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A Metrica Quantica
A Metrica Quantica
Sumário
1 Introdução 2
2 Espaços Métricos 3
4 Sequências 14
4.1 Convergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5 Topologia quântica-I 21
6 Funções contínuas 25
8 Topologia quântica-II 33
Resumo
Palavras-chave
1 Introdução
1 2
0 3 3 1
←. . . • • • • • • •
pp p p p p
0 1 1 1 1 1 1
6 5 4 3 2
2
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1
lim =1
n→∞ n
2 Espaços Métricos
(M 1) d(x, y) ≥ 0 e d(x, y) = 0 ⇐⇒ x = y;
(M 2) d(x, y) = d(y, x)
Nestas condições dizemos que d é uma métrica sobre M e que d(x, y) é a distância
do elemento x ao elemento y. O par (M, d) é o que denominamos de espaço
métrico.
d : ] 0, 1 ] × ] 0, 1 ] −→ R
deĄnida por
d(x, y) = min¶ ♣x − y♣, 1 − ♣x − y♣ ♢
3
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Daqui resulta
1
x,
se 0 < x ≤ ;
2
d(x, 1) = (1)
1 − x, 1
se ≤ x ≤ 1.
2
d(x, 1)
1
p
1
p
x ←
•
◦ p • ⊣ •
x
0 1
2
1 0 1
2 1
◦0
• 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
• Régua quântica
4
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
•◦0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
Subespaços
5
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Exemplos:
1 1 1 1 1
a) Sejam p = 1 e X = :n∈N = , , , , . . . . Geometrica-
n+1 2 3 4 5
mente
••••• • • • • • •
p=1
0 ← . . . 51 14 1
3
1
2
1
n o
d(1, X) = inf d(1, x) : x ∈ :n∈N
n+1
1
= inf d 1, :n∈N
n+1
1
= inf :n∈N =0
n+1
M
0 1
X • p=1
0 1
2
Tudo isso, que à primeira vista parece excesso de irrazão, na verdade é o efeito
da Ąnura e da extensão do espírito humano e o método para encontrar verdades até
então desconhecidas. (Voltaire)
6
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
x = (x1 , x2 ) e y = (y1 , y2 ) ∈ M1 × M2 = M
D1 , D2 , D3 : M × M −→ R (2)
dadas por
q
D1 (x, y) = d12 (x1 , y1 ) + d22 (x2 , y2 ) (3)
Pode ser mostrado que (M, D1 ), (M, D2 ) e (M, D3 ) são também espaços
métricos. Observe que x1 , y1 ∈ M1 e x2 , y2 ∈ M2 de modo que d1 (x1 , y1 ) é
calculado no espaço (M1 , d1 ) enquanto d2 (x2 , y2 ) é calculado no espaço (M2 , d2 ),
a imagem a seguir ilustra melhor
M1 ×M2
y2 • •y
x2 • •x
(M2 , d2 )
• • (M1 , d1 )
x1 y1
7
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
O que foi feito aqui para dois espaços métricos pode ser estendido facilmente
para uma quantidade arbitrária de espaços métricos.
1
1 •◦ 0 ◦
•
0,1
0,2
x = (x1 , x2 )
• 0,3
0,4
0,5
y = (y1 , y2 )
0,4
• •
0,3
0,2
0,1
•◦ •◦ 0 ◦
• •0
◦ •1
◦
0 1 ◦0
• 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
Exemplo:
3 3
Vamos provar que no quadrado quântico a distância do ponto B , ao
1 1 5 5
vértice superior direito é o dobro da distância do ponto A , ao mesmo
5 5
vértice.
0 ◦• 1 • P =(1, 1)
0,1
0,2
0,3
0,4 •B
0,5
0,4
0,3
0,2 •A
0,1
0 ◦
• •◦ ◦•1
◦0
• 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
8
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Temos d1 = d2 = d, onde
Substituindo em (4)
Temos 1 1 1 1
d , 1 = min −1 , 1− −1 =
5 5 5 5
O cálculo da outra distância
Portanto
D1 (B, P ) = 2 D1 (A, P )
9
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Observe que para encontrar uma bola aberta devemos sempre resolver a
inequação
d(x, p) < r, no conjunto universo U = M.
a + b − ♣a − b♣
Para resolver essa inequação podemos utilizar min¶ a, b ♢ = ,
2
temos
1 − 2 ♣x − p♣ − 1
min¶ ♣x − p♣, 1 − ♣x − p♣ ♢ =
2
Devemos resolver a inequação
1 − 2 ♣x − p♣ − 1
< r, para 0 < x ≤ 1
2
1
No caso particular de p = 1 e r = ao invés de lidar diretamente com a
4
inequação
1 1
B 1; = x ∈ ] 0, 1 ] : d(x, 1) = min¶ ♣x − 1♣, 1 − ♣x − 1♣ ♢ <
4 4
1
x,
se 0 < x ≤ ;
2
d(x, 1) =
1 − x, 1
se ≤ x ≤ 1.
