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HORA SANTA NAS “24 HORAS PARA O SENHOR”

Se possível colocar um fundo musical bem baixo para manter um clima orante. Nesta Hora Santa será medidato o
terço Mistérios Dolorosos. Quem dirigir a oração procurar subdividir o tempo com pausas silenciosas entre um e
outro mistério, e forma que não ultrapasse a hora e nem termine antes. No início abrir espaço para quem quiser
colocar sua intenção.

Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão (bis).
1. Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho
amado."
2. Vós sereis os meus amigos se seguirdes meus preceitos: “Amai-vos...”
3. Permanecei no meu amor e segui meu mandamento: “Amai-vos...”
4. É chegado a minha páscoa, vos amei até o fim: “Amai-vos...”
5. Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos: “Amai-vos...”

EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM!

CREIO EM DEUS PAI...

Todos – Ó Jesus Cristo, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda a
alegria e todo o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior
contentamento do que estar entre os homens, até ao ponto de assumir nossa natureza, na
plenitude dos tempos, por amor deles, lembrai-vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante de
Vossa Conceição e sobretudo, durante a Vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e
estabelecido desde toda a eternidade na mente divina. Lembrai-vos, Senhor, que, celebrando a
Ceia com Vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, deste-lhes o Vosso Sagrado
Corpo e Precioso Sangue, e consolando-os docemente, lhes predissestes vossa Paixão iminente.
Lembrai-vos da tristeza e da amargura que experimentastes em Vossa alma, como o
testemunhastes, Vós mesmo, por estas palavras: "Minha alma está triste até a morte". Lembrai-
vos, Senhor, dos temores, angústias e dores, que suportastes em vosso corpo delicado antes do
suplício da cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramando um suor de sangue,
fostes traído por Judas, vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por
testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da vossa juventude e no tempo
solene da Páscoa. Lembrai-vos que fostes despojado das vossas próprias vestes e revestido das
vestes da irrisão; que vos velaram os olhos e a face, que vos deram bofetadas, que vos coroaram
de espinhos, que vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado
por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes. Em memória dessas penas e dores que
suportastes antes da vossa Paixão sobre a cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira
contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma
adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados. Assim Seja.

1º MISTÉRIO – A oração no Horto.

LEITOR 1 – Do Evangelho segundo Mateus

Jesus chegou com eles a uma propriedade chamada Getsêmani e disse aos discípulos: “Sentai-
vos, enquanto eu vou orar ali!” 37. Levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu e começou
a ficar triste e angustiado. 38. Então lhes disse: “Sinto uma tristeza mortal! Ficai aqui e vigiai
comigo!” 39. Ele foi um pouco mais adiante, caiu com o rosto por terra e orou: “Meu pai, se
possível, que este cálice passe de mim. Contudo, não seja feito como eu quero, mas como tu
queres.” 40. Quando voltou para junto dos discípulos, encontrou-os dormindo. Disse então a
Pedro: “Não fostes capazes de ficar vigiando uma só hora comigo? 41. Vigiai e orai, para não
cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. 42. Jesus afastou-se pela
segunda vez e orou: “Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua
vontade!” 43. Voltou novamente e encontrou os discípulos dormindo, pois seus olhos estavam
pesados. 44. Deixando-os, afastou-se e orou pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. 45.
Então voltou para junto dos discípulos e disse: “Ainda dormis e descansais?

(Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória ao Pai)

Todos – Ó Jesus, verdadeira liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-vos do peso
acabrunhador de tristeza que suportastes, quando vossos inimigos, quais leões furiosos vos
cercaram, e por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios,
vos atormentaram à porfia. Em consideração desses insultos e desses tormentos, eu vos suplico,
ó meu Salvador, que vos digneis libertar-me dos meus inimigos visíveis e invisíveis e fazer-me
chegar, com vosso auxílio, à perfeição da salvação eterna. Assim Seja.
1. Senhor, eu estou aqui, venho te pedir
piedade de mim(2x)
2. Senhor, estamos aqui, vimos te pedir
piedade de nós(2x)
Piedade, piedade, piedade de nós
Piedade, piedade, piedade de nós .

