ORAÇÃO

ORAR + AÇÃO

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – CLASSE ÚNICA – JANEIRO DE 2023.

PROFESSOR INTERINO: MAURICIO WERNEK (MESTRE EM CIÊNCIA DA RELIGIÃO)

INTRODUÇÃO

DESDE O EDEM DEUS TEM PRAZER DE CONVERSAR COM O HOMEM BUSCANDO-O SEMPRE AO CAIR DA
TARDE (GN 3:8). MAS POR CAUSA DO PECADO (GN 3:6), O HOMEM FOGE DA PRESENÇA DE DEUS (GN
3:8), EVITANDO CONVERSAR COM ELE (GN 3:8).

ESSA ATITUDE É A EVIDENTE AÇÃO DO PECADO NA VIDA DO HOMEM (DT 5:22-33; HB 1:1-9; 1CO 1:15-
25).

PRECISAMOS REACENDER ESTA CHAMA, POIS O NOSSO DEUS NÃO APAGA A TORCIDA QUE FUMEGA
(MT 12:20 / IS 42:3), E A FORMA QUE O SENHOR JESUS NOS ENSINOU É PELO PODER DA ORAÇÃO, QUE
NOS COLOCA HUMANA E INTIMAMENTE LIGADOS A DEUS. HUMANA, PORQUE O ESPÍRITO NOS ASSISTE
EM NOSSA FRAQUEZA (RM 8:26), E INTIMAMENTE, PORQUE PELA ADVERSIDADE RECONHECEMOS QUE
SEM ELE NADA PODEMOS FAZER (JO 15:5b).

A IGREJA PRECISA APRENDER A ORAR COM FERVOR E PRAZER EM ESTAR EM COMUNHÃO COM DEUS
(1TS 5:17 / TRIUNIDADE vv. 16,17 E 18).

NO LIVRO “AS INSTITUTAS DE CALVINO”, CALVINO SE REFERE A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

COMENTANDO:

“PORQUE, DIVERSAMENTE, CONHECER A DEUS E RECONHECÊ-LO COMO SENHOR, AUTOR E

DISTRIBUIDOR DE TODOS OS BENS, E QUE ELE NOS CONVIDA A SOLICITÁ-LOS DELE, E NÃO NOS
DIRIGIRMOS A ELE E NADA LHE PEDIRMOS, SERIA TÃO NULO COMO SE ALGUÉM DESPREZASSE E
DEIXASSE EM OCULTO SOB O SOLO UM TESOURO QUE LHE TINHA SIDO MOSTRADO”.

1. ALGUNS ASPECTOS DE VITAL IMPORTÂNCIA NA PRÁTICA DA ORAÇÃO.

1.1 A ORAÇÃO DEVE SER PRATICADA COMO ATO DE SUBMISSÃO A DEUS.

O SOLDADO DE CRISTO DEVE EMPENHAR-SE NA DEFESA DE SUA PRÓPRIA VIDA. OS PERIGOS
SÃO GRAVES E MUITOS. MAS O SEU COMANDANTE LHE OFERECE A SUA AJUDA. ESSA AJUDA
PODE SER SOLICITADA POR INTERMÉDIO DA ORAÇÃO. MAS SÓ É POSSÍVEL RECEBÊ-LA QUANDO
A ALMA CRENTE SE ENCONTRA EM ESTADO DE SUBMISSÃO A CRISTO (HB 11:1).
 PORTANTO, TODA ORAÇÃO DEVE ESTAR ALICERÇADA SOBRE A FÉ. POR ISSO É QUE DEVEMOS
PEDIR “CRENDO” (MT 21:22); JÁ QUE ESTA ATITUDE, POR ISSO SÓ, É UM ATO DE SUBMISSÃO A
CRISTO.

1.2 A ORAÇÃO DEVE SER PRATICADA COMO ATO DE ADORAÇÃO.

A ORAÇÃO FAZ PARTE DA LITURGIA, A QUAL FAZ PARTE DA ADORAÇÃO COLETIVA, ASSIM COMO
FAZ PARTE DA ADORAÇÃO INDIVIDUAL. EM EFÉSIOS 6:18, LEMOS QUE A ORAÇÃO DO CRENTE
DEVE SER FEITA “NO ESPÍRITO”, E É NESSA EXPRESSÃO QUE VEMOS TANTO A ATITUDE DE
ADORAÇÃO COMO A SUBMISSÃO AO SENHOR.