2
10
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1 i 1h [ i3 i
B 1; = 0, ,1
4 4 4
1 3
0 1
4 4
1 3
0 1
4 4
↰ ↱ ] 0, 1 ]
◦0
• 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
0 r 1−r 1 0 r 1 0 1
•◦
1
] 0, r [ ∪ ] 1 − r, 1 ], se 0 < r ≤ 2 ;
B(1; r) =
] 0, 1 ], 1
se r > .
2
11
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1 1
• • (1,1) • • (1,1)
3
4 ◦
• •◦
1
2 =⇒
1
4 ◦
• •◦
◦
• ◦1
• 1
◦
•
3
• •◦ •◦ •◦ •
0 4 2 4 1 0 1
1
No entanto, construiremos a bola B (1, 1); na métrica
4
q
D1 (x, y) = d 2 (x1 , y1 ) + d 2 (x2 , y2 )
1 •◦
x = (x1 , x2 )
•
x = (x1 , x2 ) = (x, y)
y = (y1 , y2 )
•
y = (y1 , y2 ) = (1, 1)
•◦ •◦
0 1
Temos
1 1
B (1, 1); = (x, y) ∈ ] 0, 1 ]×] 0, 1 ] : D1 (x, y); (1, 1) <
4 4
12
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1
q
D1 (x, y); (1, 1) = d 2 (x, 1) + d 2 (y, 1) <
4
Consideremos as equações
1 •◦
1 − x, 1
≤ x ≤ 1.
2 d(x, 1) = x d(x, 1) = 1−x
d(y, 1) = y d(y, 1) = y
(I) (II)
•◦ •◦
0 1 1
2
1
q
D1 (x, y); (1, 1) = d 2 (x, 1) + d 2 (y, 1) <
4
torna-se
p 1
(I) d(x, 1) = x, d(y, 1) = y ⇒ (x − 0)2 + (y − 0)2 <
4
p 1
(II) d(x, 1) = 1 − x, d(y, 1) = y ⇒ (x − 1)2 + (y − 0)2 <
4
p 1
(III) d(x, 1) = 1 − x, d(y, 1) = 1 − y ⇒ (x − 1)2 + (y − 1)2 <
4
p 1
(IV) d(x, 1) = x, d(y, 1) = 1 − y ⇒ (x − 0)2 + (y − 1)2 <
4
13
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1
(0,1) ◦
• • (1,1) 1•
◦ •◦ •◦ •
3
4 •◦ •◦
1
2 =⇒
1
4 •◦ •◦
(0,0) ◦
• 1 1 3
•◦ (1,0) •◦ •◦ •◦ •◦
0 4 2 4 1 0 1
Bolas em subespaços
4 Sequências
x : N −→ M
n 7−→ x(n)
14
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
4.1 Convergência
∀ n ≥ n0 ⇒ d(xn , a) < ε
∃ε > 0 : ∀ n0 ∈ N, ∃ n ≥ n0 ∧ d(xn , a) ≥ ε
Para indicar que (xn ) converge para a, usa-se uma das notações
15
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1
Exemplo: A sequência ( ) converge para 0 no espaço euclidiano ([ 0, 1 ], µ),
n
provaremos que o Ślimite quânticoŠ desta sequência vale
1
lim =1
n→∞ n
∀ n ≥ n0 ⇒ d(xn , 1) < ε
ou ainda
1 1
∀ n ≥ n0 ⇒ min −1 , 1− −1 <ε
n n
isto é n 1 1o
∀ n ≥ n0 ⇒ min 1− , <ε
n n
Temos n 1 1o 1
min 1− , = , ∀ n ≥ 2.
n n n
1 1
Portanto, é suĄciente tomar < ε, isto é, n0 > .
