EXEMPLO DE FICHA DE CONTEÚDO. As Bases Teóricas Da História Ambiental, José Augusto Pádua

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FICHA DE CONTEÚDO

Título e As bases teóricas da história ambiental


subtítulo:
Revista: Estudos Avançados
Data: 2010
Volume: 24
Número: 68
Página(s): 21
Autor: José Augusto Pádua
Palavras- História ambiental. História ecológica. Teoria da história. Diálogo interdisciplinar.
chaves: Concepções de natureza.
Sinopse: Inquieto com às “vozes das ruas” e com os rumos que as produções históricas estavam
tomando no novo século XXI, José Augusto Pádua – um dos pioneiros no Brasil nos
estudos das relações humanidade-natureza dentro da historiografia –, decide organizar o
debate antecipado por Warren Dean (1996) e Donald Worster (1991) sobre este e novo e
desconhecido campo das ciências históricas: a história ambiental. Trazendo à memória o
empenho de Roderick Nash e Alfred Crosby nos anos de 1970, nos EUA, com o primeiro
curso sobre história ambiental; as investigações demográficas e climáticas feitas na França
a partir da década de 1950 pelos Fernand Braudel e Emmanuel Le Roy Ladurie; e, de
Keith Thomas no Reino Unido sobre os avanços modernos das doenças e implantação da
agricultura europeia pelo mundo; Pádua apresenta ao público brasileiro um ensaio
inovador e detalhado sobre as principais contribuições da história ambiental ao
reposicionamento dos objetos de análise que não se findam mais “no homem em si”. Mas
agora, com os debates da chamada “nova história”, vê-se que a “natureza” (o ambiente ao
seu redor) também é fonte de estudo. O autor narra os rastros deste interesse aqui no Brasil
desde a primeira metade do século XIX, e a continuação no XX com as publicações de
Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda. Determinado a demonstrar a importância
do diálogo realizado com as ciências naturais, José Pádua aponta três níveis que a história
ambiental se sustenta: (1) a interdisciplinaridade entre história/biologia/ecologia/física
etc., para conhecer o mundo físico e biológico; (2) o diálogo materialista com a nova
antropologia para estudar os avanços tecnológicos criados pelas sociedades passadas, e,
(3) a dimensão cognitiva evocada por Donald Worster para compreender as relações entre
os seres humanos e o mundo a sua volta. Por fim, segundo José Augusto Pádua, a história
ambiental recusa o dualismo tradicional cartesiano de que humanidade e natureza são
dissociáveis, e se torna um campo diverso e interativo dentro e fora da história.
Arquivo: Google Drive do Grupo de Pesquisa, Documentos, Imagens e Narrativas – GPDIN:
https://drive.google.com/drive/u/2/folders/1gWIhzluEqT_v9nXGmu_ZAE55wU9KifL2

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