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PERFURAÇÃO DIRECIONAL

D I S C I PL I N A : F U N . D A P R O D U Ç Ã O E P R O C . D E P E T R Ó L EO E G Á S .
P RO F : D R . O L D R I C H J O E L R O M E R O.
D I S C ENT E : N A I A R A TO M A Z E L L I G I U R I AT TO.

S Ã O M AT E U S , 2 0 2 3 .
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
PERFURAÇÃO DIRECIONAL.................................................................................................6
CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DE POÇOS DIRECIONAIS..........................................................8
TIPOS DE POÇOS DIRECIONAIS...........................................................................................9
CONTROLE DA DIRECIONALIDADE....................................................................................12
OPERAÇÃO DE DESVIO E FERRAMENTAS..........................................................................15
ACOMPANHAMENTO DA PERFURAÇÃO...........................................................................21
CURIOSIDADES..................................................................................................................22
CONCLUSÃO......................................................................................................................24
REFERÊNCIAS....................................................................................................................25
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INTRODUÇÃO
• Primeiro relato: Desenvolvimento de um campo em Oklahoma – Seminole;

• 1920: Instrumentos para medir inclinação e azimute;

• 1930: Primeira trajetória direcional controlada em reservas offshore, na


Califórnia;

• 1930: Locais inacessíveis – embaixo de cemitério.

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INTRODUÇÃO
• 1933: Cenário mudou
• Poço de alívio perto de Conroe, no Figura 1 - Blowout no Texas.
Texas, para conter um blowout.

• A partir disso, a perfuração


direcional vêm sendo amplamente
aceita;

• Novas pesquisas Fonte: VATH (2011).


• Precisão;
• Baixo custo.
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INTRODUÇÃO
• Estudos desafiadores
• Águas profundas e ultraprofundas;

• Vantagem Econômica
• Perfurar vários poços única locação;

• Aumento de produtividade e redução de impactos ambientais;

• Novas tecnologias poços perfurados lateralmente e/ou horizontalmente;


• Expor uma maior área de reservatório.
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PERFURAÇÃO DIRECIONAL
Figura 2 - Perfuração vertical e horizontal para poços de
petróleo.

DEFINIÇÃO:
É o processo de direcionamento de uma
trajetória para um determinado alvo e é
utilizada quando o alvo não se encontra
na mesma direção vertical da cabeça do
poço, sendo necessário ser guiada por
instrumentos compatíveis com a
trajetória escolhida (THOMAS, 2001).

Fonte: Vath (2011).

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PERFURAÇÃO DIRECIONAL
Figura 3 – Finalidades que levam a perfurar os poços direcionais.

Fonte: Thomas (2001).


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CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE POÇOS
DIRECIONAIS
Figura 5 – Esquema típico.
Fonte: Rocha e Azevedo (2009).

Figura 4 – Denominações da
trajetória.
Fonte: Rocha e Azevedo (2009).

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TIPOS DE POÇOS DIRECIONAIS
• TIPO 1 OU SLANT
• Afastamento grande em relação à
profundidade do poço;

• KOP em pequenas ou altas


profundidades;

• Com SLANT;

Figura 6 – Poço direcional Tipo 1.


• Poços multilaterais. Fonte: Carden (2007).

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TIPOS DE POÇOS DIRECIONAIS
• TIPO 2 OU CURVA S
• KOP próximo a superfície;

• Trajetórias mais complexas;

• Pode ou não ter uma Seção tangente 2;

• Utilizado para desvio de “peixe”,


Figura 7 – Poço direcional Tipo 2.
interceptação de objetivos. Fonte: Directional Services.

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TIPOS DE POÇOS DIRECIONAIS
• TIPO 3

• KOP em maior profundidade;

• Sem slant;

• Usado em múltiplas zonas de areia, perfuração de falhas e


testes estratigráficos.
Figura 8 – Poço direcional Tipo 3.
Fonte: Directional Services.

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CONTROLE DA DIRECIONALIDADE
Figura 10 – Zona UTM.
Fonte: Giovanini.

Figura 9 – Técnica de posicionamento.


Fonte: IRAMINA (2016).

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CONTROLE DA DIRECIONALIDADE
• Registro direcional (Surveys)

• Colisão entre poços seja evitada;

• Objetivos geológicos sejam atingidos;

• Poços em blowout sejam combatidos;

• Os pontos críticos sejam identificados e minimizados.

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CONTROLE DA DIRECIONALIDADE
• Equipamentos de controle direcional

Figura 12 – Ferramenta de Measurement While Drilling


(MWD) e Logging While Drilling (LWD) integrado/.
Fonte: Britto (2010).