n ε
1
Vejamos uma interpretação geométrica. Fixando, por exemplo, ε = ,
5
1
devemos ter n0 > 1 = 5, isto implica que todos os termos da sequência , a partir
5
1
do quinto, devem cair dentro da bola B 1; ε = , conĄra:
5
← ... ••• • • • • • • •
] 0, 1 ] •◦ pp p p p p p •
0 1 1 1 1 1 1 1
7 6 5 4 3 2
1
B 1; •◦ •◦ ◦
• •
5
1 1 1 1
xn = , 1− , yn = 1− ,
n+1 n+1 n+1 n+1
1 1 1 1
zn = , , tn = 1− , 1−
n+1 n+1 n+1 n+1
16
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1
(0,1) ◦
• • (1,1) 1•
◦ •◦ •◦ •
••• •• ••• ••
• x •• • ••
−→
3
• 3 •t •◦ • • •◦
−→
4
• x2 • t2 3 • •
1
2 • •
• z2 • y2 • •
−→
1
4 • z3 • y3 •◦ • • •◦
• •• • ••
−→
••• •• ••• ••
(0,0) ◦
• 1 1 3
•◦ (1,0) •◦ •◦ •◦ •◦
0 4 2 4 1 0 1
1 1 1 1
lim , 1− = (1, 1), lim 1− , = (1, 1)
n→∞ n+1 n+1 n→∞ n+1 n+1
1 1 1 1
lim , = (1, 1), lim 1− , 1− = (1, 1)
n→∞ n+1 n+1 n→∞ n+1 n+1
1
A imagem anterior ilustra o fato de que a bola B (1, 1); contém todos
4
os termos das sequências, a partir de uma certa ordem.
∃ r > 0 : B(p; r) ⊂ X.
17
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
M
0 1
X • p=1
0 1
2
M
0 1
X • p=1
0 1
2
1
B(1; 4)
0 1
4
3
4
1
0 r 1−r 1 0 r 1 0 1
•◦
18
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1
◦
• • (1,1) 1•
◦ •◦ •◦ •
•◦ •◦
1 1
2 2
•◦ •◦
◦
• 1
•◦ •◦ •◦ 1
•◦ •◦
0 2 1 0 2 1
1
A imagem da direita ilustra como a bola B (1, 1); intercepta o quadrado
4
e o seu complementar.
Proposição 1. Seja (M, d) um espaço métrico, X ⊂ M e p ∈ M .
Prova: Seja p ∈ ∂X, para provar que d(p, X) = inf¶ d(p, x) : x ∈ X ♢ = 0, dado
ε > 0 arbitrário devemos exibir x ∈ X de modo que d(p, x) < ε. De fato, pela
deĄnição de ponto fronteira, para todo ε > 0 temos B(p; ε) ∩ X ≠ ∅, o que
implica que para todo ε > 0 existe x ∈ X tal que d(p, x) < ε. ■
DeĄnição 9 (Ponto aderente). Seja (M, d) um espaço métrico e X ⊂ M . Um
ponto p ∈ M se diz ponto aderente ao conjunto X se
B(p; r) ∩ X ̸= ∅, ∀ r > 0.
19
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
← . . . •••••• • • • • • •
] 0, 1 ]
•◦ pp p p p p p •
0 11 1 1 1 1 p=1
76 5 4 3 2
1
B 1; •◦ •◦ ◦
• •
5
0 r 1−r 1 0 r 1 0 1
•◦
justiĄcamos a aĄrmativa.
Teorema 1. Seja (M, d) um espaço métrico. Se p ∈ M e X ⊂ M , então
d(p, X) = 0 ⇐⇒ p ∈ X.
20
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
5 Topologia quântica-I
ŞO que a teoria quântica revelou é tão espantoso que mais parece Ącção
cientíĄca: as partículas podem estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo.
(Uma experiência muito recente mostrou que uma partícula pode estar em até 3
mil lugares!) O mesmo ŚobjetoŠ pode aparentar ser uma partícula, localizada em
um lugar determinado, ou uma onda, espalhada pelo espaço e pelo tempo.Ť
p(1, 1) p(1, 1)
1•
◦ • 1•
◦ •
R4 R3
2
3 ◦
•
1
3 ◦
•
R1 R2
◦
• ◦
• ◦
• ◦
• ◦
• ◦
•
0 1 0 1 2 1
3 3
21
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Temos
np 1o
= inf d 2 (x, 1) + d 2 (y, 1) : 0 < x, y ≤
3
Utilizando a equação
1
x,
se 0 < x ≤ ;
2
d(x, 1) =
1 − x, 1
se ≤ x ≤ 1.
2
Então
1 1
0<x≤ ⇒ 0 < x2 ≤
3 9
1
Analogamente, 0 < y 2 ≤ . Portanto
9
√
2 2 2
p 2
0<x + y ≤ ⇒ 0 < x2 + y 2 ≤
9 3
Sendo assim √ i
p i 2
F (x, y) = x2 + y2 ∈ 0,
3
Portanto
√ i
i 2
d (1, 1), R1 = inf 0, =0
3
O fato de uma partícula quântica poder está em vários lugares ao mesmo tempo
se deve ao seu comportamento ondulatório, a ela está associada uma onda; de
modo similar, mostraremos oportunamente que esta é a razão pela qual um ponto
do universo quântico pode estar em uma quantidade arbitrariamente grande de
lugares.
