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PROF.MAX DANTAS
06-ANTIGUIDADE OCIDENTAL – CIVILIZAÇÃO GREGA
A CIVILIZAÇÃO GREGA

LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
Localizada ao sul da Península Balcânica, nas ilhas
do Mar Egeu e na parte costeira da Ásia Menor,
expandiu-se até o sul da Península Itálica em sua
expansão colonizadora.
De relevo bastante acidentado (continental:
montanhas, litoral: acidentes geográficos), a
navegação se expõe como atividade natural à
sobrevivência do povo grego e o isolamento de
certas regiões levou a vários modelos de cidades-
estado que vão compor a Grécia Antiga.
Figura: https://www.todamateria.com.br/grecia-antiga/

A origem da população grega é indo-europeia, sendo que os principais povos colonizadores foram:
EÓLIOS, JÔNIOS, AQUEUS E DÓRICOS.

A HISTÓRIA DA GRÉCIA SE DIVIDE EM CINCO PERÍODOS DISTINTOS:

PRÉ-
HOMÉRICA

HELENÍSTICA HOMÉRICA

CLÁSSICA ARCAICA
Figura:tudosobreartegrega.blogspot.com/2016/04/
tetse.html

FASE PRÉ-HOMÉRICA – 2.000 -1.200 a.C.


A história grega começa a partir da ilha de Creta, situada
no Mar Egeu, poderosa ilha que controlava boa parte das
rotas comerciais do Mediterrâneo.
Creta começou a ser ocupada por povos que se incorporam
aos nativos da ilha, os PELASGOS, e fundaram importantes
povoados, como FESTO, MÁLIA E CNOSSOS.

Figura: http://historiainte.blogspot.com.br/2013/12/a-civilizacao-
cretense.html

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A base econômica da sociedade cretense era a
agricultura e a pecuária e, posteriormente, voltaram-
se para a navegação e para o comércio marítimo,
chegando a dominar o comércio no mediterrâneo. O

CARACTERÍSTICAS
 Monarquia teocrática
 Poucas diferenças sociais,
 Religião politeísta
 A mulher apresentava um
papel de destaque.
Figura: http://www.guiageo-grecia.com/creta-imagem.htm
poder era centralizado na figura de um rei – MINOS – que acumulava funções administrativas,
militares e religiosas.

Quando se inicia o processo de migrações de povos indo-europeus representados


primeiramente pelos aqueus, ocorre o domínio de Creta, por volta de 1.400 a.C., e a formação
da cidade de Micenas, dando origem à SOCIEDADE CRETO-MICÊNICA.

Crucial fora a invasão dos guerreiros dórios que dominaram a civilização


creto-micênica, provocando grande dispersão entre os nativos, a chamada
Primeira Diáspora Grega.
A invasão dórica contribuiu para a decadência das cidades, do comércio e
da cultura em geral, levando a um período de ruralização com o
desaparecimento da vida urbana que marcou a transição para um novo
período.

IMPORTANTE
PRIMEIRA DIÁSPORA GREGA = DISPERSÃO DOS CRETO-
MICÊNICOS APÓS A INVASÃO DOS DÓRIOS
FASE HOMÉRICA – 1.200 - 800 a.C.

A poesia de HOMERO nas obras A Ilíada (relata a Guerra de Tróia, expansão dos
Figura:www.saberatualizado.com.br/2017/11/
aqueus para a Ásia Menor) e A Odisseia (relata o retorno dos aqueus para a
analises-de-dna-revelam-que-os-gregos.html

região primordial grega) são as fontes que ilustram esse período.

A sociedade grega se origina com a formação das comunidades gentílicas


chamadas de GENOS, que eram grupos familiares, cuja autoridade era exercida
pelo PATER-FAMILIAS. Viviam da agricultura e do pastoreio.
A produção autossuficiente e coletiva (sem existência da propriedade privada)
organizada por meio de uma rígida hierarquia familiar consolida o poder do
patriarca (pater - família) enquanto autoridade política, religiosa e militar.
Na parte final desse período, as comunidades gentílicas entram em decadência
devido a vários fatores que vão contribuir para a desagregação do modelo Figura:pt.wikipedia.org/wiki/Homero
gentílico.
A escassez de terras férteis e o aumento da população vão colocar os genos em conflitos uns com
os outros.

Para suprir a demanda de terras e alimentos, acontece a união de genos nas chamadas frátrias, que
são comunidades gentílicas lideradas por um “basileu”. A união de vários genos deu origem a uma

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frátria. Estas frátrias se reuniram em tribos. Por sua vez, a união destas tribos
deu origem às cidades-estado, a PÓLIS grega.

Esse processo leva ao surgimento de desigualdades sociais


nas comunidades.

Surgem os “EUPÁTRIDAS” (ficavam com as melhores terras), os “GORGOIS” (agricultores menos


favorecidos) e um grupo de marginalizados sem-terra denominado de “THETAS”. Com a necessidade
de buscar novas terras e produtos, surge uma classe social de comerciantes denominada de
“DEMIURGOS”. A formação e crescimento da pólis vai atrair grande quantidade de estrangeiros, os
METECOS.

A desigualdade social somada à crise agrícola leva os


gregos para a SEGUNDA DIÁSPORA GREGA com a ocupação
de amplas regiões da Península Itálica (Magna Grécia).

Figura: Arquivo pessoal – OFICINA DA HISTÓRIA -2017


IMPORTANTE
A SEGUNDA DIÁSPORA GREGA FOI OCASIONADA PELA ESCASSEZ DE TERRAS
FÉRTEIS E PELA DESIGUALDADE SOCIAL.
FASE ARCAICA - 800 - 500 a.C.

Com a busca de novas terras e novas rotas comerciais com a Segunda Diáspora Grega, as disputas
regionais pelo poder, o aumento das desigualdades sociais, a pólis grega surge como estrutura sócio-
política determinante da organização grega.
A desagregação das comunidades gentílicas e familiares leva à formação de estados independentes
e autônomos, nascendo, assim, a pólis.
Dentre as várias pólis que surgiram nesse período, destacam-se ATENAS E ESPARTA.

