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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS E MEIO AMBIENTE

ROCHAS ORNAMENTAIS: GRANITO

DOCENTE: ANA LUIZA COELHO BRAGA


DISCENTES: CAROLINA FORMENTINI ARAUJO SOUZA
CLEFSON DE SOUZA PEREIRA
ELIZANE VIEIRA DE ANDRADE
PAULO SERGIO CARDOSO JUNIOR
RAIANY RODRIGUES ROSA
1 INTRODUÇÃO
2 PROPRIEDADES
Feldspato Quartzo Micas

Fonte: Google Imagens

Biotitas Anfibólios Piroxênios


• Granito x Mármore;
• Cor: tons cinzento e avermelhado, contudo encontram-se,
também, nas cores: branco, preto, azul, verde, amarelo e
marrom;
• Dureza: 6 e 7 na escala de Mohs;
• Porosidade: 0,4 a 1,5%;
• Permeabilidade: 0,2 a 0,5;
• Resistência à compressão: 1.600 a 3.000 kgf/cm²;
• Resistência à tração: 100 a 220 kgf/cm²;
• Resistência ao impacto: 10 a 15 choques;
• Termicamente estável;
• Densidade: 2,55 e 2,75 kg/dm³;
• Holocristalina;
• Fanerítica.
3 DISPONIBILIDADE
• Abundância no mundo;
• Pequenas reservas garantem grandes períodos de exploração;

100
100

50

• Reservas recuperáveis no Brasil: 6 bilhões de m³;


Gráfico 1 – Evolução das Reservas de Granito no Brasil entre 1988 e 2000
Fonte: DNPM, 2001.
ESTADOS RESERVAS MEDIDAS

ESPÍRITO SANTO 14.856.807.376

CEARÁ 1.120.753.581

BAHIA 507.601.002

GOIÁS 172.651.441

ALAGOAS 75.893.400

AMAPÁ 1.218.000

Tabela 1 – Principais Estados Detentores de Reservas no Brasil, em 2009


Fonte: DNPM, 2010.
4 TAMANHO E
GÊNESE DOS
DEPÓSITOS
• Rocha intrusiva;
• Corpos de rochas ígneas: Plutons;
• Formas de ocorrência: Diques, batólitos, stocks e veios.

Figura 2 – Formas de Ocorrência de Rochas Ígneas


Fonte: TEIXEIRA, 2009.
5 ROTAS DE
PROCESSO
5.1 Classificação da Lavra
• 5.1.1 Lavra em Poços

Figura 3 - Lavra em poços


Fonte: Vidal; et al., 2014.
5.1 Classificação da Lavra
• 5.1.2 Lavra em Fossas

Figura 4 - Lavra em fossas


Fonte: Menezes, 2005.
5.1 Classificação da Lavra
• 5.1.3 Lavra em Flancos de Encosta

Figura 5 - Lavra em flanco de encosta


Fonte: Menezes, 2005.
5.2 Métodos de Lavra a Céu Aberto
• 5.2.1 Métodos de Lavra de Banca Baixa

Figura 6 - Método de lavra de banca baixa


Fonte: Menezes, 2005.
5.2 Métodos de Lavra a Céu Aberto
• 5.2.2 Métodos de Lavra de Banca Alta

Figura 7 - Método de lavra de banca baixa


Fonte: Vidal et al., 2014.
5.2 Métodos de Lavra a Céu Aberto
• 5.2.3 Métodos de Lavra Seletiva

Figura 8 - Método de lavra Seletiva


Fonte: Vidal et al., 2014.
5.2 Métodos de Lavra a Céu Aberto
• 5.2.4 Métodos de Lavra por Desabamento

Figura 9 - Método de lavra por Desabamento


Fonte: Menezes, 2005.
5.2 Métodos de Lavra a Céu Aberto
• 5.2.5 Métodos de Lavra de Matacões

Figura 10 - Método de lavra de Matacões


Fonte: Vidal et al., 2014.
5.3 Beneficiamento
5.3.1 Beneficiamento Primário
• Tear convencional;

• Tear com fio diamantado;

• Granalha;

• Oxilene.
5.3 Beneficiamento
5.3.1 Beneficiamento Primário

Figura 11 – Granalha
Fonte: Silveira; et al., 2014.
5.3 Beneficiamento
5.3.2 Beneficiamento Secundário
• Polimento;

• Flameamento;

• Apicotamento;

• Jateamento.
5.3 Beneficiamento
5.3.2 Beneficiamento Secundário
a b

c d

Figura 12 – Beneficiamentos Secundários: a: polimento; b: flameamento;


c: apicotamento; d: jateamento.
Fonte: Mauro, 2011.
6 VOLUMES DE
PRODUÇÃO
Gráfico 2 - Produção Bruta e Beneficiada de Granito
Fonte: DNPM, 2001.
Tabela 2 - Produção Bruta e Beneficiada de Granito
Fonte: DNPM, 2014.
7 ESPECIFICAÇÕES E
REQUISITOS
• Ensaios de caracterização tecnológica são determinantes para
avaliação da qualidade das rochas;
• Fatores que influenciam a durabilidade e o custo de
manutenção;
• Rochas silicáticas, silicosas e síltico-argilosas, do ponto de
vista físico-mecânico mostram-se superiores às carbonáticas
para revestimentos externos, pisos em geral e áreas de
serviços;
• As rochas carbonáticas e ultramáficas (granitos escuros), ideais
para interiores, com restrição aos pisos de alto tráfego, às áreas
de serviço e, notadamente, às pias de cozinha;
7.1 Especificações Importantes
Norma
Propriedade
ABNT NBR 15844 ASTM C 615
Densidade aparente (kg/m³) > 2.550 ≥ 2.560
Porosidade aparente (%) 1 n.e.
Absorção d’água (%) < 0,4 ≤ 0,4
Compressão uniaxial (MPa) > 100 ≥ 131
Flexão (Módulo de ruptura)
carregamento em três pontos > 10,0 ≥ 10,34
(MPa)
Flexão
(carregamento em quatro > 8,0 ≥ 8,27
pontos (MPa)

Impacto de corpo duro (m) > 0,3 n.e.