22
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Ondas geométricas
Ou seja, uma onda é uma bola aberta, estamos apenas − inspirados nas
ondas de De Broglie − mudando a nomenclatura no presente contexto.
p(1, 1) p(1, 1)
1•
◦ • 1•
◦ •◦ •◦ •
R4 R3
◦• •◦
2
3 ◦
• 2
3 •◦
1
3 ◦
• 1
3 ◦•
•◦ •◦
R1 R2
◦
• ◦
• ◦
• •◦ •◦ •◦ •◦ •◦ •◦ •◦
0 1 2 1 0 1 2 1
3 3 3 3
23
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
d(p, R) = 0 ⇐⇒ O(p; r) ∩ R =
̸ ∅, ∀ r > 0.
1•
◦ (1, 1)
◦
•
p
•
p p
0 1 ◦
•
B A
•
p
◦
• ◦
• ◦
• ◦
•
0 1
Tudo isso, que à primeira vista parece excesso de irrazão, na verdade é o efeito
da Ąnura e da extensão do espírito humano e o método para encontrar verdades até
então desconhecidas. (Voltaire)
24
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
6 Funções contínuas
Uma deĄnição equivalente de continuidade pode ser dada via bolas abertas:
Uma função f : (M, d1 ) −→ (N, d2 ) é contínua no ponto a ∈ M se, e somente
se, dada arbitrariamente uma bola B f (a); ε existe uma bola B(a; δ) de modo
(M, d1 ) (N, d2 )
x • f (x) •
f
•a ε • f (a)
δ
∃δ > 0 ∀ε > 0
propriedade: para toda bola de centro a, isto é, B(a; δ), podemos exibir um
ponto xδ ∈ B(a; δ) tal que f (xδ ) ̸∈ B f (a); ε0 .
∀ ∃ ∀ x ∈ B(a; δ) ⇒ f (x) ∈ B f (a); ε
ε>0 δ>0 x
∃ ∀ ∃ xδ ∈ B(a; δ) ∧ f (xδ ) ̸∈ B f (a); ε0
ε0 > 0 δ > 0 xδ
25
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1 1
6 (1 − 2 x), se 0 ≤ x < 2 ;
f (x) =
1 (7 − 2 x), se 1 ≤ x ≤ 1.
6 2
f (x)
1 •
p p p p p p
5
6 •
3
6
1
6 •
0 1
◦•p p1 x
2
1
O gráĄco possui um salto no ponto x = , a função f é contínua (inclusive)
2
neste ponto!
1 1
,
se ε ≥ ;
4 6
δ(ε) =
3 ε, 1
se ε < .
6
2
Por exemplo, a seguir fazemos uma simulação gráĄca, para ε = :
6
26
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
f (x)
1• 1 •
p p p p p p
5
6 •
4
6 ◦
•
3
6
2
6 ◦
•
1
6 •
0•
◦ ] ◦•p [3 p1 x
0 1 1
4 2 4
1
A bola B 1; δ = foi desenhada tendo em conta o ŚgabaritoŠ.
4
Exemplo: A função f : ( ] 0, 1 ], d) −→ ( ] 0, 1 ], µ) dada por f (x) = x (iden-
tidade) é descontínua no ponto
x = 1. Lembramos a descontinuidade em
símbolos
∃ ∀ ∃ xδ ∈ B(a; δ) ∧ f (xδ ) ̸∈ B f (a); ε0
ε0 > 0 δ > 0 xδ
Com efeito, vamos centrar uma bola em f (1) = 1, de raio, por exemplo,
1
ε0 = :
4
1 3
B f (1); = ,1
4 4
Nota: Ver eq. (6), p. 14.
Vamos mostrar que, qualquer que seja δ > 0, na bola B(1; δ) encontraremos
1
um ponto xδ de modo que f (xδ ) ̸∈ B f (1); .
4
δ
Tendo em conta o gabarito, podemos tomar, por exemplo, xδ = . Observe
2
δ 3 3
f (xδ ) = xδ = ≤ ⇐⇒ δ ≤
2 4 2
3 1
Se δ > , temos B(1; δ) = ] 0, 1 ], podemos tomar, por exemplo, xδ = .
