expressão específica “brincar
heurístico”, queremos chamar atenção para a
enorme importância desse tipo de atividade
exploratória espontânea, dando a ela o significado e
a importância que realmente merece. (1. P147)
• Diz-se muitas vezes que a concentração que
observamos nos bebês sentados junto a um Cesto
de Tesouros é perdida quando eles aprendem a se
deslocar de um lugar para outro. [..] Na verdade, a
criança está nos dizendo: “Há outras coisas que
quero fazer primeiro”. Seu nível de competência não
pode ser satisfeito por um material para o brincar em
que há necessariamente uma resposta “correta”,
determinada pelos adultos. (1. P148)
Página qualificada por Júlia Lassakoski
• A observação de crianças dessa idade lembra a
• Grande parte do trabalho do adulto é feito fora
antiga história de Arquimedes no banho. Quando
da sessão de brincar heurístico. Ele coletará
descobriu a lei de deslocamento da água devido ao
objetos, cuidando deles, assegurando-se de que
volume do seu corpo, diz-se que ele saltou de
aqueles que estejam porventura danificados
dentro da banheira gritando exultante: “Eureka –
sejam consertados e lavados, caso necessário,
encontrei!”. A palavra grega eurisko, da qual é
ou jogados fora, além de pensar em novos tipos
derivada nossa palavra “heurístico”, significa “serve
de itens interessantes. (1. P155)
para descobrir ou alcançar a compreensão de
• É recomendável não fazer um pedido para
algo”. (1. P148
todas as crianças, do tipo “Quem vai me
• O brincar heurístico é uma abordagem, e não uma
ajudar?”, pois há sempre o risco de que a
prescrição. Não há uma única maneira correta de
resposta seja “Eu, não”. Uma tática melhor
fazê-lo, e pessoas em centros diferentes terão suas
consiste em dar um objeto para uma criança que
próprias ideias e juntarão seus próprios materiais.
esteja próxima, um rolo para cabelos, digamos, e
Com efeito, um dos grandes méritos dessa
indicar por meio de gestos que ela deve colocá-lo
abordagem é que ela liberta a criatividade dos
na sacola aberta. (1. P156)
adultos e torna a tarefa de cuidar das crianças
• Enfatizamos ainda que nenhuma
muito mais estimulante. (1. P149)
dessas diretrizes é absoluta, e elas não devem
• A partir da massa de objetos disponíveis,
ser obedecidas a ponto de fazer com que
elas selecionam, discriminam e comparam,
a cuidadora se comporte de uma maneira
arrumam em séries, colocam por meio de fendas e
não natural ou que rejeite a criança. (1. P157)
empilham, rolam objetos e testam seu equilíbrio,
com concentração, habilidade de
manipulação crescente e evidente satisfação.
(1. P151) Página qualificada por Júlia Lassakoski

• Não sugerimos que uma sessão de brincar


heurístico seja oferecida às crianças todos os dias,
e as educadoras devem exercer seu direito de
escolha a respeito dessa questão. É vantajoso
vincular a sessão a um sentimento de que ela é
uma ocasião especial, o que lembrará os adultos da
necessidade de criar um momento em que não
serão interrompidos por telefones que tocam ou
outras distrações. (1. P157)
• Para os grupos maiores, é melhor quando há a
possibilidade de separar uma sala ou área
específica da creche apenas para o brincar
heurístico (mesmo que ela seja usada também para
outros propósitos), equipada com carpete, ganchos
para pendurar as sacolas e cadeiras para os
adultos. Em outros centros, isso raramente é
possível, mas com criatividade é possível
estabelecer condições para que uma sessão de
brincar heurístico possa acontecer.(1. P158)