1.3 A ORAÇÃO DEVE SER PRATICADA COMO ATO CRIADOR.

A ORAÇÃO VALE COMO ATO CRIADOR DE DEUS, PELO QUE TAMBÉM SE DIZ: “A ORAÇÃO
MODOFICA AS COISAS”. ESSA MODIFICAÇÃO NÃO VEM DO HOMEM, POIS DEPENDE DA AJUDA
DADA PELO CRIADOR. NA ORAÇÃO, POIS, ENTREGAMOS NAS MÃOS DE DEUS NA ORDEM
PRESENTE DE COISAS PARA QUE ELAS SEJAM “MODIFICADAS” (1PE 5:7). ESSA MODIFICAÇÃO
TALVEZ EXIJA, ANTES DE TUDO, A NOSSA PRÓPRIA TRANSFORMAÇÃO MORAL. MAS UMA VEZ
QUE NOS TORNEMOS SERES TRANSFORMADOS, PODEMOS SER, NÓS MESMOS, INSTRUMENTOS
MODIFICADORES (2CO 1:4 / AT 2:47 / TG 5:16).

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA:
OBSERVEMOS O IMPERATIVO “ORAR SEM CESSAR” (1TS 5:17).
ISSO NÃO SIGNIFICA IMPRICITAMENTE UMA ORAÇÃO CONSTANTE E SEM INTERRUPÇÃO, MAS
PODE INDICAR UMA ESPÉCIE DE ESPÍRITO DEDICADO A ORAÇÃO, E QUE SE EXPRESSA EM
CONSTANTES ATOS DE ORAÇÃO.
PODERÍAMOS TAMBÉM ENTENDER COMO A OBRA INTERCESSÓRIA DO ESPÍRITO SANTO,
MEDIANTE O QUE ELE INTERCEDE ININTERRUPTAMENTE POR NÓS, TRANSFORMANDO-NOS EM
ORAÇÃO VIVA.
O MAIS PROVÁVEL É QUE ESTEJA EM FOCO AQUI O “HÁBITO CONSTANTE DE ORAR”.

2.1 COMO DEVEMOS ORAR:

 A ORAÇÃO DEVE SER HUMILDE DIANTE DE DEUS (LC 18:10-14); E DIANTE DOS HOMENS (MT
6:506 / MC 12:40);
 A ORAÇÃO DEVE SER FEITA COM A VOZ DO CORAÇÃO, MAIS DO QUE COM OS LÁBIOS (MT 6:7);
 A ORAÇÃO DEVE SER CONFIANTE NA BONDADE DO PAI (MT 6:8; 7:7-11);
 DEVE SER INSISTENTE ATÉ A IMPORTUNIDADE (LC 11:5-8; 18:1-8);
  DEVE SER FEITA COM FÉ PARA SER ATENDIDA (MT 21:22);
 DEVE SER REALIZADA EM NOME DE JESUS (MT 18:19-20; JO 14:13-14; JO 15:7-16; JO 16:23-27).

2.2 O QUÊ DEVEMOS PEDIR:

 SE PEDE COISAS BOAS (MT 7:11); TAIS COMO O ESPÍRITO SANTO (LC 11:13);
 SE PEDE O PERDÃO (MC 11:25);
 SE PEDE O BEM DOS PERSEGUIDORES (MT 5:44; LC 23:34);
 SE PEDE A VINDA DO REINO DE DEUS E A PERSEVERANÇA DIANTE APROVAÇÕES
ESCATOLÓGICAS (MT 24:20; 26:41; LC 21:36; LC 22:31-32).

AO EXAMINARMOS O CONTEXTO, TANTO DO ANTIGO COMO DO NOVO TESTAMENTO,

ENCONTRAREMOS VÁRIOS EXEMPLOS DE ORAÇÃO. NO ENTANTO, O EXEMPLO MAIS ELEVADO DE UMA
VIDA DE ORAÇÃO, NOS FOI DADO POR JESUS CRISTO (LC 5:15-16 / 6:12 / JO 12:20-28 E 17:6-19).

3. JESUS NOS DEIXOU O CAMINHO PARA NOS APROXIMAR DO PAI. A ORAÇÃO DO PAI NOSSO
(LC 11:1-4 / MT 6:9-15):

NA REDAÇÃO DE MATEUS, O “PAI NOSSO” CONTÉM SETE PETIÇÕES. ESTE NÚMERO É DE

PREDIÇÃO DE MATEUS: DUAS VEZES SETE GERAÇÕES NA GENEALOGIA (MT 1:17); SETE BEM-
AVENTURANÇAS (MT 5:3); SETE PARÁBOLAS (MT 13:3); O DEVER DE PERDOAR NÃO SETE, MAS
SETENTA VEZES SETE (MT 18:22); E AS SETE MALDIÇÕES DOS FARISEUS (MT 23:13).