Figura 11 – Dispositivo Giroscópico.


Fonte: Souza (2011).

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OPERAÇÃO DE DESVIO E FERRAMENTAS
• Jateamento (jetting)

• Formações macias e
arenosas.

Figura 13 – Jateamento.
Fonte: Rocha (2008).

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OPERAÇÃO DE DESVIO E FERRAMENTAS
• Motores de fundo (Mud
Motors)

• Capacidade limitada de ganho


de ângulo e necessidade de
manobras constantes para
substituir o bent sub.

Figura 14 – Motor de fundo.


Fonte: Souza (2011).
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OPERAÇÃO DE DESVIO E FERRAMENTAS
• Rotary Steerable Systems (RST) Figura 16 – Posicionamento dos pistões.
Fonte: Baker Hughes.

Figura 15 – push-the-bit.
Fonte: Halliburton.

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OPERAÇÃO DE DESVIO E FERRAMENTAS
• Anéis
excêntricos;

• Flexão no eixo
principal;

• Qualidade
superior.

Figura 17 – point-the-bit.
Fonte: Halliburton.

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OPERAÇÃO DE DESVIO E FERRAMENTAS
• Técnica de Navegação Geosteering

Figura 18 – Sistema geosteering com ferramenta defletora e sensores azimutais de LWD.


Fonte: Souza (2011).

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OPERAÇÃO DE DESVIO E FERRAMENTAS
• Técnica de Navegação Geosteering

Figura 19 – Sala de visualização 3D para tomada de decisões.


Fonte: Souza (2011).

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ACOMPANHAMENTO DA PERFURAÇÃO
• Mud Logging
• Registro e monitoramento dos parâmetros utilizados na perfuração;

• Dimensões:
• Monitoramento e cálculo dos parâmetros;
• Análise litológica de amostras de formação.

• Centros Técnicos de Suporte.

Figura 20 – Monitoramento do centro.


Fonte: Britto (2010).
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CURIOSIDADES

Gráfico 1 – Poços direcionais já perfurados no Brasil Gráfico 2 – Poços direcionais offshore e onshore
de acordo com sua categoria. já perfurados no Brasil.
Fonte: ANP (2020). Fonte: ANP (2020).

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CURIOSIDADES
Tabela 1 – Ranking dos 10 poços com maior produção de petróleo (bbl/d).

Fonte: ANP (2020).

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CONCLUSÃO
• Cenário atual;

• Novos métodos;
• eficientes, seguros, lucrativos e com menor impacto ambiental;

• Utilização em larga escala (pré-sal);

• Utilização de campos que eram inacessíveis;

• Maior recuperação dos reservatórios.

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REFERÊNCIAS
ANP. Boletim mensal de produção: Produção de petróleo e gás natural.

BRITTO, G. A. dos S. Energia mecânica específica e suas aplicações na perfuração de poços de petróleo.
Monografia (Engenharia de Petróleo) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

CARDEN, R. S.; GRACE, R. D. Horizontal and Directional Drilling. PetroSkills.Oklahoma: OGCI Company, 2007.

Directional services. Disponível em: <https://www.valiantenergy.ca/services-2/>. Acesso em: 2 nov. 2023.

Giovanini, A. Projeção UTM: características e aplicações? Disponível em:


<https://adenilsongiovanini.com.br/blog/projecao-utm-o-que-e-caracteristicas-e-aplicacoes/>. Acesso em: 11
nov. 2023.

IRAMINA, W. S. Perfuração Direcional. Aula Engenharia de perfuração. Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. 2016.

ROCHA, L. A. S. Perfuração Direcional. Interciência, 2008.

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REFERÊNCIAS
ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C. T. Projetos de Poços de Petróleo. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2009, 561p.

SILVA, Maria Gabrielle Rocha Da et al.. Análise dos aspectos do planejamento de poços direcionais. Anais do IV
CONEPETRO E VI WEPETRO... Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em:
<https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/75327>. Acesso em: 26 out. 2023.

SOUZA, LORENZO ZAMPROGNO. Estudo da arte da perfuração direcional de poços de petróleo. 2011.
Dissertação (Engenharia Mecânica) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2011.

THOMAS, J. E. (Org.). Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2001.
271p.

VATH, BETINA. Perfuração direcional e horizontal em poços de petróleo. 2011. Dissertação (Engenharia de
Petróleo) – Escola de Engenharia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.

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Agradeço pela atenção!

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