ESPARTA - MILITARISMO

Localizada na Península do Peloponeso e na Planície da Lacônia, fora fundada pelos dórios em


meados do século IX a.C.
As necessidades de sobrevivência e a busca de terras férteis nas regiões próximas conduziram os
espartanos para um comportamento militarista e aristocrático determinado por suas elites agrárias,
os esparciatas, e entre VIII e VII a.C., os espartanos usaram a força para conquistar a região vizinha:
MESSÊNIA.
Essas terras conquistadas foram transmitidas de forma hereditária
por herança, mas não eram propriedades privadas, pois pertenciam
ao estado.
Figura:cmaps.cmappers.net/rid=1NYMZJFRF- O indivíduo, em Esparta, VIVIA PARA SERVIR ao estado e manter o
1D9MJ1K-41Z/Recursos%20para%20GRECIA STATUS QUO, ou seja, os cidadãos deviam viver para o estado,
guerrear o inimigo e aumentar a prole para fortalecer o exército.

O LACONISMO, falar tudo em poucas palavras limitou a capacidade


de raciocínio e o espírito crítico dos espartanos. A XENOFOBIA e a
XENELASIA, aversão e expulsão de estrangeiros, impediam o contato
com ideias inovadoras, consideradas subversivas para o sistema.

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SOCIEDADE
Os ESPARCIATAS dominavam os habitantes da periferia, trabalhadores livres
e sem direitos políticos, os PERIECOS.
Os antigos habitantes da Lacônia junto dos prisioneiros de guerra
representavam a base social espartana denominada de HILOTAS, eram
servos do Estado presos a terras sem qualquer direito de participação na
vida pública, eram cedidos nas terras e nas casas dos espartanos;
constituíam a maioria da população e revoltavam-se com frequência.
Figura: Arquivo pessoal – OFICINA DA HISTÓRIA -2017

POLÍTICA
A organização política
espartana deriva das leis do célebre legislador Licurgo.
O governo era exercido por dois reis por meio da
DIARQUIA, fiscalizada pela GERÚSIA (Conselho de
Anciãos), um grupo de 30 anciãos (gerontes) com mais
de 60 anos e com poder vitalício.
Outro órgão importante era o EFORATO, cinco Éforos,
eleitos anualmente pela Apela (Assembléia Popular)
para fiscalizar a Gerúsia e os reis, zelar pela educação
e convocar tropas.
A APELA era a assembleia formada por cidadãos
espartanos com 30 anos ou mais e votava nas
propostas da GERÚSIA. Figura: janinesaogabriel.blogspot.com
escola.html

IMPORTANTE
Com base nessas características, podemos dizer que o sistema político de
Esparta era uma OLIGARQUIA.

EDUCAÇÃO
Como uma sociedade militarista, sua educação era
voltada para o exército. Aos sete anos, a criança
esparciata era entregue ao Estado e passava por um
treinamento longo e violento.
Aos 16 anos, o jovem espartano passava por uma série de rituais e provas, sendo a KRYPTEIA a mais
terrível de todas.
KRYPTEIA
ogspot.com.br/
cao-de-esparta.htmlArmado com punhal e pouca comida, o jovem espartano ficava certo tempo em campo aberto, onde
descansava e se abrigava durante o dia e a noite matava quantos hilotas conseguisse. Além de parte
da formação do jovem espartano, a krypteia tinha a função de controlar a população de hilotas, que
era muito maior que a de espartanos.

Aos trinta anos, o esparciata tornava-se cidadão e podia participar


da Apela. Aos sessenta anos, eram dispensados do exército para
poder compor a Gerúsia. A necessidade de uma elite biológica
afeita às atividades militares fazia com que as mulheres tivessem
maior autonomia em relação às mulheres de Atenas.

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Figura:alunosonline.uol.com.br/historia/
sociedade-espartana.html

AS MULHERES
ESPARTA ATENAS
As mulheres espartanas tinham uma maior A atuação da mulher era reduzida.
autonomia em relação às mulheres de Educada para ser dócil e reservada ao mundo
Atenas. doméstico, as mulheres atenienses eram
Reforçando o seu caráter militar, os subjugadas pelo pai até ele escolher qual
espartanos acreditavam que a mulher homem poderia com ela se casar.
deveria ser fisicamente preparada para que Após o matrimônio, a subserviência feminina
pudesse dar origem a indivíduos aptos para era destinada ao marido.
compor o exército daquela cidade. Passavam a maior parte do tempo em uma
Por isso, era comum que essas mulheres se parte da casa, o GINECEU.
dedicassem à disputa de jogos e outros tipos Mesmo após as reformas políticas, as
de atividade esportiva. mulheres não participavam das questões
Além disso, podiam controlar as finanças políticas por serem consideradas inaptas para
domésticas e participar das reuniões esse tipo de tarefa.
públicas ligadas à vida política espartana.

ATENAS – DEMOCRACIA
Localizada na acidentada região da Ática, surgiu da união de vários povos liderados pelos Jônios. A
principal atividade econômica ateniense era o comércio marítimo (a partir do Porto de Pireu).
Organizada primeiramente por meio de uma MONARQUIA liderada por um basileu (herança ainda
da organização gentílica), esse modelo desaparece quando os eupátridas tomam o poder
(aristocracia rural) e governa a partir de uma OLIGARQUIA, representada por um poder supremo, o
ARCONTADO, que era em número de três (rei, chefe militar e administrador) e supervisionado por
um conselho de eupátridas denominado de AREÓPAGO que era o conselho dos anciões e que
detinha o verdadeiro poder; por último, a ECLÉSIA ou assembleia popular, que, nesse período, tinha
uma participação limitada.

A expansão territorial continua em busca de novas terras e mercados e a classe dos demiurgos
(comerciantes que dominavam o litoral) começa a rivalizar com os Figura:educadenize.blogspot.com.br/2016/04/grecia-
antiga.html
eupátridas (latifundiários que tinham a hegemonia das melhores
terras).

Na Atenas daquele tempo, só a minoria tinha acesso ao poder e


podia ocupar cargos públicos. Insatisfeitos com essa situação, os
artesãos, comerciantes e soldados exigiam participação política na
vida da cidade; os pequenos proprietários, gorgois, exigiam a
redistribuição das terras e o fim da escravidão por dívidas e os
Figura:
thetas, cada vez mais marginalizados, vão aderir às pressões para historia7-penedono.blogspot.com.br/2007/01/economi
mudanças sócio-políticas. a-de-atenas.html

Sendo assim, os demiurgos formaram o PARTIDO PARALIANO, pois


tinham recursos financeiros, mas eram excluídos da vida pública. A

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eles, uniram-se os thetas e os gorgois do PARTIDO DIACRIANO, que, além da participação política,
exigiam uma melhor distribuição da riqueza.
Devido às pressões desses grupos sociais, os grupos conservadores à aristocracia se veem
obrigados a fazer reformas políticas para acalmar o conjunto da população de Atenas.