Página qualificada por Júlia Lassakoski


Existem algumas questões organizacionais básicas que devem ser observadas para que as
crianças obtenham máxima satisfação.
1. Materiais para o brincar: devem ser oferecidas no mínimo 15 variedades, com uma
sacola que possa ser fechada com uma corda para cada uma.[..]
2. É necessário um espaço claramente definido para cada sessão, grande o suficiente para
que as crianças possam movimentar-se livremente.[..]
3. Todos os outros materiais para o brincar devem ser guardados durante o período
escolhido para essa atividade.
4. Um período limitado do dia deve ser selecionado e reservado para o brincar heurístico
com objetos. Uma hora é o período ideal[..]
5. Para evitar que as crianças fiquem amontoadas em um mesmo local, deve-se utilizar o
espaço disponível em sua totalidade. Para esse fim, o adulto, ao preparar a sessão,
distribui latas de tamanhos variados pela sala ou área de brincar.[..]
6. À medida que a criança fica absorta pela exploração, os objetos ficarão espalhados pelo
chão. Eles precisam ser silenciosamente reorganizados de tempos em tempos, para que
o material sempre pareça convidativo.
7. A cuidadora mantém as sacolas vazias ao lado da sua cadeira, até que decida que é
hora de os itens serem coletados pelas crianças ao fim da sessão. Sempre se deve dar
tempo suficiente (15 minutos, digamos) para a arrumação, para que não haja pressa e
essa atividade seja tão prazerosa quanto o brincar em si.
(1. p. 154-155)
Página qualificada por Júlia Lassakoski

• Há três razões para enfatizar a diretriz de que a • Um dos aspectos atraentes e criativos desses
cuidadora deve permanecer sentada enquanto materiais variados está na infinidade de
as crianças coletam os itens. combinações possíveis, que vão muito além da
1. A primeira, e talvez a mais importante, é que imaginação de qualquer pessoa. Foi calculado
isso protege a coluna do adulto, que seria que quatro sacolas, tendo 60 itens cada,
afetada pelo esforço de juntar do chão um oferecem a possibilidade de 13.871.842
grande número de objetos. combinações.
2. A segunda é que isso reforça a política de
“reorganizar ao acabar”, o que é um hábito
muito útil para as crianças, e para qualquer
pessoa, aprenderem.
3. A terceira é que isso oferece uma maneira
natural de expandir o vocabulário em
desenvolvimento das crianças, à medida que
elas identificam pelo nome cada item que
trazem para ser colocado na sacola. Além
disso, as crianças estarão praticando a seleção
e a discriminação entre diferentes categorias de
objetos, o que é o primeiro estágio
da habilidade de classificar, que leva finalmente
ao conceito matemático de grupos. ( 1. p156)
Página qualificada por Júlia Lassakoski
MATERIAIS PARA O BRINCAR HEURÍSTICO
A ser obtidos ou manufaturados
• Castanhas grandes
• Chaves velhas, em molhos pequenos
• Cilindros de papelão de todo tipo (como os que vêm em rolos de papel-toalha, papel
contact e para computador)
• Conchas de moluscos

Página qualificada por Júlia Lassakoski


• Cones de pinho
• Latas e recipientes de tamanhos variados Pompons de lã, não muito grandes, em cores
primárias Restos de madeira de carpintaria Rolhas
• Sacolas e caixas pequenas Tampas de latas de metal Tiras de veludo, seda e renda
A ser comprados
• Argolas de cortina, de madeira e metal
• Bolas de pingue-pongue
• Botões grandes de marfim
• Pedaços de correntes com diferentes comprimentos e tamanhos de elos
• Prendedores de roupa
• Rolhas pequenas e grandes
• Rolos para cabelo de diâmetros diferentes
• Tapetes de borracha
(1. P160)

REFERÊNCIAS
(1) GOLDSCHMIED, Elinor; JACKSON, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em
creche. 2. ed. Porto Alegre; Penso, 2008.
(2) AMICI DI ELINOR. Disponível em: <http://www.amicidielinor.it/> Acessado em: 22 de
maio de 2023
(3) FOCHI, Paulo Sergio; FOCESI, Luciane Varisco. AS CONTRIBUIÇÕES DE ELINOR
GOLDSCHMIED PARA A CONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA COM BEBÊS E CRIANÇAS BEM
PEQUENAS

LISTA DE IMAGENS
• CESTO DOS TESOUROS https://vimeo.com/90218407
• BRINCAR HEIRÍSTICO https://vimeo.com/90301661

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