TALVEZ TENHA SIDO COM O OBJETIVO DE CONSEGUIR SETE PETIÇÕES, QUE MATEUS
ACRESCENTOU AO TEXTO BÁSICO (LC 11:2-4) A TERCEIRA PETIÇÃO (MT 7:21; 21:31; 26:42) E A
SÉTIMA (O MALÍGNO MT 13:19-38).

ENTENDAMOS QUE A “ORAÇÃO DO PAI NOSSO”, NÃO FOI DADA POR JESUS PARA SER USADA
COMO LITURGIA, MAS PARA ILUSTRAR O SIMPLES CAMINHO PELO QUAL NOS DEVEMOS
APROXIMAR DE DEUS, EM CONTRASTE COM AS VÃS REPETIÇÕES PAGÃS (MT 6:14).

AS PETIÇÕES (SETE) REFLETEM AS NECESSIDADES BÁSICAS DOS HOMENS, QUER ESPIRITUAIS OU

FÍSICAS:

3.1 SANTIFICADO SEJA O TEU NOME – A ALMA SE ELEVA À PRESENÇA DE DEUS, RECONHECE QUE
DEUS É SANTO, E ISSO É O ALICERCE DA ORAÇÃO E DE NOSSA RELAÇÃO COM DEUS. A PRIMEIRA
PETIÇÃO É A FORMULAÇÃO DO TERCEIRO MANDAMENTO, QUE NÃO SOMENTE EXCLUI O
TOMAR O NOME DO SENHOR EM VÃO, COMO GARANTE AQUILO QUE SE SUBTENDE NO
PRIMEIRO E NO SEGUNDO MANDAMENTOS A RESPEITO DE OUTROS DEUSES, E DE IMAGENS DE
ESCULTURA (EX 20:3-6).
3.2 VENHA O TEU REINO – DESEJO DE AMPLIAÇÃO UNIVERSAL DOS ATRIBUTOS E PODER DE DEUS.
3.3 ASSIM NA TERRA – APLICAÇÃO DIRETA DA INFLUÊNCIA DIVINA SOBRE A TERRA AQUI ONDE
HABITAMOS.
3.4 DÁ-NOS O PÃO – O DISCÍPULO DO REINO TEM NECESSIDADES FÍSICAS, E DEUS SE INTERESSA
POR ELAS TAMBÉM. A QUARTA PETIÇÃO RELEMBRA A DESCIDA DO MANÁ FORNECIDO POR
DEUS (EX 16:15). O PÃO CODIDIANO, INDICA A PROVISÃO PARA AS NECESSIDADES IMEDIATAS,
BEM COMO A DO REINO VINDOURO SIMBOLIZADO PELO BANQUETE MESSIÂNICO.
3.5 PERDOA OS NOSSOS PECADOS – NESTE MUNDO TOPAMOS COM OBSTÁCULOS, ESPECIALMENTE
COM A CONDIÇÃO DE ESPIRITUALIDADE, E PARA QUE SINTAMOS A PRESENÇA DE DEUS EM
NOSSAS VIDAS, PRECISAMOS REMOVER OS OBSTÁCULOS.
3.6 NÃO NOS DEIXE CAIR – A VITÓRIA SOBRE O MUNDO É ALGO NECESSÁRIO PARA AQUELE QUE
ANDA NO CAMINHO DE DEUS. DESSE MODO, A QUINTA, A SEXTA E SETIMA PETIÇÕES PELO
PERDÃO E PELA LIBERTAÇÃO DA TENTAÇÃO APLICA-SE TAMBÉM AOS DEZ MANDAMENTOS.
3.7 LIVRA-NOS DO MAL – CONCEDE-NOS, FINALMENTE, A VITÓRIA COMPLETA NESTA ESFERA.

4. TIPOS DE ORAÇÃO:
CONSIDERANDO AS ESCRITURAS ENCONTRAREMOS UMA VARIEDADE DE ORAÇÕES. MAS, NO
TOCANTE A LUTA ESPIRITUAL QUE ENFRENTAMOS, O APÓSTOLO PAULO NOS ENSINA A
REVESTIR-MOS DE TODA ARMADURA DE DEUS “POR MEIO DA ORAÇÃO E SÚPLICA” (EF 6:18).
A EXPRESSÃO “TODA ORAÇÃO” (V.18) SE REFERE AOS MUITOS TIPOS DE ORAÇÃO. AO ESCREVER
A TIMÓTEO, PAULO O EXORTA A PRÁTICA DA ORAÇÃO, COM SÚPLICAS, INTERCESSÕES E AÇÕES
DE GRAÇAS (1TM 2:1).