EVOLUÇÃO POLÍTICA
DRACON
Essas mudanças iniciam com o legislador Drácon (621 a.C.), representante
dos eupátridas, que vai criar o CÓDIGO DRACONIANO, o primeiro código
de leis escritas de Atenas.
Com severas leis (pena de morte, escravidão por dívidas) para a
manutenção do poder oligárquico, fora substituído, por pressão dos
demiurgos, por Sólon (594 a.C.).
SÓLOM
Propiciou a ascensão dos demiurgos, revogou a escravidão por dívidas e
a pena de morte. Dividiu a sociedade por ordem censitária, permitindo a
ascensão política dos demiurgos, OS GRANDES COMERCIANTES.
Criou, também, as principais instituições políticas de ATENAS: BULÉ,
conselho composto por 400 membros, encarregado de criar as leis, e a
ECLÉSIA, assembleia popular cuja função era votar as leis.

IMPORTANTE
SÓLON SUBSTITUIU O CRITÉRIO DE NASCIMENTO PELO DE RIQUEZA
TIRANIA
As mudanças promovidas por Sólon não foram suficientes para agradar o conjunto da população de
Atenas e, por volta do século VI a.C., surgiu na Grécia uma nova forma de governo, a TIRANIA, que é
caracterizada pela concentração de poder nas mãos de um único governante.

IMPORTANTE 2
A TIRANIA GERALMENTE GOVERNAVA EM FAVOR DOS MAIS POBRES, MAS SEM
RESIPEITAR AS LEIS E USANDO A VIOLÊNCIA CONTRA SEUS ADVERSÁRIOS.1
PSÍSTRATO (561 a.C. – 527 a.C.)
Foi o primeiro e o mais importante tirano. Apelou às massas fazendo a
reforma agrária, promoveu um significativo aumento na construção de
obras públicas, como portos, canais e bibliotecas.
Concedeu empréstimos aos pequenos agricultores e incentivou
amplamente o comércio e as manufaturas atenienses, gerando um grande
crescimento na economia urbana.

Com a morte de Psístrato, o poder passou aos seus filhos HIPARCO E HÍPIAS. Os dois fizeram um
governo moderado até 514 a.C., quando um aristocrata matou Hiparco por motivos pessoais.
Hípias interpretou o crime como contestação política e passou a perseguir a aristocracia ateniense,
que reagiu e o expulsou em 510 a.C.2

1
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
P.127.
2
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil. 6.ed. São

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Depois de um período de instabilidade, ISÁGORAS, um aristocrata, começa a
restaurar os privilégios da aristocracia, mas encontra forte resistência
popular e, sob o comando de CLÍSTENES, a tirania chega ao fim.

CLÍSTENES
Uma revolta comandada por Clístenes, em 510 a.C., vai desmontar a tirania
e inaugurar a democracia em Atenas.
Chegando ao poder em 508 a.C., Clístenes introduziu em Atenas uma série
de reformas de grande impacto político e social.
Antes dele, Atenas estava dividida em quatro tribos controladas pelas famílias
aristocráticas. Clístenes ampliou para 10 o número de tribos e organizou-as de modo que
cada uma delas fosse formada por pessoas de diferentes condições sociais e lugares
(litoral, montanha, planície).
Com a criação de tribos territoriais e não mais baseado em laços de parentesco, Clístenes
enfraquece o poder da aristocracia e aumenta a do povo comum, chamado pelos gregos de
DEMOS. Daí a expressão DEMOCRACIA – governo de todos.
Além disso, aumentou o número de membros da BULÉ de 400 para 500 e introduziu o
sorteio para o preenchimento de cargos.

PRINCIPAIS ORGÃOS DA DEMOCRACIA ATENIENSE NA ÉPOCA DE CLÍSTENES


ECLÉSIA – Assembleia popular que votava leis escolhia magistrados, decidia em que gastar as verbas
públicas. Dela, faziam parte todos os cidadãos de Atenas.
BULÉ – Conselho dos 500, formado por 500 cidadãos escolhidos por sorteio anualmente. Sua função
era apresentar projetos que seriam votados pela ECLÉSIA. Os projetos aprovados eram colocados em
prática pelos ESTRATEGOS, que exerciam o poder executivo; eram em número de 10, escolhidos pela
assembleia para o mandato de um ano. E a HELIAIA, que era o tribunal de justiça popular composto
por 6000 juízes escolhidos por sorteio, com mandato de um ano.
Aqueles cidadãos que eram considerados uma ameaça ao Estado e à democracia eram exilados por
dez anos por meio da pena do “OSTRACISMO”.
A democracia grega era DIRETA e ABERTA a todos os cidadãos; o cidadão compareceria na ÁGORA
(praça pública) para discutir e votar:
erguendo o braço para dizer sim, ou
mantendo junto ao corpo para dizer não.

O MODELO INICIADO POR CLÍSTENES


Figura: http://curteahistoria7.blogspot.com.br/2009/01/democracia-em-atenas.html
Figura:queconceito.com.br/
ATINGIRÁ SEU
ostracismo APOGEU COM
PÉRICLES DURANTE O PERÍODO CLÁSSICO.

"Sob todos os aspectos, a democracia


grega colocava o poder diretamente nas
mãos dos cidadãos, de uma maneira que
nós, que vivemos em democracias
modernas, temos até dificuldade de
imaginar”3

Paulo: Ática, 1996, p.45.


3
http://origin.guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/atenas-berco-ocidente-480651.shtml .
Consultado em 03/02/2018.

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O único cargo eletivo era o de estratego, ou general (reelegível, após um ano, indefinidamente).
De resto, os mandatos duravam um ano, sem direito à reeleição (novo sorteio), o que conferia alta
rotatividade aos cargos. Não havia burocracia estatal em Atenas.

IMPORTANTE
A cidadania somente seria concedida para homens livres, maiores de 21 anos, e
filhos de pai e mãe atenienses, excluindo assim escravos, estrangeiros (metecos),
mulheres e menores de idade. Na época de Clístenes, apenas 10% da população
preenchia os requisitos de cidadania.

FASE CLÁSSICA - 500 - 400 a.C.

Período que teve iniciou com a guerra entre os gregos e os persas (guerras médicas ou greco-
périscas). É conhecido como período das hegemonias devido à luta constante entre as cidades pelo
domínio político e econômico.
Também é conhecido como O SÉCULO DE PÉRICLES
Devido ao grande administrador ateniense que fez com que Atenas tivesse um grande
desenvolvimento nesse período.

ÉRICLES (495 – 429 a.C.)