2 2
27
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
∃ ∀ ∃ xδ ∈ B(a; δ) ∧ f (xδ ) ̸∈ B f (a); ε0
ε0 > 0 δ > 0 x δ
1 1
δ
= ] 43 , 1 ]
ε0 = 4
xδ = 2
= xδ B f (1); 4
B(1; δ) = ] 0, δ [ ∪ ] 1 − δ, 1 ]
1• •f (x) = x
1
B f (1); 4
3
]
1
p
f (xδ )
•◦ • ◦
• 1p ◦
• •
0 δ 2 1−δ 1
xδ
f1 : M −→ N1 , . . . , fn : M −→ Nn
28
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Corolário 1. Se as n funções
f1 : M1 −→ N1 , f2 : M2 −→ N2 ,..., fn : Mn −→ Nn
x1 7−→ f1 (x1 ) x2 7−→ f2 (x2 ) xn 7−→ fn (xn )
f : M1 × · · · × Mn −→ N1 × · · · × Nn
x = (x1 , . . . , xn ) 7−→ f1 (x1 ), . . . , fn (xn )
(M, d )
1 •q
f
0 • p
29
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
(M, d )
1
• f (1) = q
f
→
→
• f (0) = p
0
Justaposição de caminhos
g(2 t − 1), se 1 ≤ t ≤ 1.
2
f : [ 0, 1 ] −→ R2 , g : [ 0, 1 ] −→ R2
t 7−→ (2 t, 2 t + 1) t 7−→ (2 t + 2, 6 t2 − 5 t + 3)
30
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
4 • g(1)
p
R
g(0)
3 • f (1) 3 •
p
1
f
2 2
p
g
0 1 • f (0) 1
p
p
p p R p p p p R
0 1 2 0 1 2 3 4
Sendo
f (t) = (2 t, 2 t + 1) e g(t) = (2 t + 2, 6 t2 − 5 t + 3)
Como
f (1) = (2 · 1, 2 · 1 + 1) = (2, 3)
g(0) = (2 · 0 + 2, 6 · 02 − 5 · 0 + 3) = (2, 3)
g(2 t − 1), se 1 ≤ t ≤ 1.
2
Então
f (2 t) = 2 (2 t), 2 (2 t) + 1
= (4 t, 4 t + 1)
g(2 t − 1) = 2 (2 t − 1) + 2, 6 (2 t − 1)2 − 5 (2 t − 1) + 3
= (4 t, 24 t2 − 34 t + 14)
31
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Resumindo, temos
1
(4 t, 4 t + 1), se 0 ≤ t ≤
2
;
f ∨ g (t) =
(4 t, 24 t2 − 34 t + 14), se 1 ≤ t ≤ 1.
2
4 • (f ∨ g)(1)
p
3
p (f ∨ g)( 21 )
•
1
f ∨g
2
p
0 1 (f ∨ g)(0)
p
p p p p R
0 1 2 3 4
32
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
8 Topologia quântica-II
1 2
0 3 3 1
• •
0 p 1
3
2
3 q 1
p q
• 1 2
•
0 3 3 1
33
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
(M, d )
1
• f (1) = q
f
→
→
• f (0) = p
0
o que signiĄca que dados dois quaisquer de seus pontos, p e q, devemos exibir
um caminho (função f contínua) ligando-os.
f : [ 0, 1 ] −→ M
t 7−→ (1 − t) p + t q
• 1 2
•
0 p 3 3 q 1
0
•
p
1
3
? •1
34
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
f (1)
1
f
1
•1
0 3
0
f (0)
f (t)
1 • f (0)=1 •
1
• f (1)= 31 •
p
0 ◦
• •◦ p t
0 1
t
p
0 1
1,
se t = 0;
f (t) =
1 t , se 0 < t ≤ 1.
3
35
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
(continuidade em a)
∀ ∃ ∀ d1 (x, a) < δ ⇒ d2 f (x), f (a) < ε
ε>0 δ>0 x
∀ ∃ ∀ x ∈ B(a; δ) ⇒ f (x) ∈ B f (a); ε
ε>0 δ>0 x
(M, d1 ) (N, d2 )
x• f (x) •
f
•a ε •f (a)
δ
∃δ > 0 ∀ε > 0
(M, d ) (M, d1 ) = ([ 0, 1 ], µ)
1
• f (1) = q
f
→
→
1 2
• f (0) = p
(N, d2 ) = ] 0, ] ∪ [ , 1], d
0
3 3
36
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
(continuidade em 0)
∀ ∃ ∀ |t − 0| < δ ⇒ d2 f (t), f (0) < ε
ε>0 δ>0 t
∀ ∃ ∀ t ∈ B(0; δ) ⇒ f (t) ∈ B f (0); ε
ε>0 δ>0 t
(continuidade em 0)
∀ ∃ ∀ |t| < δ ⇒ d2 f (t), 1 < ε
ε>0 δ>0 t
∀ ∃ ∀ t ∈ B(0; δ) ⇒ f (t) ∈ B 1; ε
ε>0 δ>0 t
B(p; r) = B(p; r) ∩ N
1
Inicialmente consideremos 0 < ε ≤ . Temos
3
B(1; ε) = B(1; ε) ∩ N
0 r 1−r 1 0 r 1 0 1
•◦
37
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Temos
B(1; ε)
0 ε 1−ε 1
1 2
N
0 3 3 1
B(1; ε)
0 ε 1−ε 1
Então
1
0 < t < 3ε ⇒ 0 < t < ε ⇒ 0 < f (t) < ε
3
1
Também neste caso (8) está satisfeita. Considere agora ε > . Então, de modo
3
análogo ao que Ązemos anteriormente, temos
B(1; ε)
0 ε 1−ε 1
1 2
N
0 3 3 1
38
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1 2
B(1; ε)
0 3 3 1
Então
1 2
f (t) ∈ B(1; ε) ⇐⇒ 0 < f (t) ≤ ou ≤ f (t) ≤ 1
3 3
1 2
t ∈ B(0; δ) = [ 0, 1 [ ⇒ 0 < f (t) ≤ ou ≤ f (t) ≤ 1 (9)
3 3
1 1 1
0<t<1 ⇒ 0< t< ⇒ 0 < f (t) <
3 3 3
Também neste caso (9) está satisfeita. Resumindo: dado ε > 0, tome
δ = min¶ 1, 3 ε ♢
1 2
0 3 3 1
39
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
ŞDeve estar Ącando fácil ver por que física e misticismo se cruzam.