2º MISTÉRIO – A flagelação do Senhor

LEITOR 2 – Do Evangelho segundo Mateus

De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e os anciãos do povo deliberaram a respeito de Jesus
para levá-lo à morte. 2. Então, o amarraram, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador.
3. Judas, o traidor, ao ver que Jesus fora condenado, ficou arrependido e foi devolver as trinta
moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos anciãos, 4. dizendo: “Pequei, entregando à morte um
inocente”. Eles responderam: “Que temos nós com isso? O problema é teu”. 5. E ele jogou as
moedas no Santuário, saiu e foi se enforcar. 6. Recolhendo as moedas, os sumos sacerdotes
disseram: “É contra a Lei depositá-las no tesouro do templo, porque é preço de sangue”. 7. Então
deliberaram comprar com esse dinheiro o Campo do Oleiro, para aí fazer o cemitério dos
forasteiros. 8. É por isso que aquele campo até hoje se chama “Campo de Sangue”. 9. Cumpriu-
se então o que tinha dito o profeta Jeremias: “Eles pegaram as trinta moedas de prata — preço do
Precioso, preço com que os filhos de Israel o avaliaram — 10. e as deram em troca do Campo do
Oleiro, conforme o Senhor me ordenou”. 11. Jesus foi conduzido à presença do governador, e
este o interrogou: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus declarou: “Tu o dizes”. 12. E quando foi
acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos, nada respondeu. 13. Então Pilatos perguntou: “Não
estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?” 14. Mas Jesus não respondeu uma só palavra, de
modo que o governador ficou muito admirado. 15. Na festa da Páscoa, o governador costumava
soltar um preso que a multidão quisesse. 16. Naquela ocasião, tinham um preso famoso,
chamado Barrabás. 17. Então Pilatos perguntou à multidão reunida: “Quem quereis que eu vos
solte: Barrabás, ou Jesus, que é chamado o Cristo?” 18. Pilatos bem sabia que eles haviam
entregado Jesus por inveja. 19. Enquanto estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a
ele: “Não te envolvas com esse justo, pois esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”. 20.
Os sumos sacerdotes e os anciãos, porém, instigaram as multidões para que pedissem Barrabás e
fizessem Jesus morrer. 21. O governador tornou a perguntar: “Qual dos dois quereis que eu
solte?” Eles gritaram: “Barrabás”. 22. Pilatos perguntou: “Que farei com Jesus, que é chamado o
Cristo?” Todos gritaram: “Seja crucificado!” 23. Pilatos falou: “Mas, que mal ele fez?” Eles,
porém, gritaram com mais força: “Seja crucificado!” 24. Pilatos viu que nada conseguia e que
poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse:
“Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. A responsabilidade é vossa!” 25. O povo
todo respondeu: “Que o sangue dele recaia sobre nós e sobre nossos filhos”. 26. Então Pilatos
soltou Barrabás, mandou açoitar Jesus e entregou-o para ser crucificado.

(Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória ao Pai)

Todos – Ó Jesus, médico celeste, que fostes elevado na cruz a fim de curar nossas chagas por
meio das vossas, lembrai-vos do abatimento em vos encontrastes e das contusões que vos
infligiram em vossos sagrados membros, dos quais, nenhum permaneceu em seu lugar, de tal
modo que dor alguma poderia ser comparada à vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça
nenhuma parte do vosso corpo esteve insenta de tormentos; e, entretanto, esquecido de vossos
sofrimentos, não vos cansastes de suplicar a vosso Pai pelos inimigos que vos cercavam,
dizendo-lhes: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". Por essa grande misericórdia,
e em memória desta dor, fazei com que a lembrança de vossa Paixão, tão impregnada de
amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim
Seja

Eu vim para que todos tenha vida, que todos tenham vida plenamente (Bis).
1. Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor; reconstrói a tua vida em comunhão com
teu irmão: onde está o teu irmão, eu estou presente nele.
3º Mistério – A coroação de espinhos
LEITOR 3 – Do Evangelho segundo Mateus
Em seguida, os soldados do governador levaram Jesus ao pretório e reuniram todo o batalhão em
volta dele. 28. Tiraram-lhe a roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29. depois trançaram
uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se
ajoelharam diante de Jesus e zombavam, dizendo: “Salve, rei dos judeus!” 30. Cuspiram nele e,
pegando a vara, bateram-lhe na cabeça. 31. Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto
vermelho e o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar.

(Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória ao Pai)

Todos – Ó Jesus, Rei amável e todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando,
nú e como um miserável, pregado, pregado e levantado na cruz, fostes abandonado por todos os
vossos parentes e amigos, com exceção de vossa Mãe bem-amada, que permaneceu, em
companhia de São João, muito fielmente junto de vós na Agonia; lembrai-vos de que os
entregastes um ao outro dizendo: Mulher, eis aí teu filho! e a João: eis aí tua Mãe! Eu vos
suplico, meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de vossa santa Mãe, que
tenhais compaixão de mim em todas as minhas angústias e tribulações, tanto corporais como
espirituais e que vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora de
minha morte. Assim Seja.