Aperfeiçoa o projeto democrático criado por Clístenes. Criou um tribunal popular composto por
6 mil cidadãos para julgar toda a espécie de situação.
Instituiu a remuneração para os ocupantes de cargos públicos (MISTOFORIA), o que permitia aos
mais pobres deixarem o trabalho por um tempo para participar da política.
Promoveu amplas reformas públicas e estimulou o desenvolvimento intelectual e artístico,
especialmente no teatro.

GUERRAS GRECO-PÉRSICAS - 490 - 448 a.C.

Também chamadas de guerras Médicas, foi o conflito gerado pelo expansionismo Persa que
dominou a cidade de Mileto, BATALHA NAVAL DE LADE, na Ásia Menor, e desejava realizar uma
expansão ainda maior.

GUERRAS MÉDICAS ou GRECO-PÉRSICAS


BATALHA DE MARATONA (490 a.C.): invasão persa
de Dario I na Península Balcânica que vem a ser
derrotado pelos atenienses liderados por
Milcíades.

BATALHA DE TERMÓPILAS (480 a.C. – 479 a.C.):


nova invasão persa liderada por Xerxes, agora

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pelo norte da Península Balcânica, que derrota os espartanos liderados pelo
mítico Leônidas.

BATALHA DE SALAMINA (480 a.C.): Vencidos os


espartanos, os persas seguem para Atenas, mas
são derrotados no mar pelos atenienses liderados
por Temístocles.

BATALHA DA PLATÉIA (479 a.C.): Os gregos vencem liderados por Pausânias. Os


Persas são definitivamente derrotados

É o fim das Guerras Médicas, apogeu da Grécia, e declínio do império Persa. Mas, ainda assim, os
Persas apresentavam uma “possível” ameaça ao comércio grego.

Então, sob a tutela de Atenas, é criada em 477 a.C. a LIGA DE DELOS OU CONFEDERAÇÃO DE DELOS.
Uma Liga antipersa, em que as cidades eram obrigadas a enviar para Atenas soldados, navios ou
dinheiro. Isso acabou levando para Atenas uma grande quantidade de recursos, o que contribuiu
para que a cidade exercesse seu imperialismo.4
Em 448 a.C., é assinado o Tratado de Susa, em 448 a.C., também conhecido como Paz de Kallias, em
que os persas reconhecem o domínio grego na Ásia Menor e prometem não atacar mais o território
grego. Atenas alcança a hegemonia do comércio e o império Persa entra em decadência
Com base na sua força político-militar, Atenas induziu outras cidades a lhes pagar impostos e passou
a usar os recursos provenientes da liga em benefício próprio. Sob a liderança de PÉRICLES, Atenas
passa por uma série de reformas políticas e urbanas, fortalecendo a liderança ateniense.

Esparta reagiu a esse imperialismo e aliada a outras cidades, como TEBAS E CORINTO, forma a LIGA
DO PELOPONESO; a rivalidade entre Atenas e Esparta evoluiu para a guerra.

4
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd,
2015.p.144.

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GUERRAS DO PELOPONESO - 434- 404 a.C.

Contrariada com a hegemonia ateniense, Esparta


convoca a Liga do Peloponeso, que vence Atenas em
421 a.C. com a assinatura da Paz de Nícias, que prevê
uma trégua de 50 anos entre Atenas e Esparta.
Essa trégua foi desrespeitada por Atenas que tentou
tomar Siracusa, aliada de Corinto, que leva a mais um
conflito contra Esparta que, sob a liderança de Lisandro,
derrota os atenienses definitivamente na batalha de
Egos Pótamos, em 405 a.C.

Tal como Atenas, Esparta adotou uma política


imperialista, impondo uma dominação
opressora oligárquica conhecida como
GOVERNO DOS 30 TIRANOS.

Atenas, aliada a Tebas – LIGA BEOCIA –,


ataca Esparta que é derrotada na Batalha
de Leutras, em 371 a.C.
Nessa nova fase imperialista, Tebas
Figura: https://www.todamateria.com.br/guerra-do-peloponeso/
ajudou os Messênios a se libertarem do
domínio de Esparta e passou a controlar
outras regiões da Grécia. Ao organizar a
marinha de guerra, atraiu a oposição de
Atenas, que vai se aliar a Esparta para
derrotar os Tebanos na Batalha de
Mantineia.
Com a generalização dos conflitos
internos, as cidades-estado entram em
franco processo de decadência, criando
condições para a intervenção de Felipe II
da Macedônia.

FASE HELENÍSTICA - 400 - 300 a. C

A crise das cidades-estado torna a Grécia vulnerável aos ataques externos. O Império Macedônio,
liderado por FELIPE II, conquista a Grécia em 338 a.C. na BATALHA DE QUERONÉIA, anexando-a ao
seu Império.

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Após a morte de Felipe II, ALEXANDRE, O GRANDE, seu filho e discípulo de Aristóteles, levou os
macedônios à conquista da Pérsia, do Egito, e do Oriente Próximo, chegando até a Índia.
Foi um político habilidoso que respeitou tradições e religiões dos povos conquistados, admitiu jovens
persas no seu exército, estimulou o casamento de seus soldados com
/c/historia-universal- Figura:pt.wikiquote.org/wiki/
mulheres
-que-no-te-contaron-sobre- orientais, além de incentivar o máximo as trocas Alexandre,_o_Grande
culturais entre os diferentes povos de seu império, o IMPÉRIO
UNIVERSAL.

Morre em 323 a.C., aos 33 anos de idade, na Babilônia, deixando um dos mais
vastos impérios já criados.
Com a sua morte, o Império Macedônio é dividido entre seus quatro generais:
EGITO – PTOLOMEU
PÉRSIA – SELEUCO
GRÉCIA E MACEDÔNIA – CASSANDRO
ÁSIA MENOR E
TRÁCIA –
LISÍMACO

A grande consequência da expansão da


Macedônia reside na perpetuação da
cultura grega e na sua miscigenação com
as culturas orientais. O HELENISMO.