4.1 ADORAÇÃO
É AQUELE TIPO DE ORAÇÃO EM QUE SIMPLISMENTE ADORAMOS A DEUS. TODO CRENTE
VERDADEIRO DEVO ORAR ASSIM REGULARMENTE. NESSE TIPO DE ORAÇÃO NÃO PEDIMOS
NADA, MAS UNICAMENTE NOS OCUPAMOS EM ADORAR A DEUS PELO QUE ELE É E PELO QUE
ELE FAZ. UM EXEMPLO NOTÁVEL DESSE TIPO DE ORAÇÃO É O EPISÓDIO DE PAULO E SILAS NA
PRISÃO. A BÍBLIA DIZ QUE ELES ORAVAM E LOUVAVAM A DEUS (AT 16:25).
4.2 AÇÃO DE GRAÇAS
É AQUELE TIPO DE ORAÇÃO EM QUE NOS DEDICAMOS A AGRADECER A DEUS POR TODAS AS
SUAS BENÇÃOS DERRAMADAS SOBRE NOSSAS VIDAS; TANTO FÍSICAMENTE QUANTO
ESPIRITUALMENTE. GERALMENTE SOMOS MUITO BONS EM PEDIR E PÉSSIMOS EM AGRADECER.
ENTÃO QUE ESSE TIPO DE ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS SEJA CADA VEZ MAIS CONSTANTE EM
NOSSA VIDA CRISTÃ.
4.3 CONTRITAMENTO
É AQUELE TIPO DE ORAÇÃO EM QUE CONFESSAMOS A DEUS NOSSAS FALHAS E PECADOS. NESSE
TIPO DE ORAÇÃO NOS APRESENTAMOS DIANTE DE DEUS EXPRESSANDO A CONSCIÊNCIA DE
QUÃO DEPENDENTE SOMOS DE SUA GRAÇA, DE SUA MISERICORDIA E DO SEU PERDÃO. O
APÓSTOLO JOÃO ESCREVE SOBRE A IMPORTÂNCIA DESSE TIPO DE ORAÇÃO (1JO 1:9).
4.4 PETIÇÃO E SÚPLICA
UMA ORAÇÃO DE PETIÇÃO É AQUELE TIPO DE ORAÇÃO EM QUE NOS DIRIGIMOS A DEUS
APRESENTANDO A ELE TODAS AS NOSSAS NECESSIDADES. SOMOS ENCORAJADOS PELAS
ESCRITURAS A LANÇAR SOBRE O SENHOR TODAS AS NOSSAS ANSIEDADES. NÓS PODEMOS
FAZER ISTO COM CONFIANÇA, POIS ELE É QUE CUIDA DE NÓS (1 PE 5:7; FL 4:6).
A SÚPLICA É AQUELE TIPO DE ORAÇÃO QUE BASICAMENTE SIGNIFICA UM PEDIDO INSISTENTE
DE SOCORRO. JESUS FALA EXATAMENTE SOBRE A SÚPLICA QUANDO ENSINA: “PEDI, E DAR-SE-
VOS-Á; BUSCAI E ACHAREIS; BATEI, E ABRIR-SE-VOS-Á. POIS TODO O QUE PEDE RECEBE; O QUE
BUSCA ENCONTRA; E O QUE BATE, ABRIR-SE-LHE-Á” (MT 7:7-8).
4.5 INTERCESSÃO
É AQUELE TIPO DE ORAÇÃO EM QUE INTERCEDEMOS POR OUTRAS PESSOAS. INTERCEDER É
PEDIR A DEUS EM FAVOR DAQUELES QUE NOS CERCAM OU QUE NEM MESMO CONHECEMOS
PESSOALMENTE. ISSO SIGNIFICA QUE PODEMOS INTERCEDER POR FAMILIARES E AMIGOS, MAS
TAMBÉM PODEMOS E DEVEMOS INTERCEDER POR PESSOAS QUE NÃO SÃO PRÓXIMAS DE NÓS.
PODEMOS USAR ESSE TIPO DE ORAÇÃO PARA ORAR A DEUS POR NOSSOS IRMÃOS NA FÉ QUE
ESTÃO ESPALHADOS POR TODAS AS PARTES DO MUNDO (EF 6:18). PAULO DIZ QUE DEVEMOS
FAZER USO DESSE TIPO DE ORAÇÃO PARA INTERCEDER POR TODOS OS HOMENS E PELAS
AUTORIDADES CONSTITUÍDAS (1 TM 2:1-2). NESSE SENTIDO DEVEMOS ORAR ATÉ MESMO POR
AQUELES QUE NOS MALTRATAM (MT 5:44).
4.6 IMPRECATÓRIA
É UM TIPO DE ORAÇÃO MUITO COMUM NO LIVRO DE SALMOS (SL 10; 83; 94; ETC...). MUITOS