1. Pecador, agora é tempo de pesar e de temor:


serve a Deus despreza o mundo, já não sejas pecador! (2X)
2. Neste tempo sacrossanto o pecado faz horror:
contemplando a cruz de Cristo, já não sejas pecador! (2X)
3. Vais pecando, vais pecando, vais de horror em mais horror:
Filho, acorda dessa morte, já não sejas pecador! (2X)
4. Passam meses, passam anos, sem que busques teu Senhor:
Como um dia para o outro, assim morre o pecador! (2X)
5. Pecador arrependido, pobrezinho pecador,
Vem, abraça-te contrito com teu Pai, teu Criador! (2X)
6. Compaixão, misericórdia vos pedimos, Redentor:
Pela Virgem, Mãe das dores, perdoai-nos, Deus de amor! (2X)

4º Mistério – O Caminho do Calvário

LEITOR 4 – Do Evangelho segundo Lucas

Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e
mandaram-no carregar a cruz atrás de Jesus. 27. Seguia-o uma grande multidão do povo, bem
como de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28. Jesus, porém, voltou-se para elas
e disse: “Mulheres de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos
filhos! 29. Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que nunca deram à
luz e os seios que nunca amamentaram’. 30. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre
nós!’, e às colinas: ‘Escondei-nos!’ 31. Pois, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão
com a árvore seca?” 32. Levavam também dois malfeitores para serem executados com ele.

(Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória ao Pai)

Todos – Ó Jesus, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-vos em memória de vossas


chagas que penetram até a medula de vossos ossos, e afligiram até vossas entranhas, que vos
digneis afastar esse pobre pecador do lodaçal de ofensas em que está submerso, conduzindo-o
para longe do pecado. Suplico-vos também esconder-me de vossa face irritada, ocultando-me
dentro de vossas chagas, até que vossa cólera e vossa justa indignação tenham passado. Assim
Seja.

Misericórdia, Senhor, misericórdia! (Bis)


1. Senhor, escuta o lamento e tem de nós compaixão. Ao povo dá novo alento, a tua graça e
perdão

5º Mistério – Crucifixão e Morte

LEITOR 5 – Do Evangelho segundo Lucas

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua
direita e outro à sua esquerda. 34. Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Repartiram então suas vestes tirando a sorte. 35. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes
zombavam, dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o
Eleito!” 36. Os soldados também zombavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre 37. e
diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” 38. Acima dele havia um letreiro: “Este é o
Rei dos Judeus”. 39. Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo?
Salva-te a ti mesmo e a nós!” 40. Mas o outro o repreendeu: “Nem sequer temes a Deus, tu que
sofres a mesma pena? 41. Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos;
mas ele não fez nada de mal”. 42. E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando começares a
reinar”. 43. Ele lhe respondeu: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”. 44. Já era
mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a terra até às três da tarde, 45. pois o sol
parou de brilhar. O véu do Santuário rasgou-se pelo meio, 46. e Jesus deu um forte grito: “Pai,
em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isto, expirou.

(Pai Nosso, 10 Ave Marias, Glória ao Pai)

Todos – Ó Jesus, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-vos do


inúmeros ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e
coberto pela púrpura de vosso sangue adorável. Ó quão grande e universal foi a dor que sofrestes
em em vossa carne virginal por nosso amor. Dulcíssimo Jesus, que poderíeis fazer por nós que
não o houvésseis feito? Eu vos conjuro, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com vosso
precioso Sangue, todas as vossas chagas no meu coração, a fim de que eu relembre, sem cessar,
vossas dores e vosso amor. Que pela fiel lembrança de vossa Paixão, o fruto dos vossos
sofrimentos seja renovado em minha alma e que vosso amor vá crescendo em mim cada dia
mais, até que eu me encontre finalmente convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte
de todas as alegrias. Ó dulcíssimo Jesus, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida
eterna. Assim Seja.

1. Bendita e louvada seja no céu a divina luz! E nós também cá na terra louvemos a Santa Cruz!
E nós também cá na terra louvemos a Santa Cruz!

2. Os céus catam a vitória de Nosso Senhor Jesus. Cantemos também na terra louvores à Santa
Cruz! Cantemos também na terra louvores à Santa Cruz!

3. Sustenta gloriosamente nos braços ao bom Jesus; Sinal de esperança e vida: o lenho da Santa
Cruz! Sinal de esperança e vida: o lenho da Santa Cruz!

4. Humildes e confiantes levemos a nossa cruz. Seguindo o sublime exemplo de nosso Senhor
Jesus! Seguindo o sublime exemplo de nosso Senhor Jesus!

SALVE RAINHA

Coração Santo, Tu reinarás, Tu nosso encanto sempre serás (Bis)!

1. Jesus amável, Jesus piedoso, Deus amoroso, frágua de amor!

Aos teus pés venho, se Tu me deixas, humildes queixas sentido expor.

2. Divino peito, que amor inflama, em viva chama de eterna luz,

porque a tens sempre reconcentrada, não adorada. Doce Jesus?

3. Estende às almas teu suave fogo, e tudo logo se inflamará!

Mais tempo a terra no mal sumida. E endurecida não ficará.


4. Por estas chamas de amor benditas, nunca permitas ao mal reinar!

Ao Brasil chegue tua caridade, que em verdade te saiba amar.

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