HELENISMO
A civilização helenística resultou da fusão
da cultura helênica (grega) com a cultura
do oriente médio, principalmente persa e
egípcia. Seu centro deslocou-se da Grécia
e do Egeu para o oriente médio, para
novos polos que vão irradiar a cultura helênica: ALEXANDRIA, PÉRGAMO E ANTIOQUIA.
Alexandria foi a mais famosa, com uma numerosa população, indústria artesanal, museu e a famosa
biblioteca de Alexandria, com cerca de 700 mil volumes.5
As ciências tiveram um grande desenvolvimento no império de Alexandre. Entre os mais importantes
cientistas helenísticos estão ARISTARCO DE SAMOS, astrônomo grego que lançou a hipótese de que
a terra gira em torno do sol; EUCLIDES, que desenvolveu a geometria e fundou a primeira escola de
matemática de Alexandria; ARQUIMEDES, em que suas contribuições foram fundamentais para o
desenvolvimento da geometria, da aritmética e da
física. A ele são atribuídas importantes invenções,
como o parafuso e a roda dentada. Sua descoberta
mais conhecida é a lei sobre a perda de peso que os
corpos sofrem ao serem submersos na água.
ERASTÓSTENES calculou a medida de circunferência
da terra. Figura: descomplica.com.br/blog/fisica/o-que-e-o-teorema-de-arquimedes/

Na filosofia, o ESTOICISMO (virtude) de Zenão, que


prega a serenidade e o autodomínio. O CEPTICISMO,
criado por Pirro, prega a dúvida constante. O
EPICURISMO, de Epicuro, afirmava que a felicidade
consistia na busca do prazer.

5
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil. 6.ed. São
Paulo: Ática, 1996. p.56.

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O LEGADO E A CULTURA GREGA
Dentre as principais características gregas destaca-se a religião, que era politeísta, mas não impunha
verdades absolutas. As cerimônias religiosas representavam um elo entre as pessoas e as cidades. Os
deuses tinham emoções e defeitos, ERAM FATALISTAS, como os
humanos. O mais importante dos deuses era Zeus.

MITOLOGIA
É o conjunto de relatos por meio dos quais os gregos buscavam
explicar a origem do mundo, dos seres humanos e dos fenômenos
da natureza.

Para a mitologia grega, URANO E GAIA surgiram do nada. Urano


comia os próprios filhos e foi destituído pelo mais jovem deles,
Cronos.
Este, por sua vez, passou a comer os próprios filhos, até que Rea,
sua esposa, salvou Zeus, o último deles, escondendo-o.
Ao crescer, Zeus obrigou o pai a devolver os irmãos e dividiu então
o universo com eles.
Zeus assumiu o papel do mais importante dos deuses e
casou-se com sua Irmã, Hera. O mundo subterrâneo ficou a
cargo de Hades, enquanto o mundo dos oceanos a
Poseidon.
Os heróis eram homens que se destacavam
por seus feitos e ações gloriosas. O maior de Figura :paulorogeriodamotta.com.br/filhos-de-gaia-e-urano/
todos eles era Hércules. Outros foram Perseu, Teseu, Jasão.

No mundo grego, o culto público é parte integrante do


funcionamento da cidade; cada cidade cultuava seus
deuses protetores. Alguns deuses eram homenageados em
determinadas regiões, enquanto outros recebiam culto em
toda a Hélade e tinham grandes e famosos santuários. Os
mais conhecidos estavam em Delos, Olímpia e DELFOS.

Os deuses eram cultuados nas casas e em


cerimônias públicas, com orações, sacrifícios e
oferendas ou libações. No templo, os sacrifícios
podiam ser de animais.
A religião estava presente no cotidiano e todo
momento da vida era motivo para rituais.
Figura: minilua.com/o-misterioso-orculo-de-delfos/
Nascimento, funeral, casamento, homenagem
aos mortos, festas, procissões, jogos (como os
olímpicos) eram oportunidades para celebrações
religiosas. Por isso, dizem que a religião dos
antigos gregos é uma religião cívica.
As cerimônias religiosas eram importantes
porque reuniam pessoas de todas as cidades do
mundo grego que peregrinavam até os santuários
mais famosos. Dessa forma, preservava-se a
cultura, além de incentivar o teatro, a música e a arte nos concursos organizados nas festas.

JOGOS OLÍMPICOS

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Eram uma homenagem a Zeus; assim, tinham um significado essencialmente religioso. Atletas de
toda a Grécia treinavam para os jogos que ocorriam a cada quatro anos. Quando se aproximava a
data de sua realização, a guerra era interrompida em todo o mundo grego. Os habitantes de todas as
cidades podiam viajar livremente, pois estavam sob a proteção de Zeus.
Somente os homens participavam dos jogos olímpicos; as mulheres não podiam nem assistir aos
jogos.

TEATRO
Destaque para a tragédia e a comédia. As apresentações eram realizadas apenas por homens e com
o rosto coberto.
As peças teatrais gregas, muitas até hoje representadas nos teatros contemporâneos ou publicadas
em livros, abordavam temas como a vida e a morte, as relações de poder, o sofrimento, o amor, a
traição.
Figura:www.todamateria.com.br/teatro-grego/

SÓFOCLES, autor de Édipo, Electra e Antígona;


ÉSQUILO, autor de Os Persas, Sete Contra Tebas e Prometeu Acorrentado;
ARISTÓFANES, autor de As Vespas, As Nuvens e As rãs.
EURÍPEDES, autor de Medéia, As Troianas e As Bacantes.
HISTÓRIA e POESIA
Na história, HERÓDOTO, considerado o primeiro historiador pela sua
narrativa sobre as guerras médicas, antes de escrever seus estudos, procurava conhecer os costumes
dos povos que descrevia. Viajou muito. Além de descrever os fatos, ele os interpretava de acordo
com suas crenças religiosas. Para ele, os acontecimentos eram resultado da vontade dos deuses.
TUCÍDEDES narrou a Guerra do Peloponeso. Para ele, os fatos eram causados não pelos deuses, mas
pelos interesses políticos. Ele é o precursor da História como ciência, pois tinha um olhar mais
objetivo do que Heródoto.
HOMERO, na poesia, com suas obras Ilíada e Odisseia, além de HESÍODO,
que escreveu O trabalho e os Dias.
Figura:edukavita.blogspot.com/2015/06/
biografia-de-herodoto-historiador-grego.html
FILOSOFIA

Filosofia quer dizer “amigo da sabedoria”. É o método utilizado para


observar o mundo e refletir sobre ele, buscando explicações racionais e
lógicas. Filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles e outros eram
pessoas que se dedicavam a esse método e arte.