TEM DIFICULDADE DE ENTENDER ESSE TIPO DE ORAÇÃO, JÁ QUE BASICAMENTE ENVOLVE
MALDIÇÃO. MAS AS ORAÇÕES IMPRECATÓRIAS À LUZ DA PALAVRA DE DEUS NÃO SÃO ORAÇÕES
QUE REIVINDICAM VINGANÇA PRÓPRIA CONTRA AQUELES QUE SE LEVANTAM EM OPOSIÇÃO A
DEUS E AO SEU POVO. AS ORAÇÕES DE IMPRECAÇÃO É UM TIPO DE ORAÇÃO QUE MOSTRA
ZELO E PREOCUPAÇÃO COM A GLÓRIA, A SANTIDADE E A JUSTIÇA DE DEUS.
A ORAÇÃO IMPRECATÓRIA PEDE QUE O JUÍZO DE DEUS SEJA DERRAMADO SOBRE OS IMPIOS;
NÃO PARA QUE OS NOSSOS DESEJOS SEJAM SATISFEITOS, MAS PARA QUE DEUS SEJA HONRADO
E GLORIFICADO ADEQUADAMENTE E SEUS PROPÓSITOS CUMPRIDOS (AP 6:9).
5. CONCLUSÃO
APESAR DE EXISTIREM MUITOS TIPOS DE ORAÇÃO, ISSO NÃO SIGNIFICA QUE DEUS ESCUTA
TODO E QUALQUER TIPO DE ORAÇÃO. POR EXEMPLO: DEUS NÃO ACEITA ORAÇÕES QUE ESTÃO
FUNDAMENTADAS EM NOSSOS PRÓPRIOS DELEITES; NÃO ACEITA VÃS REPETIÇÕES; NÃO ACEITA
ORAÇÕES EM FAVOR DOS MORTOS; NÃO ACEITA ORAÇÕES SUPOSTAMENTE MEDIADAS POR
ANJOS; NÃO ACEITA ORAÇÕES EM NOME DE QUALQUER OUTRA PESSOA QUE NÃO SEJA “EM O
NOME DE JESUS CRISTO”.
ENTÃO É CORRETO QUE USEMOS SOMENTE AQUELES TIPOS DE ORAÇÃO QUE CLARAMENTE
SÃO ENSINADAS NA PALAVRA DE DEUS. PODEMOS ATÉ COMBINAR VÁRIOS TIPOS DE ORAÇÃO
EM UMA ÚNICA ORAÇÃO. A ORAÇÃO DO “PAI NOSSO” É UM BOM EXEMPLO DISSO; ELA REUNE
ADORAÇÃO, PETIÇÃO E CONFISSÃO DE PECADOS, FORNECENDO O CAMINHO APROPRIADO DE
COMO DEVEMOS ENTRAR NA PRESENÇA DE DEUS. UMA ORAÇÃO CORRETA DIANTE DE DEUS É
AQUELA QUE É FEITA DENTRO DOS PRINCÍPIOS BÍBLICOS E DE ACORDO COM A SUA VONTADE.
ENTÃO PODEMOS ORAR AO PAI, MEDIANTE O FILHO E PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO.

AMÉM!
BIBLIOGRAFIA:

CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã. Editora Cultura Cristã, Vol. 3.

CARSON, D. A, MOO, D. J, MORRIS, L. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Editora Vida
Nova, 1997.

CHAMPLIN, Russell Norman, PhD. - Pastor João Marques Bentes. Enciclopédia de Bíblia e
Filosofia. São Paulo: Editora Candeia, 1995.

CHAMPLIN, Russell Norman, PhD. O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo.
São Paulo: Editora Hagnos, 2003.

DAVIDSON, F. M.A., D.D. Colaboradores: Revdo. A. M. Stibs M.A., D.D., Revdo. E. F. Kevan
M.TH. O Novo Comentário da Bíblia - Editado em português por: Revdo. Dr. Russel P. Shedd M.
A., B.D., PHD. V.II. São Paulo: Edições Vida Nova, 1990.

A BÍBLIA SAGRADA, Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada
no Brasil. 2 ed., em letra maior. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010, 1504 p.

BÍBLIA DE JERUSALÉM. Editora: PAULUS. São Paulo, 2002.