Coisas separadas mas sempre se tocando (não-localidade); elétrons que se movem
de A para B sem nunca passar entre esses pontos.Ť ([1])
B A
p 1 2
• N
0 1
6
3 3 ↑ 1
5
p= 6
B A
• 1 2
• N
0 q= 1 3 3 p= 5 1
6 6
f : [ 0, 1 ] −→ N
t 7−→ (1 − t) p + t · 1
40
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Isto é
5
f (t) = (1 − t) +t·1
6
ou ainda
1 5
f (t) = t+
6 6
g f
• 1 2
• N
0 q= 1 3 3 p= 5 1
6 6
f (t) g(t)
f (1)=1 • g(0)=1 •
p p
f (0)= 65 •
g(1)= 16 •
p
0
p1 t
0
•◦ p1 t
f g
t t
p p
0 1 0 1
1 5 1,
se t = 0;
f (t) = t+ e g(t) =
6 6 1 t , se 0 < t ≤ 1.
6
Segundo o algoritmo (p. 30)
1
f (2 t), se 0 ≤ t ≤
2
;
f ∨ g (t) =
g(2 t − 1), se 1 ≤ t ≤ 1.
2
41
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1 5 1
f (2 t) = (2 t) + , se 0 ≤ t ≤ ;
6 6 2
λ(t) =
1, se 2 t − 1 = 0;
1
g(2 t − 1) = , se ≤ t ≤ 1.
1 2
(2 t − 1) , se 0 < 2 t − 1 ≤ 1.
6
λ(t)
λ( 21 )=1 • g f
p p
λ(0)= 65 • • 1 2
• N
0 q= 1
3 3 p= 5 1
6 6
0
•◦1 p1 t
2
t
• p
0 1 1
2
42
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
λ(t)
B(1; ε)
↓
1 • λ( 21 )=1 •
p p
∀ ∃ ∀ x ∈ B(a; δ) ⇒ f (x) ∈ B f (a); ε
ε>0 δ>0 x λ(0)= 56 •
1−ε •
◦
t ∈ B( 21 ; δ) ⇒ λ(t) ∈ B 1; ε
∀ ∃ ∀
ε>0 δ>0 t
ε •
◦
1 λ(1)= 61 •
p
1 λ
N
0 •
◦
0
◦1
• p1 t
p
2 1 2
0 3 3 1 2
0 λ
↑
B( 21 ; δ)
p(1, 1) p(1, 1)
1•
◦ • 1•
◦ •◦ •◦ •
•q
◦• •◦
2
3 ◦
• 2
3 •◦
1
3 ◦
• 1
3 ◦•
•◦ •◦
•p
◦
• ◦
• ◦
• •◦ •◦ •◦ •◦ •◦ •◦ •◦
0 1 2 1 0 1 2 1
3 3 3 3
43
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
ŞPor exemplo: nenhum sinal pode ser transmitido mais depressa que a
velocidade da luz. Mas, além dessas conexões locais, outro tipo de conexões,
não-locais, veio recentemente à luz; conexões que são instantâneas e que não
podem ser preditas, nos dias que correm, de uma forma precisa, matemática.Ť([2])
f (1)
1
f
1
•1
0 3
0
f (0)
44
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
−→
p(1, 1)
1•
◦ •p 1•
◦ •◦ •◦ ••
R
◦• •◦
2
3 ◦
• 2
3 •◦
1
3 ◦
• 1
3 ◦•
•◦ •◦
R R
◦
• ◦
• ◦
• •◦ •◦ •◦ •◦ •◦ •◦ •◦
0 1 2 1 0 1 2 1
3 3 3 3
d(p, R) = 0 ⇐⇒ O(p; r) ∩ R =
̸ ∅, ∀ r > 0.