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Figura:Arquivo oficina da história/2018


AS PRINCIPAIS FASES DA FILOSOFIA GREGA SÃO:

PRÉ-SOCRÁTICA OU COSMOLÓGICA, preocupada com o problema da origem do mundo. Seus


filósofos principais são Tales, Pitágoras, Heráclito, Parmênides.
SOCRÁTICA OU ANTROPOLÓGICA, que aborda temas relacionados aos problemas do indivíduo e da
organização da humanidade. Preocupa-se com a justiça, o bem, o belo, a virtude. Seus expoentes
principais são Sócrates e Platão.
SISTEMÁTICA, que tem em Aristóteles seu principal filósofo. Reflete sobre os mais variados assuntos:
plantas, animais, astros, pessoas.
A maiêutica quer dizer “trabalho de parteira”. Foi utilizada em homenagem a mãe de Sócrates, que
era parteira. Seguindo esse método, Sócrates não respondia diretamente as perguntas que lhe
faziam. Ao contrário, fazia outra pergunta, ajudando a pessoa a chegar por si ao conhecimento.

ARQUITETURA
A arquitetura ficou imortalizada com a construção do
PARTHENON por Ictínio e Clicatres.
Os principais estilos arquitetônicos gregos estão
simbolizados
pelas diferentes
formas de
colunas:

Figura :umabrasileiranagrecia.com/2015/08/os-tres-tipos-de-colunas-gregas.html

DÓRICO: mais antigo simples.


JÔNICO: leve e flexível.
CORINTO: mais recente complexo e rebuscado.
Figura: https://br.pinterest.com/explore/colunas-gregas/?lp=true
PINTURA
A pintura em cerâmica era muito valorizada pelos gregos antigos. Os vasos gregos eram conhecidos
pela sua beleza. São importantes fontes de estudo da história grega, pois reproduzem cenas do
cotidiano, como esporte, trabalho, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed.
São Paulo: Ftd, 2015.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 2, 2.ed.
São Paulo: Ftd, 2015.
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 3, 2.ed.
São Paulo: Ftd, 2015.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e
história do Brasil. 6.ed. São Paulo: Ática, 1996.
WRIGHT, Edmund; LAW, Jonathan. Dicionário de História do Mundo. Belo
Horizonte: Autêntica, 2013.

QUESTÕES
1-(UFTM) A cultura helenística originou-se a partir
a) da conquista da Grécia pela Macedônia e da expansão da cultura grega pelo Oriente.
b) da vitória dos romanos sobre a Grécia, que impuseram sua cultura às regiões conquistadas.
c) da crise das cidades-estado gregas que, durante o século V a.C., digladiavam-se pelo poder.
d) dos valores democráticos, que se difundiram a partir do governo de Péricles.
e) do fortalecimento do cristianismo, que impôs o monoteísmo ao mundo greco-romano.

2-(FGV) "Quando diminuiu a ameaça persa, o ódio ao imperialismo ateniense cresceu particularmente entre
os espartanos e seus aliados, que criaram (...) uma força militar terrestre, e se decidiram pela guerra por
sentirem sua independência ameaçada pelo imperialismo de Atenas. A guerra representou o suicídio da
Grécia das pólis independentes".
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, "Oficina de História - história integrada")

O texto apresenta:
a) as Guerras Médicas.
b) a Guerra de Tróia.
c) a Guerra do Peloponeso.
d) a Primeira Guerra Púnica.
e) a Segunda Diáspora Grega.

3-(UFPI) As afirmativas a seguir estão relacionadas com os povos gregos na antiguidade.


1 - Os atenienses criaram a democracia como forma de governo. Dessa prática política, estavam excluídos
de participação as mulheres, os estrangeiros e os escravos.
2 - Os atenienses construíram no século V a.C. um vasto império que controlava a Grécia, o Egito, a
Palestina e a Babilônia.
3 - A cidade de Esparta tinha uma estrutura social rígida e dividia-se em: espartanos, classe privilegiada; os
periecos, que se dedicavam ao comércio e os hilotas, pessoas que assumiam a função de servos.
4 - Os atenienses, durante as Guerras Médicas, venceram os espartanos e, em seguida, fizeram a unificação
de todas as cidades-estado gregas.

Estão corretas as afirmativas da alternativa:


a) 1 e 3
b) 1, 3 e 4

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c) 3 e 4
d) 2 e 3
e) 1 e 2

4-(IFSP) Em Atenas e em Esparta, as mais importantes polis gregas da antiguidade. o trabalho era
preferencialmente distribuído do seguinte modo:

a)

b)

c)

d)

e)

5-(ESPM) Sobre a Grécia Antiga, observe as afirmações a seguir e assinale as corretas:

I. Esparta era uma polis localizada na península do Peloponeso, na planície da Ática e, seguindo a trajetória
de Atenas, acabou alcançando a democracia.
II. Atenas era uma polis em que a democracia foi instituída pelas reformas de CIístenes, que garantiram a
participação de todos os cidadãos atenienses, estando excluídos os estrangeiros, os escravos e as mulheres.
III. A "idade de ouro" de Atenas, quando a cidade viveu o seu auge econômico, militar, político e cultural
ocorreu sob o governo de CIístenes, em que foi estabelecida a mistoforia, o que possibilitou maior
participação popular na democracia.
IV. Com as Guerras Médicas surgiu a Confederação de DeIos, uma união militar das cidades-Estado gregas,
que sob a liderança ateniense derrotou os persas.

a) I e II.
b) III e IV.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.

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6-(UECE) “Todas as pessoas frequentavam o mercado e o teatro. Já a assembleia era reservada apenas aos
que eram cidadãos – ou seja, homens livres descendentes de pessoas nascidas na cidade. O conselho e os
tribunais eram reservados aos eleitos para suas funções, embora todo cidadão pudesse sê-lo. O estádio era
frequentado por homens adultos e jovens com mais de doze anos que tivessem tempo livre para praticar
esportes. Todos esses lugares ficavam na parte baixa da cidade, a ágora.”
VAN ACKER, Maria Teresa. Grécia: a vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo, Atual, 1994, p. 17.

De acordo com o excerto acima, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para o que se afirma nos itens a seguir.
( ) Na sociedade grega, todos os espaços da cidade-Estado – Pólis – eram de livre acesso a todos os seus
cidadãos, não havendo restrição de participação deles nas instituições públicas.
( ) Apesar da proibição de frequentar o estádio, às mulheres era permitido participar da assembleia, do
conselho e dos tribunais.
( ) O direito à cidadania era excludente, pois impedia que estrangeiros e seus descendentes, além das
mulheres e escravos, participassem dos espaços de decisão da Pólis.
( ) Somente aos cidadãos era permitido usufruir das diversões, como ir ao estádio praticar esportes e
assistir a espetáculos no teatro.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:


a) V – V – F – F.
b) F – V – F – V.
c) V – F – V – F.
d) F – V – V – F.