Desgaste Amsler (mm/1000 m) < 1,0 n.e.

Coeficiente de dilatação
< 8,0 n.e.
térmica linear [10-3 mm/(m x
C)]

Tabela 2 - Especificações para Granitos ABNT-ASTM


Fonte: Frascá, 2011.
8 APLICAÇÃO
8.1 Arquitetura e Construções

Figura 13 - Piso de shopping center, em granito.


Fonte: CDM, 2018.
8.2 Revestimento Urbano

Figura 14 - Revestimento em granito bruto, calçadão de Camburi, Vitória/ES


Fonte: SINDIROCHAS, 2018.
8.3 ARTE FUNERÁRIA

Figura 15 - Monumento de arte funerária em granito


Fonte: CDM, 2018.
8.4 ARTE E DECORAÇÃO
• Na produção de obras de arte como esculturas, estátuas,
objetos e acessórios arquitetônicos e de decoração como
balcões, bancadas de pias, móveis e outros pequenos objetos
decorativos;
• A linguagem internacional definida pela volumetria plana, pela
transparência do vidro e pelo elemento central curvo
transformou a Torre Almirante em um marco arquitetônico no
Centro do Rio de Janeiro;
• O edifício de 120 m, atualmente ocupado pela Petrobras,
utilizou placas de granito na fachada, não apenas pelo efeito
estético proporcionado, mas também para minimizar o
aquecimento excessivo dos escritórios. Extraído no Espírito
Santo, o granito Santa Cecília Light polido.
8.4 ARTE E DECORAÇÃO

A torre Almirante em um
marco arquitetônico no Centro
do Rio de Janeiro. O edifício
de 120 m, atualmente ocupado
pela Petrobrás, utilizou placas
de granito na fachada.

Figura 16 - A torre Almirante, com placas de granito na fachada.


Fonte: PINI, 2018.
9 FUNÇÕES
Funções Aplicações

Estética Aquitetura e Arte


Redução de Carga térmica Perfis e pinos metálicos
Isolamento Acústico Perfis e pinos metálicos
Suporta grande esforço mecânico Pisos de shopping centers
Suporta alto táfrego Calçadas
Quadro 1 - Funções relevantes do Granito
Fonte: Elaborada pelo autor.
10 EIXO
ECONÔMICO
10.1 Investimentos

Tabela 3 - Investimentos realizados nas minas em 2009


Fonte: DNPM, 2010.
10.2 Participação das Empresas

Tabela 4 – Participação das Empresas Brasileiras na Produção


Fonte: DNPM, 2010.
10.3 Setores de Consumo

Tabela 5 – Setores de Consumo


Fonte: DNPM, 2010.
10.4 Participação dos Estados

Tabela 6 – Participação dos Estados Brasileiros na Produção


Fonte: DNPM, 2010.
10.5 Exportação

Gráfico 3 – Principais Destinos das Exportações Brasileiras


Fonte: DNPM, 2010.
10.5 Exportação

Tabela 7– Exportações de Granito


Fonte: DNPM, 2010.
10.5 Importações

Tabela 8 – Importações de Granito


Fonte: DNPM, 2010.
10.5 Importações

Gráfico 4– Importações de Granito


Fonte: DNPM, 2010.
10.6 Valor

Gráfico 4 – Principais Produtos


Fonte: Google Imagens, 2018.
10.7 Royalties

Gráfico 4 – Arrecadação com a CFEM


Fonte: DNPM, 2010.
10.7 Royalties

Tabela 9 – Arrecadação com a CFEM


Fonte: DNPM, 2010.
10.7 Royalties

Tabela 10 – Valor Bruto e Beneficiado


Fonte: DNPM, 2010.
11 VULNERABILIDADE
A SUBSTITUIÇÃO
12 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ABIROCHAS - Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Rochas Ornamentais e de Revestimento. Brasília:


MME, 2009.

DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral. Anuário Mineral Brasileiro. Brasília:


2010.

DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral. Sumário Mineral. Brasília: 2001.

MENEZES, R. G.; LARIZZATTI, J. H. Rochas Ornamentais e de Revestimento: Conceitos,


Tipos e Caracterização Tecnológica. UFRJ, 2005.

IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração.

NERY, M. A. C.; SILVA, E. A. Balanço Mineral Brasileiro. Departamento Nacional de Produção


Mineral. 44p, 2001.

NERY, M. A. C.; SILVA, E. A. Rochas Ornamentais 1988 – 2000. Balanço Mineral Brasileiro
2001. Disponível em: <http://www.dnpm.gov.br/>. Acesso em: 20 fev 2018.

REVISTAS ROCHAS DE QUALIDADE. O mundo das rochas ornamentais. Disponível em:


< http://revistarochas.blogspot.com.br/2013/06/o-marmore-e-o-granito-na-historia.html>. Acesso
em: 05 mar 2018.

TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.R.; TOLEDO, M.C.; TAIOLI, F. ed. Decifrando a Terra. 2 ed.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009.
OBRIGADO!

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