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Do caos ao colapso!

A
SAÚDE de Joinville está
doente e o prefeito Adriano
está perdido
Por Jane Becker, professora e presidenta do Sinsej (Sindicato dos
Servidores Públicos de Joinville)

A saúde de Joinville adoeceu pela incompetência


administrativa do prefeito Adriano Silva do Novo e sua
mentalidade neoliberal de privatização. Não há outra
explicação para o CAOS instaurado que não seja o
SUCATEAMENTO e PRECARIZAÇÃO para a
TERCEIRIZAÇÃO. Como não tem competência para
administrar o colapso que gerou em seu desgoverno, está se
vitimizando nas redes sociais. Nada mais ridículo e infantil.

A comissão de saúde da Câmara de Vereadores de Joinville,


reunida na tarde da última quinta-feira (14), realçou o desastre
em curso na saúde da cidade. O desgoverno Adriano Silva
rompeu o Rubicão e ultrapassou todos os limites da
incompetência e DESUMANIDADE. Falta-lhe a capacidade de
planejar e garantir os medicamentos para quimioterapia entre
outros necessários para quem sofre de CANCER, além dos
atrasos nas consultas e demora nos exames. Ou seja, a
interrupção do tratamento de uma doença tão sensível e
perigosa pela falta de medicamentos, pode ser a senha para o
paciente não ter mais como recuperar a sua vida. A oncologia
do Zequinha que sempre foi referência, está sendo sucateada
por esse desgoverno. Muito triste e revoltante o descaso com
esses pacientes.

Esse caos e colapso derivam de uma mescla de incompetência


e de decisão consciente do prefeito em precarizar e sucatear o
Hospital São José para justificar a terceirização anunciada por
ele em dezembro na Rádio Jovem Pan. Segundo Adriano, a
Organização Social assume o Zequinha na metade deste ano.
O Sinsej avisa que vai envidar todos os esforços para impedir
essa tragédia.

Há um detalhe ILEGAL que chama atenção nessa equação.


Parte do setor de oncologia foi terceirizado para o Centro de
Saúde – Erasto Gaertner que venceu a licitação aberta num
edital para receber em torno de R$ 3 milhões e 618 mil anual e
algum tempo depois, uma errata modificou o valor para pouco
mais de R$ 15 milhões e 318 mil anual. Porém, o valor alterado
é ilícito conforme a Lei 14.133/2021 de licitações e contratos.
No artigo 125 da lei diz: “o contratado será obrigado a aceitar,
nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões
de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado
do contrato que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas
compras”.

A pergunta que não quer calar é: por que o governo Adriano


agiu ilegalmente para valorar em R$ 12 milhões a mais o
contrato do Centro de Saúde – Erasto Gaertner? Por que não
republicou o Edital com reabertura dos prazos para receber
novas propostas? Está claro que a ERRATA foi uma manobra
para beneficiá-los. Cabe ao Ministério Público dar atenção a
esse desvio administrativo do governo Adriano.

A cegueira sectária do alcaide, bem como do presidente da


Câmara de Vereadores, Diego Machado, está fazendo muito
mal a cidade e aos joinvilenses. Ambos não têm outro discurso
que não seja passar a gestão para organizações sociais com
justificativa enganosa. Pior, é o discurso MENTIROSO utilizado
pelos dois que se declaram defensores dos servidores
públicos, tentando vender a ideia de que a terceirização é a
melhor solução para o trabalho dos servidores. Devem
imaginar que somos trouxas.

Caros, Adriano e Diego, conforme o livro sagrado, não há como


servir a dois senhores. Se você defende os servidores e o
serviço público não tem como defender a TERCEIRIZAÇÃO,
porque esta inviabiliza aquela. Ao invés de concurso público,
há contratação com menores salários para sobrar mais às
Organizações Sociais acertarem o caixa dois para campanhas
eleitorais. Sem concurso, os servidores tem suas
aposentadorias pelo IPREVILLE ameaçadas. E concurso com
apenas 223 vagas após 10 anos é um acinte. Portanto, é
revoltante esse discursinho disfarçado que subestima a
inteligência dos servidores.

As UBS, as UPAS, os hospitais estão TODOS lotados, os


públicos, os filantrópicos e os privados. A dengue infestou
Joinville. Já temos 12 mortes, sendo que em 2023, o primeiro
óbito ocorreu em 17 de março e a segundo em 4 de abril.
Mortes acontecendo porque o governo Adriano não planejou
enfrentar o mosquito com ações eficazes. Temos menos de um
quarto de agentes de endemias necessários para atuar na
prevenção e no ataque ao Aedes Aegypti. São 80 atuando dos
380 necessários. Ao invés de vê-los colocar armadilhas nas
bocas de lobo que estão infestadas, o prefeito Adriano manda
os agentes entregarem folders nos sinaleiros.

Na Vila da Saúde, UBSF Willy Schossland, não tem mais soro


de hidratação, o principal tratamento para a dengue, o mesmo
deve estar ocorrendo em outras unidades. Como desgraça
pouca é bobagem, mais de 11 mil pessoas aguardam por
exames de endoscopia e colonoscopia em Joinville.

A saúde de Joinville COLAPSOU. Não há mais leitos nos


hospitais e UPAS. Os pacientes são enviados para outras
cidades ou para “internação domiciliar”. Uma criança de um
ano com pneumonia não foi internada porque não há vaga nos
leitos de Joinville. Foi indicado a mãe internar o filho em casa,
ou seja, precisa ir todos os dias na UPA Sul, passar pela clínica
médica para autorização de receber os medicamentos, quando
tem.

Esse é o resultado da politica do Partido Novo e do alcaide de


Joinville. Pedro de Godoy Bueno, o bilionário proprietário de
uma das maiores corporações de saúde privada do Brasil, foi
um dos financiadores em 2020 da campanha do Novo em
Joinville. Não há como Adriano manter o Hospital São José sob
gestão pública como sempre foi. Ele precisa pagar a conta de
campanha com a terceirização do Zequinha para alguma
Organização Social corrupta. Até porque, a campanha deste
ano também precisa de financiamento.

A incompetência administrativa está tão fora de controle que o


governo Adriano sequer consegue liberar a contratação de
empréstimos. Tentou aprovar R$ 265 milhões junto à Agencia
Francesa de Desenvolvimento e não teve a União como
avalista, porque a prefeitura na gestão de Adriano Silva do
Novo está sem liquides para o pagamento. O SCORE está
baixo. A nota precisa ser “A” ou “B”. A prefeitura de Joinville
está com classificação “C”.

Está mais que comprovada a incapacidade e a incompetência


de Adriano Silva e do partido Novo para administrar a maior
cidade de SC. O prefeito está mais perdido que biruta de
aeroporto. O edital lançado para o concurso público foi copiado
da cidade de Jaru (RO). Não foi a primeira vez, nem a segunda
que ocorreu o famoso copia e cola. Na escola, quando um
aluno utiliza esse artificio num trabalho, ou é porque não teve
capacidade para desenvolvê-lo ou porque não está nem aí. O
governo Adriano chafurda Joinville entre o CAOS e o
COLAPSO.

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