7-(UFRGS) Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo.

Os jogos pan-helênicos, que congregavam povos de todas as cidades gregas, deram origem às Olimpíadas
em 776 a.C.
Naquele contexto histórico, as Olimpíadas foram importantes porque
I. contribuíram para a difusão de padrões de comportamento, crenças e costumes, no âmbito do território
grego.
II. contribuíram para estabelecer um sistema de contagem de tempo, à medida que foi determinado que as
Olimpíadas deveriam ocorrer de quatro em quatro anos.
III. acentuaram as rivalidades entre as cidades-estados, as quais foram fundamentais na difusão das
guerras.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.

8-(UNAMA) Todo cidadão ateniense tinha acesso à Eclésia e, portanto, participava ativamente da tomada
de decisões sobre a polis. Quem era o cidadão ateniense?
a) Homens e mulheres nascidos em Atenas e filhos de pai e mãe ateniense.
b) Homens, mulheres e estrangeiros nascidos em Atenas.
c) Homem livre, nascido em Atenas, filho de pai e mãe ateniense.
d) Homens livres, guerreiros, nascidos na cidade de Atenas.

9-(UEPG) Atribuídos a Homero, são considerados os poemas mais antigos da literatura grega. Um narra a
Guerra de Troia e outro narra a volta de Ulisses à sua terra depois de ter combatido em Troia. Identifique
quais são esses poemas e assinale a alternativa correta.

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a) Pólis e Mitologia.
b) Odisseia e Bíblia.
c) Ilíada e Acrópole.
d) Ilíada e Odisseia.
e) Odisseia e Antigo Testamento.

10-(UNAMA) “Os gregos acreditavam num panteão de deuses e deusas que eram associados a específicos
aspectos da vida. Afrodite, por exemplo, era a deusa do amor, (...) Ares era o deus da guerra e Hades o dos
mortos. (...) Apolo e Dionísio revelavam personalidades complexas, (...) Helios ("sol") era pouco mais que
uma personificação. Existiam também deidades de lugares específicos, como deuses de rios e ninfas de
nascentes e cavernas. Tumbas de heróis e heroínas locais eram igualmente veneradas.”
Disponível em:. Acesso em: 13 de maio de 2007.

A partir do texto acima e de seus conhecimentos , qual das alternativas abaixo explica corretamente como
era a religiosidade na Grécia Antiga?
a) Os deuses gregos se assemelhavam aos santos e santas cristãos. Eles moravam no Olympo e eram
cultuados em templos e tumbas (cemitérios) através de dogmas e bíblias (mitologia).
b) A religiosidade na Grécia existia em toda a parte, pois se relacionava à vida dos gregos e a sua relação
com a natureza.
c) Os deuses gregos representavam o bem e o mal. De um lado havia os heróis (Hélios, Afrodite) e, de outro
os vilões (Hades e Dionísio). Os dois lados sempre travando batalhas.
d) A religiosidade grega era vivida em templos e estava escrita em um tipo de bíblia, que eram os textos de
Homero: a Ilíada e a Odisséia.

11-(UFV) Sobre a democracia na Grécia durante a Antiguidade, assinale a afirmativa CORRETA:


a) Apesar de estender o direito de participação política a todos os cidadãos, dele se viam excluídos
estrangeiros, escravos e mulheres.
b) As reformas políticas ocorridas durante os governos de Clístenes e Péricles, ainda que em nome da
democracia, implicaram na limitação do exercício político entre os cidadãos.
c) Teve lugar inicialmente em Esparta, cuja tradição anti-hierárquica e desmilitarizada, tornou propício seu
advento nessa cidade-Estado.
d) Foi um regime que garantia, em nome da democracia social, a abolição da escravidão em Atenas, ainda
que os libertos não pudessem participar da vida política.

12-(UFAM) “Numa história amiúde repetida, PLUTARCO nos conta como certa vez, em Atenas, enquanto se
procedia à votação para um ostracismo, um aldeão analfabeto acercou-se de um homem e pediu-lhe que
escrevesse para ele o nome ARISTIDES em seu caco de cerâmica (óstrakon). O outro perguntou-lhe que mal
ARISTIDES lhe fizera e recebeu esta resposta: ‘absolutamente nenhum. Nem sequer conheço o homem, mas
estou farto de ouvir chamar-lhe ‘O Justo’ por toda a parte’ (Aristides, 7.6)”.
FINLEY, Moses. A Política no Mundo Antigo.

O texto acima está relacionado à Democracia, regime político surgido na Antiguidade Clássica e que, ao
longo do século XX, principalmente no mundo ocidental, tornou-se o paradigma a ser implementado pelos
Estados-nações contemporâneos. Na Atenas democrática, surgiu a instituição do ostracismo, ou seja, o
banimento por dez anos daqueles cidadãos tidos como subversivos à ordem estabelecida. Quanto a essa
instituição ateniense, podemos afirmar que:
a) O ostracismo foi uma das instituições democráticas atenienses mais utilizadas por Alcebíades durante a
Guerra do Peloponeso.
b) O ostracismo era implementado por todos os demais cidadãos, independentemente de sua formação
educacional.
c) O ostracismo foi a única instituição democrática grega incorporada ao Direito Romano.

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d) O ostracismo, juntamente com a mistoforia, foi uma das reformas implementadas por Péricles para
aperfeiçoar o regime democrático ateniense.
e) O ostracismo é, ainda, uma das criações gregas que continuam a vigorar nos regimes democráticos do
mundo contemporâneo.

13-(UFV) Esparta foi uma das primeiras cidades-estados a surgir na Grécia durante o período arcaico, tendo
sido fundada pelos dórios no século IX a.C., no vale formado pelo rio Eurotas, na fértil região da Lacônia, ao
sul do Peloponeso. Sobre Esparta, é INCORRETO afirmar que:
a) os dórios adotaram a guerra de conquista para anexar territórios e depois uma política de boa vizinhança
e de intercâmbio populacional com as demais cidades-estados gregas.
b) os eupátridas, aristocratas, se tornaram o grupo privilegiado da sociedade espartana, seguido pelos
periecos, constituído pelos homens livres e os hilotas, que eram os escravos.
c) os dórios se apossaram gradativamente da maior parte do território do Peloponeso, submetendo as
populações ali estabelecidas pela força e superioridade militar.
d) os aristocratas dividiram as terras conquistadas entre si