Nota: Particularmente temos uma conjectura para o que possa vir a ser esta
ŚOndaŠ, é o próprio espaço ŚvazioŠ.
Tudo isso, que à primeira vista parece excesso de irrazão, na verdade é o efeito
da Ąnura e da extensão do espírito humano e o método para encontrar verdades até
então desconhecidas. (Voltaire)
45
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Uma interpretação
Considere o buraco da chave como sendo o não ser,
MONOGRAFIA considere o corpo da chave como sendo o Ser. Agora
leia novamente o texto acima. “Objetos não existentes
(o buraco) podem assumir propriedades e isso não os
fazem ser ou assumir um Ser.” Tape o buraco da chave
e ela perderá sua essência − existência (como chave).
Brasília
2017
Um tema milenar e atual da ĄlosoĄa diz respeito ao não ser, e como o não
ser se relaciona com nosso mundo. A esse respeito o físico, matemático, Ąlósofo
e professor Wolfgang Smith se manifestou em seu livro ŞO Enigma QuânticoŤ:
↓
M
0 1
É esse vazio − nada, não ser − na extremidade esquerda que sustenta todo
o universo quântico.
46
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
(M 1) d(x, y) ≥ 0 e d(x, y) = 0 ⇐⇒ x = y;
e a métrica quântica
teremos
d(0, 1) = min¶ ♣0 − 1♣, 1 − ♣0 − 1♣ ♢ = 0
A métrica quântica deixa de ser métrica por contradizer (M 1), logo, o universo
quântico deixa de existir. Reproduzimos:
47
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
d : ] 0, 1 ] × ] 0, 1 ] −→ R
deĄnida por
d(x, y) = min¶ ♣x − y♣, 1 − ♣x − y♣ ♢
48
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
♣x−y♣≤1−♣x−y♣ ⇐⇒ ♣x−y♣≤ 21
(P1 ) ♣x−y♣ ♣x−z♣ ♣z−y♣
1−♣x−y♣≤♣x−y♣ ⇐⇒ ♣x−y♣≥ 12
(P2 ) 1−♣x−y♣ ♣x−z♣ ♣z−y♣
♣z−y♣≤1−♣z−y♣ ⇐⇒ ♣z−y♣≤ 12
(P6 ) 1−♣x−y♣ ♣x−z♣ 1−♣z−y♣
1−♣z−y♣≤♣z−y♣ ⇐⇒ ♣z−y♣≥ 12
(P7 ) ♣x−y♣ 1−♣x−z♣ 1−♣z−y♣
se reduz a
♣x − y♣ ≤ ♣x − z♣ + ♣z − y♣
1 − ♣x − y♣ ≤ ♣x − z♣ + ♣z − y♣
♣x − y♣ + ♣x − z♣ + ♣z − y♣ ≥ 1 (10)
1
Observe que na possibilidade (P2 ) se veriĄca ♣x − y♣ ≥ . (∗)
2
Inicialmente vamos mostrar que não podemos ter
1
♣x − z♣ + ♣z − y♣ <
2
49
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
1
♣x − y♣ ≤ ♣x − z♣ + ♣z − y♣ <
2
1
contradizendo (∗). Sendo assim só pode ser ♣x − z♣ + ♣z − y♣ ≥ , o que,
2
juntamente com (∗), nos fornece a desigualdade (10).
♣x − y♣ ≤ 1 − ♣x − z♣ + ♣z − y♣
♣x − y♣ + ♣x − z♣ − ♣z − y♣ ≤ 1 (11)
♣x − z♣ ≤ ♣x − y♣ + ♣y − z♣ ⇐⇒ ♣x − z♣ − ♣z − y♣ ≤ ♣x − y♣
1 − ♣x − y♣ ≤ 1 − ♣x − z♣ + ♣z − y♣
♣x − z♣ ≤ ♣x − y♣ + ♣y − z♣
♣x − y♣ ≤ ♣x − z♣ + 1 − ♣z − y♣
♣x − y♣ + ♣z − y♣ − ♣x − z♣ ≤ 1
50
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
♣x − z♣ ≤ ♣z − x♣ + ♣x − y♣ ⇐⇒ ♣z − y♣ − ♣x − z♣ ≤ ♣x − y♣
1
Na última desigualdade usamos o fato de que na possibilidade (P5 ) ♣x − y♣ ≤ .
2
(P6 ) Neste caso a desigualdade triangular se reduz a
1 − ♣x − y♣ ≤ ♣x − z♣ + 1 − ♣z − y♣
♣z − y♣ ≤ ♣z − x♣ + ♣x − y♣
♣x − y♣ ≤ 1 − ♣x − z♣ + 1 − ♣z − y♣
♣x − y♣ + ♣x − z♣ + ♣z − y♣ ≤ 2 (12)
1 1 1
(i) ♣x − y♣ ≤ (ii) ♣x − z♣ ≥ (iii) ♣z − y♣ ≥ .
2 2 2
y x z
• • p •
0 1
2
1
1
Exceto nos caos triviais x = y = 0 e z = 1/2, ou z = 0 e x = y = 1/2.
51
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
f (x, y, z) = ♣x − y♣ + ♣x − z♣ + ♣z − y♣
Vamos mostrar que o maior valor que esta função pode assumir não excede 2.
Tendo em conta a imagem anterior temos
♣x − y♣ = x − y, ♣x − z♣ = z − x, ♣z − y♣ = z − y
f (x, y, z) = ♣x − y♣ + ♣x − z♣ + ♣z − y♣ = 2 (z − y) < 2
estará satisfeita por vacuidade; o que signiĄca que ela jamais poderá ser contra-
ditada. Com efeito, nunca encontraremos três pontos x, y e z, no intervalo
] 0, 1 ] satisfazendo simultaneamente
1 1 1
(i) ♣x − y♣ ≥ (ii) ♣x − z♣ ≥ (iii) ♣z − y♣ ≥ .
2 2 2
52
A Métrica Quântica Gentil, o iconoclasta
Referências
[1] William Arntz. et alii. Quem somos nós? Rio de Janeiro: Prestígio Editorial,
2007.
[2] Fritjof Capra and Newton Roberval Eichemberg. O tao da física: um paralelo
entre a física moderna e o misticismo oriental. Cultrix, 1987.
[3] Elon Lages Lima. Espaços métricos. Instituto de Matemática Pura e Aplicada,
CNPq Rio de Janeiro, 1993.
Resumo. A partir dos números naturais estaremos construindo um novo anel Resumo. Uma fórmula fechada (não recursiva) para a soma das potências dos n
ordenado, denominado de Inteiros Duais, dessa estrutura surgirá uma nova arit- primeiros números naturais é um problema em aberto que estaremos resolvendo
mética e uma nova álgebra; ademais, por ‘contraste’, veremos o anel dos inteiros neste artigo. Ademais, exibiremos outras fórmulas inéditas.
canônicos sob uma nova perspectiva.
Sumário
Sumário
1. Introdução ............................................................................................. 1
1. Introdução ............................................................................................. 2
2. Progressões aritméticas de ordem m ..................................................... 2
2. Os números inteiros duais ..................................................................... 2 2.1. Fórmula do termo geral ................................................................. 5
3. Inteiros canônicos e duais...................................................................... 3 2.2. Fórmula da soma ........................................................................... 6
3.1. Inteiros canônicos .......................................................................... 3 3. Diferenças de ordem m.......................................................................... 7
3.2. Inteiros duais ................................................................................. 3
4. A fórmula .............................................................................................. 15
4. Inteiros duais como um anel de integridade .......................................... 4
Referências................................................................................................... 15
5. Os inteiros usuais e duais não são isomorfos ......................................... 6
5.1. Anéis ordenados............................................................................. 6
6. Problemas com solução nos inteiros duais e não nos reais .................... 9 1. Introdução
6.1. Surge uma nova álgebra................................................................. 10
Durante muitos séculos os matemáticos procuraram por uma fórmula para a soma
6.2. Em Z podemos extrair raízes quadradas de números negativos .... 10
1 m + 2m + 3 m + · · · + n m = ?
7. Extensões dos inteiros duais.................................................................. 12
7.1. Racionais duais .............................................................................. 12 o matemático suíço Jacques Bernoulli (1654-1705) exibiu o seguinte resultado
7.2. Reais duais..................................................................................... 13
m
(n + 1)m+1
7.3. Cardano e os reais duais ................................................................ 22
X m Bk
1 m + 2m + 3m + · · · + nm = + (n + 1)m−k+1
7.4. Números complexos duais .............................................................. 24 m+1 k=1
k m−k+1
8. Conclusão .............................................................................................. 28 Onde os Bk são os números de Bernoulli. Sabendo-se que B0 = 1, os demais números
Referências................................................................................................... 28 são calculados mediante a seguinte fórmula recursiva:
Palavras chave. Classes de equivalência, Aritmética dual, Isomorfismo. Palavras chave. Sequências aritméticas de ordem superior, Indução finita, Diferenças finitas.
1 1
53