14-(UFLA) Analise as afirmações referentes às cidades de Esparta e de Atenas, na Grécia Antiga, coloque
verdadeira (V) ou falsa (F) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) A administração da cidade de Atenas era feita por dois reis que governavam ao mesmo tempo, isto é,
uma diarquia, na qual os reis desempenhavam funções de caráter religioso e militar.
( ) Em Esparta, a Gerúsia era um conselho composto de anciãos – os gerontes – que se responsabilizavam
pelas decisões mais importantes, além da elaboração das leis.
( ) Com Péricles, a democracia ateniense atingiu o seu ponto de maior destaque ao serem instituídos os
princípios da isonomia, isegoria e isocracia, respectivamente, igualdade de todos perante a lei; igualdade de
direito ao acesso à palavra na assembleia e igualdade de participação no poder.
( ) Pisístrato tornou-se o primeiro tirano de Esparta, com o apoio do partido popular, empreendendo a
reforma agrária, distribuindo terras e créditos aos camponeses pobres.
a) V – F – F – V
b) F – V – V – F
c) F – F – V – V
d) V – V – F – F

15-(UNICENTRO) Os escravos e metecos gozam em Atenas de uma total liberdade de ação: aí é proibido
castigá-los, e um escravo não prima pela polidez. Eu vos direi por que normalmente é assim. Se a lei
quisesse que o homem livre emendasse o escravo, ou o meteco, ou ainda o liberto, ocorreria
frequentemente que se castigaria um ateniense no lugar de um escravo. Realmente, em termos de roupa, o
povo aí não tem nada melhor para vestir que os escravos ou metecos: eles não têm aparência melhor. Se se
estranha ver lá os escravos levando uma boa vida e alguns mesmo conhecendo uma existência suntuosa,
pode-se observar que existe um propósito deliberado em permitir que isto aconteça.
(PINSKY, 1980, p. 19).

A análise do texto e os conhecimentos sobre a Grécia Antiga permitem afirmar:


a) A sociedade ateniense era caracterizada pela igualdade entre senhores e escravos.
b) Os escravos eram livres para escolher seus senhores e as atividades que queriam exercer.
c) O sistema escravista era uma das bases da sociedade ateniense, sendo os escravos obtidos na guerra ou
pela escravidão por dívidas.
d) O cidadão ateniense tinha um nível mais alto de educação, mas tinha os mesmos direitos políticos e
gozava da mesma qualidade de vida dos metecos e dos escravos.

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16-(UNICENTRO) Na Antiguidade, a Grécia nunca obteve uma unidade política ou territorial; Porém, os
gregos estabeleceram comunidades com uma mesma língua, mesmos costumes e mesma religião, tanto no
período arcaico quanto no período Clássico. Com qual termo identifica-se tal unidade?
a) Helenismo.
b) Pan-helenismo.
c) Hélade.
d) Plêiade.

17-(UNICENTRO) Observando a postura hegemônica de Atenas, com a Liga de Delos, Esparta e outras
cidades gregas decidiram formar a Liga do Peloponeso. Essa divisão criou um contexto de tensões que
culminaria em um conflito maior. A gota d’água se deu quando a colônia da Córcira, integrante da Liga de
Delos, resolveu se voltar contra a cidade de Corinto, membro da Liga do Peloponeso. Atenienses e
espartanos se envolveram, entre 431-404 a.C., em uma guerra, estudada por Xenofonte e por Tucídedes,
denominada Guerra do Peloponeso.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, consequências dessa guerra.


a) A unificação das cidades gregas sob a hegemonia de Tebas, pólis que se manteve neutra durante a
Guerra do Peloponeso.
b) O enfraquecimento das poleis gregas e a posterior invasão de povos não gregos, como os macedônios.
c) O enfraquecimento da pólis espartana, uma vez que Atenas assumiu a função de combater as invasões
estrangeiras.
d) O refortalecimento da pólis ateniense que, por meio de uma paz imposta, centralizou as decisões
militares.

18-(UNICENTRO) Leia o texto a seguir.


A democracia política triunfou ao mesmo tempo que a liberdade econômica e o comércio livre. No tempo de
Péricles, Tucídides descrevia a democracia como um regime tendente a assegurar o equilíbrio harmonioso
entre o interesse do indivíduo e o do Estado. De todas as partes, os partidos democráticos se voltaram para
Atenas, que se apresentava como sua protetora.
(PIRENNE, J. H. Panorama da História Universal.Trad. de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1973. p.58.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a democracia ateniense, atribua V (verdadeiro) ou F (falso)
às afirmativas a seguir.
( ) Diferentemente do que ocorreu na escravidão moderna, na democracia ateniense, os escravos eram
detentores de direitos políticos semelhantes aos dos cidadãos.
( ) A democracia ateniense baseou-se em fundamentos, estruturas e organizações constituídas ao longo de
períodos anteriores da história da Grécia; um exemplo é a formação das cidades-Estado, consolidadas já no
final do período Arcaico.
( ) A autonomia da pólis é considerada fundamental para a organização política e social dos atenienses, que
culminou na gênese daquilo que é chamado de democracia.
( ) Entre os fundamentos da democracia ateniense estão a igualdade diante da lei, o direito de receber
honrarias por mérito pessoal, de apelar aos tribunais e às assembleias, de votar e de participar do governo.
( ) No seu efetivo desenvolvimento, a democracia ateniense era exercida pelos cidadãos, pelos libertos,
pelas mulheres, pelos metecos e pelos escravos.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.


a) V, F, V, F, V.
b) V, F, F, V, F.
c) F, V, V, V, F.
d) F, V, F, F, V.

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19-(UNESP) Dentre os legados dos gregos da Antigüidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea,
podemos citar:
a) a concepção de democracia com a participação do voto universal.
b) a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.
c) a idealização e a valorização do trabalho manual em todas suas dimensões.
d) os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão.
e) os planejamentos urbanísticos segundo padrões bem definidos das cidades-acrópoles.

20-(PUC-SP) O mundo grego foi, basicamente, um mundo da palavra falada e não da escrita.
Moses I. Finley.

A constatação acima, relativa à Grécia antiga, pode ser justificada


a) pelo caráter representativo da democracia ateniense, que tornava desnecessária a participação direta
dos cidadãos.
b) pela valorização das atividades físicas e militares, que prescindiam da alfabetização dos jovens.
c) pelo grande número de escravos presentes nas cidades-Estado, que eram totalmente analfabetos.
d) pelo desconhecimento da escrita, que impedia quaisquer registros oficiais nas cidades-Estado gregas.
e) pela importância do teatro e dos arautos, que contribuíam para a preservação da memória coletiva.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A C A B E C D E D B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A B A B C B B C B E

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